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SUMÁRIO
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9. DA REVISÃO DO IRSM DE FEVEREIRO DE 1994 pag. 30
O que é a Revisão do IRSM?
16. DA REVISÃO DA INCLUSÃO DO 13º SALÁRIO E ADICIONAL DE FÉRIAS NA BASE DE CÁLCULO pag. 50
O que é a da inclusão do 13º salário e adicional de férias na base de cálculo?
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REVISÃO DO ART. 29, II, DA LEI 8.213/91
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A Revisão do art. 29, II, da LBPS trata-se de questionamento envolvendo o cálculo
da RMI do auxílio-doença, da aposentadoria por invalidez, e consequentemente
da pensão por morte, não derivada, a fim de que seja observado o art. 29, II da
Lei de Benefícios.
Segundo o dispositivo, a RMI deve ser calculada com base na média aritmética
simples dos 80% maiores salários de contribuição, e não com base na média de
todos os salários de contribuição (100%).
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Qual a linha argumentativa?
A linha argumentativa funda-se justamente na literalidade do art. 29, II, da
LBPS que estabeleceu que o salário-de-benefício consiste na média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por
cento de todo o período contributivo. Tal entendimento resta corroborado pelo
entendimento consolidado pela Turma Nacional de Uniformização.
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DA REVISÃO DAS ATIVIDADES CONCOMITANTES
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A Revisão das atividades concomitantes funda-se quando o segurado exerce
sua atividade em mais de um estabelecimento ou exerce atividades distintas.
No momento do custeio, a contribuição é calculada sobre o somatório da renda,
entretanto, na concessão do benefício cada vínculo é tratado separadamente.
Tal situação feriria o princípio da isonomia, ao tratar o segurado como único
contribuinte nas normas de custeio e tratá-lo de forma diferente na concessão
de benefícios.
Assim, a revisão objetiva que o segurado tenha o direito de ter todos os seus
salários somados, formando um único salário-de-contribuição para fins de
cálculo do salário-de-benefício.
Sim:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. LIMITES DA
INFRINGÊNCIA. PREVIDENCIÁR IO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. ATIVIDADES
CONCOMITANTES. ART. 32 DA LEI Nº 8.213/91.
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2. O sentido da regra contida no art. 32 da Lei 8.213/91 era o de
evitar que, nos últimos anos antes de se aposentar, o segurado
pudesse engendrar artificial incremento dos salários-de-contribuição
que compõem o período básico de cálculo (PBC), 36 meses dentro de
um conjunto de 48 meses, e assim elevar indevidamente o valor da
renda mensal inicial da prestação.
Inicial:
https://goo.gl/fgmFXY
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DA INCLUSÃO DO AUXÍLIO-SUPLEMENTAR E
AUXÍLIO-ACIDENTE NO CÁLCULO DA RMI
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Esta tese revisional advoga que os valores percebidos pelo segurado a título
de auxílio-suplementar e auxílio-acidente integram o salário-de-contribuição
para elaboração do salário-de-benefício, e consequentemente no RMI das
aposentadorias.
Ainda, cabe ressaltar que a revisão é possível nas pensões por morte concedidas
até a Lei 9.032/95, caso a morte tenha se dado por motivo diverso ao que originou
a concessão do auxílio-acidente, incluindo-se este no cálculo da RMI.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Inicial:
https://goo.gl/uUHPDi
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DA REVISÃO DO BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO
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A Revisão do benefício mais vantajoso consiste basicamente na possibilidade
de recálculo da RMI de benefício do segurado segundo a época em que já
implementados os requisitos para a fruição do benefício mais vantajoso ou sob
condição mais vantajosa.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Inicial:
https://goo.gl/ErNMPc
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DA REVISÃO DO BURACO NEGRO
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A Revisão do Buraco Negro consiste no recálculo da RMI de benefício, que em
um primeiro momento foi calculado conforme , agora conforme a metodologia
da Lei 8.213/9, com aplicação de correção monetária em todos os salários-de-
contribuição e que seja reajustada até junho de 1992, data em que a nova renda
mensal será substituída pela renda mensal anterior.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Inicial:
https://goo.gl/ZjGXdo
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DA REVISÃO DO BURACO VERDE
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A Revisão do Buraco Verde consiste na recuperação do descompasso entre os
reajustes do teto de benefícios e da renda mensal dos segurados no início dos
anos 90.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Inicial:
https://goo.gl/PiD3AE
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DA REVISÃO DAS ECs 20/98 E 41/03
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As emendas constitucionais 20/98 e 41/03 elevaram o teto previdenciário para
R$ 1.200,00 e R$ 2.400,00, respectivamente. O INSS entendia que os novos tetos
valessem apenas para benefícios concedidos após o aumento. Nesse sentido,
a revisão busca a aplicação dos novos tetos aos benefícios concedidos em
momento anterior às emendas, quando o salário-de-benefício real ficou acima
do teto vigente na DIB.
