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ionadas à escassez de água, aos

investimentos imobiliários na
Cidade do México e na Capital
e a política s
público-privadas que envolvem
a falta d’água.
O impacto das atividades
humanas nos ecossistem as
torna a escassez
de água um problema cada vez
mais grave, sem possibilidade
de solução
definitiva a nível global, até o
momento. Apesar de ser um
problema mundial,
essas questões são abordadas
com foco na regi ão da Cidade
do México.
Assim como diversas áreas
urbanas do mundo, a Cidade do
Mé xico vem
enfrentando o problema de
escassez de água ao longo do
século XXI, com a
água sendo encontrada cada vez
em menor quantidade e, por sua
vez, mais
cara. Em 2007, a crise
econômica intensificou o
problema, afetando não só os
19 milhões de habitantes da
Cidade do Mé xico, como
também os investidores
imobiliários.
Frida Orozco, diretora
imobiliária da Carran za
Property Fund (Fundo
sediado no Distrito Federal com
investimento em todo país)
preocupada em
decidir-se entre aumentar ou
diminuir os investimentos do
fund o imobiliário,
reuniu-se com representantes do
governo, buscan do
compreender o
funcionamento e as perspectivas
futuras do sistema.
Ramon Aguirre Diaz, diretor
da SACM, demonstrava
preocupação
quanto ao fornecimento de água
dos reservatórios, embora
soubesse que nada
poderia ser feito a curto prazo.
Visando melhorar a distribuição
de água, foi
idealizada a criação de sete
macrossetores, com uma
separação de
responsabilidades que aumentou
o controle.
O texto aborda questões
relacionadas à escassez de água,
aos
investimentos imobiliários na
Cidade do México e na Capital
e a política s
público-privadas que envolvem
a falta d’água.
O impacto das atividades
humanas nos ecossistem as
torna a escassez
de água um problema cada vez
mais grave, sem possibilidade
de solução
definitiva a nível global, até o
momento. Apesar de ser um
problema mundial,
essas questões são abordadas
com foco na regi ão da Cidade
do México.
Assim como diversas áreas
urbanas do mundo, a Cidade do
Mé xico vem
enfrentando o problema de
escassez de água ao longo do
século XXI, com a
água sendo encontrada cada vez
em menor quantidade e, por sua
vez, mais
cara. Em 2007, a crise
econômica intensificou o
problema, afetando não só os
19 milhões de habitantes da
Cidade do Mé xico, como
também os investidores
imobiliários.
Frida Orozco, diretora
imobiliária da Carran za
Property Fund (Fundo
sediado no Distrito Federal com
investimento em todo país)
preocupada em
decidir-se entre aumentar ou
diminuir os investimentos do
fund o imobiliário,
reuniu-se com representantes do
governo, buscan do
compreender o
funcionamento e as perspectivas
futuras do sistema.
Ramon Aguirre Diaz, diretor
da SACM, demonstrava
preocupação
quanto ao fornecimento de água
dos reservatórios, embora
soubesse que nada
poderia ser feito a curto prazo.
Visando melhorar a distribuição
de água, foi
idealizada a criação de sete
macrossetores, com uma
separação de
responsabilidades que aumentou
o controle.
O impacto das atividades
humanas nos ecossistem as
torna a escassez
de água um problema cada vez
mais grave, sem possibilidade
de solução
definitiva a nível global, até o
momento. Apesar de ser um
problema mundial,
essas questões são abordadas
com foco na regi ão da Cidade
do México.
Assim como diversas áreas
urbanas do mundo, a Cidade do
Mé xico vem
enfrentando o problema de
escassez de água ao longo do
século XXI, com a
água sendo encontrada cada vez
em menor quantidade e, por sua
vez, mais
cara. Em 2007, a crise
econômica intensificou o
problema, afetando não só os
19 milhões de habitantes da
Cidade do Mé xico, como
também os investidores
imobiliários.
Frida Orozco, diretora
imobiliária da Carran za
Property Fund (Fundo
sediado no Distrito Federal com
investimento em todo país)
preocupada em
decidir-se entre aumentar ou
diminuir os investimentos do
fund o imobiliário,
reuniu-se com representantes do
governo, buscan do
compreender o
funcionamento e as perspectivas
futuras do sistema.
Ramon Aguirre Diaz, diretor
da SACM, demonstrava
preocupação
quanto ao fornecimento de água
dos reservatórios, embora
soubesse que nada
poderia ser feito a curto prazo.
Visando melhorar a distribuição
de água, foi
idealizada a criação de sete
macrossetores, com uma
separação de
responsabilidades que aumentou
o controle
Falta de água e investimento imobiliário na Cidade do México

