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MOCIDADE HERÓIS DE CRISTO

- CARTA AOS HEBREUS -

DEVOCIONAL DIÁRIO

Tema principal: A valorização do sentido do antigo testamento à luz da pessoa e obra de Cristo;
o caráter único de Jesus Cristo; seu Sacerdócio Superior e a exortação e motivação mediante a
Fé.

CÁPITULO 1:

CRISTO COMO FILHO DE DEUS É SUPERIOR AOS ANJOS;

Versículo 2-3

Jesus é a expressão máxima do caráter e pessoa de Deus - "A expressa imagem da sua pessoa" -
Prova de que, ao notarmos o caráter, modo de agir, amor, correção de Jesus no novo testamento,
também vemos ao Pai.

No decorrer do texto, há um paralelo criado pelo autor entre o poderio, autoridade e pessoa de
Jesus, em relação aos anjos do Senhor. É de suma importância atentar que, a figura dos anjos
era de grande representatividade, pois, desde os primórdios, o povo Hebreu acredita haver
"anjos protetores, ou da guarda". Assim, a angeologia é algo do cotidiano Israelita. A
exemplificação aqui, é pra retirar da mente de alguns, somente o poder dos anjos, e focar na
soberania e poderio de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

FUNÇÃO DOS ANJOS: "São espíritos ministradores (Serviçais), que trabalham em favor dos que
herdarão a salvação (povo de Deus).

CÁPITULO 2:

CRISTO COMO FILHO DO HOMEM É SUMO SACERDOTE IDÔNEO E COMPASSIVO;

"Sendo assim, como é que nós escaparemos do castigo se desprezarmos uma salvação tão
grande? Primeiro, o próprio Senhor Jesus anunciou essa salvação; e depois aqueles que a
ouviram nos provaram que ela é verdadeira" – (Versículo 3)

A ênfase aqui, é, em como nós, cristãos modernos, sabendo dos feitos e do anúncio da mensagem
de salvação e remissão no antigo testamento, poderíamos ousar desprezarmos a salvação
anunciada pelo próprio filho de Deus.

Deus manifestou sua vontade através dos seus servos através da história. Sua graça nos foi dada,
a salvação, remissão, reconciliação e purificação por meio do sacrifício de Cristo, manifestada ao
longo dos anos pelos milagres, maravilhas, dons e ações do Espirito Santo, testificando e
comprovando a autoridade e poder de Deus (Versículo 4)

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A ação de Jesus em se tornar carne, era mostrando aos filhos de Deus, que são carne (Versículo
14), e que já são agora santificados por meio de Cristo (Versículo 11), e morrer por cada um de
nós (Versículo 14), foi para aniquilar o poder da morte, a qual pertencia ao diabo (Versículo 14)
, e nos livrasse do medo da morte (Versículo 15), pelo que convinha ele se fazer carne, para sentir
o peso das dificuldades, e se achar assim misericordioso sacerdote e intercessor do homens
(Versículo 17), para que aqueles que padecem com suas tentações, achassem em Jesus a solução,
porque ele mesmo sofreu tais aflições e tentações (Versículo 18).

Em Jesus nós temos a solução para nossos problemas, pois, nele, nós temos um Sumo sacerdote
compassivo e misericordioso, que intercede por cada um de nós, e nos redime de nossos pecados.
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem’’ – 1
Timóteo 2.5

CAPÍTULO 3:

CRISTO É SUPERIOR A MOISÉS. O PERIGO DA INCREDULIDADE;

O texto de Hebreus 3, se inicia com a exaltação do Sacerdócio de Cristo, superior ao de Moisés.


O paralelo criado aqui, não tem a função de diminuir o trabalho de Moisés, e de seu serviço
sacerdotal, mas de mostrar e exaltar a cristo novamente. No que tange ao que foi exercido no
passado por Moisés, foi apenas "Sombra do que haveria de vir" - “Esses rituais são apenas
sombra do que haveria de vir; a realidade, todavia, encontra-se em Cristo” - Colossenses 2.17
-, e que assim como ele cumpriu sua função, Cristo também realizou a sua, e com mais
efetividade, pois mesmo sacerdote, se fez sacrifício por salvação de muitos (Hebreus 10.12).

