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Existem várias teorias embriológ icas do desenvolvimento da vagina, entre elas, as principais são:
a teoria puram ente sinusal, participação dos canais de W olff e teo ria m ista. A teoria sinusal
defende que a vagina se o rigina exclusivamente do seio u rogenital. Já a teoria de participação d
os canais de W olff afirma que há influência dos canais de W olff, p ois a extremidade distal
desses canais se incorpora na parede dorsal do seio urogenital aproximadamente na sé tima
semana embriológica. Essa teoria afirma que os ductos de W olff agem diretamente ou por
indução nos bulbos seios-vaginais (sinovaginais). Tais bulbos vão se proliferar e se fundir,
ocasionando assim a formação da placa vaginal. O tubérculo de Muller, que é uma saliência
proveniente do contato entre o seio urogenital e os ductos de Muller (9 semanas), vão
desaparecer ou se juntar à placa vaginal. O epitélio d e origem sinusal (seio urogenital) vai
revestir toda a vagina. E ntretanto, a te oria mista afirma que a origem da vagina é proveniente
dos ca nais de Muller e do sinusal, sem a participação dos canais de W olff, nessa teoria, o terço
superior da vagina é originado da parte distal dos canais Mullerianos e os dois terços inferiores
são de origem sinusal e a lâmina epite lial da vagina te m origem do contato entre o seio
urogenital e a parte caudal dos ductos de Muller. 7 10. Dese nvolvimento da genitália externa No
período entre a 4° e a 7° semana, a genitália externa é semelhante em ambos os sexo, tendo
características distintas a partir da nona semana, sendo, finalmente completamente distint as na
décima segunda semana de gestação. No início do proce sso, isto é, na quarta semana, o
mesênquima que circunda a membrana cloacal, prod uz o tubérculo genital, localizado acima
dessa membrana. Adjacente a essa m esma m embrana, são formadas as intumescências lab
ioescrotais, além das pregas urogenitais. P osteriormente, o tubérculo genital sofre alongamento,
acarretando na forma ção do falo primordial.6 No final da sexta semana, início da sétima, o se
pto urorretal se funde com a membrana cloacal, dividindo a membrana em membrana anal
(também chamada de dorsal), e membrana urogenital (ventral). A membrana urogenital é muito
semelhante a antiga membrana cloacal, sendo delimitada, portan to, pelas pregas urogenitais.
Após uma semana, e ssas membranas são rompidasformando o ânus e o orifício urogenital,
respectivamente.
Os ducto s paramesonéf ricos sofrem atrofia induzida p ela su bstância inibidora de Muller (SIM); - A
o a umento d o processo vaginal que leva os testículos pelos canais inguinais até adentrar o escroto;
Com cerca de 26 semanas, os te stículos desceram retroperitonealmente, ou seja externos a o
peritônio, da região lombar superior d a parede abdominal posterior para os anéis inguinais profu
ndos. A mudança na p osição acontece conforme à medida que a pelve fe tal aumenta e o
corpo, o u o tronco, do embrião acaba por se alongar. Os testículos sofrem o m ovimento
transabdominal que é, em grande p arte, um mo vimento relativo que resulta do crescimento da
parte cranial do abdome a partir da f utura região pélvica. Os andrógenos, produzidos pelos
testículos fetais, controlam a descida dos testículos pelos canais inguinais até o escroto. O
gobernáculo origina uma via através da parede abdominal anterior p ara ajudar o p rocesso
vaginal avançar durante a f ormação do canal inguinal. Ele também ancora o testícul o no
escroto e acaba guiando sua descida para o escroto. O aumento da pressão intra-abdominal, que
é resultado do crescimento das vísceras a bdominais, ajuda a passagem do testículo pelo canal
inguinal. 10 A descida dos testículos p elos canais inguinais até o escroto, em alguns fetos,
demora cerca de 2 a 3 d ias. Com 32 semanas, geralmente, o s testículos estão no escroto. Eles
passam externamente ao peritônio e ao processo vaginal. Após adentrarem no escroto, o canal
inguinal se contrai ao redor do cordão espermático. Durante os primeiros três meses após o
nascimento a maioria dos testículos que ainda não desceu, desce para o escroto. 10 A maneira que os
testículos descem, acaba por explicar o porquê os ductos deferentes cruzam anteriormente ao
ureter, também explicam o curso dos vasos te sticulares, que se f ormam quando os te stículos
estão em po sição alta na parede abdominal p osterior. Dura nte a d escida, carregam os ductos
deferentes e os vasos junto com os testículos, conforme vão d escendo, são embainhados por
extensões de fáscias da parede abdominal. 10 No interior do escroto, o testículo é projetado para a
extremidade distal do processo vaginal, e n o período perinatal, o pe dículo de conexão de ste
processo se ob litera, formando uma membrana se rosa chamada túni ca vaginal, que cobre a frente e
os lados do testículo. 10 12.2 Descida dos Ovários Os ovários d escem da região lombar da parede
abdominal p osterior e se movem para a pa rede lateral da pelve; porém, eles não saem da pe lve
pa ra entrar nos canais inguinais. A sua posição é estabilizada por dois ligamentos, que são
remane scentes de estruturas do mesonefro. O gubernáculo está preso ao útero perto d a ligação da
tuba ute rina. Cranialmente, o gubernáculo torna -se o ligamen to ovariano, e a porção caudal
origina o li gamento redondo do útero. Os ligame ntos redondos atravessam os canais inguina is e
são inseridas no 19 tecido conjuntivo denso f ascial dos grandes lábios. 13 O processo vaginal,
pequeno nas mulheres, geralmente é obliterado e some muito antes do nascimento. O pr ocesso
co nstante nos fetos femininos é chamado de processo vaginal do peritônio ou canal de Nuck.