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Corvos carregam a lei sagrada do espírito do mundo quando

escuros
I. esgotam-se teus segundos!

No brilho do luar
Não faz sentido amar o amor
em campos surdos
N que se faz com uma flor?
grilos cantam à ela em espaços mudos
muitos querem mas ninguém precisa
lobos adoram-na em altos uivos
semelhante ao oráculo de uma profetiza
corujas instruem nativos
serpentes dão abraços nocivos
Ninguém realmente sabe o futuro
e espíritos livres expressam sentimentos massivos
vivemos todos às apalpadelas
como que num quarto escuro
de sensibilidade à sensibilidade
experimentamos beldades
algumas nas suas essências
outras nas suas aparências

A luz do Sol não revela as coisas como elas são


o excesso de fenomenologia leva à destruição
Achei na lua a verdade que reside na mediação
entre luz e escuridão
ela
cria comunicação
incitando o maior mistério da religião
No brilho do luar é tempo de outros astros
em altos montes eis a beleza dos seres castos!
a bruxa magnetiza seus potes
ciganos jogam suas sortes Nos pastos
videntes consultam suas fontes há uma mulher que clama
curandeiros minimizam suas mortes a esperança esgota-se em sua alma
não há mal na noite a vida desaparece de seu útero
o sangue jorra de seu cálice
Ordinários nunca reparam nela cale-se!
alguns dizem que é bela o mal é tambem para quem ama
mais do que qualquer estrela confie na providência de Diana
apesar de não ser uma
a cada aparição sua
dedico-lhe uma vela

Almas ocas não vêem o


seu esplendor cegadas
pelas ilusões do dia
que vêm com o calor de uma
falsa companhia que estampa no
rosto uma pseudo-alegria e diz
amar-te mais do que família
enquanto é apenas armadilha!

O Sol já foi colocado na cama


a vigília da noite se aproxima

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