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Lição nº: 12
Data: 13/10/2020
Sumário
Leitura dos relatórios das lições 10 e 11 realizados pelos alunos 9 e 10;
Conclusão da correção da atividade da página 148 do manual;
Problema da possibilidade do conhecimento: dogmatismo e ceticismo;
Leitura e análise critica dos textos 8 e 9, páginas 150 e 153 do manual.
Recursos/Atividades/Estratégias de aula
Os recursos, atividades ou estratégias de aula foram o livro e o powerpoint.
Conteúdos de aula
No início da aula a professora começou por referir que os alunos deviam estar à
mesma hora que a professora na sala caso contrário iria começar a marcar faltas de
atraso. Enquanto ditava o sumário a professora pediu aos alunos que já tinham feito
o relatório e os que iam fazer, que o enviassem para o mail de turma dando
conhecimento á mesma. Depois da leitura dos relatórios passamos para a correção
da página 148 do manual onde a maior parte da turma não cumpre com a realização
dos tpcs e os todos disseram mediante a pergunta da professora que não havia
dúvidas sobre o trabalho de casa. De seguida fomos para a página 150 do manual no
ponto 1.2.2 no terceiro parágrafo que falava sobre o problema da possibilidade do
conhecimento que procura responder as seguintes questões: Será que sabemos
mesmo alguma coisa? Será que teremos alguma vez um conjunto de crenças
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Matilde Simões nº21 10ºC
Relatório de Aula de Filosofia
verdadeiras à cerca das coisas em geral? Será que podemos conhecer umas coisas e
outras não? Ou será que o conhecimento não é possível? e perguntar pela
possibilidade do conhecimento é perguntar se o sujeito apreende efetivamente o
objeto. Dentro desta possibilidade também temos duas teorias filosóficas e
antagónicas. O dogmatismo que considera que o conhecimento é possível sobretudo
através da razão e é neste sentido que podemos também considerar o dogmatismo
filosófico que remete para Descartes que é um racionalista ou seja confia na razão
como faculdade que permite aceder ao conhecimento seguro. E depois temos o
ceticismo que na sua forma mais radical nega a possibilidade do conhecimento.
Depois da explicação da professora a mesma remeteu-nos para o ponto 1.2.2.1 que
fala sobre o dogmatismo associado ao realismo ingénuo e referindo aqui não se
coloca o problema do conhecimento porque, para ele parte-se do pressuposto que o
sujeito conhece o objeto tal como ele é. O realismo que é uma teoria filosófica que
se opõem ao idealismo que considera que o sujeito, no ato de conhecer, capta o
objeto que lhe é exterior e independente, pelo que o objeto do conhecimento faz
parte do sujeito, o idealismo considera que o objeto não existe independentemente
do sujeito, ou seja, não é uma realidade exterior e transcendente em relação ao
sujeito, é pelo contrário uma realidade interior e imanente. Dentro do realismo
existe o realismo ingénuo ou natural que está associado ao conhecimento vulgar ou
senso comum que não distingue a perceção do objeto percebido mas entende que
as coisas são exatamente como as apreendemos e considera o conhecimento como
um espírito fiel do real, não o colocando em dúvida; e o realismo critico que defende
que a perceção é sempre uma interpretação/construção das coisas; considera que o
conhecimento não é uma reprodução exata da realidade. Em seguida fomos para o
texto 8 da página 150 onde o mesmo tratava dos sentidos ou asserções do
dogmatismo. O primeiro sentido que vem no texto conduz-nos para a atitude do
homem comum que é típica como vimos no realismo ingénuo e através da relação
natural que o homem comum estabelece com a realidade ele (homem) consegue
conhecer as coisas tais como elas são na sua origem. O segundo sentido do texto
aparece associado a Descartes e daí vem o dogmatismo filosófico que é uma
perspetiva adotada por Descartes em que ele confia na razão como faculdade que
lhe permite aceder a um conhecimento verdadeiro e por isso destaca-se confiança
absoluta no órgão de determinado conhecimento sobretudo a razão e por isso é que
o conhecimento é possível opondo-se este dogmatismo filosófico ao ceticismo. O
terceiro sentido não ocorre na filosofia porque ao submeter-se quer à autoridade
quer a determinados princípios sejam eles vindos da razão ou da experiência não
havendo reflexão, espírito crítico este terceiro sentido também é banido da filosofia
porque a filosofia assume-se sempre como atitude crítica pondo em causa todo o
conhecimento que lhe é fornecido pelos sentidos. O quarto sentido diz-nos que
razão não consegue aceder à metafísica e por isso opõem-se ao criticismo de Kant
porque primeiro é preciso submeter a razão ao tribunal da crítica para saber se ela
consegue ou não conhecer os domínios metafísicos. E Kant diz que o homem não
consegue aceder aos números, apenas aos fenómenos ao que as coisas são para nós
e, por isso, a ideia deles que fazem parte deste domínios metafísicos podem ser
pensados mas não podem ser conhecidos e portanto segundo Kant é fundamental
submeter a razão ao tribunal da crítica para avaliar quais os seus limites e se ela
pode ou não estender a estes domínios metafísicos.
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Relatório de Aula de Filosofia
Com tudo dito a hora acaba passando o colega seguinte a fazer o relatório
respetivo á sua hora.
Não houve marcação de tpc mas sim correção do resto da atividade da página 148
do manual.
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