Cristo aqui, também é trazido como edificador da "Casa", e nós seremos sua casa, se
conservarmos firmes a confiança e a glória da esperança (versículo 6), (Mas aquele que
perseverar até ao fim será salvo – Mateus 24.13). A partir daqui, têm-se um panorama acerca
da incredulidade que nos afasta e a indignação e justiça de Deus. Pois, assim como os israelitas,
endureceram seus corações e provocaram Deus no deserto com sua incredulidade (Hebreus 8-9;
Êxodo 17.1-7), nós também podemos provocar a Deus, quando a dúvida excessiva toma conta
de nossos corações. É importante, que mesmo que as dúvidas, medos e preocupações assolem
nossos corações, haja da nossa parte a atitude de nos aproximar de Deus (Malaquias 3.7; Tiago
4.8), um constante cultivo (Oséias 6.3), exercício de CONFIAR em Deus (2 Coríntios 3.4-6), tudo
isso por meio da fé (Hebreus 11.6). Se nós acreditamos em Deus, é necessário saber entender
que murmuração não resolverá nossos problemas, muito pelo contrário, trará maldição para
nossas vidas (versículo 9 a 11).

Dessa maneira, o escritor nos alerta a todos os dias nos EXORTAR acerca disso, para que o
pecado, o medo, o engano ou as circunstâncias não nos enganem (versículo 13), pois, só nos
tornaremos participantes de Cristo, se mantivermos, pela nossa fé nele, a confiança e a
esperança até o fim dos tempos (versículo 14; Apocalipse 3.21), e assim, nos livrarmos da
condenação pela nossa incredulidade.

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2° DIA - DEVOCIONAL DIÁRIO - HEBREUS

CÁPITULO 4:

QUAL O NOSSO DESCANSO?

Em Hebreus 4, o escritor inicia relembrando a cada um de nós, que o Senhor Deus, antes da
fundação do mundo, já havia preparado o descanso para os que cressem no nome do seu filho
Jesus, e que é uma promessa (Versículo 1).

A certeza desse descanso está na pregação do evangelho, que, foi, e é pregada a todos,
anunciada a todos, e que a causa de não haver a devida receptividade é a FALTA DE FÉ. É
importante lembrar que, outrora, éramos inimigos de Deus e objetos da sua ira (Colossenses
1.21). A pregação do evangelho, que é as boas novas de Cristo, a transformação, veio para nos
reconciliar com Deus e mudar o nosso estado perante Ele.

De certo, por meio de Cristo, nos deu a oportunidade de Nele, com Ele, por Ele, e nos altos céus
com Ele, termos descanso. Mas assim como Deus cria coisas boas para os seus filhos, o diabo
luta para contaminar ou mascarar algo ruim para se passar de bom. Suas artimanhas são para
estarmos o mais longe de Deus, muitas vezes ainda dentro da igreja. A falta de fé, de confiança
e esperança em Deus, pode se tornar armas que satanás usa para nos tirar do alvo. Se nosso
Deus, nosso Cristo, é o nosso descanso, que grande descanso e repouso nós temos! "Me faz
deitar em verdes pastos, guia-me mansamente por águas de descanso" (Salmos 23.2), o
salmista Davi não errou quando disse que o nosso bom pastor, mesmo que passemos pelo vale
da sombra da morte, Ele nos conduz ao descanso e tranquilidade. Que cada cristão entenda que
o descanso que o mundo oferece, não chega nem perto da quietude que o Senhor Deus nos
proporciona, do acalento e cuidado em meio as provações, mesmo quando não conseguimos ver
saída, o Espírito acalma nossa alma, por intermédio da nossa fé e confiança nele:

"Contudo o Senhor mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo,
uma oração ao Deus da minha vida.

Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa
da opressão do inimigo?

Com ferida mortal em meus ossos me afrontam os meus adversários, quando todo dia me
dizem: Onde está o teu Deus?

Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus,
pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.

