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SERGIO DE MELLO QUEIROZ

AS OPERAÇÕES ESPECIAIS CONTADAS PELA


HISTÓRIA DO BRASIL

UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA

By pt.wikipedia.org
2015
MANIFESTO DO AUTOR

TEMOS UMA LACUNA DESCOBERTA!

Somente isto já seria motivo para que desse inicio


a este trabalho, contudo após uma reunião temática
tive que assumir que uma sociedade sem memória é
uma sociedade morta.

Estávamos comentando sobre a natureza e as


motivações dos confrontos entre facções e forças de
segurança, sabendo que nem sempre é esta a ordem
moral dos acontecimentos, assumindo que isto não é
de agora, vem dos tempos da criação e somente irá
acabar quando for o tempo final da existência
humana.

Lembrei a eles que os confrontos se iniciaram antes mesmo da chegada dos


“homens brancos” em suas naus, no Porto Seguro baiano, pois combates e
canibalismos já eram residentes no continente americano.

Demonstrações de força e ferocidade já estavam intrínsecos nos


comportamentos dos brasilerindios, mesmo eles nem ter sido batizados pelos
jesuítas europeus como nativos e selvagens.

Apenas em 1822, conforme a literatura, os habitantes naturais do Brasil são


denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 17
DE JUNHO DE 1822 que se referia inicialmente apenas aos que
comercializavam pau-brasil.

Dentre isto e tendo como referência os registros históricos resolvi contar a


história DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLICIA MILITAR DO PARANÁ
de uma forma não muito ortodoxa e muito menos usual.

Usar a história como referência moral e ética, apesar de saber que muitos
destes eventos foram sim demonstrações de selvageria, faz que os erros e
acertos de outrora sejam norteadores de decisões a serem tomadas.

Lembro de muitos pensadores em meus 30 anos de miliciano.

Enalteço alguns em especial, o meu primeiro instrutor de história da PMPR


Capitão Cardoso no meu Curso de Formação de Soldados em 1985 e um dos
maiores entusiastas pelo assunto, o Subtenente ARI VAZ, in memorian, que
dedicou boa parte de sua carreira no ensino a tropa dos pequenos detalhes da
história dos rincões paraense e que depois dedicou ao ensino as alunos do
Colégio da Policia Militar e em estabelecimento de ensino superior.
CLARO QUE DEIXOU O LEGADO!

O meu grande irmão Sargento Anselmo cujo caminho do ensino no CPM e


nas turmas superiores fizeram este outro ícone do ensino doutrinário a geração
presente da Policia Militar do Paraná.

Outro ícone vivo é o Subtenente Amorim, estudioso e mestre internacional


no que diz respeito a antropologia indígena e conhecimentos históricos da
fronteira Brasil-Paraguai. Um grande amigo e irmão.

Para definirmos o escopo deste livro, espero que atenda aos exigentes
“devoradores de livros” que propositadamente não relacionei, pois antes deixar
de relacionar as “lendas vivas” do que se esquecer de um nome sequer.

Peço vênia aos doutos pensadores, mas somos todos apaixonados pelo
tema e pelo tema somos multiplicadores.

POR QUE UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA?

Pela história real e pública em eventos maiores, aonde a participação de


nossos antecedentes diretos, os guerreiros do Império Português até a
construção de tropas especializadas de Operações Especiais, já no ano de
1964 serão lembradas no rodapé deste livro, pois como me expressei na capa.

Tentar trazer informações através de citações simples não trazem a este


autor a confiança de ter atingido o objetivo inicial, de PREENCHER A LACUNA
do conhecimento com mais conhecimentos.

Oferecer ao leitor o máximo de referência sobre os temas apontados é para


mim o mínimo que posso fazer. Informações públicas fazem deste trabalho um
manual de aprendizagem, pois poderá o usuário deste complementar as
informações tão somente com um acesso a rede mundial em um a ferramenta
de busca e informação.

No meu caso optei pelo pt.wikipedia.org/ pela facilidade de manuseio e pelo


fato de que ele é recebedor de informações e publicações diuturnamente.

Atual e simples. Tudo que um autor pede para concretizar suas pesquisas e
aplicar os conhecimentos em tempo real.

Diante de tudo e isto, vamos cobrir esta lacuna e preencher seus vazios.

SERGIO DE MELLO QUEIROZ


COMPENDIO DA HISTORIA DAS
OPERAÇÕES ESPECIAIS NO BRASIL
ORIGEM DAS FORÇAS ESPECIAIS E HISTÓRIA DO
BRASIL, REINO UNIDO, HOLANDA, EUA E FRANÇA

A direita, O criador do Serviço Aéreo Especial, o escocês David Stirling.

Tal unidade influenciou o mundo com a sua filosofia de operar unidades de


forças especiais(que se diferenciam dos comandos)..

A esquerda, Antonio Dias Cardoso, o patrono do 1º Batalhão de Forças


Especiais do Brasil que combateu contra a Holanda na Batalha de
Guararapes(1640).

A origem das forças especiais pode ser dividida em duas épocas diferentes
mas não menos importantes e em níveis mundial e regional.

A nível mundial a história das forças especiais modernas nasce no Reino


Unido com a criação do Serviço Aéreo Especial durante a II guerra mundial
para enfrentar a ditadura fascista italiana, o império japonês e o exército
alemão em missões de inteligência atrás das linhas inimigas e ataques de
longa duração

O nascimento moderno das forças de ações de comandos(que se diferenciam


das forças especiais pelo modus operandi nasce com a criação dos comandos
britânicos para missões rápidas,curtas e agressivas pelo criador dos
comandos, o Coronel Dudley Clarke

Devemos sempre lembrar que unidades de forças especiais e


comandos operam de modos bem diferentes e não são iguais.
COMANDOS BRITÂNICOS NA II GUERRA, O NASCIMENTO
DOS COMANDOS MODERNOS E OS COMANDOS DO BRASIL.

CORONEL DUDLEY CLARKE


O CRIADOR DOS COMANDOS

O termo nasceu a partir da designação de Kommando que os


colonos bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais
na guerra contra os britânicos, no princípio do século XX.

A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no


termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de
tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais
durante uma batalha ou cerco.

Na África do Sul tropas similares


atuavam em pequenos destacamentos,
que se deslocavam normalmente a
cavalo, e lançavam ataques rápidos
contra as tropas britânicas.

Durante a 2ª Guerra Mundial foi criada


essa importante unidade
pelo Coronel Dudley Clarke e tanto os
britânicos como os alemães decidiram
utilizar este termo para designar as
novas tropas de operações especiais
que tinham formado (as britânicas
designadas Commandos e as
alemãs Kommandos).

Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas
das suas forças de elite para ataques rápidos,furtivos e missões de curto
período.

Assim, tal designação chamada comando foi dada a uma tropa de


elite pertencente à uma das forças armadas, que é altamente adestrada e
qualificada a operar sob circunstâncias e ambientes impróprios ou
contraindicados ao emprego de outros elementos das forças regulares, sendo
apta a cumprir uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou
estratégicas de curto prazo e em geral de objetivo agressivo.
Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as
operações de contra-guerrilha, emboscadas, além das ações diretas que
necessitem de alto poder de choque de curta duração.