No artigo estudado, os autores narram os problemas vividos pelo Distrito Federal do


México devido a falta de abastecimento de água na cidade. No texto conta a história
de Frida Orozco e Carranza Property Fund, nomes fictícios para firmas e investidores
locais que foram entrevistados, sobre a problemática da falta de água que afetaria
diretamente nos valores imobiliário a longo prazo, comparado com outras cidades.
Eles tiveram que decidir entre aumentar, diminuir ou manter constantes os
investimento do fundo imobiliário na capital do México. Para tomar certa decisão,
Orozco foi em busca de resposta para tal impasse. Para poder entender essa
problemática os autores buscaram descrever de forma simples e objetiva a história da
cidade.

O México, é o segundo país mais populoso da América Latina (atrás do Brasil),


aproximadamente 40% da população do México era considerada pobre e 18% viviam
em pobreza extrema em 2007. Até 2009, mais de 8.8 milhões de pessoas habitavam a
Cidade do México, que era considerada a segunda maior cidade do hemisfério
ocidental e a terceira maior do mundo, com 19 milhões de pessoas. Em 2008, a Cidade
do México e a sua área metropolitana geraram 30% do PIB do país US$ 249 bilhões em
2008 e possuía um PIB per capita de US$ 11.734, bem acima da média nacional.

Os autores descrevem que naquela época, no mundo, mais de 1.1 bilhão de pessoas
não tinham acesso a água potável segura, e 2.6 bilhões de pessoas ao saneamento
básico. Especialistas diziam que além do mundo estar vivenciando uma crise
econômica, também estava à beira da falência de água, e alertaram que o aumento da
escassez de água nos próximos anos seria propenso a ameaçar a segurança nacional e
regional, o crescimento econômico, o comércio internacional, e a produção de energia
e de comida. O artigo também descreve uma visão geral sobre a água no âmbito
mundial como os projetos de parceria públicos-privados de distribuição de água em
outros países. No México em contraste ao cenário destas tendências globais, a
situação na Cidade do México podia ser claramente vista como um caso de teste, onde
as ações realizadas para resolver o seu problema poderiam ser tidas como exemplo
para o resto do mundo.

Centenas de milhões de pessoas se mudaram da zona rural para as cidades no México,


aumentando abruptamente a quantidade de água consumida. A Cidade do México,
possui grande quandidade de reservas de água, o que nos faz questionar, como a
cidade chegou uma situação tão grave de sua escassez. A taxa de retirada do aquífero
que era significativamente mais alta que a taxa de reabastecimento, resultado da
superexploração do aquífero, o que além da falta de água causava o afundamento do
solo. O transporte de água até à Cidade do México exigia muita energia e era muito
caro de se operar devido estar localizada em elevada altitude. Outro fator que
complicou a situação foi que até 1992 o consumo de água era apenas cobrado uma
taxa fixa sem levar em consideração o consumo real, e só a partir daí começaram as
mudanças onde o processo de banco de dados foi sendo melhorado e hidrômetros
foram sendo instalados em cerca de 50% das residências e o restante pagava um valor
médio.

Em outros países a distribuição de água é ressarcida às empresas que fornecem esse


benefício, pois os usuários pagam pelo uso desse benefício mesmo a água sendo um
bem comum. Todavia, no México, o valor comprado é bem abaixo, e caso o usuário
não faça o pagamento, não é realizado o corte desse privilegio. No ano de 2009 veio a
crise financeira, recessão e seca, com isso foram agravados os problemas, e
principalmente o reservatório de abastecimento ficou quase vazio. Essa crise não
afetou apenas o México, mas também os outros países, devido ao aumento do
consumo de água da população, questões de engenharia, fontes financeiras,
confrontos políticos, e condições climáticas incomuns pareciam ser uma mistura cada
vez mais comum em muitas grandes cidades.

A distribuição de água na Cidade do México vem de duas fontes. Trinta a quarenta por
cento dela é adquirida de reservatórios do sistema “Cutzamala”. Os outros 60% a 70%
é bombeado a partir de poços federalmente registrados dentro da cidade. A água é,
então, distribuída em tubulações primárias e secundárias pela cidade.

Um grave problema enfrentado na gestão de distribuição de água são os vazamentos,


a perda de aguá em roubos e esvaziamentos não autorizados e estima-se que assa
perda seja cerca de 40%, sendo a ssim, apenas 60% da água comprada é cosumida na
Cidade do México.

