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Test 7 Janeiro 2016 Questoes e Respostas PDF
Test 7 Janeiro 2016 Questoes e Respostas PDF
GRUPO I (3 valores)
Tópicos de resolução
• A afirmação é falsa, os impostos assentam na capacidade contributiva, através do
rendimento, da sua utilização e do património – artigo 4.º, n.º 1 da LGT.
• Os impostos são a principal fonte de receita do Estado e caracterizam-se por ser uma
prestação patrimonial, definitiva, unilateral, estabelecida na Lei, a favor de entidades que
exerçam funções públicas para satisfação de fins públicos e que não constitui sanção por
facto ilícito.
• Por seu turno, as taxas diferenciam-se, essencialmente, dos impostos por não terem
carácter unilateral, ou seja as taxas assentam têm como contrapartida a prestação concreta
de um serviço público, na utilização de um bem do domínio público ou na remoção de um
obstáculo jurídico ao comportamento dos particulares (artigo.º 4.º, n.º 2 da LGT – )
Tópicos de resolução
• As finalidades do sistema fiscal podem dividir-se em fiscais e extrafiscais – art.º 103.º, n.º 1
CRP.
As fiscais visam a satisfação das necessidades financeiras do Estado
As extrafiscais têm outros objetivos como sejam a redistribuição da riqueza, estabilização
macroeconómica, influência na afetação/utilização de recursos, controlo da inflação ou
desemprego, proteção alfandegária, etc.
• O artigo 104.º classifica os impostos em impostos sobre o rendimento, consumo ou
património, os quais devem ser definidos e lançados em função da capacidade contributiva
dos contribuintes e tendo em consideração algumas das finalidades extrafiscais descritas –
e.g. redistribuição da riqueza nos impostos sobre o rendimento ou afetação de recursos
nos impostos sobre o consumo.
Tópicos de resolução
• Natureza do rendimento – Categoria E – artigo 5.º, n.º 2, m) – titular não originário
• Momento da sujeição a RF – artigo 7.º, n.º 3, a), 3) – Apuramento do respetivo quantitativo
• Taxa de retenção na fonte – artigo 101.º, n.º 1, a) – 16,5%
• Não pode beneficiar do artigo 58.º EBF – não é titular original
• Pode beneficiar de dispensa de retenção na fonte – art.º 101.º-n.º 1, a), porque rendimento < 10.000€,
mas desde que faça tal opção no recibo – n.º 2 artigo 101.º-B
• Valor da RF – 16,5% * € 4.600 = € 759
b) John, que reside fiscalmente no Reino Unido, desloca-se semanalmente a Portugal, uma
vez que trabalha para uma sociedade portuguesa, cuja casa mãe está sediada em Londres.
Pela prestação deste trabalho, recebe mensalmente da sociedade portuguesa €4.000 a
título de salário e 1.000€ para comparticipação de despesas de mobilidade;
Tópicos de resolução
• Natureza do rendimento – Categoria A – artigo 2.º, n.º1, a)
✓ Salário – Art.º 2.º, n.º 2
✓ Comparticipação despesas mobilidade – remuneração acessória – artigo 2.º, n.º 3, b)
• Momento RF – data do pagamento ou colocação à disposição - Artigo 99.º, n.º 1
• Taxa de RF – 25% - aret.º 71.º, n.º 4, a)
• Valor RF - 25% * € 5.000 = 1.650
c) O Comité Olímpico de Portugal atribuiu uma bolsa de €5.000 ao atleta Afonso Miguel,
praticante de alto rendimento desportivo, no âmbito do contrato-programa de preparação
para os Jogos Olímpicos assinado com a Federação Portuguesa de Natação;
Tópicos de resolução
• Não sujeito a IRS nos termos do n.º 5 do artigo 12.º
d) O Sr. José Henriques arrendou um imóvel por €5.000 mensais, tendo subarrendado metade
desse espaço à empresa DDP, S.A. por €3.000;
Tópicos de resolução
• Natureza do rendimento – Categoria F – artigo 8.º, n.º 1
✓ Renda – Art.º 8.º, n.º 2, a)
✓ Subarrendamento – Art.º 8.º, n.º 2, c)
• Momento da sujeição a RF – Art.º 101.º, n.º 8 – pagamento ou colocação à disposição
• Renda paga pelo Sr. José Henriques – não tem RF porque este não tem contabilidade organizada
– artigo 101.º, n.º 1
• Subarrendamento – só há RF na diferença entre o valor pago a título de renda e o recebimento
de subarrendamento
✓ Valor sujeito a RF - €5.000/2-€3.000=€500
• No subarrendamento haverá RF, porque DDP tem contabilidade organizada
• Taxa – 25% - artigo 101.º, n.º 1, e)
Hipótese 1
• Natureza do rendimento – Categoria A – artigo 2.º, n.º1, a)
✓ Indemnizações - artigo 2.º, n.º 3, [aceita-se b) ou e)]
✓ Indemnização por danos morais – deve ser rendimento do trabalho dependente e não
categoria G, pela regra da atracão.
