A utopia é um a ilha imaginaria que foi criado pelo Thomas morus, onde ele retrata de

uma sociedade perfeita, uma republica  governada pela razão em que a justiça social é
alcançado, bem como os princípios que a podem garantir . ou seja Thomas more,
descreveu uma sociedade ideal baseado no igualismo, na prosperidade económica e
politica e onde a pobreza e a miséria erram erradicadas.
Este livro é uma crítica à Inglaterra e aos ricos “que nada produzem de útil para o
estado, mais que levam uma vida delicada e esplêndida no seio de ociosidade ou
frívolas ocupações em quanto que o operário, o carroceiro, artífice…vivem numa
terrível miséria, mal obtendo a alimentação mais mesquinha?” [1] e mostrando assim uma
sociedade injusta, e ingrata que explora os pobres e acumula a riqueza, os ricos bem
sucedido enquanto que os pobres são enforcados porque roubaram comida para comer, “
os ricos diminuem todos os dias de uma ou de outra mameira o salário, não só o fraude,
mas por meio de lei”  (pág. 205), mostra-nos também um país que os bens favorecidos
estão mergulhados o orgulho e ociosidade e avareza, mostrando assim uma sociedade
desequilibrada que não soube cuidar os seus habitantes. O Autor conta a História como
se fosse um exemplo e solução para os seus males que ele quer transmitir ao povo de
Inglaterra.

Segundo livro

A ilha da utopia tem duzentas milhas na sua maior largura ficando esta situada na
parte media da ilha.
A ilha da utopia contem cinquenta e quatro cidades amplas e magnificas. A língua, as
instituições e as leis sao perfeitamente idênticas em todas.
Em termos da politica todos os anos sao nomeados três velhos experimentados e
capazes como deputados por cada cidade, constituindo uma assembleia em Amaurota
que é a capital da ilha para se tratarem dos negócios do país.
Na utopia também se pratica muito a agricultura; os agricultores cultivam a terra
criam o gado, apanham lenha e transportam os aprovissionamentos para a cidade
próxima, que por agua, quer por terra.
Criam grande quantidade de frangos e nao deixam às galinhas o cuidado de chocar os
ovos, fazem no artificialmente por meio de um calor adequadamente temperado. E
quando o frango parte a casca é o homem que lhe serve de mãe.
Eles Fazem pouca criação de cavalos e estes e estes sao usados na corrida, ali sao os
bois que exclusivamente os utopianos utilizam na cultura e no transporte.
Eles convertem os cereais em pao, bebem suco de uva, da maçã e da pêra, ou fervida
com mel e alcaçus que eles possuem em abundancia.

Das artes e ofícios

Na utopia existe uma arte a todos os utopianos, quer homens ou quer mulheres, e a
que ninguém pode ficar por fora. É a pratica da agricultura. As crianças aprendem a
pratica de agricultura em teoria nas escola, também para além da pratica da
agricultura uns tecem lã ou o linho; noutros sao pedreiros ou aleiros, outros
trabalham em madeiras ou metais.
O vestuário na utopia tem a mesma forma para todos os habitantes da ilha, forma
invariável; destingue apenas o home da mulher, solteiro e casado. Cada família
confecciona o seu próprio vestuário.
Durante as horas de trabalho vestem-se de couro ou de pele .

Os utopianos dividem o seu dia de vinte e quatro horas exatas em periodos

cuidadosamente determinados. Fasem seis horas de trabalho mas nesses seis horas
produzem abundante todo o necessário.
Seis dessas horas dedicam aos trabalhos matérias. a distribuição sao assim: depois ao
amanhecer fazem três horas de trabalhos ate ao meio dia, depois almoçam , ha tarde
fazem mas três horas de trabalhos, e depois jantam e detém as nove horas da noite e
dão nove horas de sono.
Contudo a noite depois da ceia, os utopianos passam uma hora em divertimentos:
no verão, nos jardins e no inverno, nas grandes salas onde em comum tomam
refeições. Enquanto uns dão ou ouvem concertos, outros distraem-se conversando.

Das relações entre os cidadãos

utopia é composto por cidade de famílias, a maior parte das quais unidas por laços de
parentesco.
Logo que uma rapariga chega à idade do casamento dao-lhe um marido e ela vai
viver com ele.
Os varões, filhos e netos ficam no seio da família. O mais antigo membro desta é o seu
chefe, e se os anos lhe enfraquece a inteligência, substitui-se-lhe o que mais se
aproxima da idade.
Cada cidade em utopia deve compor-se de seis mil famílias e cada família só pode
conter dez a dezesseis jovens na puberdade.
A cidade é repartida em quatro bairros iguais, encontrando-se no centro de cada um
destes bairros um mercado que contem tudo quanto é necessário a vida
Cada pai de família vai buscar ao mercado aquilo de que carece para si e para os seus
filhos.
Ha em todas as ruas vastos palácios, dispostos a igual distancia uns dos outros, cada
um dos quais se distingue por nomes particulares nesses palácios habitam os
sifograntes e as suas famílias.
Em volta da cidade e um pouco longe das suas muralhas estão situados quatro
hospitais tão espaçosos . para assim se evitar o numero excessivo de doentes e a
proximidade de contato e quando uma pessoa e vitima de doença contagiosa
costumam isola-lo.
Os utopianos também convivem uns com os outros. Cada noite ao tocar uma
trombeta que indica a hora das refeições, toda a família da sifograntia inteira derigi-se
ao hotel para jantar ou cear em comum, do escravos sao encarregados dos trabalhos
de cozinha menos limpo e mais penosos. As mulheres preparam os alimentos,
temperam-nos e servem à mesa.
Põem-se três mesas ou mais, consoante o numero de convivas. Os homens sentam-se
do lado da parede e as mulheres em frente, porque caso tiverem uma súbita
indisposição, o que as vezes acontece às mulheres gravidas, ser-lhes-a possível sair
sem perturbar ninguém e retirarem-se para outros aposentos, A ceia é acompanhada
por um concerto musical e acaba por uma sobremesa copiosa e apetitosa.
Depois do jantar e da ceia fazem convívio, fazem leitura dos livros em que traz lição
de moral, os mais velhos começam a palestrar em conversas serias e animadas da
melhor disposição. O jantar deles é breve e longa a ceia, porque o jantar é seguido
pelo trabalho enquanto apos a ceia vêm o sono e o repouso noturno. Eles consideram
que o sono depois de uma boa digestão é indispensável a quem trabalha.
Também por outro lado, os utopianos que moram no campo, muito distante para
poder participar nessa ceia em comum, então tomam suas refeições particularmente e
tem uma alimentação abundante e variada, porque sao eles que fornecem alimentos
para a cidade.
É assim que os utopianos vivem uns com os outros.

Da guerra

Os utopianos odeiam a guerra. Abominam a guerra como coisa mais brutal e selvática
que o homem pratica
Falar que eles nao gostam da guerra, isso nao quer dizer que nao exercem
assiduamente nos exercícios militares, porque ate as mulheres sao obrigadas.
Os utopianos nunca fazem guerra sem grandes motivos. Só recorrem a guerra para
defender as suas fronteiras ou para libertar da servidão e do jugo de um tirano, um
povo oprimido pelo despotismo.