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INDICE

Introdução..................................................................................................................................1
1.1. Objectivos...........................................................................................................................2
1.2.Objectivo geral..............................................................................................................2
1.3. Objectivos específicos.................................................................................................2
1.5. Metodologia do Trabalho....................................................................................................2
Fundamentação Teórica.............................................................................................................3
2.1. BANCO CENTAL.............................................................................................................3
Surgimento do Banco Central....................................................................................................3
Papeis dos Bancos Centrais........................................................................................................4
O papel do Banco Central na Promoção do Crescimento Economico.......................................5
Os principais instrumentos de política monetária disponíveis aos bancos centrais são:............5
Taxas de juros............................................................................................................................6
Objectivos do Bancos Centrais..................................................................................................7
Taxas de juros.....................................................................................................................7
Conclusão...................................................................................................................................8
Bibliografia................................................................................................................................9

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1. Introdução

Este trabalho almeja analisar o papel do Banco Central na Economia assim como o seu
objectivo, a fim de que se tenha uma ideia acerca do seu todo para o bem da economia de um
determinado pais.

Defende-se, aqui, a idéia de que os bancos centrais não foram simplesmente criados pelos
governos para centralizar a emissão de moeda, mas, ao contrário, eles foram gerados pelo
processo evolutivo do sistema bancário e da emissão de dinheiro de crédito privados, que não
subsistem sem uma instituição e um dinheiro centrais, que garantam sua sobrevivência contra
as inevitáveis crises de confiança.

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1.1. Objectivos
1.2.Objectivo geral
 Estudar o papel e função do Banco Central.

1.3. Objectivos específicos


 Definir Banco Central;
 Descrever o papel e objectivos do Banco Central; e
 Identificar principais instrumentos de política monetária disponíveis aos bancos
centrais.

1.5. Metodologia do Trabalho


Nesta parte da pesquisa, são descritos os procedimentos metodológicos adoptados para o
alcance dos objectivos almejados na pesquisa. São descritas a natureza da pesquisa, a
estratégia adoptada para a sua consecução e a forma de colecta de dados. A metodologia
constitui o “ coração” da pesquisa, onde os pesquisadores esclarecem com rigor todos
procedimentos lógicos e técnicos para se chegar a resultados convincentes. (Gil, 1999:121).

Portanto, na elaboração do presente trabalho recorreu-se a leitura das obras literárias, internet
e a leitura das fichas.

Encerra o presente trabalho por uma conclusão que serviu da reflexão pessoal e uma
bibliografia que serviu do suporte teórico.

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2. Fundamentação Teórica

2.1. BANCO CENTAL


É uma entidade independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica,
ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda de cada país e do sistema
financeiro como um todo. Além disso tem como objetivo definir as políticas monetárias (taxa
de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local.
O banco faz isso interferindo mais ou menos no mercado financeiro, vendendo papéis do
tesouro, regulando juros e avaliando os riscos econômicos para o país.

2.2. Surgimento do Banco Central


O primeiro Banco Central de que se tem notícia foi o Banco da Inglaterra. Ele surgiu
em 1694 como uma sociedade anônima privada. Como contrapartida de empréstimos para
financiar a guerra contra a França, o rei William de Orange concedeu ao banco o monopólio
de emissão de moeda na região de Londres, dando-lhe assim duas das funções clássicas de
um banco central: Era banqueiro do governo e também detinha monopólio de emissão (apesar
de restrito).

Devido ao grande prestigio e confiabilidade alcançados pelo Banco da Inglaterra, os outros


bancos começaram a prática de ali manter depósitos e garantias. Nos
séculos XVIII e XIX houve uma proliferação de pequenos bancos rurais na Inglaterra, que
para evitar quebras e crises de confiança, mantinham depósitos de garantia nos grandes
bancos de Londres, que por sua vez mantinham seus depósitos de garantia no Banco da
Inglaterra. Com isso ele se destacou com o eixo do sistema bancário inglês. Por volta de
meados do século XIX o Banco da Inglaterra começou a fazer liquidações de saldos entre os
depósitos que os outros bancos mantinham junto a ele, criando as bases dos sistemas de
compensação bancária e assumindo enfim o terceiro papel tradicional de um banco central: o
de Banco dos Bancos.

Seguiu-se que ele era o único banco habilitado a servir como prestamista de última instância
quando surgiam crises no sistema financeiro, evitando assim a reação em cadeia provocada

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pelas falências bancárias e as crises de confiança. Assim, assumia também o mais este dentre
os papéis clássicos.

