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Maria Francesca da Costa Dutra

MATEMÁTICA GERAL
V.1

São José
Cooepe
2019
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Alzemi Machado – CRB 14/677

D978m

Dutra, Maria Francesca da Costa

Matemática Geral / Maria Francesca da Costa Dutra ._. São José: COOEPE, 2018.

p.; Il. ; 17 x 24 cm; v.21

Inclui bibliografia.

ISBN:

1.Matemática (Ensino Médio). I. Dutra, Maria Francesca da Costa. II. Título.

CDD: 510

Cooepe (sede)

Endereço: Rua Álvaro Medeiros Santiago, nº 116 - Areias

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Prezado Aluno!

Seja bem vindo a nossa instituição!

Vivemos a era do conhecimento, na qual o ensino e a formação


acadêmica são cada dia mais importantes em nossa vida.

Este material foi especialmente preparado para auxiliá-lo a realizar


seu sonho de concluir uma etapa de seus estudos e aumentar seu
conhecimento.

Nossa missão é “promover a educação cooperativa na ação sustentável


e comprometida com a construção do saber, com o objetivo de formar
cidadãos éticos, solidários e colaborativos.”

O sistema de ensino ora ofertado a você caracteriza-se por ser mais


flexível que o ensino formal, adequando-se as suas necessidades,
oportunizando a continuação de seus estudos. Para tanto, é necessário
“superar” os obstáculos que irão aparecer.

Superar é acreditar no seu querer e no seu poder, porém a superação


exige paciência, resistência, força de espírito e persistência.

Não se deixe abater por pequenos insucessos, o momento de mostrar


sua capacidade é agora. Pense nisso!

Ficaremos felizes e orgulhosos de lhe entregar o tão merecido certificado


de conclusão.

Sucesso sempre!

Vilmar Coelho

Presidente da COOEPE
Prezados(as) estudantes!

É com imensa alegria que preparamos este material excluviso para


você, como parte fundamental do curso de Educação de Jovens e Adultos
– EJA/EAD proposto pela Cooperativa de Educação de Professores e
Especialistas - COOEPE.
Os módulos foram confeccionados por professores especialistas nas
áreas humanas, exatas e linguagens, visando em todos os aspectos a
qualidade, a objetividade e o desenvolvimento do espírito cooperatista.
Os conteúdos produzidos buscam problematizar situações envolvendo
conceitos, teorias e situações do cotidiano, com base na linguagem
dialógica. Ao propormos reflexões sobre o mundo que nós cerca, visamos
aproximar teoria e realidade, na ansia de incentivar o desenvolvimento
pessoal e profissional dos nossos alunos de forma cidadã.
O curso de jovens e Adultos da Cooepe oferece ainda uma plataforma
online de fácil utilização contendo atividades, forúns e sala de interação
com os professores.
Desejamos a todos(as) um excente retorno à vida escolar, e, lembre-
se estamos à disposição para auxilia-lo nessa jornada!

Sucesso!
Equipe Multidisciplinar
Seja bem-vindo(a)!

Caro aluno, é com muita satisfação e entusiasmo que convido você a


começar essa caminhada pela matemática. Sei que muitas vezes você
terá dificuldades para entender certos conceitos e leis matemáticas,
mas pense o quanto é importante na sua vida dominar essas regras
todas. Estamos continuamente nos deparando com situações no nosso
dia a dia que exigem um certo conhecimento matemático. Muitas vezes
podemos recorrer a alguém, mas não podemos confiar num resultado se
não soubermos como chegar a ele.
Espero que esse material didático que preparei com muito carinho e
dedicação possa ser de grande auxílio para o seu sucesso profissional.
Um grande abraço!

Professora Maria Francesca


da Costa Dutra.

Professora Maria Francesca Dutra


Professora cooperada n°212. Licenciada em Matemática pela
Uniasselvi. Cursando especialização de pós graduação em Educação a
Distância e Tecnologias Educacionais pela Unicesumar. Professora de
Matemática na rede pública desde 2001. Formação e capacitação em
Estratégias de mediação de conflitos na comunicação. Universidade do
Estado de Santa Catarina, UDESC, Brasil, e em Ciência e Tecnologia.
Fundação Getúlio Vargas, FGV, Brasil.
SUMÁRIO
MÓDULO 01 – CONJUNTOS
UNIDADE A.
CONJUNTOS NUMÉRICOS.............................................................................. 15
Conjuntos........................................................................................................ 16
Tipos de conjuntos.......................................................................................... 16
Inclusão de conjuntos...................................................................................... 17
Exercite seus conhecimentos 01..................................................................... 20
UNIDADE B
OPERAÇÃO COM CONJUNTOS...................................................................... 21
União............................................................................................................... 21
Intersecção...................................................................................................... 21
Diferença......................................................................................................... 21
Complementar................................................................................................. 22
Disjuntos.......................................................................................................... 22
Exercite seus conhecimentos 02..................................................................... 25
UNIDADE C
CLASSIFICAÇÃO DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS....................................... 26
Conjunto dos Números Naturais (N)............................................................... 27
Conjunto dos Números Inteiros (Z)................................................................. 27
Conjunto dos Números Racionais (Q)............................................................. 27
Conjunto dos Números Irracionais (I) ............................................................. 28
Conjunto dos Números Reais: (R) ................................................................. 28
Diagrama de Venn........................................................................................... 29
Exercite seus conhecimentos 03..................................................................... 32
Glossário......................................................................................................... 32

MÓDULO 02– INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES


UNIDADE A.
PAR ORDENADO..............................................................................................35
Representação Gráfica................................................................................... 36
Produto Cartesiano......................................................................................... 38
Relação........................................................................................................... 38
UNIDADE B.
FUNÇÕES..........................................................................................................40
Domínio de uma Função................................................................................. 42
Imagem de uma Função................................................................................. 42
Cálculo do Domínio de uma Função............................................................... 42
Qualidades de uma Função............................................................................ 43
Função Inversa................................................................................................ 43
Função par, impar ou nem par nem impar...................................................... 44
Exercite seus conhecimentos 04..................................................................... 45

MÓDULO 03 – FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAU


UNIDADE A
FUNÇÃO AFIM..................................................................................................49
Coeficiente angular e linear de uma função.................................................... 51
Raiz de uma função........................................................................................ 51
UNIDADE B
APLICAÇÕES DAS FUNÇÕES DO 1° GRAU.................................................. 52
Táxi ou Uber? ................................................................................................. 52
Exercite seus conhecimentos 05..................................................................... 53
Função Quadrática.......................................................................................... 54
Raízes da Função Quadrática......................................................................... 55
Coordenadas do Vértice da Função................................................................ 56
Aplicações práticas da função quadrática....................................................... 57
Exercite seus conhecimentos 06..................................................................... 58
MÓDULO 04 – POTENCIAÇÃO
UNIDADE A
POTENCIAÇÃO.................................................................................................60
Casos Particulares ......................................................................................... 60
Potências de dez............................................................................................. 61
Radiciação....................................................................................................... 61
Valor Aritmético de um Radical ...................................................................... 62
Valor Algébrico de um Radical ....................................................................... 62
Propriedades dos Radicais ............................................................................ 62
Função Exponencial ....................................................................................... 63
Interpretação Gráfica ...................................................................................... 63
UNIDADE B
EQUAÇÃO EXPONENCIAL.............................................................................. 65
UNIDADE C
FUNÇÃO LOGARÍTMICA +............................................................................... 67
Exercite seus conhecimentos 07..................................................................... 68

EDUCAÇÃO COOPERATIVA........................................................ 69
CORREÇÃO DOS EXERCÍCIOS................................................... 70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................... 76
REFERÊNCIA DAS FIGURAS...................................................... 76
MÓDULO
MÓDULO0101

Conjuntos
CONJUNTOS
Conteúdo: Conjuntos Numéricos

Operações com Conjuntos

Conteúdo:
Classificação dos conjuntos
• Conjuntos Numéricos
OBJETIVO:
• Operações com Conjuntos
• Classifi
● Compreender caçãoados
a usar conjuntos
notação simbólica da teoria dos conjuntos, identificando e
Objetivo:
diferenciando relações de continência e pertinência.
• Compreender a usar a notação simbólica da teoria dos
● Reconhecer as características
conjuntos, identificando dos diferentesrelações
e diferenciando conjuntos
de numéricos (N, Z, Q, I e R)
suas propriedades e operações.
continência e pertinência.
• Reconhecer as características dos diferentes conjuntos
Unidades numéricos (N, Z, Q, I e R) suas propriedades e operações.

A. Unidades
Conjuntos Numéricos
A. Conjuntos Numéricos
B. OperaçõesB.com conjuntos
Operações com conjuntos
C. Classificação dos conjuntos
C. Classificação dos conjuntos

7
UNIDADE A.
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Um sujeito vai visitar um amigo e o amigo lhe oferece café. Cansado de trabalhar o dia
inteiro, o sujeito aceita um cafezinho para se animar, mas tem de se virar, pois seu amigo
quebrou o pé jogando bola. Da sala, o amigo passa as coordenadas: "As xícaras estão
no armário da direita. O sujeito acha um armário cheio de xicaras, pega uma delas e se
serve. No primeiro gole, sente um forte amargo na boca, e ainda ouve seu amigo dizer:
“Tem de adoçar: guardo as colheres na segunda gaveta e o açúcar, na prateleira de cima."
Então o sujeito pega uma daquelas colheres miudinhas, tira o a açucareiro do armário
e, por fim, aprecia o café. Mas e se o amigo não
guardasse as xícaras nem as colheres em lugares
específicos; e se, num dia, ele guardasse uma
xícara na gaveta da cama e, noutro dia, na gaveta
das cuecas? Como ele daria instruções? Como seu
visitante encontraria o que ele quer?

Para que a vida se mantenha organizada, mesmo


sem perceber estamos agrupando objetos, tarefas
e até pessoas em conjuntos, por cor, tamanho ou
afinidade. Sem esse agrupamento sistemático,
fica impossível prever a localização de um contato
telefônico ou de um objeto sem um mínimo de
organização.