Uma das inovações dos Comandos britânicos usadas até hoje foi a utilização
de munição real durante o treinamento, não com o intuito de torturar soldados
ou embuste visto serem realizadas com ângulo de tiro o mais seguros
possíveis, mas para faze-los perceber a diferença do tiro real e do tiro não real
e para serem habituados com isso.

Torturas sem necessidade não formavam um bom soldado pois eram embuste
sem necessidade.

Um comando deveria ser formado com treinamento real mas fornecendo


segurança, um excelente treinamento de base com muita repetição, aliados a
uma doutrina de profissionalismo e seleção inteligentes.

A RAÍZ DAS FORÇAS ESPECIAS NO MUNDO: SERVIÇO AÉREO


ESPECIAL (SAS)

"QUEM OUSA VENCE".

O SAS foi uma unidade criada


em 1941, durante a Segunda
Guerra Mundial, na África do
Norte, pelo tenente escocês
chamado David Stirling.

A unidade recebeu o nome de SAS


- Serviço Aéreo Especial, para os
alemães acharem que havia
comandos paraquedistas servindo
ao Exército britânico no Cairo.

David Stirling era uma figura alta e


atlética, estava se preparando para
escalar o Monte Everest quando
estourou a Segunda Guerra Mundial.

Alistou-se nos Guardas escoceses em 1939 e em 1940 entrou como voluntário


no oitavo Comandos britânicos, sob as ordens do tenente-coronel Robert
Laycock, que formava parte da Força Z (mais tarde mudaria o nome para
Layforce).

Depois da decepção desta empreitada bélica, Stirling percebeu que, devido à


mecanização da guerra, um grupo reduzido de soldados bem treinados poderia
infligir ao inimigo maior dano que um batalhão inteiro.
Com essa ideia ele acabaria criando a primeira unidade de força
especiais modernas que mudou muito até hoje visto ter como forte base a
constante atualização dos seus soldados que devem estudar sobre
armamentos, idiomas, tecnologia, etc.

Logo depois de sofrer um acidente de paraquedas, ficou temporariamente


recuperando-se, foi ai que aproveitou para visitar no Cairo o comandante-em-
chefe general Claude Auchinleck.

Com o apoio do também general Neil Ritchie, Stirling insistiu com Auchinleck, e
o persuadiu.

Logo conseguiu o que queria, recebeu sua unidade com comando


independente, com o evasivo nome de "L Detachment, Special Air Service
Brigade", a idéia era dar a falsa impressão de que existia uma brigada de
comandos paraquedistas operando no norte da África.

O General Auchinleck desde o começo não tinha fé nas idéias de Stirling, por
várias vezes mandou pessoas para observar o que ele e os soldados faziam.

De fato muitas coisas esquisitas aconteceram, em um estranho episódio


Stirling obrigou, por falta de equipamento, os soldados a pular com
equipamento completo de um jipe em movimento para treinar paraquedismo.

Essas informações só faziam convencer o General Auchinleck de que Stirling


estava perdendo o tempo.

Outros militares das forças convencionais acham não só uma perda de tempo
mas um exército de malucos com treinamento não convencional e criativo
demais.

Stirling foi preso pelo exército alemão em janeiro de 1943, no sul de Tunísia.

Tentou escapar quatro vezes antes que o enviassem ao castelo Colditz, onde
permaneceu o resto da guerra até a rendição alemã.

Em 1945 fundou uma associação de ex-combatentes das SAS, da qual foi o


primeiro presidente.

Em 1990 foi condecorado cavaleiro pela Rainha e morreu no mesmo ano.

Na campanha africana teve grande rendimento, e lutou também na Itália e


na Europa.

O SAS destruiu mais de 400 aviões da Luftwaffe; acreditam que teve um


melhor rendimento que a RAF (Real Força Aérea Britânica) destruía em terra e
no ar.

Após a Segunda Guerra Mundial foi desativada e foi reativada na década de


1950, com o nome de 22o Special Air Service.
Ficou decidido que os Royal Marines e o Special Boats Service iriam fazer
incursões de curto alcance e o SAS incursões de longo alcance e longa
duração dentro de uma estratégia contra a União Soviética.

Desde então tem lutado pela Grã-Bretanha nos mais diferentes lugares como
na Malásia, Omã, Bornéo, Vietnam - vestindo uniformes norte-americanos
, Aden, Irlanda do Norte, Malvinas, Libéria, Golfo
Pérsico, Bósnia, Kosovo, Serra Leoa e Afeganistão, onde reafirmaram a sua
boa reputação.

A influência do SAS é notória em quase todas as forças especiais do planeta


pela seleção, metodologia, didática e profissionalismo dos seus soldados.
Praticamente todas forças especiais do mundo copiara ou tiveram como
modelo o SAS.

FORÇAS ESPECIAIS BASEADAS NA SAS

O Regimento participou e deu origem a muitas outras Forças Especiais


espalhadas pelo mundo, entre elas:

AUSTRÁLIA, SASR - Special Air Service Regiment. De origem de um


esquadrão da SAS recrutado na Austrália para auxiliar no combate na Malásia.

BÉLGICA, Belgian Special Forces Group. Que teve a origem ainda na Segunda
Guerra Mundial, quando o 5th SAS Regiment recrutou voluntários para cruzar
a Linha Siegfried.

ISRAEL, Sayeret Matkal. Moldada no SAS e carrega o mesmo lema: "Quem


ousa vence".

ESTADOS UNIDOS, O 1st Special Forces Operational Detachment- Delta (1st


SFOD-D), ou Força Delta baseado na SAS e profundamente influenciado pelos
seus conceitos. Seu fundador, Charlie Beckwith, havia servido nos anos 60 na
SAS, e voltou para as Forças Especiais do Exército Americano criando lá uma
unidade que seguia o SAS.

Alemanha, GSG 9 - Unidade anti-terrorista da policia de fronteira alemã

SASNZ- Forças especiais da Nova Zelândia.

FSK (Forsvarets Spesialkommando),forças especiais da Noruega que


participam ativamente de missões ao redor do mundo apoiando os EUA e
OTAN possuim muito de influência do SAS,embora sobre o FSK existam
muitas controvérsias sobre o seu treinamento quase kamikaze.
PREPARAÇÃO E SELEÇÃO FÍSICA DE DIVERSOS SOLDADOS
DE ELITE AO REDOR DO MUNDO.

Um verdadeiro soldado de elite deve ser em


primeiro lugar inteligente o bastante para a
sua função.

Tais soldados muitas vezes devem atuar em


diversos ambientes e para isso usam
aparelhos com tecnologia avançada, devem
falar outros idiomas, saber sobre a natureza,
possuírem boa habilidade manual ao
manusear diferentes equipamentos, devem
saber ler mapas, calcular, terem empatia,
saberem se relacionar e ter uma força
psicológica também desenvolvida etc.

Ao mesmo tempo, tais soldados devem ser verdadeiros atletas de elite, com
habilidade motoras superiores as pessoas normais e aonde muitas homem irão
desistir por terem o corpo ou a mente não forte o bastante.

