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Forças Especiais
Forças Especiais
By pt.wikipedia.org
2015
MANIFESTO DO AUTOR
Usar a história como referência moral e ética, apesar de saber que muitos
destes eventos foram sim demonstrações de selvageria, faz que os erros e
acertos de outrora sejam norteadores de decisões a serem tomadas.
Para definirmos o escopo deste livro, espero que atenda aos exigentes
“devoradores de livros” que propositadamente não relacionei, pois antes deixar
de relacionar as “lendas vivas” do que se esquecer de um nome sequer.
Peço vênia aos doutos pensadores, mas somos todos apaixonados pelo
tema e pelo tema somos multiplicadores.
Atual e simples. Tudo que um autor pede para concretizar suas pesquisas e
aplicar os conhecimentos em tempo real.
Diante de tudo e isto, vamos cobrir esta lacuna e preencher seus vazios.
A origem das forças especiais pode ser dividida em duas épocas diferentes
mas não menos importantes e em níveis mundial e regional.
Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas
das suas forças de elite para ataques rápidos,furtivos e missões de curto
período.
Uma das inovações dos Comandos britânicos usadas até hoje foi a utilização
de munição real durante o treinamento, não com o intuito de torturar soldados
ou embuste visto serem realizadas com ângulo de tiro o mais seguros
possíveis, mas para faze-los perceber a diferença do tiro real e do tiro não real
e para serem habituados com isso.
Torturas sem necessidade não formavam um bom soldado pois eram embuste
sem necessidade.
Com o apoio do também general Neil Ritchie, Stirling insistiu com Auchinleck, e
o persuadiu.
O General Auchinleck desde o começo não tinha fé nas idéias de Stirling, por
várias vezes mandou pessoas para observar o que ele e os soldados faziam.
Outros militares das forças convencionais acham não só uma perda de tempo
mas um exército de malucos com treinamento não convencional e criativo
demais.
Stirling foi preso pelo exército alemão em janeiro de 1943, no sul de Tunísia.
Tentou escapar quatro vezes antes que o enviassem ao castelo Colditz, onde
permaneceu o resto da guerra até a rendição alemã.
Desde então tem lutado pela Grã-Bretanha nos mais diferentes lugares como
na Malásia, Omã, Bornéo, Vietnam - vestindo uniformes norte-americanos
, Aden, Irlanda do Norte, Malvinas, Libéria, Golfo
Pérsico, Bósnia, Kosovo, Serra Leoa e Afeganistão, onde reafirmaram a sua
boa reputação.
BÉLGICA, Belgian Special Forces Group. Que teve a origem ainda na Segunda
Guerra Mundial, quando o 5th SAS Regiment recrutou voluntários para cruzar
a Linha Siegfried.
Ao mesmo tempo, tais soldados devem ser verdadeiros atletas de elite, com
habilidade motoras superiores as pessoas normais e aonde muitas homem irão
desistir por terem o corpo ou a mente não forte o bastante.
Aqui iremos falar sobre os testes de algumas das melhores unidades de elite
do mundo, popularmente conhecidos pelos acrônimos TAF/EAF (teste ou
exame de aptidão física em português brasileiro) ou em inglês CFT (Combat
Fitness Test)/BFT(Battle Fitness Test) e Personal Fitness Test (PFT), sendo
que estes diferenciam-se um do outro.
1-Requisito base- Boa nota no Personal Fitness Test (PFT), teste base
de exercício físico do exército do Reino Unido que inclui pesos, flexão de
braço, etc.
Tal teste mais funcional inclui uma marcha em passo acelerado aonde o tempo
deve ser de 15 min por milha (1,60 km) carregando todo o equipamento
incluindo armamento, o fuzil standard SA80.
FAN DANCE.
Essa é a real prova para os candidatos que passaram a fase inicial que
é realizada duas vezes ao ano,no inverno e verão.
A Fan Dance é um teste de fitness e navegação nas montanhas sendo usado
como o principal processo para a escolha dos candidatos.
LONG DRAG
SUBIDA
CORRIDA NO AGACHAMENTO BARRA NOTA
CABO
2.800m 4m 90 8 6,0
2.900m 5m 100 10 7,0
3.000m 6m 110 12 8,0
3.100m 7m 120 14 9,0
3.200m 8m 130 16 10,0
b) Subida no cabo.
