Você está na página 1de 161

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL


ANO: 2009

CUIABÁ - MT
2

REITORA
Profa. Dra. Maria Lúcia Cavalli Neder
VICE-REITOR
Prof. Dr. Francisco José Dutra Souto
PRÓ-REITORA ADMINISTRATIVA
Valéria Calmon Cerisara
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Profa. Dra. Myrian Thereza de Moura Serra
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Prof. Dr. Leny Caselli Anzai
PRÓ-REITOR DE PESQUISA
Prof. Dr. Adnauer Tarquínio Daltro
PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO
Profa. Dra.Elizabeth Aparecida Furtado de Mendonça
PRÓ-REITORA DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E SOCIAL
Prof. Msc. Luis Fabrício Cirillo de Carvalho
3

Comissão Própria de Auto-Avaliação

Representação docente

Maria de Sousa Rodrigues – Coordenação


Eduardo Paulon Girardi
José Roberto Temponi de Oliveira
Ricardo Lopes Tortela de Andrade
Lindalva Maria Novaes Garske

Representação Técnico-Administrativa

Ana Maria Alves Rodrigues de Paula


Fernanda Ficagna
José da Silva
Josiane de Oliveira

Representação Discente
Helena Santana Ribeiro
Gian Pietro Benevento

Representação da sociedade Civil Organizada

Pastor Teobaldo Witter (Comissão dos Direitos Humanos)


Engenheiro Florestal Odir Ramos de Moura - (CREA-MT)

Colaboração Especial
Maria Antonieta Fernandes – Técnica Proplan
Maria Santíssima de Lima – Coordenadora de Comunicação Social
Janiane Walkíria da Silva – Bolsista Permanência
4

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS .................................................................. 7


APRESENTAÇÃO ..................................................................... 11
DADOS INSTITUCIONAIS ...................................................... 12
DIMENSÃO 1– A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL .................................................................... 14
1.2. OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL
.................................................................................................... 14
1.2.1. Outras medidas de Inclusão Social ........................................................................ 17
1.2.1.1. Programa de Inclusão Indígena – PROIND ................................................................. 17
1.2.1.2. Programa de Estudantes Convênios de Graduação - PEC-G ................................ 18
1.2.1.3. Programa de Educação Especial ..................................................................................... 19
1.2.1.4. Ampliação de vagas em cursos noturnos .................................................................... 19
1.2.2. A implementação de políticas de atendimento aos portadores de
necessidades especiais encontra-se em fase implantação. ....................................... 21
1.2.3. Ampliar as ações de divulgação dos cursos de graduação e de pós-
graduação ..................................................................................................................................... 22
1.3. OBJETIVO INSTITUCIONAL 03: AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E
CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL ........................................ 22
1.3.1. Projeto de Extensão SIEX nº.7735.59.8438.3003 2008
“Acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC
.......................................................................................................................................................... 24
1.3.2. Trabalho Técnico Socioambiental nas Obras de Esgotamento Sanitário . 27
1.3.3. Núcleo de prática Jurídica- NPJ/FD/UFMT. .......................................................... 30
1.3.4. Ressocialização no Sistema Prisional e Conselho de Comunidade. ........... 31
1.3.5. Conexões de Saberes .................................................................................................. 32
1.3.6. Relações Internacionais.............................................................................................. 32
1.3.7. Comissão Pró-Copa ...................................................................................................... 33
1.4 OBJETIVO INSTITUCIONAL 04: FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA
.................................................................................................... 33
1.5 OBJETIVO INSTITUCIONAL 05: PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA
UNIVERSITÁRIA.................................................................................. 35
1.6 OBJETIVO INSTITUCIONAL 06: AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A
UNIVERSIDADE MULTICAMPI ................................................................... 35
1.7 OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO............................ 36
DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A
PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO ........................................... 40
2.1. ENSINO DE GRADUAÇÃO ................................................................ 40
2.2 AMPLIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA.......................... 43
2.2.1 Alunos UAB Inseridos no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA .......... 43
2.2.2 Curso de graduação....................................................................................................... 43
2.2.2.1. Licenciatura em Pedagogia - Modalidade a distância. ............................................ 46
2.2.3 Curso de extensão ......................................................................................................... 48
2.2.4 Curso de aperfeiçoamento .......................................................................................... 49
2.2.5 - Curso de especialização ............................................................................................ 49
2.2.6 Ampliação de vagas nos cursos de regulares de graduação ......................... 50
2.2.7. Metas para 2010 ........................................................................................................... 57
2.2.8. Reestruturação da PROEG ......................................................................................... 58
2.2.9 Programa de Políticas Acadêmicas .......................................................................... 59
2.2.9.1 Programas Estudantis .......................................................................................................... 59
2.2.9.2. Políticas de Inclusão ............................................................................................................ 62
5

2.2.10. Avaliação de Cursos ENADE 2008 ................................................................................... 62


Metas para 2010 ......................................................................................................................... 70
2.3. ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO .......................................................... 70
2.4. PESQUISA ................................................................................. 80
2.5. EXTENSÃO .............................................................................. 83
DIMENSÃO 3 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA
INSTITUIÇÃO ........................................................................ 86
3.1. AÇÕES DA UFMT ......................................................................... 86
3.1.1. Programa Unidade ........................................................................................................ 86
3.1.2. Cultura .............................................................................................................................. 87
3.1.3. Extensão ........................................................................................................................... 88
3.1.4. Esporte e Lazer .............................................................................................................. 89
3.2. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MULLER - HUJM ........................ 90
3.2.1. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO NO HUJM ...... 91
3.2.1.1. Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar: ........................ 91
3.2.2.2. Programa Hospital Sentinela – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA): ................................................................................................................................................. 92
3.2.2.3. Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde: .................... 92
3.2.2. PROJETOS ELABORADOS EM 2009 ........................................................................ 92
3.2.3 MELHORIAS NO ESPAÇO FÍSICO DO HUJM EM 2009 ....................................... 93
3.2.3.1. ÁREA ASSISTENCIAL E DE ENSINO .............................................................................. 93
3.2.3.2. ÁREA DE APOIO .................................................................................................................... 93
3.3. METAS PARA 2010 .................................................................... 93
3.3.1. GESTÃO ............................................................................................................................ 93
3.3.2. ESTRUTURA PREDIAL .................................................................................................. 94
3.3.3. ASSISTÊNCIA ................................................................................................................. 94
3.3.4. ENSINO ............................................................................................................................. 94
3.3.5. PESQUISA ........................................................................................................................ 94

DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............ 96


DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS
DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
.............................................................................................. 99
5.1. CORPO DOCENTE DAS UNIDADES ACADÊMICAS ................................... 101
5.2. CORPO DE TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS .......................................... 103
DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO . 109
6.1. FUNÇÕES DAS UNIDADES ACADÊMICAS E ADMINISTRATIVAS .................... 109
6.1.1. Unidades acadêmicas ................................................................................................ 109
6.1.2. Órgãos deliberativos .................................................................................................. 110
6.1.3. Órgãos executivos ...................................................................................................... 110
6.2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UFMT ........................................ 113
DIMENSÃO 7 - INFRAESTRUTURA ........................................ 124
7.1. BIBLIOTECAS ............................................................................ 124
7.2. INFRAESTRUTURA FÍSICA .............................................................. 126
7.2.1. Obras concluídas em 2009 ...................................................................................... 126
7.2.2. Obras iniciadas em 2009.......................................................................................... 129
7.3. TRANSPORTES .......................................................................... 133
7.4. ÁREAS VERDES.......................................................................... 135
DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO..................... 136
8.1. COERÊNCIA DO PLANEJAMENTO E DA AVALIAÇÃO .................................. 136
6

8.2. AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................. 147


8.3. PLANEJAMENTO E AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS A PARTIR DOS
RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ............................................................. 147

DIMENSÃO 9 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL .... 149


9.1. COERÊNCIA DAS POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES COM O
ESTABELECIDO EM DOCUMENTOS OFICIAIS ............................................... 149
9.2. PROGRAMAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO DOS DISCENTES
REFERENTES À REALIZAÇÃO DE EVENTOS ................................................. 150
9.3. CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE .................. 151
9.4. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS E CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE FORMAÇÃO
CONTINUADA .................................................................................. 153

DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............. 155


CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................... 157
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................... 159
7

LISTA DE TABELAS

Tabela1 - Alunos matriculados por Campus ........................................... 14


Tabela 2 – Número de Bolsas e alunos da graduação ............................. 15
Tabela 3 – Alunos Beneficiados por auxílio ............................................ 16
Tabela 4 - Total de bolsistas de extensão .............................................. 16
Tabela 5- Distribuição dos alunos que fazem parte do PEC-G .................. 18
Tabela 6- Outras Formas de ingresso ................................................... 20
Tabela 7 - Atendimentos no NPJ a População com baixos rendimentos
econômicos nos anos de 2006 a 2009. ................................................. 30
Tabela 8- Recursos externos captados pela PROPeq em (R$) .................. 33
Tabela 9- Cursos de Graduação na modalide presencial cadastrados no MEC
....................................................................................................... 40
Tabela 10- Administração Pública (turma Piloto 2006) ............................ 43
Tabela 11- Administração 2007 ........................................................... 44
Tabela 12 - Pedagogia 2007 ............................................................... 44
Tabela 13- Ciências Naturais e Matemática 2007 .................................. 44
Tabela 14- Administração pública 2009 ................................................ 44
Tabela 15 - Pedagogia 2009 ............................................................... 45
Tabela 16- Ciências Naturais e Matemática 2009 .................................. 45
Tabela 17- Pedagogia UAB/UFMT – 2010 .............................................. 45
Tabela 18- Licenciaturas em: Ciências Naturais e Matemática – 2010 ....... 45
Tabela 19- Pedagogia Japão ................................................................ 48
Tabela 20 - Relações Raciais – NEPRE (em processo de finalização) ......... 48
Tabela 21- Formação de alunos da UFMT em EAD .................................. 49
Tabela 22 - Educação Ambiental .......................................................... 49
Tabela 23 - Direito Ambiental .............................................................. 49
Tabela 24- Informática na Educação .................................................... 50
Tabela 25 - Total de inscritos nos Processos Seletivos de 2008 a 2010 ..... 50
Tabela 26- Número de alunos matriculados por Campi de 2007 a 2009. ... 51
Tabela 27 - Cursos novos - 2009 ......................................................... 52
Tabela 28- Ampliação de Vagas em cursos já existentes - 2009 ............... 52
Tabela 29– Cursos novos – início em 2010 ............................................ 53
Tabela 30- Ampliação de Vagas em cursos já existentes – 2010 .............. 54
Tabela 31 - Número de cursos novos criados e vagas iniciais .................. 54
Tabela 32- Ampliação de vagas iniciais em cursos já existentes ............... 55
Tabela 33 - Total de novas vagas de graduação Programa Reuni ............. 55
Tabela 34- Ampliação de vagas no período noturno 2008 a 2010 ............. 56
Tabela 35- Total de vagas ofertadas pela UFMT ..................................... 57
Tabela 36- Alunos matriculados em cursos noturnos 2007 a 2009............ 57
Tabela 37 – Bolsa Monitoria ................................................................ 60
Tabela 38 – Conceito ENADE – Campus Cuiabá...................................... 62
Tabela 39 - Conceito ENADE – Campus Sinop ....................................... 63
Tabela 40 - Conceito ENADE – Campus Rondonópolis ............................. 63
Tabela 41 - Conceito ENADE – Campus Araguaia ................................... 64
Tabela 42 – Relação dos cursos em processo de Autorização,
Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento. ................................ 65
Tabela 43 - Vagas ofertadas e alunos matriculados ................................ 71
Tabela 44 - Alunos concluintes e vagas ofertadas nos cursos de Pós-
Graduação Lato Sensu: 2007 a 2009 .................................................... 72
8

Tabela 45 – Vagas ofertadas e número de matriculados dos cursos de Pós-


Graduação (Mestrado e Doutorado) - 2007 a 2009................................ 73
Tabela 46 - Número de Cursos de Pós-Graduação ofertados .................... 73
Tabela 47 - Vagas ofertadas e alunos matriculados dos cursos de Pós-
Graduação (mestrado e doutorado): 2007 a 2009.................................. 73
Tabela 48 - Total de matriculados e concluintes nos cursos de Mestrado:
2007-2009 ........................................................................................ 74
Tabela 49 - Total de bolsas de Mestrado (CAPES, CNPQ, FAP, e outras):
2007-2009 ........................................................................................ 75
Tabela 50 - Total de bolsas de Doutorado (CAPES, CNPq, FAP, e Outras):
2007-2009 ........................................................................................ 76
Tabela 51 - Número de técnicos administrativos afastados para Pós-
Graduação: 2007-2009 ...................................................................... 76
Tabela 52 - Docentes afastados para Pós-Graduação: 2007-2009 ............ 77
Tabela 53 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu e nota de avaliação
2007 a 2009 ..................................................................................... 78
Tabela 54 - Projetos de Pesquisa registrados nos anos de 2006 a 2009 .... 80
Tabela 55 - Projetos registrados e financiados em 2009 por unidade
acadêmica ........................................................................................ 80
Tabela 56– Demonstração de Projeto de Pesquisa registrados e número de
Docentes da UFMT ............................................................................. 81
Tabela 57 - Demanda atendida no programa de iniciação científica: 2007 a
2009. ............................................................................................... 82
Tabela 58 - Alunos matriculados, PIBIC e PIC : 2007 a 2009 .................. 82
Tabela 59 - alunos Voluntários de Iniciação científica (VIC) 2007-2009 .... 83
Tabela 60 – Bolsa de extensão em 2009 por Campi ............................... 83
Tabela 61 - Alunos participantes de projetos de extensão e bolsistas de
extensão .......................................................................................... 84
Tabela 62 - Bolsas de assistência estudantil (moradia + alimentação +
permanência) existentes..................................................................... 84
Tabela 63 – Alunos beneficiados com auxilio evento ............................... 85
Tabela 64 – Ações da extensão............................................................ 85
Tabela 65 - Atividades realizadas pela Coordenação de cultura 2009 ........ 87
Tabela 66 - Recursos humanos à disposição da comunidade.................... 91
Tabela 67 - Receitas do HUJM :2007 a 2009 (R$) ................................. 95
Tabela 68 - Consultas e Cirurgias realizadas no HUJM ............................ 95
Tabela 69 - Docentes ....................................................................... 101
Tabela 70 - Técnicos-administrativos treinados por categoria: 2009 ....... 104
Tabela 71 - Avaliação dos programas e cursos de capacitação dos servidores
da UFMT, oferecidos pela Gerência de Capacitação e Desenvolvimento. .. 105
Tabela 72 – Bibliotecas da UFMT (todos os campi) ............................... 124
Tabela 73 – Biblioteca do Campus de Cuiabá ....................................... 125
Tabela 74 - Biblioteca do Campus de Rondonópolis .............................. 125
Tabela 75 - Biblioteca do Campus de Sinop ......................................... 125
Tabela 76 - Biblioteca do Campus do Araguaia .................................... 126
Tabela 77 – Obras concluídas em 2009 no Campus de Cuiabá ............... 127
Tabela 78 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Rondonópolis ...... 128
Tabela 79 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Sinop ................. 128
Tabela 80 - Obras concluídas em 2009 no Campus do Araguaia ............. 129
Tabela 81 – Obras iniciadas em 2009 no Campus de Cuiabá.................. 131
Tabela 82- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Rondonópolis .......... 132
Tabela 83- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Sinop ..................... 132
9

Tabela 84 - Obras iniciadas em 2009 no Campus do Araguaia ............... 133


Tabela 85 - Veículos da UFMT (todos os campi) ................................... 134
Tabela 86 - Número de docentes em dedicação exclusiva ..................... 136
Tabela 87- Docentes ativos por classe ................................................ 137
Tabela 88- Bolsas Supervisionadas pela PROEG ................................... 137
Tabela 89- Bolsas de Doutorado e Mestrado ........................................ 137
Tabela 90- Total de Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu ................. 138
Tabela 91- Total de Bolsistas de extensão ........................................... 138
Tabela 92- Número de alunos beneficiados com auxílio evento .............. 139
Tabela 93- Número de Bolsas de Assistência Estudantil ........................ 140
Tabela 94- Número de Alunos ingressantes por outras formas de ingresso
..................................................................................................... 140
Tabela 95- Alunos matriculados ......................................................... 141
Tabela 96- Número de projetos de pesquisas registrados ...................... 141
Tabela 97- Grupos de pesquisa com registro no CNPQ .......................... 142
Tabela 98- Número de servidores Docentes e Técnicos Administrativos .. 145
Tabela 99- Número de cursos e de servidores técnicos administrativos
capacitados ..................................................................................... 145
Tabela 100- Número de Veículos da UFMT .......................................... 146
Tabela 101- PIC - programa de iniciação científica em 2009 .................. 150
Tabela 102- PIBIC em 2009 .............................................................. 150
Tabela 103- Número de alunos VIC em 2009 ...................................... 150
Tabela 104- Número de alunos beneficiados com assistência estudantil
(moradia + alimentação + permanência) no ano 2009 por campus ........ 151
Tabela 105- Total de Bolsas (extensão, permanência, moradia, alimentação)
concedidas pela Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência – 2007-2009.
..................................................................................................... 151
Tabela 106- NÚMERO DE BOLSAS SUPERVISIONADAS PELA PROEG: 2007-
2009 .............................................................................................. 152
Tabela 107- BOLSAS DE MESTRADO E DOUTORADO (CAPES, CNPq, FAP, e
Outras) .......................................................................................... 153
Tabela 108- NÚMERO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM 2007-
2009 .............................................................................................. 153
Tabela 109- NÚMERO DE BOLSAS DE ASSISTENCIA ESTUDANTIL: 2007-
2009 .............................................................................................. 153
Tabela 110- Cursos de pós-graduação ................................................ 154
10

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Alunos ingressantes por outras formas .................................. 20


Figura 2 - Total de alunos excluídos nos Campi de: 2007-2009................ 21
Figura 3 – Relação de total de inscritos por total de vagas ofertadas de
2008 a 2010. .................................................................................... 50
Figura 4- Total de vagas iniciais criadas de 2008 a 2010......................... 55
Figura 5- Total de vagas ampliadas em cursos já existentes de 2008 a 2010
....................................................................................................... 55
Figura 6- Total de vagas (novas e ampliadas) de 2008 a 2010 ................ 56
Figura 7- Total de vagas ampliadas no período noturno de 2008 a 2010 ... 56
Figura 8 – Vagas ofertadas pela UFMT 2008-2010.................................. 57
Figura 9 – Distribuição de Docentes por categoria ................................ 102
Figura 10 – Docentes por unidade ...................................................... 102
Figura 11 – Distribuição de Técnicos por unidade ................................. 103
Figura 12 – Cursos e Técnicos capacitados 2007 a 2009 ....................... 103
11

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFMT – UM


PERCURSO DE CONHECIMENTO

Apresentação

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal de


Mato Grosso (UFMT) apresenta à comunidade os resultados da sua auto-
avaliação referentes ao ano 2009. Este exercício de avaliação e de auto-
conhecimento tem contribuído para definição de um perfil institucional mais
reflexivo, na medida em que a análise, a reflexão e divulgação dos dados
resultantes neste processo vêm dando visibilidade às ações desenvolvidas
pelos diferentes setores da instituição. Avaliar nossos fazeres é contribuir
com a gestão institucional no sentido de fornecer informações importantes
em todas as instâncias com vistas à melhoria da qualidade acadêmica.
A segunda Comissão Própria de Avaliação da UFMT foi instituída pela
Portaria GR 199 de 04 de março de 2010, porém gestada desde novembro
de 2009. Em conformidade com a Lei Nº 10.186, artigo 3º, e, em virtude da
exigüidade do prazo de postagem determinado pela Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior (CONAES), 30 de março do ano
subseqüente, a CPA se empenhou em considerar as 10 dimensões
institucionais no Processo de Auto-Avaliação Interna de 2009, porém sem
pesquisa de opinião com a comunidade interna e externa, devido às novas
regulamentações de prazo do CONAES, que alterou a postagem do relatório
bianual para anual.
Esta Comissão desenhou a avaliação tomando por base os seguintes
requisitos metodológicos: planejamento das ações, visita aos Campi da
UFMT, dialogo com docentes, técnicos administrativos e discentes, por meio
de grupos focais, verificação da estrutura física, coleta de informações com
fontes primárias (nas Pró-Reitorias) e análise de documentos,
principalmente o Relatório de Gestão do exercício 2009. Nesta experiência
de avaliação procurou-se manter um clima democrático, de respeito pelo
corpo docente, técnico, discente e da equipe gestora da UFMT.
12

Este relatório que ora se apresenta contém descrição e análise


sucintas referentes à continuidade da auto-avaliação institucional. O
objetivo foi apresentar informações para contribuir na melhoria da
qualidade da Universidade.

Dados Institucionais

A UFMT está localizada no Estado de Mato Grosso, que ocupa


estratégica posição geopolítica em relação às Américas e é o centro da
América do Sul e Portal da Amazônia. Com uma população de
aproximadamente 2,8 milhões de habitantes distribuída em 141 municípios,
Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área
de 901,4 mil km2, representando 10,55% do território nacional. Esta
situação geográfica da à UFMT a peculiaridade de ser uma das poucas
universidades brasileiras que está envolvida por três biomas distintos –
Pantanal, Cerrado e Amazônia – e as mais importantes bacias hidrográficas
do país: Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.

A importância da UFMT na formação de professores e outros


profissionais tem sido ampliada com a interiorização da Universidade
através dos Campi de Sinop, do Araguaia e, anteriormente, Rondonópolis.
Esses Campi foram instalados em regiões mais distantes da capital,
especialmente no contexto da região do Araguaia e do norte do Estado.
Com isso, a Universidade contribui para o desenvolvimento efetivo das
regiões mato-grossense através da difusão do conhecimento.

É peculiar também a importância da UFMT na formação de recursos


humanos e na produção de conhecimento na área da saúde, agrárias, meio
ambiente e tecnologia. É perceptível o compromisso da Universidade com o
futuro da região, por meio da atuação do seu quadro de pessoal
profissional, para a formação de gestores e formuladores de políticas
públicas em sucessivas administrações deste Estado.
13

Em 2009, a Universidade Federal de Mato Grosso continuou com o


processo de ampliação e modernização de sua estrutura física e curricular
em todos os Campi; aderiu ao Exame Nacional Ensino Médio (ENEM) como
forma única de entrada para cursar o Ensino Superior na UFMT; constituiu a
Comissão Pró-Copa do Mundo 2014 e enfatizou o processo de
internacionalização da Universidade.

Outros desafios postos para a UFMT estão relacionados ao


desenvolvimento regional, principalmente das lutas empreendidas pela
sociedade, vez que já contribuiu com mais de trinta mil profissionais
formados nas mais diversas áreas de conhecimento, todavia espera-se que
se efetive uma política de acompanhamento ao egresso.

Em 2010, a UFMT prepara-se, com o apoio e engajamento de toda a


comunidade, para os desafios postos no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), e outros desafios que surgirem do cotidiano, buscando
cada vez mais se consolidar como instituição estratégica para o
desenvolvimento do Estado de Mato Grosso e da região central da América
do Sul.
14

DIMENSÃO 1– A MISSÃO E O PLANO DE


DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

No que diz respeito às ações realizadas pela Instituição, essas são


definidas em consonância com a missão e as diretrizes contidas no Plano de
Desenvolvimento Institucional, orientado pela missão de bem cumprir seu
papel na sociedade. O PDI está disponibilizado na página inicial do site da
UFMT para maior divulgação junto à comunidade universitária.
Observa-se que, decorridos quatro anos das propostas do PDI 2005-
2010, muitas metas já foram superadas e novos desafios surgiram impondo
a necessidade de uma reestruturação dos objetivos de desenvolvimento
para os próximos anos no sentido de avançarmos rumo ao que a sociedade
espera da Universidade Federal de Mato Grosso.
Em 2007 a UFMT contava com 12.401 alunos matriculados nos campi
de Cuiabá, Rondonópolis e do Araguaia. Em 2009 o número de alunos
matriculados cresceu para 15.652

Tabela1 - Alunos matriculados por Campus


CAMPUS N° DE ALUNOS MATRICULADOS
2007 2008 2009
Cuiabá 8.417 8.942 9.272
Rondonópolis 2.320 2.576 2.727
Araguaia 933 1.082 1.733
Sinop 731 1.355 1.920
TOTAL GERAL 12.401 13.955 15.652
Fonte: Relatório de Gestão 2009

1.2. Objetivo Institucional 02: Fortalecer o processo de


Inclusão Social

Na UFMT, a política de assistência estudantil, coordenada pela


Coordenação de Articulação com os Estudantes de Graduação e Pós-
Graduação (CARE), tem buscado priorizar o aluno em sua vida acadêmica,
garantindo alimentação de qualidade no Restaurante Universitário (150 mil
refeições por ano); atenção à saúde mental e física, por meio de ações em
parceria com a coordenação de assistência e benefício aos servidores;
moradia; apoio na aquisição de livros e de outros materiais didáticos;
15

incentivo ao aprimoramento acadêmico, por meio de suporte financeiro e


logístico para a participação em congressos e seminários dentro e fora do
Estado, chegando este ano a um montante de R$ 160.938,00, além de
bolsas permanências e alimentação.
Também com finalidade de aprimorar o atendimento aos estudantes,
o Restaurante Universitário foi totalmente reformado e recebeu novos
funcionários e as vagas do Programa de Moradia foram ampliadas. Além
disso, a CARE, em parceria com o Instituto de Computação e a Secretaria
de Tecnologia da Informação e Comunicação, implementou em 2009, o
Programa de Inclusão Digital. Isso se deu após ser constatada a realidade
de alguns alunos que, antes de entrar para a UFMT, não tinham acesso a
computadores nem dominavam procedimentos básicos de informática. “Por
meio desse Programa, desenvolvido para atender principalmente aos
novatos e aos carentes, os alunos vem desenvolvendo suas habilidades em
informática, habilidades essas que não podem mais ser uma realidade
apenas para alguns estudantes”, conclui o pró-reitor.
Atenta às necessidades dos alunos carentes, a CARE tem planejado a
ampliação de suas ações no que concerne à oferta de bolsas nas
modalidades já existentes. A CARE está estruturando, ainda, uma proposta
de criação de novas modalidades como bolsa material didático (para quem
faz curso de idiomas), bolsa habitação, bolsa PNE, bolsa cultural e
redefinição do auxílio evento. A proposta consiste em estruturarmos a
política com foco na permanência qualificada e na diplomação dos
estudantes, evidenciando e valorizando os espaços de vivência acadêmica e
interlocução com a comunidade. Nessa perspectiva, adota-se uma
concepção ampliada de assistência estudantil, valorizando as ações da
cultura, esporte, lazer e vivência acadêmica, tendo como estratégia a
articulação dessas frentes de atuação de Pró-reitoria.

Tabela 2 – Número de Bolsas e alunos da graduação


Ano Nº de Bolsas Total de alunos da
Graduação
2006 622 15.276
2007 742 15.662
2008 1.102 15.221
2009 1.819 15.652
Fonte: PROCEV/2008
16

Outra meta alcançada pela UFMT em agosto de 2009 está relacionada


ao aumento em 50% do valor pago como bolsas de Extensão e
Permanência e o número de alunos beneficiários com auxílio evento.

Tabela 3 – Alunos Beneficiados por auxílio

Nº de alunos beneficiados
Ano auxílio evento
2006 716
2007 835
2008 1.070
2009 1.333

Com o propósito de contribuir com a inclusão e manutenção de


alunos na universidade, o apoio na forma de bolsa de extensão vem
aumentando gradativamente pois, ainda que de forma tímida no período de
2006, 2007 e 2008, é significativo em 2009. Este aumento está relacionado
com o envolvimento de professores e técnicos no propósito de submeter
suas ações de extensão que solicitavam bolsistas. Este trabalho se
caracteriza numa fundamental valorização do apoio aos estudantes que se
vinculam as ações de extensão e que é substancial para a construção do
conhecimento.

