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Apostila de Língua Portuguesa 8º Ano
Apostila de Língua Portuguesa 8º Ano
LÍNGUA PORTUGUESA
8º ANO
1º TRIMESTRE DE 2015
UNIDADE 1
Professor Responsável
Douglas Nascimento
Revisão
Douglas Nascimento
Paulo T. Vasconcellos
Jorge Makssoudian
Parte 1 – A escravidão no Brasil; Introdução à sintaxe: oração, frase verbal, frase nominal e
período; Sujeito e núcleo do sujeito; A escravidão entre os hebreus.
I – Análise de imagens.
II – Observação do tráfico de escravos por meio de parte do filme Amistad, de Steven Spielberg,
1997.
III – Leitura de fragmentos do poema Vozes D’África, de Castro Alves, e um trecho de Escravos
do século XX - A exploração do homem pelo homem, reportagem da National Geographic
publicada em 2003.
IV – Interpretação de textos.
V – Gramática: introdução à Sintaxe (frase nominal, frase verbal, oração e período).
VI – Estudo sobre o sujeito / núcleo do sujeito.
VII – Atividade prática 1.
VIII – Classificação do sujeito.
IX – Atividade prática 2.
X – Material suplementar:
A) A escravidão dos hebreus (Gn 37: 1 – 28; Ex 1: 1 – 22; Ex 3: 7 – 10);
B) Parte inicial de O príncipe do Egito (DreamWorks Animation – 1998).
[http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2011/07/navio-negreiro.jpg]
Em média, um navio negreiro transportava 400/500 pessoas por vez. Todos, com exceção
das crianças, ficavam acorrentados durante toda a viagem, que podia durar cinquenta dias.
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1fico_negreiro]
III – Textos
Embuçado: encoberto.
Embalde: inutilmente.
Prometeu: semideus da mitologia grega. Segundo a lenda, Prometeu roubou o fogo dos deuses e
o deu aos homens. Por essa razão, foi punido por Zeus, que lhe acorrentou em uma rocha. Um
abutre lhe devorava constantemente o fígado, que crescia durante a noite.
Rubra: vermelha.
Penedia: penhasco, rochedo.
Galé: qualquer tipo de navio movido a remos. Indivíduo sentenciado a trabalhos forçados.
Candente: abrasador.
Suez: cidade do Egito junto ao mar Vermelho, lugar em que a África se prende ao continente
asiático.
Estafado: fatigado, exausto.
Beduíno: árabe do deserto.
Vergasta: chicote.
Ressupino: deitado de costas.
Poreja: sair suor.
Simoun: vento desértico, quente e seco, que sopra do Saara, acompanhado de turbilhões de
areia.
Dardeja: expelir, lançar dardos.
Voluptuosas: sensuais, carnais.
Hindustão: palavra persa que significa “terra dos indianos”.
Cimos: topo, cume.
Himalaia: a mais alta cadeia de montanhas do mundo, situada na Ásia entre a China e a Índia.
Ganges: rio da Índia formado por torrentes que provêm do Himalaia.
Misora (ou Misore): região da Índia.
Pagodes: templos que alguns povos asiáticos destinam ao culto de seus deuses.
Colossais: enormes, extraordinários.
Cortesã: palaciana, mulher que satisfazia os desejos dos nobres na Corte.
Carrara: cidade da Toscana, Itália, famosa, desde a Antiguidade, pelos seus mármores brancos e
coloridos.
Tange: dedilha.
Ferrara: cidade da Itália, um dos centros mais brilhantes do Renascimento.
Afã: pressa, ânsia.
Láurea: coroa de louros, prêmio, distinção.
Litígio: disputa, pendência, demanda.
Nasci escrava
O meu nome é Salma. Nasci na Mauritânia em 1956, escrava. Os meus pais eram
escravos e os pais deles foram escravos da mesma família. Assim que comecei a andar, fui
obrigada a trabalhar durante todo o dia, todos os dias. Mesmo quando estava doente, tinha de
trabalhar.
Quando ainda era criança, comecei a tomar conta da primeira mulher do chefe da família e
dos seus 15 filhos. Mais tarde, se algum dos meus próprios filhos estivesse doente ou em perigo,
não me atrevia a ajudá-lo, porque tinha de tratar dos filhos da mulher do meu patrão. Batiam-me
frequentemente. Um dia, bateram na minha mãe, eu não aguentei e tentei impedi-los. O chefe da
família ficou muito zangado comigo. Atou-me as mãos, marcou-me com um ferro em brasa e deu-
me um tapa. O anel dele fez-me um corte que deixou uma cicatriz.