Em 1946 a sua importância para o sistema financeiro da Inglaterra foi finalmente


reconhecida, e o banco foi estatizado, assumindo oficialmente o status de Banco Central.

Nos moldes do Banco da Inglaterra, os outros bancos centrais da Europa também passaram


por diversas fases de evolução até chegarem no nível de evolução atual, com o Banco Central
Europeu.

2.3. Papeis dos Bancos Centrais


Os papéis tradicionais de um banco central são:

Banqueiro do governo - é ele quem guarda as reservas internacionais em ouro ou moeda


estrangeira do governo.

Autoridade emissora de moeda, ou monopólio de emissão - é o banco central quem, com


exclusividade, emite ou autoriza a emissão de papel moeda daquele país.

Executor da política monetária e cambial - é o banco central quem insere ou retira moeda


do mercado, regula as taxas de juros e regula a quantidade de moeda estrangeira em
circulação no país. Essas operações são conhecidas como open market ou operações
de mercado aberto, e consistem principalmente na compra e venda de títulos públicos ou
de moeda estrangeira para instituições financeiras previamente escolhidas.

Banco dos Bancos, ou prestamista de última instância - o Banco Central


provê empréstimos exclusivos aos membros do sistema financeiro a fim de regular
a liquidez ou mesmo evitar falências que poderiam causar uma reação em cadeia de falências
bancárias. Ele também mantém os depósitos compulsórios dos bancos comerciais, regulando
assim a multiplicação da moeda escritural no mercado.

Além desses papéis, alguns bancos centrais (como por exemplo o Banco Central do Brasil)
acumulam também o papel de supervisor do sistema financeiro.

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2.4. O papel do Banco Central na Promoção do Crescimento Economico
A principal atribuição de um banco central independente é manter a solidez do sistema
financeiro e a estabilidade do poder de compra da moeda - mediante o monitoramento e,
quando necessário, actuando para influir sobre os movimentos da taxas de juros e de câmbio.
Existe um forte debate sobre as atribuições legais de um banco central, bem como sobre o seu
possível papel no comportamento da demanda agregada. De facto, a relação entre taxa de
juros, investimento e crescimento econômico é bastante controversa entre os economistas. No
entanto, muitos concordam que, se realmente existe alguma influência da taxa de juros nas
decisões de investimento produtivo, a taxa a ser considerada é a taxa de juros real de longo
prazo (observando-se, porém, que taxas de juros de curto prazo elevadas e voláteis
desfavorecem o investimento produtivo, pois criam um custo de oportunidade elevado para
quem imobiliza capital). A redução da taxa de juros real de longo prazo depende de, ao
menos, três fatores:

 Estabilização da inflação;
 Estabilização ou queda na relação dívida/PIB; e
 Estabilização da taxa de câmbio.

Embora o Banco Central seja o responsável pela implementação da política monetária, esta,
por si só, é incapaz de gerar crescimento do produto acima da produtividade da economia, no
longo prazo, enquanto que a política fiscal e demais componentes da política
econômica estão, normalmente, fora da alçada do Banco Central.

2.5. Os principais instrumentos de política monetária disponíveis aos bancos


centrais são:
 operações de mercado aberto;

 depósito compulsório; e

 política de taxa de juros.

Nestes termos  refinanciamento e redesconto e política de crédito (muitas vezes coordenada


com a política comercial). Embora a adequação do capital seja importante, ela é definida e
regulada pelo Banco de Compensações Internacionais, sendo que os bancos centrais, na
prática, não aplicam regras mais rigorosas.

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Para possibilitar as operações de mercado aberto, um banco central precisa possuir reservas
internacionais (normalmente na forma de títulos públicos) e reservas de ouro. Ele muitas
vezes irá influenciar a taxa de câmbio: algumas taxas de câmbio são administradas, algumas
são baseadas no mercado (flutuante) e muitas se encontram entre as duas ("flutuante
administrada" ou com "flutuação suja").

Taxas de juros
De longe o poder mais visível e óbvio de muitos bancos centrais é influenciar as taxas de
juros do mercado. Ao contrário da crença popular, eles raramente "definem" as taxas em um
número fixo. Apesar de o mecanismo diferir de país para país, a maioria usa um mecanismo
similar baseado na habilidade de um banco central em criar tanto dinheiro fiduciário quanto
for necessário.