Tabela 4 - Total de bolsistas de extensão


Ano Total de Bolsistas da
Extensão
2006 140
2007 150
2008 250
2009 371

Para dar condições de permanência na Universidade aos estudantes


de baixa renda oriundos de outros estados e municípios do interior do
Estado de Mato Grosso, a UFMT articula junto ao MEC na busca de recursos
para bolsas de permanência, ampliação das vagas na casa do estudante,
construção da sede própria da moradia estudantil e aquisição do mobiliário.
17

1.2.1. Outras medidas de Inclusão Social

1.2.1.1. Programa de Inclusão Indígena – PROIND

O Programa de Inclusão Indígena da UFMT “Guerreiros da Caneta”


(PROIND) é um programa que nasceu a partir da demanda dos povos
indígenas de Mato Grosso e visa possibilitar o acesso de estudantes de
etnias do estado ao ensino superior. O programa foi criado através da
Resolução nº 82/07 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão
(CONSEPE), de 12 de setembro de 2007, que criou 100 vagas
suplementares a serem preenchidas num período de cinco anos – 2008 (10
vagas); 2009 (20 vagas); 2010 (20 vagas); 2011 (25 vagas) e 2012 (25
vagas).
A permanência dos estudantes é feita através de auxílio financeiro
repassado mensalmente aos estudantes indígenas pela Fundação Nacional
do Índio (FUNAI). Tal compromisso é estabelecido no termo de convênio a
ser assinado entre as partes UFMT e FUNAI (em andamento). Para ter
acesso a este apoio o estudante segue regras estabelecidas pela FUNAI e
pela UFMT. Esta é responsável pelo acompanhamento acadêmico.
O PROIND participou de todas as etapas do IV Vestibular Indígena de
2009, para o qual foram inscritos 255 (duzentos e cinqüenta e cinco)
candidatos, concorrendo a vinte vagas para os seguintes cursos: (02 direito
diurno, 02 direito noturno, 03 enfermagem, 02 nutrição – Campus de
Cuiabá; 02 agronomia, 03 enfermagem e 02 engenharia florestal – Campus
de Sinop; 02 enfermagem e 02 farmácia e bioquímica – Campus do
Araguaia.
O acesso aos cursos ocorre em duas fases, por meio de vestibular
específico e diferenciado, no qual os estudantes indígenas concorrem entre
si. A primeira fase consiste em prova objetiva de conhecimentos gerais e a
segunda de uma prova oral.
Com a finalização do IV Processo Seletivo, o PROIND passa a atender
a mais 20 estudantes, perfazendo assim um total de 39 estudantes e 11
etnias em todos os campi da UFMT (25 em Cuiabá, 02 em Rondonópolis, 04
em Barra do Garças e 08 em Sinop).
Além do auxílio financeiro que já recebem, dois estudantes do
PROIND foram contemplados com Bolsa do Programa de Iniciação
18

Científica/PIBIC Ação afirmativa – CNPQ, uma aluna (Adriana Boroponepá)


do curso de Nutrição e outro aluno (Libério Uiagumeareu) do curso de
Direito.

1.2.1.2. Programa de Estudantes Convênios de Graduação - PEC-G


É uma atividade de cooperação cujo objetivo é a formação de
recursos humanos a fim de possibilitar aos cidadãos de países em
desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou
culturais, realizar estudos universitários no país em nível de graduação nas
Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras participantes do PEC-G. O
Programa é administrado pelo Ministério das Relações Exteriores por meio
da Divisão de Cooperação Educacional do Departamento de Cooperação
Científica Técnica e Tecnológica (DCE/DCT/MRE) e pelo Ministério da
Educação por meio da Divisão de Assuntos Internacionais da Secretaria de
Educação Superior(DAI/SESu/MEC).
A UFMT possui 26 alunos estrangeiros, oriundos de Cabo Verde,
Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Haiti, distribuídos pelo seguintes
cursos:

Tabela 5- Distribuição dos alunos que fazem parte do PEC-G


Curso Nº de aluno País de Origem
Letras 06 Guiné-Bissau
Economia 05 São Tomé e Príncipe / Guiné-Bissau
Engenharia Sanitária 02 São Tomé / Cabo Verde
Ciências Contábeis 03 Guiné-Bissau / São Tomé
Administração 03 Guiné-Bissau / Cabo Verde
Nutrição 03 Guiné-Bissau / Haiti
Comunicação Social 01 Guiné-Bissau
Direito 01 São Tomé
Serviço Social 02 Cabo Verde / Guiné-Bissau

Dos 26 alunos do PEC-G, 17 recebem bolsa no valor de um salário


mínimo, valor repassado pela Diretoria de Desenvolvimento da rede de
Instituições Federais de Ensino Superior – Secretaria de Educação Superior
- Ministério da Educação.
19

1.2.1.3. Programa de Educação Especial

A inclusão social e educacional é uma realidade e a UFMT se preocupa


com essa questão na medida em que abre possibilidade para discutir e
implementar ações voltadas às diferenças no meio acadêmico e científico. A
inclusão na UFMT objetiva garantir espaço que contemple a diversidade e
que assegure o ingresso, a permanência e a saída do aluno com
necessidades especiais no ensino superior e que continue seus estudos em
programas de pós-gradução. Para tanto, a Proeg tem acompanhado junto à
Proplan o trabalho de acessibildade nos prédios da UFMT. Também realizou
o Prolibras, que é a certificação nacional em Libras. O Prolibras aconteceu
em parceria com o Instituto de Educação e com o Instituto de Linguagens.

1.2.1.4. Ampliação de vagas em cursos noturnos

A ampliação do número de cursos noturnos constitui uma forma


importante de inclusão social em possibilitar o ingresso de trabalhadores no
ensino público federal. Para ampliação dos cursos noturnos se fez
necessário também adotar políticas de segurança, como o retorno dos
vigias nas guaritas e nos prédios de salas de aula, a presença da Escola
Policia da PM no campus para garantir a permanência de mais alunos à
noite.
A UFMT tem buscado aprimorar o processo de ocupação de vagas
remanescentes da graduação, facilitando o processo de inscrição (pela
internet) e ampliando sua divulgação. Assim, ainda que nem todos os
cursos consigam preencher suas vagas ociosas – por falta de cursos
similares na rede particular – o número de alunos ingressantes por outras
formas de ingresso tem aumentado ano a ano.
Após o processo de transferência facultativa, a Universidade abre as
vagas remanescentes aos portadores de diplomas de título superior.
20

Tabela 6- Outras Formas de ingresso


ANO N° de alunos ingressantes
2005 161
2006 249
2007 333
2008 266
2009 197
Fonte: Relatório de Gestão/2009

Figura 1 – Alunos ingressantes por outras formas

A exclusão de alunos, nas condições previstas na legislação, é uma


ação que permite a IES atualizar o sistema acadêmico eliminando os
discentes que ultrapassaram seus períodos regulares de matrícula em
conformidade com as normas de período de integralização definido para
cada curso. Esta ação libera vagas para o processo de transferência. Em
2009 foram ofertadas 398 vagas para ingresso em 2010 nessa modalidade
de oferta.
21

Figura 2 - Total de alunos excluídos nos Campi de: 2007-2009


Fonte: STI

1.2.2. A implementação de políticas de atendimento aos


portadores de necessidades especiais encontra-se em fase
implantação.

A UFMT, em 2009 passou por reformas visando a acessibilidade em


duas direções:
1- Inserção de rampas, elevadores, barra de segurança nas escadas e
sinalização adequada em todas as edificações novas;
2- Adaptações gradativas nas antigas estruturas edificadas e as novas
construções já são projetadas obedecendo aos padrões de acessibilidade. A
universidade encontra-se em fase de implantação de um projeto de
acessibilidade e permanecia dos deficientes visuais no ensino superior em
cujo plano de trabalho, prevê a instalação de um laboratório de informática,
com aquisição de um impresso Braille além da publicação de material
visando o desenvolvimento das ações programadas no âmbito do projeto.
(informações prestadas pelos técnicos da PROPLAN).
A UFMT está implementando o Núcleo de Inclusão da Educação
Especial envolvendo os Instituto de Educação, de Linguagens e o curso de
Serviço Social. A UFMT participa ainda do PROLIBRAS cuja ação é
desenvolver curso de extensão em libras com a participação de toda
comunidade em parceria com a Secretaria da Educação.
22

Atendo a legislação vigente, em 2009 a UFMT iniciou o processo de


implantação da disciplina de Libras sendo obrigatória nas licenciaturas e
optativa nos bacharelados.

1.2.3. Ampliar as ações de divulgação dos cursos de


graduação e de pós-graduação

A difusão das ações da UFMT é veiculada sob a responsabilidade da


Assessoria de Comunicação – ASCOM e participação na mídia local através
de entrevistas nos programas de rádio e TV, além da cobertura jornalística
de modo que seja facilitada a circulação de informações sobre as
oportunidades de ingresso na UFMT, cursos de graduação e de Pós-
Graduação por meio de um link de noticias, editais, eventos e outras
informações. Deve ser destacado que a Secretaria de Tecnologia e
Informação – STI e ASCOM devem estar atentas para manter a atualização
constante das informações a respeito dos cursos de graduação e Pós-
Graduação em todos os Institutos e Faculdades.

1.3. Objetivo Institucional 03: Ampliar a articulação com


a sociedade e contribuir com o desenvolvimento regional

Este objetivo vem sendo implementado por meio de diversas ações


em todos os Campi/Institutos ou faculdades em seus respectivos
Departamentos ou Coordenações. A título de ilustração apresentamos a
seguir alguns projetos da sede que dão concretude a este discurso.
Em cumprimento com seu papel social, a UFMT vem intervindo
diretamente nas Obras do Programa de Aceleração do Crescimento –PAC,
com dois projetos específicos, envolvendo docentes e discentes dos Cursos
de Serviço Social, Engenharia Sanitária e Ambiental, Geografia, Engenharia
Civil, Arquitetura e Direito. O primeiro se refere ao Controle Social com o
Projeto de Extensão “Acompanhamento das Obras do Programa de
Aceleração de Crescimento” e segundo “Trabalho Técnico Socioambiental”.
23

O PAC, lançado em 28/01/2007, é um programa do Governo Federal


brasileiro que engloba um conjunto de políticas econômicas, planejadas
para os próximos quatro anos, e que tem como objetivo acelerar os
crescimentos econômicos do Brasil, prevendo investimentos totais de 503
bilhões de reais até 2010, sendo uma de suas prioridades a infra-estrutura.
É composto de cinco blocos, tendo como principal as medidas de infra-
estrutura, tais como habitação, saneamento e transportes de massa. Os
demais blocos incluem: medidas para estimular crédito e financiamento,
melhoria do marco regulatório na área ambiental, desoneração tributária e
medidas fiscais de longo prazo. Essas ações estão sendo executadas,
gradativamente, ao longo do quatriênio 2007-2010.
Entre os investimentos anunciados estão incluídos: a soma em ações
públicas diretas (67,8 bilhões de reais em quatro anos), das estatais,
financiamentos dos bancos oficiais e privados, para atingir o total previsto
de 503,9 bilhões de reais no período do programa, entre 2007 e 2010.
Foram selecionados mais de cem projetos de prioritários em rodovias,
hidrovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento, recursos hídricos,
conforme preconizado na Lei 9.433 de 08 de janeiro de 1997 que institui a
Política Nacional e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos.
Nesse sentido o governo brasileiro, ainda que em fase embrionária,
juntamente com os governos dos Estados, especificamente o Estado de
Mato Grosso, tem buscado superar este déficit, por meio do PAC. A capital é
formada por 15 sub-bacias que servem de esgotamento sanitário,
deficitariamente, com cobertura de 38% de esgoto coletado e destes 29%
tratados (STABILITO et al, 2008:125), o que corrobora para a degradação
ambiental, poluição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, e
comprometem a vida da população.
Cuiabá foi um dos 151 municípios beneficiados com Obras do PAC,
escolhida por atender os requisitos da proposta do Governo Federal, com 71
bairros contemplados, no que se segue: a) 20 bairros com obras de
construção e melhorias de conjunto habitacionais; b) 51 bairros com obras
de Esgotamento Sanitário, e destes, em 20 será executado o Trabalho
Técnico Socioambiental - TTSA.
24

As obras/ações de saneamento básico estão relacionadas à rede


coletora de esgoto; estações elevatórias; emissários; ligações domiciliares;
ampliação, complementação e reforma da estação de tratamento de esgoto.
Foram selecionados alguns bairros das Sub-bacias, 14, 15, 16, 17, 19, 20A
e 20E para receberem o empreendimento. Considerando que estes
logradouros foram priorizados por despejarem seus dejetos brutos
diretamente nos rios Coxipó e Cuiabá, em sua maioria acima da captação
do Sistema de Água da Cidade, o que além de degradar o meio ambiente,
contamina os mananciais de água potável, aumenta os custos do
tratamento da água a ser distribuída à população.

1.3.1. Projeto de Extensão SIEX nº.7735.59.8438.3003 2008


“Acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do
Crescimento-PAC

O projeto fundamenta-se pela importância das ações que estão


ligadas diretamente à melhoria da qualidade de vida da população, cuidados
com o meio ambiente, direitos sociais e gestão pública. É papel do estado
formular e implementar políticas públicas e a sociedade cabe exercer o seu
direito de cidadania controlando a aplicação destes recursos. Portanto,
trata-se de uma ação fundamentada numa perspectiva de cidadania e
controle social.

A articulação da Universidade com outros organismos como Tribunal


de Contas da União, Controladoria Geral União; Ministério Público,
Sociedade Civil em ações de cidadania, monitoramento e controle social tem
relevância institucional e social, portanto foi firmado termo de cooperação
entre as instituições supracitadas para participar de ações conjuntas de
monitoramento e fiscalização das obras do PAC.

Em reunião promovida pelas Pro-reitorias de Planejamento e


PROVIVAS e hoje PROCEV, Chefes de Departamentos e Coordenadores de
Cursos, deliberou-se por elaborar Projeto de Extensão, sob a
responsabilidade do Departamento de Serviço Social. Criou-se um canal de
comunicação entre os sujeitos da proposta, realização de treinamentos,
25

reuniões com caráter de formação para os bolsistas de extensão e


lideranças comunitárias para acompanhamento e fiscalização in loco das
obras.

Foram concedidos 19 bolsistas de extensão, 05 permanências, 01


Conexões de Saberes e 03 voluntários dos cursos de: Engenharia Sanitária
e Ambiental, Arquitetura, Engenharia Civil, Geologia, Geografia, Serviço
Social, Direito e História. Realizou-se 03 cursos de capacitação, treinamento
para fiscalização correta, elaboração de plano de ação, elegeu-se uma
equipe central com representação de todos os parceiros para articulação e
acompanhamento dos impactos sócio-ambientais por meio de reuniões,
serviços de plantão, elaboração de relatórios e fiscalização in loco.

Em 2009, forma concedidos pela PROCEV 08 bolsista de extensão, 06


permanência e 02 voluntários e o projeto foi aprovado pela Fundação de
Amparo a Pesquisa do Estado de Mato Grosso financiamento para contribuir
na implementação do Projeto de Extensão em Interface com a Pesquisa.

Vislumbra-se com esse projeto a mobilização comunitária,


monitoramento, acompanhamento e fiscalização das obras do PAC. Durante
esse ano letivo de 2009 foram desenvolvidas varias reuniões com a equipe
do Projeto de Extensão Acompanhamento das Obras do PAC - Cuiabá, a
saber:

• No auditório do Ministério Público Estadual: com a participação


dos parceiros Ministério Publico, TCU, CGU, SANECAP, Caixa Econômica,
Representantes de Comunidades e UFMT.
• Na UFMT: a presença dos professores dos Departamentos de
Serviço Social, Geografia e Engenharia Sanitária e Ambiental, contando com
a participação dos alunos bolsistas do projeto de extensão e de
permanência dos cursos de Serviço Social, Engenharia Civil, Geografia e
Engenharia Sanitária e Ambiental.
Outras atividades executadas foram: Plantão social, visitas aos
canteiros de obras e aos bairros contemplados com o Programa de
Aceleração do Crescimento com a finalidade de conhecer a realidade e
acompanhar as obras conforme proposta do projeto. Visita técnica nas ruas
dos bairros pertencentes à Sub – bacia 20E (Osmar Cabral, Liberdade,
Santa Laura e Jardim Fortaleza), onde foi aplicado um check list. Neste, foi
26

visto os principais pontos críticos nos bairros, tais como condições de vias
de acesso, sinalização dos canteiros de obras, rede de esgotamento
sanitário, reposição de asfalto, condições de tráfego da rua, fechamento de
valas, reposição de passeios cimentados, escoramento para valas de
tubulação. Nos canteiros, foi observada a ordem e limpeza, se há entulho e
sobras de materiais provenientes da execução da obra, assim como
máquinas,sendo posteriormente elaborado relatório.
No decorrer do ano de 2009, por suspeição de fraude e
irregularidades no processo de Licitação do PAC - Cuiabá, envolvendo
construtoras responsáveis pela Execução das Obras que estavam sendo
executadas foram interrompidas deixando os bairros em situação caótica.
Porém, como parte de trabalho na extensão, foi dado continuidade as
visitas às obras.
Existe outra dificuldade para execução do trabalho de extensão, pode
ser citado o transporte diário, para os bolsistas, como falta de água aos
docentes e bolsistas quando vão a campo; falta de equipamentos básicos de
apoio como maquina fotográfica digital e filmadora, o que dificulta o
processo de registrar as ações que são feitas pelos bolsistas e pela equipe
como um todo.
Devido às supostas irregularidades e ao descrédito da população com
o poder publico, esta não mais acredita em nada que venha do governo,
dificultando sobremaneira que a comunidade seja ativa no processo de
controle social. Tal decepção envolve inclusive o Ministério Publico, pois a
população não sente que as situações por ele aventadas tenham retorno,
com a punição dos envolvidos e resolução dos problemas, o que aumenta o
descrédito nas instituições publica. Isso tem inviabilizado a real
participação popular nas reuniões e inclusive diminui a idéia inicial de
trabalharmos no sentido de que a população local tenha em suas mãos o
controle social.
27

1.3.2. Trabalho Técnico Socioambiental nas Obras de


Esgotamento Sanitário

Para apoiar a Implantação e Ampliação de Sistema de Esgotamento


Sanitário e Municípios integrantes de Regiões Metropolitanas, Regiões
Integradas de Desenvolvimento Econômico (RIDES’s), foram adotados
como parâmetros selecionar municípios com população superior a 50 mil
habitantes.
No caso do município de Cuiabá, foi estabelecido o contrato de
repasse nº 2628.0218.406-07/2007/ MCidades/Caixa Econômica Federal do
Programa de Aceleração do Crescimento, que está sendo realizado o
Trabalho Técnico Socioambiental - TTSA., que tem como objeto a prestação
de Serviços Técnicos Especializados (Stabilito et al, 2008) e consiste em um
conjunto de atividades que visam informar, desenvolver a capacidade
organizativa individual e coletiva da população em um processo
socioeducativo e de exercício da cidadania.
O TTSA no conjunto das obras do PAC em Cuiabá visa informar,
desenvolver capacidades organizativas individual, coletivas dentro de um
processo socioeducativo e exercício de cidadania por meio da pesquisa-
ação. Têm como finalidade dar sustentabilidade às Obras da Rede de
Esgotamento Sanitário, além de proporcionar qualidade de vida à
comunidade, livre exercício de cidadania, promover a organização e
participação comunitária, ações de Educação Sanitária, ambiental e
Patrimonial. O TTSA vem sendo desenvolvido sobre dois eixos principais:
Organização e Participação Comunitária; Educação Sanitária,
Socioambiental e Patrimonial. Em quatro meses de execução com cobertura
de 95% das atividades planejadas, ou seja: reuniões ampliadas, formação
de Grupos para Acompanhamento do Projeto (GAP) e da União dos
Protetores Ambientais (UPA), realização do evento “Dia da Cidadania e Meio
Ambiente”, de caráter sociocultural e prestação de serviços de interesse
coletivo dos bairros da Sub-Bacia 20E (Osmar Cabral, Jardim Liberdade,
Jardim Fortaleza e Santa Laura), realizados na Escola Municipal de Ensino
Básico Osmar José do Carmo Cabral.
28

Para execução do TTSA foi firmado convênio entre a SANECAP e


UFMT, com dispensa de licitação e amparo legal no Inciso XIII do art. 24 da
lei nº 8.666/93 e alterações, sob a coordenação de duas professoras do
Departamento de Serviço Social. Este trabalho possui relevância
institucional e comunitária, por se alicerçar em ações ligadas à melhoria da
qualidade de vida da população, cuidados com o meio ambiente, a água,
direitos sociais, gestão pública e controle social.
O TTSA está sendo desenvolvido por docentes e discentes dos cursos
de Serviço Social e de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Técnicos
de Educação Ambiental, Assistentes Sociais, Unidade Executora Local (UEL)
SANECAP, pedagoga voluntária, técnico de processamento de dados, outros
serviços, em conjunto com os presidentes das Associações dos Moradores
dos bairros envolvidos, demais lideranças comunitárias e parcerias
institucionais.
Compreende-se como TTSA, o conjunto de atividades que tem por
objetivo informar, desenvolver as capacidades organizativas individual,
coletivas dentro de um processo socioeducativo, exercício de cidadania e
empoderamento da população comunitária para exercer o controle social
sobre as obras de esgotamento sanitário (Manual para Apresentação de
propostas do Ministério das Cidades, 2007). Têm como finalidade dar
sustentabilidade às Obras da Rede de Esgotamento Sanitário que está
sendo implantada nos bairros acima relacionados, além de proporcionar
qualidade de vida à comunidade, livre exercício de cidadania, promover a
organização e participação comunitária, ações de Educação Sanitária,
ambiental e Patrimonial.
Dos 20 bairros selecionados para o TTSA, estes priorizados por
estarem às margens do Rio Cuiabá e no perfil de renda de interesse social
ou a interferência das obras nos quintais, com intervenção dentro das
propriedades dos beneficiados (Esgotão, 2009): a) Sub-Bacia 14B - Lote
03: Jardim Mariana, Ribeirão da Ponte/Santa Rosa II, Quilombo e Duque de
Caxias; b) Sub-Bacia 15 - Lote 03: Jardim Araçá, Jardim Beira Rio, Barra do
Pari e São Benedito; c) Sub-Bacia 16 - Lote 02: Jardim Ubatã, Nova Cuiabá
e Mané Pinto; d) Sub-Bacia 17/19 - Lote 04: Bosque da Saúde II, Canjica,
jardim Aclimação e Senhor dos Passos; e) Sub-Bacia 20E - Lote 04: Osmar
Cabral, Jardim Fortaleza, Santa Laura e Jardim Liberdade.
29

O TTSA teve início em fevereiro de 2009 com atividades a serem


desenvolvidas em 12 meses, em cada sub-bacia, e estava sendo executado
nas comunidades pertencentes à Sub-bacia 20E. Ao paralisar as obras do
PAC por decisão Judicial, o TTSA estava no 4º mês de execução das
atividades demandadas mês a mês pela entidade contratante (SANECAP).
As ações previstas para desenvolvimento do trabalho foram
delineadas sobre dois eixos principais, qual seja: Organização e
Participação Comunitária; Educação Sanitária, Socioambiental e
Patrimonial, a serem delineados sob as atividades:
1) realizar “Reunião Comunitária” para apresentação do TTSA,
entregar folder e informar a comunidade sobre a sua implementação;
2) serão realizadas 03 Atividades: a) assembléia com Moradores para
formação do GAP (Grupo de Acompanhamento do Projeto) e inscrição para
capacitação da UPA (União de Protetores Ambientais); b) treinamento do
GAP; c) plantão social;
3) curso de capacitação da UPA;
4) no mês 04 estão previstas 03 atividades: a) Dia da Cidadania e
Meio Ambiente; b) Caminhada Ecológica (“Reconhecendo seu Bairro”) c)
visitado GAP as obras;
5) formação e capacitação da Comissão de Meio Ambiente e
COMVIDA e palestra com professores e alunos das escolas municipais;
6) visitas à ETA e à ETE com grupos de alunos das escolas
municipais; e palestra ampliada com os beneficiários e Associação de
moradores;
7) reunião ampliada com o tema tarifas públicas e obra de
esgotamento sanitário;
8) oficinas de educação patrimonial e de fabricação de sabão;
9) pesquisa/levantamentos sobre a ligação intra-domiciliar;
10) tabulação de dados da pesquisa de ligações intra-domiciliar e
reunião ampliada para devolução da pesquisa;
11) avaliação junto à comunidade sobre as atividades implementadas
no TTSA e obras de esgotamento sanitário, enquanto conjunto de ações
referentes às obras do PAC;
12) dia sociocultural de recreação/festivo, com divulgação do
resultado final da pesquisa de avaliação e encerramento do TTSA.
30

1.3.3. Núcleo de prática Jurídica- NPJ/FD/UFMT.

O Núcleo de Prática Jurídica- NPJ foi criado em 1979, conforme


Resolução nº. 048/81CD/UFMT, com o objetivo de realizar as atividades de
ensino, extensão e pesquisa dos fatos jurídicos e sociais (RODRIGUES, 2006
pág. 81), tendo em vista o direito regulamentado pela Lei 1.060/ 1950, que
estabelece os critérios ao acesso a justiça gratuita, que em seu Art.18
permite aos acadêmicos de direito, a partir da 4ª série serem indicados pela
Assistência Judiciária ou nomeados pelo juiz para auxiliar o patrocínio das
causas das pessoas em estado de vulnerabilidade social, ficando impostas
às mesmas obrigações aos advogados. Posteriormente esse direito foi
afirmado no Art.5º, Inciso LXXIV da Constituição Federal.
Desde sua criação, o Núcleo tem sido um espaço de formação dos
acadêmicos dos Cursos de Direito e Serviço Social, caracterizando-se em
campo de estágio interdisciplinar e em um lócus do exercício do tripé
ensino-pesquisa-extensão. As demandas são das áreas cível, trabalhista,
ambiental e criminal, expressas em questões relacionadas a conflitos
conjugais, guarda, tutela, investigação de paternidade, pensão de
alimentos, violência doméstica, inventários, mandado de segurança,
indenização, entre outros. As atividades são desenvolvidas através dos
estágios curriculares dos cursos de Serviço Social e Direito.
Os dados demonstram, houve um decréscimo no atendimento no ano
de 2009. Estes números tornam-se fundamentais quando se observa a
demanda atendida em 2008 era de 602, quando o NPJ teve seu
atendimento com professores de serviço Social e de Direito, efetivos, DE,
mestres e doutores, que estavam no auge com do projeto de Pesquisa “A
atuação dos Núcleos de Práticas Jurídicas em Cuiabá e Várzea Grande:
acesso à justiça em local de fronteira agrária”, e passou para 208 durante
o ano de 2009.

Tabela 7 - Atendimentos no NPJ a População com baixos rendimentos


econômicos nos anos de 2006 a 2009.
Ano Nº de atendimentos
2006 207
2007 312
31

2008 602
2009 208
Fonte: Livro de registro de atendimento do Setor de Serviço Social do NPJ/FD/UFMT.

Portanto, pode-se inferir que houve um decréscimo no número de


atendimento, e isso se deve a diminuição do número estagiários de direito,
à nova legislação de estágio e reestruturação da grade curricular, de outro
lado muitos alunos discentes impedidos de realizar o exercício do
aprendizado profissional, falta da intervenção interdisciplinar, decisões
unilaterais por parte da coordenação e grande parte de professores
substitutos no NPJ, além das contínuas suspensão de atendimento á
população sem observar o início e fim do período letivo. Tudo justificado
pelo número grande de ações sem serem transitado em julgado em relação
ao número reduzido de estagiários. Ressalta-se que há sempre demanda e
que o NPJ da FD precisa se reorganizar para continuar cumprindo os
relevantes objetivos nas atividades de ensino, extensão e pesquisa dos
fatos jurídicos e sociais e proporcionar o acesso à justiça a população de
baixa renda.

1.3.4. Ressocialização no Sistema Prisional e Conselho de


Comunidade.

O sistema prisional brasileiro tem sido objeto de estudos ao longo de


sua existência, visto as condições desumanas com que trata seus acolhidos.
Mostrar resultados das atividades que vem sendo realizadas com
aproximadamente dois mil reeducandos de Mato Grosso e trazer para a
sociedade civil os objetivos do que é trabalhar a ressocialização no sistema
prisional são algumas das propostas da Semana de Ressocialização, que
acontecem desde 2007, evento realizado pela Secretaria de Justiça e
Segurança Pública e Fundação Nova Chance. São parceiros desta proposta:
Secretaria de Justiça e Segurança Pública - SEJUSP/MT, Tribunal de Justiça,
Defensoria Pública e UFMT, Conselho de Comunidade, representante de
reeducandos entre outros.
32

Em 2009 foi realizada a 3ª semana de reflexão sobre o Sistema


Prisional, com tema “Reconstruindo com Cidadania”, o trabalho, a promoção
de discussões, reflexões e ações que incentivem mudanças de atitude e
reconstrução da cidadania de jovens e adultos do sistema penitenciário de
Mato Grosso.
Quanto a Conselho de Comunidade a Universidade Federal de Mato
Grosso tem representação no Conselho de Comunidade na Execução Penal
em Cuiabá e atualmente a representação ocupa a Vice Presidência.

1.3.5. Conexões de Saberes

O Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as


comunidades populares é um programa desenvolvido pelo MEC, através da
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, junto a
Instituições Federais de Ensino Superior e em parceria com o Observatório
de Favelas do Rio de Janeiro. O projeto é uma política pública voltada para
estudantes oriundos das classes populares e propicia ao discente a
possibilidade de dedicação exclusiva a sua formação. Promove a qualidade
desta formação e o coloca em contato com as discussões políticas
referentes à construção histórica da desigualdade brasileira.

Em 2009, houve troca de Coordenação no projeto e o mesmo perdeu


a visibilidade e expressividade que até então havia adquirido em anos
anteriores.

1.3.6. Relações Internacionais

Esta Assessoria de Relações Internacionais possui a finalidade de


prospectar oportunidades, induzir, propor e executar políticas para a
inserção internacional visando à promoção e o desenvolvimento da UFMT.
33

1.3.7. Comissão Pró-Copa

A comissão Pró-Copa foi criada em 22/09/2009 com o objetivo de


elaborar programas e projetos que maximizem a contribuição da UFMT na
COPA do Mundo de 2014 junto a Prefeitura Municipal de Cuiabá e o Governo
do Estado de Mato Grosso.