Figura 01

Como você organizaria sua vida sem agrupar


as coisas por categorias?

15
Conjuntos
Podemos definir conjunto como o agrupamento de objetos de qualquer natureza, cada
um dos participantes desse conjunto é chamado de elemento. Os conjuntos podem ser
representados por letras maiúsculas do alfabeto latino e podem ser expressos de três
formas:

Por extensão:

V= {a,e,i,o,u}

S= {segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo}

Por diagramas:

C S P

d
b 2,4,6,8...
Lua
c

Por Compreensão:

Um conjunto é representado por compreensão, citando-se uma ou mais propriedades que


um elemento deve satisfazer para pertencer ao conjunto considerado.

Assim: V = {x/x, seja vogal}

A = {x/x, seja letra do alfabeto latino}

P = {x/x, seja o número par}

Tipos de conjuntos:
Conjunto finito: tem um número de elementos definido.

Ex.: conjunto dos dias da semana, das letras do alfabeto.

Conjunto infinito: possui um número de elementos ilimitado.

Ex.: conjunto dos números pares, ou conjunto das estrelas.

Conjunto vazio: não possui elementos.

Ex.: conjunto dos dias da semana que comecem com a letra p?

Pode ser representado S={ } ou por S= Ø


16
Conjunto unitário: somente um elemento no conjunto.

Ex.: conjunto do satélite natural da terra. S={ lua}.

Caro aluno, fique esperto nas observações a seguir:

• Chamamos de cardinalidade o número de elementos presentes em um conjunto.


• A ordem dos elementos de um conjunto não altera o mesmo.
Ex. A= { a,e,i} e A= {e,a,i}

• Não se repetem os elementos no conjunto, só os escrevemos uma vez.


Ex.: A = { a, a, a} = {a}

• Dois conjuntos que possuem os mesmos elementos são iguais e indicados por
A=B.

Assim, os conjuntos A= {1, 8, 9} e B= {x/x é algarismo de 1989} são iguais, pois possuem
exatamente os mesmos elementos.

Inclusão de conjuntos
Quando todos os elementos de um conjunto A também pertencem a um conjunto B, diz-se
que A é um subconjunto (uma parte) de B, e indica-se por A⊂B (que se lê: A está contido
em B).

Observações:

1. O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto.


2. Todo conjunto é um subconjunto (uma parte) de si próprio.
3. O conjunto formado por todos os subconjuntos de um conjunto A é chamado de
conjunto das partes de A, e é indicado por P(A).
4. O número de elementos do conjunto das partes de um conjunto com n elementos
é calculado por: 2n

Ex.: Qual o subconjunto do conjunto das estações do ano?

São quatro estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno, portanto n= 4.

Sabemos que 2n, então 24 = 2x2x2x2=16

17
Exercícios resolvidos:
Exemplos:

1. Representar por extensão os seguintes conjuntos:

a. O conjunto dos meses do ano


b. O conjunto dos múltiplos de 4

Solução:

Para representar um conjunto por extensão, basta colocar todos os seus


elementos entre chaves e separados por vírgulas. Logo:
{jan, fev, mar, ..., dez}
c. {4, 8, 12,...}

2. Sendo dado os conjuntos: A = {1, 3, 5}, e B = {2, 4, 6}, representar em diagramas


estes conjuntos.

Solução:

Para representar um conjunto em diagramas escolhem-se figuras planas


e dispõem-se os elementos nesta figura.

1 2

3 4

5 6

A B

Observa-se, que as figuras estão separadas, pois os conjuntos não têm


elementos comuns.

Observe que agora as figuras possuem uma região comum e isto se


deve ao fato de que os conjuntos têm elementos que pertencem a ambos
os conjuntos (neste caso, os elementos 1 e 3).

0 1 5

2 3 6

A B

18
3. Sendo A = {0, 1, 2} e B = {1, 3, 5} ,classifique em v (verdadeiro) ou F (falsa) cada
um das seguintes afirmações:

a) {1, 2} ∈ A ( )

b) {1, 3} ∈A ( )

c) {1, 3} ∈ B ( )

d) 1 ∈ A ( )

e) 1 ∈ B ( )

Esse tipo de exercício requer duas análises: a primeira é para verificar se


o símbolo usado foi adequado (∈ só é usado para relacionar um elemento
a um conjunto; enquanto ⊂ é usado para relacionar um conjunto a outro
conjunto); a segunda, estando o símbolo adequado, é para verificar se a
igualdade é verdadeira.

Logo:

a) {1, 2} A ( F ) [ símbolo inadequado]

b) {1, 3} A ( F ) [ símbolo inadequado]

c) {1, 3} B ( F ) [ símbolo inadequado]

d) 1 A (V )

e) 1 B (V )

4. Calcular o número de elementos dos conjuntos das partes dos seguintes conjuntos:

a. Conjunto das estações de um ano


b. Conjunto de divisores de 18

Para calcular utilizamos a fórmula: 2n

a) Quatro estações 24 =16

b) Podemos dividir 18 por 1,2,3,6,9 e 18, ou seja por seis números


difererentes. Por tanto teremos 26 = 64

19
EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS 01

Agora chegou a sua vez de mostrar o que aprendeu:

1. Represente por extensão o conjunto das estações do ano:

2. Sendo dados os conjuntos: A ={0, 1, 2, 3} e B = { 1, 3, 5, 6},representá-los em


diagramas.

3. Sendo A = {0, 1, 2} e B = {1, 3, 5, classifique em v (verdadeiro) ou F (falsa), cada


um das seguintes afirmações:

a. 0 ∈ A ( )
b. 0 ⊂ A ( )
c. 3 ∈ B ( )
d. ∅ ⊂ A ( )
e. 5 ∈ B ( )

4. Calcular o número de elementos dos conjuntos das partes conjunto de semestres


de um ano.

5. Represente o conjunto A= {0,1,2,3,4} graficamente através de um diagrama.

20
UNIDADE B
OPERAÇÃO COM CONJUNTOS

União:
A união de dois conjuntos A e B é o conjunto formados pelos elementos que pertencem a
A ou a B, e é indicado por A∪B. Ou seja: A ∪ B = {x/x ∈ A v x∈ B}

Exemplo:
0
1
2
A = {0, 1, 3, 6}, B = {0, 2, 4, 6}
3
4
A ∪ B = {0, 1, 2, 3, 4, 6} 5
6

A∪B

Intersecção:
A intersecção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem
a A e a B, e é indicado por A∩B. Ou seja: A ∩ B = {x/x ∈ A ∧ x ∈ B}

Exemplo

A = {0, 1, 3,6}, B = {0, 2, 4, 6} 1 0 2


3 6 4
A ∩ B = {0,6}

A B

Diferença:
A diferença entre A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e não
pertencem a B, e é indicado por A - B. Ou seja: A - B = {x/x ∈ A ∧ x ∉ B}

Exemplo

A = {0, 1, 3, 6}, B = { 0, 2, 4, 6}

A - B = {1, 3}

B - A = { 2, 4}

21
Complementar:
Quando A ⊂ B, então, o conjunto diferença B - A é denominado Conjunto Complementar
de A em relação a B, e é indicado por CBA

Exemplo

A = {0, 2, 5}, B = {0, 1, 2, 3, 4, 5}

CBA = {1, 3, 4}

Observação:

1. O elemento neutro da União é o conjunto vazio

2. O elemento neutro da Intersecção é o conjunto (U).

3. Dois conjuntos A e B tais que A ∩ B = Ø são denominados conjuntos

Disjuntos.
Exemplo:

1. Pintar A ∪ B em cada caso:


a) b) c)

A B A B A

Resposta: Vamos pintar destacando graficamente a região que


corresponde a A ∪ B. Logo:
a) b) c)

A B A B A

22
2. Sendo dado o diagrama:
A B

2 4
1
3 5
6
8 7

Determine: apenas os elementos comuns aos


conjuntos A e B.
a. O conjunto A Logo: A ∩ B = { 2, 3, 6}
Solução: e. B ∩ C =
O conjunto A é formado pelos Solução:
elementos que estão no interior do
diagrama A. A intersecção B ∩ C é obtida,
Logo: A = { 1, 2, 3, 6, 8} colocando-se no conjunto
considerando apenas os elementos
b. O conjunto B comuns aos conjuntos B e C.
Solução: Logo: B ∩ C = {6,7}

O conjunto B é obtido, colocando-se f. A ∩ B ∩ C =


no mesmo todos os elementos que Solução:
estão no interior do diagrama B.
Logo: B = {2, 3, 4, 5, 6, 7} A intersecção A ∩ B ∩ C é
obtida, colocando-se no conjunto
c. O conjunto C considerando apenas os elementos
Solução: comuns aos conjuntos A, B e C.
Logo: A ∩ B ∩ C = {6}
O conjunto C é obtido, colocando-se
no mesmo todos os elementos que g. A ∪ C =
estão no interior do diagrama C. Solução:
Logo: C = {6, 7, 8, 9}
A união é obtida, colocando-se no
d. A intersecção A ∩ B conjunto A ∪ C os elementos que
Solução: pertencem tanto a A como também os
que pertencem a C.
A intersecção A ∩ B é obtida, Logo: A ∪ C = {1, 2, 3, 6, 7, 8, 9}
colocando-se no conjunto considerado

23
h. B ∪ C = j. A - B =

Solução: Solução:
A união é obtida, colocando-se no A diferença A - B é obtida, colocando-se
conjunto B ∪ C os elementos que no conjunto considerado os elementos
pertencem tanto a B como também que pertencem somente a A.
os que pertencem a C. Logo: A -B = {1, 8}
Logo: B ∪ C = { 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
k. A - C =
i. A ∪ B ∪ C =
Solução:
Solução:
A diferença A - C é obtida, colocando-
A união é obtida, colocando-se no
conjunto A ∪ B ∪ C os elementos que se no conjunto considerando os
pertencem aos três conjuntos. elementos que pertencem somente
Logo: a A.
A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} Logo: A - C = {1, 2,3}

7. Num grupo de 20 jovens, 12 jogam vôlei, 10 jogam tênis e 4 jogam vôlei e tênis. Calcular
o número de jovens deste grupo que não praticam nenhum desses dois esportes.

