Desafios da educação ambiental no Brasil

Sibel Yildirim / Unsplash
2020_Oficina de Redação__Abertura.indd 1
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
Língua Portuguesa
PROIBIDA A IMPRESSÃO: uso exclusivo RICHARDSON HERMAN. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta
publicação pode ser reproduzida ou transmitida, por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, ou qualquer
outro, sem prévia autorização por escrito pelO BERNOULLI SISTEMA DE ENSINO.
22/11/2019 16:12:12
Sumário
5 Tema 1: A influência da era digital nas novas formas de trabalho
7 Tema 2: O desafio de alcançar, pela leitura, a verdadeira cidadania no Brasil
8 Tema 3: A espetacularização da vida na era do exibicionismo digital
9 Tema 4: Escolha profissional e projeto de vida
10 Tema 5: A influência das novas tecnologias no desenvolvimento das crianças
12 Tema 6: Avanços e desafios da edição genética
14 Tema 7: A culturaSUJEITA
VERSÃO PRELIMINAR: da automedicação em ascensão
A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E na contemporaneidade
DE LAYOUT.
15 Tema 8: Caminhos para combater os maus-tratos contra animais no Brasil

17 Tema 9: O impacto das plataformas musicais no cenário fonográfico no Brasil
19 Tema 10: A desertificação do espaço público
21 Tema 11: Segurança alimentar nas indústrias alimentícias
e a competitividade de mercado
23 Tema 12: O desafio de promoção da inclusão do portador do vírus da Aids
24 Tema 13: O papel da mídia no tratamento da informação
26 Tema 14: O trabalho voluntário na efetivação da justiça social
27 Tema 15: Economia verde: responsabilidades políticas e individuais
28 Tema 16: A ascensão de esportes radicais no Brasil
30 Tema 17: O desafio de ampliar o Programa Jovem Aprendiz no Brasil
32 Tema 18: Analfabetismo funcional e exclusão social: uma realidade brasileira
33 Tema 19: O problema das relações abusivas na sociedade contemporânea
34 Tema 20: O esporte como ferramenta de mobilidade social entre jovens brasileiros
36 Tema 21: As novas configurações de trabalho: entre o arcaico e o moderno
38 Tema 22: Desafios para a inclusão dos refugiados na sociedade brasileira
39 Tema 23: A urgência da educação ambiental no Brasil
40 Tema 24: Novas formas de ativismo político: o papel das redes sociais
42 Tema 25: A importância da educação empreendedora no Brasil
43 Tema 26: A dificuldade de se conciliarem estética e saúde na contemporaneidade
45 Tema 27: A inclusão da pessoa com deficiência no Brasil
47 Tema 28: Trabalho infantil no Brasil contemporâneo
49 Tema 29: Os povos indígenas e sua importância no Brasil
50 Tema 30: Novas demandas na preparação para o mercado de trabalho
52 Tema 31: Os desafios do combate ao tabagismo entre os jovens
53 Tema 32: Os impactos da violência contra a criança
55 Tema 33: A humanização do atendimento de saúde no Brasil
57 Tema 34: Os limites entre a liberdade de expressão e o discurso
de ódio nas redes sociais
59 Tema 35: O combate à crescente violência policial no Brasil
60 Tema 36: Os desafios de se prevenir as doenças recorrentes com
o envelhecimento da população
62 Tema 37: Desafios e caminhos no combate às drogas no Brasil
64 Tema 38: Alternativas para combater a violência obstétrica no Brasil
65 Tema 39: O desafio da desigualdade social no Brasil
67 Tema 40: As dificuldades de implementação da educação ambiental no Brasil
68 Gabarito
2 Bernoulli Sistema de Ensino
2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 2 21/11/2019 10:13:35

LÍNGUA
PORTUGUESA
Planejamento textual
Tema Identifique as palavras-chave e analise sua função no comando.
Ideias iniciais Levante os principais argumentos e conhecimentos acerca do tema.
Textos motivadores Analise os pontos principais da coletânea.
Repertório Aponte, com base em seus conhecimentos, dados, citações, alusões que podem exemplificar o assunto.
Bernoulli Sistema de Ensino 3

4
Conclusão Desenvolvimento Introdução
Tese
Ação
Agente
Objetivo
Modo / meio
Argumento 2
Argumento 1
Detalhamento
2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 4
Contextualização
Bernoulli Sistema de Ensino

Esquematização do tema
21/11/2019 10:13:35
LÍNGUA
PORTUGUESA
Oficina de redação
TEMA 1
A influência da era digital nas novas formas de trabalho
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A influência da era digital nas
novas formas de trabalho, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Quais são os principais impactos da era digital nos negócios?
Segundo o Relatório Global Digital 2018 – levantamento feito pelas empresas We Are Social e Hootsuite –, o número de
usuários de Internet no mundo passou dos 4 bilhões no começo de 2018, atingindo 53% da população. Por outro lado, a União
Internacional de Telecomunicações – agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para as tecnologias de informação e
comunicação – informa que, desde 2012, o número de conexões por banda larga fixa teve aumento de 9% ao ano. Já o acesso
à banda larga móvel obteve números ainda mais impressionantes: média de crescimento anual de 20%.
Essa popularização rápida e massiva tem influenciado as mais diversas áreas das relações sociais, mudando a forma como
convivemos, fazemos política e fechamos negócios, por exemplo. Não à toa, a PricewaterhouseCoopers (PwC), uma das mais
respeitadas consultorias de negócios do mundo, estima que em 2020, 72% das empresas brasileiras estarão em um nível
avançado de “digitização” contra apenas as 9% atuais. O termo “digitização” foi cunhado pela PwC para nomear o processo
de implantação de ferramentas digitais nas organizações.
A quarta revolução industrial – como também está sendo chamada a era digital – não apenas vem introduzindo novas
tecnologias de automação e inteligência artificial. Ela é caracterizada por mudanças mais significativas, como a integração dos
diversos dispositivos e softwares, entre si e com os próprios usuários. Ou seja, a era digital tem como princípio a participação
ativa das pessoas, trabalhando em conjunto com as novas tecnologias por meio de dispositivos individuais conectados à Internet.
ERA digital: quais são os impactos nos negócios? Docusing. 2018. Disponível em: <https://www.docusign.com.br/
blog/era-digital-quais-sao-os-impactos-nos-negocios/>. Acesso em: 15 set. 2019. [Fragmento]
Texto II
O futuro do trabalho na Era Digital
Estamos diante de um ambiente altamente automatizado, em que as empresas precisam investir em novas plataformas,
ferramentas e serviços baseados em inteligência artificial, Internet das Coisas e computação em nuvem
Ao longo de nossa história, a tecnologia sempre causou profundas transformações sociais e culturais. O surgimento de uma Era
Digital cada vez mais complexa tem assumido um caráter desafiador para muitas companhias e seus profissionais, já que a forma
como gerenciam os negócios está sendo marcada por alterações significativas que resultarão em um modelo de trabalho diferente
nos próximos anos.
Estamos diante de um ambiente altamente automatizado, em que as empresas precisam investir em novas plataformas,
ferramentas e serviços baseados em inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e computação em nuvem. Isso impacta
as funções e os empregos que conhecemos hoje, criando novas oportunidades para os profissionais que estiverem preparados
para essa nova mentalidade digital.
Nesse sentido, o envolvimento dos líderes mostra-se imprescindível nessa transição do modelo de trabalho. Os CIOs (Chiefs
Information Officer) precisam abandonar as fronteiras tradicionais e ampliar sua percepção sobre a mudança de cultura dentro
da organização, entendendo que, muitas vezes, os negócios digitais acontecem fora da área de TI. Como detentores do
conhecimento das tecnologias mais adequadas ao negócio, esses gestores devem aprimorar a destreza digital, promovendo
a integração entre a TI e as demais equipes da empresa. [...]
O conceito de “futuro do trabalho” possui, portanto, dois aspectos principais: compreender como a tecnologia está transfor-
mando as experiências profissionais e envolver todos os departamentos na definição de um novo modelo de atuação.

Cabe ao CIO observar esses dois fatores para liderar com sucesso a jornada rumo à Transformação Digital. Os líderes que
souberem tirar proveito da tecnologia irão guiar, de forma segura, inovadora e positiva, a mudança cultural necessária para
que suas empresas prosperem na Era Digital.
NEIVA, C. O futuro do trabalho na Era Digital. Administradores.com. 2018. Seção Cotidiano.

Disponível em: <https://administradores.com.br/noticias/o-futuro-do-trabalho-na-era-digital>.
Acesso em: 15 set. 2019. [Fragmento]
Texto III
Disponível em: <http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/trabalho-revolucao-digital-obriga-mudar-rumo-119089>. Acesso em: 22 nov 2018.

Oficina de Redação
Texto IV Texto V
Instruções:
• O texto deve ser escrito à tinta, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos motivadores terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
língua portuguesa
VERSÃO
Será desconsiderada, emPRELIMINAR:
qualquer SUJEITA A REVISÃO expressas
das situações DE CONTEÚDO,
a DE LÍNGUAaEredação
seguir, DE LAYOUT.que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”;
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
Tema 2
O desafio de alcançar, pela leitura, a verdadeira cidadania no Brasil
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema O desafio de alcançar, pela leitura,
a verdadeira cidadania no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
IMAGINE
FOLHEIE
DELICIE-SE
LER É SÓ PRAZER
Criada com o propósito de publicar unicamente livros para crianças e jovens, desde o início nossa meta foi estabelecer uma
linha editorial cujos títulos falassem de perto à emoção do leitor, despertassem o prazer da leitura e ajudassem a refletir.
Hoje temos orgulho de apresentar um catálogo totalmente dedicado à formação de pessoas melhores. Pessoas que possam
crescer mais conscientes, mais capazes, mais felizes.
Nosso catálogo tem de tudo: ficção, humor, conto de fadas, ecologia, arte, ética, suspense, poesia, história.
Catálogo de divulgação da editora Salamandra,

1º semestre de 2003 (Adaptação).
Texto II
Só não previu quem planejou
Ninguém fala em outra coisa: o Brasil do século XXI não sabe ler ou não entende o que mal lê. Todos estão pasmos. Menos
os professores, posso afirmar. Eles, que nos últimos 30 anos de mudanças na área educacional lastimavelmente não foram
chamados a dar o seu testemunho, nem lhes ouviram as dúvidas e as certezas. Quem está na frente de batalha teria dito:
isso não vai dar certo...
[...]
A moda do momento é a “inclusão” de alunos com necessidades especiais. Ótimo. Politicamente corretíssimo. Mas a verda-
deira inclusão tem que começar pela melhora da qualidade do ensino de toda a população.
Temos que deter o processo atual, no qual o aluno termina o ensino fundamental – quando termina – quase tal qual estava
quando entrou. Essa é a verdadeira exclusão: de posse do seu diploma, mas com precária aprendizagem, o jovem, especialmente
o de classe social menos favorecida, que tanto precisa de trabalho, é ejetado do mercado de trabalho sem dó nem piedade.
Afinal, até concurso para gari exige que se saiba ler e escrever direito!
Ouçamos quem executa. Eles nos dirão como evitar as tempestades do desencanto...
ZAGURY, Tania. O Globo, 29 jul. 2003.

Texto III
Laerte
TextoA IV
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA Texto
REVISÃO DE CONTEÚDO, V E DE LAYOUT.
DE LÍNGUA
Tema 3
A espetacularização da vida na era do exibicionismo digital
texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A espetacularização da vida na
era do exibicionismo digital, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar
detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
[...]
Se antes as chances de fotografar pessoas e momentos únicos estavam restritas a, no máximo, 36 poses de um filme,
hoje as novas tecnologias possibilitam infinitas tentativas, com os mais diversos conteúdos. São inúmeras as ferramentas para
registrar imagens e lugares, produzir vídeos e publicá-los na Internet, passatempo hoje de milhões de usuários das redes
sociais. O Brasil se destaca nessa área. Uma pesquisa realizada pela Nielsen detectou que os brasileiros são os que mais usam
mídias sociais no mundo, superando países mais populosos como Estados Unidos, Índia e China. O levantamento mostra que
75% da população nacional acredita que a principal função do smartphone é acessar essas mídias.
“As pessoas gostam de se relacionar e de contar aspectos de sua vida particular às outras, e a web potencializou esse
comportamento”, afirma Fernanda Pascale Leonardi, especialista em direito digital. “Os brasileiros têm o hábito de se expor, de
dizer que vão viajar, de contar o que compraram, mas é preciso entender que na Internet há um nível insuficiente de privacidade.”
A bacharel em direito Gabriela Fonseca, 25 anos, é adepta das redes sociais desde os tempos do Orkut. Por meio dele, por
exemplo, conheceu o marido, Bruno Barioni. E pelas novas plataformas descobriu um jeito inovador de organizar seu casamento.
“Encontrei minha assessora por meio do Facebook e todos os fornecedores foram contratados pelo Instagram.” Um dia antes
da cerimônia, Gabriela teve a ideia de pedir para seus convidados desbloquearem as redes sociais para que ela pudesse ter
acesso às fotos do dia. Com isso, criou-se uma teia de amigos que compartilhavam informações sobre o evento. “Percebi que as
pessoas começaram a usar mais as redes sociais durante as cerimônias”, diz. Temos, então, o que muitos críticos apontam como
a sociedade do espetáculo, na qual comemorações particulares ganham ares de grandes acontecimentos públicos.
[...]
Disponível em: <http://www.istoe.com.br/reportagens/339503_a+era+do+ exibicionismo+digital>.
Acesso em: 08 fev. 2015. [Fragmento]
Texto II
Selfie: forma de expressão, autopromoção, culto ao ego?
O termo em inglês selfie é uma redução da expressão self-portrait photograph, ou, traduzindo para português, autorretrato
fotográfico. É uma ação de registro realizada principalmente por jovens munidos de smartphones.
Segundo uma pesquisa de 2012 da empresa de tecnologia Cisco, cerca de 60% dos jovens nascidos entre 1980 e 2000
checam compulsivamente os conteúdos de celulares inteligentes conectados à Internet, incluindo nessa checagem os conteúdos
relativos a essas imagens.