Aqui iremos falar sobre os testes de algumas das melhores unidades de elite
do mundo, popularmente conhecidos pelos acrônimos TAF/EAF (teste ou
exame de aptidão física em português brasileiro) ou em inglês CFT (Combat
Fitness Test)/BFT(Battle Fitness Test) e Personal Fitness Test (PFT), sendo
que estes diferenciam-se um do outro.

SERVIÇO AÉREO ESPECIAL-REINO UNIDO

1-Requisito base- Boa nota no Personal Fitness Test (PFT), teste base
de exercício físico do exército do Reino Unido que inclui pesos, flexão de
braço, etc.

2- Boa nota no Combat Fitness Test (CFT).

Tal teste mais funcional inclui uma marcha em passo acelerado aonde o tempo
deve ser de 15 min por milha (1,60 km) carregando todo o equipamento
incluindo armamento, o fuzil standard SA80.

O percurso varia conforme a unidade mas varia de 6/ 8 milhas carregando o


equipamento que varia de 15kg /25kg dependendo a unidade.

Na seleção para o SAS o teste base é o da infantaria.

FAN DANCE.

Essa é a real prova para os candidatos que passaram a fase inicial que
é realizada duas vezes ao ano,no inverno e verão.
A Fan Dance é um teste de fitness e navegação nas montanhas sendo usado
como o principal processo para a escolha dos candidatos.

Carregando uma mochila de 18 kg, um fuzil (5 kg) e uma garrafa de água o


candidato deve percorrer 24 km em determinado tempo usando cartografia e
navegação como guia.

LONG DRAG

Se não eliminado o candidato realiza uma outra marcha de 64 km carregando


agora 25kg (não incluindo comida, água e rifle) e eles devem concluir
o percurso em menos de vinte horas.

Os candidatos são proibidos de usar trilhas estabelecidas e toda a


navegação deve ser realizada pormapa, bússola e referências memorizadas.

Depois de aprovado na seleção o candidato realiza a fase de adestramento


base,adestramento na selva (fase II) e resistência a interrogatórios e
sobrevivência (fase III).

O candidato pode ser eliminado a qualquer momento e mesmo depois de


aceito pode ser eliminado no prazo de um ano.

Se selecionado continua em treinamento para alguma área em particular


mantendo-se constantemente atualizado.

Aproveitamento de 20 em cada 200 candidatos.

A seleção dos candidatos do Special Boat Section (SBS) e Pathfinder (precurso


paraquedista) do Exército do Reino Unido é similar, tendo a Fan Dance como
fator decisivo para o candidato.

GRUPO DE MERGULHADORE DE COMBATE(GRUMEC)-BRASIL

SUBIDA
CORRIDA NO AGACHAMENTO BARRA NOTA
CABO
2.800m 4m 90 8 6,0
2.900m 5m 100 10 7,0
3.000m 6m 110 12 8,0
3.100m 7m 120 14 9,0
3.200m 8m 130 16 10,0

ABDOMINAL FLEXÃO NATAÇÃO NOTA


46 35 01min 55seg 6,0
50 45 01min 45seg 7,0
54 55 01min 35seg 8,0
58 65 01min 25seg 9,0
62 75 01min 15seg 10,0
a) Corrida:

Consiste em correr a maior distância possível no intervalo de tempo de 12


minutos, em circuito pré-determinado e demarcado.

Os candidatos, antes de iniciar a corrida, serão ser instruídos sobre o percurso,


de modo a não invalidar o teste pela inobservância do trajeto.

b) Subida no cabo.

Este teste consiste em subir no cabo, preso verticalmente, utilizando somente


os braços.

O resultado obtido será definido pela altura máxima atingida pela marca
ultrapassada por ambas as mãos ou aquela em que o candidato buscou o
auxílio das pernas, recebendo o número de pontos indicado na tabela.

c) Agachamento.

Partindo da posição inicial em pé, mãos na cintura e pés ligeiramente


afastados, o candidato deverá flexionar as pernas, com o corpo ereto e voltado
para frente e retornar à posição inicial.

A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial.

A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número


de movimentos executados no período de dois (2) minutos.

d) Barra.

As flexões na barra serão realizadas com as palmas das mãos voltadas para
frente (pronação).

O exercício consiste em içar verticalmente o corpo, suspenso em uma barra


horizontal, até que o queixo ultrapasse a altura da barra e são contadas entre a
distensão total dos braços e sua flexão até que o queixo a atinja.

Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer meio, todavia, o impulso
não deve ser empregado para contar a primeira flexão na barra.

e) Abdominal.

O exercício consiste em flexionar o tronco até que os cotovelos toquem nas


coxas, partindo da posição decúbito dorsal, com os braços cruzados sobre o
peito, joelhos unidos, pernas dobradas e apoiadas no chão com ajuda de um
auxiliar.

A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial.


A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número
de movimentos executados no período de dois (2) minutos.

f) Flexão.

O teste tem início com o candidato apoiado de frente sobre o solo, com as
mãos espalmadas, os braços, o abdome e as pernas distendidas e unidas,
cabeça erguida e olhando para o horizonte, flexionando os braços e retornando
à posição inicial, distendendo-os completamente.

Durante o desenrolar do exercício poderá ser efetuada uma única parada, na


posição inicial. A pontuação será de acordo com a tabela.

g) Natação 100 mts.

Consiste em realizar um percurso de 100 metros no menor tempo possível,


empregando qualquer estilo de natação, com exceção do conhecido como
“cachorrinho”.

O teste deverá ser realizado preferencialmente em piscina.

Caso o percurso seja realizado no mar, o teste será aplicado, no máximo, a


dois candidatos simultaneamente, devendo estar disponíveis os meios
materiais e pessoal necessário a uma eventual prestação de socorro.

Não será permitido o uso de qualquer acessório (nadadeira, colete, etc.), não
podendo o candidato agarrar-se a bóias ou embarcações, sob pena de
reprovação.

A escolha do local e da hora do teste deverá ser condicionada às condições de


segurança, de modo a garantir a ausência de trânsito de embarcações
estranhas, possibilitar o pronto atendimento em caso de socorro e evitar fatores
de risco, como fortes correntes.

A pontuação será distribuída de acordo com a tabela.

LEGIÃO ESTRANGEIRA FRANCESA(TESTE BASE LUC-LEGER NAVETTE"


(YOYO)

-Corrida: alternando 20 m em 1 min e 20 m em 2 min.Mínimo 7 palier sendo


que 1 palier é igual a correr 20 durante 6 vezes.
-Barras: min 4;
-Corda: subir uma corda de 5 metros com os braços ou com os braços e
pernas;
-Abdominais: min 40.
NAVY SEALS-FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DOS EUA

PTF base
Mínimo Média Bom
Nado 500 jardas(peito ou nado de
lado)10 min de descanso segue 12:30 10:00 9:30
para flexões
Flexões de braço(max em 2 min,2
min de descanso segue 42 79 100
abdominais
Abdominais(max em 2 min,segue
50 79 100
para barra fixa)
Barra fixa(max sem tempo,10 min
06 11 25
descanso segue corrida)
Corrida 1.5 milha(feita com
11:00 10:20 09:30
calçados leves)

COMANDOS BRASILEIROS- EXÉRCITO BRASILEIRO.