O resultado obtido será definido pela altura máxima atingida pela marca
ultrapassada por ambas as mãos ou aquela em que o candidato buscou o
auxílio das pernas, recebendo o número de pontos indicado na tabela.
c) Agachamento.
d) Barra.
As flexões na barra serão realizadas com as palmas das mãos voltadas para
frente (pronação).
Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer meio, todavia, o impulso
não deve ser empregado para contar a primeira flexão na barra.
e) Abdominal.
f) Flexão.
O teste tem início com o candidato apoiado de frente sobre o solo, com as
mãos espalmadas, os braços, o abdome e as pernas distendidas e unidas,
cabeça erguida e olhando para o horizonte, flexionando os braços e retornando
à posição inicial, distendendo-os completamente.
Não será permitido o uso de qualquer acessório (nadadeira, colete, etc.), não
podendo o candidato agarrar-se a bóias ou embarcações, sob pena de
reprovação.
PTF base
Mínimo Média Bom
Nado 500 jardas(peito ou nado de
lado)10 min de descanso segue 12:30 10:00 9:30
para flexões
Flexões de braço(max em 2 min,2
min de descanso segue 42 79 100
abdominais
Abdominais(max em 2 min,segue
50 79 100
para barra fixa)
Barra fixa(max sem tempo,10 min
06 11 25
descanso segue corrida)
Corrida 1.5 milha(feita com
11:00 10:20 09:30
calçados leves)
-Barra: varia
-Abdominais: varia
1
A Batalha dos Guararapes, na sequência da Guerra da Restauração após a Restauração da
Independência de Portugal de 1640, foi uma batalha travada em dois confrontos entre o
exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual
município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Grande Recife, em Pernambuco, Brasil.
Por ter sido vencida pelos portugueses destaca-se como episódio marcante na Insurreição
Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII.
Primeira batalha
Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias
Cardosoordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe
Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes.
Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior,
mas os dois mestres de campo, João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros,
resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no
inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes.
Marchou André Vidal pela baixa com o Camarão à sua direita pelo mangue. Vieira avançou
pelo alto com Henrique Dias à sua esquerda.
Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e
desorganização nos esquadrões inimigos.
Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não
puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia
hora, até que lhes pusessem em fuga.
Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que
escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina
pressionados por Vidal e Camarão.
Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados
ao saque e à euforia.
Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações
difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados,
além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo.
A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da passagem estreita (apelidada boqueirão)
durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação.
Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto
dos montes do inimigo.
A 2ª Batalha dos Guararapes foi uma batalha travada entre o exército da Holanda e os
defensores doImpério Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos
Guararapes, 10 km ao Sul do Recife, no estado de Pernambuco, Brasil.
Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se
dispuseram a enfrentar a luta na campanha; 6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e
clarins.
Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com
longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões
contra os ataques infiltrados de nossa infantaria.
No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos
os outros e na baixa (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior.
Mandou Francisco Barreto de Meneses fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de
buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados.
O bravo Antonio Dias Cardoso, apelidado o mestre das emboscadas, foi um
valente soldado capaz de demonstrar que o mais astuto, inteligente e
corajoso pode vencer alguém mais forte.
Claro, junto a ele tal mérito também coube às forças brasileiras da época,
comandadas por outros exemplares guerreiros brasileiros.
André Vidal de Negreiros e Francisco Figueroa deram votos que fosse pela frente, mas João
Fernandes Vieira, que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o
inimigo pela retaguarda (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e
deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera.
Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um
engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em
iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse.
No dia 19, das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses
desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife,
nosso exército iniciou a aproximação.
João Fernandes Vieira com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio
da área que chamavam boqueirão, onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de
artilharia.
Após 25 min de cargas de fogo, João Fernandes tentou cortar a formação holandesa pelo
alagado.
Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma
última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava
resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha.
Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte:
Henrique Dias, Diogo Camarão, Francisco Figueroa, André Vidal, Dias Cardoso e a cavalaria
de Antônio Silva.
Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante
holandês Van den Brinck (que foi morto na ocasião), os luso-brasileiros pressionaram os
inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros
exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas.