Uma das características dos selfies é que são tirados com o objetivo de serem compartilhados em uma rede social como
Facebook, Instagram, por exemplo. Podem ser tirados individualmente, com um grupo de pessoas ou com celebridades.
O foco, de qualquer forma, é o detentor da conta na rede social na qual a foto é publicada, frequentemente relatando fatos
cotidianos, acontecimentos relevantes ou surpreendentes na vida do usuário. Por conta disso, os selfies têm sido considerados
uma forma de expressão e de autopromoção na rede. [...]
[...]
Andréa Corrêa Lagareiro. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/vyaestelar/fotografias_tipo_selfie.htm>.
Acesso em: 08 fev. 2015. [Fragmento]
Texto III Texto IV Texto V
língua portuguesa
Adão
Instruções:
Será desconsiderada, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

TEMA 4
Escolha profissional e projeto de vida
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema Escolha profissional e projeto
de vida”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
Texto I
Projeto de vida é um processo de planejamento no qual os indivíduos se conhecem melhor, identificam seus potenciais, interesses e
paixões e estabelecem estratégias e metas para alcançar os seus próprios objetivos e atingir a sua realização em todas as dimensões.
Não é um roteiro fechado – pelo contrário, deve ser flexível –, mas precisa conectar a história de cada pessoa, o contexto em que
vive e suas expectativas futuras. No ambiente escolar, o projeto de vida é um componente curricular transversal que estimula
adolescentes e jovens a buscar significado em múltiplas dimensões (profissional, social, física, emocional) e os motiva a aprender
ao longo da vida, bem como os auxilia a tomar decisões, resolver problemas e lidar com situações inesperadas. Entre as práticas
pedagógicas que procuram desenvolver o projeto de vida dos alunos estão sessões de tutoria individual, oficinas de design focadas
na empatia, oferta de um currículo flexível e voltado para o mundo real, entre outras.
PORVIR. Glossário: projeto de vida. 2016. Disponível em: <http://porvir.org/projeto-de-vida/>.

Acesso em: 07 nov. 2018. [Fragmento]
Texto II
Se, em tempos passados, a profissão da pessoa era definida, inevitavelmente, pela família na qual nascia, não havendo
alternativas de escolha, hoje, apesar de o ideário de liberdade de escolha existente na sociedade contemporânea, o jovem
ainda encontra-se vinculado às influências familiares e aos conteúdos transmitidos através das gerações. Desta forma, pode-se
dizer que a transmissão da profissão na contemporaneidade existe, porém não enraizada em um espaço concreto, como
se dava no passado, quando as terras ou o estabelecimento de trabalho eram necessariamente passados de pai para filho.
Consideramos que ela se dá de forma mais fluida, ela se espalha de modo subliminar, engendrando escolhas aparentemente livres
e individuais, ancoradas em lealdades invisíveis que perpassam as expectativas familiares, consciente ou inconscientemente.

Ao refletir sobre o processo de transmissão geracional, é notável a importância dos conteúdos geracionais em momentos de
transição no ciclo de vida, como é o processo de escolha profissional e de construção de um projeto de vida. Assim, o trabalho
de orientação profissional nessa etapa da vida pode ser essencial, no sentido de auxiliar o jovem a pensar sobre as influências
sociais e familiares na escolha, buscando clarificar os vínculos de lealdade existentes na família
ALMEIDA, M. E.; MAGALHAES, A. S. Escolha profissional na contemporaneidade: projeto individual e projeto familiar.
Rev. bras. orientac. prof. São Paulo, v. 12, n. 2, p. 205-214, dez. 2011. [Fragmento]
Texto III
PESQUISA
Confira os principais
fatores motivadores
para a escolha
profissional:
Ter prazer e felicidade
32%
Poder usar habilidades e interesses
que possibilitem gostar do que faço
30%
Um bom salário
28%
Status
8%
Dar continuidade à profissão dos
pais e familiares
2%
METODOLOGIA: a Divisão de Tecnologia
Educadonal da Positivo Informática
entrevistou 1.417 alunos da 7 série do
ensino fundamental ao 3 ano do ensino
médio em Escolas de diversas regiões do
pais Os estudantes poderiam escolher
mais de uma opção.
Fonte: Positivo Informática Infografia: Gazeta do Povo.
CAMPOS, M. O que pesa na hora de escolher a profissão? Gazeta do Povo, 06 fev. 2011. Acesso em: 22 set. 2019.
Texto IV Texto V
Tema 5
A influência das novas tecnologias no desenvolvimento das crianças
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A influência das novas
tecnologias no desenvolvimento das crianças, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
A fonoaudióloga Maria Lúcia Novaes Menezes está preocupada com um fenômeno que tem percebido nos últimos tempos:
o aumento do número de crianças muito novas – de dois ou três anos – usando tablets.
[...]

Fiz uma breve entrevista com a doutora Maria Lúcia Novaes Menezes.
A senhora disse estar assustada com o número de pais que deixam filhos pequenos – crianças de dois ou três anos –
usarem tablets. Isso tem aumentado nos últimos tempos?
A cada ano percebe-se que aumenta o número de crianças com menos de três anos de idade fazendo uso de tablets.
Podemos observar, nos shoppings, bebês com tablets pendurados nos carrinhos. Isso tem prejudicado o desenvolvimento da
linguagem e, principalmente, da socialização.
[...]
A senhora mencionou que alguns pais a procuram para tratar de supostos problemas de comunicação das
língua portuguesa
crianças, sem perceber que o uso do tablet é uma das principais razões para isso.
O que tenho observado, principalmente no último ano de clínica, é que o uso do tablet e outros eletrônicos está cada vez mais
tomando o lugar da interação entre as crianças e seus pais e o brincar no contexto familiar. Os pais passam muito tempo no
trabalho, chegam em casa cansados e, quando os filhos querem assistir desenhos e joguinhos no tablet, eles liberam, em vez de
tentar conversar ou brincar.
Como consequência, se a criança tem alguma dificuldade para adquirir a linguagem e a socialização, essa pouca comunicação
com os pais poderá desencadear esse deficit. Talvez, em um contexto familiar onde fosse mais estimulado a se comunicar
e brincar, essa dificuldade não aparecesse de forma tão acentuada. Essa hipótese surgiu da minha prática clínica, onde,
na entrevista com os pais, eles relatam o uso de tablets, jogos no celular e DVD. [...]
[...]
BARCINSKI, André. Disponível em: <http://www.entretenimento.r7.com/blogs/
andre-barcinski/nao-e-autismo-e-ipad-20150107/>. Acesso em: 14 nov. 2019. [Fragmento]
Texto II
Geração digital: riscos das novas tecnologias para crianças e adolescentes
[...]
Atualmente, as crianças e os adolescentes vivem em dois mundos: aquele que todos conhecemos, o mundo real, e o mundo
digital ou virtual, que parece muito mais interessante e surpreendente, oferecendo aventuras, oportunidades, a busca pela
autonomia, mas também, perigo e riscos à saúde.
[…]
Quanto ao corpo, os riscos à saúde produzidos por horas e horas diante do computador não são poucos e podem ser
resumidos na revisão dos vários sistemas corporais:
1. Fadiga ocular e o ressecamento da conjuntiva ou o SOS, síndrome do olho seco, com as manifestações dos olhos
vermelhos, sensação do corpo estranho ou areia, conjuntivites e as infecções de córnea, ou ceratites, pois as crianças
e adolescentes nem conseguem piscar o olho quando entretidos na tela do computador, inclusive causando a cefaleia
de origem visual.
2. Síndrome do túnel do carpo e a LER, lesões do esforço repetitivo, com dores musculares nas articulações do punho produ-
zidas pela má posição das mãos e a falta do apoio correto sobre o teclado.
3. Transtornos do sono com alterações significativas do humor. A má qualidade do descanso provoca irritabilidade, redução
da capacidade intelectual e produtiva, dificuldade de atenção, concentração ou o deficit de atenção induzido por
multitarefas tecnológicas.
4. Riscos auditivos por exposição aguda ou trauma acústico e também pela exposição crônica ou PAIR, perda auditiva
induzida pelo ruído, quando a ação da energia sonora com intensidade superior a 85 dB é aplicada de forma repetitiva
e durante longo período de tempo. O uso contínuo de iPods de alta potência, com exposição duradoura à música alta ou
rock pesado, pode acarretar perda auditiva induzida por ruído e pode ser irreversível.
5. Transtornos do sedentarismo como a obesidade abdominal devido aos longos períodos sentados na escola ou em casa em
frente à televisão ou ao computador, com diminuição do gasto calórico diário.
6. O peso do desleixo postural, levando a transtornos posturais como a hipercifose, a cérvico-braquialgia, causando dores
e a sensação de dormência no pescoço, braço e mão e as tenossinovites, com dores nas articulações das mãos, punhos
e cotovelos.
Evelyn Eisenstein, médica Psiquiatra pela UERJ; Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Neurologia
e Neurociências da UFF. Susana B. Estefenon, presidente do Instituto Integral do Jovem INJO.
Disponível em: <http://www.revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=105>.

Texto III
Will Leite
Texto IV Texto V
Instruções:

TEMA 6
Avanços e desafios da edição genética
Texto I
[...] A engenharia genética trouxe e está trazendo inúmeros benefícios à humanidade. Suas técnicas podem ser aplicadas
em diferentes áreas:
Saúde
Por meio de técnicas são desenvolvidas vacinas, métodos de diagnóstico e tratamento de doenças. Várias doenças apresentam
potencial de tratamento por meio dessas técnicas, incluindo diabetes, fibrose cística, insuficiência renal e distrofia muscular.
Agricultura (produção de alimentos, fibras e energia)
Com a utilização da engenharia genética na agricultura, há redução de perdas na lavoura e, consequentemente, aumento
da produtividade. Tudo isso nas mais variadas culturas, como abóbora, alfafa, algodão, berinjela, beterraba, cana-de-açúcar,
canola, feijão, mamão, milho, soja, entre outras.
Ciência
Muitos pesquisadores utilizam técnicas de engenharia genética em seus estudos. Várias de suas ferramentas permitem o
avanço da ciência e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida das pessoas. Como exemplo, a transformação genética
de fungos, plantas e animais para estudar o funcionamento das células com o objetivo de obter novos tratamentos de doenças.
ENGENHARIA genética: como ela pode revolucionar nosso futuro. Conselho de Informações sobre Biotecnologia.
Disponível em: <https://cib.org.br/engenharia-genetica/>. Acesso em: 12 set. 2019. [Fragmento]

Texto II
A polêmica experiência de edição genética chinesa que pode reduzir expectativa de vida
As duas bebês gêmeas que são as primeiras pessoas do mundo a terem seus genes editados podem ter sido mutadas de um
modo que reduzirá sua expectativa de vida, sugere uma pesquisa recém-publicada.
O caso, que chocou o mundo científico, veio à tona em novembro de 2018, quando o cientista chinês He Jiankui anunciou ter
alterado o DNA dos embriões das duas bebês para torná-las resistentes ao HIV, caso elas entrassem em contato com o vírus.
Agora, um estudo do periódico Nature Medicine aponta que pessoas com a mutação genética que He tentou recriar têm
probabilidade significativamente maior de morrer ainda jovens.
língua portuguesa
Especialistas disseram que as ações de He foram “muito perigosas” e “tolas”; no início deste ano, a imprensa estatal chinesa
afirmou que ele agiuVERSÃO PRELIMINAR:
ilegalmente SUJEITAfama
e buscava A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
e dinheiro.
O gene modificado
O gene em discussão é chamado CCR5, que é importante para determinar o funcionamento no sistema imunológico.
Ele é também a porta de entrada para o vírus da imunodeficiência humana - o HIV - entrar e infectar células do corpo.
O que a mutação nesse gene faz é “fechar” essa porta de entrada e tornar as pessoas resistentes ao HIV.
He criou embriões em uma clínica de fertilização in vitro e depois, usando tecnologias de edição genética, alterou o gene CCR5.
As gêmeas resultantes dessa edição, conhecidas como Lulu e Nana, nasceram no ano passado.
Como o gene impacta a expectativa de vida

O problema é que o CCR5 tem um papel maior no corpo humano do que apenas torná-lo vulnerável ao HIV: o gene ativa
o cérebro no enfrentamento de outras infecções, especialmente a gripe.
O estudo recém-publicado, feito na Universidade da Califórnia em Berkeley, analisou quase 410 mil pessoas no Reino Unido
e identificou que as que tinham apenas a versão editada no CCR5 tinham 20% mais probabilidade de morrer antes de chegar
aos 78 anos.
GALLAGHER, James. A polêmica experiência de edição genética chinesa que pode reduzir expectativa de vida. BBC. 2019.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-48479434>. Acesso em: 12 set. 2019. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://socgastro.org.br/novo/2018/06/risco-de-cancer-ameaca-revolucao-

prometida-por-revisao-ortografica-de-genes-com-crispr/>. Acesso em: 12 set. 2019.
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema Avanços e desafios da edição
genética, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

Tema 7
A cultura da automedicação em ascensão na contemporaneidade
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A cultura da automedicação em ascensão
na contemporaneidade, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Paraísos artificiais
Combalido por terrível gripe, arrastei entre gemidos e lamúrias quatro dias de calvário – uma eternidade. [...]
A dor me faz paciente obediente, leitor atento de bulas, pontual usuário da medicação, além de anotar sugestões de amigos
que ligam para saber do meu estado [...] e nunca deixam de sugerir a última novidade suíça, americana ou a mezinha da tia Filó,
de Cachoeira de Macacu. De tão ligado em remédio percebi o óbvio, mas que ainda não notara: a insana voracidade com
que se usa remédio. O que se guardava no armário de banheiro, para uso eventual, agora está à mão em bolsos e bolsas,
como cigarros e chicletes. [...] Droga virou dropes. [...]
Ninguém mais fica cansado, mas estressado; não se tem medo, tem-se fobia. Alguém fica triste? Nunca, fica deprimido.
Estados e emoções, antes normais aos seres humanos, ficaram démodé. Agora, se fica logo doente: a patologia tomou o
lugar da saúde. A clássica cólica mensal, nascida com Eva, hoje TPM – mal grave, de repercussões emocionais, aceito como
atenuante criminal, requer Buscopan na bolsa. [...] Executivo que não perde oportunidade de negócio leva no bolso camisinha,
lenço de papel e Viagra – que, aliás, está bombando! Angustiado? – sua paz cabe no bolso de moeda. Insônia? Há pílulas
cronometradas: dorme-se quanto se queira. Sonolento de manhã? Pílulas para reanimar. Acima do peso? Além de spas e zilhões
de dietas, o Xenical está bombando [...] Para prova na faculdade, entrevista profissional, exame de motorista, intimação da
Receita Federal, conhecer a pessoa desejada e até medo de avião – há dezenas de bolinhas para cada caso.
Há festa à vista e rola um desânimo, os xaropes estimulantes – drogas ilegais são caras! – estão na farmácia! Se o olhar está nublado,
colírios fazem deles estrelas cintilantes. Se rolar desgosto, tristeza ou apatia, aos antidepressivos já! – o Prozac está bombando –
e você será a própria euforia. [...] O remédio pode maquiar tudo: o corpo, a aparência, a personalidade e o humor!
[...] Após milhões de anos na Terra, o homem [...] respondeu a milenar indagação sobre o mistério da felicidade humana:
para ter saúde e ser feliz, não podemos viver sem remédios!
[...]
ARAÚJO, Alcione. Estado de Minas.
Em Cultura. 15 maio 2006. [Fragmento]
Texto II
Jovens e escolarizados são os que mais se automedicam no Brasil
RIO – A cena de idosos frequentando reiteradamente os balcões das farmácias para comprar medicamentos ao sabor da
própria vontade não é assim comum quanto parece. Pelo menos no Brasil, onde os maiores adeptos da automedicação são,
na verdade, os jovens. A comprovação foi feita pela segunda fase da “Pesquisa sobre o Uso Racional de Medicamentos
no Brasil”, realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ).
O trabalho calculou que o consumo de medicamentos sem qualquer critério médico muda radicalmente de acordo com a faixa
etária dos brasileiros. Entre os 16 e os 24 anos, 90,1% das pessoas chegam a se medicar sozinhas. Dos 56 anos em diante,
o índice cai para 51,8%.
Consulta na Internet
[...]
– Na análise dos dados, vimos que, na terceira idade, há mais consciência sobre o uso inadequado de remédios, justamente
porque os idosos podem já ter sofrido experiências negativas anteriores. Eles tendem a procurar mais os médicos, pois costumam
ter problemas de saúde mais complicados. Isso impede o autoconsumo. Os jovens são mais desavisados, mais imediatistas.
Eles não têm paciência de esperar consultas, vão direto aos sites de pesquisas e procuram o que acham que devem usar.
[...]