Este tipo de exercício é resolvido através de conjuntos; e para tal basta


fazer um diagrama e colocar no mesmo os dados do enunciado. Logo:
V T

8 4 6

X=20

Observe que, ao colocar a quantidade de elementos, deve-se levar em


consideração, a intersecção dos conjuntos; isto é feito, primeiramente,
colocando a quantidade correspondente à intersecção, que nesse caso
é 4; em seguida, subtraindo da quantidade de cada conjunto a respectiva
intersecção (4):

x + 8 + 4 + 6 = 20 x = 20 - 8 - 4 - 6 x = 2

A quantidade de jovens que não praticam esses dois esportes é 2.

24
EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS 02

Agora vamos verificar o que aprendemos aprofundando o conhecimento:

1. José Carlos e Marlene são os pais de Valéria. A família quer viajar nas férias de julho.
José Carlos conseguiu tirar suas férias na fábrica do dia 2 ao dia 28. Marlene obteve
licença no escritório de 5 a 30. As férias de Valéria na escola vão de 1 a 25. Durante
quantos dias a família poderá viajar sem faltar as suas obrigações?

A) 19
B) 20
C) 21
D) 22

2.(PUC) Numa pesquisa de mercado, verificou-se que 15 pessoas utilizam pelo menos
um dos produtos A ou B. Sabendo que 10 destas pessoas não usam o produto B e que
2 destas pessoas não usam o produto A, qual é o número de pessoas que utilizam os
produtos A e B?

A) 2
B) 3
C) 4
D) 5

3.Dados os conjuntos A = { 0, 1, 2, 3, 4, 5}, B = { 4, 5, 6, 7 } e C = { 4, 5, 6, 8}, descubra o


resultado de: (A - C) ∩ (B - C)

4. UFPA) Um professor de Matemática, ao lecionar Teoria dos Conjuntos em uma certa


turma, realizou uma pesquisa sobre as preferências clubísticas de seus n alunos, tendo
chegado ao seguinte resultado:

• 23 alunos torcem pelo Paysandu Sport Club;


• 23 alunos torcem pelo Clube do Remo;
• 15 alunos torcem pelo Clube de Regatas Vasco da Gama;
• 6 alunos torcem pelo Paysandu e pelo Vasco;
• 5 alunos torcem pelo Vasco e pelo Remo.
Se designarmos por A o conjunto dos torcedores do Paysandu, por B o conjunto dos
torcedores do Remo e por C o conjunto dos torcedores do Vasco, todos da referida turma,
teremos, evidentemente, A ∩ B = Ø. Concluímos que o número n de alunos dessa turma é

a) 49.
b) 50.
c) 47.
d) 45.
d) 46.

25
UNIDADE C
CLASSIFICAÇÃO DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS

Para 2017, a inflação


projetada pelo Focus é de
4,80%. Para 2018, 2019 e
2020, de 4,50%. A meta de
inflação perseguida pelo
Banco Central é de 4,5%
para 2017 e 2018, com
margem de tolerância de
1,5 ponto porcentual
(índice até 6,0%). No caso
de 2019, 2020 e 2021,
ainda não há metas
estabelecidas.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/econo-
mia/20170116/focus-indica-inflacao-abaixo-2021/450230 acesso
em 16/01/2017 as 13:39

Figura 02

O homem primitivo, antes de estabelecer princípios


de numeração, desenvolveu noções rudimentares de
conjuntos. Os números naturais surgiram da necessidade
do homem de contar os elementos da natureza.

Figura 03 Com o tempo as aldeias as margens dos rios transformaram


se em cidades, a vida foi fi cando mais complexa e exigiu
novas formas de utilizar números, aparecendo assim outras
classifi cações para os números. Ao serem agrupados por
semelhança, formam entre eles um conjunto.

Figura 04

Deus criou os números naturais.


O resto é obra do homem.
Leopold kronecker

26
Conjunto dos Números Naturais (N):
Os homens primitivos associavam um animal
a cada pedra, que eles chamavam de cálculo.

Conjunto dos números naturais é o conjunto


formado por todos os números inteiros positivos
e o zero.

Assim:

N = {0, 1, 2, 3, ...} NATURAIS

N* = {1, 2, 3 , ...} NATURAIS NÃO NULOS ou


conjunto dos números naturais sem o algarismo
Figura 05 zero.

Conjunto dos Números Inteiros (Z):


É o conjunto formado por todos os números inteiros positivos, negativos e o zero. Assim:

Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2, ...} Inteiros

Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...} Inteiros não nulos

Z - = {0, -1, -2, -3, ...} Inteiros não positivos

Z+ = {0, 1, 2, 3, ...} Inteiros não negativos

Z-+= {-1,-2,-3,...} Inteiros negativos

Z++= {1,2,3,...} Inteiros positivos

Com -8,5 ºC, Urupema volta a registrar a temperatura


mais baixa do ano

Conjunto dos Números Racionais (Q):


É o conjunto formado por todos os números que possam ser escritos sob forma de fração.
Assim:

Q = {x/x = dn- , n ∈ Z e d ∈ Z*}

27
BOLO DE
CHOCOLATE
NA CANECA

Para a massa:
2 xícaras de 7
farinha de trigo
8
1/2 xícara 1 xícara de
de óleo açúcar 1
1 xícara 1/2 xícara de 8
de água achocolatado em pó

4 ovos 1 pitada de
Figura 06 inteiros fermento em pó Figura 07

Observações:

Todo o número natural é também racional.

Todo número inteiro é também racional, pois 5 = 5 ou 5 = 10 e assim por diante.


2 2

Conjunto dos Números Irracionais ( I ):


É o conjunto formado por todos os números que não possam ser escritos na forma de
fração. Assim:
I = {x/x ≠ dn- ,n ∈ Z e d ∈ Z*}

Assim são exemplos de números irracionais: π, 3, √2, 1,7320508...


(observe que não há repetição periódica).

Para descontrair!
Acesse: https://infutilidades.wordpress.com/2011/03/10/
Figura 08 o-som-do-pi/ e conheça o som de pi.

Conjunto dos Números Reais: ( R ):


É o conjunto formado pela união dos conjuntos dos números Racionais e o conjunto dos
números Irracionais. Assim: R = Q ∪ I

Observação:

O conjunto Q e o conjunto I são disjuntos, isto é, Q ∩ I = Ø.


28
Diagrama de Venn
Diagrama é um desenho utilizado para separar e organizar os conjuntos de números de
acordo com suas caracteristicas.
R
Z Q

N⊂Z⊂Q⊂R
N I
I⊂R

Agora, fique atento aos exemplos abaixo!

EXEMPLOS:

1. Complete com ∈, ∉, ⊂ ou ⊄ :

a) -2...........N b) -2...........Z c) N...........Z d) Q...........I

Solução:

A resolução desse exercício requer duas análises; a primeira é para ver se


o símbolo utilizado foi adequado, e a segunda é para verificar a veracidade,
ou não, da afirmativa. Portanto:

a) -2... ∉....N b) -2.. ∈.....Z c) N.. ⊂.....Z d) Q..⊄.....I

2. Assinalar com V (verdadeira) ou F (falsa) cada uma das expressões:

a) N = Z+ ( ) b) N = N+ ( ) c) Q ⊂ R+ ( )

d) Q+ ⊂ R ( ) e) 5 ∈ I ( ) f) 1∈ Q ( )

Solução:

A resolução desse exercício requer duas análises; a primeira é para ver se


o símbolo utilizado foi adequado, e a segunda é para verificar a veracidade,
ou não, da afirmativa. Portanto:

a) N = Z+ (V) b) N = N+ (F) c) Q ⊂ R+ (F)


d) Q+ ⊂ R (V) e) 5 ∈ I (V) f) 1∈ Q (V)

29
3. Escreva por extensão os conjuntos.

a) G = {x ∈ N / x > 3 } b) H = {x ∈ N / x < 4 } c) I = {x ∈ Z / x < 2 }

d) J = {x ∈ Z / x > -2 } e) L = {x ∈ N / x > 20} f) M = {x ∈ N* / x <6}

Solução:

A resolução deste tipo de exercício é feita, escrevendo-se o conjunto de


todos os elementos (números) que pertencem ao intervalo especificado,
tomando-se o cuidado de respeitar os extremos (quando figurar < ou > os
extremos não são incluídos). Logo:

a) G = {4,5,6,7...} b) H = {0, 1, 2, 3}

c) I = {1, 0, -1, -2, -3,...} d) J = {-1, 0, 1, 2, 3, ...}

e) L = {21, 22, 23, ...} f) M = {1, 2, 3, 4, 5}

4. Escreva por compreensão os conjuntos.

a) A = {-3, -2, -1, ... } b) B = {0, 1, 2, 3, 4, 5} c) C = {5, 6, 7, 8, ...}

d) D = {7, 8, 9, 10, 11} e) E = {0, 2, 4, 6... } f) F = {1, 3, 5, 7... }

Solução:

A resolução deste tipo de exercício é o inverso da resolução da anterior;


agora, observando, os elementos que figuram no conjunto, deve-se
identificar a propriedade comum aos mesmos. Logo:

a) A = {x ∈ N / - 3 < x < 0} d) D = {x ∈ N / 6 < x < 12}

b) B = {x ∈ N / 0 < x < 6} e) E = {x ∈ N/ x é par}

c) C = {x ∈ N / 5 < x < 9} f) F = {x ∈ N/ x é ímpar}

Ficou curioso para saber mais sobre o PI?


Acesse:
https://pt.slideshare.net/sonita131/curiosidades-sobre-o-nmero-pi

30
Vamos ampliar nossos horizontes?
Pi O Filme é baseado em uma estória espetacular sobre um gênio
matemático, Max Cohen, que vive em função da matemática. Sua
obsessão quase doentia por números e
sua busca por padrões em praticamente
tudo que enxerga e sente interfere na sua
vida social. A cada dia que passa, ele se
isola cada vez mais em seu mundo,
afastando-se dos amigos mais próximos.
Cohen se concentra nos números,
principalmente quando decide achar um
padrão para a bolsa de valores. Ele tem
ataques mentais, alucinações e dores
fortes. Ele vê as coisas a sua volta de um
jeito completamente diferente de qualquer
outra pessoa.

