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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 7247

Segunda edição
30.07.2004

Válida a partir de
30.08.2004

Tubo soldado de cobre e ligas de cobre para


usos gerais – Requisitos

Welded copper tube - General requirements

Palavra-chave: Tubo de cobre.


Descriptor: Copper tube.

ICS 23.040.15; 77.150.30

Número de referência
ABNT NBR 7247:2004
12 páginas

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Sumário Página

Prefácio............................................................................................................................................................... iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................2
3.1 Têmperas................................................................................................................................................2
3.2 Dimensões .............................................................................................................................................2
4 Requisitos gerais...................................................................................................................................2
4.1 Material ...................................................................................................................................................2
4.2 Fabricação..............................................................................................................................................3
4.3 Fornecimento.........................................................................................................................................4
4.4 Acabamento ...........................................................................................................................................4
4.5 Dimensões .............................................................................................................................................4
4.6 Ordem de compra..................................................................................................................................4
4.7 Acondicionamento e identificação ......................................................................................................4
4.7.1 Acondicionamento ................................................................................................................................4
4.7.2 Identificação...........................................................................................................................................5
5 Requisitos específicos..........................................................................................................................5
5.1 Dimensionais .........................................................................................................................................5
5.1.1 Comprimento .........................................................................................................................................5
5.1.2 Diâmetro .................................................................................................................................................6
5.1.3 Espessura de parede ............................................................................................................................6
5.1.4 Ovalização..............................................................................................................................................7
5.1.5 Desvio de retilineidade .........................................................................................................................7
5.1.6 Esquadria do corte ................................................................................................................................8
5.2 Físicos e químicos ................................................................................................................................9
5.2.1 Composição química ............................................................................................................................9
5.2.2 Características físicas...........................................................................................................................9
5.2.3 Fragilização por hidrogênio ...............................................................................................................10
5.2.4 Expansão..............................................................................................................................................10
5.2.5 Ensaios não-destrutivos.....................................................................................................................11
6 Aceitação e rejeição ............................................................................................................................12

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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 7247 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Cobre (ABNT/CB–44), pela Comissão de Estudo de
Tubos e Conexões de Cobre (CE–44:000.02). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme
Edital nº 08, de 29.08.2003, com o número Projeto NBR 7247.

Esta Norma é baseada nas ASTM B 447:2002 e ASTM B 587:2003.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7247:2000), a qual foi tecnicamente
revisada.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7247:2004

Tubo soldado de cobre e ligas de cobre para usos gerais –


Requisitos

1 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos para tubo de cobre, soldado longitudinalmente sem aplicação de metal
de enchimento, e ligas de cobre de seção circular, usados para fins gerais, produzidos a partir de tira ou fita.

NOTA Os requisitos particulares relativos a produtos para aplicações específicas são estabelecidos nas normas de
especificação correspondentes e podem alterar um ou mais requisitos desta Norma.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5019:2001 – Produtos e ligas de cobre – Terminologia

ABNT NBR 11568:1990 – Determinação do tamanho de grão em materiais metálicos – Procedimento

ABNT NBR ISO 6892:2002 – Materiais metálicos – Ensaio de tração à temperatura ambiente

ABNT NBR NM 146-1:1998 – Materiais metálicos – Dureza Rockwell – Parte 1: Medição da dureza Rockwell
(escalas A, B, C, D, E, F, G, H e K) e Rockwell superficial (escalas 15 N, 30 N, 45 N, 15 T, 30 T e 45 T)

ASTM B 153:1996 – Test methods for expansion (pin test) of copper and copper alloy pipe and tubing

ASTM B 154:2001 – Standard test method for mercurous nitrate test for copper and copper alloys

ASTM B 577:1993 – Test methods for detection of cuprous oxide (hydrogen embrittlement suysceptibility) in
copper

ASTM E 53:1991 – Test methods for chemical analysis of copper

ASTM E 62:1996 – Test methods for chemical analysis of copper and copper alloys (photometric methods)

ASTM E 243:1997 – Practice for electromagnetic (eddy-current) examination of copper and copper alloy
tubes

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3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 5019 e as seguintes:

3.1 Têmperas

3.1.1 recozido mole (O50): Aquela caracterizada por um tamanho de grão de 0,040 mm máximo.
Esta deve ser completamente recristalizada.