Diogo Lopes de Santiago. Historia da guerra de Pernambuco (...). [S.l.: s.n.], 1943. 756
p. ISBN 9788586206153 (Trechos digitalizados -Google books)
Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.
HERÓIS DA PÁTRIA
3
A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais
personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de
Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de
Pernambuco", fossem incritos no Livro de Heróis da Pátria (conhecido como "Livro de Aço"),
depositado noPanteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que
homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
BIBLIOGRAFIA
Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.
Em 1640 o Brasil conheceria, segundo fontes históricas a mais antiga unidade
de forças especiais em território nacional.
Por seus feitos e glórias como uma das principais Reservas Estratégicas do
Exército, em 1991 este Batalhão recebeu a denominação histórica de Batalhão
Antônio Dias Cardoso, uma justa homenagem ao Sargento-Mor considerado o
primeiro Operador de Forças Especiais do Brasil.
TRADIÇÕES :
O uso do gorro preto com o
símbolo acima descrito
DEFINIÇÃO:
Origem do nome:
O que diferencia das Forças Especiais dos Comandos? Isso é algo que
confunde muitas pessoas.
A missão original e mais importante das Forças Especiais tem sido a "guerra
não convencional" e a conquista de objetivos políticos e militares à longo
prazo(isso difere muito dos comandos).
Nem sempre é usada a força letal (o que também difere dos comandos) apesar
de serem extremamente competentes nesse aspecto(prévio treino como
comandos).
Quem:
O precursor paraquedisa(Brasil) ou
patfhinder( nações de origem inglesa) é
uma unidade altamente adestrada que
cumpre missões de infiltração pré e
pós-assalto para reconhecimento,
balizamento de zonas de lançamento
de pára-quedistas, de pouso de aviões
e helicópteros em ambiente de
combate e também realiza operações
especiais por meio de saltos livres ou
semi-automáticos em ambiente
terrestre ou aquático, servindo como
observadores avançados
para caçasbombardeiros ou unidades
de Artilharia.
SÍMBOLO: uma caveira sobre uma ancora atravessada por um raio e asas,
símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais.
QUEM SÃO:
PARA QUEM:
Depois de formados,
eles farão parte das Companhias
Operativas (1º Cia Recon / 2º Cia de Ação de
Comandos / GERR), e terão a oportunidade
de se aprimorar tecnicamente por meio
de outros estágios e cursos, como: Estágio
Básico de Paraquedista Militar; Curso de
Auxiliar de Precursor Paraquedista; Curso
de Auxiliar de DOMPSA; Curso Expedito de
Salto Livre; Curso Expedito de Mergulho
Autônomo e Estágio Básico de Combatente
de Montanha.
Especialização;
Comanfs em ação
QUEM SÃO:
O Grupamento de Mergulhadores
de Combate (GRUMEC) é uma
unidade de Forças Especiais da
Marinha do Brasil.
Para quem:
Esse curso não é para militares dos fuzileiros navais. Fuzileiros devem seguir
os COMANF.
Além de ser o curso operacional mais longo das Forças Armadas Brasileiras, é
conhecido por ser um dos mais rigorosos, de cada 30 inscritos, em média 4
conseguem concluí-lo, havendo edições em que nenhum candidato se formou.
HISTÓRIA:
Os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois Oficiais
e dois Praças que concluíram em 1964, o curso da Underwater Demolition
Team (Equipe de Demolição Submarina), antiga força de elite da Marinha dos
Estados Unidos, precursora do US Navy Seals.
No ano de 1971 mais dois Oficiais e três Praças foram qualificados pela
Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974, foi formada no
Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro
Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate.
DEFINIÇÃO:
Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas
das suas forças de elite.
O QUE OS DIFERENCIA DAS FORÇAS ESPECIAIS?
Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o
mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante
SOMENTE algumas semanas sem apoio.
Patrono: O batalhão tem como patrono o capitão Francisco Padilha, militar que
lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores holandeses no início
do século XVII.
O aluno deve ser militar profissional. No Brasil isso ainda é obtido através de
concursos .
Os oficiais (via Academia Militar das Agulhas Negras), subtenentes e sargentos
(Escola de Sargentos das Armas) de carreira que integram as frações da
unidade possuem o Curso de Forças Especiais.