Salmos 42:8-11

PODER DA PALAVRA:

VERSÍCULO: 12 E 13

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A palavra do Senhor é poderosa, viva, eficaz e penetrante. A Bíblia Sagrada é a compilação da
palavra de Deus, e é, a própria palavra de Deus revelada a nós. Tudo das sagradas escrituras,
desde o AT ao NT, falam sobre Jesus. Toda trajetória da humanidade se moveu em direção a
Cristo, o qual "na plenitude dos tempos" (Gálatas 4.4), Ele envia seu filho para viver como nós, e
feito carne, padeceu na carne para tirar do diabo o poder da morte (Hebreus 2.14). O evangelho,
a palavra de Deus, as boas novas de Cristo, fazem uma autoanalise em todos nós. O texto de
Hebreus 4.12, exemplifica que a Palavra de Deus é mais afiada que uma espada de dois gumes,
e penetrante, a ponto de entrar entre nossas "juntas e medulas" e discernindo os nossos
pensamentos e intenções. Há aqui uma analogia de quão profunda essa palavra pode ir, pois ela
esquadrinha as nossas vontades e nos põe nos moldes que Deus deseja. E a penetração de algo
afiado como uma espada, com toda a certeza do mundo nos causará DOR, e isso é o que ela faz
conosco, pois ela é como fogo e martelo (Jeremias 23.29) que esmiuça a "pedra" dos nossos
achismos, das nossas incompatibilidades, das nossas revoltas, dos nossos pecados ocultos, das
nossas más intenções. A PALAVRA NOS MOLDA!

CRISTO O NOSSO SUMO SACERDOTE:

O sacerdócio era um ofício designado por Deus a somente uma tribo entre todas que haviam
em Israel, a tribo de Levi. Então os levitas se encarregavam de cuidar do tabernáculo, limpá-lo,
tratá-lo, queimar incenso, manter o fogo aceso, e o sumo sacerdote, fazer a oferta de libação, e
intercessão em favor do povo, derramando sangue sobre o propiciatório, no lugar santíssimo. No
antigo testamento, homens realizavam esse trabalho, mas no novo testamento, pelo sacrifício
de Cristo na cruz, ele se fez sacerdote, intercessor e oferta por nós para nos dar acesso à graça,
remissão, purificação e salvação por meio da ordem de Melquisedeque, pois Cristo não veio de
linhagem da tribo de Levi, mas sim de Judá. E o motivo desse Sumo Sacerdote, que é Cristo, ser
maior que todos os outros, é porque Ele intercede por nós diretamente ao Pai, em tempo real, e
nele nós temos compaixão, pois Jesus, ao longo de 33 anos, sofreu as mesmas aflições que nós
sofremos. Sejam vontades humanas, como fome, necessidade, sede, sono, sejam elas os desejos
humanos que habitam em nós, mas por meio desse Sumo Sacerdote, Nós podemos acessar o
trono da graça (Versículo 16), mas não de qualquer forma, mas como ousadia, atitude, altruísmo
e confiança, para que assim, possamos alcançar de Deus graça e misericórdia, e pedir e buscar
de Deus aquilo que necessitamos (Tiago 1.1-10)

CAPÍTULO 5:

O COMPADECIMENTO SACERDOTAL E O MATURIDADE DA FÉ:

Assim como o sacerdote se compadece do povo, e oferta sacrifício pelos ignorantes (Quem não
possui tanto conhecimento), semelhantemente Cristo ofereceu sacrifício por nós, o qual ele
mesmo foi o sacrifício que proporcionou a nós, a remissão e perdão dos nossos pecados. E mesmo
Cristo, sendo conhecedor de todas as coisas, aprendeu por meio do sofrimento a ser obediente
(Versículo 8), e que concretizando tal sacrifício de obediência, se tornou fonte de salvação para

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todos os que lhe obedecem. Que assim seja o andar Cristão, que sendo crucificado com Cristo
(Gálatas 2.20), tornemo-nos FONTES DE SALVAÇÃO para outros, por intermédio de Cristo Jesus,
nosso Senhor, tendo plena consciência da nossa fé, e não agindo como crentes "meninos na fé"
(Alerta aos crentes que já estão servindo a Cristo há muito tempo), que precisam ser relembrados
de coisas básicas e fundamentais, se alimentando do "leite materno", mas, sejamos crentes
maduros, retendo firmemente a nossa confissão (Hebreus 4.14), nos alimentando do alimento
sólido, com os nossos sentidos exercitados, discernindo todas as coisas.