Os dados do ICTQ também indicam que a automedicação está relacionada ao grau de instrução e à renda dos brasileiros.
Paradoxalmente, quanto maior o nível de ensino, maior é o índice de autoconsumo de medicamentos. Entre os que têm ensino
fundamental, o índice chega a 50,9%; para os que completaram o ensino superior, o total é de 84,8%.
[...]
GOULART, Frederico. Disponível em: <http://www.oglobo.globo.com/sociedade/saude/
jovens-escolarizados-sao-os-que-mais-se-automedicam-no-brasil-12439565#ixzz3VRDFzHRq> (Adaptação).
Texto III
Texto IV
língua portuguesa
Texto V
Bill Watterson / Calvin e Haroldo

Instruções:

TEMA 8
Caminhos para combater os maus-tratos contra animais no Brasil
Texto I
Cientes de que fotos de animais selvagens são souvenires desejados, operadores de turismo na Amazônia criam oportunidades
para que turistas façam selfies com espécies como bichos-preguiça, tucanos e anacondas.
O momento é eternizado e divulgado em redes sociais como o Instagram, mas muitos dos animais sobrevivem poucos
meses ao cativeiro turístico.
Essa é uma das conclusões de um relatório divulgado pela ONG conservacionista World Animal Protection. A entidade realizou
pesquisas nas redes sociais e enviou representantes a campo para coletar exemplos de abusos em Manaus, no Brasil, e Puerto
Alegria, no Peru. O trabalho faz parte de uma campanha intitulada “Vida Selvagem, não Entretenimento”.
No Brasil, a pesquisa analisou os passeios de 18 agências de turismo em Manaus. Em 94% dos casos, as empresas anunciavam
que animais poderiam ser segurados e tocados para poses em fotos, como se fossem “acessórios”.
Esse tipo de atividade é ilegal no Brasil. O relatório cita a Operação Teia, realizada em novembro de 2016 pelo Ibama após
denúncias contra operadoras de turismo e provas obtidas por redes sociais. Seis companhias foram multadas em cerca de
R$ 1,34 milhão.
FÁBIO, A. C. O impacto e a crueldade de selfies com animais selvagens. Jornal Nexo. 2017.
Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/10/04/O-impacto-e-a-
crueldade-de-selfies-com-animais-selvagens>. Acesso em: 06 nov. 2019. [Fragmento]

Texto II
[...] A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9), por 402 votos a 34, o texto-base de um projeto que estabelece
algumas regras para o bem-estar animal na prática da vaquejada. [...]
A votação do projeto gerou discussões acaloradas no plenário da Câmara entre defensores das vaquejadas e dos rodeios e
parlamentares que condenam as duas práticas que envolvem animais.
Na vaquejada, um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros, montados em cavalos, tentam derrubar o animal pelo rabo.
O texto-base aprovado nesta terça pelos deputados prevê que serão aprovados regulamentos específicos para o rodeio, a
vaquejada, o laço e outras modalidades esportivas equestres por suas respectivas associações ou entidades legais reconhecidas
pelo Ministério da Agricultura.
A proposta reconhece o rodeio, a vaquejada e o laço, bem como as respectivas expressões artísticas e esportivas, como
manifestações culturais, e elevados à condição de “bens de natureza imaterial integrantes do patrimônio cultural brasileiro”.
Em 2017, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar a vaquejada inconstitucional, o Congresso Nacional promulgou
uma emenda à Constituição que viabilizou a prática da atividade no país.
No ano anterior, os parlamentares já haviam aprovado uma lei que tornou a vaquejada manifestação cultural.
GARCIA, G.; AMATO, F. Câmara aprova texto-base de projeto que estabelece regras para vaquejada G1. Brasília, 2019.
Disponível em: <https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/07/09/camara-aprova-texto-base-de-projeto-
que-estabelece-regras-para-rodeios-e-vaquejadas.ghtml>. Acesso em: 05 nov. 2019. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
D’AGOSTINO, R. Governo divulga apenas um terço das pesquisas com animais no país. G1. São Paulo, 2014.
Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04/governo-divulga-apenas-
um-terco-das-pesquisas-com-animais-no-pais.html>. Acesso em: 08 out. 2019.

Com base na dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-
argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema Caminhos para combater os maus-tratos
contra animais no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
TEmA 9
O impacto das plataformas musicais no cenário fonográfico no Brasil
lÍNGuA PORTuGuESA
Texto I
Como o streaming revolucionou a música

Estudo Multishow Music Moods, feito pela Box 1824, mostra que o aumento
do consumo musical provocou mudanças na lógica do mercado
Nunca houve um ambiente tão propício para o crescimento do mercado de música. O surgimento do streaming, com sua
alta capacidade de distribuir conteúdo, representou mudanças significativas, tanto para plataformas quanto para consumidores
e artistas. A constatação é da terceira edição do Multishow Music Moods, estudo realizado pela Box 1824 para o Multishow.
Relatório anual da Pró-Música Brasil constatou que serviços como Spotify, Apple Music e YouTube tiveram receita 52% maior no
Brasil em 2016 e já rendem o triplo de mídias físicas como CD e DVD. O Spotify, que lidera esse mercado, já vale US$ 13 bilhões.
“Em um contexto de tecnologia exponencial e alta conectividade, mais pessoas estão produzindo e disseminando conteúdo.
É uma revolução no mundo musical liderada pelos serviços de streaming. Essa descentralização barateia o acesso e permite
que novos artistas surjam e interajam com o público de forma mais dinâmica, rápida e sem intermediários”, diz Cristiane
Stuart, gerente de marketing do Multishow. [...]
O principal impacto do streaming nessa indústria foi o custo. A descentralização barateou o acesso e estimulou a produção.
“A música é infinita. Não existe ninguém no mundo que conheça cinquenta por cento da música produzida mundialmente. Com
a indústria descentralizada, novos artistas surgem e interagem com o público de forma dinâmica, rápida e sem intermediário”,
diz um dos trechos do estudo.
Ainda de acordo com o levantamento, com a expansão dos ambientes de troca, produção e consumo e a desmaterialização
da música, houve uma revolução no universo da música que marcou a “era da abundância musical”. O principal impacto dessas
mudanças no cotidiano do consumidor é o aumento da receptividade musical com um repertório mais diversificado. Do lado
do mercado, a abundância representa fim do controle que colabora com a proatividade dos artistas.
PACETE, L. G. Como o streaming revolucionou a música. Meio & Mensagem. 2017.

Disponível em: <https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2017/07/07/como-o-streaming-revolucionou-a-musica.html>.

Texto II
Geração streaming: como aplicativos e playlists mudam relação das novas gerações com a música
Com o streaming, a seleção musical passou a ser temática: escolhe-se uma lista para tomar café, escovar os dentes, etc
[...]
O produtor, compositor e empresário Dudu Borges, 36, um dos responsáveis pelo sucesso do “novo sertanejo” e de suas
ramificações no Brasil, pinta o atual cenário com positividade. “A música tem as mesmas notas desde sua criação e ainda assim
não se faz o mesmo som. As possibilidades são infinitas e variam conforme instrumento, interpretação, assim como arranjos e
produção”, lembra. “Os gêneros continuam existindo, mas ninguém gosta mais de uma coisa só. O lado bom dessa pluralidade
é a potencialização da música como negócio e, para o artista, o desprendimento de poder se expressar de diferentes formas”.
E esta geração Z, confundida
VERSÃOtambém com
PRELIMINAR: os millennials
SUJEITA A REVISÃO (idades entreDE
DE CONTEÚDO, 25LÍNGUA
e 38 anos), já ganhava destaque em uma ampla
E DE LAYOUT.
pesquisa em 2015 da agência Ypulse, que entrevistou 1.000 jovens e descobriu que eles não conseguiam listar quais eram
seus artistas favoritos. “Esta geração está interessada em todos os gêneros musicais e artistas”, concluiu a pesquisa.
Descobriu-se que, enquanto a geração do milênio é apaixonada por música (76% entre 13 e 17 anos afirmaram que não
conseguiriam viver uma semana sem ela), 79% dos entrevistados entre 13 e 32 anos disseram seus gostos não se enquadravam
em um gênero musical específico. Apenas 11% disseram que ouviram apenas um gênero de música. “Parece”, observou a
Ypulse, quando publicou suas descobertas, “que a geração Z é uma geração sem gênero”.
Se uma parte relevante dessa geração prefere não se rotular quando o assunto é gênero e deixar o assunto em aberto,
com a música é a mesma coisa. Pedro Lucas, o Pe Lu, esteve à frente de um dos maiores fenômenos adolescentes da década
passada, o Restart. Hoje, DJ, produtor de música eletrônica e um dos braços do grupo Selva, Pe Lu aprova a nova ordem:
“Uma geração que não faz questão de levantar bandeiras vai estar mais aberta a aceitar que gêneros diferentes se misturem.
São pessoas mais criativas e flexíveis. Afinal, música é música. Se me toca de alguma forma, está valendo”.
BEZZI, M. Geração streaming: como aplicativos e playlists mudam relação das novas gerações com a música. Época. 2019. Revista On-line.
Disponível em: <https://epoca.globo.com/cultura/geracao-streaming-como-aplicativos-playlists-mudam-relacao-das-novas-geracoes-com-
musica-23948692>. Acesso em: 15 set. 2019. [Fragmento]
Texto III
Alavancado pelo streaming, mercado fonográfico brasileiro cresce 17,9% em 2017
Alta foi a maior em mais de uma década, segundo relatório da IFPI e Pró-Música
– O streaming não é futuro, é o presente da indústria musical. Apesar de ainda ser muito incipiente no Brasil, é o modelo de
negócio que mais cresce no mundo e em nosso país – afirmou Paulo Rosa, diretor da Pró-Música.

O relatório revelou ainda que entre as 50 músicas mais acessadas no país, 45 são de artistas brasileiros. Os dados são das
plataformas Apple Music, Deezer, Google Play, Napster e Spotify.
O bom resultado vem após anos de queda, como em 2016, quando houve retração de 2,8% no mercado brasileiro. A receita
total da indústria da música brasileira em 2017 foi de US$ 295,8 milhões, o que torna o país o maior mercado da América
Latina – e 9º no ranking global.
ALAVANCADO pelo streaming, mercado fonográfico brasileiro cresce 17,9% em 2017. Zimel. 2018.
Disponível em: <http://zimel.com.br/alavancado-pelo-streaming-mercado-fonografico-brasileiro-cresce-179-em-2017/>.
Texto IV Texto V
língua portuguesa
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-
argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema O impacto das plataformas musicais no
cenário fonográfico no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
Tema 10
A desertificação do espaço público
dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A desertificação do espaço público, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Cinemas de rua e a desertificação do espaço público de São Paulo
A morte dos cinemas de rua é um dos resultados mais graves desse processo.
Embora nos últimos anos o número de salas de cinema tenha se elevado significativamente.
A desertificação das ruas nas cidades contemporâneas é um dos sintomas mais graves da decadência da civilização urbana.
Detectada com primor por críticos da cidade moderna, como Lewis Munford e Jane Jacobs, ainda na década de 1950 nos
EUA, a crescente organização das cidades em unidades autárquicas com acesso por meio de automóveis, cercadas e vigiadas,
como condomínios fechados, hipermercados e shopping centers, tem levado a um processo de abandono das ruas como espaço
público e de decadência do seu comércio e lazer, vitais para a cidade e para a qualidade de vida urbana.
A morte dos cinemas de rua é um dos resultados mais graves desse processo. Embora nos últimos anos o número de salas
de cinema tenha se elevado significativamente em São Paulo, em decorrência do aumento dos multiplex nos shoppings,
é notável o encerramento das atividades dos cinemas que se abrem diretamente para as calçadas ou localizados nas galerias
tradicionais. Processo semelhante aconteceu em praticamente todas as cidades brasileiras.
Cinemas que fazem parte do patrimônio histórico e arquitetônico da cidade, como o Art Palácio, Metrópole, Marrocos,
Copan e Paissandu, obras de grandes arquitetos como Rino Levi, foram fechados acompanhando a decadência do centro de São Paulo.
A maior parte das poucas salas que resistiu na região exibe filmes pornográficos (nada contra, mas e os outros?); muitas viraram
igrejas e outras permanecem vazias, talvez aguardando alguma ação do poder público para reverter um processo que,
pelas vias do mercado, é inevitável.
O processo de fechamento não se limita ao centro. Com raríssimas exceções, todos os cinemas de bairro já encerram suas atividades.
Na década passada, o processo atingiu em cheio a região da Paulista e da Augusta, último baluarte dos cinemas de rua e galeria.
[...]
Agora recebemos a notícia do fechamento do Cine Belas. É um verdadeiro desastre para São Paulo. O Cine Belas Artes é uma
referência urbana e cultural. Além da sua importância como patrimônio da cidade, seu fechamento aprofundará a desertificação
de uma região que tem se revigorado nos últimos anos.