Não me deixaram ir à escola, nem aprender mais do que alguns versículos e orações do
Alcorão. Mas tive sorte, porque o filho mais velho do patrão andou numa escola longe da aldeia e
tinha ideias diferentes das do pai. Em segredo, ensinou-me a falar francês e a ler e escrever um
pouco. Acho que toda a gente pensou que ele andava a violar-me, mas ele estava a ensinar-me.
Os outros escravos sentiam medo da liberdade: tinham medo de não saberem para onde ir
ou o que fazer. Mas eu sempre acreditei que tinha de ser livre e acho que foi isso que me ajudou
a fugir. Há cerca de dez anos, tentei escapar; como não sabia a que distância ficava o Senegal,
caminhei durante dois dias no sentido errado. Descobriram-me, levaram-me para trás e
castigaram-me. Ataram-me os pulsos e os tornozelos, amarraram-me a uma tamareira num
terreno da família e deixaram-me lá durante uma semana. O chefe da família cortou-me os pulsos
com uma navalha para que eu sangrasse horrivelmente. Ainda tenho as cicatrizes.
Por fim, conheci um homem no mercado que me disse que o Senegal ficava do outro lado
do rio. Decidi tentar outra vez. Corri até ao rio onde o dono de um pequeno barco de madeira
aceitou levar-me até o Senegal. Fui até um refúgio administrado por um antigo escravo da
Mauritânia. Fiquei no Senegal durante alguns anos, ganhando dinheiro a fazer trabalhos
domésticos. Mas nunca me senti segura. Estava sempre com medo de que o chefe da família
pagasse a alguém para me ir procurar e me levar de volta à sua casa.
Quando cheguei aos EUA, trabalhei a fazer tranças no cabelo. Da primeira vez que me
pagaram por um trabalho, chorei. Nunca tinha visto ninguém ser pago pelo seu trabalho. Foi uma
1. No conhecido poema Vozes D’África, o continente africano, que se dirige a D’us, lamenta a sua
má sorte. Há várias passagens indicadoras de que aquele que fala, no texto, é a África. Cite
algumas passagens do fragmento que justificam a afirmativa.
8. Assinale a alternativa que mais bem reflete o conteúdo do fragmento de Vozes d’África.
a) O poema trata das mágoas e dos ressentimentos da África contra os que habitavam suas
terras.
b) Há, no poema, um lamento contra a incapacidade dos africanos na luta pela soberania e uma
acusação aos europeus que os subjugavam.
c) No poema, ecoam lamentos contra a má sorte do continente africano em confronto com a
felicidade dos outros continentes do planeta.
d) O texto fala de mitos e heróis do mundo greco-romano, comparando-os aos do mundo africano
para menosprezar estes e glorificar aqueles.
e) Trata-se de um poema épico, isto é, canta as glórias de um povo.
9. Salma, na Mauritânia, era privada de um direito de todo homem: a liberdade. Você acredita que
no Brasil as pessoas sejam inteiramente livres? Comente.
10. O que acontecia, segundo o texto, quando um escravo (no caso Salma) tentava expressar a
vontade dele?
11. Você pode perceber alguma contradição entre um fiel que segue uma religião (islamismo) e,
ao mesmo tempo, possui um escravo? Explique.
13. Escravos que fugiam e eram capturados quase sempre tinham como destino a morte.
Assassinar um serviçal não é uma estupidez? Afinal, assim procedendo, é perder patrimônio. Por
que isso acontecia?
14. Na sua opinião, quando um cidadão não concorda com a política de seu país, o que ele deve
fazer?
V- Introdução à sintaxe
Morfologia: é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe gramatical a
que ela pertence. Quando nos referimos às classes gramaticais, logo sabemos que se alude
àquelas dez, que são: substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, artigos, numerais, preposições,
advérbios, conjunções e interjeições.
[http://www.brasilescola.com/gramatica/analise-sintatica-analise-morfologica.htm]
Exemplo:
“...Há dois mil anos te mandei meu grito...”
Há = verbo. Mandei = verbo.
Dois mil = numeral. Meu = pronome.
Anos = substantivo. Grito = substantivo.
Te = pronome.
Sintaxe: parte da gramática que estuda a estruturação das palavras em uma frase e das orações
no discurso. Termos sintáticos: sujeito, predicado, adjunto adnominal, adjunto adverbial,
predicação verbal, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, predicativo do objeto,
complemento nominal, agente da passiva, aposto e vocativo.
