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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP XXX

PADRÃO
Tema: Edição nº 00
CARTA CONTROLE
Título: 3 páginas
ELABORAÇÃO DE CARTAS
CONTROLE
Data da Emissão: 00/00/2015

SUMÁRIO

FOLHA DE ROSTO
1. OBJETIVO
2. MATERIAIS
3. PROCEDIMENTO
4. REGISTROS (RG MB 36)
5. DOCUMENTO DE REFERÊNCIA

Elaborado por: Liliane Barros Pereira Reis


Revisado por: Rodolfo Barros Pereira
Aprovado por: Joana Beatriz Barros Pereira
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ELABORAÇÃO DE CARTAS
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1. OBJETIVO

Definir instruções para elaboração de cartas controle para o monitoramento


de processos de medição no laboratório Qualin.

2. MATERIAIS

2.1 Equipamento

 Computador
 Impressora
 Papel A4 ou oficio

3. PROCEDIMENTO

Cartas controle são utilizadas para monitorar o desempenho de um processo


de medição. Estes gráficos determinam estatisticamente uma faixa
denominada limites de controle, que é limitada por uma linha superior e uma
linha inferior, além de uma linha central.

Quando todos os pontos amostrais estiverem dispostos dentro dos limites de


controle de forma aleatória, considera-se que o processo está “sob controle".
No entanto, se um (ou mais) ponto(s) estiver(em) disposto(s) fora dos limites de
controle, há evidência de que o processo está “fora de controle”, e que
investigação e ação(ões) corretiva(s) são necessárias para detectar e eliminar
a(s) causa(s) especiais no processo.

Dois tipos de carta de controle comumente utilizados em laboratórios são: carta


de exatidão (meios) e carta de precisão (taxa).

 Carta de exatidão: a carta de exatidão para amostras de controle de


qualidade (branco reagente, LCSs, calibração de verificação padrão,
BFLs, MFL e substitutos) é construída a partir da média e desvio padrão
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do número especificado de medições da análise de interesse. A carta de


exatidão inclui níveis de advertência inferiores e superiores (WLs) e nível
controle superior e inferior (CLs). A Prática comum está em usar limites
±2s e ±3s para o WL e CL, respectivamente, onde s representa o desvio
padrão. Estes valores são derivados a partir do estado ou valor
mensurado para materiais de referência. O número de medições (n ou n-
1) utilizados para determinar o desvio padrão estimado é especificado
em relação aos limites de confiança de 95% para WLs e 99% para CLs.
Configurar a carta de exatidão utilizando tanto os valores calculados em
média e desvio padrão ou a porcentagem de recuperação. A
porcentagem de recuperação será necessária se a concentração variar.
 Carta de precisão: a carta de precisão é também construída a partir da
média e desvio padrão de um determinado número de medições
(exemplo: %DPR ou DPR) para análises em replicata ou duplicata do
analito de interesse. Se o desvio padrão do método é conhecido, utilizar
os fatores a partir da tabela I para construir a linha central e WLs e CLs
como na figura 1020:2. Uma conformidade de resultados perfeita entre
replicatas ou duplicatas na diferença de zero quando os valores são
subtraídos, assim a linha base na carta será zero. Portanto, para
gráficos de precisão, apenas WLS superiores e CLS superiores são
significativos. O desvio padrão é convertido para a faixa, assim o
analista só precisa subtrair os dois resultados para plotar o valor na
carta de precisão. A faixa média é calculada como:

R=D2s

O CL como:

CL = R ± 3s(R) = D4R
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O WL como:

WL = R ± 2s(R) = R ± 2/3(D4R – R)

Onde:

R = faixa média
D2 = fator para conversão s para a faixa média (1.128 para duplicata, como
dado na tabela I).
S(R) = desvio padrão da faixa
D4 = fator para conversão da faixa média para CL (3.267 para duplicatas como
dado na tabela I).

Tabela I: Fatores para Cálculos de Linhas nas Faixas da Carta Controle

Número de Observações (n) Fator para linha Central (D2) Fator para Linha Controle
2 1.128 3.267
3 1.693 2.575
4 2.059 2.282
5 2.326 2.114
6 2.534 2.004

Uma carta de precisão é mais simples quando análises em duplicata de um


padrão são utilizadas. Para análises em duplicata de amostras, a plotagem
aparecerá diferente por causa das variações na concentração da amostra. Se
uma constante RSD na faixa de concentração de interesse é assumida, então
R, D4R, etc., podem ser calculados como acima para várias concentrações,
uma curva regular traçada pelos pontos obtidos e de uma faixa aceitável de
duplicatas determinadas. Uma tabela separada para acompanhar a precisão ao
longo do tempo.
Mais comumente, a faixa pode ser expressa com uma função de RSD
(coeficiente de variação). A taxa pode ser normalizada dividindo pela média.
Determinar a faixa média para os pares analisados por:

R = (∑Ri)/n

E a variância (quadrado do desvio padrão) como:


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SR2 = (∑Ri2 – nR2) / (n-1)

Então traçar linhas na carta em R + 2sR e R + 3sR e para cada duplicata de


análises calcular a faixa normalizada e entrar com o resultado na carta.

Análise da Carta: se os WLs estão em 95% de nível confiança, 1 ponto em 20,


na média, excederia esse limite, enquanto apenas 1 em 100 excederia o CLs.
Utilizar as seguintes diretrizes baseadas nos parâmetros estatísticos:

Limite controle: se um cálculo exceder um CL repetir a análise imediatamente.


Se repetição do cálculo está dentro do CL, continue a análise. Se este exceder
o CL suspender a análise e corrigir o problema.

Limite de alerta: Se dois dos três pontos sucessivos excederem um WL analise


outra amostra. Se o próximo ponto está entre o WL continuar a análise. Se o
próximo ponto exceder WL avaliar a tendência potencial e corrigir o problema.

Desvio padrão: se quatro em cinco pontos sucessivos exceder 1s, ou estão em


ordem decrescente ou crescente analisar outra amostra. Se o próximo ponto é
inferior a 1s, ou alterar a ordem, continue a análise; caso contrário, suspender
a análise e corrigir o problema.

Tendências: Se sete amostras sucessivas estão no mesmo lado da linha


central, suspender a análise e corrigir o problema.

As considerações acima se aplicam quando as condições são acima ou abaixo


da linha central, mas não em ambos os lados (por exemplo, quatro dos cinco
valores devem ultrapassar +1s ou – 1s). Depois de corrigir o problema, analise
novamente as amostras analisadas entre o último cálculo no controle e um fora
de controle.

4. REGISTROS
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 FTEC FQ 046 - Carta Controle

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

APHA, AWWA, WEF. EATON, AD. Capítulo 1020: Quality Assurance – Método:
1020B Quality Control. In: ______. Standard Methods for the examination of
water and wastewater. 21th ed. Washington: American water works
Association, American Water Environmetal Federation, 2005. Página 17-19.

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