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Responsabilidade Civil PDF
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SUMÁRIO
1) INTRODUÇÃO À AULA 13 2
2.1. DANO 17
2.2. ALTERIDADE DO DANO 18
2.3. NEXO CAUSAL 24
2.4. ATO ESTATAL 26
2.5. EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE 27
2.6. ELEMENTO SUBJETIVO 29
5) REPARAÇÃO DO DANO 44
7) PRESCRIÇÃO 64
9) QUESTÕES 69
10) REFERÊNCIAS 96
1) Introdução à aula 13
Subjetiva Objetiva
Questão de
concurso
Gabarito – Letra E.
Gabarito – Letra E.
2) (2014/ FCC/TRT - 16ª REGIÃO (MA)/Técnico Judiciário - Área
Administrativa) Francisco é servidor de sociedade de economia mista,
prestadora de serviço público. Em determinada data, Francisco, no
exercício de sua função, intencionalmente, causou danos a particulares.
Nesse caso, a responsabilidade da sociedade de economia mista pelos
danos ocasionados é:
a) objetiva.
b) subjetiva.
c) subsidiária.
d) inexistente.
e) disjuntiva.
RESPOSTA:
O STF decidiu que a responsabilidade civil das pessoas jurídicas
de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva
relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço. Essa
decisão tem como princípio o art. 37, § 6º, da Constituição, que prevê a
adoção da teoria do risco administrativo:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
Gabarito letra B.
Gabarito: b
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II, apenas.
e) I e III, apenas.
RESPOSTA:
RESPOSTA:
A responsabilidade do Estado, em regra, é objetiva, fundamentada
pela teoria do risco administrativo. Além disso, não é necessário o
elemento de culpa para que seja considerado objetiva. Sendo assim,
estão incorretas as alternativas “b” e “c”. Já a letra “e” está incorreta,
pois segundo o entendimento da doutrina majoritária, e do STF, nos
casos de atos omissivos, a responsabilidade é subjetiva. Por fim, a letra
fala em atos comissivos “ilícitos”, e por se tratar de “atividades
desempenhadas no interesse de todos”, elas tem caráter lícito.
Gabarito: A
RESPOSTA:
Gabarito: C
2.1. Dano
Para que se caracterize o dano, conforme lição de Bandeira de
Mello (2010, p. 1010-1012), deve o ato estatal atingir um direito da
vítima, seja ele material ou imaterial (inclusive moral!), deve o bem
jurídico lesado ser certo e provocar um transtorno anormal.
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Prof. Daniel Mesquita Aula 13
A assertiva em questão;
a) não está correta, pois inexiste excludente da responsabilidade
estatal, sendo hipótese de responsabilidade subjetiva.
b) está correta, não comportando exceção.
c) não está correta, pois, em regra, o Estado responde diante de
fatos decorrentes da natureza.
d) está correta, mas se for comprovado que o Estado omitiu-se no
dever de realizar certos serviços, ele responderá pelos danos.
e) não está correta, pois o Estado sempre responde objetivamente.
RESPOSTA:
A responsabilidade civil da Administração decorre da existência de
uma falta do serviço ou omissão administrativa na realização de obras
necessárias que poderiam prevenir, evitar ou atenuar os efeitos
danosos das enchentes ou transbordamentos de rios, córregos,
represas ou de galerias de águas pluviais, ainda quando verificado seu
volume e constância. Assim, no caso em questão, há responsabilidade
civil da Administração em razão da omissão dos serviços que poderiam
ter evitado o dano.
Gabarito: D
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Questão de
concurso
Questão de
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jamais estivera no local dos fatos. Dois anos após o início da ação
penal, em atendimento de urgência, as autoridades policiais locais
efetuaram a prisão em flagrante de outro cidadão pela prática de crime
da mesma natureza daquele que motivou a condenação acima
mencionada, ocasião em que se constatou homonímia em relação às
duas pessoas. Checados os documentos de identificação, restou
apurado que coincidiam, não só o nome dos homônimos, mas também
de suas genitoras. O primeiro cidadão mencionado terminou por ser
absolvido e posto em liberdade. Em relação a este, considerando o
período em que foi injustamente privado de sua liberdade:
a) responde civilmente o Estado, sob a modalidade subjetiva, na
medida em que os atos de determinar e efetuar a prisão são de
natureza comissiva e, como tal, prescindem da demonstração de culpa
dos agentes públicos.
b) responde civilmente o Estado em razão da ação ou omissão das
autoridades policiais, não se podendo imputar responsabilidade baseada
na atuação do magistrado da ação penal, tendo em vista que não pode
ser considerado servidor público e, portanto, agente público para fins de
responsabilização.
c) não responde civilmente o Estado, em razão dos agentes
públicos terem agido em estrito cumprimento do dever legal, o que
exclui a responsabilidade ainda que seja identificado nexo de
causalidade entre a ação estatal e os danos causados.
d) responde civilmente o Estado no caso de ser demonstrada ação
ou omissão dos agentes públicos ou mesmo do serviço, incluído o
magistrado que atuou na ação penal, que forme nexo de causalidade
com os danos experimentados pelo cidadão que ficou preso
indevidamente.
e) não responde civilmente, salvo se ficar comprovada culpa do
magistrado, ou seja, que tinha como identificar a homonímia, não se
27) (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária ) Numa ocorrência de acidente de trânsito envolvendo uma
viatura oficial da polícia militar e um carro particular, os agentes
públicos responsáveis pelo resgate prestaram socorro primeiramente
aos policiais militares feridos. Quando outra viatura foi acionada para
prestar o atendimento emergencial as outras vítimas, o estado de saúde
de uma delas estava bastante agravado. Diante desse cenário e do que
prevê a Constituição Federal brasileira,
5) Reparação do dano
Questões de
concurso
RESPOSTA:
Vamos analisar as 3 afirmações:
I. A doutrina discute se nas ações de reparação de danos causados
pelo Estado é aplicável o art. 70, III, do CPC, que dispõe ser obrigatória
a denunciação à lide do agente estatal responsável pelo dano.