1.4 Objetivo Institucional 04: Fortalecer e ampliar a


Produção Científica

Para “Fortalecer as Unidades de Pesquisa” a PROPeq tem atuado


fortemente junto a diversas agências de fomento de modo a garantir
recursos para a modernização e a ampliação das instalações para a
pesquisa na instituição. Neste sentido, foram captados, em projetos
institucionais, em torno de 15,0 milhões nos últimos 3 anos, o que tem
propiciado substancial melhoria nas condições de trabalho do pesquisador
na UFMT.
De acordo com a tabela abaixo constata-se que a captação dos
recursos externos mais que dobrou ao longo do período considerado, o que
é altamente positivo em termos de perspectivas para o triênio seguinte. Isto
se deve em parte ao investimento na qualificação do corpo docente
ampliando o número de professores mestres e especialmente doutores,
além dos novos docentes que foram incorporados ao quadro da IES, via
concurso público. Por outro lado, uma parte considerável dos recursos
provém de fontes institucionais, captados junto aos órgãos de fomento
(especialmente a FINEP), para o apoio à pesquisa na UFMT, em consonância
com as prioridades institucionais. Estes recursos têm sido investidos no
“Programa de Modernização da Infra-Estrutura de Pesquisa na UFMT”,
especialmente atendendo a Programas de Pós-Graduação na consolidação
de suas atividades.

Tabela 8- Recursos externos captados pela PROPeq em (R$)


Ano Total de Recursos externos captados pela PROPeq
2007 3.022.839,00
2008 4.054.269,60
2009 7.895.101,00
Fonte: Relatório de Gestão/2009
34

Está também previsto no PDI o aumento, até 2010, de 50% no


número de grupos de pesquisa da UFMT com registro no CNPq. Este
número, que em 2005 era de 148 grupos, saltou para 185 grupos em 2007,
205 grupos em 2008 e 231 em 2009. Portanto, pode-se afirmar que o
número de grupos cresceu 44% de 2005 para 2009. Seguindo esse ritmo de
crescimento, espera-se que essa meta seja atingida em 2010.
Com relação à divulgação dos resultados da pesquisa na UFMT, o PDI
prevê, até o ano de 2010, um aumento de 50%. As ações previstas para o
cumprimento desta meta são: publicação dos anais do PIBIC; publicação do
catálogo de pesquisa, apoio à participação em eventos de pesquisa. As
duas primeiras foram cumpridas, entretanto, o apoio à participação de
pesquisadores da UFMT em eventos científicos ficou comprometido, como
em outros anos, em função do pequeno valor de recursos disponíveis para
tal ação. Outro desafio para o cumprimento desta meta é a sua aferição. A
PROPeq não tem o controle das publicações feitas pelos pesquisadores da
UFMT. Está utilizando uma medida indireta, que é a pontuação obtida na
seleção do PIBIC. Através da “Pontuação média de Produção Científica
obtida na demanda qualificada do PIBIC”, no ano de 2006 essa pontuação
era de 347, em 2007 passou para 389, no ano de 2008 houve uma redução
para 273, já em 2009 a produção média foi de 280, praticamente mantendo
os valores de 2008, o que mostra uma tendência decrescente da pontuação,
com necessidade de recuperação para que se possa superar, portanto, o
proposta para 2010 (50%).
Para garantir a propriedade da produção intelectual na UFMT,
proposto no PDI, foi instalado o “Escritório de Inovação Tecnológica”, com a
coordenação definida, o que falta ainda é a contratação de técnicos
especializados, fato ainda não ocorrido por falta de concurso público.
Entretanto, foi obtido apoio da SECITEC/FINEP, por meio de projeto
específico, a contratação de bolsistas para atuarem junto a este escritório.
Este constitui um desafio a ser vencido pela IES.
35

1.5 Objetivo Institucional 05: Promover a melhoria da


ambiência universitária

A UFMT, por meio da Coordenação de Assistência e Benefício ao


Servidor - CABES e da Secretaria de Gestão de Pessoas -SGP vem
implantando vários programas de melhoria de qualidade de vida e
ambiência universitária que possibilitam a interdisciplinaridade e a interação
entre as pessoas. Como exemplos, podem ser citados: Biodança,
Caminhadas, Semana de Nossos Talentos, Semana da Mulher, Integração
dos Novos Servidores, Semana do Servidor, Massagens, Acupuntura,
Ginástica Laboral entre outros.
Porém, observa-se que há a necessidade de uma maior interação
entre servidores técnicos e docentes.

1.6 Objetivo Institucional 06: Ampliar, fortalecer e


consolidar a universidade multicampi

Ao completar 33 anos de criação, o Campus de Rondonópolis


comemora a ampliação de cursos e de vagas. Em 2008/2 foram 2.760
matriculados, número que passou para 3.462 em 2009, e, para 2010/1,
serão mais 851 vagas distribuídas nos seus 21 cursos, além de dois cursos
de pós-graduação lato sensu e a autorização para o mestrado em Educação.
O Campus de Sinop passou por modificações em sua estrutura
administrativa e pela construção da estrutura física para acompanhar a sua
expansão. Atualmente está dividido em três institutos: Ciências Agrárias e
Ambientais, Ciências da Saúde e Ciências Naturais, Humanas e Sociais,
atendendo 2.310 alunos. Para 2010 serão ofertadas 760 vagas à população.
O Campus do Araguaia ampliou sua presença na região, além da
unidade de Pontal do Araguaia, em 2009 inaugurou a unidade de Barra do
Garças, com isso aumentou-se a oferta para 16 cursos, distribuídos em três
institutos: Ciências Humanas e Sociais, Ciências Biológicas e da Saúde e
Ciências Exatas e da Terra, totalizando 760 vagas ofertadas à população
para o ingresso no início de 2010.
36

1.7 Objetivo Institucional 07: Modernizar a Gestão

A Pró-Reitoria de Administração - Proad procurou definir prioridades


e, para tanto, em parceria com a Pró-Reitoria de Planejamento - Proplan,
visitou as direções dos institutos e faculdades do campus de Cuiabá, no
intuito de levantar as reais necessidades e identificar problemas de solução
a curto, médio e longo prazo, para, então, traçar diagnóstico e viabilizar
ações a serem empreendidas dentro das limitações orçamentárias e
financeiras da Instituição. Com o mesmo propósito foi implementada a
Proad Itinerante que, igualmente, serviu para aproximar os campi do
interior das Coordenações.
A mudança do fluxo dos processos de compra consistiu na
implementação do sistema de protocolo, oportunizando aos interessados a
localização e a informação detalhada dos processos, enquanto estiverem
sob a responsabilidade da Coordenação de Compras. Possibilitou, também,
que todos os processos fossem finalizados na própria Coordenação e que
houvesse o encaminhamento do resultado da compra para o licitante, para
a unidade requerente, para o Almoxarifado e/ou Patrimônio e para o
fiscal/gestor de contrato.
Uma segunda ação foi a de melhorar a administração de material de
consumo através do controle e o acompanhamento das aquisições,
distribuições e guarda de material de consumo no Almoxarifado Central.
A terceira ação foi a de reestruturar a Secretaria de Licitação, através
da qualificação e adequação do quadro funcional, da área física e dos
equipamentos, objetivando a centralização, a qualificação e a padronização
dos procedimentos e atividades desempenhadas pelos pregoeiros da
Secretaria de Licitação.
A quarta ação foi a desenvolver software para elaboração de termo
de referência eletrônico, isso se deu através de incorporação de tecnologia
de informação apropriada em parceria com a STI, objetivando a
modernização administrativa e instituindo práticas com base em protocolos
técnicos e operacionais.
A quinta ação foi planilhar cerca de duzentos processos que não
foram licitados em 2008/2009, visando à abertura de processos licitatórios
via pregão eletrônico/serviço de registro de preço.
37

A sexta ação foi elaborar a requisição de almoxarifado eletrônica por


meio de incorporação de tecnologia de informação apropriada em parceria
com a STI, objetivando a modernização administrativa com base em
protocolos técnicos e operacionais.
Para promover a melhoria dos fluxos processuais, a Coordenação de
Compras estipulou como próximo passo a produção de manuais, tais como
um de logística de suprimento do Almoxarifado e um de licitação e de
padronização de material permanentente-mobiliários.
Apesar da carência de servidores, a Coordenação de Patrimônio
cumpriu sua função de controlar o recebimento e distribuição dos bens
adquiridos através de compra, convênio e/ou doação com número de
patrimônio e série. Como avanço, conseguiu-se implantar um novo sistema
de registro dos bens patrimoniais junto a CESGEA para melhor localização e
maior segurança, conforme levantamento anual em andamento através de
comissões e subcomissões. Encontra-se em andamento de estudo para
implantação de plaqueta numérica com código de barras, o que possibilita
um maior controle dos bens alienados baixados e doados, com respectivo
registro junto à Gerência de Contabilidade.
Na área de Segurança procurou-se melhorar os serviços prestados
através de ações práticas, tais como registro em folha de ocorrência e
notificação à base da Polícia Militar no campus de quaisquer irregularidades
verificadas; de treinamento e orientações aos porteiros quanto a
procedimentos de segurança; efetivo controle organização das autorizações
para acesso ao campus nos horários fora de expediente; estabelecimento
de comando de controle na utilização do carro da segurança; controle na
entrada e saída de veículos através de cartões de controle nas guaritas
durante o período de expediente acadêmico e administrativo; comunicação
às polícias Federal e Militar das ocorrências mais graves que ocorram dentro
do campus; colocação, na página da UFMT de um ícone da coordenação de
Segurança com os telefones da coordenação e da Polícia Militar, registro de
ocorrências mais graves através de filmagens e fotografias e participação no
Conselho de Segurança com o objetivo de discutir e propor melhorias na
área.
38

Houve melhoria também na estrutura física e administrativa, o que


possibilitou maior agilidade nos serviços prestados pela Coordenação de
Segurança e aquisições de equipamentos.
No Protocolo Central foi realizada a instalação de novos
equipamentos de informática; houve a melhoria da estrutura física no
atendimento com uso de senha, ambiente climatizado, cadeiras estofadas;
o layout foi modernizado para maior eficiência e qualidade no atendimento;
o sistema de postagem foi organizado com delimitações de horários e
respectivos prazos para fluxos das correspondências; e foi realizado estudo
do fluxo de malotes para modernização das relações contratuais. Em termos
de pessoal, o quadro aumentou com a contratação de estagiário através da
SGP, sendo que os servidores estão em processo de treinamento in loco,
para garantir que todos tenham conhecimento de toda a rotina da unidade,
sendo que dois deles estão participando também de cursos de capacitação
da SGP. E para melhorar ainda mais o atendimento ao público, está sendo
realizado um estudo sobre a possibilidade de extensão das atividades no
período noturno.
A Pró-Reitoria de Planejamento conseguiu atender 70% da demanda
anual de estrutura física, equipamentos e materiais necessários ao bom
desempenho das atividades de rotina.
Na Coordenação de Planejamento Físico (CPF), foi possível
aperfeiçoar os controles, a fiscalização e a elaboração de projetos de obras
com a criação da Supervisão de Fiscalização de Obras e Projetos e com a
aquisição de um veículo cabine dupla, de uma trena eletrônica, de câmera
fotográfica digital e de três notebooks e equipamento GPS. Também foi
possível melhorar a elaboração dos orçamentos de obras e, assim, ter
preços mais aderentes aos preços de mercado, dando maior confiabilidade
ao sistema de orçamento das obras, com a efetivação do convênio para
acesso web ao Sistema nacional de Preços de Insumos da Construção Civil
(Sinap), assim como a efetivação do sistema de controle de obras do MEC
(SIMEC) permitiu melhor acompanhamento criterioso das obras, auxiliando
os gestores e fiscais de contratos para melhor uso dos recursos públicos.
A Gerência de Capacitação e Desenvolvimento Humano disponibilizou
incentivos para qualificação, capacitação, contratação de estagiários e
remoção de pessoal. A Secretaria de Gestão de Pessoas realizou
39

cadastramento de servidores da ativa, pensionistas e aposentados;


concedeu progressão funcional a 349 docentes e a 85 técnicos, sendo que,
destes, 33 foram por capacitação, 24 por qualificação e 28 por tempo de
serviço.
No segundo semestre de 2009 todos os servidores da UFMT foram
identificados por meio de imagem digital para a confecção do cartão de
identificação, porém até a finalização deste relatório esse processo não foi
concluído.
40

Dimensão 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A


PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO

2.1. Ensino de Graduação

A Coordenação de Ensino de Graduação é responsável pela análise,


orientação e adequação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs); pelas
propostas e acompanhamento de ações relacionadas ao Planejamento
acadêmico; pela orientação e acompanhamento dos estágios no âmbito da
graduação; pela organização e mapeamento das aulas de campo junto ao
setor de transporte; pelo acompanhamento dos processos de avaliação de
cursos e de desempenho dos estudantes, entre outras ações afetas à
graduação.
A UFMT tem cadastrado junto ao MEC um grupo de cursos de
graduação nas modalidades presencial e à distancia que comporta
bacharelados e licenciaturas conforme tabela abaixo:

Tabela 9- Cursos de Graduação na modalide presencial cadastrados no MEC


Tempo Mínimo
Tipo de Carga Nº Vagas
Nome do Curso de
Curso Horária ofertadas
Integralização
Campus de Cuiabá

Administração bacharelado 3000 4 anos 80


Agronomia bacharelado 4575 10 semestres 80
Arquitetura e Urbanismo bacharelado 3600 10 semestres 30
Ciência da Computação bacharelado 3300 8 semestres 40
Ciência e Tecnologia de 4 anos
bacharelado 3064 30
Alimentos
Ciências Contábeis bacharelado 3024 4 anos 80
Ciências Econômicas bacharelado 3000 8 semestres 100
Comunicação 8 semestres
bacharelado 2952 30
Social/Jornalismo
Comunicação 8 semestres
Social/Publicidade e bacharelado 2952 30
Propaganda
Comunicação 8 semestres
bacharelado 2880 30
Social/Radialismo
Direito bacharelado 3700 5 anos 94
41

Enfermagem bacharelado 4035 9 semestres 63


Engenharia Civil bacharelado 3960 5 anos 52
Engenharia Elétrica bacharelado 3930 10 semestres 80
Engenharia Florestal bacharelado 4365 10 semestres 80
Engenharia Sanitária e 10 semestres
bacharelado 3700 60
Ambiental
Geografia (Bach.) bacharelado 3170 8 semestres 50
Geologia bacharelado 4670 5 anos 40
Medicina bacharelado 8822 12 semestres 80
Medicina Veterinária bacharelado 4815 10 semestres 60
Nutrição bacharelado 3440 4 anos 42
Psicologia bacharelado 4065 10 semestres 80
Química (Bach.) bacharelado 3465 8 semestres 40
Serviço Social bacharelado 3705 8 semestres 80
Sistema de Informação bacharelado 3120 8 semestres 40
Licenciatura 8 semestres
Ciências Sociais e 2800 50
bacharelado
Licenciatura 5 anos
Filosofia e 2200 55
bacharelado
Licenciatura 4 anos
História (lic. e bach.) e 2580 80
bacharelado
Ciências Biológicas licenciatura 3425 8 semestres 60
Educação Física licenciatura 3260 8 semestres 80
Física (Lic.) licenciatura 2850 7 semestres 70
Geografia (Lic.) licenciatura 3270 8 semestres 50
Letras - Português e Literatura 4 anos
licenciatura 3540 25
da Língua Portuguesa
Letras Português - Espanhol e 4 anos
licenciatura 3540 25
Literaturas
Letras Português - francês e 4 anos
licenciatura 3540 20
Literaturas
Letras Português - Inglês e 4 anos
licenciatura 3540 30
Literaturas
Matemática licenciatura 3080 8 semestres 50
Música licenciatura 3350 9 semestres 40
Pedagogia licenciatura 3545 4 anos 90
Química (Lic.) licenciatura 3425 8 semestres 40
Campus do Araguaia
42

Agronomia bacharelado 4016 8 semestres 45


Biomedicina bacharelado 4064 8 semestres 45
Ciência da Computação bacharelado 3184 8 semestres 45
Comunicação
bacharelado
Social/Jornalismo 2740 8 semestres 45
Enfermagem bacharelado 4000 8 semestres 45
Engenharia de Alimentos bacharelado 4132 9 semestres 45
Farmácia bacharelado 4752 8 semestres 45
Ciências Biológicas licenciatura 3448 8 semestres 45
Educação Física licenciatura 3208 8 semestres 43
Física licenciatura 3328 8 semestres 45
Letras - Português e Literatura
licenciatura
da Língua Portuguesa 3288 8 semestres 45
Matemática licenciatura 3000 8 semestres 45
Química (Lic.) licenciatura 3176 8 semestres 45
Geografia lic. e bach 3570 8 semestres 45
Campus de Rondonópolis
Biblioteconomia bacharelado 2625 4 anos 35
Ciências Contábeis bacharelado 3500 5 anos 90
Enfermagem bacharelado 4530 9 semestres 60
Engenharia Agrícola e
bacharelado
Ambiental 3765 10 semestres 80
Engenharia Mecânica bacharelado 4020 10 semestres 80
Psicologia bacharelado 4200 5 anos 40
Zootecnia bacharelado 3960 5 anos 30
Ciências Biológicas licenciatura 3140 8 semestres 60
Geografia licenciatura 2986 4 anos 50
História (Lic.) licenciatura 2992 4 anos 45
Informática licenciatura 2960 4 anos 30
Letras - Língua Inglesa e
licenciatura
Literatura da Língua Inglesa 2930 4 anos 30
Letras - Português e Literatura
licenciatura
da Língua Portuguesa 2930 4 anos 45
Matemática licenciatura 3090 8 semestres 50
Pedagogia licenciatura 3220 4 anos 51
Campus de Sinop
Agronomia bacharelado 4235 9 semestres 102
Enfermagem bacharelado 4305 9 semestres 103
bacharelado 4305 10 semestres 80
Engenharia Agrícola e
43

Ambiental
Engenharia Florestal bacharelado 4140 9 semestres 102
Farmácia bacharelado 4320 10 semestres 80
Medicina Veterinária bacharelado 4830 10 semestres 100
Zootecnia bacharelado 3780 4 anos 100
Ciências Naturais e
licenciatura
Matemática (Física) 3140 8 semestres 30
Ciências Naturais e
licenciatura
Matemática (Matemática) 3140 8 semestres 35
Ciências Naturais e
licenciatura
Matemática (Química) 3140 8 semestres 35
Fonte: Proeg/2009

2.2 Ampliação dos programas de educação à distância

2.2.1 Alunos UAB Inseridos no Ambiente Virtual de


Aprendizagem - AVA

Além dos cursos presenciais, a UFMT oferece também os cursos de


Educação à Distância - EAD, atualmente essa modalidade de ensino conta
com 3.776 alunos, sendo que no ano de 2009 foram ofertadas 920 vagas.

2.2.2 Curso de graduação

Tabela 10- Administração Pública (turma Piloto 2006)


POLO Nº ALUNOS
Barra do Garças 25
Barra do Garças 22
Cuiabá 33
Cuiabá 30
Cuiabá 31
Cuiabá 27
Diamantino 22
Diamantino 20
Rondonópolis 16
Rondonópolis 11
44

Sinop 27
Sinop 23
Total 267

Tabela 11- Administração 2007


POLO Nº ALUNOS
Juara 31
Pontes e Lacerda 37
Primavera do Leste 62
Ribeirão Cascalheira 38
TOTAL 168

Tabela 12 - Pedagogia 2007


POLO Nº ALUNOS
Juara 29
Pontes e Lacerda 29
Primavera do Leste 62
TOTAL 120

Tabela 13- Ciências Naturais e Matemática 2007


POLO Nº ALUNOS
Pontes e Lacerda 89
Primavera do Leste 103
Ribeirão Cascalheira 53
TOTAL 245

Tabela 14- Administração pública 2009


POLO Nº ALUNOS
Barra do Bugres 75
Cuiabá 75
Diamantino 75
Lucas do Rio Verde 75
Nova Xavantina 75
Pedra Preta 75
São Félix do Araguaia 75
45

Sorriso 75
TOTAL 600

Tabela 15 - Pedagogia 2009


POLO Nº ALUNOS
Lucas do Rio Verde 40
Pedra Preta a 40
Sorriso 40
TOTAL 120

Tabela 16- Ciências Naturais e Matemática 2009


POLO Nº ALUNOS
Alto Araguaia 40
Diamantino 40
Guarantã do Norte 40
Nova Xavantina 40
Pedra Preta 40
TOTAL 200

Tabela 17- Pedagogia UAB/UFMT – 2010


POLO Nº ALUNOS
Lucas do Rio Verde 25
Lucas do Rio Verde 25
Pedra Preta 26
Pedra Preta 27
Sorriso 25
Sorriso 25
Total 153

Tabela 18- Licenciaturas em: Ciências Naturais e Matemática – 2010


POLO Nº ALUNOS
46

Alto Araguaia 20
Alto Araguaia 22
Diamantino 20
Diamantino 23
Guarantã do Norte 25
Guarantã do Norte 21
Nova Xavantina 21
Nova Xavantina 20
TOTAL 172

2.2.2.1. Licenciatura em Pedagogia - Modalidade a distância.

O Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade a distância


oferecido pela UFMT é um projeto que conta com a com a parceria entre
Universidade de Tokai no Japão, o Ministério da Educação (financiador), a
Secretaria de Educação a Distância, a Universidade Aberta do Brasil, o
Instituto de Educação, o Núcleo de Educação Aberta e a Distância e o
Banco do Brasil (financiador). Esse projeto surgiu da necessidade de se
reconhecer o trabalho das mais de setenta escolas brasileiras que
funcionam, atualmente, em território japonês. Nelas, as crianças e jovens,
filhos e filhas de pais nipo-brasileiros que residem no Japão, são
escolarizados segundo os padrões brasileiros, o processo de letramento
tem como primeira língua a portuguesa, sendo o idioma japonês a segunda
opção.
O objetivo, portanto, é o de trabalhar a formação em nível superior
dos professores e professoras que atuam em instituições educativas que
atendem crianças brasileiras no Japão, de forma ser esse o primeiro passo
rumo ao reconhecimento e integração dessas escolas aos sistemas
educacionais brasileiro e japonês.
O fenômeno das escolas brasileiras em solo japonês está ligado à
migração de nipo-brasileiros para aquele país. Vivem hoje no Japão mais de
300.000 brasileiros, a maioria dos quais são dekasseguis – brasileiros de
origem japonesa e seus cônjuges, que vão para o Japão a trabalho,
geralmente como operários na indústria. A comunidade brasileira nesse
47

país é a terceira maior fora do Brasil e, por sua vez, é a terceira


comunidade imigrante no Japão depois da coreana e chinesa
respectivamente.
criou-se um sistema de escolas brasileiras que atendem as crianças e
jovens imigrantes no Japão.
O MEC/SEED sensível ao problema da comunidade brasileira no
Japão, bem como frente aos desafios da integração, propõe, então, ações
que busquem no processo da formação dos que atuam nas escolas
brasileiras nesse país, reconhecimento do trabalho educativo aí realizado e
por meio de parcerias com instituições de ensino superior no Japão, como é
o caso da Universidade Tokai, e do Ministério de Educação do Japão, com
apoio da Embaixada Brasileira em Tókio, promover processos que possam,
ao longo do tempo, integrar comunidade imigrante brasileira à sociedade
japonesa e que os japoneses possam também compreender nossa
identidade.
Os professores da Universidade Tokai do campo educacional estarão
junto com professores da UFMT desde a elaboração de material didático até
o acompanhamento das atividades de pesquisa a serem desenvolvidas
durante a formação. O trabalho da formação terá como um de seus locus a
universidade Tokai, com a instalação de infra estrutura mínima de
atendimento aos alunos. Serão 06 Centros de Apoio aos acadêmicos no
Japão: Ota-shi (Gunma), Hamamatsu-shi (Shizuoka), Nagoya-shi (Aichi),
Kani-shi (Gifu), Hikone-shi (Shiga) e Chino-shi (Nagano), tendo em vista os
municípios com maior concentração de brasileiros. Tais Centros estarão
vinculados às municipalidades. A proposta é que com a interveniência do
MEC/SEED, o Ministério de Educação do Japão, Embaixada Brasileira em
Tókio, Universidade Tokai, UFMT e 06 municípios japoneses, possamos
estabelecer um sistema de educação a distância que aproxime a
comunidade brasileira às instituições japonesas. E que por meio da
Universidade Tokai, seja promovido ensino da língua japonesa aos
professores em formação, da mesma maneira, e por meio da pesquisa,
discussões/produções sobre possibilidades de integração.
Hoje o Projeto conta com 15 turmas e um total de 301 alunos o
sistema é modular com uma carga horária de 3.300 horas e duração de 04
48

anos com limite máximo de mais um semestre para integralização em razão


da natureza do curso aqui proposto.

Tabela 19- Pedagogia Japão


Turmas Nº ALUNOS
01 20
02 20
03 20
04 20
05 20
06 20
07 20
08 20
09 20
10 20
11 20
12 20
13 20
14 20
15 21
TOTAL 301

2.2.3 Curso de extensão

Tabela 20 - Relações Raciais – NEPRE (em processo de finalização)


POLO Nº ALUNOS
Barra do Bugres 37
Guarantã do Norte 37
Juara 36
Pedra Preta 39
Primavera do Leste 35
Sorriso 35
TOTAL 219
49

Tabela 21- Formação de alunos da UFMT em EAD


UFMT (EAD) Nº ALUNOS

Total 160

2.2.4 Curso de aperfeiçoamento

Tabela 22 - Educação Ambiental


POLO Nº ALUNOS
Alta Araguaia 61
Barra do Bugres 61
Diamantino 63
Guarantã do Norte 61
Lucas do Rio Verde 61
Nova Xavantina 62
Pedra Preta 60
Ribeirão Cascalheira 60
São Félix do Araguaia 61
Sorriso 60
TOTAL 610

2.2.5 - Curso de especialização

Tabela 23 - Direito Ambiental


POLO Nº ALUNOS
Diamantino 40
Guarantã do Norte 41
Lucas do Rio Verde 40
Rio Branco 40
TOTAL 161
50

Tabela 24- Informática na Educação


POLO Nº ALUNOS
Alto Araguaia 40
Diamantino 40
Guarantã 40
Jauru 40
Lucas do rio Verde 40
Pedra Preta 40
Sorriso 40
TOTAL 280

2.2.6 Ampliação de vagas nos cursos de regulares de


graduação

Tabela 25 - Total de inscritos nos Processos Seletivos de 2008 a 2010


Anos Total de inscritos Total de vagas ofertadas Inscritos/Vag
a
2008 26.518 3.7082 7,17
2009 29.143 4.4073 6,61

2010 56.703*1 5.0283 11,28


Fonte: PROEG/STI
1
Dados preliminares da 1º fase do Sistema de Seleção Unificada (SISU-Novo ENEM)
2
Dentre essas, 10 vagas são ocupadas pelos estudantes indígenas.
3
Dentre essas, 20 vagas são ocupadas pelos estudantes indígenas.

Figura 3 – Relação de total de inscritos por total de vagas ofertadas de


2008 a 2010.
51

No ano de 2010 houve um aumento de 51,4% no total de inscritos no


processo seletivo para o acesso à UFMT em relação ao ano de 2009.
Mesmo com o considerável aumento no número de vagas, a relação
candidato vaga também aumentou e passou de 6,61 para 11,28.
Este aumento do número de inscritos pode ser explicado pela
mudança do processo seletivo que a UFMT adotou. O Sistema de Seleção
Unificada (SISU-Novo ENEM) prevê a utilização do ENEM enquanto
avaliação que permite o acesso às instituições públicas que participaram
deste processo. Neste caso a inscrição é gratuita aos estudantes concluintes
do ensino médio provenientes de escola pública e paga, no valor de R$
35,00, para os estudantes de escolas privadas. Além disso, o sistema de
inscrição nas universidades ocorre diretamente no sistema do MEC, via on
line, o que também permite ao aluno uma maior oportunidade de acesso ao
ensino superior. Soma-se a isso o fato da UFMT apresentar cursos de
elevada qualidade reconhecidos em âmbito nacional e que também contribui
para o amento na procura pela instituição.

Tabela 26- Número de alunos matriculados por Campi de 2007 a 2009.


CAMPUS N° DE ALUNOS MATRICULADOS
2007 2008 2009
Cuiabá 8.417 8.942 9.272
Rondonópolis 2.320 2.576 2.727
Araguaia 933 1.082 1.733
Sinop 731 1.355 1.920
TOTAL GERAL 12.401 13.955 15.652
*Estes resultados representam apenas as matrículas dos alunos nos curso regulares e presenciais.