CAPÍTULO 6:

FIRMES NO FUNDAMENTO E NAS PROMESSAS:

Deus nos deu por meio de sua palavra o Norte o qual devemos todos os dias consultar e seguir.
É de suma importância a nós cristãos, o cuidado em não retrocedermos na fé, tendo que ser
chamados a atenção, para rudimentos/ensinamentos que já deveríamos ter aprendido. O
cuidado de Deus, pela inspiração da escrita aos hebreus no capítulo 6, é de nos lembrarmos de
não voltar ao passado. E o ponto chave dessa narrativa está no versículo 4,5 e 6, onde o escritor
afirma que é IMPOSSÍVEL, nós sendo conhecedores de Cristo, já tendo participado da graça,
provado do dom celestial, participado do Espírito Santo, tornemos a recair, seja em pecados,
sejam em pensamentos anteriores, sejam em doutrinas errôneas de uma vida passada, pois tais
atos tem consequências severas, pois indiretamente CRUCIFICAMOS CRISTO NOVAMENTE.
Antes, que venhamos a nos firmar na promessa que Deus nos fez, pois ele não mente (Versículo
18), e usemos isso como consolação e motivo de força atrelada na nossa esperança, como âncora
na alma, segura e firme em nosso Senhor Jesus Cristo.

DIA 3 - DEVOCIONAL DIÁRIO

CAPÍTULO 7:

A ORDENAÇÃO IMPROVÁVEL:

O texto do capítulo 7 de Hebreus, nos traz novamente o panorama do Sacerdócio de Jesus, ser
segundo a ordem de Melquisedeque. Melquisedeque era sacerdote e rei de Salém, antiga cidade
do mediterrâneo, que por alguns historiadores, seria a futura cidade de Jerusalém. Rei que foi
contemporâneo de Abraão, o qual recebeu os despojos de guerra como dízimo, pela vitória que
Deus o havia dado. Melquisedeque não aparece em nenhum texto contando sua genealogia,
história ou vivências com Deus, mas unicamente com seu título de Sacerdote.

O sacerdócio foi instituído por Deus na época da lei, e restrito somente à tribo de Levi. Então todo
sacerdote ou sumo sacerdote deveria vir dessa ordenação, ou seja, teria que ser Levita. O
sacerdócio humano era fraco (Versículo 28), que necessitavam de constantemente oferecer

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sacrifícios por si, para só depois oferecer pelo povo. A ordem sacerdotal de Jesus se assemelhava
à de Melquisedeque, porque Jesus foi constituído por palavra de juramento, que eternamente
ele seria sacerdote (Versículo 21 e 28), o qual Jesus por uma vez apenas se fez oferta, a qual nos
limpou de toda mácula, e nos fez novamente filhos, foi constituído a partir disso, sacerdote
eterno.

E é assim que Deus faz conosco, nos retira de uma situação improvável, e nos confia funções na
obra Dele. Mesmo que venhamos do que o ser humano diz ser improvável (Ordem de
Melquisedeque), Deus é poderoso para nos fazer vencer e sermos prósperos nos nossos ofícios
espirituais. Não se apegue às possibilidades, se apegue no que Deus fará com você.

CAPÍTULO 8:

O ANTIGO PACTO E A MEDIAÇÃO DE JESUS

"Esses rituais são apenas sombra do que haveria de vir; a realidade, todavia, encontra-se em
Cristo"