O sistema de medição, já há muito tempo caiu em desuso e abandono. Existem alguns


medidores de água funcionando, mas existem muitos outros que já foram extintos ou
desativados, ou que nunca foram instalados como deveriam ter sido. Acredita-se que
apenas metade dos consumidores possuem hidrômetros, e destes, cerca da metade
não funcionam. Não se sabe ao certo quem usa e quanto é consumido de água. É difícil
de fazer com que alguém pague uma conta, que tem como base uma estimativa não
confiável dos hidrômetros. Além disso faz parte das políticas do governo federal o não
desligamento de um serviço vital como a água, mesmo quando não há pagamento. Há
cerca de 1.750.000 contas de água domésticas e domiciliares, e cerca de 200.000
contas comerciais. Imagina-se que estes 200.000 usuários comerciais usem cerca de
25% de toda a água. Os usuários comerciais são responsáveis por 75% de toda a renda
gerada pela água.
Como plano emergencial, o governo da Cidade do México fornece água de graça à
população, entretanto, a mesma é revendida ilegalmente pelo dobro do preço para as
demais comunidades, por isso os maiores desafios do governo são a modernização e
elaboração de um sistema de distribuição de água mais eficiente, afim de reduzir
vazamentos, realizar uma medição adequada, cobrança e coleta de água.

O governo realizou parcerias publico-privadas para alinhar os incentivos das empresas


privadas com os objetivos do mesmo. O governo não desejava vender a água por um
certo preço, e então faz com que os operadores privados revendam a água aos
consumidores, assim mantendo a margem. Esse arranjo seria impróprio porque o
governo estaria vendendo água para empresas privadas em troca de lucro, e a água é
uma fonte nacional. Segundo o artigo, o que o governo realmente deseja fazer é ligar
os pagamentos de remuneração do operador privado à sua eficiência. A medida
primária de eficiência teria como base a relação de quantos m3 de água foram
cobrados (ou faturados) da população como uma porcentagem do total de água que
entra no macrossetor.
As Parcerias Público-Privadas são o conjunto de realização de obras de grande porte
para os serviços públicos, por meio de concessões patrocinadas ou administrativas, em
que ocorre o compartilhamento do empreendimento entre as partes envolvidas, com
isso, as PPP foram uma maneira de viabilizar de maneira mais eficiente a elaboração
de infraestrutura para a boa gestão de distribuição de água, as quais o governo do
México visualizou.

Frida Orozco participou de pesquisas sobre a situação junto com os funcionários do


governo, mas decidiu ela realizar suas próprias investigações, conversando com
representantes de serviço privado, investidores e banqueiros. Orozco descobriu que
não havia problema com a disponibilidade de recurso de água, a cidade possui
abundancia em chuva e inundações, mas a água não reabastece o aqüífero, pois ela
corre através do esgoto para fora do vale, que no México não havia um regulador
federal para vigiar os operadores públicos e privados, e que o planejamento de
investimentos era o maior problema. Para resolver os problemas da Cidade do México
era necessário experiência a longo prazo na gestão de serviços de águas, além disso, o
serviço de água da Cidade do México é muito inferior ao padrão que de fato deveria
ter para um país tão rico quanto o México. Com tais informações, Orozco chegou à
conclusão que era necessário ir além da hidrologia e economia quanto à gestão dos
recursos hídricos.

Após conversas e pesquisas Orozco percebeu que o meio político também influenciava
no problema com a água, pois a política mexicana era dominada por três partidos
políticos que discordavam de ideologias. Ela percebeu que precisava entender como a
situação poderia ser resolvida para passar para os seus investidores da Carranza
Property Fund “Orozco construiu um modelo simples com base em um composto pró-
forma para diversas das propriedades comerciais do fundo. O modelo seguiu os
aspectos usuais, como as taxas de aluguel, taxas de disponibilidade, e custos
operacionais para prever o fluxo de caixa das operações. Para esta análise, ela não
estava esperando itens não monetários como depreciação e amortização, assim como
não estava considerando quaisquer dívidas a nível de ativos. Ela analisou algumas
variáveis como custa da água, da vacância e de capital e pensou em como estendê-los
a seu portfólio na Cidade do México.

Os autores abordaram a questão dos investimentos imobiliários diante da crise hídrica


que ocorria na Cidade do México, crise que teve como agravantes a crise mundial, o
aumento da população, e a uma má gestão dos recursos hídricos, mostrando a
importância da manutenção e preservação da água. O texto também faz uma
correlação ao impacto da sua escassez no mercado imobiliário, pois imóveis em locais
de desabastecimento de água não é nada atrativo para se alocar investimentos.

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