Período: é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido
completo. O período pode ser simples ou composto.
Exemplo:
Período simples: Castro Alves nasceu na Bahia em 1847. (apenas uma oração)
Período composto: Castro Alves nasceu em Curralinhos e morreu em Salvador. (mais de uma
oração)
Sujeito: “...é o termo que estabelece com o verbo uma relação de concordância em número e
pessoa. É sobre ele que recai a declaração contida no predicado.” (Pasqualle & Ulisses).
Exemplo:
Castro Alves escreveu muitos poemas.
Quem (o quê) é que escreveu muitos poemas?
Resposta: Castro Alves (sujeito da ação)
Sujeito inexistente (oração sem sujeito): os verbos impessoais não têm sujeito, por isso são
sempre empregados na 3ª pessoa do singular.
Verbos que expressam fenômenos da natureza;
Choveu muito durante a viagem dos escravos.
Verbo haver no sentido de existir ou acontecer;
Havia dezenas de mortos por todos os lados.
[http://alcimar-araujo.blogspot.com.br/2011_04_08_archive.html]
[http://banzeiros.blogspot.com.br/2010/06/praca-vergonhosa.html]
IX – Atividade prática 2
4. No texto:
"Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim..." (Augusto Gil)
Qual é o sujeito de "Batem leve, levemente"?
a) sem sujeito; b) sujeito indeterminado;
c) sujeito oculto; d) sujeito composto; e) sujeito simples.
10. "Corriam por aqueles dias boatos da revolução." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) simples.
b) oculto.
c) inexistente.
d) indeterminado.
e) composto.
X – Material Suplementar
Gênesis 37: 1 – 28
1. E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
2. Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com
seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres
de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai.
3. E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e
fez-lhe uma túnica de várias cores.
4. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não
podiam falar com ele pacificamente.
5. Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
6. E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
7. Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e
também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
UNIDADE 1 – 8º ANO – COLÉGIO I. L. PERETZ 19
8. Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás
domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.
9. E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e
eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
10. E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este
que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?
11. Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai porém guardava este negócio no seu coração.
12. E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, junto de Siquém.
13. Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-
te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.
14. E ele lhe disse: Ora vai, vê como estão teus irmãos, e como está o rebanho, e traze-me
resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e foi a Siquém.
15. E achou-o um homem, porque eis que andava errante pelo campo, e perguntou-lhe o homem,
dizendo: Que procuras?
16. E ele disse: Procuro meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles apascentam.
17. E disse aquele homem: Foram-se daqui; porque ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. José, pois,
seguiu atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã.
18. E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem.
19. E disseram um ao outro: Eis lá vem o sonhador-mor!
20. Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma fera o
comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
21. E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe tiremos a vida.
22. Também lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova, que está no deserto,
e não lanceis mãos nele; isto disse para livrá-lo das mãos deles e para torná-lo a seu pai.
23. E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a sua túnica, a túnica de
várias cores, que trazia.
24. E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.
25. Depois assentaram-se a comer pão; e levantaram os seus olhos, e olharam, e eis que uma
companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e
mirra, e iam levá-los ao Egito.
26. Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e
escondamos o seu sangue?
27. Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso
irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.
28. Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam
José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.
[http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/37]
UNIDADE 1 – 8º ANO – COLÉGIO I. L. PERETZ 20
Êxodos 1 – 22
1. Estes pois são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou
com sua casa:
2. Rúben, Simeão, Levi, e Judá;
3. Issacar, Zebulom, e Benjamim;
4. Dã e Naftali, Gade e Aser.
5. Todas as almas, pois, que procederam dos lombos de Jacó, foram setenta almas; José, porém,
estava no Egito.
6. Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.
7. E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos
grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
8. E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José;
9. O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que
nós.
10. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que,
vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da
terra.
11. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque
edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés.
12. Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira
que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.
13. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
14. Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo
o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza.
15. E o rei do Egito falou às parteiras das hebreias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da
outra Puá),
16. E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebreias, e as virdes sobre os assentos, se for filho,
matai-o; mas se for filha, então viva.
17. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes
conservavam os meninos com vida.
18. Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os
meninos com vida?
19. E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebreias não são como as egípcias;
porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas.
20. Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito.
21. E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas.
Êxodos 3: 7 – 10
7. E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho
ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
8. Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra
boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e
do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
9. E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão
com que os egípcios os oprimem.
10. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do
Egito.
[http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/3]
Vocabulário
http://www.youtube.com/watch?v=AyOAvDvrBkk
2. José não era filho nem de Bila e nem de Zilpa. Qual é o nome de sua mãe?
3. Segundo o texto, o que pode acontecer a uma família quando o pai deixa explícito que ama
mais um filho do que outro(os)?
4. José já sabia que os irmãos se sentiam desconfortáveis com a predileção dele em relação ao
pai, mesmo assim, irrita-os mais ainda com seus sonhos. A atitude de José foi sábia? Comente.
5. Será que Jacó (Israel) sabia do mal-estar que havia entre José e seus irmãos? Explique.
9. O que faraó falou à Sifrá e à Puá? Elas fizeram o que ordenou o rei? Explique.
10. A mentira é sempre condenável? Tome como referência as parteiras Sifrá e Puá.
11. “Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do
Egito.” Com quem D’us está conversando?
14. Há muitos verbos nos fragmentos desacompanhados do pronome pessoal ‘eles’, porém não
os podemos classificar como sujeito indeterminado. Por quê?
I – Ouvir a música Exaltação a Tiradentes, de Mano Décio, Stanislaw Silva e Penteado, 1949.
II – Ler a Fala inicial do livro O romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles.
III – Assistir a algumas cenas do filme O patriota (dirigido por Roland Emmerich), 2000,
observando a temática do herói nacional. Sugestão de filme para ser visto em casa: Gandhi
(dirigido por Richard Attenborough), 1982.
IV – Interpretação do texto e do filme.
V – Interpretação do filme.
VI – Gramática: predicado verbal.
VII – Atividade prática I.
VIII – Gramática: predicado nominal (verbo de ligação e predicativo do sujeito).
IX – Atividade prática II.
X – Material suplementar:
A) Jaguadarte (Lewis Carroll);
B) HQs (interpretação);
C) O herói David.
Fala inicial
Vocabulário
Atroz: cruel, desumano.
Masmorra: cadeia subterrânea.
Carcereiro: guarda de prisão.
Transita: passa, anda.
Cadafalso: estrado/palco alto para execução de sentenciados.
Pasmo: admirado, espantado, assombrado.
Oratórios: móvel em forma de armário dentro do qual são colocadas imagens de santos.
Brigadeiro: posto entre coronel e general, no exército português.
Rainha: Dona Maria I foi quem determinou as penas a cada uma das principais figuras da Inconfidência.
Sinistro: que causa mal.
Intrigas: mexericos, ciladas.
Cova: sepultura, túmulo.
Liras: instrumento de cordas dedilhadas usado na Antiguidade.
Rocas: aparelho para se fazer fio.
Conjunção: ligação, união.
UNIDADE 1 – 8º ANO – COLÉGIO I. L. PERETZ 27
Inexorável: implacável, inflexível, que não cede nem a pedidos e nem a lágrimas.
Vertentes: de onde sai, aquilo que deixa sair de si o líquido contido.
Torrente: um curso de água.
2. Estes substantivos (sinos, rezas, arrepio, condenação) têm em comum a morte. Explique.
4. Há algum fator didático (que tem por fim instruir/ensinar) quando se expõe publicamente a
execução de um prisioneiro? Comente.
6. Dona Maria I, quando sentenciou à morte Tiradentes, já estava louca. Sendo assim, o
julgamento dela foi justo? Explique.
7. Qual lição para nossa vida podemos extrair destes versos: “Quem ordena, julga e pune?/
Quem é culpado e inocente?/ Na mesma cova do tempo/ cai o castigo e o perdão./ Morre a tinta
das sentenças/ e o sangue dos enforcados.../ - liras, espadas e cruzes/ pura cinza agora são.”?
9. Há, no início, do filme O patriota um (talvez mais) elemento do enredo que nos faça lembrar da
Inconfidência Mineira. Cite.
10. O personagem Benjamin Martin, que já fora um herói de guerra, vivido pelo ator Mel Gibson,
recusa-se a entrar novamente em outra batalha. Por quê?
11. Depois do assassinato de seu filho Thomas Martin (Gregory Smith) e da sentença de
enforcamento do filho mais velho Gabriel Martin (Heath Ledger), Benjamin Martin resolve
combater o exército inglês. Um verdadeiro herói pode ser motivado por sentimentos de ira e de
vingança? Comente.
Já estudamos uma das duas partes essenciais de toda oração: o sujeito (termo de oração
de quem se diz algo).