A evolução que se observa no número de matriculados nos campi


deve-se à implantação de novos cursos do programa de expansão a partir
do 2º semestre de 2006 e do programa REUNI 2008.
Em 2009, 8 novos cursos de graduação iniciaram suas atividades,
sendo que 2 foram no Campus de Cuiabá, 4 no Campus do Araguaia e 2 no
Campus de Sinop, totalizando 440 novas vagas. Além disso, foram
ampliadas 289 vagas iniciais em cursos já existentes. Portanto, em 2009
houve um aumento de 729 vagas ofertadas pela UFMT.
52

Tabela 27 - Cursos novos - 2009


Campus Curso Vagas iniciais

Cuiabá Sistemas de Informação 40


Cuiabá Ciência e Tecnologia de Alimentos 60
Araguaia Biomedicina 45
Araguaia Agronomia 45
Araguaia Geografia 45
Araguaia Comunicação social – Jornalismo 45
Sinop Farmácia 80
Sinop Engenharia Agrícola Ambiental 80
Total de Vagas 440

Tabela 28- Ampliação de Vagas em cursos já existentes - 2009


Nº de Vagas
Campus Curso
Ampliadas
Cuiabá Agronomia 10
Cuiabá Ciências Econômicas (Mat) 10
Cuiabá Ciências Econômicas (Not) 10
Cuiabá Direito (Mat) 5
Cuiabá Direito (Not) 5
Cuiabá Enfermagem 10
Cuiabá Engenharia Florestal 10
Cuiabá Geografia – bacharelado 10
Cuiabá Geografia – licenciatura 10
Cuiabá Letras Português/Francês e Literaturas 5
Cuiabá Letras Português/Inglês e Literaturas 5
Cuiabá Letras Português e literatura 5
Cuiabá Letras Português/Espanhol e literaturas 5
Cuiabá Matemática - Licenciatura 10
Cuiabá Medicina 40
Cuiabá Medicina Veterinária 10
Cuiabá Pedagogia 10
Rondonópolis Biblioteconomia 5
Rondonópolis Ciências Contábeis (Mat) 5
Rondonópolis Ciências Contábeis (Not) 5
Rondonópolis Engenharia Mecânica 20
53

Rondonópolis Engenharia Agrícola Ambiental 20


Rondonópolis História 5
Rondonópolis Letras Port. e Lit. da Língua Portuguesa 5
Letras Língua Inglesa e Lit. da Língua
Rondonópolis Inglesa 5
Rondonópolis Pedagogia 5
Araguaia Ciências Biológicas 5
Araguaia Ciência da Computação 5
Araguaia Educação Física 3
Araguaia Enfermagem 3
Araguaia Engenharia de Alimentos 5
Letras Hab. Port. e Lit. da Língua
Araguaia Portuguesa 5
Araguaia Farmácia 3
Araguaia Física 5
Araguaia Matemática 5
Araguaia Química 5
Total 289

Para 2010, está previsto o início de sete cursos novos, com um total
de 450 vagas iniciais. Além disso, foram ampliadas outras 159 vagas iniciais
nos cursos já existentes, totalizando um acréscimo de 609 vagas, conforme
tabelas a seguir:

Tabela 29– Cursos novos – início em 2010


Campus Curso Vagas Iniciais
Cuiabá Estatística 60
Cuiabá Física Bacharelado 60
Cuiabá Saúde Coletiva 80
Cuiabá Zootecnia 80
Rondonópolis Ciências Econômicas 40
Araguaia Direito 65
Araguaia Engenharia Civil 65
Total 450
54

Tabela 30- Ampliação de Vagas em cursos já existentes – 2010


Vagas
Campus Curso
Ampliadas
Cuiabá Arquitetura e Urbanismo 30
Cuiabá Ciência e Tec. Alimentos 30
Cuiabá Geologia 10
Cuiabá Química Licenciatura 20
Cuiabá Química Bacharelado 20
Cuiabá Filosofia 10
Rondonópolis Biblioteconomia 5
Rondonópolis Zootecnia 30
Araguaia Enfermagem 2
Araguaia Farmácia 2
Total 159

O resultado conquistado pela Universidade Federal de Mato Grosso


(UFMT) desde a implantação, em 2008, do Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), do
Ministério da Educação (MEC) foi o aumento no número de cursos e de
vagas iniciais nos Campi da Capital e do interior do Estado. Após a
implantação do Programa Reuni em 2008 foram criados 19 novos cursos de
graduação num total de 1090 novas vagas e ampliadas 508 vagas iniciais.
Considerando as vagas em cursos novos e a ampliação das vagas iniciais, o
Programa Reuni possibilitou um aumento de 1598 vagas ofertadas pela
UFMT, conforme tabelas:

Tabela 31 - Número de cursos novos criados e vagas iniciais

2008 2009 2010 Total

Nº Nº Nº Nº Total
Vagas Vagas Vagas Vagas
Campus Cursos Cursos Cursos Cursos
iniciais iniciais iniciais Iniciais
novos novos novos novos

Cuiabá 1 80 2 100 4 280 7 460


Rondonópolis 0 0 0 0 1 40 1 40
Araguaia 3 120 4 180 2 130 9 430
Sinop 0 0 2 160 0 0 2 160
Total Geral 4 200 8 440 7 450 19 1090
55

Figura 4- Total de vagas iniciais criadas de 2008 a 2010

Tabela 32- Ampliação de vagas iniciais em cursos já existentes


Campus 2008 2009 2010 Total
Cuiabá 50 170 120 340
Rondonópolis 0 75 35 110
Araguaia 10 44 4 58
Sinop 0 0 0 0
Total Geral 60 289 159 508

Figura 5- Total de vagas ampliadas em cursos já existentes de 2008 a 2010

Tabela 33 - Total de novas vagas de graduação Programa Reuni


Vagas em 2008 Vagas em 2009 Vagas em 2010
Campus Total
Novas Ampliadas Novas Ampliadas Novas Ampliadas Geral
Cuiabá 80 50 100 170 280 120 800
Rondonópolis 0 0 0 75 40 35 150
Araguaia 120 10 180 44 130 4 488
Sinop 0 0 160 0 0 0 160
56

Total Geral 200 60 440 289 450 159 1598

Figura 6- Total de vagas (novas e ampliadas) de 2008 a 2010

Tabela 34- Ampliação de vagas no período noturno 2008 a 2010


Campus 2008 2009 2010 Total
Cuiabá 193 187 432 812
Rondonópolis 0 55 45 100
Araguaia 40 115 45 200
Sinop 5 80 0 85
Total Geral 238 437 522 1197

Figura 7- Total de vagas ampliadas no período noturno de 2008 a 2010

Do total de 1598 vagas ampliadas até o ano de 2010, verifica-se que


74,9% desse aumento referem-se a vagas ofertadas no período noturno.
57

Tabela 35- Total de vagas ofertadas pela UFMT


Campus 2008 2009 2010
Cuiabá 2.007 2.236 2.657
Rondonópolis 701 776 851
Araguaia 400 628 760
Sinop 600 767 760
Total Geral 3.708 4.407 5.028
OBS.: Nos totais referentes a cada ano constam:
- no ano de 2008 - 10 vagas no processo seletivo indígena
- no ano de 2009 - 20 vagas no processo seletivo indígena
- no ano de 2010 - 20 vagas no processo seletivo indígena

Figura 8 – Vagas ofertadas pela UFMT 2008-2010

Tabela 36- Alunos matriculados em cursos noturnos 2007 a 2009


Anos Número de
matriculados em
cursos noturnos
2007 3.967
2008 3.476
2009 3.189
Fonte: PROEG/STI

2.2.7. Metas para 2010

O Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades


Federais – Reuni – na UFMT tem priorizado uma das dimensões, isto é a
ampliação de oferta da educação superior pública, por meio da criação de
novas vagas iniciais. A redução de taxas de evasão e ocupação de vagas
ociosas já faz parte da política da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.
Para 2010, além da implantação de novos cursos e ampliação de vagas nos
cursos já existentes, será apoiada a política da PROEG de estimular a
reorganização acadêmico-curricular e de renovação pedagógica.
58

Também continuam as propostas de articulação com as demais pró-reitorias


no sentido de ampliar a mobilidade intra e inter institucional, apoiar as
políticas de inclusão, os programas de assistência estudantil e de extensão
universitária e de articulação com a pós-graduação.

2.2.8. Reestruturação da PROEG

Com vistas a atender às demandas do ensino de graduação e


promover a melhoria da qualidade de todos os cursos da UFMT, a Pró-
Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) foi reestruturada através da
Resolução CD 44, de 31 de outubro de 2008. Além da Coordenação de
Ensino de Graduação, já existente, foram criadas duas novas coordenações
– a de Programas de Formação docente e a de Políticas Acadêmicas, e duas
novas supervisões: a de Avaliação e a de Políticas de Inclusão.
A Coordenação de Programas de Formação Docente (CPFD)
desenvolveu no ano de 2009 quatro programas: Programa Prodocência;
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid); Programa
Institucional de Docência no Ensino Superior; e Programa Emergencial de
Formação de Professores.
Em 2009 a PROEG implementou o Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) que tem como princípio valorizar o
magistério e apoiar estudantes de licenciatura na UFMT. Um dos objetivos é
a elevação da qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial
de professores nos cursos de licenciatura. Assim como a inserção dos
licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, o que
promove a integração entre educação superior e educação básica. O
programa visa também proporcionar aos futuros professores participação
em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter
inovador e interdisciplinar e que busquem a superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem. Além de incentivar as
escolas públicas de educação básica a tornarem-se protagonistas nos
processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus
professores como co-formadores dos futuros professores. O programa
contou com 56 bolsistas no ano de 2009.
59

2.2.9 Programa de Políticas Acadêmicas

A Coordenação de Políticas Acadêmicas/PROEG objetiva articular,


coordenar, assessorar, acompanhar e implementar os programas estudantis
e as políticas de inclusão. Dessa forma, integram a sua estrutura:

- Supervisão de Programas Estudantis: Programa de Bolsa


Monitoria; Programa de Educação Tutorial – PET; Mobilidade Acadêmica; e
Programa de Tutoria.

- Supervisão de Políticas de Inclusão: Programa de Inclusão


Indígena – PROIND; Programa de Estudantes Convênios de Graduação -
PEC-G; Educação especial.

2.2.9.1 Programas Estudantis

- Programa Monitoria - O Programa de Monitoria é mais um espaço de


aprendizagem proporcionado aos alunos de graduação. Sua principal
finalidade é o aperfeiçoamento do processo profissional e da melhoria da
qualidade de ensino por meio da mediação do monitores nos processos
pedagógicos, criando condições para o aprofundamento teórico e o
desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente. A UFMT
adota a monitoria como forma de contribuir a permanência dos estudantes
na Universidade Pública Brasileira. Este tem sido um desafio as IFS tendo
em vistas que uma grande parcela dos estudantes após vencer o desafio de
conquistar uma vaga no ensino superior público deve lutar para manter-se
vinculado aos cursos por diversos fatores, entre eles a falta de base para o
acompanhamento da graduação.
O ano de 2009 o programa contou com 699 monitores divididos
entre os campi de Cuiabá, Rondonópolis, Araguaia e Sinop, sendo 464
remunerados e 235 voluntários.
No decorrer do ano de 2009, o valor da bolsa foi estipulado em R$
300,00 (trezentos reais) mensais pagos em oito parcelas nos dois
semestres letivos, conforme a tabela abaixo:
60

Tabela 37 – Bolsa Monitoria


MÊS TOTAL DE BOLSAS VALOR MENSAL
ABRIL 391 117.300,00
MAIO 392 117.600,00
JUNHO 403 120.900,00
JULHO 393 117.900,00
AGOSTO 402 120.600,00
SETEMBRO 411 123.300,00
OUTUBRO 414 124.200,00
NOVEMBRO 464 139.200,00
TOTAL GERAL 981.000,00

- Programa de Educação Tutorial - PET – O Programa de Educação


Tutorial é composto por grupos de aprendizagem e busca propiciar aos
alunos, sob orientação de um professor tutor, condições para a realização
de atividades extracurriculares, que complementem a sua formação
acadêmica, procurando atender mais plenamente às necessidades do
próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e
conteúdos programáticos que integram sua grade curricular. Espera-se,
assim, proporcionar a melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de
graduação apoiados pelo PET por meio de atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
A Universidade Federal de Mato Grosso conta com 05 grupos PET
(Engenharia Florestal, Geologia, Geografia, Educação Física e Pedagogia)
ligados a SESu – MEC, sendo 05 tutores e 60 discentes. Há também a
possibilidade do aluno participar como voluntário.

- Programa de Mobilidade Acadêmica - Consiste em possibilitar


vínculo temporário de estudantes com diferentes Instituições de Ensino
Superior ou Campi. A solicitação do acadêmico deverá ser protocolizada e
encaminhada à Coordenação de Curso para elaboração do Plano de Estudos
e aprovação junto ao Colegiado do Curso de origem, de forma a garantir o
aproveitamento de estudos das disciplinas em que o estudante for aprovado
na Instituição Receptora.
61

O afastamento do estudante será permitido por período não superior


a 01 (um) ano letivo, ou 02 (dois) semestres, admitida apenas 01 (uma)
renovação, por igual período.
O afastamento por “Vínculo Temporário” somente será efetivado após
aprovação da Instituição/Campus de Origem e aceitação da
Instituição/Campus Receptora, via comunicação oficial. Ao retorno do
estudante, a matrícula em “Afastamento para mobilidade” deverá ser
substituída pelo resultado do aproveitamento de estudos efetuado pelo
Colegiado de Curso respectivo.
São tipos de Mobilidade Acadêmica:
• Programa ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior: Permite a mobilidade
de alunos de graduação entre as Instituições Federais de Ensino
Superior – IFES (Resolução CONSEPE nº 79 de 30/08/1999.
• Programa Mobilidade Acadêmica entre CAMPI: Permite vínculo
temporário de alunos de graduação da UFMT em campus diferentes
do curso de origem. (Resolução CONSEPE nº112 de 20 de outubro de
2008).
• Programa Mobilidade Acadêmica Internacional: Permite a
mobilidade recíproca de estudantes, nos termos de Convênio
Internacional. (Resolução CONSEPE nº118, de 16 de dezembro de
2002).

- Programa de Tutoria - A PROEG institui um Programa de Tutoria na


UFMT, como uma política de intervenção pedagógica, com base na
necessidade de assegurar um espaço para a experiência da aprendizagem
orientada e sistematizada a alunos ingressantes no ensino superior, bem
como aos alunos já matriculados que apresentam dificuldades em
conhecimentos básicos, essenciais para o melhor aproveitamento dos
cursos de graduação. A Tutoria visa trabalhar conteúdos de conhecimentos
básicos, considerados fundamentais para atingir uma formação acadêmica
de qualidade, com vista à superação de deficiências prévias, mediante
supervisão do processo ensino-aprendizagem.
Em caráter experimental, propõe a implantação do Programa de
Tutoria de apoio didático para atender, inicialmente, as áreas de Língua
62

Portuguesa, Língua estrangeira (Inglês e Espanhol), Matemática, Química,


Física, Biologia e Informática. Os professores de graduação, de maneira
geral, indicam o domínio da Língua Portuguesa como instrumento essencial
para a superação das dificuldades de aprendizagem, o que justifica a
tutoria, uma vez que um melhor desempenho na interpretação de textos e
na redação poderá contribuir para a melhoria da aprendizagem das
disciplinas cursadas.
A UFMT oferecerá, no segundo semestre de 2010, 96 bolsas para
alunos dos cursos de licenciaturas nas áreas de Linguagem e Ciências da
Natureza.

2.2.9.2. Políticas de Inclusão

As políticas de inclusão foram contempladas no item 1.2.1 deste


relatório.

2.2.10. Avaliação de Cursos ENADE 2008

Em 2004 ocorreu a primeira edição do ENADE, com a aplicação da


terceira edição em 2006 completou-se o primeiro ciclo do exame, ou seja,
foram avaliados ingressantes e concluintes de cursos pertencentes a
praticamente todas as áreas do conhecimento da educação superior
brasileira.
Em 2007, iniciou-se o segundo ciclo de exame, sendo avaliados os
mesmos cursos de 2004, também em 2008 foram avaliados os mesmos
cursos que participaram do Enade em 2005 e em 2009 os mesmos de 2006.
As tabelas abaixo mostram os resultados do 2º Ciclo de exame, ou seja, o
Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2005 e de 2008 dos cursos da UFMT
por Campus.
Tabela 38 – Conceito ENADE – Campus Cuiabá
CPC CPC
Curso
2005 2008
1. Engenharia Sanitária - 3
2. Computação e informática 3 3
bacharelado em ciências da
computação
3. Engenharia Civil 3 3
63

4. Engenharia Eletrotecnica 2 3
5. Engenharia Florestal 2 3
6. Matemática 3 2
7. Letras 4 3
8. Química 3 3
9. Biologia 3 3
10. Pedagogia – cbá 4 4
11. História 3 3
12. Geografia 4 3
13. Filosofia 3 3
14. Ciências Sociais 3 3
15. Arquitetura e Urbanismo 4 3
16. Física 3 3
Fonte: Proeg/2009

Tabela 39 - Conceito ENADE – Campus Sinop


Curso CPC 2005 CPC
2008
1. Engenharia Florestal - SC
2. Matemática - SC
3. Física - SC
4. Química - SC
Fonte: Proeg/2009

Tabela 40 - Conceito ENADE – Campus Rondonópolis


CPC
Curso CPC 2008
2005
1. Computação e informática Não participou
bacharelado em ciências da
computação
2. Matemática 3 2
3. Letras 3 3
4. Química - SC
5. Biologia 3 3
6. Pedagogia 4 4
7. História 4 3
8. Geografia 3 3
9. Física - SC
10. Eng. Agrícola SC
Fonte: Proeg/2009
64

Tabela 41 - Conceito ENADE – Campus Araguaia


CPC
Curso CPC 2005
2008
1. Matemática 3 3
2. Letras 3 3
3. Química - 3
4. Biologia 3 3
5. Física - 3
6. Computação - 2
7. Eng. Alimentos - SC
Fonte: Proeg/2009

A tabela a seguir apresenta os cursos que a UFMT preparou para o


atendimento à Lei do SINAES com normas estabelecidas na Portaria 40
MEC, para protocolo no sistema E-MEC de solicitação de comissão de
Avaliação para autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento.
65

Tabela 42 – Relação dos cursos em processo de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento.



Tipo de
processo Cursos e-Mec Campus Modalidade Situação
Processo
e-Mec

200905705 Administração Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC


1
Arquitetura e
200712370 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep
2 Urbanismo
Ciência da
200712737 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep
3 computação

200804622 Ciências Biológicas Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep


4

200905800 Ciências Contábeis Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC


5
Ciências
200905809 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC
6 Econômicas
Ciencias Naturais e
Mat. (Programa de
20076299 Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Parecer final
Formação de
7 Professores) Física
Ciencias Naturais e
Mat. Programa de
20073031 Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Parecer final
Formação de
8 Professores Mat.
66

Ciencias Naturais e
Mat. Programa de
20076176 Formação de Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Parecer final
Professores
9 Química
Com.Social-
200905811 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC
10 Jornalismo
Com.Social-
200905812 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC
11 Publicidade
Com.Social-
200905810 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC
12 Radialismo

13 200905754 Direito Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

Aguardando Análise Despacho


200805699 Engenharia Civil Cuiabá Renovação/rec Bacharelado
14 Saneador
Engenharia
200712362 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep
15 Elétrica
Engenharia
16 200711857 Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep
Florestal
Engenharia
17 200810418 Sanitária e Cuiabá Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep
Ambiental

18 200804964 Filosofia Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

19 200804831 Física Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

20 200804630 Geografia Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

21 200712672 História Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep


67

Letras- Português
200712332 Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep
22 Espanhol

23 200804921 Letras-Francês Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

24 200804922 Letras-Inglês Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

Aguardando Análise Despacho


Letras-Literaturas Cuiabá Renovação/rec Licenciatura
25 200805655 Saneador

26 200805536 Matemática Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

27 20073329 Medicina Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Parecer final

28 200905450 Música Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

29 200804701 Pedagogia Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

Aguardando Análise Despacho


Pedagogia - EAD Cuiabá Reconhecimento Licenciatura
30 200904961 Saneador
Química - Aguardando Análise da
Cuiabá Renovação/rec Bacharelado
31 200905618 Bacharelado Secretarias
Química - Aguardando Análise Despacho
Cuiabá Renovação/rec Licenciatura
32 200804832 licenciatura Saneador

33 200905813 Biblioteconomia Rondonópolis Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

34 200804608 Ciências Biológicas Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

35 200905633 Ciências Contábeis Rondonópolis Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

36 200907285 Enfermagem Rondonópolis Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

37 200804570 Geografia Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep


68

38 200804782 História Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

39 200805611 Informática Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

40 200908950 Letras-Inglês Rondonópolis Reconhecimento Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

41 200804639 Letras-Literaturas Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

Aguardando Análise Despacho


200805218 Matemática Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura
42 Saneador
Aguardando Análise Despacho
200805904 Pedagogia Rondonópolis Reconhecimento Licenciatura
43 Saneador

44 200804628 Ciências Biológicas Araguaia Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

45 200908718 Direito Araguaia Autorização Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

46 200907551 Enfermagem Araguaia Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

47 200805434 Física Araguaia Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

48 200804635 Letras-Literaturas Araguaia Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

49 200712489 Matemática Araguaia Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

Aguardando Análise Despacho


200908711 Agronomia Sinop Reconhecimento Bacharelado
50 Saneador
Ciências da
200907518 Natureza - Sinop Reconhecimento Licenciatura Aguardando Análise PPC
51 Matemática
Ciências da
200907517 Sinop Reconhecimento Licenciatura Aguardando Análise PPC
52 Natureza -Física

53 200907516 Ciências da Sinop Reconhecimento Licenciatura Aguardando Análise PPC


69

Natureza–Química

54 200907800 Enfermagem Sinop Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

Medicina
200911443 Sinop Reconhecimento bacharelado Aguardando Avaliação do Inep
55 Veterinária

56 200913779 Zootecnia Sinop Reconhecimento bacharelado Aguardando Análise Documental


70

Metas para 2010

A Coordenação de Políticas Acadêmicas no decorrer do ano de 2009


trabalhou na perspectiva de solidificar programas já existentes na
instituição, bem como implementar novos, como o Programa Tutoria que se
encontra em larga discussão no campus e com uma margem significativa de
aprovação por parte dos coordenadores quanto aos seus princípios
basilares.
Para o ano de 2010 a Coordenação de Políticas Acadêmicas pretende:
- implantar o Programa de Tutoria para minimizar o impacto da
evasão e da reprovação em disciplinas basilares no início dos cursos;
- implantar bolsa de Apoio a Programas de Inclusão com o objetivo
de garantir espaços de aprendizagens cada vez mais inclusivos.
- discutir com a comunidade universitária a viabilização de bolsas
para um programa de aprofundamento de estudos na pesquisa, no ensino e
na extensão aos alunos de cursos noturnos, o Pronoturno, em fase de
estudos.

2.3. Ensino de Pós-Graduação

No ano de 2009 havia 68 cursos de especialização lato sensu, dos


quais 24 iniciaram neste ano e 11 foram finalizados.
Dentre os cursos ofertados, há aqueles com cobrança de taxa dos
discentes, outros mantidos por meio de convênios com diferentes órgãos do
governo (federal, estadual e municipal), que possibilitam a capacitação de
seus funcionários, em especial nas áreas de administração pública e há
também cursos oferecidos sem cobrança de taxas. Em todos os cursos, são
destinadas 5% das vagas para a comunidade, sem cobrança de taxas.
71

Tabela 43 - Vagas ofertadas e alunos matriculados


Período Nº de vagas Nº Alunos
ofertadas
Matriculados
2007 357 811
2008 347 858
2009 422 951

Em 2009, com aprovação do Consepe, foram incluídas no calendário


letivo duas entradas de projetos Lato Sensu: uma até 30 de abril, para
início no primeiro semestre de 2010, e outra até 30 de outubro, para início
no segundo semestre de 2010. Isso desafogou o fluxo de análise de
projetos e relatórios. Está em fase adiantada de discussão, para ser
implantado no segundo semestre de 2010, a formalização da matrícula
executada pela CAE, e não mais nos departamentos. Espera-se, com isso,
diminuir alguns problemas operacionais, principalmente aqueles
relacionados à documentação.
Considerando que a oferta dos cursos depende da demanda da
sociedade e da disponibilidade de tempo dos servidores da UFMT, pois os
mesmos ocorrem fora do expediente de trabalho, é normal que haja certa
oscilação no número de cursos e vagas disponíveis.
A Residência Médica se constitui um caso particular de Curso de
Especialização, em virtude de seu caráter permanente, sendo oferecido no
Hospital “Júlio Muller”, com aprovação da Comissão Nacional de Residência
Médica–MEC. O aumento no número de residências em outros cursos, como
o de veterinária e os multiprofissionais da área de saúde, exigem estudos
específicos, pois embora o formato dos cursos lato sensu seja adequado a
elas, a residência possui características muito próprias, que extrapolam um
curso normal de especialização, haja vista a diferença de carga horária, e a
natureza do trabalho desenvolvido.
No que concerne à residência médica, atualmente a PROPG apenas
autoriza a publicação do edital do processo seletivo e registra os
certificados, não havendo um acompanhamento dos trabalhos, como nos
demais cursos.
Embora haja grande procura pelos cursos de especialização oferecidos
na UFMT, há um número razoável de desistências no transcorrer dos
mesmos, e um dos motivos mais alegados é a inadimplência e a dificuldade
72

de se manter a freqüência e acompanhamento do curso pelos discentes. A


despeito disso, o número de alunos matriculados é crescente, e reafirma a
qualidade dos cursos oferecidos pela UFMT.

Tabela 44 - Alunos concluintes e vagas ofertadas nos cursos de Pós-


Graduação Lato Sensu: 2007 a 2009
Anos Nº de vagas ofertadas Nº Alunos
Concluintes
2007 1.266 1.038
2008 5.596 413
2009 5.446 523
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

A redução do número de concluintes observada, referente ao ano de


2008 e 2009, deve-se à dificuldade da análise dos relatórios finais dos
cursos, principalmente aqueles iniciados em 2006 e, ou finalizados ou em
fase de finalização. O principal problema está relacionado, principalmente, à
inobservância da documentação exigida pela Resolução CONSEPE 75/2005,
no ato da matrícula. Conforme exposto no texto do indicador 01, a PROPG
já providencia ações administrativas para a resolução de problemas como
estes. No entanto, a supervisão de Lato Sensu da PROPG tem se
empenhado para fazer frente às dificuldades atuais, ao mesmo tempo em
que trabalha na resolução de problemas. Já contamos com resultados nessa
direção, pois se observa aumento do número de concluintes em 2009.

Embora o número de concluintes em 2008 possa parecer baixo,


quando comparado ao ano anterior, registramos que em 2007 houve a
conclusão de Cursos de Especialização a Distância (uma demanda
crescente), que se destacam pelo elevado número de vagas ofertadas,
diferente do curso presencial, que não pode exceder 60 vagas, em
atendimento à Resolução Consepe nº. 75/2005. Um ponto a destacar é que
em alguns casos há demora na conclusão dos relatórios finais, o que acaba
por atrasar a expedição dos certificados.
73

Tabela 45 – Vagas ofertadas e número de matriculados dos cursos de Pós-


Graduação (Mestrado e Doutorado) - 2007 a 2009
Período Nº de vagas Nº Alunos
ofertadas
Matriculados
2007 357 811
2008 347 858
2009 422 951
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Tabela 46 - Número de Cursos de Pós-Graduação ofertados


Ano 2007 2008 2009 2010
Mestrado 19 21 24 26
Doutorado 02 03 04 06

Em 2007, a UFMT possuía 21 cursos de pós-graduação Stricto Sensu,


dos quais 19 mestrados, e dois doutorados. Em 2008, este número
ampliou-se para 21 mestrados e três doutorados. Ainda em 2008, houve a
aprovação de mais 3 cursos, sendo 2 mestrados (Engenharia de Edificações,
e Política Social), e um doutorado (Educação), que iniciaram suas atividades
em março de 2009.
Em 2009, foram aprovados mais 4 mestrados e um doutorado, que
iniciarão suas atividades em 2010. Desse modo, em 2010 contaremos, na
UFMT, com 29 cursos Stricto Sensu, dos quais 4 doutorados e 25
mestrados.

Tabela 47 - Vagas ofertadas e alunos matriculados dos cursos de Pós-


Graduação (mestrado e doutorado): 2007 a 2009.
Período Nº de vagas Total de Alunos Total de Alunos Total de
ofertadas Matriculados no Matriculados no Alunos
Doutorado* Mestrado*
Matriculados*
2007 357 21 790 811
2008 347 32 826 858
2009 422 51 900 951
(*) matrícula de alunos novos e rematrículas

O aumento no número de vagas ofertadas em 2009 deve-se, portanto,


à oferta de vagas oriundas dos novos cursos aprovados pela Capes em
2008.
74

A procura e interesse pelos cursos stricto sensu da UFMT têm crescido


consideravelmente, não somente por discentes de Mato Grosso, como de
outros estados brasileiros, e países da América do Sul, Estados Unidos e
Europa. Esta procura tem motivado ainda mais a divulgação dos cursos, que
já acontece por meio impresso e digital. O Programa PEC PG, da
Capes/CNPq, concede bolsas a alunos oriundos de países em
desenvolvimento que mantenham relações diplomáticas com o Brasil, e a
UFMT começa a estabelecer os vínculos necessários uma implantação mais
efetiva desse Programa, com vistas à internacionalização de seus PPGs, à
formação mais ampla de seus alunos, e a um trabalho de intercâmbio e
solidariedade internacional.
Vale ressaltar o crescente aumento nos PPGs de discentes oriundos
dos diferentes cursos de graduação da UFMT, especialmente de ex bolsistas
PIBIC. Isso indica um caminho a ser solidificado, por se tratar de processo
contínuo de formação, que auxiliará futuramente na fixação de profissionais
na região.

