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O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia.

O texto do referido artigo, nos expõe uma condição extremamente preocupante, pois entra no
viés das formulações de políticas macroeconômicas, especialmente a de uma macroeconomia
ambiental. De modo geral, o texto trata do enfrentamento, por exemplo, do problema de
emprego, da desigualdade e do estimulo às inovações tecnológicas. Assuntos como o
investimento e consumo, mudanças na natureza e condições do investimento, maior
investimento público, maiores restrições ambientais, aumento do emprego mediante a
redução da jornada de trabalho, entre outras políticas que devem ser primordiais para a
melhor gestão da água, para se evitar o deflorestamento e a degradação intensiva dos
recursos natuais.

O texto expõe que se a população não se preocuparem a ponto de não aceitar a situação de
restrições e ações favoráveis ao meio ambiente existe uma grande chance das consequências
do fruto da degradação ambiental serem irreversíveis. O texto agrupa os principais problemas
ambientais que a Ásia vem enfrentando em quatro categorias: gestão da água,
desflorestamento e degradação da terra, poluição do ar, e alterações climáticas.

Com relação a gestão da água, sem uma gestão aprimorada da poluição, a expansão do uso de
água industrial em particular na China pode diminuir a disponibilidade para o consumo
humano e outros usos. Além disso, um conflito pelo acesso a este recurso cada vez mais
escasso pode surgir entre os estados ou dentro dos estados e pode ser uma grande ameaça à
estabilidade das relações bilaterais entre países como China e Índia, países no qual dividem a
água em suas fronteiras.

Uma legislação ruim e, em alguns casos, a corrupção, de modo frequente permitiu práticas não
sustentáveis. O desflorestamento e a degradação são ocasionados por práticas não
sustentáveis como remoções de árvores, corte completo que causam erosão e salinidade do
solo, e danificam os lençóis freáticos transformando áreas férteis em terra estéril, um processo
conhecido como 'desertificação'. Depois que a terra é suficientemente degradada, pode ser
impossível construir florestas novamente. A nível regional, a situação sobre o
desflorestamento está melhorando claramente, graças aos esforços conjuntos de
florestamento e proteção florestal na China, e em menor extensão, na Índia e no Vietnam. A
China agora tem a maior área de florestas plantadas no mundo e o governo ainda está
aumentando seu nível de ambição nesta área, enquanto isso a Indonésia, Malásia, Myanmar e
Camboja, estão no sentido contrário o da China, com um desflorestamento em escala maciva.

Sobre a poluição do ar, o texto informa que a população urbana na China, Índia e ASEAN deve
aumentar 50 por cento até 2030. A rápida urbanização e uma crescente classe média causam
uma explosão na propriedade de veículos motores, que deve causar um aumento de veículos
nas estradas de China de 130 para 413 milhões até 2035, e um aumento correspondente de 64
para 372 milhões na Índia. Maiores rendas também aumentarão a demanda de mercadorias
pelo consumidor em bens de consumo com elevado gasto de energia, como ar condicionados.
Quando a produção industrial e energética ocorrer próximo as cidades, o potencial de poluição
destas fontes aumentará correspondentemente. Diante desses fatos, é imprescindível que os
governantes implementem políticas mais sustentáveis visando impor regras mais duras para
frear o crescimento populacional daqueles países e consequentemente a diminuição da
degradação dos ecossistemas.

Segundo o autor, a Ásia está vulnerável aos efeitos de alterações climáticas, pois possui uma
grande população em áreas periféricas, apresentando pelo menos dois terços das pessoas
mais pobres do mundo, com uma região de temperaturas máximas crescentes e maior
intensidade de eventos meteorológicos extremos que já estão afetando a agricultura e a
segurança alimentar, causando incidência de inundação e doença tropical, e declínio de
ecossistemas marítimo. O efeito destas alterações aumentará até 2030, e já vem causando
uma constante falta de água.

Uma abordagem para resolver problemas graves é sugerir um conjunto de objetivos de


políticas que podem servir como plataforma para tratar destes problemas, tanto a nível
regional como a nível local, mas colocá-las em prática, mas que depende também de ações
voltadas para a mitigação do problema que neutralize o crescimento populacional, as
expectativas de consumo, do estímulo ao crescimento ordenado e sustentável, que ao meu ver
são essenciais para se alcançar resultados eficazes. Seguem-se sete áreas de foco cujo
compromisso estratégico facilitará a gestão de problemas ambientais de Ásia até 2030 e além,
são elas: cobenefícios e conexão entre problemas, processos de gestão de baixo para cima,
pesquisa científica priorizando certas medidas, planejamento proativo ao invés de reativo, o
cálculo de preço incluindo os custos ambientais, soluções para corrupção e uma gestão
cooperativa.

Soluções simplistas demais não são as mais eficazes, pois o seu efeito pode ser o contrário ao
esperado. O resultado de um processo de crescimento econômico sustentável só será possível
quando determinadas condições culturais e institucionais coincidiram com determinadas
condições político e geográfica, de modo a tonar possível a introdução sistemática de
inovações tecnológicas, organizacionais e institucionais.

Com isso, acredito que mudar para caminho de 'crescimento verde’ reduzirá o impacto dos
grandes obstáculos em potencial que resultam de alterações climáticas, como falta de água e
insegurança alimentar, refugiados ambientais e conflitos, entre outros, pois o
desflorestamento e as emissões de carbono marrom na Ásia são fatores prejudiciais ao meio
ambiente e estão contribuindo com uma aceleração no aquecimento global, mostrando que a
sua mitigação pode ser uma opção de baixo custo com benefícios de curto prazo. Fica claro
que o aumento do padrão de vida em toda a Ásia não pode ser diretamente proporcional ao
aumento da emissão de carbono, devendo essa emissão ser reduzida, se não a região
provavelmente sofrerá grande prejuízo no futuro se as ações de prevenção não forem
tomadas.

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