Esta lição está reservada ao predicado (termo da oração, por meio de um verbo, que diz
algo sobre o sujeito).
Exemplo:
Mel Gibson recebeu um cachê de US$ 25 milhões.
Sujeito simples: Mel Gibson.
Predicado: recebeu um cachê de US$ 25 milhões.
Copie os predicados das orações a seguir. Em quais itens o verbo não indica uma ação?
O predicado nominal não pode ter um verbo de ação (nocional). No predicado nominal, o
verbo deve expressar:
a) estado permanente: Tiradentes/ é um herói nacional.
b) estado transitório: Os rios mineiros/ estavam cheios de ouro.
c) mudança de estado: Dona Maria I/ ficou louca.
d) continuidade de estado: A culinária mineira/ permanece deliciosa.
e) aparência de estado: Os portugueses/ pareciam gananciosos.
X – Material suplementar
A) Jaguadarte
Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e reviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jabberwocky.jpg]
Chegou o Jaguadarte, olho de fogo,
Sorrelfiflando através da floresta,
E borbulia um riso louco!
Era briluz.
As lesmolisas touvas roldavam e relviam nos gramilvos. Ilustração de John Tenniel
para Jaguadarte - 1871
Estavam mimsicais as pintalouvas,
E os momirratos davam grilvos.
Tradução de Augusto de Campos para Jabberwacky, poema de Lewis Carroll que faz parte do livro Alice através do
espelho e o que ela encontrou por lá.
[http://www.albertomesquita.net/am/moleskine/EraBriluz.html]
Interpretação do texto
3. A mãe diz na segunda estrofe que o Jaguadarte não morre. O menino acreditou nas palavras
dela? Comente.
4. Todo herói passa por privações em prol de um bem coletivo. Por qual privação passou o
menino?
5. O herói precisa de algo a mais para se destacar do seu grupo social. Como o menino consegue
se sobressair aos demais?
7. Não são poucas as narrativas que apresentam o vilão muito mais forte e inteligente que o
‘mocinho’ e, mesmo assim, no final, o bem triunfa. Por quê?
8. No início da narrativa, o protagonista é conhecido por ‘menino’. Depois que ele mata o
‘frumioso Babassura’, passa a ser chamado de ‘homenino’, explique.
B) HQs
1. A seguir, você tem uma lista de heróis e vilões dos HQs. Use sua criatividade e construa com
ela orações que obedeçam às orientações entre os parênteses.
Homem Aranha, Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Thor, Super Homem, Namor,
Wolverine, Magneto, Mística, Jean Grey, Dentes-de-Sabre, Thanos, Selene, Mercúrio.
[http://www.flogao.com.br/possivelmenteherois/139352977]
[http://www.garotasemfio.com.br/blog/2010/04/07/birra-com-o-flash/]
C) O herói David
1 Samuel 17: 41 – 54
41. O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele.
42. E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil
aspecto.
43. Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu
pelos seus deuses amaldiçoou a Davi.
44. Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do
campo.
45. Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém
eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens
afrontado.
46. Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os
corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra
saberá que há Deus em Israel;
47. E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança;
porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.
48. E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se
com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49. E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu
na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
50. Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o
matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.
51. Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da
UNIDADE 1 – 8º ANO – COLÉGIO I. L. PERETZ 36
bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era
morto, fugiram.
52. Então os homens de Israel e Judá se levantaram, e jubilaram, e seguiram os filisteus, até
chegar ao vale, e até às portas de Ecrom; e caíram os feridos dos filisteus pelo caminho de
Saaraim até Gate e até Ecrom.
53. Então voltaram os filhos de Israel de perseguirem os filisteus, e despojaram os seus arraiais.
54. E Davi tomou a cabeça do filisteu, e a trouxe a Jerusalém; porém pôs as armas dele na sua
tenda.
[http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/17]
Vocabulário
Alforje: Saco fechado em ambas as extremidades e com uma abertura no centro, de modo que
forma como que duas bolsas. Usa-se ao ombro, para distribuir o peso dos dois lados.
Funda: Arma de arremesso formada por uma peça central presa a duas tiras de couro.
Prevaleceu: Ter predominância sobre algo; predominar. Seguir existindo; persistir.
Jubilaram: Sentir, manifestar alegria muito viva.
Despojaram: Privar da posse; desapossar, espoliar; roubar; saquear.
Interpretação do texto
2. David era um adolescente a entrar na fase adulta quando matou Golias. Não era forte e nem de
estatura fora dos padrões. Em que ele se alicerçava para ter enfrentado o temido filisteu?
