Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vinhos Portugueses
Vinhos Portugueses
VINHOS PORTUGUESES 3
Um vocabulário indispensável 4
AS REGIÕES VITINÍCOLAS 6
Vinhos generosos 9
Porto 9
Madeira 11
Setúbal 12
Carcavelos 12
Outros vinhos 13
Vinho Verde 13
Douro 14
Bairrada 15
Dão 15
Lisboa 16
Península de Setúbal 18
Alentejo 18
Vinhos de outras regiões 19
Os Rosés 20
A
escolha certa de um vinho e saber servi-lo
correctamente têm uma importância decisiva
no êxito de uma refeição.
3
Um vocabulário indispensável
4
os vinhos podem ser brilhantes, límpidos, encobertos,
irisados, enevoados, sujos ou turvos. Por viscosidade
entende-se a maior ou menor aderência do vinho ao copo,
ou seja, a intensidade com que, nas paredes deste, se forma a
chamada lágrima, de grande interesse para a apreciação dos
vinhos generosos. A espuma ou rama pode ser apreciada
quanto à cor (incolor, esbranquiçada, rósea, etc.), quanto
à persistência (persistente, fugaz ou evanescente, etc.) e
quanto à natureza (fina, grossa, etc.).
5
AS REGIÕES
VITIVINÍCOLAS
A
classificação dos vinhos era, em si própria,
uma ciência à parte, com categorias que nos
habituámos a conhecer, como por exemplo,
VQPRD – Vinhos de Qualidade Produzidos em
Região Determinada, mas que têm caído em desuso,
especialmente depois de 2009 com as novas classificações
da União Europeia. De igual modo, o Vinho de Mesa
passou a designar-se simplesmente Vinho.
6
várias pequenas zonas DO, como Colares, Bucelas e
outras. Na IG Península de Setúbal, há apenas duas DO,
a de Palmela e a de Setúbal, que ocupam uma pequena
proporção daquela IG. Na vasta IG Alentejo, as regiões
DO têm o mesmo nome, Alentejo, mas abrangem
áreas muito mais pequenas, de que são exemplo as sub-
-regiões de Borba, Redondo ou Vidigueira. Já a IG
Minho corresponde geograficamente à DO Vinho Verde.
Quase se pode dizer que cada caso é um caso...
7
8
VINHOS GENEROSOS
Porto
9
muito elevada, quer de aromas quer de sabor, um teor
alcoólico elevado (geralmente entre os 19 e os 22%
vol., ou graus), numa vasta gama de doçuras e grande
diversidade de tons.
10
O Vinho do Porto valoriza-se extraordinariamente com a
idade (dentro de certos limites, é claro), mas naturalmente
a qualidade varia muito de ano para ano.
Madeira
11
colheita, lotados com outros vinhos de acordo com
certas regras, e desde que o produto apresente uma
qualidade destacada.
Setúbal
Carcavelos
12
Galego-Dourado, Arinto e Boal (brancas), Trincadeira,
Torneiro e Negra-Mole (tintas).
OUTROS VINHOS
Vinho Verde
13
se principalmente à sua elevada acidez fixa e ao
anidrido carbónico natural que contêm.
Douro
14
notoriedade e revelando o dinamismo dos viticultores
durienses, nas suas muitas quintas e adegas regionais.
Bairrada
Dão
15
Das castas cultivadas são de destacar as tintas Touriga
Nacional, Tinta Pinheira, Jean, Alfrocheiro Preto
e Alvarelhão; e as brancas Arinto do Dão, Barcelo,
Cerceal, Encruzado e Bical.
Lisboa
16
Junto ao mar é de referir uma zona produtora de
vinhos particularmente vocacionados para a produção
de aguardentes de qualidade, e que mereceram o
reconhecimento da DO «Lourinhã». Na zona mais
a Norte, encontram-se os vinhos com direito à DO
«Encostas d’Aire».
17
envelhecimento, devendo ser bebido frio (a 12º, sendo
velho, 10º quando novo).
Península de Setúbal
Alentejo
18
A IG do Vinho Regional «Alentejano» abrange a totalidade
dos distritos de Évora, Beja e Portalegre.
19
mínima de 15 graus, é seco, cor citrina, e possui aroma
e sabor característicos.
Os rosés
20
CONSELHOS
PARA UM BOM
APRECIADOR
Um vinho para cada prato
21
Com crustáceos e peixes frios – Vinho branco seco ou
ligeiramente doce, encorpado: Bucelas, Colares, Douro,
Bairrada, Alcobaça, Algarve;
22
o queijo for depois do doce ou da fruta, pode servir-lhe
de companhia um bom vinho generoso meio-seco ou
doce: Porto, Carcavelos, Madeira (Boal ou Malvasia);
23
evitar sacudir o vinho. Tratando-se de vinhos velhos,
convém sempre prová-los antes de os servir, para evitar
surpresas desagradáveis (pode estar passado ou morto).
O serviço do vinho
24
OS COPOS MAIS APROPRIADOS
25
A GARRAFEIRA
PARTICULAR
T
er uma pequena mas cuidada garrafeira não
é tão difícil como à primeira vista se supõe.
E a sua manutenção constitui um óptimo
passatempo, além de ser uma prova de consideração
para com os convidados.
26
No que respeita aos vinhos tintos é fundamental que
não faltem os Douro, os Dão envelhecidos, de grande
bouquet, e bem assim os Alentejo (especialmente
Reguengos de Monsaraz e Borba) e os Colares. Um
bom vinho da Bairrada também se pode considerar
importante assim como alguns vinhos verdes
bem escolhidos.
27
FONTES CONSULTADAS
Anuário do Instituto da Vinha e do Vinho
Instituto do Vinho do Porto
Vinhos e Queijos Portugueses
Guia de Vinhos Proteste