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9810ddd4-Ebook Analises Ligacoes Parafusadas
9810ddd4-Ebook Analises Ligacoes Parafusadas
NO ANSYS MECHANICAL
ANÁLISE DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS NO ANSYS MECHANICAL
INDICE
1. Introdução ..................................................................................................... 03
2. Carregamento de compressão .................. ................................................... 04
3. Carregamento de compressão e flexão ........................................................ 06
4. Carregamento de tração e/ou flexão ............................................................. 10
5. Pre-tensão .................................................................................................... 15
6. Estado do contato em uma ligação parafusada ............................................ 27
7. Mudança de direção ..................................................................................... 33
8. Consideração da rosca ................................................................................. 38
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ANÁLISE DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS NO ANSYS MECHANICAL
INTRODUÇÃO
A maioria dos projetos mecânicos são compostos por diversas peças unidas que dão
origem a um sistema montado, o qual deve exercer adequadamente a função para a qual
foi projetado.
A união entre as partes pode ser realizada de diversas formas, como por encaixe, cola,
solda, rebites, parafusos, entre outros. A ligação parafusada é uma das conexões mais
utilizadas devido à versatilidade, controle na montagem e facilidade para manutenção dos
componentes que a técnica proporciona.
Porém, analisar um projeto com todo o detalhamento de uma ligação parafusada incluindo
a rosca é bastante oneroso, de forma que se pode adotar diversas estratégias para
manter o foco da análise no projeto em vez da ligação parafusada.
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CARREGAMENTO DE COMPRESSÃO
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As figuras mostram a
tensão resultante da
expansão térmica em
trecho de um duto.
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O esforço aplicado pelo aperto do parafuso é considerado no modelo numérico por meio da
ferramenta Bolt Pretension. No entanto, o Bolt Pretension não pode ser aplicado nos Beam
Connections. Neste caso, os parafusos devem ser inseridos no modelo CAD seja por meio
de line bodies (beams) ou de bodies (solids).
As figuras abaixo mostram que a simples substituição dos Beam Connection por line bodies
com contato bonded não interferem no resultado da análise.
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Os line bodies são linhas com as características da seção transversal previamente definidas
no software de CAD. Atualmente, apenas os software ANSYS Workbench DesignModeler e
ANSYS SpaceClaim são suportados para a finalidade de inserção de line bodies.
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Para gerar a continuidade entre os line bodies e o restante da estrutura, deve-se utilizar o
contato bonded com as seguintes características:
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PRÉ-TENSÃO
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Existem alguns cuidados que se deve ter ao utilizar o Bolt Pretension. A figura abaixo, à
esquerda, mostra o parafuso na condição de repouso e a figura à direta apresenta o
parafuso após aplicado o Bolt Pretension. Quatro linhas são utilizadas para mostrar a
deformação do parafuso, evidenciando que a deformação ocorre principalmente entre a
segunda e a terceira linha.
A ferramenta Bolt Pretension divide o parafuso em duas partes, unindo-as por uma malha
de elementos PRETS179. Ao aplicar o carregamento, as duas metades são puxadas uma
contra a outra.
PREST179
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Recomenda-se que no modelo CAD se faça uma divisão da face cilíndrica do parafuso para
que se tenha uma região para aplicar o Bolt Pretension e outra para aplicar o contato (local
da rosca). Além disso, uma vez que o parafuso é dividido em dois, a face da aplicação do
Bolt Pretension deve apresentar pelo menos dois elementos axialmente.
Deve-se, no mínimo,
ter duas divisões na
malha nesta região (a
imagem mostra três
divisões).
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Recomenda-se que o
carregamento do parafuso seja
aplicado em etapa separada e
anterior à aplicação dos
demais carregamentos.
Where: T = torque
D = bolt nominal diameter
p = thread pitch
α = thread profile angle
dp = bolt pitch diameter
μt = thread coefficient of friction
μc = collar coefficient of friction
Fonte: Shigley, Mechanical Engineering Design, 5 ed., McGraw-Hill, 1989, p. 346, Eq. 8-19 22
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adjustment
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O Bolt Pretension pode ser aplicado em uma aresta de um line body ou na face de um
sólido 3D.
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O Bolt Pretension ainda pode ser aplicado a um Body, porém, deve-se definir um sistema
de coordenada que seja posicionado no local em que se deseja que o Body seja dividido.
Além disso, a direção Z deve estar alinhada ao eixo do parafuso.
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Bonded
Frictional
Frictional
Bonded ou Frictional
Bonded ou Frictional
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Frictional
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O resultado de tensão mostrado anteriormente ficou próximo para ambos os casos, porque
a pré-tensão do parafuso foi capaz de manter o estado adequado da condição do contato,
como verifica-se no comparativo abaixo.
Bonded
Frictional
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A pré-tensão deve ser dimensionada de tal forma que todo e qualquer esforço tangencial
entre as partes seja transferido via atrito e não por cisalhamento dos parafusos.
As figuras abaixo mostram o mesmo exemplo anterior, considerando contato com atrito,
porém, quando a pré-tensão não é suficiente para manter o atrito entre as partes.
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MUDANÇA DE DIREÇÃO
Esta direção é definida pelo sistema de coordenadas do elemento PREST179, o qual não
muda ao longo de toda a análise.
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Em virtude da força ser aplicada em função de um sistema de referência fixo, não se deve
alterar a orientação axial do parafuso. Na figura à esquerda, tem-se o estado de tensão do
parafuso em virtude da pré-tensão. Já na imagem à direita, o estado de tensão é bem
diferente embora a única alteração seja a mudança de direção da roda.
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Com a utilização do Joint e Joint Load o estado de tensão no parafuso não se altera
ao mudar a orientação axial do mesmo.
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CONSIDERAÇÃO DA ROSCA
Em todos os exemplos citados anteriormente, sempre foi considerado contato Bonded entre
as partes para a região da rosca.
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Abaixo a tensão resultante para as duas condições. Na região afastada da rosca, observa-
se comportamento bastante semelhante. Já na região da rosca, a distribuição de tensão é
diferente.
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Esta diferença de comportamento entre o contato Bonded e a rosca verdadeira ocorre pelo
fato de que os primeiros filetes transferem maior esforço entre as partes. Já no contato
Bonded, a transferência do esforço é igual ao longo de toda a superfície.
Região de maior
transferência de esforços
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5. A máxima tensão da região da rosca pode variar de acordo com a densidade da malha.
O tamanho do elemento na região da rosca não deveria ser maior do que um quarto do
passo da rosca para capturar adequadamente o seu efeito.
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Behavior = Asymetric
Contact = face do parafuso
Target = face da porca
Detection Method =
Nodal-Projected Normal From
Contact
OU Nodal-Normal From Contact
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As figuras abaixo mostram o caso com a rosca geometricamente definida e o caso com a
correção pela rosca, mostrando resultados bastante similares.
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SOBRE A ESSS
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composta por marcas como Petrobrás, Weg, GM, Ford, Samsung, Whirlpool, Chevron,
Usiminas, Embraer, GE, entre outras.
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