4. Golias era um homem de 2,10m de altura, sua armadura e capacete, juntos, pesavam mais de
60kg, a lança que ele carregava era enorme (só a ponta – de ferro – pesava 7kg). David levou
para a luta uma vara, uma funda e cinco pedras lisas. Todavia o mais fraco fisicamente derrotou o
mais forte.
Há abaixo uma lista com quatorze vilões (fortes, poderosos, inteligentes e muito cruéis),
porém todos foram derrotados. Quem os sobrepujou?
Eugène Delacroix
1830
Museu do Louvre
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eug%C3%A8ne_
Delacroix_-
_La_libert%C3%A9_guidant_le_peuple.jpg ]
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo
Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena
burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo
de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos,
controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de
democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de
governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados
à morte.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide
social, estava o clero, que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero,
estava a nobreza, formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que
viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado
(trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade
com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos
desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam
melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social
melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi
às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei
Luís XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789
marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia
francesa.
O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", pois ele resumia
muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a
família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia,
entre eles o rei Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta, foram guilhotinados em 1793. O clero
também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais
que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante
UNIDADE 1 – 8º ANO – COLÉGIO I. L. PERETZ 40
documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de
maior participação política para o povo.
[http://www.suapesquisa.com/francesa/]
Vocabulário
II – Interpretação do texto
1. A Revolução Francesa, grosso modo, foi motivada por que tipo de realidade social?
3. Desenhe em seu caderno uma pirâmide. Qual classe social (evite generalizações do tipo ‘os
ricos’) ficaria no topo dela? Por quê?
a)
[http://www.noticiasnoleste.com.br/?p=5354]
b)
[http://www.hipertrofia.org/forum/topic/128182-manifestacoes-no-brasil/page-54]
[http://genot.com.br/wp-
content/uploads/2012/04/postgenot05.jpg]
1. Na letra da canção, há uma saudade pulsante em cada palavra. Do que sente falta o eu lírico?
2. Na segunda estrofe, o eu lírico diz que houve um tempo em que ‘a vida valia ser vivida’. A qual
tempo ele se refere: antes de 1789, depois de 1789 ou no início do século XIX? Justifique.
3. Compare a vida do eu lírico com o texto sobre a França depois da Revolução Francesa.
Escreva o que você notou de semelhança.
7. O que pode acontecer com um ser humano que diz estas palavras: ‘Agora a vida matou o
sonho,/ Que eu sonhei’?
[http://formulageo.blogspot.com.br/2012/07/pobreza-no-brasil-isso-e-desigualdade.html]
[http://4.bp.blogspot.com/-X56Pm1yN6ew/TuAVKs9IynI/AAAAAAAAASw/U8a83OfbZ3g/s1600/Pobreza-Brasil-size-598.jpg]
[http://andremks.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html]
[http://profmaykonisrael.blogspot.com.br/2013/04/predicacao-verbal_17.html]
VI - Atividade prática 1
Coloque entre os parênteses (T) transitivo ou (I) intransitivo de acordo com a predicação verbal.
TRANSITIVOS DIRETOS
Não possuem sentido completo, logo precisam se um complemento (objeto). Esses
complementos (SEM preposição) são chamados de objetos diretos.
Exemplo.
Os ricos compraram. (Oração com sentido pela metade)
Os ricos compraram armas poderosas. (Oração com sentido completo).
TRANSITIVOS INDIRETOS
Não possuem sentido completo, logo precisam se um complemento (objeto). Esses
complementos (COM preposição) são chamados de objetos diretos.
Exemplo.
Os pobres precisam. (Oração com sentido pela metade).
Os pobres precisam de dignidade. (Oração com sentido completo).
Preposições: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE,
Obs.: Nessa oração acima, quem ENVIA, sempre ENVIA algo (OD) a alguém (OI).
Analise os cartuns abaixo e redija o que você entendeu. Não se preocupe com ‘certo’ ou
‘errado’. Sirva-se das informações que você também adquiriu fora dos muros da escola.
a)
[http://gilvanmelo.blogspot.com.br/2011/03/copa-do-mundo-e-eleicoes-2014-charge.html]
c)
[http://reporteralagoas.com.br/novo/?tag=eleicoes-municipais]
d)
[http://devehaveralgumlugar.blogspot.com.br/2012/10/eleicoes-no-brasil-fiz-muito-farei.html]