Tabela 48 - Total de matriculados e concluintes nos cursos de Mestrado:


2007-2009
Período Total de Alunos Total
Matriculados nos cursos de
de Concluintes
Mestrados*
2007 790 208
2008 826 289
2009 900 293
(*) matrícula de alunos novos e rematrículas
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação

Em relação ao total de alunos matriculados nos mestrados, verifica-se


crescimento continuado e expressivo, e deve-se considerar a aprovação de
cursos novos em 2007 (Estudos de Cultura Contemporânea), 2008
(Engenharia de Edificações, e Política Social), 2009 (Educação campus
Rondonópolis, Direito Agroambiental, Ciência de Materiais campus Araguaia,
Ensino de Ciências Naturais). Portanto, no período 2007-2009 houve um
aumento de 7 cursos de mestrado na UFMT, com o conseqüente aumento
de vagas para os anos posteriores às suas aprovações.
75

Tabela 49 - Total de bolsas de Mestrado (CAPES, CNPQ, FAP, e outras):


2007-2009
Período Total de bolsas de mestrado Total de Alunos
(CAPES,CNPq, FAP, e Outras) Matriculados
2007 253 790
2008 312 826
2009 447 900
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

A distribuição de bolsas aos discentes da pós-graduação é realizada


segundo critérios estabelecidos por cada curso de mestrado ou doutorado
da UFMT, mas a maioria considera o resultado do processo seletivo por
ordem decrescente como o mais adequado, por valorizar o mérito do
candidato.
O crescente número de bolsas nos últimos três anos deve-se,
principalmente, ao convênio firmado entre a FAPEMAT e a CAPES que, ao
iniciar, em 2005, distribuía 106 bolsas à pós-graduação da UFMT, número
que foi ampliando para 143, em 2007. Esta cota é de responsabilidade da
PROPG, que procede à distribuição de acordo com as normas estabelecidas
neste convênio, bem como os critérios e a necessidade dos cursos.
Em 2008, os programas Stricto Sensu da UFMT receberam uma cota
de 20 bolsas do Programa REUNI, com possibilidade de aumento deste
número.
As bolsas do CNPq são distribuídas diretamente a cada curso, sendo
necessário, para isto, que cada coordenador faça seu cadastro nesta
Agência.
De acordo com as normas vigentes nas agências de fomento CAPES,
CNPq, e FAPEMAT, o discente não pode possuir vínculo empregatício para
receber a bolsa. Explica-se, desse modo, a oscilação no número de alunos
dos mestrados e doutorados contemplados com bolsas entre estes anos,
pois nem todos os discentes da pós-graduação podem recebê-la.
Além das agências que distribuem bolsas diretamente para os
Programas, os pesquisadores também podem consegui-las por meio de
projetos de pesquisa aprovados.
76

Atualmente, a Capes lançou o programa Bolsas para Todos, com a


promessa de não deixar nenhum aluno mestrando e doutorando das regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste sem bolsa, desde que obedeçam ao
principal critério estabelecido, que é não possuir vínculo empregatício.

Tabela 50 - Total de bolsas de Doutorado (CAPES, CNPq, FAP, e Outras):


2007-2009
Período Total de bolsas de Total de Alunos
Doutorado (CAPES, Matriculados no
CNPq, FAP, e Outras) Doutorado
2007 11 21
2008 12 32
2009 18 51
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação

O aumento no número de alunos de doutorado relaciona-se à


aprovação, em 2008, do doutorado em Física Ambiental. O expressivo
aumento observado em 2009 deve-se à aprovação do doutorado em
Educação em 2008, que iniciou suas atividades em março de 2009, e ao
Programa Bolsas para Todos, da Capes.

Tabela 51 - Número de técnicos administrativos afastados para Pós-


Graduação: 2007-2009
Período Número de técnicos Total de técnicos
administrativos administrativos
afastados
2007 15 1.514
2008 16 1.599
2009 15 1.583
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Houve equilíbrio ao longo do período 2007-2009 em relação ao


interesse dos servidores técnico-administrativos para com a qualificação,
indicando valorização da pesquisa e da pós-graduação por parte deste
segmento. Esse crescimento se dá a despeito das agências de fomento não
oferecerem bolsas de estudo aos técnico-administrativos, o que muitas
vezes inviabiliza afastamentos. Para minimizar essa lacuna, considerando a
importância de se obter um quadro de técnicos administrativos capacitados,
a administração superior da UFMT oferece uma bolsa institucional para que
possam se qualificar, e atualmente são distribuídas 06 bolsas para
qualificação, em nível de mestrado e doutorado. É provável que com a
recente aprovação do Plano de Cargos e Salários dos Servidores Técnicos
77

Administrativos, que estabelece um incentivo salarial ao técnico após sua


qualificação, e a contratação de novos técnicos administrativos em recente
concurso público realizado pela UFMT, esta situação se modifique, e haja
um número maior de solicitações para qualificação.
Considerando também a necessidade dessa qualificação em nível de
mestrado, em 2010, a pró-reitora de ensino de pós-graduação da UFMT
elaborou, por solicitação da reitora, proposta de mestrado profissional
associado “Planejamento e gestão institucional”, a ser oferecido aos
servidores técnico-administrativos da UFMT e aos servidores de mais oito
IES públicas das Regiões Norte e Centro-Oeste.

Tabela 52 - Docentes afastados para Pós-Graduação: 2007-2009


Período Número de docentes Total de
afastados docentes
2007 103 1.061
2008 97 1.226
2009 90 1.351
Fonte: Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação

Uma das prioridades da administração superior da UFMT nos últimos


anos tem sido a capacitação de seus docentes. Embora atualmente o
quadro de docentes da UFMT com doutorado alcance mais de 55%, ainda
há muito que se fazer no setor. No entanto, a diminuição nas solicitações de
afastamento em 2008 é positiva, pois indica a conclusão de cursos. Outro
motivo da tendência à diminuição nas saídas para capacitação é que a
maioria dos docentes recém contratados no concurso público para
preenchimento de 221 vagas, realizado em maio de 2008, já possuía
doutorado. Desse modo, espera-se um crescimento nas saídas para pós-
doutorado, logo termine o período probatório desses novos contratados.
No entanto, uma pequena parcela de novos docentes contratados não
possui doutorado, por conta de dificuldades de algumas áreas em conseguir
profissionais com esse título. Portanto, para atender a esse grupo que
demanda capacitação, e a professores do quadro que por diferentes motivos
não pode se deslocar para outras regiões do país, a UFMT tem investido na
oferta de programas DINTER/CAPES - doutorados interinstitucionais,
oferecidos no próprio campus por universidades de outras regiões do país,
consideradas referência na área do curso ofertado. Estes cursos possibilitam
78

a capacitação de um maior número de docentes em um menor espaço de


tempo. Atualmente, está em andamento na UFMT um DINTER em
Enfermagem, oferecido pela UNIFESP, e um DINTER em Sistemas Digitais,
com a USP.
Em fevereiro de 2010 foram aprovados mais 5 programas DINTER para
a UFMT com início ainda em 2010: Comunicação Social (UFMG), Arquitetura
(UFRJ), Medicina/Pediatria (USP), Contabilidade/Controladoria (USP),
Economia (UFPE). Esses doutorados irão capacitar professores da instituição
que, em pouco mais de 4 anos estarão aptos a reforçar os mestrados e
doutorados da UFMT, e mesmo criar cursos novos.

Tabela 53 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu e nota de avaliação


2007 a 2009
Nº. Programa Nível Avaliação Avaliação Avaliação
2007 2008 2009
01 Educação Mestrado 3 3 em avaliação
02 Ecologia e Conservação Mestrado 3 3 em avaliação
da Biodiversidade
03 Agricultura Tropical Mestrado 4 4 em avaliação
04 História Mestrado 3 3 em avaliação
05 Saúde Coletiva Mestrado 3 3 em avaliação
06 Geografia Mestrado 3 3 em avaliação
07 Ciências da Saúde Mestrado 3 4 em avaliação
08 Física Mestrado 3 3 em avaliação
09 Física Ambiental Mestrado 4 4 em avaliação
10 Geociências Mestrado 3 3 em avaliação
11 Agricultura Tropical Doutorado 4 4 em avaliação
12 Agronegócios e Mestrado 3 3 em avaliação
Desenvolvimento
Regional
13 Ciências Florestais e Mestrado 3 3 em avaliação
Ambientais
14 Ciência Animal Mestrado 3 3 em avaliação
15 Enfermagem Mestrado 3 3 em avaliação
16 Estudos de Linguagem Mestrado 3 3 em avaliação
17 Ciências Veterinárias Mestrado 3 3 em avaliação
18 Recursos Hídricos Mestrado 3 3 em avaliação
19 Biociências Mestrado 3 3 em avaliação
20 Estudos de Cultura Mestrado 3 3 em avaliação
79

Contemporânea
21 Física Ambiental Doutorado 4 4 em avaliação
22 Educação Doutorado - 3 (novo) em avaliação
23 Engenharia de Mestrado - 3 (novo) Não se aplica
Edificações e Ambiental
24 Política Social Mestrado - 3 (novo) Não se aplica
25 Educação (campus Mestrado - - 3 (novo)
Rondonópolis)
26 Direito Agroambiental Mestrado - - 3 (novo)
27 Ciência de Materiais Mestrado - - 3 (novo)
(Médio Araguaia)
28 Ciências da Saúde Doutorado - - 4 (novo)
29 Ensino de Ciências Mestrado - - 3 (novo)
Naturais Prof.
TOTAL DE CURSOS EM FUNCIONAMENTO* 21 24 29
* Em 2010 haverá 29 cursos stricto sensu em funcionamento

Esse aumento no número dos cursos representa uma grande dose de


responsabilidade institucional, e resposta da Capes frente às nossas
necessidades de capacitação. A formação pós-graduada na UFMT contribuirá
para a diminuição das assimetrias regionais, ao mesmo tempo em que
valorizará o ensino, a pesquisa e a extensão na instituição. A UFMT
necessita cada vez mais de docentes doutores/pesquisadores que motivem
nossos alunos e promovam o desenvolvimento científico e tecnológico na
Instituição e no estado. Considere-se que cada professor diplomado será
um profissional multiplicador comprometido com a produção de
conhecimentos, e atuará na formação de novos graduados, mestres e
doutores.
Uma das principais metas da atual administração, em relação aos
cursos de pós-graduação Stricto Sensu é o aumento do conceito de todos
eles, nota que é atribuída pelas coordenações de cada área do
conhecimento, sob supervisão da CAPES. A PROPG tem se empenhado em
fornecer aos coordenadores dos programas as condições necessárias para
alcançar este objetivo.
80

2.4. Pesquisa

Principal responsável pela produção científica no Estado, a UFMT


estabelece suas políticas de pesquisa a partir de três eixos fundamentais:
apoio à criação e consolidação de grupos de pesquisa, através de propostas
em editais e estruturas físicas de pesquisa; apoio à formação de novos
pesquisadores através do Programa Institucional de Iniciação Científica –
PIBIC/UFMT; e articulação com o desenvolvimento regional, através da
Incubadora, dos Arranjos Produtivos Locais e do Escritório de Inovação
Tecnológica.
Tabela 54 - Projetos de Pesquisa registrados nos anos de 2006 a 2009
Ano Nº projetos registrados Total de professores
mestres e doutores em
dedicação exclusiva (DE)
2006 402 879
2007 664 909
2008 854 1.096
2009 1.014 1.222
Fonte: PROPEq (Período de coleta da informação Dezembro/2009)

Em consonância com o proposto no PDI para o período 2005-2010


(aumentar em 100% o número de projetos de pesquisa). Verifica-se que
esta meta, prevista para 5 anos, já foi superada, tendo em vista que em
2006, a PROPeq contava com o registro de 402 projetos e em 2009, passou
a contar com 1014 projetos registrados.

Tabela 55 - Projetos registrados e financiados em 2009 por unidade


acadêmica
Instituto Nº de Projetos Financiados Valor Financiado (R$)
FACC 4 2 99.778,48
FAEN 4 1 8.571,00
FAET 20 6 2.135.337,80
FAMEV 55 21 1.477.255,04
FANUT 8 2 19.050,00
FCM 29 10 648.953,00
FD 3 0 -
FE 10 7 235.101,85
FEF 5 3 617.589,10
81

FENF 14 3 89.068,29
IB 18 14 1.185.702,25
IC 5 2 125.821,42
ICAA 2 0 -
ICAT/CUR 6 4 112.143,70
ICEN/CUR 20 7 117.805,20
ICET 23 14 12.816.410,38
ICET/CUA 1 0 -
ICHS 30 7 1.128.562,55
ICHS/CUR 16 2 13.400,00
ICS/ CUA 1 0 -
IE 17 5 167.717,98
IF 11 8 609.869,40
IL 8 0 -
ISC 1 1 99.500,00
Campus
Araguaia 26 4 85.166,00
Campus Sinop 26 9 478.413,75
Total 363 132 22.271.217,19
Fonte: Relatório Anual 2008-2009

O financiamento de projetos de pesquisa pode ser usado como


medida indireta da qualidade dos mesmos já que estes financiamentos são
aportados, pelas agências de fomento, através de processos competitivos,
onde são avaliados os méritos acadêmicos dos projetos e o currículo do
coordenador da equipe.
O crescimento da Produção Científica está relacionado com
crescimento do número de docentes como nos mostra a tabela abaixo:

Tabela 56– Demonstração de Projeto de Pesquisa registrados e número de


Docentes da UFMT
Nº Projetos Total de Professores em N° de Docentes
Ano
Registrados dedicação exclusiva (DE) Doutores
2006 402 879 440
2007 664 909 496
2008 854 1.096 655
2009 1.014 1.222 747
82

Tabela 57 - Demanda atendida no programa de iniciação científica: 2007 a


2009.
Ano Demanda total no Demanda atendida
PIC no PIC
2007 757 589
2008 702 529
2009 809 705
Fonte: PROPeq/CAP - Período de coleta da informação Dezembro/2009

Os dados demonstram, no universo dos programas de IC da UFMT,


como o número de vagas disponíveis tem sido atendido em relação ao
número de pesquisadores docentes solicitantes. Estes números tornam-se
fundamentais quando se observa a demanda atendida do PIC (em 2007 era
de 589 e passou para 705). Portanto, pode-se inferir que há um crescente
interesse da comunidade pelos programas de iniciação científica (PIBIC e
VIC), ressaltando-se que uma demanda maior do que a oferta permite
estimular a concorrência entre os grupos, premiando, desta forma, os de
melhor mérito acadêmico/científico.

Tabela 58 - Alunos matriculados, PIBIC e PIC : 2007 a 2009


Ano Nº de alunos regulares Nº de alunos Nº de
matriculados na PIBIC
alunos PIC
graduação
2007 12.401 326 589
2008 13.955 346 529
2009 15.652 381 705
Fonte: PROPeq/CAP - Período de coleta da informação Dezembro/2009

A Relação entre o número de bolsistas PIBIC não tem tido muita


variação nos últimos 3 anos. Espera-se um reflexo positivo neste novo
período letivo, com o aumento no número de alunos em vagas abertas na
UFMT e o amadurecimento dos novos acadêmicos que estarão em seu
segundo ano na IES, bem como o que já se observa neste início de ano, em
termos de inserção de novos estudantes nos projetos de pesquisas
cadastrados junto à Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPeq).
83

Tabela 59 - alunos Voluntários de Iniciação científica (VIC) 2007-2009


Anos Nº de alunos VIC Nº de alunos PIC
2007 243 589
2008 183 529
2009 324 705
Fonte: PROPeq/CAP - Período de coleta da informação Dezembro/2009

Verifica-se um crescimento no interesse pelo programa por parte dos


estudantes, com a conseqüente consolidação de voluntários (VIC) em
bolsistas (PIBIC), que de um ano para o outro passam da situação de
potenciais PIBIC para efetivos nessa categoria. Estes dados são
corroborados pelo acréscimo de número de alunos PIC de 2008 (529) para
um expressivo acréscimo em 2009 (705).

2.5. EXTENSÃO

Em 2008 foram concedidas 250 bolsas de extensão para alunos de


graduação e pós-graduação da UFMT. Em 2009 esse total foi ampliado, no
primeiro semestre para 300 bolsas e, no segundo semestre, para 359,
significando um aumento de 44% sem contar com mais 12 bolsas
concedidas pelo Programa Reuni ao Campi do Araguaia no segundo
semestre de 2009, totalizando 371 bolsas. Além do aumento do número de
bolsas, houve uma ampliação na quantidade de meses de pagamento que
passa para 09 (nove) e do valor, que passa de R$ 180,00 para R$ 300,00.

Tabela 60 – Bolsa de extensão em 2009 por Campi


Período Cuiabá Rondonópolis Araguaia Sinop TOTAL
2009/1 197 41 39 23 300
2009/2 236 51 39 (+12)* 33 359 (+12)*

* Plano de expansão Reuni


84

Tabela 61 - Alunos participantes de projetos de extensão e bolsistas de


extensão
Anos Número de alunos Total de bolsistas da
participantes de projetos de extensão
extensão
2007 2.365 150
2008 1.036 250
2009 2.289 371
Fonte: Codex/Procev - Período de coleta da informação: dez/2009

Percebe-se que a política de institucionalização da extensão na UFMT


torna-se cada vez mais efetiva, com um significativo acréscimo do número
de alunos participantes dos projetos de extensão e do quantitativo de
bolsas de extensão no decorrer dos últimos 3 anos. Isso se deve ainda ao
aumento do número de ações cadastradas que tem solicitado bolsistas e se
caracteriza numa fundamental valorização do apoio aos estudantes que se
vinculam à ações de extensão e que é substancial para a construção do
conhecimento.

Tabela 62 - Bolsas de assistência estudantil (moradia + alimentação +


permanência) existentes
Ano Número de bolsas
2007 742
2008 1.102
2009 1.819
Fonte: Care/Procev - Período de coleta da informação: dez/2009

A UFMT tem recebido uma demanda crescente de solicitação de


assistência ao estudante, fato que pode ser explicado pelo aumento do
acesso de estudantes oriundos das camadas populares no ensino superior.
Esse dado aponta para a deselitização da Universidade, em contrapartida
impõe a necessidade de ações que possibilitem o ingresso, a permanência e
a diplomação com qualidade. Nesse sentido, houve uma ampliação da
assistência estudantil na UFMT como demonstrado na tabela acima, outras
ações desenvolvidas neste sentido são a adesão integralmente ao ENEM e a
tentativa de implementar o Plano Nacional de Assistência Estudantil
(PNAES) na sua integralidade. Para tanto tem adotado uma concepção
ampliada de assistência estudantil, tendo como premissa a permanência
85

qualificada dos estudantes, com vistas a diplomação, possibilitando espaços


de formação acadêmica, política, esportiva e cultural a todos os estudantes,
com destaque para os economicamente vulneráveis.

Tabela 63 – Alunos beneficiados com auxilio evento


Anos Número de alunos
beneficiados auxílio evento
2007 835
2008 1.070
2009 1.333
Fonte: Care/Procev - Período de coleta da informação: dez/2009

Observa-se um aumento significativo de alunos beneficiados,


demonstrando um maior investimento e apoio na participação dos
estudantes em eventos científicos, culturais, político-estudantis e
esportivos. Essa iniciativa possibilita uma maior visibilidade da UFMT na
região e no país, impactando na divulgação de nossa produção científica.

Tabela 64 – Ações da extensão


Ano 2007 2008 2009
Número de programas de extensão 8 34 25
executados
Número de projetos de extensão 181 205 269
executados
Número de cursos realizados na 180 151 145
extensão
Número de eventos realizados na 77 89 125
extensão
Número de prestação de serviços na 15 11 8
extensão
Total de ações de extensão 461 490 572
Fonte: Procev/2009
86

Dimensão 3 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA


INSTITUIÇÃO

A Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), passou a ser


estruturada em quatro coordenações: de Cultura; de Esporte; Vivência e
Lazer; de Articulação com o Estudante; e de Extensão. A mudança nasceu
da necessidade de modernizar estruturalmente o setor para que pudesse
atender as novas demandas e desafios postos ao longo dos últimos anos, a
fim de que, além de suas obrigações acadêmicas e científicas a UFMT
pudesse fortalecer o seu compromisso social. Com a nova estrutura a Pró-
Reitoria também teve sua área de atuação ampliada e, com isso, se espera
fortalecer a extensão, não só no Campus de Cuiabá, mas também nos
do interior.

3.1. Ações da UFMT

3.1.1. Programa Unidade

Com o objetivo de articular e promover as ações de cultura, esporte e


lazer, visando ao estímulo da convivência acadêmica universitária, a Procev
lançou em julho de 2009 o Programa Unidade, o qual vem oportunizando
aos alunos, docentes e técnicos administrativos espalhados nos campi e
pólos da UFMT, a artistas, esportistas e população em geral cursos de
capacitação e atividades artísticas, culturais e esportivas. Este programa, no
período compreendido de julho a outubro de 2009 atendeu diretamente um
público estimado em 22.460 pessoas. Foram mais de 1200 pessoas
capacitadas nos cursos de formação e capacitação de recursos humanos
oferecidos pela Procev através do Programa. Com cerca de 350
participantes, a série Encontro de Idéias e saberes promoveu debates e
87

reflexões com personalidades reconhecidas em diversas áreas do mundo


científico, acadêmico, cultural e popular, valorizando também saberes
historicamente produzidos pelas populações tradicionais, constituindo-se em
instrumento para a construção da cidadania e em estimulo à convivência
intra e extracampus. Com a série UFMT Com Vida, Procev atingiu mais de
14.400 pessoas, propiciando intercâmbio cultural e esportivo, com eventos
nas áreas das artes visuais, cênicas e plásticas, música, dança, esportes. Já
na série prevenção e qualidade de vida, a Procev desenvolveu ações e
campanhas que atenderam mais de 6 mil participantes e diferentes faixas
etárias, visando à conscientização, à prevenção, ao controle do estresse e à
identificação de instrumentos estimulantes da qualidade de vida, saúde e
bem-estar.

3.1.2. Cultura

A cultura da UFMT é composta, atualmente, por cinco supervisões:


Teatro Universitário, Coral, Orquestra Sinfônica, Cineclube Coxiponés e
museu de Arte e Cultura Popular, além dos projetos de extensão “Escola de
Artes” e ateliê Livre.
Entre outras ações, destacam-se realizações da 1ª Semana de Artes
de Cultura da UFMT com a participação dos cursos de graduação e pós-
graduação do Campus de Cuiabá, a reforma do miniauditório do Cineclube
Coxiponês com colocação de cadeiras de braços, forração acústica nas
paredes e teto, readequação da sala de ensaio da OSU, readequação da
secretaria do museu de Arte, reforma do auditório do Centro Cultural, e
estudo do regimento interno da escola de Artes para a institucionalização do
projeto.

Tabela 65 - Atividades realizadas pela Coordenação de cultura 2009


Atividade cultural N° eventos Publico presente
Teatro universitário 39 31.478
Orquestra Sinfônica 37 20.023
Museu de Artes 55 13.689
88

Coral Universitario 36 6.550


Cine Clube Coxiponés 38 1.324
Total 73.064
Fonte: Procev/2009

3.1.3. Extensão

A UFMT tem sua política de extensão sintonizada com o Plano


Nacional de Extensão que compreende a extensão com o “processo
educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma
indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e
sociedade”. Na UFMT a extensão foi implementada com base em oito eixos
temáticos: cultura, educação, meio ambiente, direitos humanos, saúde,
tecnologia, comunicação e trabalho.
Fomentar o envolvimento das unidades acadêmicas e administrativas
nos programas e editais externos tem sido também um dos eixos
norteadores do trabalho da Coordenação de Extensão. Como resultado,
alguns projetos e programas da UFMT já foram aprovados pelas diversas
instâncias internas e externas, tais como “ Etno-Fitos: Integração ensino
Pesquisa e extensão” do Prof.Domingos Tabajara de Oliveira Martins;
“Formação e Prevenção em Hanseníase”,do Prof. Aristides José da Silvia
Junior “Modelo de produto Híbrido para comunicação Digital On-line:
Execução de projetos para produção colaborativa e Coletiva do
conhecimento”, da Profa.Andréa Ferraz Fernandes;” Produção de vídeos
com aparelho de celular: uma Experiência de linguagem audiovisual”, do
Prof.Benedito Diélcio Moreira; “Programa cultural Unidade” do Prof. Moacir
Francisco de Santana Barros; “Identificação e Novas Pospostas para
Inovações Tecnológicas na Cooperativa de Pescadores e Artesãos de Pai
André e Bonsucesso –MT Grosso”, do Prof. Paulo Afonso Rossignoli.
Um outro exemplo do fortalecimento da extensão, na UFMT, foi o fato
de a PROCEV ter marcado presença em eventos locais, regionais e nacionais
e ter dado todo o apoio necessário para participação de alunos, professores
89

e técnicos. Entre esses encontros, se incluem o 2° encontro de Extensão


Universitária de Rondonópolis, em outubro de 2009; o Seminário Nacional
de Cultura e Extensão Universitária, em São João do Rey, Minas Gerais, o
Encontro de Extensão Araguaia, em outubro de 2009, que reuniu
professores e pesquisadores de vários pólos de Mato-Grosso e de estado
vizinhos; e o 4° Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, realizado
em Abril de 2009, na cidade de Dourados Mato Grosso do Sul.
Preocupada em reconhecer sistematicamente a sua prática, a UFMT
implantou o Sistema de Informação de Extensão (SIEx), cujo objetivo
principal é acelerar o envio de ações de extensão por meio da internet,
acompanhando a realização dessas atividades durante as fases de
planejamento execução de avaliação. Além de auxiliar na administração da
universidade na gestão da extensão universitária, O SIEx também visa
permitir maior transparência e ampla socialização dessas ações junto a
comunidade universitária e à sociedade. A eficiência e a aplicabilidade do
sistema foram reconhecidas e aprovadas imediatamente pela comunidade.

3.1.4. Esporte e Lazer

A Coordenação de Vivência, Esporte e Lazer (CVEL) é responsável


pela realização de oficinas na área de esportes, pela escolinha de iniciação
desportiva, pela realização de jogos, tais como o intercursos, o Unicuia, o
Campeonato Pisquila, o Bengalão, corridas e outros torneios e festivais.
Ações da CVEL: campeonato de rolimã que envolveu 30 alunos e 65
crianças da comunidade; apoiou os jogos estudantis com a participação de
4000 alunos da rede pública e privada promovido pela secretaria municipal
de Esportes e Cidadania de Cuiabá; ofereceu, em 2009 um curso de
capacitação de árbitros nas modalidades basquete, vôlei, handebol e futsal
para comunidade interna e externa, atingindo 640 pessoas; articulou, em
parceria com a secretaria de estado de ciência e Tecnologia e o Conselho de
Educação Física o curso de capacitação de técnicos nas modalidades
90

basquete, vôlei handebol e futsal e futebol nos quatro campi da UFMT,


aberto às comunidades interna e externa, atingindo aproximadamente 160
pessoas; e participou na ação global, em maio de 2009, com 400 alunos, 8
professores, 3 técnicos desportivo e 15 alunos da escolinha de iniciação
desportiva, atenderam cerca 3 mil participantes, entre crianças e adultos,
realizando atividades recreativas e medição de índice de massa corporal.