O fechamento dos cinemas de rua leva à morte da própria rua. Se o Belas Artes fechar, teremos um processo de desertificação
da região, sobretudo no horário noturno, gerando medo, insegurança e violência. Assim como o Espaço Unibanco deu vitalidade
e recuperou seu entorno, o Belas Artes exerce um papel importante para um trecho da cidade que é referência urbana,
criando vida e oportunidades para o comércio da rua. Infelizmente a falta de um plano local de reabilitação urbana,
que a prefeitura precisaria encabeçar, inibe esse processo. Mas a mera existência do cinema já é um excelente ponto de
partido para um plano com este caráter. Cinemas geram movimento e vida, que extravasam para as ruas. É por isso que os
shoppings dão grande estímulo para os cinemas que ali se instalam.
Com base nesse diagnóstico, em 2003, quando era vereador e o Belas Artes e o antigo Cine Arte (atual Cultura) estavam
ameaçados de fechar, para apoiar os poucos cinemas de rua que ainda resistiam, propus e foi aprovada uma lei que permite
a cinemas como o Belas Artes pagarem seus impostos municipais com ingressos, a serem utilizados em horários de baixa
frequência, em programasVERSÃO
públicos de inclusão
PRELIMINAR: cultural.
SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
A lei se justifica como um estímulo ao cinema de rua, porque ele precisa ser preservado na nossa cidade. Por esta razão,
é fundamental que São Paulo se mobilize para evitar que o Belas Artes, na meia-noite do dia 27 de janeiro, apague as luzes
da sua última sessão.
BONDUKI, Nabil. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/cultura/
cinemas-de-rua-e-a-desertificacao-do-espaco-publico-de-sao-paulo/>. Acesso em: 14 nov. 2019.
Texto II
A violência transformou-se em um dos principais problemas sociais na América Latina. Analistas das diversas ciências
sociais vêm tentando enfrentar esta questão tanto do ponto de vista teórico e empírico, quanto na tentativa de propor políticas
públicas que deem conta da questão. O otimismo da volta ao regime democrático nos países da região tem sido abalado pelo
crescimento da criminalidade violenta e da delinquência, que acaba por diminuir a crença da população latino-americana na
democracia como regime político viável. O tema vem ganhando a agenda política em todo o mundo. Pesquisas realizadas
com a população latino-americana, norte-americana e europeia apontam que, a partir dos anos de 1990, a violência passou
a ser a principal preocupação da opinião pública, sobrepondo temas como desemprego, inflação, juros e impostos elevados
na mente da população (FAJNZYLBER; ARAÚJO JR., 2001).
As marcas da violência são múltiplas, deixando sequelas tanto naquelas pessoas diretamente envolvidas, quanto em toda
a sociedade. A estruturação do espaço urbano é afetada pela violência, pois as formas de organização social – por meio
dos contatos interpessoais e das normas culturais que regem esses contatos (FAJNZYLBER; ARAÚJO JR., 2001) – sofrem as
consequências do crescimento da violência. Dentre os impactos da violência urbana no estilo de vida da população brasileira,
podemos citar: a população deixa de sair à noite e busca diversão dentro de suas casas ou em espaços fechados como os shopping
centers; locais públicos tornam-se perigosos; regiões da cidade ficam esvaziadas; os contatos sociais, principalmente entre
indivíduos de classes sociais distintas, passam a ser mais escassos. As pessoas optam por morar em locais tidos como seguros,
proliferando condomínios fechados nas franjas urbanas – o que faz surgir uma periferia urbana de alta renda nas grandes
cidades –, e a paisagem dos bairros residenciais urbanos passa a ser composta por guaritas, muros altos e cercas elétricas.
Caldeira (2000) qualificou essa nova forma da paisagem urbana como a “arquitetura do medo”.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ecoa/v13n1/v13n1a06.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.
Texto III Texto IV Texto V

Benett
Instruções:

TEMA 11
Segurança alimentar nas indústrias alimentícias
e a competitividade de mercado
Texto I
Segurança Alimentar e Nutricional e Soberania Alimentar
língua portuguesa
[...] VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
O modelo de produção e consumo de alimentos é fundamental para garantia de segurança alimentar e nutricional, pois,
para além da fome, há insegurança alimentar e nutricional sempre que se produz alimentos sem respeito ao meio ambiente,
com uso de agrotóxicos que afetam a saúde de trabalhadores/as e consumidores/as, sem respeito ao princípio da precaução,
ou, ainda, quando há ações, incluindo publicidade, que conduzem ao consumo de alimentos que fazem mal à saúde ou que
induzem ao distanciamento de hábitos tradicionais de alimentação.
A segurança alimentar e nutricional demanda ações intersetoriais de garantia de acesso à terra urbana e rural e território, de
garantia de acesso aos bens da natureza, incluindo as sementes, de garantia de acesso à água para consumo e produção de
alimentos, da garantia de serviços públicos adequados de saúde, educação, transporte, entre outros, de ações de prevenção
e controle da obesidade, do fortalecimento da agricultura familiar e da produção orgânica e agroecológica, da proteção dos
sistemas agroextrativistas, de ações específicas para povos indígenas, populações negras, quilombolas e povos e comunidades
tradicionais.
[...]
MACHADO, R. L. A. Conceitos: Segurança Alimentar e Nutricional e Soberania Alimentar. 2017.
Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/consea/acesso-a-informacao/institucional/conceitos>.
Texto II
Importância da segurança alimentar

para a indústria de alimentos e bebidas
A segurança alimentar para a indústria é um tema que tem ganhado cada vez mais espaço. Por isso, as discussões e
tendências acerca das boas práticas são frequentes e precisam ser acompanhadas. “Vivemos a era da informação, em que os
consumidores estão cada vez mais empoderados. De um lado, os canais estão completamente abertos a esses consumidores,
e qualquer deslize de uma empresa pode, rapidamente, levar a uma crise de reputação. Por outro lado, a informação faz
com que os consumidores tenham um poder de escolha muito mais apurado”, ressalta Marcela Drummond, CEO da Myleus.
Não é à toa que as denúncias sobre os produtos estão aumentando. Afinal, a segurança alimentar se tornou um assunto
para além da indústria. Agora, entregar qualidade abaixo do esperado não é mais aceitável. [...]
“Hoje, os influenciadores de compra dos consumidores estão muito mais voltados a questões como saúde e bem-estar do
que no passado, quando fatores como preço e conveniência tinham grande destaque”, complementa Marcela.
De acordo com a especialista, todo esse novo contexto fez com que a indústria de alimentação desenvolvesse um olhar mais
cuidadoso para o tema: “mais do que nunca, as empresas têm se conscientizado que a qualidade e a segurança dos alimentos
que servem aos consumidores é de suma importância para a sua imagem e reputação. No fim do dia, a segurança de alimentos
está diretamente vinculada aos resultados financeiros de uma empresa”. Em outras palavras, a segurança alimentar para a
indústria de alimentos e bebidas se tornou uma questão de sobrevivência, e quem não se atentar a esse aspecto dificilmente
conseguirá manter a competitividade ao longo dos anos. [...]
Outra grande tendência de segurança alimentar para a indústria está na busca do consumidor por um estilo de vida mais
minimalista e com impactos mínimos. Assim, muitos consumidores estão priorizando produtos com valores que vão de encontro
a essa proposta e sejam mais sustentáveis.
IMPORTÂNCIA da segurança alimentar para a indústria de alimentos e bebidas. Fispal Tecnologia. 2019.
Disponível em: <https://digital.fispaltecnologia.com.br/inova-o/import-ncia-da-seguran-alimentar-para-ind-stria-de-alimentos-e-bebidas>.

Texto III Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://www.marciorodrigues.com.br/noticiasparasites/propan/

mostraNoticia.php?codnoticia=1171/>. Acesso em: 07 out. 2019.
argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Segurança alimentar nas indústrias alimentícias e a
competitividade de mercado, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize

Tema 12
O desafio de promoção da inclusão do portador do vírus da Aids
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema O desafio de promoção da
inclusão do portador do vírus da Aids, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
língua portuguesa
Texto I
LEI Nº 12.984, DE 2 DE JUNHO DE 2014.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, as seguintes condutas discriminatórias
contra o portador do HIV e o doente de Aids, em razão da sua condição de portador ou de doente:
I. recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento
de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado;
II. negar emprego ou trabalho;
III. exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego;
IV. segregar no ambiente de trabalho ou escolar;
V. divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de Aids, com intuito de ofender-lhe a dignidade;
VI. recusar ou retardar atendimento de saúde.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 2 de junho de 2014; 193º da Independência e 126º da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Arthur Chioro
Ideli Salvatti
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/ Lei/L12984.htm>.
Texto II
Mortalidade provocada pelo vírus da Aids
cai 13% nos últimos 10 anos no Brasil
A mortalidade provocada pelo vírus da Aids caiu 13% na última década no País. O dado foi apresentado pelo Ministério da
Saúde nesta quarta-feira (28) no lançamento da campanha de prevenção às DST e Aids para o Carnaval de 2015. No entanto,
entre a população jovem, os índices de contaminação pelo HIV ainda continuam crescendo.
Por essa razão, a campanha de prevenção do Ministério das Saúde para o Carnaval deste ano é direcionada sobretudo ao
público jovem e tem como slogan a expressão “#partiuteste”. A estratégia foi adotada com foco na prevenção combinada,
que alia a importância do uso da camisinha com a conscientização da população sobre a necessidade do indivíduo saber se
foi contaminado e, desse modo, iniciar rapidamente o tratamento.
De acordo com a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP) divulgada pelo Ministério
nesta quarta-feira, 94% dos brasileiros sabem que a camisinha é melhor forma de prevenção à Aids e DST. Apesar disso,
45% da população sexualmente ativa do País não usou preservativo em suas últimas relações sexuais casuais.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, é fundamental reforçar a estratégia de distribuição de preservativos no País.
No entanto, o ministro enfatiza que o Governo precisa atuar em outras frentes no combate à epidemia de Aids e DST,
mais compatíveis com a nova realidade da sociedade brasileira, em que houve aumento do número de relações sexuais casuais.
“Nós não podemos lidar na sociedade brasileira usando a camisinha como a única arma de prevenção à Aids e às DST.
Nós precisamos ousar com outras estratégias. Precisamos contar com uma mudança de comportamento significativo da população de
15 a 64 anos, sobretudo entre a população mais jovem, que é o aumento significativo do número de parceiros casuais”, afirmou Chioro.

Nesse sentido, Chioro destacou que além dos investimentos focados na informação e no sexo seguro – atualmente,
120 milhões de preservativos estão disponíveis para distribuição no País – o Ministério da Saúde também está concentrando
esforços em outras estratégias de prevenção, como o aumento da distribuição de testes rápidos e de medicamentos
antirretrovirais. De acordo com o ministro, o tratamento contra o HIV distribuído hoje pelo SUS é uma referência internacional,
por ser seguro, gratuito e eficaz.
Segundo dados do Ministério da Saúde, só em 2014 foram distribuídos 6,4 milhões de testes rápidos para o HIV,
número 26% maior que os 4,7 milhões distribuídos em 2013. Entre as cerca de 734 mil pessoas que vivem com HIV e Aids no Brasil,
atualmente, 80% já foram diagnosticadas. Dessas, 400 mil realizam tratamento gratuitamente pelo SUS.
Disponível em: <http://www.blog.planalto.gov.br/
mortalidade-provocada-pelo-virus-da-aids-cai-13-nos-ultimos-10-anos-no-brasil/>. Acesso em: 20 out. 2015.
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://www.aids.gov.br/campanhas/2009/42652>.
Acesso em: 29 out. 2015.
Instruções:

TEmA 13
O papel da mídia no tratamento da informação
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema O papel da mídia no
tratamento da informação, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
Texto I
Em seu perfil no Instagram e em sua página na Internet, o senador Romário de Souza Faria publicou a informação de
que recebeu do banco suíço BSI um documento [...] enviado por aquela instituição financeira às autoridades daquele país.
“Nós estabelecemos como certo que este extrato bancário é falso e que o Sr. Romário de Souza Faria não é o titular desta
conta em nosso banco na Suíça.”

O extrato em questão foi publicado há duas semanas por VEJA como prova de que Romário era titular de uma conta bancária
na Suíça com saldo equivalente a 7,5 milhões de reais. O comunicado do BSI não deixa dúvida sobre as adulterações no
documento e pede às autoridades que investiguem a autoria da falsificação.
Por ter publicado um documento falso como sendo verdadeiro, VEJA pede desculpas ao senador Romário e aos seus leitores.
Esse pedido de desculpas não veio antes porque até a tarde desta quarta-feira ainda pairavam perguntas sem respostas sobre
a real natureza do extrato, de cuja genuinidade VEJA não tinha razões para suspeitar.
A nota do BSI dissipou todas as questões a respeito do extrato. Ele é falso.
A investigação desse episódio, no entanto, continuará sendo feita por VEJA.
Estamos revisando passo a passo o processo que, sem nenhuma má fé, resultou na publicação do extrato falso nas páginas
lÍNGuA PORTuGuESA
da revista, evento singular que nos entristece e está merecendo toda atenção e cuidado para que nunca mais se repita.
Disponível em: <http://www.veja.abril.com.br/noticia/brasil/veja-reconhece-erro-e-pede-desculpas-a-romario>.
Texto II
Laerte
Texto III
Joseph Pulitzer, um dos grandes jornalistas de todos os tempos, costumava dizer o que é jornalismo com três palavras:
“Precisão! Precisão!! Precisão!!!” Quando assumiu o comando do Saint Louis Post-Dispatch, em 1878, definiu assim a linha
política do jornal: “Não servirá a um partido, mas ao povo. Não apoiará o governo, mas o criticará.” Pulitzer morreu em 1911.
Sorte dele.
Na guerra partidária maluca e sanguinolenta que o Brasil vive, ninguém pode criticar as decisões do juiz Sérgio Moro sem
ser imediatamente acusado de defender os corruptos do governo. Não pode dizer que apesar da estiagem recorde a água
continuou a fluir em São Paulo, embora com falhas, sem ser acusado de tucano branco e rico de olhos azuis. Para quem diz
que não houve estiagem em São Paulo e que os problemas no abastecimento de água foram causados pela incompetência do
governo tucano, houve entretanto estiagem quando o assunto é eletricidade, coisa do governo federal. E, em qualquer caso,
todo erro é justificado por algum outro erro cometido por um adversário: a Venezuela prende os opositores sem julgamento,
mas em Guantánamo também há presos não julgados, e ficam elas por elas. Quando alguém diz que a Ucrânia foi invadida,
a resposta é do mesmo tipo: e os atiradores brancos que mataram negros nos Estados Unidos?
Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/circo-da-noticia/erro-exagero-imprecisao/>.
Texto IV Texto V
Instruções:


TEMA 14
O trabalho voluntário na efetivação da justiça social
Texto I
[...] As questões da pobreza e da desigualdade social vêm sendo crescentemente abordadas como questões da filantropia do
voluntariado e da solidariedade. No cenário político mais recente, percebe-se o avanço do ideário da “sociedade solidária” como
base para que o setor privado e não mercantil se responsabilize pela provisão social, revelando a edificação de um sistema misto
de proteção social que concilia iniciativas do Estado e da sociedade civil, mais especificamente do terceiro setor. Diante desse
VERSÃO
cenário, devemos cuidar para que PRELIMINAR: SUJEITA
a desigualdade A REVISÃO
social DE CONTEÚDO,
não seja DE LÍNGUA
tratada como se nãoE houvesse
DE LAYOUT.implicações políticas, econômicas
e culturais na sua constituição. Em outros termos, o voluntariado e a solidariedade devem ser identificados como importantes
valores morais para serem resgatados para a humanidade, mas as políticas sociais, mais especificamente a política de assistência
social, que devem dar conta das desigualdades sociais, não devem ser cooptadas exclusivamente por esses valores.
FAGUNDES, H. S. O voluntariado, a solidariedade e as políticas sociais. Textos & Contextos.

