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NOTAS DE AULAS 2 - FÓRUM

1. Introdução à Pobreza [...] AULA 02 - Fórum 01: Desigualdade, educação e cidadania

08/07/2016

Entendo que, não tendo acesso aos serviços básicos, a população mais carente fica
impossibilitada de vislumbrar novos horizontes e de até mesmo sair da pobreza. Como disse
Pierre Salama é impossível acabar com a pobreza, mas temos que lutar e exigir que ela seja
amenizada.

08/07/2016

Concordo com você, mas gostaria de acrescentar a seguinte reflexão esse verso do Titãs:
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...

2. Pobreza, Direitos Humanos [...] AULA 03 - Fórum 02: Gerações de Direitos Humanos.

25/09/2016

Professora, é com muita tristeza que, dia após dia, percebo o definhamento da instituição
Família - Casa, principalmente entre nossos alunos de escolas públicas. Tento acreditar que a
Base ainda seja a família, mas a realidade do dia a dia me apresenta uma outra base: "a rua e a
mídia", onde eles passam mais tempo e que os ensinam valores invertidos e antagônicos,
distanciando-os cada vez mais do que realmente são considerados valores, no que se refere à
Família e à Educação.
E então? O que se pode fazer?
Acredito, por mais idealista que possa parecer, nos tempos atuais, que a Base de um ensino de
valores deve ser a ESCOLA, ja que é nela que se encontram especialistas, pensadores e
educadores, os quais servem de alicerce para uma mudança signifcativa. É na Escola onde o
aluno encontra abrigo,onde o Pai e a Mãe procuram ajuda. É o único lugar que serve, para
muitos, de refúgio, um lugar de afeto e onde também podem se alimentar, brincar, aprender e a
SER, de fato e de direito.

25/09/2016
Concordo com suas palavras, Professora! Assim como em todas as áreas do
conhecimento, cabe a nós professores, a missão de transformar esse conhecimento
socialmente produzido, o Direito, em linguagem acessível e particular do contexto
escolar, para que aí sim, ele entre na escola e consiga fazer com que os alunos se
percebam, se humanizem e se reconheçam enquanto cidadãos de Direito.

Se Humanizar no texto, vai além da visão simplista de ser vivente. Abrange a


Humanitude, a consciência de respeito (a si, ao outro, ao meio), de solidariedade, de
reciprocidade, de perdão, de reflexão e de amor.

FÓRUM

Escola: Espaços e tempos[...] AULA 01 - Fórum 01: Infâncias, Adolescências, Juventudes


em vivencias de pobreza

06/11/2016

A Vida no dia-a-dia dessas duas crianças, João e Bilu, reflete a realidade de nossos
jovens, estudantes de escola pública. Uma luta para "sobreviver" e não para "um
viver" na busca de suas realizações pessoais,de seus desejos/interesses infantis
(como comer uma batatinha frita; brincar de carro no vídeo-game). Essa
"Sobrevida"subtraia delas, a própria essência da VIDA e o direito de VIVER
CRIANÇA.

Sobre o vídeo João e Bilu e a diversidade de vivências da maioria de nossas crianças em


condições de pobreza, é quase como um fator essencial de sobrevivência para esses jovens, uma
necessidade de aprender a "se virar" desde cedo.
Seja na ocupação do tempo no trabalho informal fora de casa, seja no trabalho em casa (venda
de produtos caseiros para ajudar na renda; cuidar de outro membro da família enquanto os pais
trabalham), nossas crianças, por não terem seus direitos respeitados, perdem "a juventude" e
antecipam "o ser Adulto".

Fundamentos de Pobreza e Currículo [...] AULA 01 - Fórum 01: Sobre as vivências da pobreza
e os currículos

09/02/2017

Muito bom, professora!


Se me permite complementar, quando a senhora fala em "interesse pelo estudo" acho que
devemos ir mais além, e buscar compreender no aluno o seu interesse pela vida, e nos ater que
a vida não é somente conhecimento acadêmico (como muitos pensam), mas sim um conjunto
de saberes e fazeres que muitas vezes passam bem longe das cadeiras escolares. Outro ponto
que ainda me angustia na escola, é a existência de reprovação de alunos e o uso dessa
prerrogativa como ferramenta de "Poder" e de "Justiça". A retenção como é feita hoje em dia é
apenas o atestado da ineficiência do nosso sistema educacional.
Acredito que somente sairemos dessa situação quando "derrubarmos" todos muros, grades e
barreiras entre a escola, o aluno e a comunidade.
10/02/2017

Verdade. Mas até alguns professores também não conseguem relacionar os seus conteúdos com
a realidade vivida pelo aluno. Aquele professor que consegue fazer o link (a tradução) do
"conhecimento científico" com a realidade do aluno, aquele professor que consegue preencher
o seu conteúdo de sentido e significado, esse leva vantagem na descoberta de um novo aluno.

08/02/2017

Bom Dia!
Após refletir sobre o assunto, me veio três questionamentos:
Porque não existe a disseminação, valorização e reflexão dos conhecimentos populares dentro
da escola?
Porque só o aluno vai a Escola e a Escola nunca vai ao aluno?
Porque estudamos sobre inteligências múltiplas e não aplicamos isso na escola?
Enquanto escola, ainda somos reprodutores?

Fundamentos de Pobreza e Currículo [...] AULA 03 - Fórum 01: O direito de saber-se pobre

Gostei de dois pontos levantados aqui. O primeiro "a hereditariedade social da pobreza" e a
"ninguém nasce e permanece na pobreza porque quer". Acredito que somente a escolarização
não possui forças suficientes para superação desse quadro. E isso não é uma visão pessimista e
sim uma visão realista. Pois não podemos cair na tentação de pensarmos que somos a solução
de todos as mazelas sociais.
Acredito que a pobreza é sim hereditária mas também mutável, assim como os valores, as
convicções, o modo de pensar e de ser no mundo. Acredito também que permanecer pobre não
é escolha e sim uma imposição mas também transponível. Percebo ainda que nós enquanto
escola pecamos por nos determos demais em serviços burocráticos e conteudista, esquecendo
o aluno (ser-humano pobre) e a educação para a CIDADANIA.

04/03/2017

Vi seu texto, Maraline, e achei muito bacana. Corroborando com sua ideia, trago um texto da
neuroeducação muito interessante.
Novos conceitos sobre o que é aprendizagem
Anteriormente, em uma visão mais tradicional se diria que “aprender é a aquisição de novos
conhecimentos”. Já a Neuroeducação nos mostra agora que “aprender é modificar
comportamentos”.
Quando pensamos uma educação inclusiva e transformadora o significado de aprender dentro
destas concepções tem outro valor. Porque se o sujeito é somente avaliado pelo viés do
conhecimento adquirido dentro do contexto escolar, certamente a educação não estará
cumprindo o seu papel; mas, se ela consegue perceber o educando como alguém que modificou
seu comportamento inicial, seja ele, psicomotor, cognitivo, emocional e social, desse modo sim,
estamos diante de uma educação inclusiva e emancipadora, que prima pelos direitos humanos
e pelo exercício da cidadania.
Adaptado do texto de Ana Lúcia Hennemann; especialista em Alfabetização, Educação
Inclusiva e Neuropsicopedagogia.
Fonte: http://meucerebro.com/o-surgimento-da-neuroeducacao/

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