O STJ já sedimentou entendimento de que a denunciação da lide
não é obrigatória (se não for feita, o Estado não perderá o direito de
II. Como já foi visto, o STF decidiu que a responsabilidade civil das
pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é
objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço,
segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal.
a) III, apenas.
b) II e III.
c) II, apenas.
d) I e III.
e) I e II.
III. ERRADA. Entre entes públicos incide responsabilidade civil. Além disso,
não deve se falar em cooperação na responsabilidade do Estado.
Gabarito: C
Gabarito: Letra C.
6) Responsabilidade em situações
específicas
Questões de
concurso
7) Prescrição
8) RESUMO
Estado e não contra seu agente, uma vez que o disposto no art. 37,
§ 6º, da CF configura dupla garantia: “uma em favor do particular,
possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito
público ou de direito privado que preste serviço público; outra, em prol
do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente
perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional pertencer”.
Pode haver responsabilidade por ato do Poder Legislativo quando:
Lei de efeito concreto declarada inconstitucional;
Mora do legislador em estabelecer a forma de um exercício de um
direito constitucionalmente assegurado.
Para o Poder Judiciário, temos a responsabilidade em situações
previamente previstas em lei:
erro judiciário
preso além do tempo
juiz proceder com dolo ou fraude
recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que
deva ordenar
Em regra, o Estado não é responsável civilmente pelos danos
causados em vítima de crime cometido por foragido da prisão. É certo
que pode haver responsabilidade do Estado por ato omissivo. Contudo,
também nessa hipótese, não se pode dispensar a presença do nexo de
causalidade. Assim, entende o STF que não há, nesses casos, nexo
de causalidade entre o ato delituoso e a omissão da autoridade
pública (AI-AgR 463.531, AR 1.376 e RE 369.820).
STJ, em recente julgado, sedimentou esse entendimento, ao
afirmar que o candidato aprovado em concurso público e nomeado
tardiamente em razão de erro da Administração Pública, reconhecido
judicialmente, faz jus à indenização por dano patrimonial, consistente
no somatório de todos os vencimentos e vantagens que deixou de
receber no período que lhe era legítima a nomeação (EREsp 825037/DF,
CORTE ESPECIAL).
9) Questões
A assertiva em questão;
a) não está correta, pois inexiste excludente da
responsabilidade estatal, sendo hipótese de responsabilidade
subjetiva.
b) está correta, não comportando exceção.
c) não está correta, pois, em regra, o Estado responde diante de
fatos decorrentes da natureza.
d) está correta, mas se for comprovado que o Estado omitiu-se no
dever de realizar certos serviços, ele responderá pelos danos.
e) não está correta, pois o Estado sempre responde objetivamente.
27) FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária ) Numa ocorrência de acidente de trânsito envolvendo uma
viatura oficial da polícia militar e um carro particular, os agentes
públicos responsáveis pelo resgate prestaram socorro primeiramente
aos policiais militares feridos. Quando outra viatura foi acionada para
prestar o atendimento emergencial as outras vítimas, o estado de saúde
de uma delas estava bastante agravado. Diante desse cenário e do que
prevê a Constituição Federal brasileira,
36) (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário) Após
o resgate de vítimas de um acidente de trânsito, uma ambulância do
serviço de saúde municipal deslocava- se em alta velocidade em direção
ao hospital público mais próximo, tendo colidido com um veículo
particular. Em decorrência dessa colisão, um dos resgatados que estava
no interior da ambulância sofreu traumatismo craniano e acabou
falecendo. De acordo com o que dispõe a Constituição Federal, o
Município
a) responde subjetivamente pelos danos materiais causados, bem
como por danos morais aos familiares da vítima.
b) não responde civilmente pelos danos causados, tendo em vista
que o excesso de velocidade para as ambulâncias configura excludente
de responsabilidade, pois se trata de conduta esperada.
c) responde objetivamente pelos danos causados, cabendo
indenização aos familiares da vítima que tenham relação de
dependência financeira com a mesma.
d) responde objetivamente apenas pelos danos mate- riais
causados, ficando afastada indenização por danos morais em razão da
ausência de culpa a ser imputada ao condutor da ambulância.
e) não responde civilmente perante os familiares da vítima, tendo
em vista que o nexo de causalidade ensejador da responsabilidade civil
remete ao primeiro acidente ocorrido, do qual não participou qualquer
agente público.
Gabarito:
1) E
2) A
3) B
4) B
5) D
6) D
7) C
8) A
9) A
10) A
11) D
12) D
13) B
14) E
15) A
16) A
17) D
18) A
19) A
20) D
21) D
22) D
23) B
24) D
25) E
26) A
27) E
28) E
29) A
30) E
31) E
32) B
33) C
34) A
35) B
36) C
37) C
10) Referências