-Corrida de 8 km: 39 minutos.

-Barra: varia

-Flexão de braço: varia

-Abdominais: varia

-Corda:escalar uma corda de 4 metros com fardamento, sem equipamento e


desarmado sem utilizar as pernas;

-Natação de 400 metros de fardamento sem equipamento e desarmado;

-Nado submerso:15 metros com fardamento, sem equipamento e desarmado;

-Pista de pentatlo militar(PPM )usando fardamento e calçado leve;

-Flutuação:15 fardado com coturno, desarmado e sem equipamento;

-Marcha de 16 km em 2h 45 min. Fardado com todo equipamento e com a


mochila pesando 15 kg durante todo o trajeto.
AS FORÇAS ESPECIAIS NO BRASIL
"QUALQUER MISSÃO, EM QUALQUER LUGAR, A QUALQUER HORA, DE
QUALQUER MANEIRA."

A HISTÓRIA REGIONAL DAS FORÇAS ESPECIAIS


(ORIGEM NO BRASIL)

A nível nacional a Batalha de Guararapes1, em torno de 1640 demonstrou o


que uma unidade bem treinada pode fazer mesmo sendo menor em número.

1
A Batalha dos Guararapes, na sequência da Guerra da Restauração após a Restauração da
Independência de Portugal de 1640, foi uma batalha travada em dois confrontos entre o
exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual
município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Grande Recife, em Pernambuco, Brasil.

Os dois confrontos foram:

1ª Batalha dos Guararapes - 19 de abril de 1648.

2ª Batalha dos Guararapes (decisiva) - 19 de fevereiro de 1649

Por ter sido vencida pelos portugueses destaca-se como episódio marcante na Insurreição
Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII.

A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios


holandeses em direção à Europa.

Primeira batalha

Segue um resumo da descrição da 1ª batalha, segundo Diogo Lopes Santiago, um cronista da


guerra:

Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias
Cardosoordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe
Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes.

Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se


retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o
mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército.

Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior,
mas os dois mestres de campo, João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros,
resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no
inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes.

Marchou André Vidal pela baixa com o Camarão à sua direita pelo mangue. Vieira avançou
pelo alto com Henrique Dias à sua esquerda.

Aguardaram os nossos duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa


parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto.

Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e
desorganização nos esquadrões inimigos.

Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não
puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia
hora, até que lhes pusessem em fuga.
Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que
escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina
pressionados por Vidal e Camarão.

Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados
ao saque e à euforia.

Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações
difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados,
além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo.

A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da passagem estreita (apelidada boqueirão)
durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação.

Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto
dos montes do inimigo.

O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite


deixando dois canhões apontados para o boqueirão, disfarçando seu recuo para o Recife.2

A 2ª Batalha dos Guararapes foi uma batalha travada entre o exército da Holanda e os
defensores doImpério Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos
Guararapes, 10 km ao Sul do Recife, no estado de Pernambuco, Brasil.

Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na Guerra da


Restauração e particularmente na Insurreição Pernambucana, que culminou no término
das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII.

A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios


holandeses em direção à Europa.

Esta 2ª Batalha ocorreu em 19 de fevereiro de 1649.

A 1ª Batalha havia sido travada em 19 de abril de1648.

Segue um resumo da descrição da batalha segundo Lopes Santiago, um cronista da guerra:

Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em 18 de


fevereiro de 1649, com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia
mais forte o poder que o da batalha passada.

Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se
dispuseram a enfrentar a luta na campanha; 6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e
clarins.

Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com
longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões
contra os ataques infiltrados de nossa infantaria.

No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos
os outros e na baixa (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior.

Mandou Francisco Barreto de Meneses fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de
buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados.
O bravo Antonio Dias Cardoso, apelidado o mestre das emboscadas, foi um
valente soldado capaz de demonstrar que o mais astuto, inteligente e
corajoso pode vencer alguém mais forte.

Claro, junto a ele tal mérito também coube às forças brasileiras da época,
comandadas por outros exemplares guerreiros brasileiros.

André Vidal de Negreiros e Francisco Figueroa deram votos que fosse pela frente, mas João
Fernandes Vieira, que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o
inimigo pela retaguarda (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e
deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera.

Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um
engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em
iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse.

No dia 19, das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses
desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife,
nosso exército iniciou a aproximação.

João Fernandes Vieira com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio
da área que chamavam boqueirão, onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de
artilharia.

Após 25 min de cargas de fogo, João Fernandes tentou cortar a formação holandesa pelo
alagado.

Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma
última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava
resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha.

Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte:
Henrique Dias, Diogo Camarão, Francisco Figueroa, André Vidal, Dias Cardoso e a cavalaria
de Antônio Silva.

Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante
holandês Van den Brinck (que foi morto na ocasião), os luso-brasileiros pressionaram os
inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros
exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas.

Diogo Lopes de Santiago. Historia da guerra de Pernambuco (...). [S.l.: s.n.], 1943. 756
p. ISBN 9788586206153 (Trechos digitalizados -Google books)
Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.

HERÓIS DA PÁTRIA
3
A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais
personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de
Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de
Pernambuco", fossem incritos no Livro de Heróis da Pátria (conhecido como "Livro de Aço"),
depositado noPanteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que
homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

BIBLIOGRAFIA
Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.
Em 1640 o Brasil conheceria, segundo fontes históricas a mais antiga unidade
de forças especiais em território nacional.

A história dos Operadores de Forças Especiais do Exército Brasileiro remonta


do século XVII, na Campanha de Guararapes, origem do próprio Exército
Brasileiro.

Em 1640, durante a 2ª Invasão Holandesa, o Patrono e maior exemplo dos


Forças Especiais, o Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso foi enviado pelo
Governador Geral da Colônia à Capitania de Pernambuco com a missão de
organizar e instruir civis, índios nativos, brancos portugueses e seus
descendentes já nascidos em solo pátrio, e negros escravos, para expulsar o
invasor estrangeiro.

Neste intuito, Antônio Dias Cardoso infiltrou em território pernambucano grande


quantidade de armamento e munição, aliciou líderes da região e recrutou a
população, organizando-os, instruindo-os e equipando-os para comporem suas
Forças de Resistência e Emboscada.

Devido ao sucesso da Batalha do Monte das Tabocas, o pequeno efetivo


organizado pelo Sargento-Mor foi transformado no Exército da Restauração,
célula “mater” da Força Terrestre Brasileira que, utilizando táticas inéditas para
a época e bastantes semelhantes às presentes na atual doutrina de nossas
Forças de Operações Especiais, derrotou os holandeses nas duas batalhas
dos Guararapes.

A HISTÓRIA MODERNA DAS FORÇAS ESPECIAIS


BRASILEIRAS

Mais recentemente, em meados do século XX, as experiências e ensinamentos


colhidos ao longo da 2ª Guerra Mundial impuseram ao Exército Brasileiro a
evolução no campo das Operações Especiais.