3.2. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MULLER - HUJM

O Hospital Universitário Júlio Muller surgiu, no início dos anos 80 com


a necessidade de formar médicos dentro da realidade comunitária. Pensava-
se que o ideal era formá-los de maneira realística dentro da estrutura de
saúde existente. Apesar do grande número de escolas médicas, o que se
observava era uma grande concentração destas escolas no litoral e nos
estados mais desenvolvidos do país, o que dificultava a interiorização do
médico, em Mato Grosso, Acre, Rondônia, estados que, à época,
apresentavam a mais elevada taxa de crescimento, como ocorre ainda hoje.
Mato Grosso, não possuía nenhuma escola de medicina, mesmo estando a
UFMT com 10 anos de existência. Havia uma carência de profissionais de
saúde – enfermeiros, nutricionistas e médicos, para apoiar este
desenvolvimento.
Em 1976, foi implantado o curso de enfermagem, e em 1978, o de
nutrição. No ano de 1979, com a participação da Faculdade de Saúde
Pública da USP e da Escola Nacional de Saúde Pública, foi realizado o curso
de Especialização em Saúde Pública, com apoio da Secretaria Estadual de
Saúde. Também em 1979 foi autorizado a implantação do curso de Medicina
na UFMT, a partir do vestibular de 1980, com 20 alunos por semestre e com
duas entradas anuais (40 estudantes/ano). Surgiu assim, o Hospital
Universitário Júlio Muller (HUJM), inaugurado em 31/07/1984.
Atualmente, o HUJM é um Hospital Geral, de média complexidade,
que atua como referência do Sistema Único de Saúde – SUS, no Estado de
Mato Grosso, com a finalidade específica de desenvolver atividades de
91

assistência, ensino, pesquisa e extensão, através de atuação sistematizada


e integrada. Encontra-se certificado como Hospital de Ensino,
contratualizado com o SUS municipal e vem buscando sair da média para a
alta complexidade.
O HUJM conta com 118 leitos de internações ativos assim
distribuídos:
- UTI adulto - 8 leitos (sendo 1 isolamento)
- UTI neonatal - 10 leitos
- Clínica Médica – 35 leitos (sendo 4 isolamentos)
- Clínica Cirúrgica – 27 leitos
- Clínica Pediátrica – 14 leitos (sendo 2 isolamentos)
- Clínica Ginecologia e Obstetrícia – 24 leitos

Tabela 66 - Recursos humanos à disposição da comunidade


Total de servidores 2007 2008 2009
Docentes 119 107 109
Técnicos 521 512 501
Terceirizados 42 53 48
Contratados 212 266 264
Total 894 938 922
Fonte:Seção de Pessoal/HUJM - Período de coleta da informação: 01/01/2009 a 31/12/2009

3.2.1. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS E EM


DESENVOLVIMENTO NO HUJM

3.2.1.1. Programa Nacional de Humanização da Assistência


Hospitalar:

O Hospital Universitário Júlio Müller participou desde a primeira fase


de implantação do Programa Nacional de Humanização da Assistência
Hospitalar – PNHAH, instituído pelo Ministério da Saúde através da Portaria
nº 881/2001, com o objetivo de promover a humanização da assistência
92

hospitalar a partir de intervenções institucionais para a criação,


desenvolvimento e sustentação de iniciativas humanizadoras introduzidas
de forma progressiva e permanente.

3.2.2.2. Programa Hospital Sentinela – Agência Nacional de


Vigilância Sanitária (ANVISA):

O programa tem como objetivo geral, constituir uma rede de


hospitais terciários distribuídos em todo país, motivada qualificada para
motivação de eventos adversos e queixas técnicas dos produtos de saúde:
insumos, materiais e medicamentos, saneantes, kits para provas
laboratoriais e equipamentos médico-hospitalares em uso no país. Estas
informações integrarão o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária pós-
comercialização, cuja finalidade principal é subsidiar a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA, nas ações necessárias de regularização do
mercado destes produtos.

3.2.2.3. Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de


Saúde:

Tem como objetivo geral à elaboração e implantação de um plano


piloto de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde no Hospital
Universitário Júlio Müller, no intuito de maximizar a proteção ao meio
ambiente e saúde pública.

3.2.2. PROJETOS ELABORADOS EM 2009

Elaboração de projeto de reforma/ readequação da estação de


tratamento de efluentes;
93

Elaboração de projeto de reforma/readequação do Centro Cirúrgico.

3.2.3 MELHORIAS NO ESPAÇO FÍSICO DO HUJM EM 2009

Reformas, construção e melhorias físicas (finalizadas e em


andamento):

3.2.3.1. ÁREA ASSISTENCIAL E DE ENSINO

Reforma/readequação do Ambulatório I, Cemec e Internação;


Reforma/readequação e climatização da enfermaria da Clinica Cirúrgica.
Reforma/readequação da Chefia de Departamento da Clinica Cirúrgica
Reforma/readequação do Repouso da Clínica Cirúrgica

3.2.3.2. ÁREA DE APOIO

Reforma/ readequação do Setor de Registro, documentação e estatística.

3.3. METAS PARA 2010

3.3.1. GESTÃO

Com a informatização plena do HUJM pretendemos melhorar as


práticas de gestão de faturamento, financeira, almoxarifados, compras,
dentre outras; Melhorar a segurança do hospital com a instalação do
Circuito Interno de Televisão e Sistema de Controle de Acesso.
94

3.3.2. ESTRUTURA PREDIAL

Reformar e climatizar o restante das enfermarias, ampla reforma do


Centro Cirúrgico, ampliar mais cinco leitos na clínica cirúrgica e pediátrica
totalizando 20 leitos adicionais, reformar o anexo didático, reforma e
ampliação do refeitório, reforma da área de produção de alimentos, reforma
do almoxarifado central, ampliação do patrimônio, instalação de nova ETE
(estação de tratamento de água), asfaltamento do pátio de estacionamento
do HUJM, melhora na acessibilidade do HUJM.

3.3.3. ASSISTÊNCIA

Ampliação de 20 leitos para internação; Ampliação de salas


ambulatoriais.

3.3.4. ENSINO

Promover as adequações necessárias para assim bem receber o


dobro de alunos do curso de Medicina em 2010 (ampliar leitos,
ambulatórios, e espaços acadêmicos).

3.3.5. PESQUISA
95

Implantar o Centro de Estudos do HUJM e a Diretoria de Ensino


Pesquisa e Extensão, que coordenarão e fomentarão a pesquisa no HUJM

Tabela 67 - Receitas do HUJM :2007 a 2009 (R$)


Receita 2007 2008 2009

Receita própria 133.616,15 1.625.396,28 3.469.555,44

SUS 8.985.577,79 8.857.545,25 8.992.425,28

Convênios 2.461.160,00 2.530.726,51 3.002.137,89

Outras receitas 1.732.852,10 1.233.851,30 2.777,57

Repasse extra - - 1.675.615,80

Total de receita 13.313.206,08 14.247.519,34 17.142.511,98

Houve um grande aumento na receita do HUJM em 2009 quando


comparada aos últimos dois anos devido ao repasse extra de R$ 1.
675.615,80 (um milhão, seiscentos e setenta e cinco mil, seiscentos e
quinze reais e oitenta centavos) da Secretaria Estadual de Saúde de
Mato Grosso e Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

Tabela 68 - Consultas e Cirurgias realizadas no HUJM


Ano Consultas Consultas PA's cirurgias
ambulatoriais realizadas
2007 78.484 15.736 2.733
2008 85.821 16.596 2.819
2009 97.539 15.485 2.679
Fonte: HUJM - Período de coleta da informação: 01/01/2009 a 31/12/2009
96

DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

Alinhada com os princípios contidos na política de comunicação


proposta no PDI: a Comunicação Social na UFMT “é pautada no princípio da
transparência, da democratização da informação, da divulgação do
1
conhecimento e da valorização institucional.”
A Assessoria de Relações Internacionais e a Chefia de Cerimonial e
Eventos tiveram a responsabilidade de manter o diálogo permanente com a
comunidade interna e externa. A UFMT tem tido interlocução com a
sociedade, seja via mídia impressa, eletrônica ou outras mídias, em âmbito
local, nacional e internacional.
Em se tratando da comunicação exterior, a UFMT estende suas
relações com cerca de 70 convênios com universidades estrangeiras e ainda
integra às diversas redes internacionais de universidades. Muitos eventos
foram promovidos e organizados pelas unidades e com a participação do
Cerimonial, estendido ao público externo e parceiros.
A UFMT conta hoje com o Serviço VOIP que é parte de um projeto da
RNP e interliga várias instituições de pesquisa dentro e fora do Estado.
A Coordenação de Comunicação Social adota ferramentas de
“marketing” e “endomarketing” para divulgação das ações institucionais,
tais como outdoors institucionais instalados dentro do campus, faixas,
cartazes, folders e filipetas, com a finalidade de maximizar a comunicação
com o público interno de maneira efetiva. São também ferramentas usadas
pela Comunicação Social: o Jornal da Instituição, o Boletim Virtual, Mural,
Site e E-mail.
O site da UFMT disponibiliza uma variedade de serviços que os
auxiliam no dia-a-dia acadêmico. Por meio dele alunos, professores,
coordenadores obtém notícias informações podem fazer vários tipos de
consultas acadêmicas, utilizarem variados serviços e ainda fazer contato
virtual com a comunidade acadêmica de modo geral.

1
PDI p 61
97

Consta-se uma renovação diária das notícias da Universidade em espaço


privilegiado na estrutura do site, o que tem assegurado a atualização e
favorecido o fluxo de informações e notícias enviadas por professores,
funcionários, alunos e reitoria ou com os principais acontecimentos do
cotidiano da universidade, especialmente nas áreas acadêmica e
comunitária.
Merece destaque outro canal de comunicação com o estudante que
são os impressos com informações fundamentais para contribuir com o
acolhimento ao aluno que ingressa no ambiente universitário. Exemplo
disso são os outdoors, materiais impressos (folders, folhetos) distribuídos
aos calouros disponibilizando desde mapas de acesso aos diferentes
Institutos, Faculdades, Pró- Reitorias e demais setores da UFMT até a
socialização de dados, números sobre a política da Universidade bem como
os programas e serviços que lhe são disponibilizados.
A Supervisão de TV investe na modernização da TV Universidade –
Canal 2 – retransmissora da TV Educativa do Rio de Janeiro e afiliada da
Rede Brasil. A TV Universitária - vem se firmando na programação local,
apresenta o TVU Noticiais, sua 1º Edição é 12h00min ás 12h30min e a 2º
Edição ocorre das 18h00min ás 18h30min com foco na UFMT, e cobrindo a
cidade de Cuiabá de acordo com a linha editorial da emissora.
A Editora Universitária é a instância responsável pela publicação de
livros, periódicos, instrumentos de pesquisa e demais resultados científicos.
Seu compromisso é tornar mais conhecida, no cenário regional e também
no nacional, a produção gerada no interior da UFMT.
O Conselho Editorial é a instância colegiada responsável pela
elaboração e divulgação da Política e das Linhas Editoriais, cabendo-lhe
ainda, enquanto representante da comunidade acadêmica, estimular as
publicações de resultados de pesquisa junto aos Institutos e Faculdades,
assim como viabilizar e encaminhar, aos pareceristas ad-hoc, os originais de
obra para serem avaliados.
Até 2009, a Editora Universitária já publicou mais de 275 títulos, nos
formatos de Livros científicos, Periódicos e Instrumentos de Pesquisa que
consubstanciam os resultados das investigações desenvolvidas pelos Grupos
de Pesquisa, ligada aos Institutos e Faculdades, disponibilizando-os ao
98

conjunto dos pesquisadores. Sua publicação pode ser efetivada sob os


formatos virtual ou em papel.
Com a criação e a inclusão do REUNI no PDI a UFMT dinamizou as
aquisições de bens e contratações de serviços que se refletiram no aumento
do quadro de servidores docentes e técnicos bem como de vagas oferecidas
aos discentes, além da ampliação do espaço físico da instituição.
Além disso, se, por um lado, a UFMT planeja e realiza seus próprios
eventos visando dar efetividade à sua missão, aos seus objetivos e às suas
metas, por outro também acolhe as iniciativas que lhe são endereçadas por
diversos setores sociais do contexto mais amplo. Neste viés realiza, em
parceria, Cursos e Eventos inerentes a projetos do Governo Estadual e
Municipal.
Desta forma o conjunto das formas e dos recursos de comunicação
que utiliza em sua relação com a comunidade acadêmica e a sociedade é
hoje a expressão do proposto no Plano de Desenvolvimento Institucional –
PDI.
99

DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE


CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A moldura sócio-econômico-política e cultural da atualidade, com


preocupações e perspectivas diferenciadas, exige que a instituição tenha
capacidade de adaptar-se e de responder às transformações sociais, à
rápida evolução da ciência e aos novos princípios na forma de gerir seus
recursos humanos, visando o atendimento eficaz das demandas sociais
inerentes ao papel institucional.
No cumprimento da sua missão de produzir e socializar
conhecimentos, contribuindo com a formação de cidadãos e profissionais
altamente qualificados, atuando como vetor para o desenvolvimento
regional socialmente referenciado, a Universidade Federal de Mato Grosso,
através da Secretaria de Gestão de Pessoas, unidade ligada à Pró-Reitoria
Administrativa, começou a desenvolver em 2009 a proposta de
levantamento da atual força de trabalho do quadro funcional da UFMT,
visando o Projeto de Redimensionamento de Pessoal. Este trabalho busca a
eficiência na adequação quantitativa e qualitativa do capital humano,
buscando promover o adequado funcionamento das necessidades
institucionais. O Redimensionamento de Pessoal servirá de parâmetro para
adequação de pessoal nas unidades da UFMT e direcionamento das ações de
capacitação e treinamento. Nesse sentido implantou-se o novo sistema de
avaliação de desempenho, observando os critérios, nesse primeiro
momento, de avaliação parcial, a auto-avaliação e avaliação pela chefia
imediata. Uma das estratégias utilizadas pela equipe foi a visita “in loco”
aos campi de Sinop, Araguaia e Rondonópolis, HUJM e, posteriormente, aos
setores da UFMT.
A avaliação foi bem sucedida, mostrando quase que na totalidade dos
servidores técnico-administrativos, um desempenho funcional satisfatório. O
novo sistema de Avaliação de Desempenho possibilitou conhecer a real
estrutura da Universidade, uma vez que foi solicitado a todos o setores o
organograma atualizado de quem são as chefias imediatas e seus
respectivos subordinados. Também para avaliar o desempenho de nossos
100

servidores, fornecendo a eles e a Instituição subsídios para seu


aprimoramento pessoal/profissional, bem como dos serviços prestados e
das condições de trabalho.
Baseado nessa informação verificou-se a real necessidade de pessoal
técnico-administrativo em todas as áreas de atuação, seja na academia ou
na área administrativa. Podemos observar nos números a partir de 2007,
onde o quantitativo de servidores docentes cresceu de 1061 em 2007 para
1351 em 2009, considerando os programas do REUNI, Expansão e
Universidade Aberta do Brasil. Em contrapartida o número de servidores
técnico-administrativos subiu de 1.523 para 1.594. É claro, nesse sentido,
que a defasagem de pessoal para cumprir as metas e atingir a missão
institucional é visível e faz-se necessária de maneira urgente a ampliação
do quadro de pessoal nesta IFES. Apesar disso, é importante destacar o
avanço na modalidade de nomeação de servidores docentes com a
implementação do banco de professor equivalente pela portaria conjunta
MEC/MP nº 22 de abril/2007, onde possibilitou a partir de julho/2007 a
nomeação de professores em função de vacâncias ocorridas. A UFMT passou
a ter autonomia sobre a realização de concursos públicos, sem prévia
autorização do MEC/MPOG, em função da existência de vagas decorrentes
de exoneração, vacância, redistribuição, aposentadoria, falecimento, etc.
Dessa maneira a renovação do quadro de professores passou a ser algo
evidente propiciando, no mínimo, a manutenção do quantitativo de pessoal
docente, o que ainda não verificamos para o pessoal técnico-administrativo.
Nesse sentido, acreditamos que a capacitação e a proposta de mudanças
dentro das organizações estruturais da UFMT possibilitarão o
desenvolvimento do servidor, tanto profissional, como cidadão e ainda
capacitá-lo para que desenvolva suas ações na Administração Pública com
efetividade.
Em 2010, a Secretaria de Gestão de Pessoas, através da Gerência de
Capacitação e Desenvolvimento Humano, vai priorizar o atendimento às
demandas de capacitação diagnosticadas no Sistema de Levantamento de
Necessidades da Avaliação de Desempenho realizada em 2009, no Relatório
Anual 2008/2009, bem como em visitas in-loco aos setores.
Para otimizar custos e promover a melhoria nos treinamentos, será
viabilizada a parceria com outros órgãos públicos, através de convênio com
101

a Fundação UNISELVA.
Também está em processo de construção o projeto piloto para
implantação de capacitação à distância, a fim de integrar as ações de
treinamento para todos os campi.
Em relação às ações de qualificação, será realizada a pós- graduação
“Especialização em Gestão Pública”, em parceria com a PROPG e a
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FAeCC).

5.1. Corpo Docente das Unidades Acadêmicas

O corpo de docentes da UFMT é constituído basicamente de


professores com dedicação exclusiva como pode ser observado na tabela
abaixo que compara o número de professores com dedicação exclusiva com
o total de professores da instituição.

Tabela 69 - Docentes
Ano Números de docentes DE Total de docentes
2007 932 1.061
2008 1.096 1.226
2009 1.222 1.373

Mesmo com o quadro de professores composto com quase 90% de


dedicação exclusiva, a UFMT ainda mantém 243 docentes temporários em
2009.
102

Figura 9 – Distribuição de Docentes por categoria


Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

A figura abaixo demonstra o número de professores por campi nos 3


últimos anos:

Figura 10 – Docentes por unidade


Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

A UFMT conta hoje com um quadro de professores que aumentou


consideravelmente nos últimos três anos em decorrência da ampliação do
número de vagas estimulada pelos programas de expansão e
reestruturação da universidade brasileira.
103

5.2. Corpo de Técnicos-Administrativos

A figura abaixo demonstra a distribuição de técnicos administrativos ativos


por campi: 2007-2009.

Figura 11 – Distribuição de Técnicos por unidade


Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Tendo em vista o concurso público em 2008, percebe-se que houve


um acréscimo do número de servidores em relação a 2007 (ex: 82 Técnicos
Administrativos admitidos em outubro/2008 no Campus de Cuiabá/UFMT).
Como em 2009 não houve ingresso de mais servidores, pode-se perceber o
decréscimo devido ao número de aposentadorias e redistribuições para
outros Campi.

5.2.2 Número de cursos de capacitação e de servidores técnicos-


administrativos capacitados: 2007- 2009.

Figura 12 – Cursos e Técnicos capacitados 2007 a 2009


Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP
104

As concessões de Progressões por Capacitação em 2009 tiveram um


aumento de 22,91% em relação ao ano anterior, devido à mudança para a
nova sede da GCDH, com espaço físico, pessoal e equipamentos adequados,
o que proporcionou maior número de cursos, divulgação e interesse com
relação aos cursos oferecidos pela Gerência aos servidores, além da
preocupação em manter um contato direto, a fim de conscientizá-los a se
capacitar não somente para obter um aumento em sua remuneração, mas
para o desenvolvimento, o aperfeiçoamento e a qualificação dos servidores
da Universidade, visando à melhoria do desempenho de suas atividades e o
exercício pleno da cidadania, voltados ao cumprimento dos objetivos e
estratégias estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Tabela 70 - Técnicos-administrativos treinados por categoria: 2009


NÍVEL 2009
Nível Auxiliar 47
Nível Intermediário 483
Nível Superior 224
TOTAL 754
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP
105

Tabela 71 - Avaliação dos programas e cursos de capacitação dos servidores da UFMT, oferecidos pela Gerência de
Capacitação e Desenvolvimento.
Nº Nº
Carga
Ano Nome do Curso Unidade Nº Matriculad Concluint
Horária
Vagas os es
2009 GCDH 25 90 h 25 20
Informática Básica

Inglês Básico I e II GCDH 20 120 h 20 19


Despertar da Maturidade GCDH 35 40 h 33 26
Relações Interpessoais e Motivação no Trabalho - RU GCDH 50 40 h 51 51
Técnicas Administrativas Acadêmicas GCDH 30 120 h 22 16
Desenvolvimento de Lideres GCDH 130 16H 129 46
Correção de Fator de Potência e Operação de Banco de GCDH 20 24 h 19 18
Capacitores em Baixa Tensão
Informática Avançada GCDH 30 150 h 28 23
Espanhol Básico I e II GCDH 35 120 h 32 24
Integração GCDH 80 12 h 80 78
Associação dos
Formação de Pregoeiros Municípios de Mato 5 40 h 5 5
Grosso e GCDH
Processo Administrativo Disciplinar - PAD GCDH 60 20 h 52 34
Legislação, Normas e Gestão da Educação Superior GCDH 30 270 h 30 27
Documento, Leitura de Fontes e Escritas Paleográficas GCDH 30 180 h 30 11
Aperfeiçoamento das Técnicas Administrativas GCDH 35 210 h 54 46
Curso de Extensão Projeto e Dimensionamento de UFSC 1 77h 1 1
Estruturas metálicas e mistas de aço e concreto
Curso de Capacitação em Manutenção Avançada de PC Tecnoponta 2 120h 2 2
E Notebook Informática - SP
Curso de Extensão Auditoria em Obras Públicas UFBA 1 32h 1 1
106

Consultre –
Curso em Gestão Patrimonial no Serviço Público Consultoria & 1 22h 1 1
Treinamento Ltda
Gestão por Competências ENAP 1 24h 1 1
COMAGEP ABRH 7 24h 7 5
Capacitação em Photoshop CS2 SENAC/MT 1 30h 1 1
V Encontro Nacional e III Encontro Latino-Americano UFBE 1 24h 1 1
sobre Edificações e comunidades Sustentáveis
Seminário de Gestão de Pessoas Ministério do 2 72h 2 2
Planejamento/DF
Seminário de Gestão de Pessoas UFRN 2 16h 2 2
XXIX Encontro Nacional de Dirigentes de Pessoal e UFBA/CNDP 4 16h 4 4
Recursos Humanos
XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos ABRH/MS 1 40h 1 1
Inglês Básico– Campus Sinop GCDH 20 60h 12 11
Inglês Pré – Intermediate I – Campus Sinop GCDH 20 60h 14 14
Inglês Upper Intermediate I – Campus Sinop GCDH 20 60h 7 7
Libras – Campus Sinop GCDH 35 150h 34 33
Aperfeiçoamento de Técnicas Administrativas – Campus GCDH 30 150h 25 24
Rondonópolis
Administração Pública – Campus do Araguaia GCDH 25 184h 19 16
Atendimento ao Público com ênfase no Atendimento GCDH/HUJM 35 30h 18 9
Humanizado nas Relações Interpessoais
Farmacologia Aplicada aos Profissionais de Saúde do GCDH/HUJM 50 150h 48 48
HUJM
Inglês Básico I - HUJM GCDH/HUJM 25 60h 11 11
Inglês Básico II - HUJM GCDH/HUJM 25 60h 26 24
Inglês Instrumental – HUJM GCDH/HUJM 30 45h 32 32
Rotinas Administrativas - HUJM GCDH/HUJM 35 154h 36 36
Manipuladores de Alimentos – HUJM GCDH/HUJM 20 90h 9 7
Núcleo de Educação Permanente em Enfermagem - GCDH/HUJM 30 210h 30 30
107

HUJM
Oficina em Gestão Pública do HUJM GCDH/HUJM 10 50h 8 8
Capacitação dos Trabalhadores de Enfermagem do GCDH/HUJM 100 310h 96 61
HUJM
Fundamentos em Epideomologia - HUJM GCDH/HUJM 15 40h 11 5
Fonte: Gerencia de Capacitação e Desenvolvimento Humano
108

Programa Brasil Universitário

Programa do Governo Federal que tem como objetivo geral ampliar com
qualidade o acesso ao ensino de graduação, à pesquisa e à extensão, com
vistas a disseminar o conhecimento.

O programa prevê não só a recuperação e manutenção das instalações


físicas, e a valorização dos quadros, mas também repensar o fazer
universitário.

A estratégia de implementação do programa atua no desenvolvimento


de ações diretas, descentralizadas e por meio de transferências, promovidas
pela Secretaria de Educação Superior e Instituições Federais de Ensino, com
possibilidades de parcerias com outras instituições governamentais ou não, no
país e no exterior, voltadas ao desenvolvimento da educação em geral, e em
particular à melhoria do ensino superior, da pesquisa e da extensão.

O programa conta com as seguintes ações: assistência ao educando do


ensino de graduação, serviços à comunidade por meio da extensão
universitária, acervo bibliográfico destinado às Instituições de Ensino e aos
Hospitais Universitários e funcionamento dos cursos de graduação. Para o
desenvolvimento dessas ações no ano de 2009 foram aplicados cerca de R$
244.000.000,00.
109

DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA


INSTITUIÇÃO

6.1. Funções das unidades acadêmicas e administrativas

6.1.1. Unidades acadêmicas

De acordo com os preceitos estatutários da UFMT, os Institutos e


Faculdades são unidades acadêmicas compostas por Departamentos, que
correspondem às áreas de conhecimento de sua competência, com as
seguintes características:
- Institutos: têm as atribuições de planejar, executar e avaliar as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das
ciências básicas;
- Faculdades: suas atribuições são planejar, executar e avaliar as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das
ciências aplicadas.
Com a instalação dos novos campi de Sinop e do Araguaia, os
departamentos não são mais criados dentro dos novos institutos e faculdades,
sendo imediatamente posteriores a eles as coordenações de cursos, como pode
ser visto na tabela que descreve a organização da UFMT.
As Unidades Acadêmicas têm um Conselho da Unidade e a Congregação,
cuja composição, competência e funcionamento são definidos por seu
Regimento Interno, de acordo com o Estatuto da Universidade. O Diretor é a
autoridade superior da Unidade cuja competência é a supervisão dos
programas de ensino, pesquisa e extensão e a execução das atividades
administrativas, dentro dos limites estabelecidos no estatuto e das
deliberações das Congregações.
110

6.1.2. Órgãos deliberativos

Conselho Diretor - CD
O Conselho Diretor da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso
tem por objetivo exercer a administração da Fundação Universidade Federal de
Mato Grosso e a supervisão da Universidade.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE


O CONSEPE é última instância de deliberação para recursos nas áreas de
ensino, pesquisa e extensão, nos termos da legislação vigente, e delibera
sobre matéria acadêmica, científica, tecnológica, cultural e artística, assim
como sobre: criação, expansão, modificação e extinção de cursos; ampliação e
diminuição de vagas; elaboração da programação dos cursos; programação
das pesquisas e atividades de extensão; contratação e dispensa de professor;
planos de carreira docente.

Conselho Universitário - CONSUNI


O Conselho Universitário delibera sobre matéria administrativa,
econômica, financeira e de desenvolvimento de pessoal, com as exceções
daquelas sob o âmbito do CONSEPE e dentro do que dispuser o Regimento
Geral ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

6.1.3. Órgãos executivos

Reitoria
É o órgão executivo central, dirigido pelo Reitor, que coordena e articula
todas as atividades acadêmicas e administrativas da Universidade,
representando a UFMT junto às instâncias externas, nacionais e internacionais
– governamentais, não-governamentais, entidades educacionais, científicas e
políticas. As unidades que assessoram diretamente o Reitor são as seguintes:
111

Gabinete (chefia e assessorias), Cerimonial e Coordenação de Comunicação


Social.

Vice-Reitoria
Seu dirigente substitui o Reitor em caso de impedimento e faltas,
assumindo e concluindo o mandato, em caso de vacância. Assume ainda outras
atribuições de caráter executivo conforme delegação do dirigente máximo da
instituição. Sob sua gestão e supervisão encontram-se as seguintes
coordenações e órgãos suplementares: Assistência e Benefícios ao Servidor;
Cultura; Biblioteca Central; Editora Universitária; Hospital Universitário Júlio
Müller e Hospital Veterinário.

PROEG - Pró-Reitoria de Ensino de Graduação


Exerce as funções de coordenar e supervisionar as atividades do sistema
de ensino de graduação e de administração acadêmica. Coordena o processo
de elaboração e revisão dos projetos político-pedagógicos, visando sua
adequação às diretrizes curriculares vigentes. Acompanha e supervisiona os
seguintes programas: bolsa-monitoria; educação tutorial; mobilidade
acadêmica nacional e internacional; estágios curriculares.

PROPeq - Pró-Reitoria de Pesquisa


É a unidade da administração superior responsável pela coordenação,
incentivo e supervisão das atividades de pesquisa, e tem como missão
fomentar a produção de conhecimento em todas as áreas do saber, através
das articulações: interna, com os grupos de pesquisa, e externa com as
agências de fomento.

PROPG - Pró-Reitoria de Pós-Graduação


A PROPG é o órgão responsável pelo planejamento e execução das
atividades relativas à pós-graduação na UFMT, no que se refere ao
oferecimento de cursos lato sensu e stricto sensu, à articulação com agências
de fomento à capacitação, além do acompanhamento dos programas e
112

projetos nesse nível de ensino. É também responsável pela coordenação dos


procedimentos de capacitação de docentes e servidores técnicos-
administrativos no país e no exterior.

PROPLAN - Pró-Reitoria de Planejamento


É o órgão que tem por finalidade implementar o planejamento e a
execução de ações relacionadas à elaboração da proposta orçamentária e do
orçamento de custo. Compete ainda a esta Pró-Reitoria assessorar as unidades
acadêmicas e administrativas no controle e execução dos convênios firmados
com a UFMT, planejar e implantar política de informatização da UFMT, elaborar
projetos e promover a realização e fiscalização de obras, reformas e serviços
de engenharia, manter de forma organizada as informações e dados
acadêmicos e administrativos para disponibilizar à comunidade interna e
externa. Em sua composição estão as seguintes Coordenações de:
Processamento de Dados; Planejamento Físico; e de Programação e
Planejamento Universitário.

PROCEV - Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência


Coordena as ações voltadas para a ambiência acadêmica e a extensão,
tendo como ponto principal de sustentação a implementação do processo de
articulação intra e interinstitucional que favoreça a uma vivência acadêmica e
social dinâmica e produtiva. O parâmetro de referência para a sua atuação
está, portanto, ligado à missão principal da Universidade que é a de produzir e
socializar conhecimento a partir de um processo dinâmico e permanente de
interlocução com a sociedade. É constituída pelas seguintes coordenações: de
Articulação com Estudantes de Graduação e Pós-Graduação; de Espaço de
Alimentação e Convivência e de Extensão.