Porto Alegre: n. 6, dez. 2006. Revista virtual. p. 12-13. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/
ojs/index.php/fass/article/viewFile/1029/809>. Acesso em: 06 nov. 2019. [Fragmento]
Texto II
O Volunturismo já movimenta muitos milhões de pessoas, bilhões de reais, e cresce irrefreável. Mas as críticas estão mais
fortes. Os orfanatos são um dos destinos mais comuns dos voluntaristas: cuidar dos órfãos pobres é, sem dúvida, uma
aventura digna de mérito. Para a qual mais e mais orfanatos são necessários: filhos de sociedades ricas que decidiram fechar
os orfanatos porque os consideram prejudiciais vão para o Terceiro Mundo trabalhar neles – e conseguem que ali existam mais
e que tenham mais crianças. Um estudo do Unicef mostra, por exemplo, como nos últimos anos no Camboja houve um rápido
crescimento dessas instituições – e que dois de cada três órfãos não eram órfãos, mas crianças recrutadas de famílias pobres
para oferecerem uma missão aos voluntários. No Sri Lanka são 92%; na Indonésia e Libéria, 97%, e assim por diante [...].
Não é apenas uma questão de truques e dinheiro. O volunturismo consagra a mesma ideia das relações entre ricos e pobres:
beneficência, presentes. Os ricos não propõem nenhuma mudança; vão trabalhar alguns dias – ser diferentes alguns dias –
para melhorar um pouco a pobre vida dos pobres, que continuarão assim sendo.
CAPARRÓS, M. Volunturismo: o risco do turismo de voluntariado que movimenta milhões. El País. 2018.
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/11/eps/1544541087_701313.html> Acesso em: 06 nov. 2019. [Fragmento]
Texto III
AGÊNCIA IBGE Notícias. 18 abr. 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br>. Acesso em: 17 set. 2019.
Texto IV Texto V

dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema O trabalho voluntário na
efetivação da justiça social, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
Tema 15
Economia verde: responsabilidades políticas e individuais
língua portuguesa
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Economia verde:
responsabilidades políticas e individuais, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Texto I
O Brasil e a economia verde
A economia verde é um tema que ganha cada vez mais força, já que o mundo
sente as consequências das mudanças climáticas e a escassez dos recursos naturais.
[...]
Para que haja uma economia verde, o aumento da renda e das vagas de trabalho deve ser estimulado por investimentos
públicos e privados que diminuam a poluição, aumentem a eficiência energética e previnam perdas de biodiversidade.
Nesse tipo de economia, o desenvolvimento deve manter, aprimorar e reconstruir bens naturais, vendo-os como um bem
econômico e como uma fonte de benefícios, principalmente para a população de baixa renda, cujo sustento depende da natureza.
O conceito de economia verde não substitui o conceito de desenvolvimento sustentável, mas atualmente existe um crescente
reconhecimento de que a realização da sustentabilidade se baseia quase que inteiramente em conseguir o modelo certo de economia.
Mesmo que a sustentabilidade seja um objetivo a longo prazo, é necessário que a nossa economia se torne mais verde para
que consigamos atingir esse objetivo. Para que essa economia se torne real, são necessários investimentos públicos e privados,
tecnologias, políticas públicas, programas governamentais e práticas de mercado voltadas para:
• Melhoria dos processos produtivos;

• Aumento da eficiência com diminuição no uso dos recursos naturais;
• Diminuição das emissões de gases do efeito estufa;
• Transformação de resíduos de um processo em insumos de outros;
• Proteção dos mananciais, uso responsável da água, universalização do saneamento básico;
• Ampliação de fontes de energia limpas e renováveis;
• Recuperação e preservação dos ecossistemas;
• Atenuar os efeitos da mudança do clima.
Para o Governo brasileiro, a economia verde deve ser inclusiva, é preciso considerar igualmente os setores econômico, social
e ambiental. Para o Ministro da Ciência e Tecnologia Marco Antônio Raupp, “A economia verde deve promover a geração de
empregos, a inovação tecnológica, a ciência, a inclusão social e a conservação dos recursos naturais, e não ser utilizada como
pretexto para a imposição. Para nós, essa questão de inclusão social e crescimento é fundamental”. Ainda segundo o ministro,
o potencial de biodiversidade, os avanços sociais e a matriz energética brasileira permitem ao Brasil uma transição rápida
e segura para a economia verde inclusiva.
Paula Louredo. Graduada em Biologia.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/o-brasil-economia-verde.htm>.
Texto II
Economia verde requer mudança no consumidor, avaliam líderes do 3GF
21/10/2014
Copenhague (Dinamarca)
Giselle Garcia – Correspondente da Agência Brasil/EBC
[...]
Governos de países desenvolvidos e em desenvolvimento, empresários, instituições financeiras e organizações da sociedade
civil se debruçaram sobre os principais desafios para a construção de uma economia verde. Copenhague, a cidade mais
sustentável do mundo, serviu de inspiração para dois dias de debates, plenárias, rodadas de conversa e negociação,
que resultaram em onze parcerias a serem aplicadas em diversas partes do mundo.

Na última plenária do evento, houve consenso de que o modelo econômico atual, centrado na produtividade a todo custo,
precisa ser mudado. O ex-presidente do México e atual chefe da Comissão Global de Economia e Clima, Felipe Calderón,
disse que quatro medidas precisam ser adotadas com urgência pelas nações: a redução na emissão de gases de efeito estufa,
a busca de eficiência energética na indústria, o controle da urbanização e a proteção dos recursos naturais. “Não é uma alternativa,
é algo que precisa ser feito imediatamente”, disse. A boa notícia, segundo ele, é que é possível garantir crescimento econômico
e, ao mesmo tempo, frear as mudanças climáticas, mas “para isso, grandes mudanças precisam ser feitas”.
O comportamento do consumidor, especialmente o de classe média, foi alvo de preocupação no fórum. A ministra de
Meio Ambiente do Quênia, Alice Kaudia, enfatizou que o crescimento da classe média e o aumento do consumo são
tendências preocupantes. Ela disse que, “se o comportamento das pessoas não mudar, se elas não começarem a pensar
em reaproveitamento, em uso racional e em reciclagem, em pouco tempo não vai haver recursos suficientes para todos”.
O presidente do Conselho Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, Peter Bakker, ressaltou que, se quiserem garantir um
mundo melhor para as futuras gerações, as pessoas terão que reconsiderar alguns hábitos comuns. “Ter um carro é mesmo a
melhor opção? Ou dividir um carro é um modelo melhor? Os conceitos de propriedade, de compartilhamento, de viver bem,
de felicidade, todos terão que ser reconsiderados”, ressaltou.
[...]
Disponível em: <http://www.agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-10/economia-verde-
requer-mudanca-no-consumidor-avaliam-lideres-do-3gf>. Acesso em: 20 out. 2015. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
Latuﬀ
Disponível em: <https://www.latuﬀcartoons.wordpress.com/2012/07/31/

charge-p-fisenge-a-farsa-da-sustentabilidade/>. Acesso em: 20 out. 2015.
Instruções:

TEmA 16
A ascensão de esportes radicais no Brasil
Texto I
2018 foi o ano dos esportes radicais: veja quem brilhou
Na nossa história, nos acostumamos a ser o país dos esportes coletivos todo ano. O futebol sempre foi a locomotiva, puxando
o basquete e, nos últimos 30 anos, o vôlei.
Mas 2018 foi o ano dos esportes radicais. E, ainda bem, de modalidades que estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
No skate e no surfe, o Brasil começará o ano pré-olímpico com campeões mundiais.
No skate park, Pedro Barros, enfim, subiu no posto mais alto do pódio. Após duas pratas seguidas, em 2016 e 2017, o skatista
venceu o Mundial deste ano, na China. É o nome de maior destaque na modalidade nos últimos anos e só não chegará a Tóquio como
favorito se levar um gancho pesado no caso de doping por um dos princípios ativos da maconha, em que ele aguarda julgamento.

No mar, Gabriel Medina conquistou o bicampeonato mundial com maestria. Mostrou maturidade, equilíbrio, estratégia e
muito talento para conquistar o troféu de 2018.
O país ainda comemora o 3º lugar de Filipe Toledo e fato dos brasileiros terem vencido nove das onze etapas da competição.
No feminino, com a naturalização de Tatiana Weston-Webb, ganhamos uma competidora em franca ascensão, que ficou com
a 4º colocação no Mundial e tende a brigar pelo título em 2019.
Radical também é Ana Sátila, da canoagem slalom, campeã mundial do K1 Extreme. Ana é um talento e já bateu na trave
nas categorias principais da modalidade. Pode alcançar voos mais altos em 2019 e no ano olímpico.
Outro esporte que pode ser considerado radical e que tivemos um campeão mundial é o mountain bike. Henrique Avancini,
com uma evolução impressionantes, conquistou o título na maratona, na Itália. É o atual 4º do mundo, mas ficou em 2º em
língua portuguesa
boa parte do ano. [...]
Bolsa Atleta
O corte de quase 50% dos beneficiários do Bolsa Atleta, anunciado pelo governo federal na última sexta (28), terá impacto
imediato no esporte brasileiro. Muitos atletas que teriam direito ao benefício por cumprirem as especificações legais dele, não
receberão mais o dinheiro. E se o esporte não dá dinheiro, o esportista tende a colocá-lo em segundo plano.
Modalidades olímpicas de menor apelo midiático como handebol, polo aquático, esgrima, entre outras, tendem a ser as
primeiras a minguar. Com a facilidade de naturalização dos dias atuais, é possível também que vejamos nossos atletas vestirem
outras bandeiras também.
Mas o impacto maior do corte, a médio-longo prazo, será na base. Se alguns atletas tops seguirão recebendo o Bolsa Atleta
(uns poderiam abrir mão, inclusive, já que têm outras fontes de renda maiores), a base foi completamente alijada da benesse
do projeto.
Um caminho que se iniciou, mesmo devagar em todos os sentidos, após o Rio-2016 tende a nem mesmo dar resultados
para o país daqui a três ou quatro ciclos olímpicos. Voltaremos uns 20 anos no tempo, infelizmente.
MARQUES. Ivan D. 2018 foi o ano dos esportes radicais: veja quem brilhou. Correio 24horas. 2018.
Disponível em: <https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/2018-foi-o-ano-dos-esportes-radicais-veja-quem-brilhou/>.
Texto II
Os ERAs (Esportes Radicais de Ação e Aventura) ocupam hoje lugar de destaque na imprensa especializada, no turismo
e comércio próprio, além do aumento de investimentos e patrocínios na área. No Brasil, ganharam força e visibilidade
na mídia nos últimos anos, e segundo Uvinha (2001, p.21) “[...] os esportes radicais parecem ter começado a ganhar
expressão no Brasil na década de 1980, desde então vêm sendo notado um considerável incremento no número de adeptos”.
A mudança e o interesse pelo esporte alternativo fez com que muitas pessoas adotassem hábitos de prática física saudáveis,
abandonando o sedentarismo, onde possivelmente não se sentiam atraídas por atividades mais convencionais. Além da busca
pela emoção, atingir e superar limites, a interação com a natureza presente em alguns esportes, também serviu de estímulo
para conquistar novos adeptos e esportistas regulares.
BET, Carlos J. Inclusão de esportes radicais de ação e aventura na Educação física escolar. Os desafios da escola pública paraense na
perspectiva do professor PDE. 2013. Versão on-line. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/
pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_edfis_artigo_carlos_juliano_bet.pdf>. Acesso em: 01 out. 2019. [Fragmento]
Texto III
Projeto de escola da Rede Municipal de Ensino promove a inclusão social através de esportes radicais