Assim, naquele momento, mais especificamente em 1957, deu-se início à


história moderna das Forças Especiais Brasileiras, quando o Cel R/1 Gilberto
Antônio Azevedo e Silva, após retornar de um intercâmbio com o Exército dos
Estados Unidos da América, propôs a criação de uma unidade semelhante à
tropa de Forças Especiais daquele país.

Desta forma, sob sua liderança, os chamados "Pioneiros" realizaram o


primeiro Curso de Operações Especiais de nossa Força Terrestre.

Em 1961, oficiais e sargentos com o curso de Operações Especiais foram aos


Estados Unidos da América e trouxeram a doutrina dos "Special Forces" e
"Rangers", adaptando-a às características e peculiaridades de nosso País.
Em 12 de agosto de 1968, finalmente foi criado o Destacamento de Forças
Especiais, subordinado à Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio de
Janeiro, fato que deu início ao desenvolvimento e emprego da doutrina
brasileira de Forças Especiais no Exército.

Paralelamente, findando um processo que


perdurou por cerca de 10 anos, após cursos,
instruções e um trabalho árduo e determinado de
nossos "Pioneiros", foram organizados, em
1968, os primeiros Curso de Ações de
Comandos e de Forças Especiais.

O final do século XX e os conflitos militares que


se avolumavam naqueles anos mostraram uma
tendência de emprego, cada vez maior, de
Forças de Operações Especiais, o que foi
determinante para a criação do 1º Batalhão de Forças Especiais, em 30 de
setembro de 1983, a partir do núcleo do Destacamento de Forças Especiais.
Esta Unidade instalou-se, no ano seguinte, no Camboatá, na cidade do Rio de
Janeiro.

primeira turma do 1º BFesp - 1984

Por seus feitos e glórias como uma das principais Reservas Estratégicas do
Exército, em 1991 este Batalhão recebeu a denominação histórica de Batalhão
Antônio Dias Cardoso, uma justa homenagem ao Sargento-Mor considerado o
primeiro Operador de Forças Especiais do Brasil.

Ou seja, as forças especiais do Brasil possuem origem quando a Holanda


tentou invadir o Brasil.

Nesse combate os brasileiros unidos em um grupo multiétnico e em menor


quantidade numérica venceram um exército muito maior(o n°1 da
época) usando técnicas de guerrilha e emboscadas, surgindo assim as forças
especiais brasileiras.
No século 20 tal doutrina foi modernizada e atualizada baseando-se
nos métodos das forças especiais e comandos do Reino Unido via Estados
Unidos da América que também usaram de base o Reino Unido.

E alguns manuais militares do Brasil assim como a doutrina brasileira (o Brasil


atualmente uma doutrina made in Brasil) muito se parecem com os métodos
das forças especiais da França.

FORÇAS ESPECIAIS. O QUE FAZEM? QUEM SÃO?

SÍMBOLO forças especiais brasileiras do Exército:


Um punhal com o paraquedas.

TRADIÇÕES :
O uso do gorro preto com o
símbolo acima descrito

HINO: Letra de Hélcio Bruno de Almeida e música de Benedito Ferraz de


Oliveira

Em resposta ao clamor do dever Líder nato, imortal varonil


Abandono meu lar meu amor Fazem-nos orgulhosos soldados,
O convívio sagrado da prole
Repudiando o conforto e o prazer. (Rhum! Rhum! Há!)
A distância, a saudade e a dor,
Me transformam em lobo feroz,
Rosto negro, olhar de rapina,
Braço armado que lança o terror.
Quando a luta cerrar os seus
punhos
Exigindo o sangue do audaz
Quando o medo atingir o mais forte
Misturando o pavor com a morte
Vai erguer-se um guerreiro do chão
Destemido, treinado e leal
Vai buscar a vitória final
E lutar pelo seu batalhão
O silêncio das noites escuras
Nos garantem sigilo total,
O sabre rubro revela a bravura
Inerente ao guerreiro especial,
As batalhas de Dias Cardoso
DAS FORÇAS ESPECIAIS!!! BRASIL!!!!!

DEFINIÇÃO:

Soldados altamente especializados, criativos e inteligentes. Comumente,


tais operações realizadas por eles são caracterizadas pela organização,
preparo e emprego de forças irregulares para a conquista de objetivos políticos
e militares à longo prazo.

Sabotagens, operações psicológicas e de inteligência, estruturação de redes


de apoio para fuga e evasão, ações contraterrorismo e reconhecimentos
especiais fazem parte também do rol de missões das forças especiais.

Origem do nome:

Forças especiais existem a muito tempo.

Durante as Guerras das Cruzadas, pequenas e bem treinadas unidades de


Cavaleiros Templários atacavam as unidades individuais muçulmanas.

Durante as Guerras Napoleónicas, unidades de atiradores e sapadores fora


das formais linhas de combate, existiam para acções especiais de espionagem
ou sabotagem.

Modernamente para o Exército Britânico, foi durante a Segunda Guerra


Boer(1899-1902) que a necessidade de ter unidades mais especializadas se
tornou mais aparente.

Unidades de batedores tais como os Lovat Scouts, um regimento das Terras


Altas da Escócia especializado em tácticas militares.

Os Estados Unidos e Canadá também formaram uma brigada de ski de


sabotagem para operações na Noruega que ficou conhecida como Devil
Brigade(A Brigada do Diabo) durante o seu desempenho em Itália.

O Exército Alemão tinha o Regimento Brandenburger, o qual tinha sido


originalmente fundado como uma unidade de forças especiais usada pelo
Abwehr para infiltrações a longa distância.

Porém, a unidade que mudou o conceito de forças especiais no mundo


moderno foi o Serviço Aéreo Especial do Reino Unido (o SAS) que atuaram na
II guerra mundial no deserto africano.

Essa unidade influenciou a metodologia das forças especiais de muitos


lugares e permanece em atividade até hoje.

Tais soldados eram considerados inimigos mortais da Alemanha de Hitler e


seus aliados.
Para soldados do SAS que eram presos, a sentença de Hitler era a morte.
Deixa-los vivos poderia custar a guerra ou ter problemas no futuro.
Apesar de no Brasil unidades tidas como especiais terem sido usadas em
combates com metodologia similar por Antônio Dias Cardoso nas Batalhas dos
Guararapes, o Brasil usou muito dos métodos de adestramento do SAS e das
forças especiais dos EUA, esses também influenciados pelo SAS. Porém, hoje
o Brasil possui doutrina tupiniquim e reconhecida internacionalmente.

Hoje algumas das principais unidades de forças especiais ao redor do mundo


são:

SAS e SBS(Reino Unido), Delta Force e Boinas Verdes (EUA), Sayeret


Matkal e Shayetet 13 (Israel), SASR(Austrália), Spetsnaz (Rússia), GROM, 1
Pułk Specjalny Komandosów (Polônia), GIGN (França)
,KSK (Alemanha), DAE e a CTOE (Portugal)

O que diferencia das Forças Especiais dos Comandos? Isso é algo que
confunde muitas pessoas.