3.1.2 recozido extramole (O60): Aquela caracterizada por um tamanho de grão de 0,040 mm mínimo.
Esta deve ser completamente recristalizada.

3.2 Dimensões

3.2.1 comprimento: Distância entre as extremidades do tubo, medida segundo seu eixo longitudinal.

3.2.2 comprimento nominal: Comprimento solicitado que serve de base para aplicar as tolerâncias
conforme tabela 3 para comprimentos retos e tabela 4 para tubos em rolos

3.2.3 espessura de parede nominal (e): Espessura solicitada que serve de base para aplicar as
tolerâncias correspondentes.

3.2.4 diâmetro nominal (Dn): Diâmetro solicitado de um tubo que serve de base para aplicar as
tolerâncias conforme tabela 5.

3.2.5 diâmetro médio (externo ou interno): Média de duas medidas do diâmetro tiradas ortogonalmente
na mesma seção transversal do tubo, em qualquer ponto.

3.2.6 ovalização: Desvio da seção do tubo da forma circular, evidenciado pela diferença entre duas
medidas do diâmetro externo na mesma seção transversal do tubo, em qualquer ponto.

4 Requisitos gerais

4.1 Material

O produto fornecido deve ser produzido com qualquer dos tipos de cobre mencionados na tabela 1.

As têmperas do material a serem utilizados podem ser conforme tabela 2.

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Tabela 1 — Tipos de cobre e ligas de cobre

Liga Designação comercial Tipo de cobre


C10200 Cu OF Livre de oxigênio, sem residual desoxidante
C10300 Cu OFXLP Livre de oxigênio, com extrabaixo teor de
fósforo
C11000 CU ETP Cobre eletrolítico
C12000 Cu DLP Desoxidado, baixo teor residual de fósforo
C12200 Cu DHP Desoxidado, alto teor residual de fósforo
C23000 CUZN15 Cobre/zinco
C26000 CUZN30 Cobre/zinco
C26800 CUZN33 Cobre/zinco
C27200 CUZN37 Cobre/zinco
NOTA As ligas anotadas estão associadas aos códigos de liga definidos pelo CDA (Copper Developmente
Association).

Tabela 2 — Têmperas

Têmpera Descrição
Quando o tubo deve apresentar certa rigidez, mas
Encruado leve (H 55) (dobrável)
pode ser dobrado, se necessário
Para aplicações gerais, onde não há necessidade
Encruado médio (H 58)
de grande rigidez nem de que o tubo seja dobrável
Quando se necessita de tubo com alta rigidez, não
Encruado duro (H 80)
sendo possível deformação
Caracterizada por tamanho de grão maximo
Recozido mole (O 50)
0,040 mm para cobre e 0,025 - 0,060 para latão
Caracterizada por tamanho de grão mínimo de
Recozido extramole (O 60)
0,040 mm para cobre e 0,025 - 0,060 para latão

4.2 Fabricação

4.2.1 O tubo soldado deve ser fabricado a partir de tiras ou fitas de cobre laminado, encruadas ou
recozidas, a serem conformadas no formato tubular de seção circular.

4.2.2 A solda deve ser realizada por qualquer processo que produza soldadura por caldeamento ou fusão
sem deixar na região soldada fissuras visíveis a olho nu.

4.2.3 Para o tubo soldado por caldeamento, as bordas da tira devem ser aquecidas até a temperatura de
soldagem especificada, normalmente por corrente elétrica de alta freqüência, e apertadas firmemente uma de
encontro à outra, causando a formação de uma junção do tipo forjada com rebarbas externas e internas.

4.2.4 Para o tubo soldado por fusão, as bordas da tira devem ser unidas e soldadas geralmente por
processo de solda GTAW (GAS-TUNGSTEN ARC WELDING), sem a adição de metal de enchimento,
causando a formação de uma junção do tipo soldada, com rebarbas externas ou internas.

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4.2.5 Os tubos devem conservar uma periferia contínua em todas as operações efetuadas. Devem ser
acabados a frio, por trefilação, com ou sem tratamento térmico posterior, a fim de se obterem as
propriedades especificadas.

