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1a Lei da Termodinâmica

“Em qualquer mudança física ou química, a


quantidade total de energia no universo permanece
constante, embora a forma de energia possa mudar”

2a Lei da Termodinâmica
“A entropia total do universo está continuamente
aumentando”

S = entropia =desordem
DS + → ↑ desordem
Gibbs: Teoria sobre mudanças na energia durante
reações químicas

Energia livre de sistemas fechados(G) = H – TS

H = conteúdo de calor do sistema


DH – → exotérmica

Variação de energia livre em reações químicas (DG) = DH – TDS

Uma reação tende a ocorrer espontaneamente quando o DG -


Enzimas podem transformar energia de uma forma em outra!!!

Cálcio-ATPase

Vídeo “Contração Muscular”...


ENZIMAS: Catálise e Mecanismo de Ação

- Poder catalítico e especificidade


Exemplo

C12H22O11 + 12 O2 12 CO2 + 11 H2O


sacarose

- A sacarose é estável porque a BARREIRA DE ENERGIA DE


ATIVAÇÃO para que ela reaja com O2 é muito grande!!!

- Todas as enzimas são proteínas, com exceção de alguns RNAs


com poder catalítico

- A atividade catalítica depende da integridade da conformação


nativa da proteína
- Sítio ativo da enzima / Substrato

figure 8-4

- Sítio ativo da enzima: ambiente específico onde uma dada reação é energeticamente mais
favorável!!!
Intermediário

figure 8-5
Linus Pauling in 1946: in order to catalyze
reactions, an enzyme must be complementary to
the reaction transition state. This means that optimal
interactions between substrate and enzyme occur
only in the transition state.
- A ENZIMA AFETA A VELOCIDADE DA REAÇÃO, MAS NÃO O EQUILÍBRIO

E + S  ES  EP  E + P

negativo

Favorável!!!!

figure 6-2

Barreira energética a ser vencida para S  P= energia requerida para o


alinhamento espacial dos reagente , formação de um intermediário, rearranjo de
ligações,
figure 6-3

At the top of the energy hill is a point at which decay to the S


or P state is equally probable (it is downhill either way). This
is called the transition state. The transition state is not a
chemical species with any significant stability and should not
be confused with a reaction intermediate (such as ES or EP).
figure 6-6
₋ ₋


- Algumas enzimas não requerem grupamentos químicos adicionais
para sua atividade (somente resíduos de aminoácidos)

 COFATOR = 1 ou mais íons inorgânicos como Fe2+, Mg2+, Mn2+ or Zn2+


 COENZIMA = complexo orgânico ou molécula metalo-orgânica.
Carreadores transitórios. Derivado de vitaminas.
Holoenzimas ou holoproteinas
Apoenzima ou apoproteína
Grupamento prostético

Heme
- As enzimas são classificadas de acordo com as reações que elas
catalisam
- Terminação -ASE após o nome do substrato ou após a palavra/frase
Ex: Urease
DNA polimerase
Pepsina / Tripsina

- Classificação de acordo com a natureza química da reação que elas


catalisam

Ex: ATP + D-glicose  ADP + D-glicose 6-fosfato


ATP:glicose fosfotransferase
ENZIMAS – Inibição e Regulação

Cinética enzimática

- [S] afeta a velocidade das reações


- Avaliação dos efeitos da [S] é complicada porque a [S] muda durante
o curso da reação (S vai sendo convertido a P)

- Uma abordagem simples em experiências de cinética é medir a


velocidade inicial (V0) onde [S] é  [E]

pode ser considerada


uma constante

- Efeito de [ ] variáveis de S sobre a V0 quando a [E] é constante


[E] é constante!!!

Vmax =Todas as moléculas de E estão ES


Km = equivale a [ ] de substrato na qual a velocidade é
metade da Vmax (1/2 dos sítios ativos estão ocupados)
- É uma medida de afinidade da E pelo S

- Km e Vmax podem ser obtidos a partir das velocidades de catálise


medidas em [ ]s crescentes de S

- Para obter um valor mais exato de Km e Vmax  Transformação da Equação


de Michaelis-Menten: Equação Duplo-Recíproco (Eq de Lineweaver-Burk)

V0 = Vmax [S] 1 = Km + [S]


Km + [S] VO Vmax [S]

1 = Km + [S]
VO Vmax [S] Vmax [S]