PROAD - Pró-Reitoria Administrativa


A PROAD é constituída por um conjunto de órgãos responsáveis pelos
procedimentos administrativos para a concretização dos planejamentos e
políticas elaboradas pelas unidades da Instituição, com a finalidade de
113

viabilizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, a Pró-


Reitoria Administrativa é a unidade executora das atividades de apoio e
políticas da UFMT, nas áreas de gerenciamento de pessoal, finanças, aquisição
e controle de bens e serviços, segurança e manutenção do campus.

Pró-Reitorias dos campi de Rondonópolis, Sinop e do Araguaia


Em 2008 foi criada uma pró-reitoria em cada um dos campi do interior
(Rondonópolis, Sinop e Araguaia), sendo essas pró-reitorias as instâncias
superiores de cada campus e que se reportam diretamente à reitoria.

6.2. Organização administrativa da UFMT

A Resolução nº 03 de 2009 do Conselho Diretor estabeleceu alterações


na organização administrativa da UFMT como parte da Reforma Administrativa
e Acadêmica da Universidade. De acordo com a citada resolução, a organização
administrativa da UFMT a partir de 14 de janeiro de 2009 passou a ser a
seguinte:

Organização administrativa da UFMT

1) Conselho Diretor
Secretaria dos Órgãos Colegiados
Auditoria Interna

2) Colegiados Superiores
Conselho Universitário - Consuni
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – Consepe

3) Reitoria
114

3.1) Secretaria de Comunicação e Multimeios – Órgão Suplementar


3.1.1) Coordenação de Jornalismo e Imprensa
3.2) Secretaria de Tecnologia da Informação e da Comunicação
3.2.1) Coordenação de Redes e Servidores
3.2.2) Coordenação de Administração Escolar
3.2.3) Coordenação de Engenharia de Software para Gestão Educacional e
Administrativa
3.2.4) Coordenação de Projetos e Programas de Educação Aberta e a Distância
3.3) Coordenação de Concursos e Exames Vestibulares
3.4) Procuradoria Geral Federal

4) Vice – Reitoria
4.1) Biblioteca Central
4.2) Editora Universitária
4.3) Hospital Universitário Júlio Muller - HUJM
Superintendência
4.3.1) Diretoria Administrativa
4.3.2) Diretoria Clínica
4.3.3) Diretoria de Informática e Instrumentação
4.3.4) Hospital Veterinário
4.3.4.1) Diretoria Clínica

5) Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG


5.1) Coordenação de Políticas Acadêmicas
5.2) Coordenação do Programa Formação Docente
5.3) Coordenação de Ensino de Graduação

6) Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência - PROCEV


6.1) Coordenação de Extensão e Cultura
6.2) Coordenação de Articulação com Estudantes
6.3) Coordenação de Vivência, Esporte e Lazer
115

7) Pró-Reitoria de Pesquisa – PROPEQ


7.1) Coordenação de Pesquisa

8) Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação - PROPG


8.1) Coordenação de Ensino de Pós-Graduação

9) Pró-Reitoria de Planejamento – PROPLAN


9.1) Coordenação de Planejamento Físico
9.2) Coordenação de Políticas e Desenvolvimento Institucional
9.3) Coordenação de Reestruturação e Expansão de Graduação

10) Pró-Reitoria Administrativa – PROAD


10.1) Secretaria de Gestão de Pessoas
10.1.2) Coordenação de Administração de Pessoal
10.1.3) Coordenação de Assistência e Benefícios aos Servidores
10.2) Coordenação de Compras
10.3) Coordenação de Patrimônio e Manutenção de Equipamentos
10.4) Coordenação de Segurança
10.5) Coordenação Financeira
10.6) Prefeitura do Campus Universitário
10.7) Supervisão do Restaurante Universitário
10.8) Gráfica Universitária

11) Instituto de Ciências Humanas e Sociais – ICHS


Departamento de Filosofia
Departamento de História
Departamento de Geografia
Departamento de Sociologia e Ciências Políticas
Departamento de Antropologia
Departamento de Serviço Social
Coordenação de Ensino de Graduação em Geografia
116

Coordenação de Ensino de Graduação em História


Coordenação de Ensino de Graduação em Serviço Social
Coordenação de Ensino de Graduação em Filosofia
Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Sociais
Coordenação de Ensino de Pós-Graduação em Geografia
Coordenação de Ensino de Pós-Graduação em História
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais
Supervisão do NDHIR
Supervisão do Museu Rondon
Núcleo de Estudos da Amazônia, Pantanal e Cerrado
Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos
Núcleo de Pesquisas Geográficas
Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e da Cidadania

12) Instituto de Linguagens – IL


Departamento de Letras
Departamento de Artes
Departamento de Comunicação Social
Coordenação do Ensino de Graduação em Letras
Coordenação do Ensino de Graduação em Artes
Coordenação do Ensino de Graduação em Comunicação Social
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura
Contemporânea.

13) Instituto de Educação – IE


Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação
Departamento de Ensino e Organização Escola
Departamento de Psicologia
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Educação
Coordenação de Ensino de graduação em Pedagogia
Coordenação de Ensino de Graduação em Psicologia
117

Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Sociais e Educação

14) Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – FAC


Departamento de Administração
Departamento de Ciências Contábeis
Coordenação de Ensino de Graduação em Administração
Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Contábeis
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Administração e Ciências
Contábeis

15) Faculdade de Economia – FE


Coordenação de Ensino de Graduação em Economia
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Agronegócios e
Desenvolvimento Regional
Núcleo de Pesquisa Econômica – NPE

16) Faculdade de Direito – FD


Coordenação de Ensino de Graduação em Direito
Núcleo de Assistência Jurídica – NAJ
Núcleo de Direito e Política Agroambiental

17) Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMEV


Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade
Departamento de Zootecnia e Extensão Rural
Departamento de solos e Engenharia Rural
Departamento de Produção Animal
Departamento de Clínica médica veterinária
Coordenação de Ensino de Graduação em Agronomia
Coordenação de Ensino de Graduação em Medicina Veterinária
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical
Coordenação do Programa de Mestrado em Ciências Veterinárias
Coordenação do Programa de Mestrado em Ciência Animal
118

Supervisão da Fazenda Experimental


Núcleo de Tecnologia em Armazenagem – NTA

18) Faculdade de Engenharia Florestal – FENF


Departamento de Engenharia Florestal
Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Florestal
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências Florestais e
Ambientais

19) Instituto de Ciências Exatas e da Terra – ICET


Departamento de Matemática
Departamento de Estatística
Departamento de Química
Departamento de Recursos Minerais
Departamento de Geologia Geral
Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática
Coordenação de Ensino de Graduação em Química
Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências Exatas e da Terra
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Geociências
Coordenação de Programa de Mestrado em Recursos Hídricos
Núcleo de Pesquisas em Ciências Geofísicas
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Aplicadas e Tecnologia

20) Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia –FAET


Departamento de Engenharia Civil
Departamento de Engenharia Sanitária
Departamento de Engenharia Elétrica
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Civil
Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Sanitária
Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Elétrica
119

Coordenação de Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo


Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Tecnologia e Urbanismo
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações
Ambientais
Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético- NIEPE
Núcleo de Pesquisas Tecnológicas – NPT

21) Instituto de Computação – IC


Coordenação de Ensino de Graduação em Computação
Coordenação de Ensino de Graduação em Sistemas de Informação

22) Instituto de Física – IF


Coordenação de Ensino de Graduação em Física
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Física
Coordenação de programas de Pós-Graduação em Física Ambiental

23) Instituto de Biociências – IB


Departamento de Biologia e Zoologia
Departamento de Botânica e Ecologia
Coordenação do Ensino de Graduação em Biologia
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da
Biodiversidade
Gerência do Zoológico
Núcleo de Estudos Ecológicos do Pantanal
Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Fauna

24) Instituto de Saúde Coletiva – ISC


Departamento de Saúde Coletiva
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Núcleo de Desenvolvimento em Saúde – NDS

25) Faculdade de Ciências Médicas – FCM


120

Departamento de Ciências Básicas em Saúde


Departamento de Pediatria
Departamento de Clínica Médica
Departamento de Clínica Cirúrgica
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Coordenação de Ensino de Graduação em Medicina
Coordenação de Ensino de Graduação em Odontologia
Coordenação de Ensino de Graduação em Farmácia
Coordenação de Ensino de Graduação em Terapia Ocupacional
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

26) Faculdade de Enfermagem –FAEN


Departamento de Enfermagem
Coordenação de Ensino de Graduação em Enfermagem
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Enfermagem

27) Faculdade de Nutrição – FANUT


Departamento de Alimentos e Nutrição
Coordenação de Ensino de Graduação em Nutrição
Coordenação de Ensino de Graduação em Tecnologia de Alimentos
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biociências

28) Faculdade de Educação Física – FEF


Departamento de Teoria e Fundamentos em Educação Física
Departamento de Educação Física
Coordenação de Ensino de Graduação em Educação Física
Supervisão de Esporte e Recreação
Chefia de Seção de Esportes
Chefia da Seção de Recreação

29) Campus Universitário de Rondonópolis –CUR


29.1) Pró-Reitoria
121

Supervisão de Administração e Planejamento


Gerência da Biblioteca
Chefia da Seção de Registro Escolar
Supervisão de Cultura
Prefeitura do Campus
Chefia da Seção Financeiro-Contábil
Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão
Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

29.2) Instituto de Ciências Exatas e Naturais – ICEN-CUR


Departamento de Matemática
Departamento de Biologia
Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática
Coordenação de Ensino de Graduação em Biologia
Coordenação de Ensino de graduação em Enfermagem
Coordenação de Ensino de Graduação em Informática

29.3) Instituto de Ciências Humanas e Sociais –ICHS-CUR


Departamento de Educação
Departamento de Letras
Departamento de História
Departamento de Ciências Contábeis
Departamento de Geografia
Coordenação de Ensino de Graduação em Pedagogia
Coordenação de Ensino de Graduação em Letras
Coordenação de Ensino de Graduação em História
Coordenação de Ensino de Graduação em Geografia
Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Contábeis
Coordenação de Ensino de Graduação em Biblioteconomia
Coordenação de Ensino de Graduação em Psicologia
Núcleo de Estudos e Atividades da 3ª Idade
122

29.4) Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas – ICAT-CUR


Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Mecânica
Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Agrícola Ambiental
Coordenação de Ensino de Graduação em Zootecnia

30) Campus Universitário do Araguaia - CUA


30.1) Pró-Reitoria
Secretaria da Pró-Reitoria
Supervisão de Administração e Planejamento
Gerência de Recursos Humanos
Seção de Administração
Seção Financeiro-Contábil
Gerência da Biblioteca
Seção de Registro Escolar
Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão
Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

30.2) Instituto de Ciências Exatas e da Terra - ICET-CUA


Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática
Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia de Alimentos
Coordenação do Curso de Licenciatura em Química
Coordenação do Curso de Licenciatura em Física
Coordenação do Curso de Bacharelado em Ciências da Computação
Coordenação do Curso de Graduação em Agronomia

30.3) Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - ICBS-CUA


Coordenação de Ensino de Graduação em Biologia
Coordenação de Ensino de Graduação em Farmácia
Coordenação de Ensino de Graduação em Enfermagem
Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física
Coordenação do Curso de Graduação em Biomedicina
123

30.4) Instituto de Ciências Humanas e Sociais - ICHS-CUA


Coordenação de Ensino de Graduação Letras
Coordenação do Curso de Graduação em Geografia
Coordenação do Curso de Graduação em Comunicação Social

31) Campus Universitário de Sinop-CUS


31.1) Pró-Reitoria
Secretaria da Pró-Reitoria
Supervisão de Administração e Planejamento
Gerência da Biblioteca
Seção de Administração
Seção de Registro Escolar
Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão
Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

31.2) Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - ICAA-CUS


Coordenação de Ensino em Agronomia
Coordenação de Ensino em Engenharia Florestal
Coordenação de Ensino em Zootecnia
Coordenação de Ensino em Engenharia Agrícola Ambiental

31.3) Instituto de Ciências da Saúde - ICS-CUS


Coordenação de Ensino em Enfermagem
Coordenação de Ensino em Medicina Veterinária
Coordenação de Ensino em Farmácia
Diretoria do Hospital Veterinário

31.4) Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais - ICNHS-CUS


Coordenação de Ensino em Ciências Naturais e Matemática
124

DIMENSÃO 7 - INFRAESTRUTURA

7.1. Bibliotecas

A Universidade Federal de Mato Grosso conta com uma biblioteca central


em cada um de seus campi (Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Araguaia). Os
acervos dessas bibliotecas podem ser consultados on-line no endereço
http://www.biblioteca.ufmt.br/ . O acesso às bibliotecas é livre para o público
universitário e da sociedade em geral.
Em 2009 o acervo das bibliotecas centrais dos quarto campi da UFMT
(Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Araguaia) contava com o total de 300.726
livros e de 3.923 periódicos, totalizando 304.649 exemplares de 118.911
títulos. Nessas bibliotecas estavam cadastrados, no mesmo ano, 17.686
usuários, sendo registradas 524.498 consultas no acervo e 157.192
empréstimos. No ano de 2009 foram adquiridos 6.266 novos títulos (+5,6%)
nas quatro bibliotecas centrais dos campi da UFMT, sendo totalizados 10.666
(+3,7%) novos exemplares para os acervos. No valor de R$ 703.481,00, os
recursos para a aquisição de novas obras foram destinados exclusivamente aos
campi do interior para suprir a demanda dos novos cursos e também daqueles
já existentes.

Tabela 72 – Bibliotecas da UFMT (todos os campi)


Títulos no acervo até dez. 2008 112.645
Títulos adquiridos em 2009 6.266
Títulos no acervo em dez. 2009 118.911
Exemplares no acervo até dez. 2008 290.060
Exemplares adquiridos em 2009 10.666
Exemplares no acervo em dez. 2009 300.726
Periódicos em dez. 2009 3.923
Consultas em 2009 524.498
Empréstimos em 2009 157.192
Usuários inscritos em dez. 2009 17.686
125

Tabela 73 – Biblioteca do Campus de Cuiabá


Títulos no acervo até dez. 2008 78.885
Títulos adquiridos em 2009 0
Títulos no acervo em dez. 2009 78.885
Exemplares no acervo até dez. 2008 200.908
Exemplares adquiridos em 2009 0
Exemplares no acervo em dez. 2009 200.908
Periódicos em dez. 2009 2.837
Consultas em 2009 205.481
Empréstimos em 2009 87.751
Usuários inscritos em dez. 2009 10.418
Fonte: Pergamum

Tabela 74 - Biblioteca do Campus de Rondonópolis


Títulos no acervo até dez. 2008 15.429
Títulos adquiridos em 2009 4.220
Títulos no acervo em dez. 2009 19.649
Exemplares no acervo até dez. 2008 47.878
Exemplares adquiridos em 2009 5.228
Exemplares no acervo em dez. 2009 53.106
Periódicos em dez. 2009 250
Consultas em 2009 256.057
Empréstimos em 2009 10.441
Usuários inscritos em dez. 2009 3.161
Fonte: Pergamum

Tabela 75 - Biblioteca do Campus de Sinop


Títulos no acervo até dez. 2008 2.434
Títulos adquiridos em 2009 1.304
Títulos no acervo em dez. 2009 3.738
Exemplares no acervo até dez. 2008 11.871
Exemplares adquiridos em 2009 3.717
Exemplares no acervo em dez. 2009 15.588
Periódicos em dez. 2009 191
126

Consultas em 2009 8.432


Empréstimos em 2009 40.824
Usuários inscritos em dez. 2009 2.230
Fonte: Pergamum

Tabela 76 - Biblioteca do Campus do Araguaia


Títulos no acervo até dez. 2008 15.897
Títulos adquiridos em 2009 742
Títulos no acervo em dez. 2009 16.639
Exemplares no acervo até dez. 2008 29.403
Exemplares adquiridos em 2009 1.721
Exemplares no acervo em dez. 2009 31.124
Periódicos em dez. 2009 645
Consultas em 2009 54.528
Empréstimos em 2009 18.176
Usuários inscritos em dez. 2009 1.877
Fonte: Pergamum

7.2. Infraestrutura física

7.2.1. Obras concluídas em 2009

Em 2009, entre construções e reformas, foram concluídas 40 obras no


conjunto dos quatro campi da UFMT. A maior parte das obras foi iniciada em
2008. Essas obras compreendem principalmente a infraestrutura geral dos
campi e blocos administrativos, laboratoriais, docentes e discentes. As obras
que podem ser quantificadas em área totalizam, em toda a UFMT, 30.343,35
m2, distribuídos da seguinte forma entre os campi: Cuiabá = 8.424,15 m2;
Rondonópolis = 1.573,18 m2; Sinop = 17.299,90 m2 e Araguaia = 3.046,12
m2. As tabelas de 7.6 até 7.9 detalham as obras.
127

Tabela 77 – Obras concluídas em 2009 no Campus de Cuiabá


Área
Identificação da obra
(m²)
Adequação do espaço físico do laboratório de informática. 150,00
Readequação de calçadas e construção de rampas de
1.050,00
acessibilidade no Campus.
Reforma do Núcleo de Documentação e Informação Histórica
297,54
Regional/NDHIR.
Construção da Maravalha. 204,00
Reforma do laboratório do zoológico. 50,00
Reforma de parte do muro do zoológico, recuperação dos
alambrados de proteção do zoológico, execução de instalação
de corrimãos nas escadas principais de acessos do Teatro 150,00
Universitário, calçadas e pintura no prédio do Centro de
Controle Tecnológico – FAMEV.
Construção da cantina da FAMEV. 175,69
Ampliação do laticínio da fazenda experimental. 80,00
Ampliação da marcenaria e readequação do laboratório de
800,00
tecnologia da madeira FENF.
Reformas diversas no Departamento de Física. Não se
aplica
Serviço de limpeza de calhas, retirada e fornecimento de
forro, pintura no laboratório de metais pesados Bloco – F do 172,20
ICET.
Reforma elétrica do auditório de Comunicação Social. Não se
aplica
Reforma no laboratório de medicina no CCBS I. 58,81
Reforma em calhas no Bloco Casarão e outros serviços
relacionados, da cobertura das salas de aula de educação 700,00
física e do ginásio e do salão de ginástica.
Instalação de grades de segurança nas janelas, portas e Não se
pintura no Bloco de Pós-Graduação em Física Ambiental. aplica
Reformas e readequações de diversos espaços físicos do
2.182,00
Campus.
Reformas das instalações elétricas do prédio do Museu Não se
Rondon. aplica
Obras de adequação e instalações elétricas no prédio da FENF Não se
e da FAET. aplica
128

Reformas e readequações e diversos espaços físicos da UFMT. 1.750,00


Perfuração de poço artesiano. Não se
aplica
Calçamento e acesso para os prédios do Centro Cultural,
209,00
Faculdade de Direito e Reitoria.
Reforma da Fazenda Experimental de Santo Antonio do
120,00
Leverger – MT.
Reforma do Laboratório de Química Bloco F, Laboratório de
Biologia e do espaço físico dos laboratórios de Engenharia 274,91
Elétrica do ICET.
TOTAL de 23 OBRAS 8.424,15
Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 78 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Rondonópolis


Área
Identificação da obra
(m²)
Reforma do Bloco da Psicologia. 456,00
Construção de calçadas de acesso nos campi Sinop e Rondonópolis. 700,00
Readequação de forros e divisórias e reforma de sanitários. Não se
aplica
Reforma do auditório. 297,18
Reformas e modernização de infra-estrutura. 120,00
Readequação de forros, pintura e outras reformas em unidades Não se
acadêmicas e administrativas. aplica
TOTAL de 06 obras 1.573,18
Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 79 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Sinop


Identificação da obra Área (m²)
Readequação do Laboratório de Anatomia. 110,00
Construção de salas de aula, quiosques e prédio da Central 3.355,00
Analítica.
Perfuração de poço artesiano. Não se
aplica
Construção de calçadas de acesso nos campi de Sinop e 3.313,50
Rondonópolis.
129

Readaptação do espaço físico da Central Analítica. 521,40


Fornecimento e instalação de grades de segurança no prédio do Não se
herbário. aplica
Abertura de área e urbanização do campus. 10.000,00
TOTAL de 07 obras 17.299,90
Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 80 - Obras concluídas em 2009 no Campus do Araguaia


Área
Identificação da obra
(m²)
Construção do quiosque do Campus II. 100,00
Construção de calçada no Campus II. 2.900,00
Perfuração de poço artesiano. Não se
aplica
Reforma, ampliação e adaptação dos banheiros coletivos. 46,12
TOTAL de 04 obras 3.046,12
Fonte: PROPLAN/CPF

7.2.2. Obras iniciadas em 2009

Também em 2009 foram iniciadas novas obras na UFMT, devendo a


maior parte ser finalizada em 2010. São 18 construções, com o acréscimo de
19.004,076 m2 aos campi, e 22 reformas, com a readequação para uso de
16,696,09 m2. O Campus de Cuiabá é o que conta com a maior área de
construções e de reformas, respectivamente de 9.663,44 m2 (07 obras) e
11.025,74 m2 (12 obras), o que totaliza 20.689,18 m2 de obras iniciadas em
2009 no campus. Depois de Cuiabá, o Campus do Araguaia é o que receberá a
maior área em construções e reformas, sendo 4.645,99 m m2 (05 obras) de
novas áreas e 5.670,35 m2 (07 obras) reformados. Os campi de Sinop e
Rondonópolis são os que tiveram o menor número de obras iniciadas em 2009,
totalizando, respectivamente, 2.832,27 m m2 (05 obras) e 1.863,06 m m2 (04
obras). As tabelas de 7.10 até 7.13 detalham as informações.
130

Para o Campus de Cuiabá as construções de novos prédios, a maioria de


dois pavimentos, o contrato de acessibilidade prevê a instalação de elevadores
em diversos espaços, contemplando as unidades do IE, FAET, CCBS I, II e III e
Reitoria. Também é dado destaque para as obras do STI-UAB, que oferecerão
um expressivo avanço nos sistemas de informação da UFMT, pois possibilitará
melhoria na coordenação das ações para o melhor fluxo de informações, uso
do espaço físico e armazenagem de dados eletrônicos das diversas unidades. A
edificação da UAB será referência para o ensino a distância nos diversos níveis
(graduação e pós-graduação), pois integrará por rede de fibra ótica e internet
aberta aos usuários dentro do campus.
No Campus de Cuiabá são destacadamente importantes as reformas do
Restaurante Universitário, utilizado intensamente pela unidade acadêmica, da
CABES, que presta importante assistência aos servidores e alunos, as reformas
no zoológico, com grande visitação pela sociedade, e ainda as reformas na
parte de drenagem, preparando o campus para o melhor uso da água e menor
impacto de enchentes e infiltrações nos prédios.
No Campus de Rondonópolis destaca-se a retomada da obra do bloco da
administração do campus, o que permitirá a utilização de vários ambientes
para novas salas de aulas e de professores, e a construção de salas de aulas,
que demonstra o compromisso assumido com novos cursos e com a expansão
de cursos existentes. As construções no Campus de Sinop irão auxiliar na
operacionalização e funcionamento do campus, dando condições de trabalho
aos servidores e professores, além da viabilidade de realização de refeições no
campus (construção da cantina), já que ainda não há restaurante universitário.
No Campus do Araguaia as construções de salas e laboratórios são
fundamentais para o funcionamento dos novos cursos. O grande volume de
obras de reforma no Campus do Araguaia está voltado para a adequação das
várias edificações pré-existentes à doação do terreno e que foram aproveitadas
pela universidade.
131

Tabela 81 – Obras iniciadas em 2009 no Campus de Cuiabá


Identificação da obra Área (m²)
CONSTRUÇÕES
Implantação de acessibilidade nos blocos do IE, FAET, CCBS I, II,
145,00
III e Reitoria.
Ampliação do prédio do ICHS para instalação de laboratórios da
785,86
Geografia.
Construção do Bloco de Práticas da Psicologia. 726,26
Construção do bloco de salas de aula das Ciências Sociais
2.856,39
Aplicadas.
Construção prédio para STI e CPD. 1.287,99
Construção do Prédio da UAB – Universidade Aberta do Brasil. 2.351,54
Construção do bloco de salas de aula da FAMEV. 1.510,40
TOTAL de 07 construções 9.663,44

REFORMAS
Reforma do Restaurante Universitário e da Casa do Estudante de
2.860,00
Cuiabá e de Rondonópolis.
Reforma da cerca e da calçada do Campus. 6.360,00
Reforma e ampliação da editora da UFMT. 452,52
Modernização da Distribuição, Confiabilidade e Controle da Rede de Não se
Energia Elétrica (PROJETO). aplica
Reforma e ampliação da CAE. 620,07
Adaptação e melhoria das redes de média e baixa tensão do Não se
Complexo do Casarão. aplica
Serviço de drenagem das águas pluviais no entorno do CCBS. Não se
aplica
Reforma do Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo do Ginásio
491,00
de Esportes.
Reforma emergencial da Coordenação de Assistência e Benefício ao
242,15
servidor/CABES.
Reforma do Laboratório de Medicina e Instalações de chuveiros com Não se
lava olhos. aplica
Interligação do poço artesiano. Não se
aplica
Reforma no recinto das onças no zoológico. Não se
aplica
TOTAL de 12 reformas 11.025,74
132

TOTAL de 19 OBRAS 20.689,18


Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 82- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Rondonópolis


Identificação da obra Área (m²)
CONSTRUÇÕES
Construção do Bloco da Administração do Centro
490,9
Universitário.
Construção do Galpão de Mecânica no Centro Universitário. 300,00
Construção de salas de aula. 1.072,16
TOTAL de 03 construções 1.863,06

REFORMAS
Reforma das instalações elétricas e alimentador geral do Não se
NEATI. aplica
TOTAL de 01 reforma -

TOTAL de 04 OBRAS 1.863,06


Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 83- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Sinop


CAMPUS DE SINOP
Identificação da obra Área (m²)
CONSTRUÇÕES
Construção dos blocos administrativos 2, 3, 4 e 5. 2.348,38
Construção da Cantina do Campus. 206,92
Construção do Galpão do Viveiro do Campus. 276,97
TOTAL de 03 construções 2.832,27

REFORMAS
Reforma e ampliação do sistema de abastecimento de água. Não se
aplica
Serviços de instalações elétricas de iluminação pública. Não se
aplica
TOTAL de 02 reformas -
133

TOTAL de 05 OBRAS 2.832,27


Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 84 - Obras iniciadas em 2009 no Campus do Araguaia


Identificação da obra Área (m²)

CONSTRUÇÕES
Construção de salas de aula. 1.060,13
Construção do bloco de laboratórios e salas de aula. 2.526,07
Construção de 08 salas de aula. 1.059,79
TOTAL de 03 construções 4.645,99

REFORMAS
Reforma da biblioteca. 1.135,92
Reforma em Galpão I. 934,99
Reforma em Galpão II. 1.126,08
Reforma do Galpão III. 515,94
Recuperação do bloco de laboratórios e dos blocos de salas de
1.850,00
professores.
Reforma da guarita 1. 107,42
Reforma das instalações elétricas e do quadro de comando de Não se
bombas d'água. aplica
TOTAL de 07 reformas 5.670,35

TOTAL de 10 OBRAS 10.316,34


Fonte: PROPLAN/CPF

7.3. Transportes

A UFMT, em seus quatro campi, conta com uma frota de 115 veículos
para dar suporte às atividades administrativas, de ensino, pesquisa e
extensão. Em 2009 foram adquiridos dez novos veículos. Para o
desenvolvimento das atividades do ano de 2009 foram utilizados 15.346,30
litros de gasolina, 225.02,40 litros de óleo diesel, 36.802,7 litros de álcool e 28
134

litros de óleo lubrificante. Foram rodados 1.454.498 quilômetros em 2009 com


os veículos da UFMT, sendo 1.138.189 km (78,2%) com veículos movidos à
diesel, 87.895 km (6,04%) com veículos à gasolina e 228.414 km (15,7%)
com veículos à álcool.

