Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Armadura de Deus
A Armadura de Deus
O CINTURÃO DA VERDADE
Sl 15:1-2; Sl 91:4; Pv 12:17; Is 45:19b; Jo 8:32; Rm 2:2; Ef 4:15; 1 Jo 2:4.
Cinturão é uma cinta larga, geralmente de couro, em que se penduram armas ou
ferramentas. O cinto também é um símbolo de proteção (protege as partes
geradoras de vida!). Na luta contra as trevas, se não estamos cingidos com a
verdade, nos falta uma parte essencial da armadura! E se não estamos falando e
vivendo a verdade, ficamos estéreis, infrutíferos para o Senhor (Jo 15:8).
A COURAÇA DA JUSTIÇA
Gn 18:19; Sl 45:7; Ef 4:24; Ap 19:8.
Couraça é uma armadura defensiva que cobre o peito e as costas (onde ficam os
órgãos vitais). O homem cujas práticas são pautadas na justiça é uma pessoa
íntegra em sua conduta! Quando a Palavra fala de “justiça”, fala da justiça de fato:
a justiça de Deus, pois a justiça humana não passa de “trapo de imundícia” (Is
64:6)!
OS CALÇADOS DA PREPARAÇÃO DO
EVANGELHO DA PAZ
“Calcem sapatos que possam fazê-los andar depressa ao pregarem a boa nova da
paz com Deus” (BV).
Is 52:7; Is 9:6: O Evangelho da Paz é o Evangelho do Reino, ou seja, a
proclamação do governo de Cristo! “O teu Deus reina!” é a mensagem! Este
evangelho é de paz porque na medida em que nos submetemos ao governo de
Cristo, e esse governo vai aumentando em nós, temos a paz de Cristo governando
os nossos corações.
Os pés são a base do corpo; dão sustento e levam o corpo ao seu destino. Os pés
representam nosso andar! Calçar os pés com a preparação do evangelho da paz
representa o “ide” de Jesus. Mas não só isso; quer dizer que devemos ir
preparados, treinados no evangelho do reino, sem pervertermos o evangelho de
Cristo, andando nEle, em santidade de vida (Mt 28:18-20; Gl 1:6-7, 11).
O ESCUDO DA FÉ
A fé revela nossa limitação e incapacidade, e por isso mesmo, nossa confiança em
Deus, que tudo pode! Além disso, a fé nos protege dos dardos inflamados do
maligno; justifica-nos (Rm 5:1); agrada a Deus (Hb 11:6); o justo vive por ela
(Hb 10:38); se expressa em obras (o fruto revela a árvore) (Tg 2:17). Vale lembrar
que, numa batalha em campo aberto, os soldados ficam mais protegidos dos dardos
inflamados lançados pelo inimigo, quando se juntam fazendo seus vários escudos
parecerem um só! Quando estamos juntos, nossa fé é aumentada, e assim não
somos atingidos tão facilmente.
O CAPACETE DA SALVAÇÃO
O capacete protege a cabeça. Na cabeça está o cérebro, outra parte vital do corpo.
No cérebro está o que chamamos de mente, ou os pensamentos. O capacete da
salvação protege nossa mente das mentiras do diabo e das influências do mundo
(Rm 12:2; Is 60:18). Devemos nos revestir da salvação (2 Cr 6:41; Sl 132:16)!
A ESPADA DO ESPÍRITO
A Palavra de Deus – a Bíblia –, é muito importante nesta guerra, pois traz cura para
as feridas causadas pelo inimigo (Sl 107:20), e também porque corremos risco de
morte quando não a conhecemos ou rejeitamos. A pregação da palavra também
gera fé nos nossos corações (Rm 10:17); é fiel e digna de toda aceitação (1 Tm
4:9), deve abundar em nós (Cl 3:16); ser bem manejada (2 Tm 2:15) e pregada a
tempo e fora de tempo (2 Tm 4:2).
“Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-
vos de toda a armadura de Deus […]”. Por que temos esta orientação do
Espírito de Deus?
Porque estamos em guerra, e nossos inimigos não são carnais, mas espirituais
e muito poderosos! Estamos em luta, em plena guerra (uma soma de batalhas)! E
nossos inimigos não são pessoas; não são nossos vizinhos, colegas, aqueles que se
interpõem no nosso caminho, e muito menos nossos irmãos em Cristo.
Definitivamente isto tem que estar bem claro: “[…] embora andando na carne,
não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais
e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando nós, sofismas e toda
altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10:3-5).
Contra essa corja de inimigos não podemos lutar de “qualquer jeito”, nem com
“qualquer arma”, nem tampouco usarmos “armadura humana” (1Sm 17:38-40)!
Em Atos 19:13-16, vemos que a autoridade delegada por Jesus (Lc 10:19) é estrita
aos seus discípulos, àqueles que vivem sob o seu senhorio, àqueles que andam com
Ele e, por Ele são enviados (Mc 3:13-14)! Não existe poder mágico nas
palavras: “no nome de Jesus”, “há poder no sangue de Jesus”! Há poder, sim, no
nome de Jesus, mas principalmente, na sua pessoa. Se estamos nEle, Ele agindo
através de nós, e nós sob a sua autoridade; aí, sim, os inimigos se submetem! Que
fique bem claro: a armadura de Deus é para soldados e discípulos, não para
simpatizantes do evangelho!