4.3 Fornecimento

Os tubos recozidos são normalmente fornecidos em rolos e os encruados são normalmente fornecidos em
peças retas, podendo ser fornecidos de outras formas, desde que acordado entre comprador e fornecedor.

4.4 Acabamento

4.4.1 Os tubos acabados devem ser entregues isentos de rebarbas nas partes interna e externa ao longo
de todo o seu comprimento.

4.4.2 Os tubos devem ser entregues limpos interna e externamente e isentos de defeitos que prejudiquem
a sua utilização posterior, sendo permissível a presença de uma leve película de lubrificante.

4.5 Dimensões

4.5.1 Os tubos devem ter as dimensões que a ordem de compra específica, com as tolerâncias que estão
estabelecidas na seção 5. As medidas devem ser expressas em milímetros.

4.5.2 Os tubos devem ser especificados pelo diâmetro externo e espessura de parede nominais, podendo
também ser especificados pelos diâmetros externo e interno ou pelo diâmetro interno e espessura de parede,
mas não por todos os três ao mesmo tempo.

4.5.3 As tolerâncias estabelecidas na seção 5 são também aplicáveis a somente duas das três medidas.

4.5.4 Se forem mencionadas as três medidas na ordem de compra, devem ser considerados somente o
diâmetro externo e espessuras de parede para efeitos de fabricação, inclusive tolerâncias.

4.6 Ordem de compra

O comprador, em sua ordem de compra, deve indicar no mínimo o seguinte:

a) dimensões;

b) tipo de cobre (liga);

c) têmpera;

d) tipo de fornecimento (unidades retas ou rolos);

e) tipo de acondicionamento;

f) quantidade;

g) número desta Norma.

4.7 Acondicionamento e identificação

4.7.1 Acondicionamento

Os tubos devem ser separados segundo o tipo de cobre, dimensões e têmpera, e ser acondicionados de tal
maneira que não sofram danos durante o manuseio e o transporte normais.

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4.7.2 Identificação

Cada unidade de transporte deve conter no mínimo as seguintes indicações:

a) tipo de cobre (liga);

b) dimensões dos tubos;

c) têmpera;

d) massa bruta e líquida;

e) nome ou marca do fabricante;

f) número da ordem de compra;

g) número desta Norma.

NOTA Informações adicionais podem ser acrescentadas, desde que acordadas entre comprador e fornecedor.

5 Requisitos específicos

5.1 Dimensionais

5.1.1 Comprimento

5.1.1.1 Os comprimentos nominais de fornecimento devem estar de acordo com a norma de


especificação do produto. Quando não especificado pelo comprador, o comprimento para tubos retos deve
ser fornecido de 4,0 m a 6,0 m.

5.1.1.2 Para tubos retos, a tolerância no comprimento deve estar de acordo com a tabela 3.

5.1.1.3 Para tubos recozidos em rolos, fornecidos em comprimento exato, a tolerância no comprimento
deve estar de acordo com a tabela 4.

Tabela 3 — Tolerâncias no comprimento para tubos em unidades retas


Dimensões em milímetros

Diâmetro externo nominal - D


Comprimento nominal - L
D d 25 25 < D d 100 100 < D
L d 150 1 2 -
150 < L d 600 2 3 6
600 < L d 2 000 2 4 6
2 000 < L d 4 000 6 6 6
4 000 d L 12 12 12
NOTA Os valores especificados dizem respeito a tolerâncias para mais no comprimento. Se a tolerância for
especificada para menos, devem ser utilizados os mesmos valores; se for especificado para mais e para menos,
deve ser utilizada a metade dos valores.

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Tabela 4 — Tolerâncias no comprimento para tubos em rolos


Dimensões em milímetros

Comprimento nominal - L
Diâmetro externo nominal - D
L d 16 000 16 000 < L d 46 000
D d 50 300 600
NOTA Os valores especificados dizem respeito a tolerâncias para mais no comprimento.

5.1.1.4 Os tubos fornecidos em rolos devem ter peso de até 150 kg, sem emendas. Pesos em faixas
mais estreitas podem ser fornecidos, mediante acordo entre fabricante e comprador.