Praticar trilhas em morros, fazer escaladas ou até mesmo rapel são atividades que podem parecer impraticáveis para alunos
com algum tipo de deficiência física ou intelectual, mas não para os professores de Educação Física Washington Pagane e
Gilberto Gomes, que apostaram na capacidade de superar limites desses alunos e criaram o projeto Inclusão Radical. A iniciativa
busca fomentar o esporte de aventura e as práticas corporais não convencionais previstas na Base Nacional Curricular Comum,
como mecanismo de inclusão social no ambiente escolar.
Os dois profissionais da Rede Municipal de Ensino (Reme) atuam na escola municipal Fauzze Scaf Gattass Filho e organizaram,
no último sábado (16), uma ação onde os alunos puderam explorar o slackline, esporte de equilíbrio (praticado sobre uma
fita elástica esticada entre dois pontos fixos), que permite ao praticante andar por cima da fita. A atividade contou com a
participação de pelo menos 30 alunos da escola, mas também atraiu irmãos, primos, amigos e a comunidade vizinha à escola.
Além do slackline, os professores montaram uma pista sensorial com diversos tipos de elementos táteis. A maioria dos
alunos presentes na ação tem autismo ou algum tipo de deficiência física. Mesmo sem expressarem verbalmente a emoção
VERSÃO
de sentirem-se incluídos, a PRELIMINAR:
felicidade SUJEITA
no rosto A REVISÃO
de cada DE CONTEÚDO,
um deles mostravaDE aLÍNGUA E DE LAYOUT.
importância do momento para toda a família.
Era o que demonstrava Margarida Ocampos, avó do pequeno Luan Vitor, de cinco anos, estudante do 1º ano do ensino
fundamental da escola. Ela conta que as atividades propostas pela escola têm contribuído com a socialização do neto. “Nós
sempre estimulamos a participação dele e é uma satisfação vê-lo interagindo com as demais crianças. Antes a família nem
sabia como lidar com o Luan e agora tudo ficou mais fácil”, disse.
Além de construir uma cultura de inclusão social, favorecendo uma educação igualitária e promover a autoestima do aluno, o
projeto Inclusão Radical estimula habilidades inerentes das práticas dos esportes de aventura; aprendizagens motoras, cognitivas
e sociais. Emocionado, o professor Washington Pagane não escondia a alegria de ver a superação dos alunos participando do
slackline. “Queremos ressignificar o espaço escolar, com as adequações necessárias para que o aluno com deficiência possa
vivenciar experiências diversas nos esportes de aventura e esportes radicais, favorecendo a aprendizagem”, explicou. [...]
PROJETO de escola da Rede Municipal de Ensino promove a inclusão social através de esportes radicais. A crítica. 2019.
Disponível em: <http://www.acritica.net/noticias/projeto-de-escola-da-reme-promove-a-inclusao-social-atraves-de-esporte/365732/>.
Acesso em: 07 out. 2019. [Fragmento]
Texto IV Texto V
argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A ascensão de esportes radicais no
Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEMA 17
O desafio de ampliar o Programa Jovem Aprendiz no Brasil
Texto I
A Lei número 10.097/2000, ou lei de aprendizagem profissional, prevê que toda empresa de médio ou grande porte faça a
inclusão em seu quadro de funcionários de uma porcentagem – entre 5% e 15% - de jovens aprendizes. Dessa maneira, mais
do que uma “ação social” como é muitas vezes encarado, a inserção de adolescentes entre 14 e 18 anos na vida profissional
é um programa do Ministério do Trabalho e Previdência Social (com multa antevista para casos de descumprimento).
Para fazer parte do programa, os jovens devem participar de programas de aprendizagem em instituições certificadoras,
que oferecem cursos teóricos e técnicos que darão base à profissionalização. São entidades que servirão de “ponte” com o
contratante, estando preparadas para orientar a respeito da Lei da Aprendizagem – por exemplo, em como fazer o cálculo
da cota, sobre onde alocar os aprendizes e como desenvolver o jovem dentro da organização, além de oferecer modelos de
contratos e explicar direitos e deveres. [...]
Bom negócio
Apesar de ser obrigatório, o programa de aprendizagem deve ser visto com bons olhos pelas empresas, de acordo com o
diretor da empresa Bazz Estratégia e Operação de RG, Celso Bazzola. “Esta é uma grande oportunidade de identificar talentos.
Por isso, empregadores não devem ver os menores como um custo, mas sim como uma mão de obra que carregará o DNA da
empresa. É uma chance de formar grandes profissionais e participar de um projeto social. Ver o aprendiz apenas como uma
obrigação é o primeiro passo para a empresa de perder a chance de enxergar a oportunidade”, defende.
SOARES, A. L. Jovem Aprendiz: “Se empresa vê apenas como custo não enxerga a oportunidade”. Brasil Econômico. 2019.
Disponível em: <https://economia.ig.com.br/2016-05-09/jovem-aprendiz-se-empresa-ve-apenas-
como-custo-nao-enxerga-a-oportunidade.html>. Acesso em: 14 set. 2019. [Fragmento]

Texto II
Lei de Aprendizagem é subaproveitada no Brasil
Programa que faz inclusão social e profissional de jovens de 14 a 24 anos
é desconhecido ou ignorado por muitos empregadores
[...] A lei já beneficiou mais de 3,5 milhões de jovens com o acesso ao primeiro emprego. O número poderia ser ainda maior
se a lei não fosse desconhecida ou ignorada por um grande número de empresas, o que deixa fora do mercado de trabalho pelo
menos 500 mil jovens. Se todas as empresas cumprissem a cota mínima, o Brasil teria 950 mil aprendizes empregados. Mas,
em todo o país, há apenas 450 mil contratados nessa modalidade, segundo dados compilados pela Fundação Roberto Marinho.
– O programa foi fundamental para meu amadurecimento pessoal e profissional. Senti a responsabilidade desde o início,
na empresa e nos treinamentos teóricos, onde aprendíamos sobre a vida corporativa – conta Thaísa, hoje com 26 anos. [...]
língua portuguesa
VERSÃO PRELIMINAR:
– Se a cota da aprendizagem SUJEITA A REVISÃO
fosse cumprida em todoDE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE
o Brasil, poderíamos terLAYOUT.
na escola os cerca de 2,8 milhões de jovens
que hoje estão em trabalho infantil – destaca o coordenador do programa Aprendiz Legal, Marcelo Bentes, que também vê nesse
tipo de oportunidade uma forma de reduzir a vulnerabilidade de jovens à criminalidade. – A aprendizagem insere o jovem em
um ambiente com outras realidades e perspectivas. Ele passa a ser exemplo. Em vez de ostentar uma arma, ostenta um crachá.
No Estado do Rio, estima-se que 82,6 mil vagas poderiam ser preenchidas por jovens aprendizes, mas há apenas 21,7 mil
contratados. Em São Paulo, o potencial é de 113 mil, mas só há 65 mil aprendizes empregados. O custo das multas, cerca de
R$ 4 mil por aprendiz não contratado, não é suficiente para estimular o cumprimento da lei.
MARTINS, E. Lei de Aprendizagem é subaproveitada no Brasil. O Globo. 2019. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/
economia/lei-de-aprendizagem-subaproveitada-no-brasil-23378285>. Acesso em: 15 set. 2019. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <https://www.mg.senac.br/Paginas/jovemaprendiz.aspx>.

Acesso em: 14 set. 2019.
argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema O desafio de ampliar o Programa Jovem
Aprendiz no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,

Tema 18
Analfabetismo funcional e exclusão social: uma realidade brasileira
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Analfabetismo funcional
e exclusão social: uma realidade brasileira, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Texto I VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
Lute
Texto II
Analfabetismo funcional: uma realidade brasileira
por Rafael Pinheiro
Fala-se em educação, hoje, evidenciando um caráter amplo, democrático, plural e irrestrito. A escola brasileira garantiu
(e ainda garante) o ingresso do aluno à educação de base, cumprindo um dos pilares da sociedade moderna. Mas a permanência
de crianças e jovens no espaço educacional é um desafio gigantesco, demonstrando uma triste realidade.
O plano de valorização da educação, e consequentemente do aluno, permeia problemas que envolvem uma ampla cadeia reflexiva,
instaurando desdobramentos complexos, contraditórios e em alguns casos assustadores. A educação não depende só de
novos incentivos, edifícios e materiais coloridos e atraentes, mas, também, de um olhar clínico para diversos envolvimentos,
desenvolvimentos, rupturas e análises com resultados satisfatórios, como, por exemplo, o número considerável de analfabetos
funcionais no Brasil: uma realidade preocupante.
O analfabetismo divide-se em duas vertentes: o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional. No primeiro caso,
a pessoa não teve nenhum ou pouco acesso à educação. No segundo caso, a pessoa é capaz de identificar letras e números,
mas não consegue interpretar textos e realizar operações matemáticas mais complexas. As duas formas de analfabetismo
comprometem o desenvolvimento pessoal e social do indivíduo. [...]
Disponível em: <http://www.direcionalescolas.com.br/2015/03/03/analfabetismo-funcional-uma-realidade-brasileira/>.
Texto III
As causas do analfabetismo funcional
por Luiz Guilherme Melo
A Internet expõe o melhor e o pior do ser humano. Conhecemos pessoas e iniciativas fantásticas, mas ao mesmo tempo
ficamos cara a cara com a latrina da humanidade (os constantes casos de racismo na web estão aí para comprovar).
Nas redes sociais, por exemplo, vivemos em um tempo em que os debates foram substituídos por embates e combates –
sem vencedores. [...]
…Pensando bem, observando a gritaria que toma conta das redes sociais sempre que temas que despertam dicotomias vem
à tona, me tornei a favor de uma só redução: a do analfabetismo funcional. Explico.
O analfabetismo funcional, ou seja, saber ler, mas não captar integralmente o teor do que lê, deve ser [...] combatido
porque causa, em parte, o empobrecimento do debate público, assim como a ascensão de figuras públicas deploráveis
(que não vou nomear aqui porque eles já têm publicidade o suficiente). E é um desafio a ser encarado tanto quanto
a erradicação do analfabetismo. [...]
Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/as-causas-do-analfabetismo-funcional/>.

Texto IV Texto V
Instruções:
língua portuguesa
TEMA 19
O problema das relações abusivas na sociedade contemporânea
Texto I
A discussão de comportamentos abusivos no ambiente de trabalho não pode ignorar discursos e práticas organizacionais,
que irão permear as relações socioprofissionais, e afetam física e psiquicamente o funcionário nas organizações contempo-
râneas. Percebe-se a criação crescente de uma miríade de tecnologias de gestão e estratégias discursivas voltadas para a
maximização da produtividade, do desempenho do funcionário, sem que haja a efetiva preocupação em se avaliar e tomar
ações corretivas quando da implementação destas medidas […]. A partir daí, os comportamentos abusivos se fortalecem e,
não raras vezes, são incentivados pela gestão. Em um ambiente altamente competitivo, não há espaço para aquele percebido
como fraco ou descomprometido com a organização. Vale dizer que comportamentos abusivos podem ser incentivados não
apenas ativamente, como a promoção de gerentes tidos como austeros, autocráticos e narcisistas destrutivos, mas também
passivamente, como ignorar o assédio moral que se expande em progressão geométrica, não estabelecendo nenhuma política
séria de prevenção e combate a esta doença. O abuso também se perpetua horizontalmente, culminando em conflitos, que
em longo prazo acabarão sendo danosos não apenas para os indivíduos, mas para a organização.
MENDONÇA, J. B.; SIQUEIRA, M. V.; FINAZZI-SANTOS, M. A. et al.

Comportamentos abusivos no ambiente de trabalho: ponderações teóricas. IV Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais.
Disponível em: <https://anaiscbeo.emnuvens.com.br/cbeo/article/view/269>.
Acesso em: 21 set. 2019. [Fragmento].
Texto II
É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que
há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.
Apesar de o tema estar sendo mais amplamente discutido na mídia, e de aquele papo antigo de não “meter a colher” em
briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação […].
Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de
Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres
de se livrarem de relacionamentos abusivos. [...]
“Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada
a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e
mulheres têm oportunidades iguais”, completa.
Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais
e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.
PRADO, A. Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos. Superinteressante. 2018.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/blog/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-
continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 05 nov. 2019. [Fragmento]

Texto III Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://www.sintcopepetrolina.org.br/noticia/campanha-naoeamorquando-

alerta-para-sinais-de-relacionamentos-abusivos/611>. Acesso em: 21 set. 2019.
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema O problema das relações
abusivas na sociedade contemporânea, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
TEMA 20
O esporte como ferramenta de mobilidade social entre jovens brasileiros
Texto I
O esporte como instrumento de mobilidade social
[...]
É comum ouvirmos tanto nos discursos verbais como também na literatura científica a afirmativa de que o esporte é um excelente
instrumento educacional. Esta relação é tão valorizada que tem sido tema de diversas publicações e objeto de discursos políticos.
Em ambos os casos valorizam a prática esportiva como veículo educacional na perspectiva da formação para a cidadania. Paralelo
a tal assertiva, alguns citam inclusive que o esporte favorece a diminuição das desigualdades e exclusão social.
Entretanto, pode-se também verificar, sob um enfoque distinto, valorizações diferentes do produto, resultado do processo
social que ocorre no esporte. Estamos falando da mobilidade social. Não de mobilidade social em geral, descontextualizada,
mas daquela que ocorre em um país como o Brasil; com características socioeconômicas bem definidas. [...]
Na sociedade brasileira, a ascensão social não é igual para todos porque acompanha o princípio da desigualdade social ancorada
na economia capitalista. Esta afirmativa também se aplica ao esporte como mecanismo de mobilidade social, se considerado
os raros casos de sucesso frente aos potenciais talentos escondidos no meio da população brasileira. Por este motivo, somente
uma pequena minoria dos talentos esportivos alcançará a tão sonhada e alimentada trajetória promissora e ascensão social.
O maior percentual, não chegará aos clubes para se profissionalizar; não terão oportunidade de mostrar suas habilidades, não
serão escolhidos. Isso porque, simplesmente não há espaço para todos e sim somente para um grupo privilegiado.
CÁRDENAS, R. N.; FREIRE, I. A. O esporte como instrumento de mobilidade social. EFDeportes.com.

Buenos Aires, Año 18, n. 190, mar. 2014. Revista Digital. Disponível em: <https://www.efdeportes.com/efd190/
o-esporte-como-instrumento-de-mobilidade-social.htm>. Acesso em: 16 set. 2019. [Fragmento]
Texto II
Criada em 10 de dezembro de 1998, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Fundação Gol de Letra é uma organização
da sociedade civil, sem fins lucrativos, que nasceu do sonho dos tetracampeões mundial de futebol Raí e Leonardo de contribuir
com a educação de crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis, para que tenham mais oportunidades e
perspectivas de vida.
Com atuação na Vila Albertina, em São Paulo, e no Caju, no Rio de Janeiro, a Fundação atende crianças, adolescentes e
jovens, aliando práticas educacionais e de assistência social ao desenvolvimento comunitário e de suas famílias.
Ao longo desses anos, a Fundação também investe esforços na sistematização de suas práticas e metodologia e, por meio
da área de Disseminação, busca expandir o alcance de seu trabalho ao compartilhar sua tecnologia social com profissionais e
organizações de outras localidades. [...]
2020_Oficina de Redação_Temas.indd 34 22/11/2019 16:10:54

A Fundação Gol de Letra entende que o papel de uma organização que atua em comunidades de vulnerabilidade
socioeconômica é oferecer ao público adolescente e jovem possibilidades e oportunidades por meio de conhecimentos, práticas,
vivências e diálogo.
Ou seja, promover atividades que atendam suas necessidades formativas, educativas e sociais, ampliando seu repertório
educacional e cultural, sua autonomia e preparando-os para o exercício da cidadania.
Desse modo, no âmbito da Juventude, o foco do trabalho da Gol de Letra se divide em três grandes eixos: Empregabilidade,
Formação de Monitores e Arte e Comunicação. São essas as temáticas de atuação dos programas e projetos voltados ao público
jovem, que são desenvolvidos por meio de cursos profissionalizantes e de qualificação; formação de agentes multiplicadores;
oficinas de empregabilidade e projeto de vida; e oficinas de linguagens artísticas.
Buscamos assim, abranger diferentes interesses e demandas dos jovens em relação à sua formação, inserção profissional, geração
língua portuguesa
VERSÃO
de renda, organização PRELIMINAR:
pessoal SUJEITA
e familiar A REVISÃO
e, acima DE CONTEÚDO,
de tudo, DE LÍNGUA
proporcionar E DE LAYOUT.
condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento.
GOL de letra. Quem somos. Disponível em: <https://goldeletra.org.br/institucional.html#quem_somos>.