Colossenses 2.7

As sombras do que se haveria de vir, diz respeito da graça em relação a lei. Todo o contexto do
antigo testamento, mirava rumo a algo maior. Tudo fazia parte do plano de Deus para chegar
em CRISTO! A antiga aliança, era cheia de falhas, não por causa de Deus, mas por causa de nós.
A antiga aliança, por si só não podia salvar a humanidade, mas apenas aplacar a ira de Deus em
relação aos pecados, mas Deus com seu amor infinito, enviou seu filho com um propósito e com
maior glória que aqueles os quais antecederam a Ele, para mostrar que a perfeição em tudo nele
residia (Colossenses 1.15-17), e que ele foi inteiramente suficiente para cumprir sua função.
Moisés recebeu seu galardão por seu sacerdócio, mas maior sacerdócio é o do nosso Senhor Jesus
Cristo, que tudo suportou por nós, sofrendo tamanho mal, sofreu calado, como ovelha que sobe
ao matadouro, e em nada pecou, mas tudo suportou com amor pelas almas, e hoje reside em
nós, transmitindo seu sacerdócio a nós, meros mortais, mas filhos de Deus

CAPÍTULO 9:

O SACRIFÍCIO PERFEITO DE CRISTO:

O sacrifício vinha para a remissão (Parcial dos pecados), pois feito por humanos, não
poderíamos alcançar de nenhuma maneira a redenção, pois não tínhamos maneira de pagar por
essa redenção completa, senão com a nossa própria morte, pois, sem derramamento de sangue,
não há remissão (Versículo 22). Mas Jesus, o nosso sumo sacerdote fiel e verdadeiro, que
intercedeu e intercede por nós, fez por nós aquilo que nem mesmo nós faríamos, pois, em si
trouxe as nossas dores, e pelas suas pisaduras nós fomos sarados de nossas enfermidades,
purificados, renovados e perdoados (Isaías 53.3-6), pois pela ordem e lei humana, seria

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necessário uma contínua oferta de animais, e sangue por uma medida paliativa, mas Jesus pelo
seu sacrifício, se entregou por nós, afim de aniquilar todo sacrifício de animais, pois Ele se fez
oferta por nós, para tirar o pecado de muitos (Versículo 28)

DIA 4 - DEVOCIONAL DIÁRIO DE HEBREUS

CÁPITULO 10:

A antiga aliança e suas normas sacrificiais, em si mesmas, eram impossíveis de perdoar ou remir
os pecados do homem (Versículo 4). Para tanto, podemos notar que continuamente eram
oferecidos sacrifícios em favor do povo, pelo "perdão" dos pecados, o que em si, de uma forma
simples, seria pegar a sujeira que varremos da nossa casa, e colocamos embaixo do tapete.
Cobrir coisas mortas é sinal de maior imundícia e podridão. Quando Cristo vem à terra para
morrer por nós, ele oferece sacrifício de libação perfeito, uma vez que, não se necessita mais de
cada um de nós, oferecer sacrifícios a Deus por libação dos nossos pecados, visto que nosso
Senhor já se ofereceu por nós, pois Deus não se agrada as oferendas físicas (Salmos 40), mas sim
um coração contrito e quebrantado na presença Dele, uma vida entregue por completo na sua
presença, a abdicação diário do pecado, a compreensão espiritual da nossa dependência dele, e
da nossa entrega sem reservas, e com fé a Deus.

EXORTAÇÃO DA PERSERVERAR NA FÉ:

"Nós, porém, não somos daqueles que recuam e são destruídos, mas daqueles cuja fé assegura
a nossa salvação"

Hebreus 10.38

O conselho assertivo sobre mantermos nossa fé aqui é quase um imperativo. Se por Cristo temos
a ousadia para entrar no santuário, pelo vivo caminho que Ele pelo seu sangue construiu,
devemos nos achegar com nosso coração puro e verdadeiro a Deus e aos irmãos, com a plenitude
da nossa fé, com nossos corações, emoções e mentes purificados da má consciência e nosso
corpo lavado com água limpa (Espirito Santo) - Versículo 19 a 22

E dando o devido valor ao sacrifício de Cristo, mantendo firmes a nossa confissão de fé, e nos
deixando levar por pensamentos contrários, pois FIEL é aquele que nos prometeu, e não deixando
que o pecado nos faça separação entre nós e Deus (Isaías 59.2), pois ao pecarmos mesmo já
sendo conhecedores da verdade, profanamos o sangue de Cristo, tornando Jesus a sentir a
vergonha da Cruz, e ai daqueles que praticam tais coisas pois, terrível coisa é cair nas mãos do
Deus vivo (Versículo 31).