5.1.2 Diâmetro

A tolerância nos diâmetros externo ou interno deve estar de acordo com a tabela 5.

5.1.3 Espessura de parede

A tolerância na espessura de parede deve estar de acordo com a tabela 6.

Tabela 5 — Tolerância no diâmetro externo ou interno


Dimensões em milímetros

Diâmetro nominal - Dn Tolerância a)


Dn d 16 0,05
16 < Dn d 25 0,06
25 < Dn d 50 0,08
50 < Dn d 75 0,10
75 < Dn d 100 0,12
100 < Dn d 125 0,15
125 < Dn d 150 0,18
150 < Dn d 200 0,20
200 < Dn d 250 0,25
a)
A tolerância aplica-se tanto ao diâmetro externo como ao interno. Quando existe
acordo prévio para tomar a tolerância em um só sentido, esta deve ser o dobro ao
valor dado nesta tabela.

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Tabela 6 — Tolerância na espessura da parede


Dimensões em milímetros

Espessura da Diâmetro nominal - Dn


parede nominal - e Dn d 16 16 < Dn d 25 25 <Dn d 50 50 < Dn d 100 100 < Dn d 180 180 < Dn d 250
e d 0,40 0,03 0,04 0,05 - - -
0,40 < e d 0,60 0,04 0,05 0,06 - - -
0,60 < e d 0,90 0,05 0,06 0,08 0,1 - -
0,90 < e d 1,5 0,05 0,06 0,06 0,09 0,18 -
1,5 < e d 2,0 0,06 0,07 0,07 0,10 0,20 0,25

2,0 < e d 3,0 0,08 0,09 0,09 0,13 0,23 0,28


3,0 < e d 4,0 0,09 0,11 0,11 0,15 0,25 0,3
4,0 < e d 5,5 0,2 0,2 0,2 0,25 0,3 0,35
5,5 < e d 7,0 - 0,25 0,25 0,3 0,35 0,4
a) a) b) b)
7,0 < e d 10 - 0,3
a) a) b) b)
10 d e - -
a)
5% da espessura nominal.
b)
6% da espessura nominal.
NOTAS
1 As tolerâncias devem ser para mais e para menos. Quando existe acordo prévio para tomar a tolerância em um só
sentido, esta deve ser o dobro do valor dado nesta tabela.
2 Quando os tubos forem solicitados pelos diâmetros externo e interno, o desvio máximo da espessura de parede em
relação à nominal, em qualquer ponto, não deve exceder os valores desta tabela em mais de 50%.

5.1.4 Ovalização

Para tubos de seção circular em unidades retas, encruados, com espessura de parede igual ou superior a
0,40 mm, a tolerância de ovalização deve estar de acordo com a tabela 7. Para determinar conformidade,
deve-se calcular a relação entre a espessura de parede nominal (e) e o diâmetro externo (De).

5.1.5 Desvio de retilineidade

5.1.5.1 Para tubos de seção circular, encruados, cujo diâmetro externo nominal seja de 6 mm a 90 mm,
inclusive, o desvio máximo da retilineidade deve estar de acordo com a tabela 8.

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Tabela 7 — Tolerâncias na ovalização

Relação (r) entre a espessura de parede nominal e Ovalização, em porcentagem, do diâmetro nominal
o diâmetro externo (r = e/D) (em milímetros, arrendondada ao múltiplo mais
próximo de 0,01 mm)
0,01 < r d 0,03 1,5%
0,03 < r d 0,05 1,0%
0,05 < r d 0,10 0,8% (mínimo 0,05 mm)
0,10 < r 0,7% (mínimo 0,05 mm)
NOTA Não se estabelecem tolerâncias de ovalização para tubos recozidos retos ou em rolos.

Tabela 8 — Desvio da retilineidade permissível


Dimensões em milímetros

Comprimento nominal - L Flecha máxima


1 000 < L d 2 000 5
2 000 < L d 2 500 8
2 500 < L d 3 000 13
3 000 < L 13 em qualquer trecho de 3 000 mm
NOTA Aplicável somente aos tubos encruados, com o diâmetro externo nominal de 6,0 mm a 90 mm, inclusive.