Acesso em: 07 out. 2019. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://www.esporte.gov.br/arquivos/ministerio/InfoEsporte03/index.html>.


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “O esporte como ferramenta de
mobilidade social entre jovens brasileiros”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
TEMA 21
As novas configurações de trabalho: entre o arcaico e o moderno
Texto I VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
Automação e mercado de trabalho
O uso de robôs e algoritmos para aprimorar a produção, a logística e outras áreas das empresas deve inaugurar uma nova
era da automação. Segundo estudo da McKinsey, metade das atividades realizadas hoje por humanos será automatizada até
2055, o equivalente a US$ 16 trilhões em salários. Cerca de 60% de todas as ocupações têm ao menos 30% de tarefas que
podem ser feitas por máquinas. No entanto, menos de 5% das atividades humanas podem ser totalmente automatizadas, o que
garante que os robôs não dominarão os postos de trabalho. No Brasil, a McKinsey estima que, considerando a economia formal,
o potencial de automação no País é de 50%. Os setores da indústria e do varejo têm o maior número de processos que poderão
ser modificados pelo uso de softwares ou máquinas inteligentes.
AUTOMAÇÃO e mercado de trabalho. GS1 Brasil. 2017.
Disponível em: <https://www.gs1br.org/noticias/automa%C3%A7%C3%A3o-e-mercado-de-trabalho>. Acesso em: 16 set. 2019.
Texto II
O russo Gary Kasparov não foi apenas o maior jogador de xadrez de seu tempo. Quando aceitou jogar contra o
supercomputador Deep Blue, em 1997, era considerado o maior enxadrista de todos os tempos. “Não acho apropriado discutir
o que eu faria em caso de derrota”, disse, antes do duelo. “Nunca perdi.” Em outra ocasião, foi ainda mais confiante: “Nunca
vou perder para uma máquina”. Depois de oito dias e seis partidas, o que parecia improvável aconteceu. A máquina venceu
o homem num duelo de capacidade intelectual. A vida profissional de Kasparov foi diretamente afetada a partir daquele dia
11 de maio. A vida dos demais profissionais, não. Supercomputadores eram para poucos. O Deep Blue pesava 1,4 tonelada,
só sabia jogar xadrez e custou, em valores atuais, o equivalente a US$ 15 milhões. Computadores já haviam chegado a
fábricas e escritórios, mas com capacidade e resultados tímidos. Ainda prevalecia a frase cunhada em 1987 por Robert Solow,
ganhador do Prêmio Nobel de Economia por seus estudos sobre crescimento: “Dá para ver a era dos computadores em todo
lugar, menos nas estatísticas de produtividade”. Hoje, 16 anos após a derrota de Kasparov, o cenário mudou. O poder de
processamento de um supercomputador dos anos 1990 está agora disponível em computadores pequenos, baratos, versáteis e
interconectados, como os smartphones. Incrivelmente capazes de armazenar e interpretar informações, essas novas máquinas
estão revolucionando o ambiente de trabalho – e isso afeta diretamente seu emprego. “Cerca de 47% das profissões correm
risco”, disse à ÉPOCA Carl Frey, doutor em economia da Universidade de Oxford, autor do estudo O futuro do emprego.
Frey e Michael Osborne, professor de ciência de engenharia de Oxford, avaliaram tarefas cotidianas de mais de 700 ocupações,
para identificar o que uma máquina poderá fazer melhor que os humanos nas próximas duas décadas. Chegaram a um índice
que varia entre 0 (nenhum risco de substituição) e 100% (risco total). As profissões mais ameaçadas estão nas áreas de
logística, escritório e produção, aquelas que envolvem tarefas intelectualmente repetitivas. Embora o estudo seja baseado no
mercado de trabalho dos Estados Unidos, suas conclusões são aplicáveis mundialmente. “Trocar profissionais por máquinas
no Brasil é, em tese, menos atraente do que nos Estados Unidos, porque os salários são mais baixos”, diz Frey. “Mas o custo
da automação está caindo tão rapidamente que a tendência deverá se manifestar nos dois países quase ao mesmo tempo.”
[...]
Um trabalhador com alto risco de substituição não perderá, necessariamente, o emprego. Mas seu horizonte profissional
será limitado. O salário tenderá a subir menos, pressionado pela possibilidade de substituição por máquinas ou por colegas
de profissão recém-desempregados. “Acabou-se o tempo em que um profissional ficava de 20 a 30 anos na mesma carreira”,
diz Frey. “Como muitas mudanças acontecem mais rápido, os trabalhadores precisam se adaptar mais rapidamente.”
[...]
A criatividade sobreviverá ao avanço das máquinas em carreiras artísticas, como design de moda. “Um computador pode
criar variações do que faz sucesso, mas é incapaz de lançar tendências”, diz Frey. “A moda é uma abstração humana.” A maior
oportunidade do século está na simbiose entre a criatividade humana e o poder de computação das máquinas. Serviços como
Amazon e Google são o melhor exemplo desse casamento feliz.
MOURA, Marcelo. As profissões condenadas a desaparecer e as que resistirão às novas tecnologias. Época. 2014.
Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/vida-util/carreira/noticia/2014/03/bprofissoesb-condenadas-
desaparecer-e-que-resistirao-novas-tecnologias.html>. Acesso em: 06 out. 2019. [Fragmento]

Texto III
Carreiras em alta: domínio da tecnologia é o mais exigido pelo mercado de trabalho em 2018
língua portuguesa
DUMONT, Patrícia Santos. Carreiras em alta: domínio da tecnologia é o mais exigido pelo mercado de trabalho em 2018. Hoje em dia. 2018.
Disponível em: <https://www.hojeemdia.com.br/plural/carreiras-em-alta-dom%C3%ADnio-da-tecnologia-%C3%A9-o-mais-exigido-pelo-
mercado-de-trabalho-em-2018-1.589015/profiss%C3%B5es-em-alta-2018-1.589018>. Acesso em: 06 out. 2019.
2020_Oficina de Redação_Temas.indd 37 22/11/2019 16:32:59

Texto IV Texto V
dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “As novas configurações de trabalho:
entre o arcaico e o moderno” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e PRELIMINAR:
VERSÃO coesa, argumentos e fatosDE
SUJEITA A REVISÃO para defesa DE
CONTEÚDO, deLÍNGUA
seu ponto de vista.
E DE LAYOUT.
TEMA 22
Desafios para a inclusão dos refugiados na sociedade brasileira
Texto I
Segundo dados divulgados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) na 4ª edição do relatório “Refúgio em
Números”, o Brasil reconheceu, apenas em 2018, um total de 1.086 refugiados de diversas nacionalidades. Com isso, o país
atinge a marca de 11.231 pessoas reconhecidas como refugiadas pelo Estado brasileiro.
Desse total, os sírios representam 36% da população refugiada com registro ativo no Brasil, seguidos dos congoleses, com
15%, e angolanos, com 9%.
O ano de 2018 foi o maior em número de solicitações de reconhecimento de condição de refugiado. Isso porque o fluxo
venezuelano de deslocamento aumentou exponencialmente. No total, foram mais de 80 mil solicitações no ano passado, sendo
61.681 de venezuelanos. Em segundo lugar está o Haiti, com 7 mil solicitações. Na sequência estão os cubanos (2.749),
os chineses (1.450) e os bengaleses (947).
Os estados com mais solicitações em 2018 são Roraima (50.770), Amazonas (10.500) e São Paulo (9.977).
Para se ter uma ideia do crescimento de solicitações, Roraima recebeu quase 16 mil solicitações em 2017 – um aumento
de mais de 300% se comparado com o ano passado.
DADOS sobre refúgio no Brasil. Acnur. Disponível em: <https://www.acnur.org/portugues/

dados-sobre-refugio/dados-sobre-refugio-no-brasil/>. Acesso em: 05 nov. 2019.
Texto II
Refugiados que vivem no Brasil têm escolaridade acima da média brasileira, mas são mais afetados pelo desemprego e
poucos conseguem revalidar o diploma no país, de acordo com um levantamento inédito feito pela Agência da ONU para
Refugiados (Acnur). [...]
Segundo o documento, 34% dos refugiados ouvidos na pesquisa concluíram o ensino superior, e 3% já cursaram alguma
pós-graduação – especialização, mestrado ou doutorado. Entre a população brasileira acima de 25 anos, apenas 15% concluíram
o mesmo nível de ensino. [...]
Apesar do número de diplomados vindos para o Brasil, os refugiados se deparam, contudo, com dificuldades na revalidação
dos diplomas. Entre os entrevistados – pessoas acima de 18 anos –, apenas 14 conseguiram aproveitamento dos anos de
estudos, contra 133 que não conseguiram. [...]
Os dados mostram ainda que mais da metade (57%) dos entrevistados estavam trabalhando entre junho de 2018 e
fevereiro de 2019. Neste grupo, 22% desempenham algum tipo de atividade empresarial, o que revela que entre esse público,
“o empreendedorismo não é apenas um sonho, mas uma realidade”, diz o documento.
Dentre 462 refugiados que responderam a respeito, 315 (68%) não atuavam em suas áreas de formação. Para a ONU,
o índice elevado pode ser resultado da “falta de informações ou pelo baixíssimo número daqueles que conseguiram revalidar
seus diplomas” – apenas 14 casos.
No outro extremo, 19%, ou 95 refugiados, estavam desempregados neste período. O índice é superior à média nacional –
de 12%, em março. Além disso, ficou constatado que 25% dos imigrantes forçados recebidos pelo Brasil estão fora do mercado
de trabalho, ou seja, desocupados e não procuraram emprego.
Para a ONU, o número é “bastante preocupante” por se tratar de uma população vulnerável. “Trata-se de população obrigada
a deixar seu país de origem em condições de grande fragilidade e que não está conseguindo gerar renda no país de destino”,
destaca o documento.
MARQUES, M. Mais de 30% dos refugiados no Brasil têm ensino superior, aponta pesquisa da ONU. G1. 2019.
Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/05/30/mais-de-30percent-dos-refugiados-no-brasil-
tem-ensino-superior-aponta-pesquisa-da-onu.ghtml>. Acesso em: 05 nov. 2019. [Fragmento]

Texto III
Texto IV
língua portuguesa
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT. Texto V
Disponível em: <https://pbs.twimg.com/media/CmfhGt_XqAApvJZ.jpg>.
Com base na leitura dos textos motivadores nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-
argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema Desafios para a inclusão dos refugiados na sociedade
brasileira, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
Tema 23
A urgência da educação ambiental no Brasil
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A urgência da educação
ambiental no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
Texto I
Eleições 2014: meio-ambiente, o grande derrotado?
O debate sobre o meio-ambiente foi um dos maiores derrotados neste ano
apesar de possuir forte dimensão crítica na sociedade contemporânea
Encerradas as eleições é o momento de se fazer uma avaliação dos seus resultados para além da vitória ou derrota dos
diferentes candidatos. Em um balanço assim, fica evidente que o debate sobre o meio-ambiente foi um dos maiores derrotados
neste ano de 2014, ao menos para aqueles que acreditam que a problemática ambiental possui forte dimensão crítica da
sociedade contemporânea.
Na verdade, no início do processo eleitoral parecia que as questões ambientais iriam para o centro da disputa.
No plano nacional, Marina Silva, liderança que fez sua trajetória política vinculada a essa problemática, ganhava destaque,
e Eduardo Jorge, pelo Partido Verde, sem amarras de um candidato que concorre para vencer, tinha liberdade para tocar em
pontos sensíveis, evitados pelos candidatos competitivos. No mais populoso e rico estado da federação, São Paulo, uma grave
crise hídrica, que ainda deve perdurar, oferecia a oportunidade para que o meio-ambiente no Brasil aparecesse como realmente é,
ou seja, como uma questão que diz respeito à vida cotidiana da maioria da população e não assunto de pequenos grupos.
No decorrer do processo eleitoral, talvez por sua própria dinâmica cada vez mais vinculada à linguagem publicitária,
talvez pelo empobrecimento do contexto político atual, essa expectativa não se concretizou. Pelo contrário, o debate ambiental
não apenas se esvaziou como regrediu quase a ponto de negar a sua própria legitimidade social. [...]
[...] no caso de Marina Silva foi ainda pior. Ao se alinhar às propostas econômicas de orientação neoliberal e a personalidades
do mundo dos negócios a candidata deslocou o debate ambiental para a direita, aumentando a histórica e anacrônica
desconfiança que a problemática enfrenta em partidos de esquerda e movimentos sociais. Ou seja, meio-ambiente e capitalismo
verde pareceram se equivaler no fim das contas. Eduardo Jorge, por sua vez, não enfatizou as questões ambientais e ganhou
notoriedade por sua defesa da descriminalização das drogas.