1 = Km + 1
VO Vmax [S] Vmax
- Gráfico de Lineweaver-Burk ou Duplo-Recíproco
Inibição Enzimática

1 - Inibição Irreversível: inibidores se combinam ou destroem um grupo


funcional de uma E que é essencial para a sua atividade. Podem modificar
a estrutura da E ou podem se ligar a ela (covalentemente ou não)
Ex: contaminação por alguns agrotóxicos
2 - Inibição Reversível: rápida dissociação do complexo EI

- Reversível competitiva

[I] constante
[S] crescente
- Reversível acompetitiva

[I] constante
[S] crescente
- Reversível mista
or noncompetitive

O inibidor se liga a E e a ES!!

[I] constante
[S] crescente
atividade enzimática

atividade enzimática
Efeito do pH na atividade enzimática
Efeito da temperatura na atividade enzimática

Protease de um camarão do Alaska


Quimiotripsina de porco
Protease isolada de uma bactéria de fontes termais
...Regulação...
Regulação por Retroinibição/Retroativação ou Feedback
... Enzimas Regulatórias ...
Em muitos sistemas multi-enzimáticos a primeira enzima da via é regulatória.
Enzimas alostéricas: moduladores ou efetores alostéricos se ligam
reversivelmente de forma não-covalente
Regulação “fina”
Cinética de enzimas alostéricas não é Michaeliana
REGULAÇÃO Enzimática

- Algumas enzimas podem ser modificadas covalentemente por


fosforilação, glicosilação ...  regulação da atividade enzimática
Mais do tipo: “tudo ou nada”
- Algumas enzimas podem ser modificadas covalentemente
por fosforilação, glicosilação, ubiquitinação...  regulação
da atividade enzimática Mais do tipo: “tudo ou nada”
Enzimas moduladas reversivelmente por ligação covalente

Fosforilação: muito
estudado e comum!!!

Mais do tipo: “tudo ou nada”


Fosforilação / Defosforilação
Ubiquitinação

Sistema Ubiquitina Proteassomo

Via para degradação de


peptídeos/proteínas. Distinta da
degradação lisossomal
Meusser et al., 2005
Componentes do sistema ubiquitina-proteassomo

E1 ou enzima ativadora da ubiquitina – “Ativa” a ubiquitina permitindo com que


ela possa se ligar a outras proteínas.

E2 ou enzima conjugadora da ubiquitina – “Adaptador” entre as E1 e E3.

E3 ou ubiquitina-ligase – confere seletividade ao processo de ubiquitinação. São


elas que reconhecem quais proteínas devem e quais não devem ser ubiquitinadas.

26S proteassomo – Protease composta por um complexo proteico subdividido


nas subunidades 19S (regulatória) e 20S (catalítica). Cada subunidade é
composta por mais de 20 polipeptídeos cada uma!!! A subunidade 19S é
responsável pelo reconhecimento das proteínas ubiquitinadas e a subunidade 20S
degrada as proteínas.
Ubiquitina

Formas de Ubiquitinação:
Enzimas ou proteínas reguladas por clivagem proteolítica do precursor

Mais do tipo: “tudo ou nada”

Exemplo comum: Proteases


Coenzimas
Nucleotídeos de adenina são componentes de algumas coenzimas
Oxidação Celular de Glicose Requer Carreadores Especializados
de Elétrons

Síntese de ATP:

ENERGIA é conservada na forma de ATP para uso posterior...


A energia livre liberada nas inúmeras etapas de oxidação é
“transferida”por carreadores temporários

Ou seja:

Os elétrons “removidos” nestas inúmeras etapas de oxidação são


“transferidos” para carreadores temporários como o NAD+ e o FAD+
-A redução desses carreadores nos processos catabólicos resulta
na conservação da energia livre liberada pela oxidação dos
substratos/nutrientes. NAD+, NADP+, e FAD+ são coenzimas hidro-
solúveis que participam de reações de oxidação e redução
reversíveis em muitas reações de eletrotransferências do
metabolismo.

-NAD+ e NADP+ se movem prontamente de uma enzima para


outra.

-As coenzimas flavina-nucleotídeos FMN e FAD+ são geralmente


fortemente ligadas as proteínas, que são chamadas
flavoproteinas. Neste caso, elas servem como “grupamento
prostético-like”.
Exemplo de Uma Reação Dependente de Coenzima

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