Ministério Pastor Fabiano Bezerra www.uncaoprofeticadedavi.com Introdução
Estas são as táticas espirituais para que
possamos vencer as astutas ciladas do inimigo:
• Fortalecer-se no Senhor e na força do seu
poder (v. 10); • Revestir-se de toda a armadura de Deus (v. 11). Fortaleza no Senhor Na expressão “fortalecei-vos”, o foco não está no cristão, mas no autor da referida ação: Deus. Afinal, toda a nossa suficiência vem dEle (2 Co 9.8).
A presença do Espírito Santo nos traz inesgotável
suprimento de vigor físico, mental e, também, moral para a efetiva resistência ao mal (Hb 13.20,21). Permaneça sob a influência e domínio de Deus (Tg 4.7). Armadura de Deus A armadura com a qual o cristão deve revestir- se é descrita pelo apóstolo Paulo de forma similar a vestimenta de um soldado romano.
Sem as armaduras de Deus, ficamos
vulneráveis aos ataques do diabo (Lc 11.22,23). Armadura de Deus Combater a mentira do Cinturão Verdade diabo (Jo 8.44)
Protege o nosso coração
Couraça Justiça (Pv 4.23)
Motivação para pregar o
Sapatos Prontidão Evangelho (2 Tm 4.1,2)
Nos protege contra as setas
Escudo Fé do maligno (Sl 7.10)
Não temos dúvidas quanto
Capacete Salvação à nossa salvação (Hb 5.9)
Quando somos tentados,
Espada Palavra confiamos nela (Ap 3.10) Cinturão da Verdade
Paulo compara este item a um cinto, que
prendia as demais peças ao corpo do soldado. Isaías profetizou a cerca de Jesus como o “cinto da justiça” (Is 11.4,5). Motivados pela verdade, devemos ser autênticos (Ef 4.25). Esta verdade é demonstrada por meio da honestidade e da integridade (2 Co 8.21; Fp 4.8). Couraça da Justiça A couraça protegia os órgãos vitais do corpo. É chamado de Couraça da Justiça porque Deus nos tornou retos, perdoados, em Cristo, por causa de nossa fragilidade espiritual (Is 64.6; Rm 3.23). Foi por Ele, que se fez pecado por nós (2 Co 5.21). Os que foram justificados são agora “novas criaturas”, perdoadas e declaradas inocentes (2 Co 5.17; Ef 4.24). Sandálias do Evangelho da Paz As sandálias eram reforçadas para percorrer grandes distâncias. As Sandálias do Evangelho devem ser calçadas a fim de cumprir a grande comissão (Mt 28.19,20), pregando em todo o tempo as boas novas da reconciliação em Cristo Jesus (Ef 2.14). A paz de Cristo recoloca o pecador em comunhão com Deus e promove saúde e bem-estar social (Is 53.5; cl 3.15; Tg 3.18). Escudo da Fé O escudo protegia o soldado das setas incendiárias lançadas pelos arqueiros inimigos e era longa o suficiente para proteger todo o corpo. Tem relação bem próxima do protetor da nossa fé (Sl 5.12). Dúvidas deixam o cristão vulnerável (Mt 14.31; Tg 1.6). Satanás aproveita as brechas para enfraquecer os crentes e lançá-los na apostasia (2 Ts 2.3,4). Nosso Deus tem poder para nos guardar e edificar-nos na fé (Jd 1.20,21). A fé, portanto, é sinônimo de entrega total (Pv 3.5; Mt 10.37,38; Hb 11.6). Capacete da Salvação Protege a cabeça do soldado durante os combates, pois tais golpes seriam fatais. O Capacete da Salvação nos protege da degradação do pecado (1 Co 2.16; 2 Co 11.3). Isaías descreve que o Messias traz o elmo da salvação sobre sua cabeça (Is 59.17). Como temos a certeza da nossa salvação, devemos vigiar para que não percamos a nossa coroa (Ap 3.11). Espada do Espírito É a única arma de ataque. A Palavra de Deus como a Espada do Espírito significa que o Espírito Santo: 1. Torna a Palavra viva e eficaz, ativa e vigorosa na nossa vida (Jo 6.63); 2. Interpreta a Palavra, ensinando-nos Seus preceitos (Jo 14.26); 3. Determina a conduta ética e moral a ser seguida pelos homens (Rm 8.5-9).
Ela nos livra de toda a tentação (Mt 4, 4,7,10).
CONCLUSÃO Precisamos nos revestir com a Armadura de Deus (Ef 6.13-17), pelo ensino do Evangelho. Afinal, somos a igreja do Deus vivo (1 Tm 3.15). O Senhor tem convocado cada cristão para defendermos, como Seus soldados, os valores do Reino de Deus (Mc 8.38). Para tal, não devemos ficar somente no conhecimento das armas espirituais, mas usá-las, para que possamos vencer a guerra contra o mal e contra o pecado, que nos rodeia (Hb 12.1). “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas”.