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Mecanismo
Tipos de Adjuvantes
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Adjuvantes veículos: Servem de matriz para os antígenos e também estimulam o
processo de imunização (óleo mineral e outros);
Imunoestimulatórios. Estimulam o sistema imunológico, mas não realizam nenhuma
função mecânica (citocinas, saponinas, etc.).
Os adjuvantes que agem como veículos servem como matriz para antígenos,
caracterizam-se pela formação de depósitos ou pela deposição de antígenos, ligando estes
no tecido. A massa depositada de adjuvantes e antígeno permanece no tecido por um
período prolongado e até permanentemente no caso de óleo mineral, causando irritação
crônica, inflamação e cicatrização fibrosa. Como parte da resposta inflamatória, o material
depositado também atrai leucócitos de todos os tipos e estes liberam as citocinas que
medeiam a imunidade.
Geralmente a eficácia dos adjuvantes é proporcional à sua capacidade de provocar
irritação. A inflamação e a liberação de citocinas que os adjuvantes induzem são aspectos
inseparáveis da mesma reação. O irritante infectado (adjuvante mais antígeno) atrai células
inflamatórias as quais liberam citocinas. As citocinas, por sua vez, atraem mais células
inflamatórias. Desta maneira, todos os adjuvantes induzem a liberação de citocinas.
Em teoria, os adjuvantes de depósito trabalham pela retenção de antígenos nos
tecidos infectados. Supõe-se que isto proporcione um estímulo antigênico prolongado,
assegurando uma imunidade forte e sustentada. Esta teoria foi desenvolvida muito antes da
descoberta das citocinas e nunca foi demonstrada. Por outro lado, sabe-se que a maioria dos
veículos irritantes e destrutivos são adjuvantes eficazes, por exemplo, óleo mineral como
parte integrante de uma vacina emulsificada.
Cabe ressaltar que o principal adjuvante licenciado para uso humano em larga escala
são os sais de alumínio hidróxido, alúmen, etc, estando presentes em varias vacinas, por
exemplo: hepatite B, Hepatite A e em muitas vacinas inativadas.
A presença do alumínio na vacina implica que a mesma seja aplicada por via
intramuscular, pois este metal quando inoculado por via subcutânea tende a aumentar os
eventos adversos locais. Vacinas que contenham alumínio não podem ser congeladas, pois
ocorre a formação de grumos nem sempre percebidos a olho nu e que, como conseqüência,
aumentam os eventos adversos locais e perda da capacidade imune. Nesta eventualidade a
vacina deverá ser desprezada.
Outro tipo de adjuvante é o Monofosfato lipídeo (MPL) – adjuvante
imunoestimulatório, que, por ter um pouco mais de evento adverso local, tem sido
destinado apenas para vacinas especiais. Está em estudo uma vacina com antígeno de
superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg) associado ao MPL. Esta vacina será indicada
para os indivíduos que não soro converteram com a vacina contra a hepatite B que utiliza
alumínio como adjuvante.
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Considerações finais
As vacinas são mais eficazes quando administradas por via subcutânea intradérmica
juntamente com um adjuvante;
Os antígenos protéicos, administrados sob a forma aquosa, sem adjuvantes, deixam
de induzir respostas dos linfócitos T ou induzem um estado de falta de
responsividade chamado tolerância;
Os microrganismos produzem substâncias que, como os adjuvantes, desencadeiam
reações imunes inatas que estimulam as respostas dos linfócitos T;
Muitos adjuvantes potentes são produtos de microrganismos, como as bactérias
mortas. Mas não é possível em sua maioria, usá-los no homem, devido à inflamação
patológica que os produtos microbianos desencadeiam. Estão em andamento,
tentativas de desenvolver tais adjuvantes para uso clínico humano, principalmente
para maximizar a imunogenicidade das vacinas;
Adjuvantes convertem efetivamente um antígeno inerte não microbiano em um
mímico de microrganismo;
Os adjuvantes para uso na espécie humana são projetadas para estimular a
imunidade inata com uma mínima quantidade de inflamação patológica.
Bibliografia:
http:://www.sciclointernational.com
http://www.pfizer.saudeanimal.com.br
http://www.med.sc.ed85/mayer/antigem2000.htm
http://www.casadevacinanasgsk.com.br