As batalhas da nossa vida, de maneira alguma não podem minar de nós, a confiança e nossa fé
em Deus, porque para nós, essas leves e momentâneas aflições (2 Co 4.16-18), produzem em nós
um peso de glória muito maior, além de construir um caráter paciencioso no nosso ser, caráter

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esse, que nos condiciona a concluir e permanecer a obra do Senhor, pois nós, não somo daqueles
que recuam para a destruição, mas somos daqueles que mesmo abatidos, desanimados, cremos
fielmente, e tem assim assegurada a sua salvação.

CÁPITULO 11:

NATUREZA DA FÉ:

A galeria dos heróis da Fé no capítulo 11, traz nos versos iniciais, o caráter da fé Cristã. A
confiança naquilo que nós não somos capazes de ver, e a inteireza de coração, e pela certeza de
que Deus é poderoso para fazer condiciona nossa espera firme Nele. Os nossos antepassados na
fé, foram homens e mulheres que se destacaram por verem além do que normalmente alguém
olharia. A justificação pela fé, o andar na fé, o CRER nas coisas futuras, o desapego nessa terra,
olhando rumo ao alvo (Colossenses 3.1-3), acreditando que em Deus, temos uma pátria celestial
(Versículo 13 e 16), mostram como era o agir daqueles guerreiros de Deus.

O improvável pela fé se tornava possível, a obediência em sacrificar um filho amado que por
muito tempo demorou para vir, parece loucura aos nossos ouvidos, mas pela fé em Deus, o
mesmo Deus que mandou realizar o sacrifício, é o mesmo Deus poderoso para RESSUSCITAR DOS
MORTOS. Tudo unicamente pela fé.

A fé, sendo um dom natural, nos move em direção ao céu. A fé como dom espiritual, é capaz
de mover o céu em direção a nós, pois, se cremos que Deus nos chamou, temos que crer que ele
nos recompensará, e que essa vida devota a Ele, é uma sombra daquilo que ele tem preparado
para nós, que nem um olho viu, nem ouvido ouviu, e nem a mente humana em todas as suas
atribuições criativas, jamais foi capaz de imaginar, as maravilhas que Deus nos preparou! Amém.

CAPÍTULO 12:

O EXEMPLO DE CRISTO NA PERSEVERANÇA ÀS AFLIÇÕES:

Estamos rodeados de uma grande multidão - Há tempos, a interpretação desse texto, usa o
termo multidão, para fazer referência ao grupo de pessoas não cristãs, que nos olham, que nos
veem, e que nos julgam quanto cristãos. Mas, estar rodeado de uma grande multidão, faz
referência aos heróis da fé, aos irmãos que assim como nós, sofreram as mesmas aflições,
tristezas, perdas, sofrimentos que nós, e que deixaram todo o embaraço dessa vida, e
abandoaram todo o pecado que os rodeava, e com paciência correram a corrida que lhes
estavam propostas, olharam para cristo, autor e consumador da nossa fé.

Nos levantando do nosso cansaço, pondo nossas mãos e braços em serviço a Deus,
desentortando os joelhos entortados, e prosseguindo rumo ao nosso alvo, apoiando nossos
irmãos, para que aos que manquejam na fé, não caiam inteiramente, mas sejam sarados pelo
nosso zelo, e não nos privando da graça de Deus com nenhuma amargura, e suas raízes que
crescem em nossos corações quando não nos abrimos para o perdão.

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CAPÍTULO 13:

CONSIDERAÇÕES FINAIS – SUPORTAI ESTA EXORTAÇÃO

O escritor no capítulo 13, conclui fazendo uma série de agradecimentos, e ultimas


recomendações para nossa vida Cristã, que são de extrema importância como: Permanecer no
amor fraternal, preservação do leito sem mácula, confiança que Deus provê todas as coisas para
nós, o cuidado com nossos pastores e líderes espirituais, o cuidado para não nos deixarmos levar
pela doutrinas erradas e mundanas que se surgem, o oferta de sacrifícios de louvor a Deus, e
confessar com nossos lábios isto e a busca pelo aperfeiçoamento serviçal na obra de Deus.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo,
sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”

1 Tessalonicenses 5.23

Amém

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