A missão original e mais importante das Forças Especiais tem sido a "guerra
não convencional" e a conquista de objetivos políticos e militares à longo
prazo(isso difere muito dos comandos).

Nem sempre é usada a força letal (o que também difere dos comandos) apesar
de serem extremamente competentes nesse aspecto(prévio treino como
comandos).

Enfatizam o idioma, cultura e habilidades de treinamento no trabalho com


outros povos, uma referência a uma de suas principais missões é
o treinamentos e assessoria das forças estrangeiras e conquistar a confiança
do população local (Corações e Mentes) .

(Outras funções incluem contra proliferação, operações psicológicas,


perseguições, defesa interna no estrangeiro, reconhecimento especial, ação
direta, resgate de reféns e contraterrorismo operações de combate às
drogas busca e resgate de combate), assistência à segurança, manutenção da
paz, ajuda humanitária, desminagem humanitária, etc.

FORÇAS ESPECIAIS DO BRASIL:

O 1° Batalhão de Forças Especiais (1° B F Esp) é a unidade de elite


do Exército Brasileiro capacitada ao planejamento, condução e execução de
operações de guerra irregular, contraterrorismo, fuga e evasão, inteligência de
combate, contraguerrilha, guerra de resistência, operações psicológicas,
reconhecimento estratégico e busca, localização e ataque a alvos estratégicos.

É subordinado a Brigada de Operações Especiais, de acordo com a


organização e adestramento do EB, trata-se da principal unidade de elite da
Força.
As operações do 1º BFEsp caracterizam-se por sua acentuada mobilidade
estratégica. Seu emprego costuma requerer alto grau de sigilo, e suas
operações apresentam considerável grau de risco, já que, em geral, são
executadas em território hostil.

Patrono: Antonio Dias Cardoso é o patrono do 1º Batalhão de Forças


Especiais, que também é conhecido como Batalhão Antonio Dias Cardoso.

Foi um dos principais líderes da Insurreição Pernambucana e comandou um


pequeno efetivo que venceu a batalha dos Montes das Tabocascontra uma
tropa muito maior liderada diretamente por Maurício de Nassau e
posteriormente também em menor número venceu em Casa Forte a
tropa neerlandesa comandada pelo coronel Van Hans, comandante-Geral
holandês no Nordeste do Brasil.

Também participou ativamente nas duas batalhas dos Guararapes quando na


primeira foi subcomandante do maior dos quatro terços do Exército Patriota,
tendo-lhe sido passada a investida da principal frente de batalha pelo
comandante João Fernandes Vieira, na segunda batalha comandou a chamada
Tropa Especial do Exército Patriota, desbaratando toda a ala direita dos
holandeses.

Devido a ter comandado a Tropa Especial do Exército Patriota e principalmente


por ter operado no passado da mesma maneira que fazem atualmente as
tropas de forças especiais, combatendo em menor número, sem posição fixa,
usando a surpresa como elemento de combate, utilizando-se de emboscadas,
recrutando população local, treinando-as em técnicas irregulares como as de
guerrilha, dentre outras coisas, foi homenageado como patrono do 1º Batalhão
de Forças Especiais do Exército Brasileiro e por isso é reconhecido atualmente
como o primeiro operador de forças especiais do Brasil.

ATIVIDADES MODERNAS CONHECIDAS

1991- Guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia,


adentraram o território brasileiro e atacaram um pequeno contingente de
fronteira do Exército Brasileiro, a resposta foi imediata, e o até então Batalhão
de Forças Especiais realizou em
conjunto com outras unidades, uma
operação de retaliação, a Operação
Traíra, e o resultado foi o de 12
guerrilheiros mortos, inúmeros
capturados, maior parte do armamento
e equipamento recuperados, e desde
então, nunca mais se soube de
invasões das FARC em território
brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.
Recentemente sob a égide das Nações Unidas, o 1º Batalhão de Forças
Especiais teve papel decisivo no combate a grupos paramilitares que
assolavam o território haitiano e causavam grande instabilidade política no
país.

O 1º BATALHÃO DE FORÇAS ESPECIAIS É BASTANTE


INFLUENCIADO PELO SAS.

No Brasil, o “primeiro comando conhecido e patrono" é o capitão Francisco


Padilha, militar que lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores
holandeses no início do século XVII.

O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia


Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC) em 1624, foi
morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a frente de uma das
diversas companhias de emboscadas compostas em sua maioria de índios
flecheiros.

Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e


tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia.

Embora a doutrina dos comandos brasileira seja mais antiga(assim como as


forças especiais),o "renascimento" de tais soldados no Brasil e no
mundo reapareceu no século XX durante a II guerra com a formação de tais
unidades de elite das forças armadas do Reino Unido.
PRECURSOR PARAQUEDISTA: A VERDADEIRA ELITE DO
PARAQUEDISMO MILITAR.
Lema: Procede,guia,lidera.(Brasil)

Quem:
O precursor paraquedisa(Brasil) ou
patfhinder( nações de origem inglesa) é
uma unidade altamente adestrada que
cumpre missões de infiltração pré e
pós-assalto para reconhecimento,
balizamento de zonas de lançamento
de pára-quedistas, de pouso de aviões
e helicópteros em ambiente de
combate e também realiza operações
especiais por meio de saltos livres ou
semi-automáticos em ambiente
terrestre ou aquático, servindo como
observadores avançados
para caçasbombardeiros ou unidades
de Artilharia.

Os militares integrantes desta unidade, além do curso de elite de Pára-quedista


Militar também são concludentes do Curso de elite de Precursor Pára-quedista,
ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha
Brasil.Unidade altamente adestrada que cumpre missões de infiltração pré e
pós-assalto aeroterrestre para reconhecimento,
balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e
helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais
por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou
aquático, servindo como observadores avançados para caçasbombardeiros ou
unidades de Artilharia.

Breve dos precursores paraquedistas

Tais unidades foram usadas no


Vietnam, II Guerra Mundial e outros
combates, muitas vezes em parceria
com as forças especiais.

Lembramos que o curso operacional


de qualquer tipo somente prepara o
militar para o combate real.( O resto
é somente embuste).

Por isso o treinamento deve ser duro


e o mais perto da realidade.
Instrutor e alunos chegando
mapas e azimute.A
orientação é uma parte
importante do treinamento.

Para quem: este curso


habilita oficiais, aspirantes-
a-oficial, subtenentes e
sargentos de carreira já
concludentes do curso de
paraquedista militar a
servirem na Companhia de
Precursores Paraquedista, o
militar aprende técnicas
especiais de combate, de salto livre operacional, lançamento de equipes de
precursores, infiltração em território hostil pré e pós assalto aeroterrestre
aliado, e a identificar e balizar zonas de lançamento de paraquedistas, informar
posições inimigas para bombardeio, dentre outras coisas.

O concludente deste curso também torna-se mestre de salto, pois o curso de


mestre de salto é um nível do curso de Precursor Paraquedista. Também é
ministrado no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil.

