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Introdução

As TIC permitem um novo encantamento na escola, ao abrir as suas paredes e


possibilitar que os alunos conversem e pesquisem com outros alunos da mesma
cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo. O mesmo acontece com os
professores. Os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros
professores e divulgados instantaneamente na rede para quem os quiser. Alunos e
professores encontram inúmeras bibliotecas electrónicas, vistas on line, com muitos
textos, imagens e sons que, facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos
de pesquisa e ter materiais atraentes para apresentação.

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Motivação para o Sucesso

Motivar para o sucesso, exige um modelo com êxito, autoconfiança, fixar objectivos,
planificar e apoio interpessoal.
A motivação para o sucesso foi definida como, “os esforços para aumentar ou conservar
tão alto quanto possível a actividade de um indivíduo em todas as acções em que este se
possa aplicar e em que a execução de tais actividades possa resultar em sucesso ou
insucesso” (Heckhansen, citado por Oliveira, 1996:159).
A motivação para a realização de tarefas pode ser encarada sob dois aspectos: a
motivação para alcançar o sucesso e a motivação para evitar o fracasso. É a força destas
motivações que determina as tarefas a realizar, bem como, o esforço que o sujeito
coloca na realização das tarefas. Os valores que agem sobre a motivação para o sucesso
têm medida selectiva sobre o indivíduo de acordo com o grau de interesse que têm para
este, assim, poderão ser desejáveis a adquirir valência positiva, ou indesejáveis e
adquirirem valência negativa.
Podemos dizer que as diferenças de motivação para o sucesso têm dois conjuntos de
variáveis: variáveis de ordem cognitiva, o conformismo, a expectativa de sucesso, as
aspirações ou valores de sucesso e a ansiedade e variáveis de ordem social.
A variável social tem impacto sobre a motivação intrínseca do sujeito em situação de
realização.

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Utilização das TIC no Processo Ensino/Aprendizagem

Foi durante os anos 80, que se fez notar uma grande expansão nos computadores na
educação e que surgiram as primeiras discussões sobre o novo perfil do professor,
derivado às exigências e expectativas das TIC.

O primeiro software educativo disponível, basicamente constituído por programas


tutoriais com componentes de exercício e prática, não levantavam grandes questões
quanto ao seu papel no processo ensino-aprendizagem. No entanto, surgiram programas
mais sofisticados, entre eles simulações e jogos com grande qualidade, tanto a nível
conceptual como gráfico, assim como os programa ferramenta, que ao serem
introduzidos por determinados professores na sala de aula provaram ser capazes de criar
ambientes de aprendizagem muito peculiares. Nestes ambientes, o fluxo de informação
deixava de ter uma direcção quase exclusiva do professor para o aluno, passando a ser
diversificado, centrando o ensino no aluno, o que estava de acordo com as tendências
pedagógicas da época.

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Conclusão

As actividades proporcionadas pelo uso das tecnologias de informação e comunicação


permitem ao estudante uma compreensão mais imediata e profunda do mundo em que
vive, enriquecendo a formação de conhecimentos em várias áreas de estudo. Uma onda
crescente de informação circula e encontra-se hoje, potencialmente, acessível em
qualquer parte do mundo. A revolução tecnológica digital fornece novos instrumentos
que permitem uma nova forma de representação e comunicação do conhecimento bem
como novos instrumentos para a aprendizagem.

Muito têm contribuído para este quadro de desenvolvimento das TIC factores como a
queda dos preços dos equipamentos informáticos, dado que estes são cada vez mais
potentes e, mais acessíveis no mercado doméstico, o facto de progressivamente se ir
alargando os planos e orçamentos para apetrechamento dos estabelecimentos de ensino
e para a actualização da formação dos seus professores; e o facto da Internet ser
assumida como um meio poderoso para a transferência de conhecimento e tecnologia
em benefício da educação.

Provavelmente a mudança mais radical provocada pela utilização das tecnologias de


informação e comunicação na educação traduz-se na abolição das distâncias. No que diz
respeito à telemática, as comunicações via Internet, podem transportar o trabalho de um
especialista ou uma fonte de informação rara a um vasto número de alunos
geograficamente dispersos, a custos reduzidos.

Começa-se a manifestar uma forte tendência, provocada pela utilização das TIC, para a
individualização da aprendizagem e controle por parte do utilizador, seja aluno ou
professor. O cerne da questão está em dar um enquadramento pedagógico no recurso a
estes meios, isto é, integrar na esfera curricular esta enorme quantidade de informação
disponível e acessível por via telemática. O essencial não reside na tecnologia por si só
mas na sua interacção com o processo de aprendizagem e no seu papel dentro do
contexto do sistema educativo.

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