Tabela 85 - Veículos da UFMT (todos os campi)


TIPO DO VEÍCULO QUANTIDADE
Ambulância 5
Belina 2
Blazer 2
Caminhão 4
Caminhonete 25
Caminhonete furgão 3
Clio 8
Fiesta 2
Gol 4
Jipe 1
Kombi 8
Kombi/Pick-Up 2
Logan 1
Classic 1
Megane 1
Microônibus 8
Moto 4
Ônibus 20
Prêmio 1
Reboque 3
Trator 7
Doblo 1
Uno 2
Total 115
Fonte: Supervisão de
Transporte
135

7.4. Áreas verdes

A área verde do Campus de Cuiabá é de grande representação pela


integração da universidade na paisagem regional. Nela existe uma comunidade
de plantas representativa da flora do cerrado, além de plantas de outros
ecossistemas regionais. Em 2008, atendendo a solicitação do Conselho Diretor
em se definir normas para uso do espaço no campus, foi elaborado um
documento em que são identificadas as áreas verdes, livre de construção.
Integram também à área verde, espaços ajardinados, plantas
ornamentais e uma vasta área de canteiros e calçadas ao longo das vias de
circulação pelo campus. É uma área atrativa para caminhadas, para aulas
práticas a exemplo do projeto UFMTrilhas.
Os “ipês”, “aricás”, “cambaras”, “jequitibás”, “louro” entre tantas outras
árvores, não só dão colorido diverso ao campus como principalmente,
amenizam os espaços de caminhada dos que circulam pelo campus.
Deve-se destacar o Zoológico do campus, que integra este componente
com inúmeras espécies animais da fauna regional, constituídas por aquelas
que ocupam seus recintos ou que adotam este espaço nos processos
migratórios. O zoológico, sob a responsabilidade do Instituto de Biociências, é
um atrativo da cidade de Cuiabá integrado à vivencia dos estudantes e
professores das escolas de formação básica, além de ser unidade de ensino e
pesquisa para os alunos dos cursos afins que tratam da biodiversidade .
Para o campus do Araguaia, a área verde tem o mesmo significado
tendo em vista ser o campus um conjunto construído em meio ao cerrado.
136

DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

O planejamento não pode ser entendido como atividade burocrática,


executável por comissões ou grupos de planejamento, mas é de
responsabilidade de todos os níveis hierárquicos da instituição, pois tem por
objetivo o alcance de resultados, através de um processo sistemático de
antecipação de ações futuras. Assim num primeiro momento foi elaborado um
programa amplo de auto-avaliação, que poderá ser aplicado continuamente
nos ciclos posteriores exigindo uma articulação com diferentes segmentos da
comunidade acadêmica e da gestão universitária.

8.1. Coerência do planejamento e da avaliação

Objetivos
ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO
Metas
Melhorar a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação

Avaliação

Tabela 86 - Número de docentes em dedicação exclusiva


Ano Total de docentes Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 829 - -
2006 926 11,70% 11,70%
2007 932 0,65% 12,42%
2008 1.096 17,60% 32,21%
2009 1.222 11,50% 47,41%
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.
137

Tabela 87- Docentes ativos por classe


Ano Auxiliar Assistente Adjunto Associado Titular
2005 68 364 522 - 7
2006 56 388 543 55 10
2007 50 361 567 74 9
2008 55 377 697 98 9
2009 58 439 718 127 9
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Tabela 88- Bolsas Supervisionadas pela PROEG


Ano Total de Bolsas Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 221 - -
2006 322 45,70% 45,70%
2007 429 33,23% 94,12%
2008 641 49,42% 190,05%
2009 786 22,62% 255,66%
Fonte: PROEG
Período de coleta da informação: dez/2009

Tabela 89- Bolsas de Doutorado e Mestrado


Ano Total de Bolsas Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 199 - -
2006 247 24,12% 24,12%
2007 264 6,88% 32,66%
2008 324 22,73% 62,81%
2009 465 43,52% 133,67%
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Período de coleta da informação: dez/2009

As tabelas acima indicam os investimentos na qualidade do ensino de


graduação e de pós-graduação.

Metas
138

Qualificar continuamente o quadro de servidores docentes e


técnicos administrativos.

Avaliação

Tabela 90- Total de Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu


Ano Total de Cursos Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 13 - -
2006 17 30,77% 30,77%
2007 21 23,53% 61,54%
2008 24 14,29% 84,62%
2009 28 16,67% 115,38%
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Período de coleta da informação: dez/2009

Com a criação de novos cursos de pós-graduação oportuniza-se as


condições de qualificação de servidores docentes e técnicos
administrativos.

Objetivos

FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL


Metas
Garantir a participação de estudantes em ações acadêmicas e
sócio-culturais.

Avaliação

Tabela 91- Total de Bolsistas de extensão


Ano Total de Bolsas Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 140 - -
139

2006 140 - -
2007 150 7,14% 7,14%
2008 250 66,67% 78,57%
2009 371 48,40% 165,00%
Fonte: Codex/Procev
Período de coleta da informação: dez/2009

O aumento expressivo de bolsas de extensão denota a garantia de


participação de estudantes em ações acadêmicas e sócio-culturais.

Metas
Favorecer a participação de estudantes em eventos de natureza
científica, sócio-cultural e política.

Avaliação

Tabela 92- Número de alunos beneficiados com auxílio evento


Ano Total de Bolsas Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 557 - -
2006 716 28,55% 28,55%
2007 835 16,62% 49,91%
2008 1070 28,14% 92,10%
2009 1333 24,58% 139,32%
Fonte: Care/Procev
Período de coleta de informação: dez/2009

O aumento expressivo de alunos beneficiados com auxílio evento


demonstra o incentivo a participação de estudantes em eventos de
natureza científica, sócio-cultural e políticas.

Metas

Dar condições de permanência na Universidade aos estudantes de


baixa renda oriundos de outros estados e municípios do interior do
140

Estado de Mato Grosso

Avaliação

Tabela 93- Número de Bolsas de Assistência Estudantil


Ano Total de Bolsas Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 433 - -
2006 622 43,65% 43,65%
2007 742 19,29% 71,36%
2008 1102 48,52% 154,50%
2009 1819 65,06% 320,09%
Fonte: Care/Procev
Período de coleta de informação: dez/2009

Os dados mostram o crescimento dos investimentos em dar


condições de permanência aos estudantes de baixa renda.

Metas

Adotar políticas afirmativas de inclusão social

Avaliação

Tabela 94- Número de Alunos ingressantes por outras formas de ingresso


Ano Total de Alunos Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 161 - -
2006 249 54,66% 54,66%
2007 333 33,73% 106,83%
2008 251 -24,62% 55,90%
2009 176 -29,88% 9,32%
Fonte: PROEG/Sistema de Informações Gerenciais Acadêmica – SIGA
ITC-Ingresso Transferência Compulsória – ITF – Ingresso Transferência Facultativa
ITE – Ingresso Transferência Externa – ITI – Ingresso Transferência Interna
ICC – Ingresso Convênio Cultural – ICS – Ingresso por curso superior
141

Tabela 95- Alunos matriculados


Ano Total de alunos Alunos
matriculados matriculados em
cursos noturnos
2005 13.551
2006 15.276
2007 15.662 3.967
2008 15.221 3.476
2009 15.652 3.189

Observa-se um decréscimo no total de alunos matriculados isso se


dá em virtude da finalização de diversas turmas especiais.

Objetivos
AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM
O DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Metas
Ampliar projetos de pesquisa em parceria
Avaliação

Tabela 96- Número de projetos de pesquisas registrados


Ano Total de Projetos Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 326 - -
2006 402 23,31% 23,31%
2007 664 65,17% 103,68%
2008 854 28,61% 161,96%
2009 1014 18,74% 211,04%
Metas
Ampliar e consolidar as relações com a sociedade e com os
estudantes
142

Avaliação
Produção de material de divulgação dos projetos direcionados aos/as
estudantes atendidos pelo PNAES; publicação dos resultados dos
programas propostos e da produção acadêmica dos/as estudantes
envolvidos nas atividades de extensão e pesquisa.

Objetivos
FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Metas
Aumentar o número de grupos de pesquisa na UFMT
Avaliação

Tabela 97- Grupos de pesquisa com registro no CNPQ


Ano Total de grupos de Crescimento em Crescimento em
pesquisa relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 148 - -
2006 - - -
2007 185 - 25,00%
2008 205 10,81% 38,51%
2009 231 12,68% 56,08%

Metas
Consolidar a política de divulgação da pesquisa
Avaliação

Com relação à divulgação dos resultados da pesquisa na UFMT, o


PDI prevê, até o ano de 2010, um aumento de 50%. As ações previstas
para o cumprimento desta meta são: publicação dos anais do PIBIC;
publicação do catálogo de pesquisa, apoio a participação em eventos. As
duas primeiras foram cumpridas, entretanto, o apoio à participação de
pesquisadores da UFMT em eventos científicos ficou comprometido, como
143

em outros anos, em função do pequeno valor de recursos disponíveis para


tal ação. Outro desafio para o cumprimento desta meta é a sua aferição. A
PROPeq não tem o controle das publicações feitas pelos pesquisadores da
UFMT. Estamos utilizando uma medida indireta, que é a pontuação obtida
na seleção do PIBIC. Através da “Pontuação Média de Produção Científica
Obtida na Demanda Qualificada do PIBIC” (utilizada para o cálculo do
indicador IGPC), observa-se um aumento de 347, no ano de 2006, para
389 em 2007 (aprox. 12%), e uma redução para 273 em 2008 (aprox.
29,8%). Já em 2009 a produção média foi de 280, praticamente mantendo
os valores de 2008, o que mostra uma tendência decrescente da
pontuação, com necessidade de recuperação para que se possa superar,
portanto, o proposto para 2010 (50%).

Metas
Garantir a propriedade da produção intelectual dos pesquisadores
da UFMT
Avaliação

Para garantir a propriedade da produção intelectual na UFMT,


proposto no PDI, foi instalado o “Escritório de Inovação Tecnológica”, com
a coordenação definida, o que falta ainda é a contratação de técnicos
especializados, fato ainda não ocorrido por falta de concurso público.
Entretanto, foi obtido apoio da SECITEC/FINEP, por meio de projeto
específico, a contratação de bolsistas para atuarem junto a este escritório.

Objetivos
PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA

Metas
Ampliar a realização de eventos culturais científicos
144

Avaliação
- Foi criada a Coordenação de Vivência, Esporte e Lazer objetivando
o desenvolvimento de atividades educativas, esportivas e de integração da
comunidade universitária, bem como a promoção do intercâmbio cultural e
esportivo, através da organização de atividades esportivas, jogos inter
cursos, incentivo aos cuidados com saúde, visando um incremento na
qualidade de vida dos/as estudantes.
- A Coordenação de Cultura composta por cinco supervisões: Teatro
Universitário, Coral, Orquestra Sinfônica Universitária, Cine Clube
Coxiponés e Museu de Arte e Cultura Popular.
- Projeto de Extensão “Escola de Artes da UFMT” e Ateliê Livre.
De forma geral busca ser o agente articulador e gerador de cultura,
participando no âmbito do ensino – pesquisa – extensão, do fortalecimento
e construção da cidadania, entendendo que esta garante tanto suprir as
necessidades básicas de subsistência, quanto à arte - cultura e o lazer
criativo

Objetivos
AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE
MULTICAMPI.

Metas
Fortalecer as unidades de pesquisa
Avaliação
Para “Fortalecer as Unidades de Pesquisa” a PROPeq tem atuado
fortemente junto a diversas agências de fomento de modo a garantir
recursos para a modernização e a ampliação das instalações para a
pesquisa na instituição. Neste sentido, foram captados, em projetos
institucionais, em torno de 15,0 milhões nos últimos 3 anos, o que tem
propiciado substancial melhoria nas condições de trabalho do pesquisador
na UFMT.
145

Objetivos
MODERNIZAR A GESTÃO

Metas
Ampliar o quadro de servidores docentes e técnicos administrativos

Avaliação

Tabela 98- Número de servidores Docentes e Técnicos Administrativos

Ano Total de Crescimento em Crescimento em


Servidores relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 2463 - -
2006 2571 4,38% 4,38%
2007 2575 0,16% 4,55%
2008 2695 4,66% 9,42%
2009 2805 4,08% 13,89%
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/Fita Espelho do Siape

Metas
Capacitar os servidores técnicos- administrativos
Avaliação

Tabela 99- Número de cursos e de servidores técnicos administrativos


capacitados
Ano Total Cresciment Cresciment Total Cresciment Cresciment
de o em o em de o em o em
Cursos relação ao relação a Técnico relação ao relação a
ano 2005 s ano anterior 2005
anterior
2005 18 - - 373 - -
2006 15 -16,66% -16,66% 601 61,13% 61,13%
2007 33 120% 83,33% 328 -45,42% -12,06%
2008 33 - 83,33% 332 1,22% -10,99%
2009 44 33,33% 144,44% 754 127,11% 102,14%
146

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP

Em 2009 pode-se verificar um aumento de 127,10% no índice de


participação de técnicos - administrativos nos Cursos disponibilizados
enquanto que a oferta de Cursos aumentou em apenas 33,3% se
comparados com o ano de 2008.

Metas
Melhorar a qualidade dos espaços físicos das unidades acadêmicas
e administrativas

Avaliação
O projeto Inclusão Digital visa a capacitação de acadêmicos da UFMT
com dificuldade de acesso à informação e equipamentos computacionais.
Os estudantes são capacitados em cursos básicos e avançados de
ferramentas de escritório, como editor de textos, planilha eletrônica,
apresentação de slides, bem como no uso de recursos básicos e avançados
relacionados com a Internet.

Metas
Renovar a frota da UFMT
Avaliação

Tabela 100- Número de Veículos da UFMT


Ano Total de Veículos Crescimento em Crescimento em
relação ao ano relação a 2005
anterior
2005 83 - -
2006 101 21,69% 21,69%
2007 112 10,89% 34,94%
2008 105 -6,25% 26,51%
2009 115 9,52% 38,55%
Fonte: PROAD/Prefeitura do Campus/Gerência de Transporte
147

8.2. Auto-avaliação institucional

A Avaliação Institucional é um processo interno com padrões próprios da


UFMT, que busca sempre a excelência na produção, sistematização e
democratização do saber e deve conduzir ao aperfeiçoamento constante dos
empreendimentos humanos, norteia-se pelos princípios democráticos e
participativos, constituindo-se em uma importante ação para a gestão e o
planejamento da Universidade.

8.3. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a


partir dos resultados das avaliações

• Manter o programa de auto-avaliação institucional de responsabilidade


da CPA (2009-2012).
• Implementar, anualmente, plano de ação elaborado pela CPA.
• Melhorar o processo de pesquisas de opinião, envolvendo docentes,
técnico-administrativos, egressos, comunidade geral, entidades
parceiras e organizações da sociedade civil.
• Aprimorar o processo de auto-avaliação docente e avaliação dos
professores pelos estudantes.
• Promover intercâmbio permanente com coordenações de cursos,
garantindo articulação entre os processos avaliativos do SINAES.
• Tornar público, para a comunidade interna e externa, os resultados do
processo de auto-avaliação.

O planejamento é uma ferramenta de trabalho utilizada para tomar


decisões e organizar as ações de forma lógica e racional, de modo a garantir os
melhores resultados e a concretização dos objetivos de uma sociedade, com os
menores custos e no menor prazo possível.
Ademais, entende-se que o planejamento incorpora e combina uma
dimensão técnica e política, constituindo uma síntese técnica-política. Técnico,
porque ordenado e sistemático e porque deve utilizar instrumentos de
148

organização, sistematização e hierarquização da realidade e das variáveis do


processo e um esforço de produção e organização de informações sobre o
objeto e os instrumentos de intervenção. Político, porque toda decisão e
definição de objetivos passam por interesses e negociações entre atores
sociais.
Essa concepção de planejamento requer uma reformulação dos processos
de definição de prioridades institucionais e requer também uma estrutura de
participação e mobilização da sociedade para a tomada de decisão. Apenas
assim o planejamento pode construir um projeto coletivo reconhecido pela
comunidade universitária.
149

DIMENSÃO 9 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA


ESTUDANTIL

9.1. Coerência das políticas de atendimento aos discentes


com o estabelecido em documentos oficiais

A garantia ao acesso e permanência do(a) cidadão(ã) brasileiro(a) à


Educação está expressa na Constituição de 1988 que considera a Educação um
dever do Estado e da Família (art. 205) baseando-se no princípio da igualdade
de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, I).
Para que se cumpra o princípio da igualdade de condições de acesso e
permanência para todo e qualquer estudante nas instituições de ensino
superior é necessário que se tome como uma prioridade a Assistência
Estudantil, concebida como direito e como política de inclusão social dos
diferentes segmentos da população, operando, pois, com o horizonte de
universalidade da cidadania. Considera-se, pois, a Assistência Estudantil como
o direito de todo (a) o (a) estudante de ter condições de permanecer na
Universidade, independentemente de sua condição física ou financeira, e ser
tratado com igualdade, respeitando-se as diferenças, e possibilitando a todos
uma formação universitária consistente e compatível com as atuais exigências
da sociedade.
Uma política de Assistência que vise promover o acesso e a permanência
de todos (as) os (as) estudantes nas Universidades, independentemente de
sua condição física ou socioeconômica deve assegurar:

√ igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica;


√ formação integral, garantindo a participação em atividades científicas,
culturais, artísticas, esportivas e de lazer;
√ inclusão digital; acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras;
√ acesso à saúde, moradia, alimentação, transporte e creche.
150

Além disso, deve assegurar ao estudante portador de necessidades


especiais as condições básicas para o seu pleno desenvolvimento acadêmico.
Diversas são as dificuldades encontradas por jovens que chegam à
Universidade: lacunas na formação do ensino médio e fundamental,
alimentação, moradia, transporte, necessidade de trabalhar para garantir as
condições mínimas de sobrevivência, entre outros, configurando-se muitas
vezes em motivo de retenção e mesmo evasão dos cursos de nível superior,
gerando, por conseqüência, vagas ociosas nas Universidades Federais.
É fundamental que uma Universidade democrática proporcione condições
para o estudante dar continuidade ao seu curso e concluí-lo no menor tempo
possível, não permitindo que as desigualdades socioeconômicas reproduzam-se
em seu interior.

9.2. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos


discentes referentes à realização de eventos

Tabela 101- PIC - programa de iniciação científica em 2009

Demanda total Numero de


Ano no PIC Demanda atendida no PIC alunos no PIC
2009 809 705 705
Fonte: CAP/PROPeq
Período de coleta da informação: Dez/09

Tabela 102- PIBIC em 2009


Demanda atendida no Demanda qualificada no Número de
Ano PIBIC PIBIC alunos no PIBIC
2009 381 459 381
Fonte: CAP/PROPeq
Período de coleta da informação: Dez/09

Tabela 103- Número de alunos VIC em 2009


Ano Número de alunos no VIC
2009 324
Fonte: CAP/PROPeq
Período de coleta da informação: Dez/09
151

Tabela 104- Número de alunos beneficiados com assistência estudantil


(moradia + alimentação + permanência) no ano 2009 por campus
UNIDADE Permanência Alimentação Moradia
Cuiabá 446 428 48
Médio Araguaia 119 160 0
Rondonópolis 225 168 25
Sinop 110 90 0
Fonte: Arquivo da Care.
Período de coleta da informação: de jan/2009 a dez/2009.

Tabela 105- Total de Bolsas (extensão, permanência, moradia, alimentação)


concedidas pela Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência – 2007-2009.
Ano Total de bolsas concedidas pela PROCEV
2007 985
2008 1342
2009 2192
Fonte: arquivo da Procev.

9.3. Condições institucionais de atendimento ao discente

A existência de residências estudantis permite que estudantes de


regiões fora do local em que se encontra a Universidade possam ter acesso aos
cursos oferecidos. Na medida em que se propõe a democratização da
Universidade deve-se ampliar e revitalizar os espaços de residências estudantis
possibilitando local de moradia para estudantes egressos, inclusive, do interior.
O restaurante universitário é uma necessidade fundamental na medida
em que, além de oferecer campo de estágio a cursos diversos, possibilita a
permanência do estudante no campus e viabiliza o desempenho de atividades
acadêmicas e culturais em turnos diferentes do curso ao qual o (a) estudante
está vinculado.
Um Programa de Bolsas de Apoio Estudantil - ajuda financeira a ser
repassada ao estudante com o objetivo de atender às necessidades básicas do
aluno de baixa renda – possibilita a permanência na Universidade e a
conclusão do seu curso, no tempo previsto.
152

O Ministério da Educação vem estimulando a expansão da oferta de


vagas da rede pública de instituições de educação superior e vem implantado
uma política de cotas para garantir o acesso de estudantes que tenham
cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, aumentando,
conseqüentemente, a inclusão nas Universidades de jovens oriundos de
famílias de baixa renda, potencialmente de mandatários de assistência
estudantil. A permanência dos estudantes de baixa renda depende
prioritariamente da assistência estudantil no que se refere à moradia,
alimentação, transporte, assistência médica, compra de material didático-
pedagógico, entre outros.
Os Programas de Assistência Estudantil, de acordo com as condições
efetivas da UFMT, incluem:

a) Residências Universitárias nos Campi de Cuiabá e Rondonópolis;


b) Restaurante Universitário no Campus de Cuiabá;
c) Bolsas Permanência;
d) Auxílio alimentação;
e) Bolsas de Apoio à participação em eventos estudantis e acadêmicos
realizados dentro e fora da instituição;
f) Apoio aos eventos realizados pelo DCE e CAs.

Tabela 106- NÚMERO DE BOLSAS SUPERVISIONADAS PELA PROEG: 2007-


2009
Ano Bolsa Bolsa Bolsa PET PEC-G PROIND-
Monitoria Monitoria FUNASA
Remunerada Voluntária
2007 310 48 55 10
2008 385 104 61 13 78
2009 402 241 65 78
Fonte: PROEG
153

Tabela 107- BOLSAS DE MESTRADO E DOUTORADO (CAPES, CNPq, FAP, e


Outras)
Ano MESTRADO DOUTORADO
2007 253 11
2008 312 12
2009 447 18
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Tabela 108- NÚMERO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM 2007-


2009
Ano Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos PIC
PIBIC VIC
2007 326 243 589
2008 346 183 529
2009 381 324 705

Tabela 109- NÚMERO DE BOLSAS DE ASSISTENCIA ESTUDANTIL: 2007-2009


Ano Número de bolsas Número de alunos
participantes de
projetos de extensão
2007 742 2365
2008 1102 1036
2009 1819 2289
Fonte: Codex/Procev
Período de coleta da informação: dez/2009

9.4. Acompanhamento de egressos e criação de


oportunidades de formação continuada

O departamento de Estatística tem a iniciativa de realizar um


levantamento para iniciar o programa de acompanhamento de egressos (PAE),
no biênio 2010/2011, por meio de projeto de pesquisa e em parceria com a
CPA, para identificar as perspectivas deste formando.
Oportunidades de formação continuada na instituição: possibilidades de
pós-graduação, lato ou strictu sensu, especialização, ou cursos de extensão.
154

Tabela 110- Cursos de pós-graduação


Ano Modalidade
strictu sensu lato sensu
2005 13 86
2006 17 119
2007 21
2008 24
2009 28 68
155

DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

A Universidade Federal de Mato Grosso dentro do Plano de


Desenvolvimento Institucional, procura atingir as metas estabelecidas e suas
ações no que se refere à oferta de cursos, à assistência estudantil e
capacitação do seu corpo de servidores docentes e técnicos administrativos.
Para a sua manutenção a UFMT conta com os recursos oriundos da união e
emendas parlamentares autorizados pelo Congresso Nacional. Para
complementar suas fontes financeiras e ampliar suas ações sociais, busca
parcerias com outras instituições públicas e com agências de fomento.
Podemos destacar em 2009 o Programa de Reestruturação e Expansão
das Universidades Federais – Reuni. A UFMT tem priorizado a ampliação de
oferta da educação superior pública, por meio da criação de novas vagas
iniciais. A redução de taxas de evasão e ocupação de vagas ociosas já faz
parte da política da Instituição. Com isso o governo liberou para esse
programa um total de R$ 39.116.445,00.
Em 2009, a adesão integral da UFMT ao ENEM buscou implementar o
Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), gerando assim maior
participação dos discentes nos programas de extensão, onde os estudantes de
baixa renda tiveram a possibilidade de ingresso e permanência na instituição,
visando assim uma diplomação com qualidade. Pode-se perceber que a
política de institucionalização da extensão na UFMT torna-se cada vez mais
efetiva, com um significativo acréscimo do número de bolsas de extensão no
decorrer dos anos, passando de 1,64% em 2008 para 2,46% em 2009.
A UFMT para subsidiar a sua manutenção e dar crescimento no ensino,
pesquisa e extensão e à área administrativa, teve seu orçamento de 2009
executado em um total de R$ 448.784.787,91, sendo esse distribuído em
Pessoal R$ 318.679.930,56, custeio R$ 88.670.468,83 e Investimento R$
41.434.388,52.
156

O ano de 2009 foi muito importante ainda para a realização de obras e


reformas no âmbito da UFMT. Pode-se contabilizar 17 (dezessete) obras
iniciadas e concluídas em Cuiabá totalizando 6.070,24 m², e 11.919,20 m²
para os campi do interior em obras iniciadas e concluídas em 2009, totalizando
17.989,44 m² em toda a UFMT. Em geral, observa-se que as obras em Cuiabá
eram menores que 1.000 m², com várias obras de pequeno porte,
diferentemente do que ocorreu em Sinop.
O modelo de alocação dos recursos no âmbito das ações universitárias
de ensino, pesquisa e extensão são estabelecidos em conformidade com as
diretrizes governamentais, o Estatuto, Regimento e o Plano de Gestão
Universitária.
157

Considerações Finais

O processo de auto-avaliação institucional ora realizado estimula a CPA


na busca de sedimentar na UFMT a cultura da auto–avaliação e permite olhar
sobre o que representa a instituição que estamos construindo, além de
expandir o desejo de evidenciar nossas potencialidades e querer melhorar as
fragilidades.
Para melhor entender as relações, é fundamental um olhar sobre a
instituição como um todo, desde a atividade que pode ser mais simples e
mecanizada até a mais complexa, como é a arte de educar e gerar novos
conhecimentos. Garantir níveis de qualidade, gerar e proteger a produção de
conhecimento são alguns dos desafios cotidianos da UFMT.
Destacamos a necessidade de haver um processo de desburocratização
da STI, visando o atendimento mais ágil e eficiente às demandas de reparo de
sistemas lógicos e físicos da estrutura de computadores da UFMT, sem os quais
é, nos dias atuais, impossível de efetuar de forma adequada a comunicação,
gestão e execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão da
Universidade.
Em 2009, merecem destaques para avaliação em 2010, duas decisões
da equipe gestora e órgãos colegiados que têm gerado momentos de dissensos
e consensos entre os segmentos docentes, discentes, técnico e gestão: uma
está relacionada à Resolução CONSEP N.197 01/12/2009, que trata das
normas para distribuição de encargos didáticos segundo o regime de trabalho
dos docentes e a outra se refere à adesão ao ENEM como forma única de
entrada na UFMT.
Em continuidade às ações já realizadas pela CPA anterior, esta se
propõe a fazer um trabalho de sensibilização da comunidade universitária com
o objetivo de implantar a cultura da avaliação como parte integrante do
processo de construção e do planejamento das ações desta IES. Projeta-se a
superação da visão arcaica de avaliar para um o momento em que esta
158

constituirá uma atividade comum e importante para se identificar às


fragilidades e saná-las, ao passo que os membros da comunidade universitária,
participem do processo avaliativo de forma espontânea, sem que haja
necessidade de mobilização ou de convencimento para este ato cidadão.
Conclui-se que a avaliação na UFMT será uma atividade participativa,
geradora de novos conhecimentos e impulsionadora da reflexão coletiva.
159

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Delma R; BEZERRA, Maria Jacobina C; MIRANDA, Cláudio S.de;


RODRIGUES, Maria de Sousa. Estudo Sócio-Ambiental para regularização
fundiária de Assentamentos Urbanos. In. Anais do XI ENPESS (Encontro de
Pesquisadores em Serviço Social) - 01 a 06 de dezembro de 2008: UFMA, São
Luis/MA, 2008.

BEZERRA, Maria Jacobina C; RODRIGUES, Maria de Sousa, SANTOS, Irenilda


Angela. Trabalho Técnico Socioambiental (TTSA) em obras de saneamento
básico: experiência de Cuiabá - Mato Grosso – Brasil. In: Anais do
SEMIEDU,22-25 de novembro de 2009 – UFMT, Cuiabá/MT, 2009.

BRASIL - Ministério das Cidades. Manual para Apresentação de propostas do


Ministério das Cidades. Serviços Urbanos de Água e Esgoto, 2007.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Caderno de Orientações Técnica Social - COTS-


2008. Disponível em: www.caixa.gov.br. Acesso em outubro de 2009.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico:


explicitação das Normas da ABNT. 15ª. Ed. Porto Alegre: s.n; 2009

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação de Educação


Superior. Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira. Avaliação Externa das Instituições de Ensino Superior. Diretrizes e
Instrumento. Brasília, 2006

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção


à regulamentação. 5.ed. rev. e ampl. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.

STABILITO, Marli R. de B. et all. Projeto Pantanal-Esgotão/SANECAP -TTSA:


Cuiabá, 2008
160

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Coordenação de Comunicação


Social (ASCOM). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em março de 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Coordenação de Cultura.


Disponível em www.ufmt.br/cultura/cultura.html. Acessado em janeiro de
2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Coordenação de Gestão de


Pessoas Plano de Carreira. Disponível em www.ufmt.br. Acessado em março de
2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Estatuto. Disponível em


www.ufmt.br. Acessado em março de 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Plano de Desenvolvimento


Institucional: 2005-2010. Cuiabá:UFMT, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró-Reitoria Administrativa


(PROAD). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em fevereiro de 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró-Reitoria de Graduação


(PROEG). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em março de 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró-Reitoria de Planejamento


(PROPLAN). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em fevereiro de 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Pós-Graduação


(PROPG). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em março de 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró-Reitoria de Vivência


Acadêmica Social (PROVIVAS). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em
março de 2010.
161

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Relatório Anual 2008-2009.


Cuiabá-MT, Reitoria /UFMT, 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Relatório de Gestão: Exercício


2009. Cuiabá: UFMT, 2010.

Você também pode gostar