O mecanismo que move o mercado para a 'taxa-alvo' é geralmente emprestar e tomar


emprestado dinheiro em quantias teoricamente ilimitadas, até que a taxa de mercado se
aproxime o suficiente do alvo. Os bancos centrais podem fazer isso emprestando dinheiro e
tomando emprestado de (tomando depósitos de) um número limitado de bancos qualificados,
ou comprando e vendendo títulos. Como um exemplo de como isso funciona, o Banco do
Canadá define uma meta na taxa overnight e uma banda 0,25% para mais ou para menos.
Bancos qualificados emprestam um para o outro nesta banda, mas nunca acima ou abaixo,
pois o banco central sempre irá emprestar no topo da banda e tomar depósitos no fundo da
banda. Em princípio, a capacidade de emprestar e tomar emprestado nos extremos da banda é
ilimitada. Outros bancos centrais usam mecanismos semelhantes.

É também notável que as metas são geralmente em taxas de juros de curto-prazo. A


verdadeira taxa que os os emprestadores e tomadores recebem no mercado dependerá do
risco de crédito (percebido), maturidade e outros factores. Por exemplo, um banco central
pode definir uma meta para o empréstimo overnight em 4,5%, mas taxas para títulos de cinco
anos (com risco equivalente) podem render 5%, 4,75% ou, em casos de curva a termo
invertida, até abaixo da taxa de juros de curto prazo. Muitos bancos centrais têm uma taxa
primária que é chamada de "taxa do banco central". Na prática, eles terão outras ferramentas
e taxas que podem ser usadas, mas apenas uma que é rigorosamente definida e forçada.

"A taxa à qual o banco central empresta dinheiro pode ser escolhida à vontade pelo banco
central; esta é a taxa que define o mercado financeiro", segundo Henry C. K. Liu

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2.6. Objectivos do Bancos Centrais
Como mencionado, a missão do Banco Central  é de garantir a estabilidade dos preços e o
poder de compra da moeda, bem como fazer com que o sistema financeiro seja eficiente e
seguro. Portanto, o Banco Central desempenha funções relacionadas à economia, sendo
essencial para o desenvolvimento sustentável de determinado Pais.

O Banco Central actua como uma importante fonte de informação. Por meio dos
levantamentos realizados pelo órgão é possível conferir dados de mercado. Como por
exemplo, a cotação do dólar e a taxa de juros.
Oferece tambem outros serviços como;
 Taxas de câmbio
No site do BC existe uma área chamada “taxas de câmbio” no qual oferece os seguintes
serviços:
–> Conversão da moeda: o usuário pode converter valores entre moedas do mundo todo,
considerando a cotação de uma data específica.
–> Cotações e boletins: fornece as cotações e boletins informativos de
diferentes moedas de acordo com o período que se quer pesquisar.
–> Dólar americano: apresenta a cotação do fechamento do dólar americano, para
compra e venda na data da consulta.
–> Tabela de moedas: reúne as informações sobre as moedas de diferentes países.
–> Paridades em relação ao euro: expõe a paridade do euro em relação às moedas
europeias.
–> Todas as moedas: permite consultar a cotação diária de todas as moedas.
Taxas de juros

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3. Conclusão

Pretendeu-se aqui tratar das várias questões relacionadas ao tema o papel e objectivo do
Banco central. Depois do histórico sobre os bancos centrais, levantaram-se os fundamentos
teóricos e os resultados empíricos das pesquisas que buscaram descobrir os efeitos dos
Bancos Centrais
Em seguida, alguns outros aspectos essenciais foram considerados, como os bancos centrais
influenciam na economia de um determinado pais.
Chegada a conclusão do presente trabalho pudemos chegar a concusão de que os bancos
cetrais tem um papel bastante importante na economia, pois é ele que é o garante da
estabilidade dos preços e o poder de compra da moeda, bem como de fazer com que o
sistema financeiro seja eficiente e seguro nos paises, asim como de regular as operações ou
transações bancarias atraves dos seus sistemas de controle. Ele é também o banco dos bancos,
pois fiscaliza todos bancos existentes num determinado pais.

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4. Bibliografia

Banco Central do Brasil, Bancos Centrais e Sistema Financeiro, apostila do Programa de


Capacitação para os Candidatos aos Cargos de Analista e Procurador do Banco Central --
2006.

Os desafios da gestão da política monetária no Brasil: juros, inflação e crédito. Por Guilherme
Santos Mello e André Biancarelli. 25 de abril de 2018.

Política Monetária no Brasil", por Arminio Fraga e Ilan Goldfajn.Relatório de


Inflação Banco Central do Brasil, dezembro 2002, p.117.↑ Mises Institute, How to
Manipulate People with Interest Rates

Maziero, P; S. R. C. Werlang. Política monetária e autonomia do banco


central. In: Giambiagi, F., J. G. Reis; A. Urani (orgs.): Reformas no Brasil:
Balanço e Agenda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.

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