✓ Indemnizações corporais – não sujeita – artigo 12.º, n.º 1 – € 3.500
• Momento RF – data do pagamento ou colocação à disposição - Artigo 99.º, n.º 1
• Mecanismo:
✓ Soma das remunerações pagas no mês – art.º 99.º-C, n.º 1 e 2
✓ Taxas – Artigo 99.º-F, n.º 1 + Despacho 309-A/2015
✓ Atender à situação familiar e nada sendo dito – Tabela I – artigo 99.º-B, n.º 1 + n.º 3 – solteiro
sem dependentes
• RF – 23,5% * € 2.000 = 470
Hipótese 2
Indemnização por danos corporais
• Indemnizações corporais – não sujeita – artigo 12.º, n.º 1 – € 3.500
Pergunta: enquadre os rendimentos nas respetivas categorias, se for caso disso, e determine
a retenção de IRS a efetuar relativamente a cada alínea. Nota: quando nada se diz em
contrário, os valores indicados são ilíquidos de retenção e o titular é residente, solteiro e
sem dependentes
A Sociedade “Trabalhar em Grande”, SA, com sede em Guimarães, registou durante o exercício de
2015, entre outras, as seguintes operações:
2. Pagou em Maio de 2015 ao seu sócio-gerente o Sr. Luís Correia, €5.000 de participação nos
lucros de 2013. O Sr. Luís Correia aufere uma remuneração mensal de €2.000 e detém 0,5%
do capital social da PBAA, S.A;
Hipótese 2 – tem de se aceitar a seguinte resposta, com base no pressuposto que a deliberação
da distribuição ocorreu em 2014, mas o pagamento ocorreu em 2015
• Gratificações de balanço só são dedutíveis se cumpridos requisitos artigo 23.º-A, n.º 1, n) , o) e n.º
6:
✓ Existe obrigação legal ou constitutiva a 31 de Dezembro
✓ A gratificação tem de ser paga até ao final do exercício seguinte
✓ Logo em 2013 não terá sido dedutível e terá sido acrescida ao LT
✓ Logo, na data do pagamento (2015) é dedutível => Deduzir ao LT €5.000
• Não se aplica limitação alínea o) porque % < 1%
3. Adquiriu em Janeiro de 2015 uma marca por €10.000, cuja vida útil é indefinida.
• Reintegração de ativos incorpóreos sem vida útil definida – regime previsto no artigo 45.º-A, n.º 1, a)
• Condição – o ativo tem de estar reconhecido autonomamente na contabilidade
• Valor aceite anualmente => € 10.000 / 20 anos = € 500
• Deduzir ao LT € 500
4. Recebeu €31.000 de lucros, distribuídos pela sua subsidiária, detida há 5 anos, sediada em
Aveiro.
Hipótese 2 - se o aluno presumir a mensuração pelo custo de aquisição, mas tem de ser
expressa, tem que se aceitar a seguinte resposta
• Possibilidade de eliminação dupla tributação económica – artigo 51.º
• Necessidade de verificação dos requisitos mencionados, nomeadamente, nas alíneas a) a e) do n.º
1 do art.º 51.º
• Verificando-se os requisitos => Deduzir ao LT € 31.000
5. Recebeu €18.000 relativos à venda da viatura ligeira de passageiros do seu administrador, que
havia sido adquirida em 2012 por €65.000 e que foi depreciada tendo por base a taxa legal.
• Variação patrimonial positiva que não concorre para o apuramento do LT, seja a componente do
aumento do capital, seja do prémio de emissão – artigo 21.º, n.º1, a)
• Não há ajustamentos ao LT
a) Uma empresa de rent-a-car de Lisboa alugou, durante dez dias, a uma empresa francesa,
um automóvel para as deslocações em Portugal de um seu gerente. Onde se considera
localizada esta operação para efeitos de IVA?
• A operação considera-se localizada em Portugal - nos termos da alínea f) do n.º 8 do artigo 6.º do
CIVA
b) A gasolina é uma despesa que confere o direito à dedução para efeitos de IVA?
c) O Sr. João Carlos contratou a empresa portuguesa AutoAA, S.A. para a realização de uma
higienização exaustiva no JEEP importado do Japão, que este irá expedir para Angola. Esta
operação é tributada em sede de IVA?
• Importação - não estando em regime suspensivo – a importação está sujeita a IVA português – art.º
1.º, n.º 1 b) + artigo 5.º n.º 2
• Exportação - operação isenta de IVA português – artigo 14.º