Os cabos e soldados voluntários a servir na Companhia de Precursores


Paraquedista são militares que passam por um criterioso processo de seleção
antes e durante a incorporação na unidade, apenas militares já paraquedistas e
com um ano ou mais na Força
Terrestre, podem tentar pleitear uma
vaga na unidade, e são brevetados
precursores após concluírem o curso
de formação específico para cabos e
soldados, que tem duração
aproximada de três meses, que
explora ao máximo o caráter prático
das instruções, sem exigir no entanto
aspectos ligados ao planejamento
operacional.

PS: paraquedistas não são uma unidade de forças especias,ou seja.não é


considerada unidade de elite especializada.Porém, como todo soldado de
forças especiais deve ser um paraquedista,muitos desses se qualificam como
forças especiais no futuro.

O precursor paraquedista é considerado elite pois é um soldado


altamente profissional e importante para todas forças armadas além de possuir
um treinamento diferenciado do paraquedista normal.
COMANDOS ANFÍBIOS (COMANF)-
FORÇAS ESPECIAIS DOS FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL.

SÍMBOLO: uma caveira sobre uma ancora atravessada por um raio e asas,
símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais.

QUEM SÃO:

Os Comandos Anfíbios (COMANF) são as forças especiais do Corpo de


Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

Eles congregam os fuzileiros navais especificamente preparados para


realização de operações especiais.

Trata-se do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido


como BATALHÃO TONELERO, cujos membros são ainda mais exigidos nos
termos de recrutamento, instrução e instrução e adestramento.

Como cada unidade de força especiais são treinados para determinadas


atividades em combate, o que não torna uma unidade melhor que outra mas
sim a mais apropriada a cada tipo de missão, embora todas possuam um vasto
leque de qualidades e qualificação acima da média.

PARA QUEM:

Para Oficiais, Sargentos e Cabos aprovados no curso de habilitação para


promoção a Sargento, é ministrado o Curso Especial de Comandos Anfíbios
(CESCOMANF), com duração de 22 semanas, que abrange as disciplinas de
técnicas de infiltração; patrulha; explosivos; socorrismo avançado; combate em
áreas urbanas; combate corpo-a-corpo; montanhismo;
técnicas de sobrevivência no mar e em terra; dentre
outras, além de capacitação e adestramento para
operar em regiões ribeirinhas e no Pantanal, em
montanha e clima frio, em regiões semiáridas, selva e
área urbana.

Depois de formados, esses combatentes recebem um


brevê representado por uma caveira atravessada por
um raio, símbolo que os destaca entre os demais
fuzileiros navais.
Para Cabos não estabilizados e Soldados é ministrado o Estágio de
Qualificação Técnico Especial de Operações Especiais, com duração de seis
semanas, chamado de "Comanfinho".

Esse estágio visa a padronização das Ações de Comandos Anfíbios e


Operações Especiais, formando os auxiliares dos COMANF, que são
adestrados de maneira muito parecida.

Depois de formados,
eles farão parte das Companhias
Operativas (1º Cia Recon / 2º Cia de Ação de
Comandos / GERR), e terão a oportunidade
de se aprimorar tecnicamente por meio
de outros estágios e cursos, como: Estágio
Básico de Paraquedista Militar; Curso de
Auxiliar de Precursor Paraquedista; Curso
de Auxiliar de DOMPSA; Curso Expedito de
Salto Livre; Curso Expedito de Mergulho
Autônomo e Estágio Básico de Combatente
de Montanha.

CASA DOS COMANF:

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como


Batalhão Tonelero,foi criado em 1971, baseado no Rio de Janeiro e tem a
finalidade principal de, por meio da execução de operações especiais,
contribuir para o preparo e a execução do poder naval, efetuando ações de
reconhecimento e de comandos.

Sob sua responsabilidade, está a função de ministrar cursos e estágios


voltados ao seu efetivo. A unidade é estruturada em Companhia de Comando e
Serviços, Companhia de Reconhecimento Terrestre, Companhia de
Reconhecimento Anfíbio, duas Companhias de Ações de Comandos e o Grupo
Especial de Retomada e Resgate (GERR, que tem como missão resgatar
militares ou autoridades civis mantidos em confinamento ilegal, busca e resgate
de pilotos abatidos em zona de combate, e retomada de instalações de
interesse da Marinha, trabalhando em conjunto com os Mergulhadores de
Combate (GRUMEC), que se encarregam das ações em ambiente aquático,
enquanto o Tonelero atua predominantemente em ações terrestres.

Especialização;

O adestramento dos COMANF prevê anualmente, exercícios em várias regiões


do Brasil, buscando o aperfeiçoamento de suas técnicas de combate e a
capacitação para operar em diferentes ambientes e climas.

No Exército Brasileiro realizam diversos cursos e estágios que complementam


a formação como o Curso Básico de Paraquedista Militar, Curso de Precursor
Paraquedista, Curso de DOMPSA, Curso de Guerra na Selva, Estágio de
Operações na Caatinga, Estágio de Operações no Pantanal, entre outros.

Na própria unidade realizam o Curso Expedito de Salto Livre (CEXSAL) e o


Curso Expedito de Mergulho Autônomo (C-EXP-MAUT).
Alguns militares são designados para estagiarem no exterior, especializando-se
em cursos como o "All Arms Commando Course"(Royal Marines), "Comando
de Operaciones Especiales"(Marina/Espanha), "Rangers"(US Army) e
"Anphibious Reconnaisance Course"(US Marine Corps).

Comanfs em ação

GRUMEC: FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DO BRASIL

LEMA: Fortuna audaces


sequitur(a sorte acompanha os
audazes)

QUEM SÃO:

O Grupamento de Mergulhadores
de Combate (GRUMEC) é uma
unidade de Forças Especiais da
Marinha do Brasil.

Com doutrina semelhante a do US Navy Seals e a do Special Boats Service


britânico, a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida, em áreas
litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e
destruição de alvos de valor estratégico.

Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a


sua doutrina de forças especiais.
Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o
principal meio de transporte.
As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a
partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem
ser lançados do submarino ainda sob a água.

O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou


desembarcando de helicópteros.

O GERR - MEC , Grupo Especial de


Retomada e Resgate - Mergulhadores
de Combate, congrega o pessoal
responsável pela retomada de navios,
instalações navais, plataformas de
petróleo, bem como o resgate de reféns
que venham a ser tomados/dominados
por terroristas ou outros criminosos.

Utilizam a tática conhecida como VBSS


(Vessel Boarding Search and Seizure) e
treinam regularmente em conjunto com
os Comandos Anfíbios.

Para quem:

Esse curso não é para militares dos fuzileiros navais. Fuzileiros devem seguir
os COMANF.

O curso de formação é prioritário para militares da Marinha do Brasil, do Corpo


da Armada ou do Quadro Complementar da Armada, não podendo ser
frequentado por Fuzileiros Navais, e objetiva habilitá-los a operar equipamentos
de mergulho, armamento, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra
não-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar,
em suma, os diversos tipos de operações especiais.

Além de ser o curso operacional mais longo das Forças Armadas Brasileiras, é
conhecido por ser um dos mais rigorosos, de cada 30 inscritos, em média 4
conseguem concluí-lo, havendo edições em que nenhum candidato se formou.