Figura 09

31
EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS 03

1. Complete com ∈, ∉, ⊂ ou ⊄ :

a) 9 ........Q b)N...........Q c)2,5.........Q

d)Q...........Q e) 1,3232... Q f)1,2103 ...Q

2. Assinalar com V(verdadeira) ou F(falsa) cada uma das expressões:

a) Z- ⊂ R ( ) b) Q ⊂ Z ( )

c) -1/7 ⊂ Q ( ) d) -1/7 ∈ Q ( )

3 Escreva por extensão os conjuntos.

a) A = {x ∈ N / 1 < x < 5 } b) B = {x ∈ N / 3 < x ≤ 7}

c) C = {x ∈ N / 4 ≤ x ≤ 9} d) D = {x ∈ N / 3 ≤ x ≤ 5}

e) E = {x ∈ N / 4 < x < 6 } f) F = {x ∈ Z / -1 < x < 1 }

Glossário:
= Igual ⊂ Está contido
≠ Diferente ⊄ Não está contido
> Maior ⊃ Contém
≥ Maior ou igual Não contém
< Menor U Conjunto universo
≤ Menor ou igual – Diferença
∀ Qualquer Ø Conjunto Vazio
∃ Existe ∞ Infinito
∄ Não Existe n(a) Número de elementos de A
∧ E P(a) Conjunto da parte de A
∨ Ou N Conjunto dos números naturais
/ Tal que Z Conjunto dos números inteiros
⇒ Implica Q Conjunto dos números racionais
⇔ Equivalente I Conjuntos dos números irracionais
∈ Pertence R Conjunto dos números reais
∉ Não pertence

32
MÓDULO 02

Introdução às funções

Conteúdo:
• Par Ordenado
• Funções

Objetivo:
• Entender e utilizar os conceitos de relação e função;
• Dominar as propriedades básicas dos números reais;
• Conhecer as funções elementares e analisá-las graficamente.

Unidades
A. Par Ordenado
B. Funções
UNIDADE A.
PAR ORDENADO

Figura 10

Se você estivesse na escola e fosse preciso explicar para alguém como chegar no hospital,
como você explicaria? Qual seria o caminho a ser seguido? Passaria por quais ruas? E se
você precisar fazer um mapa ? poderíamos dizer que o hospital está no encontro da rua 1
com a rua 2, ou seja (1,2).No nosso dia a dia é muito comum ter que explicar a localização
de alguma casa ou mesmo comércio. Esse passo a passo que fornecemos para ajudar na
localização chama-se coordenada, e na matemática as representamos no plano cartesiano.

Par ordenado são dois números x e y, nos quais a ordem dos números é muito importante.
O x é considerado 1º elemento e o y é o 2º elemento do par.

Esse par é indicado por (x,y). Os números do par ordenados são chamados coordenadas
cartesianas.

Exemplos:
(3, 5)

2º elemento
coordenadas
1º elemento

O Primeiro elemento corresponde a X e o segundo elemento corresponde a Y. A ordem


em que os números aparecem é muito importante. Lembrando que (x,y) ≠ (y,x).
35
Representação Gráfica
Utilizamos duas retas para formar que chamamos de plano cartesiano, em que a reta
horizontal é representada pela letra x e a reta vertical de y e nelas representamos o par
ordenado.

(2,3)
3

2
(-3, 1)
1

0
-3 -2 -1 1 2 3 x
-1

-2 (3, -2)
-3

Para representar um par ordenado no gráfi co, basta lembra que o primeiro número
representa x e o segundo é o y. Na linha horizontal marcamos o x e na vertical o y,
obedecendo a ordem na reta numérica. Vejamos então:

Representar o par ordenado (-1,2): Lembrando que X corresponde ao primeiro número, ou


seja X= -1 e o segundo número, que é o Y vale 2. Marcamos x na horizontal e y na vertical,
como x é negativo (-1) tem que ser posicionado a esquerda do zero.

-1 0

Logo em seguida traçamos uma reta vertical e posicionamos o número 2 acima da linha
do x chamada também de abcissa.

-1 0

36
Por fi m, realizamos a correspondência entre os dois números, por estes pontos traçam-se
paralelas aos eixos, e na intersecção destas paralelas está localizado o respectivo ponto.

5 y
4
3
2
1
x
0 1
-5 -4 -3 -2 -1 2 3 4 5
-1
-2
-3
-4

-5

Você sabia?
O Sistema de Coordenadas Cartesianas,
mais conhecido como Plano Cartesiano,
foi criado por René Descartes (em
pintura de Frans Hals) com o objetivo de
localizar pontos.

Filósofo e matemático francês nascido


em 1596, René Descartes, é um
personagem de destaque. A importância
e representatividade de Descartes foi
potencializado após a publicação do
"Discurso sobre o Método", em 1637, no qual
apresenta sua crença na caracterização do
problema do método como garantia para a obtenção da verdade.

Segundo o racionalismo de Descartes, o melhor caminho para a


compreensão de um problema é a ordem e a clareza com que
processamos nossas reflexões. Um problema sempre será mais bem
compreendido se o dividirmos em uma série de pequenos problemas
que serão analisados isoladamente do todo. Este fato leva até mesmo
nossos dicionários acusarem um substantivo e um adjetivo em
referências ao seu nome: cartesianismo e cartesiano.

Descartes utilizou o terceiro capítulo de sua obra para a descrição de


um tratado geométrico com os fundamentos daquilo que conhecemos
hoje por geometria analítica, realizado com a intenção de ilustrar o
alcance do método filosófico para o raciocínio e a busca da verdade.

Se você quiser se aprofundar e conhecer mais sobre René Descartes,


visite o no site Consciência.org, disponível em http://www.consciencia.
org/descartes.shtml

37
Produto Cartesiano
Sendo dados dois conjuntos A e B, não vazios, define-se por PRODUTO CARTESIANO de
A e B ao conjunto: A x B = { (x, y) / x ∈ A ∧ y ∈B}

Observação: Sendo n(A)= m ∧ n (B) = P, então n (A x B) = m x p.

Exemplo:

Determinar os produtos cartesianos:

a) {a,b} x {b,c}

b) {1,2,3} x {2,4}

c) {a,b,c,d} x {e}

d) {0,1,2,3} x {1,3}

Solução:

Para determinar o produto de dois conjuntos, basta escrever o conjunto


formado pelos pares, onde o primeiro elemento de cada par deve pertencer
ao 1º conjunto, e o 2º elemento ao 2º conjunto. Portanto:

a) AxB= {(a,b), (a,c), (b,b), (b,c)}

b) AxB= {(1,2), (1,4), (2,2), (2,4), (3,2),, (3,4)}

c) AxB= {(a,e),(b,e), (e,e), (d,e)}

d) AxB={(0,1),(0,3),(1,1),(1,3),(2,1), (2,3),(3,1),(3,3)}

Relação
Sendo dados dois conjuntos, A e B não vazios, qualquer subconjunto de AxB é denominado
RELAÇÃO de A em B.

Em regra geral, a relação é expressa através de uma sentença aberta, relacionando duas
variáveis, e a relação é definida pelos pares que satisfazem a sentença.

Exemplos:

1. Escrever a relação de: A = {0,1,2,3} em B = {1,2,3,4,5,6}, definida por:

R: {(x,y) ∈ A x B / y = x + 2}

38
Solução:

Para resolver esse tipo de exercício, deve-se substituir o “x” por cada elemento
do conjunto A, efetuar as operações aritméticas resultantes e encontrar o
respectivo valor do “y”, que formará um par, da resposta com o “x”.

Logo a sentença aberta seria y=x+2, vamos substituir os valores 0,1,2,e


3 no lugar do X:

X Y=X+2 Y
0 Y= 0+2 2
1 Y=1+2 3
2 Y=2+2 4
3 Y=3+2 5

Para formar a relação, escrevemos em forma de par ordenado os números


correspondente a coluna do x e do y, então: R : {(0,2), (1,3), (2,4), (3,5)}

Domínio de uma Relação:

O conjunto formado pelos primeiros elementos dos pares ordenados é o domínio da


relação e notado por DR.

Imagem de uma Relação:

O conjunto formado pelos segundos elementos dos pares ordenados é a imagem da


relação e notado por ImR.

Logo, pegando o exemplo anterior, podemos dizer que DR = {0,1,2,3} e ImR = {2,3,4,5}

Representando através de diagramas:

x y

0
1 1 Imagem
2 2
3 3
4
5
6

Domínio

39
UNIDADE B.
FUNÇÕES
O consumo de água estabelece uma relação
direta com o valor a ser pago no final do mês,
ou seja quanto mais gastamos agua, maior
será o valor a pagar.

E você, economiza agua na sua casa?

Você sabia que cada gota de agua que


você desperdiça é uma moeda que se
vai pelo ralo? Figura 11

Essa situação do nosso dia a dia envolve duas grandezas: consumo de água e gasto
em reais.

Uma aumenta ou diminui de acordo com a outra, dizemos então que uma varia em função
de outra.

Dado dois conjuntos A e B, e f uma relação de A em B, a relação f é denominada FUNÇÃO


de A em B, se, para todo e qualquer elemento (x) de A, houver um e somente um
correspondente (y) em B, e a Função passa a ser notada por: f: A→B.

Não esqueça que só será uma função se cada elemento


de A tiver somente um elemento em B.

Podemos verificar se a relação é uma função de três formas:

Através de diagramas:

A B A B A B A B

Não é função
porque está
sobrando
elemento no
conjunto A!