5.1.5.2 Coloca-se o tubo, livremente apoiado, sobre uma superfície plana horizontal e junta-se a uma
régua graduada, certificando-se de que as extremidades do tubo a ser inspecionado se apóiem na régua.
Mede-se a flecha máxima até o mílímetro mais próximo.

5.1.6 Esquadria do corte

O corte nas extremidades dos tubos retos deve ser normal ao eixo longitudinal do tubo. O desvio máximo da
esquadria deve estar de acordo com a tabela 9.

Tabela 9 — Tolerâncias na esquadria do corte


Dimensões em milímetros

Diâmetro nominal - Dn Tolerância


Dn d 16 0,25
16 < Dn 0,016 por mm de diâmetro
NOTA Aplicáveis somente aos tubos fornecidos em unidades retas.

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5.2 Físicos e químicos

5.2.1 Composição química

O material deve cumprir os limites indicados na tabela 10. A análise química deve ser feita conforme ASTM E 53
ou ASTM E 62.

Tabela 10 — Composição química

Cobre + Fósforo (%) Chumbo


Designação Cobre Ferro máx. Zinco
Liga prata mín. máx.
comercial Mín. Máx. % % %
% %
C10200 Cu OF 99,95 a) - - - - - -
b)
C10300 Cu OFXLP 99,95 0,001 0,005 - - - -
C11000 Cu ETP 99,9 - - - - - -
C12000 Cu DLP 99,9 0,004 0,012 - - - -
C12200 Cu DHP 99,9 0,015 0,040 - - - -
C23000 Tomback 85/15 - - - 84,0 - 86,0 0,05 0,05 Restante
C26000 Latão cartucho - - - 68,5 - 71,5 0,07 0,05 Restante
C26800 Latão fio maquina - - - 64,0-68,50 0,15 0,05 Restante
C27200 Latão fio maquina - - - 62,0 - 65,0 0,07 0,07 Restante
a)
Teor de oxigênio máximo de 10 ppm.
b)
Cobre + prata + fósforo.

5.2.2 Características físicas

Os tubos devem cumprir os requisitos indicados nas tabelas 11 e 12.

Tabela 11 — Requisitos físicos metalográficos, para as ligas C 10200, C 10300, C 11000,


C 12000 e C 12200

Têmperas

Requisitos Encruad Encruado Encruado Recozido Recozido


o leve médio duro mole extramole
H55 H58 H80 O50 O60
Resistência à tração (MPa) 250-325 250 (mín) 310 (mín.) 205 (mín.) 205 (mín.)
Alongamento
- - - 40 40
% mínima de 50 mm de comprimento
Tamanho do grão (mm) - - - 0,040 (máx.) 0,040 (mín.)

Dureza Rockwell superficial Escala R“30T” R“30T” R“30T” R“15T” R“15T”


orientativaa) Valor 30 - 60 30 (mín) 55 (mín) 65 (máx.) 60 (máx.)
a)
Não deve ser usado como fator de aprovação ou rejeição de lotes.
NOTAS
1 A dureza dos tubos deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR NM 146-1.
2 O tamanho do grão deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR 11568.
3 O limite de resistência à tração e alongamento deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR ISO 6892.

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Tabela 12 — Requisitos físicos metalográficos, para as ligas C 23000, C 26000,


C 26800 e C 27200

Têmperas
H55 H58 H80 050 060
Liga Dureza Dureza Dureza Dureza
UNS C Resistência Resistência Resistênci Dureza Tamanho Tamanho do
Rockwel Rockwel Rockwel Rockwel
a tração a tração a a tração Rockwel do grão grão
Escala Escala Escala Escala
MPa MPa MPa Escala F mm mm
30T 30T 30T F
23000 43 - 75 305 - 400 43 mín 305 mín. 65 mín. 395 mín. 85 máx. 0,035 máx. 75 máx. 0,025 - 0,060
26000
26800 - - 53 mín. 370 mín. 70 mín. 455 mín. 90 máx. 0,035 máx. 80 máx. 0,025 - 0,060
27200

5.2.3 Fragilização por hidrogênio

As amostras do tubo de cobre devem estar livres de óxido cuproso quando examinadas de acordo com o
método B da ASTM B 577 e não devem apresentar sinais de porosidade nem granulação aberta,
características de fragilização por hidrogênio.

