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Oração aos Antepassados – Uma

Invocação Luciferiana da Nona Direção


Publicado por Leonard Dewar em 30 de março de 2015

Oração aos Antepassados – Uma Invocação Luciferiana da Nona Direção

(Tubalo Lucifer por Andrew Chumbley)

“Por tudo o que é valioso,


O sangue em minhas mãos:
É o sangue de divindades”
(1)

Quando teu sangue sussurrar ao teu ouvido, com uma voz que te lembrará do som do
rastejar de uma serpente;

Quando o vento lhe trouxer tais sussurros como se os trouxesse do Abismo;

Quando sentires que esse Abismo, seja qual for tua máscara, reside em teu sangue e
espírito pelo antigo pacto;

Quando aceitares a ideia de que o teu sangue é o mesmo dos Deuses Antigos e das
forças caóticas e primitivas anteriores aos mesmos;
E finalmente, quando for capaz de sentir, sem precisar emitir palavra alguma, que o
silêncio e o poder, assim como tua maldição e tua sabedoria, são tua herança e tua
Marca na linhagem de Qayin e dos Anjos Caídos;

Será o dia em que teu mundo irá ruir e, teu entendimento, mesmo trazendo a sua vista
todas as mentiras, lhe trará a visão da face da Luz, das Trevas e dos Caminhos.

Será quando entenderá tua origem e teus mistérios.

E será quando estará mais próximo da Chama das Eras que brilha entre os chifres
sagrados de Azazel.

Chame pelos teus ancestrais com o orgulho de todos os seus feitos que adormecem em
teu próprio sangue e espírito.

Oração aos Antepassados

Das Profundezas de meu ser,

Eu invoco a fagulha do fogo primordial,

A Chama das Eras que brilha entre os chifres sagrados de Azazel!

Eu invoco aquele que é desconhecido!


A sombra obscura, a metade sombria.

O que possui o rosto ocultado pela escuridão da noite

e a imagem refletida pela luz do dia.

Aquele cuja Luz brilha na escuridão mais profunda.

 .

O Ferreiro divino e infernal,

O fogo negro sob a alcunha de Tubal-Qayin!

Cuja descendência forjou o prego que nunca esfria!

   .

Eu chamo pelos pais do fogo e sangue!

Cuja chama ardente e indomável vive eternamente!

A serpente flamejante que adormece em minhas veias!

O beijo lascivo da mãe que açoita!

Aquela da casa de Samael!

   .

Pois Eu sou Ele! E Eu sou Ela!

A máscara das possibilidades,

E o véu que esconde o segredo!

Aquele cuja palavra não pode ser escrita.

   .

Eu sou a forja e o metal retorcido de TUBALO-LÚCIFER,

Aquele que pelo fogo vive em eterna transformação!

 .

Eu sou a foice purificadora de QAYIN!

Aquele que alimenta a terra com o verdadeiro sacrifício!


 .

Eu sou o sangue ancestral e de poder implacável de NAAMAH-LILITH!

A Serpente-Dragão que a tudo devora!

Pois eu invoco e evoco a mim mesmo!

Pois eu sou aqueles que já se foram!

E toda sua glória e seu poder também pertencem a mim!

Pois Eu sou a Luz e Eu sou as Trevas!

Eu sou tudo o que ha entre eles!

Eu sou Ele, e Eu sou Ela!

Portador da Luz, Portador da Noite, Portador dos caminhos,

Aquele que é fogo e transgressão!

Que minha alma ascenda como a Chama das Eras que brilha entre os

chifres sagrados de Azazel!

.   

LUCIFER! NOCTIFER! CRUCIFER!

(2)

“Eu estou sozinho a andar pela noite


Os pássaros tardios não cantam mais
Vi a criança do sol na multidão, então
Chorei para o céu estrelado”
(3)

 
Notas:

(1) trecho da música “Cain” (Caim) da banda Tiamat;

(2) Oração retirada do Grimório “O Caminho das Noves Direções – Livro 1 – A


Primeira Chama”, por Adimiron Ben Theli;

(3) Trecho da música “Morgenstern” (Estrela-da-manhã) da banda Rammstein.

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