É função É função É função Não é função

40
Através de Pares Ordenados:

Regra Prática:

Sendo dados dois conjuntos A e B, para que uma Relação f: A → B seja uma função:

1. Todo elemento A deve figurar como abscissa (1º termo) de algum par ordenado.

2. Não pode haver repetição de abscissa (1º termo do par ordenado)

Exemplos:

Sendo dados os conjuntos:

A = {0,1,2} e B{1,3,5,7} e as relações:

a) R1 = {(0,1),(1,5),(2,7)} b) R2 = {(0,1),(1,1),(2,3)}

c) R3 = {(0,1),(1,3)} d) R4 = {(0,3),(1,1),(1,5),(2,7)}

Então, observando o primeiro número de cada par, podemos concluir que:

R1 e R2 são funções: porque satisfazem as condições para ser uma função; R3 não é uma
função porque o elemento 2, que pertence ao conjunto A, não figura como abscissa de
nenhum par, R4 também não define uma função porque há repetição da abscissa 1.

Através de Gráficos:

Regra Prática:

Nesta abordagem, imagina-se uma reta vertical, deslocando-a, mentalmente, ao longo do


eixo horizontal, e para que represente uma função, esta reta deve:

1. Cortar o gráfico pelo menos uma vez.

2. Cortar o gráfico no máximo uma vez.

Exemplos:

Ou seja, a reta vertical imaginária deve cortar o gráfico somente uma vez.

y y

Não é função
porque uma reta
vertical corta o
x x gráfico duas vezes.

É função Não é função

41
Domínio de uma Função:
Sendo dados dois conjuntos A e B e a função f: A → B, define-se domínio da função f o
conjunto A e Contradomínio de f o conjunto B.

Imagem de uma Função


Sendo dada a função f: A → B, define-se imagem de f o subconjunto de B formado pelas
ordenadas (2º elementos) dos pares que pertencem à função.

Resumindo, Domínio é o conjunto dos valores que o x pode assumir, e imagem é o conjunto
de valores que o y pode assumir.

Exemplo:

A B

1 4
5
2 Logo: Df = {1, 2, 3}
6 Imf = {2, 5, 6}
3 2

Cálculo do Domínio de uma Função:


Pela definição, para o cálculo dos elementos que pertencem ao domínio de uma função
é suficiente determinar os valores que o x pode assumir. Ou seja, escolhemos alguns
valores para X e determinamos o y através da função. Para as funções polinomiais, temos
que observar três regras antes de calcular o domínio.

Para funções polinomiais são três as principais restrições que devem ser analisadas para
a determinação do domínio.

1°) Quando a função aparece em forma de fração:

Numerador Exemplo: F(x) = x + 5


Denominador x+3

O denominador tem que ser maior que zero, pois não existe fração dividida por zero;
Como resolvemos :

Condição: Denominador ≠ O

X+3=0

X = - 3 (resolvemos como uma equação do 1° grau,


isolando o x de um lado da igualdade).

Resposta: { x e R | x = 5 } lê-se : x pertence ao conjunto dos reais, tal que x é diferente de 5.


42
2°) Quando a função apresenta raiz no denominador.

Exemplo:

F ( x) =
( 2x + 3)
( x − 5)
Precisamos verificar a condição de existência, se o denominador é maior que zero, ou
seja, se ele é positivo, pois não existe raiz quadrada de um número inteiro/negativo.

Resolvendo:
F ( x) =
( 2x + 3)
( x − 5)
O denominador tem que ser maior que zero: χ - 5 > 0
χ > 5

DR, = {x e R | x > 5}

3°) Quando a função apresenta uma raíz quadrada:

Exemplo: ( x − 2) , nesse caso não há denominador, então a resposta da função pode ser
zero, dizemos que x -2 é igual ou maior que zero e representamos assim: ≥, portanto
x -2 ≥ 0
x≥2
DR: { x e R | x ≥ 2 }

Qualidades de uma Função.


a. Função sobrejetora: é a função que tem o conjunto imagem igual ao
contradomínio, Im=B, ou seja não pode sobrar elementos sem correspondência
em B.

b. Função Injetora: função em que cada elemento só tem uma imagem distinta.
Portanto não pode haver nenhum elemento no conjunto B que tenha duas
correspondências.

c. Função Bijetora: Uma função é bijetora quando ela é sobrejetora e injetora ao


mesmo tempo.

Função Inversa:
Podemos determinar a função inversa observando as operações matemáticas que estão
presentes na função, e substituindo pela operação oposta correspondente.

43
Exemplo 1:

F (χ)=x+3 F (χ)=χ-3 } – é o oposto de +

Exemplo 2:

F (χ) = 2χ, então F - 1(χ) = χ - divisão é contrário da multiplicação.


2

Exemplo 3: F(x) = 6 x – 5

Y = (x+5)
6

Ex: y = (2x-1)
3

Y-1 = (3x+1)
2

Função par, impar ou nem par nem impar.


Para verificar a condição de uma função aplicamos a regra prática abaixo:

Exemplo 1: y = 2x

1°) substituímos x pelo mesmo número, porém, oposto.

Exemplo: y = 2x

Substituindo x por 1 e – 1, podemos escolher qualquer número e seu simétrico.

Vejamos por 1 e -1.

γ=2 .(1)= +2

γ=2 .(-1)= -2 } Quando obtemos o mesmo número como resposta, porém com sinais
opostos (+) e ( -), ela é ÍMPAR.

Exemplo 2: por 1 e – 1.

Y=x+3

γ=1+3=4

γ= -1+3= -2 } Nessa função resultou o número 4 e o – 2, 4 ≠ - 2 portanto ela não é par


nem ímpar, pois resultou em números diferentes.

44
Exemplo 3: por 1 e – 1

Y = x² + 1

γ= (1)²+1=2

γ=(-1)²+1=2 } Números totalmente iguais, ela é par.

PS: Toda função com expoente par, resulta em função par.

Vamos ver agora, o que você aprendeu? Então chegou o seu momento de mostrar.

EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS 04

1. Construa o gráfico da função y= 2x+5, para isso utilize uma tabela com os seguintes
valores para x= 0,1,2,3.

2. Verifique se a função é crescente ou decrescente.

3. Demonstre a função em diagrama

4. Determine o domínio e a imagem da função

5. Determine o a função inversa

a) Y = x+5

b) Y= 3x-2

c) Y= 8x

6. Determine se a função y = x³- 5, é par, impar, ou não é par nem impar.

45
MÓDULO 03

Funções de 1º e 2º Grau
FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAU
Unidedades:

FunçõesConteúdo:
de 1º grau
• Função afim
Aplicações das funções do 1º grau
• Aplicações da função afim
Função quadrática
Objetivos:
Aplicações da função quadrática
• Reconhecer uma função afim
• Realizar operacões com a função afim
• Identificar no cotidiano situações em que se aplicam uma
função afim

Unidades
A. Função Afim
B. Aplicações da função afim
UNIDADE A.
Função Afim
Definição:

É a função f: R r Definida por f(x) = ax+b com a, b e R ;

Seu gráfico é sempre uma reta, não passando pela origem do gráfico. Se a > 0 é crescente,
se a < 0 ela é decrescente.
a > 0 crescente a < 0 descrescente

Exemplo: Representar graficamente, no plano cartesiano a função f(x)= 2x+1

1° Passo: identificar se a função é crescente ou decrescente.

F(X)= 2x+1

ax+b

a = 2 > 0 função crescente.

2° Passo: Escolhemos um valores para x , por exemplo 0, 1 e 2 e montamos a tabela


abaixo:

X 2x+1 Y
0
1
2

3°: Resolvemos a função.

X=0 2.0+1 = 1

X=1 2.1+1 = 2+1 = 3

X=2 2.2+1 = 4+1 = 5

49
Completando a tabela:

X 2x+1 Y
0 2.0+1 1
1 2.1+1 3
2 2.2+1 5

Transferimos para o gráfico os pontos.

Gráfico subindo, ou seja, ela é crescente.

b) f(x) = -2x+3.

Se x = 0, 1 ,2 e 3

X -2x+3 Y
0 -2.0+3 0+3=3
1 -2.1+3 -2+3=1
2 -2.2+3 -4+3=-1
3 -2.3+3 -6+3=-3

Gráfico descendo, portanto decrescente.

50
Coeficiente angular e linear de uma função.
Numa função de primeiro grau, do tipo ax+b, temos que:

ax + b coef. linear

coef. angular

Exemplo:

Determine um coeficiente angular e linear das funções abaixo:

a. F(x) = 5x+8 a= 5 b=8


b. F(x) = 3 – 2x a=-2 b=3
c. F(x) = 4 a=0 b=4
d. F(x) = (2χ+15) a = 2/5 b = 15/5
5

Raiz de uma função


Raiz de uma função é o número que devemos substituir o x, para que o resultado da
função seja zero.

Ex1: F(x) = x + 3

Para que a resposta seja zero, é necessário subtrair 3, então:

χ+3=0

- 3+3=0

A raiz da função é -3.

Para determinarmos o valor que x tem que assumir, resolvemos uma equação do 1° grau
em que isolamos a variável x.

Ex2:

4x-8=0

4x=+8

X=8/4

X=2

A raiz da função é 2.

51
UNIDADE B.
Aplicações das Funções do 1° grau
São inúmeras as aplicações das funções de 1° grau, desde nossas prestações e
parcelamentos, na química na física, por exemplo:

O consumo de gasolina de um automóvel é função da


velocidade do automóvel.
O custo de uma chamada de um telemóvel é função do
tempo de conversação.
O custo do estacionamento é função do tempo que o
automóvel permanece no parque.
O dinheiro gasto na compra e laranjas depende do
número de quilogramas que se compra.

Táxi ou Uber?
Entendendo as diferenças

No Uber, a corrida é uma soma da tarifa


base (cobrada assim que você entra no
carro), dos minutos gastos no trajeto e
da distância percorrida em quilômetros.
Nos táxis, também existe a bandeirada e
a quilometragem, mas a tarifa por tempo,
chamada de “hora parada”, é cobrada
apenas quando o carro estiver parado, no
semáforo ou em algum congestionamento,
por exemplo. Além disso, os táxis usam o conceito de bandeiras. Em determinados casos,
como nos fi nais de semana, feriados municipais ou madrugadas, entra em vigor a bandeira
2, quando há um acréscimo de 20% a 30% na tarifa por quilômetro percorrido.

O Uber não possui “bandeiras”, mas preço dinâmico: quando muitas pessoas estiverem
pedindo um Uber e não houver motoristas sufi cientes, a tarifa ganha um multiplicador (que
pode ser de 1,3x ou 1,9x, por exemplo), tornando a corrida mais cara.