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teto do regime geral de previdência estabelecido antes da vigência
dessas normas, de modo a que passem a observar o novo teto
constitucional.
Inicial: Inicial:
https://goo.gl/d6QffD https://goo.gl/uuwkFy
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DA REVISÃO DA EXCLUSÃO DO FATOR
PREVIDENCIÁRIO DA APOSENTADORIA DO
PROFESSOR
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A Revisão da exclusão do fator previdenciário da aposentadoria do professor
consiste na não incidência do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria
do professor.
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SITUAÇÃO DOS PROFESSORES DE ENSINO INFANTIL, FUNDAMENTAL
E MÉDIO.
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consagrado no artigo 5º, caput, da Constituição Federal, pois, como
sabido, seu verdadeiro sentido compreende o tratamento diferenciado
aos desiguais, na medida de suas desigualdades. Deixando de tratar
o professor educação infantil e no ensino fundamental e médio na
medida da desigualdade de sua situação específica em relação aos
demais trabalhadores, a Lei 8.213/91, na redação que lhe foi dada
pela Lei 9.876/99, violou o artigo 5º, caput da Constituição Federal.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Inicial:
https://goo.gl/9UkPcR
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DA REVISÃO DO IRSM DE FEVEREIRO DE 1994
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Com o advento do Plano Real a média salarial para concessão de novos benefícios
foi calculada pela Previdência Social sem incluir nos cálculos a inflação do mês de
fevereiro de 1994, medida pelo IRSM, que foi de 39,67%. Portanto, esta revisão
visa incluir este percentual de reajuste.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Inicial:
https://goo.gl/vy7RDn
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DA REVISÃO DA MELHOR DIB
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A Revisão da Melhor DIB consiste na possibilidade de realização dos cálculos da
RMI do benefício com as regras/data em que o benefício for mais vantajoso. Isto,
pois o segurado ao preencher os requisitos para a aposentadoria, mas tenha
permanecido trabalhando sem requere-la, pode exercer o direito a qualquer
tempo, sendo lhe facultado escolher qual o momento mais benéfico para a
realização do cálculo da RMI.
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6. É devida a retroação do período básico de cálculo (PBC) ainda que
não tenha havido alteração da legislação de regência, pois a proteção
ao direito adquirido também se faz presente para preservar situação
fática já consolidada mesmo ausente modificação no ordenamento
jurídico, devendo a Autarquia Previdenciária avaliar a forma de
cálculo que seja mais rentável aos segurados, dado o caráter social
da prestação previdenciária, consoante previsão contida no art. 6.º
da Constituição Federal.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Requerimento Administrativo:
https://goo.gl/tfGjLN
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DA REVISÃO DA ORTN-OTN
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A Revisão da ORTN-OTN trata-se de pedido de correção, pelos índices de
variação da ORTN/OTN, dos 24 salários de contribuição mais distantes entre os
36 considerados para fins de cálculo do salário de benefício.
Inicial:
https://goo.gl/f79tgR
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DA REVISÃO DO PRIMEIRO REAJUSTE APÓS A
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
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A Revisão do primeiro reajuste consiste no direito do segurado de incorporar, por
ocasião do primeiro reajuste, a diferença percentual entre a média dos salários
de contribuição e o limite máximo para o salário de contribuição vigente no
momento da concessão.
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2. O ato de concessão do benefício previdenciário é ato único, regido
pela legislação então em vigor, não compreendendo, no entanto, a
aplicação de teto limitador previsto em normas constitucionais ou
infra-constitucionais, elemento extrínseco ao seu cálculo.
Inicial:
https://goo.gl/GMiHgC
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DA REVISÃO DO SUB-TETO
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A Revisão do Sub-teto, ou revisão do limitador do art. 29, §10 consiste na
declaração de inconstitucionalidade do referido dispositivo normativo, instituído
pela MP 664/14.
Nesse sentido, o art. 201 da CF/88 foi alterado pela EC 20/1998 para incluir o
critério de “equilíbrio financeiro e atuarial” no sistema previdenciário.
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Existe precedente jurisprudencial?
A tese ainda não encontra guarida na jurisprudência. Contudo, existe voto do Juiz
Daniel Machado da Rocha nos autos do processo nº 5001756-48.2017.4.04.7102
acolhendo a tese.
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DA SÚMULA 260 DO EXTINTO TFR
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A Súmula 260 do extinto Tribunal Federal de Recursos estabelecia que “No
primeiro reajuste do benefício previdenciário deve-se aplicar o índice integral do
aumento verificado, independentemente do mês da concessão, considerando,
nos reajustes subsequentes, o salário-mínimo então atualizado”.
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Qual a linha argumentativa?