5.2.4 Expansão

O produto em têmperas recozidas deve ser capaz de ser expandido como demonstrado na tabela 13, quando
examinados de acordo com a ASTM B 153. A área do tubo expandido não deve apresentar fissuras visíveis a
olho nu.

NOTA Olho nu - sem ampliação visual, sendo permitidas as lentes corretivas necessárias à obtenção de visão
normal.

Tabela 13 — Expansão mínima

Expansão mínima do diâmetro externo


Diâmetro
Liga UNS C Ligas de cobre
nominal - D ( mm)
%
C 10200
C 10300 D < 19 40
C11000
C12000 D > 19 30
C 12200
C 23000 D < 19 20
C 26000
C 26800 D > 19 15
C 27200

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5.2.5 Ensaios não-destrutivos

O tubo não deve apresentar defeitos de fabricação quando submetido a um dos ensaios apresentados em
5.2.5.1, 5.2.5.2 ou 5.2.5.3. Fica a critério do fabricante a seleção de um dos métodos de ensaio.

5.2.5.1 Ensaio hidrostático

O ensaio é aplicado a tubos fornecidos em unidades retas e nas têmperas encruadas

Os tubos submetidos ao ensaio hidrostático devem suportar, sem evidenciar vazamento, uma pressão
hidrostática interna suficiente para solicitar o material a uma tensão tangencial de 41 MPa.

O ensaio deve ser feito nos tubos inteiros, fechando-se uma extremidade hermeticamente e conectando-se a
outra a uma bomba e um manômetro. Enche-se o tubo de água e aplica-se a pressão hidrostática calculada
pela fórmula abaixo:

P = (2Se)/(D - 0,8e)

onde:

P é a pressão hidrostática, em megapascals;

S é a resistência admissível no tubo (tensão tangencial), em megapascals;

e é a espessura de parede, em milímetros;

D é o diâmetro externo, em milímetros.

Os tubos não devem ser ensaiados à pressão hidrostática superior a 6,9 MPa, a menos que seja acordado
entre comprador e fornecedor.

5.2.5.2 Ensaio pneumático

O ensaio é aplicado a tubos fornecidos em rolos.

Os tubos submetidos ao ensaio pneumático devem suportar, sem evidenciar vazamento, a pressão de ar
interna mínima de 415 kPa (60 psi) durante 5 s (mínimo), após estabilização da pressão.

O método de ensaio deve permitir que qualquer vazamento seja percebido visual e facilmente, imergindo-se
o tubo em água ou usando-se o método de pressão diferencial.

5.2.5.3 Correntes induzidas

Os tubos submetidos ao ensaio por correntes induzidas, de acordo com a ASTM E 243, devem passar
através de um aparelho de ensaio calibrado conforme estabelecido na norma de especificação do produto.
Se não for indicado em contrário, os tubos devem ser ensaiados na têmpera acabada ou na têmpera
encruada antes do tratamento térmico final.

Neste ensaio as seguintes exigências devem ser cumpridas:

a) os tubos não devem fazer disparar o dispositivo de sinalização do aparelho;

b) tubos que produzirem sinais irrelevantes devido à presença de umidade ou sujeira podem ser
recondicionados e reensaiados;

c) tubos que produzirem sinais irrelevantes devido a marcas de manuseio visíveis e identificáveis podem
ser ensaiados de acordo com 5.2.5, desde que as suas medidas permaneçam dentro dos limites
especificados.

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ABNT NBR 7247:2004

5.2.5.4 Ensaio de nitrato mercuroso para as ligas de latão

Quando especificado na ordem de compra, os tubos de qualquer têmpera devem suportar o ensaio de nitrato
mercuroso de acordo com a ASTM B 154, sem apresentar fissuras visiveis a olho nu.

6 Aceitação e rejeição
O fornecedor deve demonstrar por meios adequados (ensaios de laboratório, certificação de produto, outros)
a conformidade dos produtos com relação a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma.

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