Os preços

Em São Paulo, cidade com a maior tarifa quilométrica (R$ 2,75), a escolha depende do
trajeto que você fará, mas o uberX cobra sempre o menor preço. Em corridas mais longas,
como do Parque Villa Lobos até o Zoológico de São Paulo (a 22 km de distância), até a

52
tarifa do UberBlack pode sair mais barata que a do táxi comum de bandeira 1. Assim como
em Brasília, em bandeira 2, quase sempre o UberBlack será mais barato que o táxi, e o
uberX pode sair por menos da metade do preço.

Figura 12

https://tecnoblog.net/188610/taxi-ou-uber-preco-qual-mais-barato/ acesso em 06/03/2017

Agora vamos praticar:

EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS 05

1. Em algumas cidades, você pode alugar um carro por 154 reais por dia mais um
adicional de 16 reais por km rodado. Diante dessa situação:

a. Determine a função por um dia de aluguel do carro.


b. Calcule o preço para se alugar por um dia e dirigi-lo por 200 km.

2. O preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui uma parcela fixa, denominada
bandeirada, e uma parcela que depende da distância percorrida. Se a bandeirada
custa R$ 4,50 e cada quilômetro rodado custa R$ 2,75, calcule:

a. O preço de uma corrida de 10 km.


b. A distância percorrida por um passageiro que pagou R$ 19,00 pela corrida.

3. O preço a ser pago por uma corrida de Uber inclui uma parcela fixa, denominada
bandeirada, e uma parcela que depende da distância percorrida. Se a bandeirada
custa R$ 2,00 e cada quilômetro rodado custa R$ 1,40, calcule:

a. O preço de uma corrida de 11 km.


b. A distância percorrida por um passageiro que pagou R$ 21,50 pela corrida.

53
Função Quadrática
É toda função F: R R, definida por:

F(x) = ax²+bx+c onde A = 0 e A, B, C ∈ R.

Toda função quadrática tem como gráfico uma parábola


com a concavidade voltada para:

Cima: quando a > 0

Baixo: a < 0

A parábola corta o eixo horizontal nas raízes da função


(x¹ e x¹¹) e o eixo vertical no ponto y = c. Figura 13

Exemplo: representar graficamente a função.

F(x) = x² - 5x + 6

1° Verificamos o valor de A

1x² - 5x + 6

Ax + bx + C

A=1 1 > 0 parábola para cima.

Descobrimos em qual ponto ela corta o eixo y:

Lembre-se y = c, então:

1x² - 5x + 6

Ax + bx + c

Corta no ponto 6 da reta y.

E em qual ponto corta o eixo do x? Montamos uma tabela substituindo o x por 0, 1, 2, 3, 4,


5 e 6 para descobrir quando o resultado da função será zero:
y
X x2-5x+6 Y 12

0 02-5.0+6 6
1 1 -5.1+6
2
1-5+6=2
2 2 -5.2+6
2
4-10+6=0 6x
3 3 -5.3+6
2
9-15+6=0
4 42-5.4+6 16-20+6=2
2
5 5 -5.5+6
2
25-25+6=6 x
x x
6 6 -5.6+6
2
36-30+6=12 0 1 2 3 4 5 6

54
Raízes da Função Quadrática
Os valores de x que tornam y = 0 são denominados raízes ou zeros das funções. Para
calcular as raízes utilizamos a fórmula de Bhaskara.

saiba mais
Bhaskara descobriu a fórmula de Bhaskara ?

Acesse:
http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/bhaka.html
e descubra!

Ex: Calcular as raízes da função em cada um dos seguintes casos:


a. F(x)= x²- 6x + 8 b. 2x² - 8

1° determinamos A, B e C A=2

X² - 6x + 8 B=0
ax² + bx + c
C=-8
A = 1 , B = (-6) e C = 8
∆ = b² - 4.a.c
Calculando o ∆ :
∆ = 0² - 4.2.(-8) = + 64
∆ = b² - 4.a.c
∆ = (-6)² - 4.1.8 −b ± ∆ −0 ± 64
x= =
∆ = 36 – 32 2.a 2.2
∆=4 (−0 ± 8)
x= =
4
Calculando a formula de Bhaskara (8)
x' = =2
−b ± ∆ −( −6) ± 4 4
x= = (−8)
2.a 2.1 x" = =2
(+6 ± 2) 4
x=
2
(6 + 2) Logo as raízes são – 2 e + 2
x' = =4
2
(6 − 2)
x" = =2
2

Logo as raízes são 2 e 4.

A>0 U
X’ = 2
X” = 4
C=8

55
Coordenadas do Vértice da Função
São os números que determinam a curva da parábola.

−B
xv =
2.a

Yv = −
4.a

Observação:

• Quando A > 0, a parábola tem um ponto mínimo = Yv.


• Quando A < 0, a parábola tem um ponto máximo = Yv.
• Quando A > 0, a imagem da função é o conjunto formado por todos os reais y,
tais que Y ≥ Yv.
• Quando A < 0, a imagem da função é o conjunto formado por todos os reais y,
tais que Y ≤ Yv.

Exemplos:

1. Calcular os vértices da função quadrática f: R R definida em cada um dos


seguintes casos:

a) f(x) = x2 + x – 6

Solução:
y
−B
xv =
2.a

Yv = −
4.a
F ( x) = x≤+ x − 6 x
A =1 -1/2

B =1 -25/4
C = −6
−B −1 −1
xv = = =
2.a 2.1 2
−∆ 1≤− 4.1 − 6 −25
yv = = =
4.a 4.1 4

Logo as coordenadas do vértice são: (-1/2 e -25/4)

56
2. Construir o gráfico da função:

F(x) = - x² + 2x + 2
Verificamos se a>0 ou a<0
Calculamos as raízes, coordenadas do vértice, e onde a parábola corta o eixo do y.
- 1x² + 2x + 2
Ax² + bx + c
A = -1 -1<0

Concavidade para baixo.

C = 2. A parábola corta o y no ponto 2

−B −2 −2
xv = = = = +1
2.a 2. − 1 −2
−∆ 2≤− 4.( −1).2 4 + 8 12
yv = = = = = −3
=
4.a 4. − 1 −4 −4
Xv = +1
Yv = -3
y

1
x
2

-3

Aplicações práticas da função quadrática


Na paisagem urbana é possível ver a presença da parábola em muitas construções e
edificações.

Figura 14

57
EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS 06

Chegou a hora de exercitar:

1. Determine o que se pede, em relação à função quadrática: y = x² -4x-5

a. Calcule suas raízes


b. Calcule o Xv e Yv
c. Determine em qual ponto a parábola corta o eixo y
d. Determine se a função é crescente ou decrescente
e. Construa seu gráfico

58
MÓDULO 04
03
Potenciação

Potenciação
FUNÇÕES DE 1º E 2º GRAU
Unidedades:

FunçõesConteúdo:
de 1º grau
• Potenciação
Aplicações das funções
• Equações do 1º grau
exponenciais
• Função logarítmica
Função quadrática

Objetivos:
Aplicações da função quadrática
• Identificar as principais características de uma equação e
função exponencial
• Resolver equações e inequações exponenciais.
• Definir função logarítmica
• Identificar o campo de existência da função logarítmica
• Conhecer as propriedades de função logaritimica
• Construir, ler e interpretar gráficos de função logarítmicas
• Relacionar e analisar as propriedades da função logarítmica
e sua inversa

Unidades:
A. Funções de 1º grau
UNIDADE A
Potenciação
Quando elevamos um numero a um expoente, estamos realizando a potenciação.
an=a.a.a…..a

(n vezes)

Exemplos:

a) 25 = 2.2.2.2.2 = 32 (o número 2 é multiplicado 5 vezes sucessivas por ele mesmo)


b) 52 = 5.5 = 25

Casos Particulares
Qualquer número (diferente de zero) elevado ao expoente zero é igual a 1.

a 0= 1

Exemplos:

a) 70 = 1
b) 80 = 1
C)00 = indeterminado (expressão matemática que não possui resultado)
Qualquer número elevado a expoente negativo é igual a sua potência invertida.

1
a−n =
an
Exemplos:
1
8−1 =
8
1 1
3 = ( )≤ =
−2

3 9
−4 4
 7  6  1296
  =  =
 6  7 2401

Toda potência de base positiva é sempre positiva.

Exemplo:
4≥= 64
2
 1 1
5−2 =   =
5
  25

60
Potências de dez
São potências que apresentam em sua base o número 10.

O expoente negativo ou positivo indica a quantidade de zeros à direita ou a esquerda de


do algarismo inteiro. O sinal negativo, indica a presença da vírgula.

Exemplo:

2.102 indica quantos algarismos o numeral tem


Indica o que o número tem zero.

a. 2.102 = 200

b. 12.10-5= 0,00012 quando o expoente é negativo, começamos o número


colocando zero e virgula, (0,) e contamos cinco casas.
0,_ _ _ _ _
Nas últimas casa posicionamos o 12:
0, _ _ _ 12 e preenchemos com zero as posições vazias.
0,00012.

c. 0,003 = 3.10-4
d. 2,37 = 237.10-2 ( a vírgula se deslocou duas casas)

Radiciação
A operação inversa da potência.

Que se lê:
A raiz de índice “n” de a é igual a “x”

Onde:
a= Radicando
√= Radical
x = Raiz
n = índice
n≥0.

61
Valor Aritmético de um Radical
No conjunto dos números reais, o valor aritmético é obtido pela decomposição do radicando
em fatores iguais.

Exemplos:

25 = 5
25 5
52
5 5
1

Valor Algébrico de um Radical


O valor algébrico de um radical, no conjunto dos números reais, é obtido, calculando-se o valor
aritmético do mesmo e levando-se em consideração o sinal, de acordo com a seguinte regra:

• Radicando Positivo e Índice Par:


Nesse caso, haverá duas raízes, uma positiva e outra negativa.

• Radicando Negativo e Índice Par:


Nesse caso, não há raiz real.