Como dito anteriormente, a Autarquia Previdenciária utilizava-se do salário
mínimo sem correção para o enquadramento nas faixas salariais, o que poderia
fixar o valor do benefício em faixas superiores, ensejando reajuste menor,
surgindo assim o motivo à revisão judicial do benefício.
Assim, deve-se argumentar que tanto o primeiro reajuste deve-se dar pela
integralidade do reajuste, e não apenas de forma proporcional, e que, portanto
o enquadramento se dá em faixa salarial diversa, ensejando o reajuste a maior
do benefício.
Inicial:
https://goo.gl/NPm1uY
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DO RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO
ESPECIAL – INCLUSÃO NA APOSENTADORIA POR
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO OU CONVERSÃO EM
APOSENTADORIA ESPECIAL
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Por (diversas) vezes o INSS não reconhece tempo de serviço em que o trabalhador
laborou em condições especiais, o que pode fazer com que o mesmo faça jus
à concessão de aposentadoria especial ou da conversão do tempo de serviço
especial em comum (caso o mesmo não preencha o tempo de serviço especial
da aposentadoria especial), com consequente aumento da RMI do benefício.
Requerimento Administrativo:
https://goo.gl/eDDWir
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DA REVISÃO DA INCLUSÃO DO 13º SALÁRIO E
ADICIONAL DE FÉRIAS NA BASE DE CÁLCULO
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A Revisão da inclusão do 13º salário e adicional de férias na base de cálculo, como
o nome já antecipa, visa garantir que os valores pagos à título de 13º salário
(até o advento da Lei 8.870/1994) e adicional de férias, sejam considerados na
apuração do salário de benefício.
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O Previdenciarista possui peças disponíveis?
Inicial:
https://goo.gl/Hp9Nbu
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DA REVISÃO DO ADICIONAL DE 25% A TODAS AS
APOSENTADORIAS
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Em síntese, a revisão do adicional de 25% do art. 45 da LBPC a todas as
aposentadorias consiste na interpretação extensiva da majoração concedida aos
aposentados por invalidez que necessitem de acompanhamento permanente
de terceiros.
Os aposentados por idade e por tempo de contribuição que por ventura vierem
a ficar inválidos e necessitarem do acompanhamento permanente de terceiros
não possuiriam – pela literalidade do art. 45 da Lei de Benefícios – o direito ao
adicional de 25% em seu benefício.
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pretendendo a reforma de acórdão oriundo de Turma Recursal
dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Rio Grande
do Sul que, mantendo a sentença, rejeitou pedido de concessão do
acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) previsto no art. 45 da Lei
nº 8.213/91para o benefício de aposentadoria por idade.
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da ocorrência de similitude fática entre os julgados recorridos e
paradigma.
8. Explico:
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sob minha relatoria, j. 11/02/2015), concedeu-se o adicional previsto
no art. 45 da Lei 8.213/91, não obstante a parte autora naquele feito
seja titular de aposentadoria por idade.
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sua condição de saúde não suporte a realização de forma autônoma.
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21. Em seu artigo 5.1, o Diploma Internacional estabelece que “Os
Estados Partes reconhecem que todas as pessoas são iguais perante e
sob a lei e que fazem jus, sem qualquer discriminação, a igual proteção
e igual benefício da lei”. Por sua vez, o art. 28.2.e, estabelece que os
“Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência
à proteção social e ao exercício desse direito sem discriminação
baseada na deficiência, e tomarão as medidas apropriadas para
salvaguardar e promover a realização desse direito, tais como:
Assegurar igual acesso de pessoas com deficiência a programas e
benefícios de aposentadoria”.
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tempo da instalação da grande invalidez.
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portanto, a situação de omissão legislativa inconstitucional, ao se
deixar de fora do amparo normativo pessoas que se encontram em
idêntica condição de proteção constitucional ou legal.
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não podem ser inferiores aos prazos da licença gestante, o mesmo
valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença
adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade
da criança adotada’”.
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de terceiro.
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45. Incidente conhecido e provido, em parte, para firmar a tese de que
é extensível às demais aposentadorias concedidas sob o regime geral
da Previdência Social, que não só a por invalidez, o adicional de 25%
previsto no art. 45 da Lei 8.213/91, uma vez comprova a incapacidade
do aposentado e a necessidade de ser assistido por terceiro. (TNU
- PEDILEF: 50008904920144047133, Relator: JUIZ FEDERAL SÉRGIO
MURILO WANDERLEY QUEIROGA, Data de Julgamento: 12/05/2016,
Data de Publicação: 20/05/2016)
Inicial:
https://goo.gl/x67nuo
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QUEM
SOMOS
O Previdenciarista é um site de consultoria em Direito
Previdenciário para advogados. Construído sobre uma
sólida base de 15 anos de experiência na prática advocatícia
previdenciária. O site oferece modelos de petições
previdenciárias práticas e objetivas, usadas em casos reais
e com clientes reais que ganharam processos.
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www.previdenciarista.com
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