É divido em duas categorias, para Oficiais, existe o CAMECO - Curso de


Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais, com duração de
41 semanas, divididas em quatro fases e uma fase 0, onde é dada ênfase
especial ao planejamento de operações, com as disciplinas de treinamento
físico militar, processo de planejamento militar e estudo de casos, gestão
contemporânea e noções básicas de gestoria e liderança.

Nas demais fases, as matérias abrangem: treinamento físico militar; defesa


pessoal; higiene de campanha; primeiros socorros; equipamento autônomo de
circuito aberto e fechado; técnicas de combate; operações ribeirinhas;
demolições; armamento; comunicações; técnicas de reconhecimento de praia;
operações especiais submarinas; introdução ao microcomputador; sistema de
comunicações da Marinha; e inteligência.
Para Praças, existe o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de
Combate, com duração de 32 semanas, com as mesmas atividades
instrucionais do CAMECO, exceto a fase 0.

Depois de formado MeC, o militar é


designado para servir no GRUMEC, onde
participará de um completo programa
complementar de adestramento e realizará
cursos de extensão e estágios em diversas
áreas, como Desativação de Artefatos
Explosivos (DAE), Curso Básico de
Paraquedista Militar, Mestre de Salto, Salto
Livre, Mestre de Salto Livre, Precursor
Paraquedista, Dobragem e Manutenção de
Paraquedas e Suprimentos pelo ar
(DOMPSA), Estágio Básico de
Montanhismo, Curso de Operações na
Selva, Estágio de Operações no Pantanal,
Estágio de Caçador, dentre outros.

HISTÓRIA:
Os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois Oficiais
e dois Praças que concluíram em 1964, o curso da Underwater Demolition
Team (Equipe de Demolição Submarina), antiga força de elite da Marinha dos
Estados Unidos, precursora do US Navy Seals.

Com base na experiência desses militares foi criada em 1970 a Divisão de


Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva.

No ano de 1971 mais dois Oficiais e três Praças foram qualificados pela
Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974, foi formada no
Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro
Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate.

Em 1983 a Divisão de Mergulhadores de


Combate foi transformada no Grupamento de
Mergulhadores de Combate, como parte
integrante do Comando da Força de
Submarinos.
No dia 12 de dezembro de 1997, o Ministro da
Marinha criou o Grupamento de
Mergulhadores de Combate, sediado na
cidade do Rio de Janeiro e diretamente
subordinado ao Comando da Força de
Submarinos.

Foi ativado no dia 10 de março de 1998.


Brasão do dos mergulhadores de combate.
DIFERENCIANDO AS FORÇAS ESPECIAIS:

O QUE FAZEM E QUEM SÃO OS COMANDOS?

DEFINIÇÃO:

Comandos é a designação dada a


uma unidade de elite pertencente à
uma das forças armadas, que é
altamente adestrada e qualificada a
operar sob circunstâncias e
ambientes impróprios ou
contraindicados ao emprego de
outros elementos das forças
regulares, sendo apta a cumprir
uma ampla variedade de missões e
tarefas, táticas ou estratégicas.

Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as


operações de contra-guerrilha, além das ações diretas que necessitem de alto
poder de choque durante curto prazo(as forças especiais atuam durante longo
prazo).

Origem do nome: O termo nasceu a partir da designação de Kommando que


os bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais na
guerra contra os britânicos, no princípio do século XX.

A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no


termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de
tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais
durante uma batalha ou cerco.

Na África do Sul tropas similares atuavam em pequenos destacamentos, que


se deslocavam normalmente a cavalo, e lançavam ataques rápidos contra as
tropas britânicas.

Durante a 2ª Guerra Mundial tanto os britânicos como os alemães decidiram


reutilizar este termo para designar as novas tropas de operações especiais que
tinham formado (as britânicas designadas Commandos e as
alemãs Kommandos).

Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas
das suas forças de elite.
O QUE OS DIFERENCIA DAS FORÇAS ESPECIAIS?

As ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e


constituição variáveis, atua geralmente em menor número, atacando nas
retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre,
aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos
sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do
inimigo.

Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens


causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito
maior que o real.

As missões de Comandos e Forças Especiais diferem-se, ainda mais, no


quesito duração.

Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o
mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante
SOMENTE algumas semanas sem apoio.

Comandos do Brasil: O 1° Batalhão de Ações de Comandos (1° B A C) é uma


unidade de elite do Exército Brasileiro.

Comandos brasileiros no Haiti.

Patrono: O batalhão tem como patrono o capitão Francisco Padilha, militar que
lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores holandeses no início
do século XVII.

O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia


Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC)

em 1624, foi morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a


frente de uma das diversas companhias de emboscadas compostas em sua
maioria de índios flecheiros.
Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e
tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia.

SÍMBOLO COMANDOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO:

a faca encravada na caveira como escudo (O BOPE também usa um símbolo


semelhante que se origina de instrutores do
BOPE,que eram comandos do Exército Brasileiro.

Lembramos ainda que o BOPE é uma unidade


policial enquanto os Comandos fazem parte de um
grupo militar.

Tradições: O 1º Batalhão de Ações de Comandos,


mantem vivas algumas tradições desde 1968, ano
em que foi criado o seu embrião, o Destacamento
de Ações de Comandos, primeira unidade com
doutrina comandos do Brasil. Tradições que se
perpetuaram e foram difundidas entre outras unidades comandos brasileiras
criadas posteriormente, como o uso do fardamento em cor preta, do gorro
comandos, a faca encravada na caveira como escudo, e a tradição de obrigar
os alunos desistentes do curso de ações de comandos, a enterrar os seus
gorros e colocar uma cruz em cima.

QUAL É A MELHOR UNIDADE MILITAR ESPECIAL: COMANDOS OU


FORÇAS ESPECIAIS?

Isso não somente no Brasil, mas


em boa parte do planeta tal
rivalidade existe.

Isso na verdade não é correto


pois cada unidade militar de
qualquer parte das forças
armadas de qualquer
lugar possui fins específicos para
o qual foi treinada o que a torna
mais apta ou não para uma
missão.

Não existe a melhor, existe a


mais adequada.

COMO SER UM SOLDADO DAS FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRAS?

O aluno deve ser militar profissional. No Brasil isso ainda é obtido através de
concursos .
Os oficiais (via Academia Militar das Agulhas Negras), subtenentes e sargentos
(Escola de Sargentos das Armas) de carreira que integram as frações da
unidade possuem o Curso de Forças Especiais.

Como pré-requisitos desse curso, o aluno deve possuir o curso de Comandos e


o curso básico de paraquedismo militar.

Com 25 semanas de duração, é ministrado apenas à oficiais, subtenentes e


sargentos de carreira do Exército Brasileiro, concludentes do Curso de
Comandos (COSAC), Guerra na Selva (CIGS) e do Curso Paraquedista.

O curso habilita os militares a integrarem um Destacamento Operacional de


Forças Especiais, fração de emprego do 1º Batalhão de Forças Especiais e
consequentemente a realizarem operações de reconhecimento especial,
contraterrorismo, resgates, subversão, evasão, sabotagens, contraguerrilha e
de guerrilha contra forças regulares.

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