• Índice Ímpar:
Nesse caso, há uma única raiz, de sinal igual ao sinal do radicando.

Exemplos:

√25 = ± 5
3
√64 =±4
5
√-32− = -32
²√-64= Ǝ/ não existe raiz quadrada de número negativo.

Propriedades dos Radicais:


P1.

Todo radical pode ser escrito sob a forma de uma potência com expoente fracionário.
Genericamente,
p
n
a =a
p n

Exemplos:
2
5
3 2 = 35

62
Função Exponencial
Dado um número real a, positivo e diferente de 1, define-se por função exponencial de
base a função ƒ: R R*+, tal que ƒ(x) = ax, ou seja, de acordo com a definição, a cada x
corresponde um único y =ax, onde:

y R*+ (Potência)

a > 0 e a ≠ 1 (Base)

x ∈ R (Expoente)

Interpretação Gráfica
O gráfico de toda função exponencial corta o eixo vertical no ponto y = 1 e será crescente
se a>1 e decrescente se 0<a<1.

Você pode descobrir se a função é exponencial verificando


se o x é o expoente.

Exemplos:

Representar graficamente as funções exponenciais definidas por:

a. y = 3x (crescente, pois base>1)

X 3x Y
1 3 1
3
2 3 2
9
3 3 3
27

– x
-
--
-–
25 -
-
--
20 -

--
-–
15 -
--
-
10 -

-
--
5-

--
- x
–-
--
-–
--
--
–-
--
-
--
-
–--
--
–--
--
–-

-3 -2 -1 1 2 3

63
b. 2 x
(3)

(Decrescente, pois ao dividir 2 por três obtemos 0,6666 que é um número maior
que zero e menor que um.)

X (⅔)x Y
0 (⅔)0 1
1 (⅔)1 ⅔
2 (⅔)2 4/
9
3 (⅔)3 8/
27

0,66
0,44
0,29

64
UNIDADE B
Equação exponencial
Na equação exponencial a variável é o expoente.

Ax

Utilizamos as propriedades da potenciação até obter a mesma base e resolver a equação


exponencial.

Existem dois tipos de equação: as do formato Afx= B e A2x+B.Ax + c=0

Exemplo: Resolver as equações exponenciais em R:

a) 4x = 32

Resolvendo: 4 e 32 são múltiplos de 2, ou seja podemos decompor em partes


de 2.
Então : 2.2.2.2.2= 32=25 como vimos anteriormente na potenciação.
E 2.2=4=2².

Substituindo:
4x= 32
22x=25
Eliminamos a base 2,
Igualamos os expoentes: 2x=5,
Isolamos o x:
x= 2/5.

b) 8x = 3√32
solução:
8x=321/3 radiciação
23x=(25)1/3 decomposição
23x=25/3 propriedade da potenciação
23x=25/3 simplificação das bases
3x = 5/3 propriedade de proporção
9x = 5 transposição de termos
x=5/9

65
c) 22x – 6.2x + 8 = 0

A dica para resolver essa é substituir 2x por y.

Então, y² + 6.y+8, depois resolvemos a equação do segundo grau para obter as


raízes através da formula de baskhara. Se você não lembra, dá uma olhadinha
na apostila 3.

y’ = 2 e y’’ = 4 raízes da equação


y=2x 2=2x ou 4=2x artifício
21=2x ou 22 =2x decomposição
\21 = 2
\ x ou \22 = \2x simplificação das bases
x=1 ou x=2

O logaritmo de um número N numa base b é o expoente que se deve elevar à base b para
se obter N, ou seja:

LogbN = x bx =N
N = antilogarítmo (N>0)
b = base do logaritmo (b>0 e b≠1)
x= logaritmo

Exemplo

Calcular o valor desconhecido em cada uma das seguintes equações:

a) Log84 = x

Resolvendo:
Log 8 4 = x
8x=4 definição
23x = 2² decomposição em fatores
2
\ 3x = \2² simplificação das bases
3x=2 transposição de termos
X= 2/3

b) Log8127 = x

Solução:
81x = 27 definição
34x =33 decomposição em fatores
3
\ 4x = \33 simplificação das bases
4x = 3 transposição de termos
x = 3/4

66
UNIDADE C
Função Logarítmica +
Dado o número real b, positivo e diferente de 1, a função ƒ:R*+ R definida por ƒ(x)= log
b x , com x∈R*+, é chamada FUNÇÃO LOGARÍTIMICA de base b.

O gráfico de toda função logarítmica corta o eixo horizontal no ponto x=1 e será crescente,
se b>1, e decrescente, se 0<b<1.

Observações:

Logb1 = 0 Isto é, o logaritmo de 1 em qualquer base é sempre igual a zero.


Logbb = 1 Isto é, o logaritmo de um número em sua própria base é sempre igual a 1.
Logbbn = n Isto é, o logaritmo de uma potência em sua própria base, é sempre igual ao
seu expoente.

Os logaritmos possuem inúmeras aplicações no cotidiano, a Física e a Química utilizam as


funções logarítmicas nos fenômenos em que os números adquirem valores muito grandes,
tornando-os menores, facilitando os cálculos e a construção de gráficos.
Na computação, é utilizado o logaritmo na base 2 para representar dígitos de informação (bits).
Na física, a escala logarítmica é utilizada em diversas aplicações. Uma delas é a escala de
decibéis, que mede a intensidade de sons. Ela é uma escala logarítmica também na base 10.
Na química, por sua vez, os logaritmos são aplicados para calcular o pH (potencial
hidrogeniônico) de uma solução.
Na geologia, os logaritmos permitem medir a amplitude (ou a “força”) de algum abalo sísmico
através da Escala Richter. A base utilizada, neste caso, é a 10, de modo que um abalo
sísmico com 6 pontos nesta escala é 10 vezes mais forte do que um abalo com 5 pontos.

saiba mais
A escala Richter foi desenvolvida por Charles Richter e Beno Gutenberg,
no intuito de medir a magnitude de um
terremoto provocado pelo movimento das
placas tectônicas. As ondas produzidas
pela liberação de energia do movimento
das placas podem causar desastres de
grandes proporções.
Figura 15
Os estudos de Charles e Beno resultaram
em uma escala logarítmica denominada Richter, que possui pontuação
de 0 a 9 graus. A magnitude (graus) é o logaritmo da medida das
amplitudes (medida por aparelhos denominados sismógrafos) das
ondas produzidas pela liberação de energia do terremoto.

67
Magnitude Richter Efeitos
Menor que 3,5 Geralmente não sentido, mas gravado.
Entre 3,5 e 5,4 Às vezes sentido, mas raramente causa danos.
No máximo causa pequenos danos a prédios bem construídos, mas
Entre 5,5 e 6,0
pode danificar seriamente casas mal construídas em regiões próximas.
Entre 6,1 e 6,9 Pode ser destrutivo em áreas em torno de ate 100km do epicentro.
Entre 7,0 e 7,9 Grande terremoto. Pode causar sérios anos numa grande faixa.
Enorme terremoto. Pode causar graves danos em muitas áreas mesmo
8,0 ou mais
que estejam a centenas de quilômetros.
Figura 16

Nesse momento, você vai testar seus conhecimentos sobre o que aprendeu.

EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS 07

1. Resolva as equações exponenciais abaixo:

a. 25
b. 80
c. 34

2. Calcular, usando a definição de logaritmo:

a) Log216
a.
1
3
a) Log2162
b) Log2
3
3
b.
b) Log 2 2
3

68
EDUCAÇÃO COOPERATIVA
O futuro é algo que depende do que se faz hoje, é com essa visão que vem crescendo
no cooperativismo a preocupação no que diz respeito aos jovens, principalmente quando
se vê uma sociedade individualista e pouco consciente de seu papel no mundo. Segundo
Schneider et al. (2010) em uma sociedade como a nossa, individualista, competitiva e
efi cientista, é preciso que a educação cooperativista tenha de forma clara o tipo de homem
e de sociedade que objetiva formar.

O conceito de educação cooperativa para Schneider et al. (2010) pode ser entendido
como um conjunto de ensinamentos que além de proporcionar e contribuir culturalmente
com os envolvidos, trabalha valores, princípios do cooperativismo, uma educação que se
volta para o desenvolvimento do ser humano. Os mesmos autores mencionam a educação
cooperativa como promotora e sensibilizadora de valores humanos e tudo que promove o
ser humano, bem como enfatiza o respeito ao meio ambiente.

A educação cooperativa é algo muito ampla, não se concentra apenas em associados,


funcionários ou à família dos associados, é ainda um compromisso social. Nesse sentido,
tem a responsabilidade de levar para a sociedade ferramentas que auxiliem no processo
educacional, que proporcione para crianças e adolescentes uma educação mais participativa,
para que quando adultos sejam mais críticos e partícipes de sua própria realidade.
Os homens ao terem consciência de sua atividade e do mundo
em que estão, ao atuarem em função de fi nalidades que
propõem e se propõem, ao terem o ponto de decisão de sua
busca em si e em suas relações com mundo, e com os outros,
ao impregnarem o mundo de sua presença criadora através
da transformação que realizam nele, na medida em que dele
podem separar-se e, separando-se, podem com ele fi car, os
homens, ao contrário do animal, não somente vivem, mas
existem, e sua existência é histórica (FREIRE, 2011b, p. 124).

Neste sentido, entende-se a necessidade de que esta educação proporcione a transformação


dos sujeitos, de um falso sujeito oprimido em um sujeito partícipe do seu processo histórico,
onde este entenda que é parte ativa do meio o qual está inserido e não apenas objeto.
Para tal transformação, é primordial que os educandos se percebam como parte do meio,
entendam as peculiaridades do local onde vivem e estudam, e principalmente que estes
entendam que a escola deve estar interligada ao dia a dia da família e da comunidade.
Ao mencionar educação, não há como não pensar em cooperação, pois o processo de
educação consiste em troca, educando e educador, escola e comunidade, teoria e prática,
entre outras ações que simbolizam reciprocidade. “Através da Cooperação no dia a dia
da sala de aula, podemos transformar a nossa prática pedagógica e criar um ambiente
de mútua ajuda, respeito pelas diferenças e responsabilidade compartilhada” (BROTTO,
2012). Adaptado de revistaagendasocial.com .br

Após ler o texto, pense e responda: Você concorda com a importância da cooperação
para a realização dos seus estudos? Quantas pessoas estão cooperando nesse
momento para que você tenha acesso a educação?

69
correção Dos Exercícios
Exercícios 01 (pág. 20)

1. {verão, outono, inverno, primavera}

2. Obs: tem que fazer a intersecção dos arcos e escrever A e B nos conjuntos

3.
a. 0 ∈ A ( V )
b. 0 ⊂ A ( F ) [símbolo inadequado]
c. 3 ∈ B ( V )
d. ∅ ⊂ A ( F ) [símbolo inadequado]
e. 5 ∈ B ( V ) [ propriedade]

4. São dois os semestres do ano, então 2²= 4

5.
A
1
2
3
4

Exercícios 02 (pág. 25)

1. A resposta para a pergunta deste problema será dada pela interseção dos dias em que
cada um poderá faltar sua obrigações. Vejamos:

José Carlos = { 2, 3, 4, 5, …,25, 26, 27, 28 }.

Marlene = { 5, 6, 7, …, 25, 26, 27, 28, 29, 30 }.

Valéria = { 1, 2, 3, 4, 5, …, 25 }

Repare que Marlene só terá licença a partir do dia 5, antes não poderá já que José
Carlos e Valéria podem, logo os membros da família só poderão iniciar as férias juntos
a partir do dia 5.

Veja que as férias de Valéria terminam no dia 25, logo os membros da família só poderão
ficar juntos até dia 25. Os dias em que a família poderá viajar sem faltar as obrigações
vão do dia 5 ao dia 25. {5, 6, 7, …, 23, 24, 25}, temos um total de 21 dias.

Observação: ao realizar o cálculo da quantidade de dias, tenha atenção para não excluir
o dia 5 realizando o seguinte cálculo: 25 – 5 = 20.

Deste modo você exclui um dia (5) e está errado já que o dia 5 entra, ok?

70
Para você calcular a quantidade de números naturais num intervalo dado basta seguir
o seguinte método:
(número final) – (número inicial) + 1.
Como exemplo, vamos calcular a quantidade de (dias) números naturais de 5 a 25.
Número final = 25, número inicial = 5. 25 – 5 + 1 = 21.

2. Como 15 pessoas utilizam pelo menos um dos produtos A ou B, temos o seguinte: 10


pessoas não usam o produto B, então elas usam o produto A.
Total de pessoas que usam só A = 10 pessoas.
2 pessoas não usam o produto A, então elas usam o produto B.
Total de pessoas que usam só B = 2 pessoas. Seja x o número de pessoas que utilizam
os produtos A e B (ambos). Temos que o número de pessoas que usam o produto A,
mais o número de pessoas que usam o produto B, mais o número de pessoas que usam
ambos deve ser igual a 15 (já que pelo menos um dos produtos é utilizado).
Veja:
(nº de pessoas que usam só A) + (nº pessoas que usam só B) + x = 15 10 + 2 + x = 15
<=> x = 3 pessoas.
O número de pessoas que utilizam os produtos A e B é igual 3 pessoas.

3. A – C = {0, 1, 2, 3}
Esse é o conjunto de todos os elementos de A que não pertencem a B;
B – C = {7}
Esse é o conjunto de todos os elementos que pertencem a B e não pertencem a C;
Logo, a intersecção entre (A - C) � (B – C) é vazia, visto que nenhum número se repete
nesses dois conjuntos.

4. Para resolver essa questão, devemos desenhar os diagramas de todos os conjuntos


descritos no enunciado, destacando a sua intersecção.

0
17 18
0
6 5

Efetuando a adição, temos que: 17 + 18 + 5 + 6 + 4 = 50 O número n de alunos dessa


turma é 50. A resposta dessa questão é a alternativa “b”

71
Exercícios 03 (pág. 32)

1. A resolução desse exercício requer duas análises;


A primeira é para ver se o símbolo utilizado foi adequado, e a segunda é para verificar a
veracidade, ou não, da afirmativa.
Portanto:

a) 9 ∈ Q b)N ⊂ Q c)2,5 ∈ Q
d)Q ⊂ Q e) 1,3232 ∈ Q f)1,2103 ∉ Q

2. A resolução deste tipo de exercício é feita, escrevendo-se o conjunto de todos os


elementos (números) que pertencem ao intervalo especificado, tomando-se o cuidado
de respeitar os extremos (quando figurar < ou > os extremos não são incluídos).
Logo:
a) Z- ⊂ R (V)
b) Q ⊂ Z (F)
c) -1/7 ⊂ Q (F)
d) -1/7 ∈ Q (V)

3 Escreva por extensão os conjuntos.

a) A = {2, 3, 4} b) B = {4, 5, 6, 7}

c) C = {4, 5, 6, 7, 8, 9} d) D = {3,4,5}

e) E = {5} f) F = {0}

Exercícios 04 (pág. 45)

1.

11
9
7
5

1 2 3

72
2. Y = 2x+5
A = 2 > 0 Função Crescente.

x y

0 5
1 7
2 9
3 11
3.

4. D = {0,1,2,3}
I = {5,7,9,11}

5. Determine o a função inversa

a) X=y+5
-y=-x+5 (-1)
y-x-5

b) Y= 3x-2
x+2
y=
3

c) Y= 8x
x
y=
8

6. y=x³-5

X x³-5 y
-3 (-3)³-5 - 27 - 5 = -32
+3 (+3)³-5 27 - 5 = 22

Não é par nem ímpar.

73
Exercícios 05

1. Resolução:

a. Y = 154 + 16x
b. Y = 154 + 16. 200 = 3354,00

2. Y = 4,50 + 2,75x

a. Y = 4,50 + 2,75.10 = 32,00


b. Y = 4,50 + 2,75
19 = 4,50 + 2,75x
19 – 4,50 = 2,75x
14,50 = 2,75x
14, 75
y= = 5, 27 km
2, 75

3. Y = 2,00 + 1,40x

a. Y = 2,00 + 1,40x II = 17,40


b. 21,50 = 2,00 + 1,40x

Exercícios 06

1. Determine o que se pede, em relação à função quadrática: y = x² -4x-5

a. aa) )=y xx≤≤−−44xx−−55


y=
−−( (−−44) )±± (− (−44)≤)≤−−44.(.(1).(
1).(−−55) )
yy==
22.1.1
++44±± 16 16++20 20
YY==
22
44±± 36 36
yy==
22
44++66
yy' '== ==55
22
44−−66
yy""== == −−11
22
−−( (−−44) )
bb) )xxv v== ==22
22.1.1
b.
36
36
yyv v== ==99
44

74
c. y= -5
d. a = 1 > 0 Crescente.
e. Construa seu gráfico

1 2 3

-5

Exercícios 07 (pág. 68)


1

a) log216
1. Resolva as equações exponenciais abaixo:
1
a. 2x2x2x2x2= 32 2x =
16
b. 1 1
c. 3x3x3x3= 81 2x = 4
2
2 = 2−4 (anulam− se as bases)
x

2. Calcular, usando a definição de logaritmo:


x = −4
3
1
b) l og 2
a) log 2
16 2
3
1 x para que as bases se igualem
2x = 2 3
16 = elevamos a segunda fração a -1,
3 2 para que ela fique invertida
1
2x = 4 2
x
2
−1
2 = (anulam− se as bases)
2 = 2−4 (anulam− se as bases)
x 3 3
x = −4 x = −1
3

b) l og 2
2
3
x
2 3
=
3 2
x −1
2 2
= (anulam− se as bases) 75
3 3
x = −1
Referências Bibliográficas
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Volume único. São Paulo:
Editora Ática. 2003.

HEFEZ, Abramo. Elementos de Aritmética. Sociedade Brasileira de Matemática.

IEZZI, G. Fundamentos da Matemática Elementar.Coleção para o 2º grau. São Paulo:


Atual, 1991

IEZZI, G. Matemática: volume único. São Paulo: Atual. 2002.

LIMA, E.L. Coordenadas no Espaço. SBM, 1998.

SANTOS, José Plinio de Oliveira. Introdução à Teoria dos Números. Coleção Matemática
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PAIVA, M. Matemática volume Único.1 ediçao. São Paulo: editora moderna, 2009

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N8/1600pi_ver2.jpg Acesso em 03/02/2019 as 19:01

10 =https://www.google.com.br/maps/dir/-26.8898272,-48.6542115/Hospital+Nossa+Senh
ora+dos+Navegantes,+R.+Manoel+Const%C3%A2ncio+Mafra,+641+-+S%C3%
A3o+Domingos,+Navegantes+-+SC,+88370-543/@-26.8888378,-48.6572846,
17z/data=!3m1!4b1!4m10!4m9!1m1!4e1!1m5!1m1!1s0x94d8cc392169248f:0x56c9ac040
2f955fd!2m2!1d-48.6561507!2d-26.8880617!3e0 maps

76
11=https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/analise-consumo-
aguauma-aula-sobre-funcoes-1-grau.htm# torneira

12= http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20170116/focus-indica-inacaoabai
xo-2021/450230 acesso em 16/01/2017 as 13:39 uber ou táxi

13=http://4.bp.blogspot.com/-eaHs8lKeuyQ/T7l4JNRhgII/AAAAAAAAABE/g2zF3PjPO4c/
s1600/parabolas.jpg

14=http://4.bp.blogspot.com/-eaHs8lKeuyQ/T7l4JNRhgII/AAAAAAAAABE/g2zF3PjPO4c/
s1600/parabolas.jpg

15= http://imguol.com/c/noticias/2015/04/26/25abr2015---moradores-se-reunem-do-lado-
de-fora-de-edificios-severamente-afetados-pelo-terremoto-de-magnitude-78-queatingiu-
katmandu-na-manha-deste-sabado-25-durante-o-dia-o-numero-de-mortos-foi-
1430020762135_600x400.jpg

16= http://ecalculo.if.usp.br/funcoes/grandezas/exemplos/exemplo5.htm

77
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