No segundo turno das eleições presidenciais a problemática ambiental teria sido esquecida completamente se a crise de
água não tivesse se agravado em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. [...]
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/politica/eleicoes-2014-

meio-ambiente-o-grande-derrotado-336.html> (Adaptação).
Texto II
Bill Watterson / Calvin e Haroldo

Texto III
Educação Ambiental pode virar disciplina obrigatória nas escolas
Está pronto para votação na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA)
o PLS 221/2015, que estabelece a criação da disciplina de Educação Ambiental nas escolas de ensino fundamental e médio. [...]
De autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), o projeto modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) para transformar o tema da educação ambiental em uma matéria obrigatória para os alunos de todas as séries dos
níveis fundamental e médio. Atualmente, as escolas são orientadas apenas a tratar de princípios do assunto de forma integrada
a outros componentes curriculares.
Em sua justificativa para a proposição, Cássio Cunha Lima diz acreditar que a criação de uma disciplina específica é a melhor
maneira de transmitir conhecimentos ambientais às novas gerações de forma efetiva.
[...]
Disponível em: <http://www.ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2015-07-29/educacao-
ambiental-pode-virar-disciplina-obrigatoria-nas-escolas.html>. [Fragmento]
Texto IV Texto V
Instruções:
Tema 24
Novas formas de ativismo político: o papel das redes sociais
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Novas formas de ativismo
político: o papel das redes sociais, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,

Texto I
Não basta apenas criticar na Internet, diz sociólogo Manuel Castells
Sociólogo espanhol aponta ocupação dos espaços públicos como parte fundamental
das redes de indignação e esperança que nascem na Internet
Há pontos em comum entre os movimentos que surgiram com a ajuda da Internet ao redor do mundo, como a Revolução
do Panelaço (2008) na Islândia, a Revolução de Jasmim (2010) na Tunísia, os Indignados (2011) na Espanha ou o Occupy
Wall Street (2011) nos Estados Unidos? Para o sociólogo espanhol Manuel Castells, apesar dos contextos distintos,
esses movimentos têm mais semelhanças do que diferenças. [...]
A primeira semelhança, segundo Castells, é que todos são movimentos em rede, que nasceram na Internet, um espaço no
lÍNGuA PORTuGuESA
qual “não podem ser reprimidos de início”. Para o sociólogo, considerado o “principal intelectual conectado” da atualidade,
além das redes sociais da Internet, como Facebook e Twitter, as redes pessoais são fundamentais para o nascimento desses
movimentos. “Nos países árabes, as redes de torcedores que já existiam na Internet foram muito importantes”, diz Castells,
que ainda aponta a ausência de um líder formal em todas essas iniciativas.
Manuel Castells aponta ainda que todos os movimentos são globais e locais ao mesmo tempo “Eles nascem a partir de
demandas locais, mas estão em comunicação constante com o resto do mundo”, diz. “Esses movimentos se difundiram muito
rápido, mas eles sabiam o que estava acontecendo ao mesmo tempo nos outros países”, afirma. [...]
ROHÃN, Lucas. Não basta apenas criticar na Internet, diz sociólogo Manuel Castells. 10 jun. 2013.
Disponível em: <http://www.noticias.terra.com.br/mundo/nao-basta-apenas-criticar-na-Internet-diz-sociologo-
manuelcastells,ebf104ce0f03f310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html>. Acesso em: 23 out. 2015. [Fragmento]
Texto II
Quando as redes sociais favorecem um “ativismo preguiçoso”
Conto uma experiência que suspeito não ser unicamente minha. Há uns cinco anos [...] uma parte do meu círculo social se
“politizou” de maneira bastante repentina. O fenômeno se tornou especialmente exagerado nas redes sociais.
Hoje em dia, para muita gente, entrar no Facebook ou no Twitter significa mergulhar em um grande protesto, onde as pessoas
comentam sem parar artigos das edições digitais da imprensa e notícias dos onipresentes casos de corrupção entre políticos
e empresários, convocam atos políticos ou simplesmente desabafam contra aqueles que consideram como os responsáveis
pelo desastre de nosso país.
No meu caso (e sou alguém que nunca teve muito envolvimento na vida política), esse círculo social digital se encheu de
um ativismo regeneracionista, de um radicalismo típico do século XIX. O paradoxo é que o Facebook me mostra um entorno
social e a rua, outro. As redes sociais fervem de agitação política. No mundo “real”, nada muda. [...]
CALVO, Javier. Quando as redes sociais favorecem um “ativismo preguiçoso”. El país. 31 maio 2015.
Disponível em: <http://www.brasil.elpais.com/brasil/2015/05/31/internacional/1433106323_876086.html>. Acesso em: 23 out. 2015.
Texto III
Texto IV Texto V
Benett
Instruções:

TEmA 25
A importância da educação empreendedora no Brasil
Texto I
A prática do empreendedorismo mostra-se cada vez mais frequente no Brasil como opção de carreira, frente às dificuldades
socioeconômicas que assolam o país e reduzem as oportunidades para aqueles que querem ingressar no mercado de trabalho.
No entanto, a prática do empreendedorismo convive com a falência de muitas organizações, em decorrência dos baixos níveis
de educação e da desmotivação dos empresários para utilizarem ferramentas gerenciais capazes de profissionalizar suas
atividades […]. VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
A educação formal pode contribuir para o sucesso dos negócios, não só por ampliar novas propostas, inventar novos
produtos ou processos, mas também por ampliar a capacidade de aproveitar oportunidades e gerar conhecimentos para então
transformá-los em bens sociais.
Empreender significa modificar a realidade para dela obter a autorrealização e oferecer valores positivos para a coletividade.
Quanto maior o grau de escolaridade de um povo, maior o nível de emprego e renda e maior a possibilidade de empreender
por oportunidade.
Nesse sentido, educar implica despertar a rebeldia, a criatividade, a força da inovação para construir um mundo melhor.
É substituir a lógica do utilitarismo e do individualismo pela construção do humano, do social, da qualidade de vida para todos.
COSTA, P.; WOLF, S. M.; RIBEIRO, T. V. A. Empreendedorismo e educação empreendedora:

confrontação entre a teoria e prática. Revista de Ciências da Administração, Florianópolis, p. 09-29, jan. 2006.
Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/adm/article/view/1003/768>.
Acesso em: 22 set. 2019. [Fragmento].
Texto II
Em abril de 2016, foi aprovada pela presidência da república a Lei 13.267, conhecida como “Lei da Empresa Júnior”. O texto
determina as regras para o funcionamento deste tipo de empresa e as condições da prestação de serviços entre empresas
juniores e seus clientes. À época, a normatização foi considerada uma das grandes conquistas do setor.
Um ano após sua sanção, a Brasil Júnior, associação das empresas juniores brasileiras, conta como o setor respondeu à
mudança. Segundo Andrei Golfeto, presidente da entidade, 2016 foi o “ano da virada” para os empreendedores juniores do Brasil.
Em razão da regulamentação, o número de projetos desenvolvidos pelas empresas ligadas à associação aumentou em 80%.
Somente em 2016, as 444 empresas juniores associadas desenvolveram 4900 projetos, totalizando um faturamento de R$
11 milhões. De acordo com a lei, todo o faturamento deve ser reinvestido na própria empresa. “Quanto mais projetos, maior
o investimento na cultura empreendedora dentro das universidades”, diz.
O presidente da Brasil Júnior diz isso porque a categoria é sumariamente organizada por estudantes universitários. Esses
alunos se tornam responsáveis pela criação de empresas juniores dentro das instituições de ensino. Atualmente, 111 univer-
sidades brasileiras já contam com algum tipo de empresa júnior em seu portfólio.
JULIO, R. A. Empresa júnior pode gerar economia para empreendedor. Pequenas Empresas Grandes Negócios. 27 mar. 2017.
Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2017/03/empresa-junior-
pode-gerar-economia-para-empreendedor.html>. Acesso em: 05 nov. 2019. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
CONAJE. Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro 2016.

Disponível em: <http://conaje.com.br/wp-content/uploads/Relatório-da-2ª-edição-da-
pesquisa.pdf>. Acesso em: 17 set. 2019.

dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A importância da educação
empreendedora no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
TEmA 26
A dificuldade de se conciliarem estética
lÍNGuA PORTuGuESA
e saúde na contemporaneidade
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A dificuldade de se concilia-
rem estética e saúde na contemporaneidade, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Texto I
A promessa é de ganho de massa muscular e energia, além da queima de gordura. Nos consultórios médicos, no entanto,
pacientes tentam sanar problemas no fígado, nos rins e nos músculos.
A “ditadura do corpo perfeito”, pregada a ferro e fogo pela sociedade, tem se transformado em armadilha para aqueles
que acreditam que a felicidade está em músculos grandes, em corpos magros e sem gordura. Em busca da beleza escultural,
homens e mulheres ingerem e injetam substâncias capazes de fazer milagres. Por um lado, deixam o corpo bonito, forte e
aparentemente saudável em pouco tempo. Em contrapartida, os produtos cobram um preço alto por isso: funcionam como
um tsunami interno no organismo, causando doenças graves e, em alguns casos, até a morte. Preocupados com o cenário
que já se tornou uma obsessão global, muitos especialistas dizem tentar convencer as pessoas sobre os riscos que correm,
mas o esforço, segundo contam, tem sido em vão, principalmente entre os jovens que buscam essa fórmula da beleza a
qualquer custo.
[...]
Disponível em: <http://www.lersaude.com.br/em-busca-do-corpo-ideal-cresce-o-

uso-de-substancia-como-anabolizantes-suplementos-e-termogenicos/>.

Texto II
Especialista alerta sobre a falsa relação entre estética e saúde
Um corpo musculoso não é necessariamente sinônimo de saúde, sendo ele obtido pelo uso de medicamentos ou pela atividade
física. O corpo do atleta, por exemplo, que é moldado para o desempenho e para a vitória, pode apresentar uma série de lesões.
Já o bodybuilding ou fisiculturismo, que é a prática de exercícios de resistência progressiva para controlar e desenvolver os músculos
do corpo, pode acarretar distúrbios como a vigorexia, definida pelo Dr. Drauzio Varela como uma distorção da autoimagem, que leva
os portadores à prática exagerada de exercícios físicos.
[...]
Há vários elementos que influenciam os padrões corporais. O mais evidente é a mídia, que influenciou o padrão do
corpo feminino – primeiro pelo cinema, depois pela televisão e hoje pela Internet. Também através da mídia criou-se um
discurso da saúde relacionada à atividade física, somando-se o imaginário heroico que circunda o esporte. Tudo isso cria uma
falsa relação no senso comum entre esporte e saúde. Porém, a professora ressalta a gravidade dessa associação.
Disponível em: <http://www.usp.br/aun/exibir.php?id=5947>. [Fragmento]
Texto III
Livres ou escravos da beleza?
Quando ouvimos a palavra “ditadura”, logo pensamos numa imposição, no tolhimento da nossa liberdade. Estamos vendo,
por exemplo, em muitos lugares do mundo, os regimes autoritários – também chamados de ditaduras – caírem um após outro
por causa da luta de um povo que se sente oprimido por estes sistemas políticos.
Quando falamos em “ditadura da beleza”, também podemos dizer que a liberdade de nos vestirmos, de nos comportarmos
e de cuidarmos da aparência também está sendo manipulada? De certa forma, sim.
Estudos revelam que as pessoas nunca gastaram tanto dinheiro com cosméticos, vestuário e tempo nos salões de beleza
e com cirurgias plásticas como hoje e, ainda assim, continuam insatisfeitas consigo. Segundo o psicólogo Élisson Santos,
a indústria da beleza não tem por objetivo cuidar do bem-estar ou da qualidade de vida das pessoas. “Esse padrão de beleza
atual visa a criar pessoas altamente ansiosas para que elas sejam altamente consumistas”, denuncia o psicólogo.
E os números confirmam a afirmação desse profissional, pois a indústria de cosméticos vem registrando alta no mercado
mundial por 14 anos consecutivos, com lucros de até 23 bilhões anuais.
Mas o que está por trás desse consumo desenfreado para a conquista da beleza? Segundo a psicóloga Samara Jorge,
em seu artigo “Ditadura da beleza – uma visão subjetiva”, atrás dessa preocupação com a aparência pode estar escondida
a fuga da realidade, “com sentimentos de frustração, medo, angústias e inseguranças”.
“Constantemente recebo em meu consultório mulheres inseguras, com a autoestima bastante comprometida, em geral,
sozinhas, em busca de um parceiro. Não atender a esses padrões, muitas vezes, compõe a lista de fatores que minam sua
segurança”, salienta a psicóloga.
Essa insegurança está explícita em uma pesquisa realizada por uma empresa de cosméticos, a qual revela que apenas
2% das mulheres estão satisfeitas com o seu corpo, e trocariam 25% da inteligência que possuem por 25% a mais de beleza.
Mas quem pensa que apenas as mulheres estão insatisfeitas com a sua aparência está muito enganado. Nos últimos anos
o número de cirurgias plásticas entre os homens saltou de 5 para 30%.
E quando os números apontam para os jovens nessa ditadura? Hoje moças e rapazes estão fazendo do próprio corpo um
ídolo, fato que já é conhecido como “culto ao corpo”. [...]
Por trás de doenças como bulimia e anorexia (transtornos alimentares), surge também o fenômeno das mudanças corporais,
alcançado pelas cirurgias plásticas. [...] “Hoje, mais de 50% das cirurgias plásticas são realizadas por causa da estética,
e muitas destas estão sendo feitas em adolescentes, ou seja, o corpo ainda nem se formou e já está sendo mudado para
atender a um padrão de beleza midiático”, conclui Élisson Santos.
[...]
Outro fenômeno que já começa a surgir dentro desse “culto ao próprio corpo” é a vigorexia, ou seja, uma busca insaciável
pelo corpo perfeito, malhado e escultural. [...]
Por outro lado, não queremos aqui generalizar e colocar todos os que cuidam do corpo no mesmo “rolo” dos que exageram
no cuidado dele.
É preciso reconhecer que nossa sociedade evoluiu na conscientização do cuidado com a saúde, pois o sedentarismo também
é causa de incontáveis mortes mundo afora.
[...]
Disponível em: <http://www.destrave.cancaonova.com/livres-ou-escravos-da-beleza/>.
Acesso em: 26 nov. 2015.

Texto IV Texto V
Instruções:
língua portuguesa
Tema 27
A inclusão da pessoa com deficiência no Brasil
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A inclusão da pessoa com
deficiência no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
81% contratam pessoas com deficiência só “para cumprir lei”
Apenas 4% acreditam em potencial, diz pesquisa da ABRH, Isocial e Catho.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Nacional, Isocial e Catho realizada com 2 949 profissionais
do setor apontou que 81% dos recrutadores contratam pessoas com deficiência “para cumprir a lei”. Apenas 4% declararam
fazê-lo por “acreditar no potencial” e 12% o fazem “independente de cota”. Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto
Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência, este é um dos principais problemas da inclusão desses profissionais no
mercado de trabalho no país.
“Eu acho que a grande questão é o olhar da empresa para a pessoa com deficiência com obrigação e não a contratação de
uma pessoa competente. No momento que a empresa pensa ‘vou ter que contratar despesa’, essa pessoa vira um fardo para
os seus quadros e ela já começa desistindo. Então, a grande mudança que é preciso é esse olhar das empresas e da sociedade
no geral sobre a competência de pessoas com deficiência”, declarou ao G1.
[...]
Falta de informação e preconceito

De acordo com a pesquisa “Profissionais de RH: expectativas e percepções sobre a inclusão de pessoas com deficiência no
mercado de trabalho”, cerca de 50% declararam já terem entrevistado pessoas com deficiência. No entanto, destes, 56%
afirmaram não se sentir bem preparados para tal função, o que, para a ABRH, representa uma fragilidade do processo de inclusão.
[...]
“Esse dado é preocupante, visto que os gestores são fundamentais ao processo de inclusão. Afinal, são eles que decidem
sobre a contratação dos profissionais com deficiência e que os gerenciam. Sem suporte adequado, o risco de má gestão é
amplificado, ocasionando situações de exclusão dentro do próprio ambiente de trabalho, falta de assistência adequada ou
diferenças de tratamento e oportunidades”, analisou a associação.
A pesquisa revelou ainda que 65% dos gestores possuem resistência em entrevistar e / ou contratar pessoas com deficiência.
Para a ABRH, é “outro dado preocupante”. E 93% dos que responderam a análise afirmaram que gestores devem se informar
mais para entrevistar e gerenciar este profissional, “revelando que ainda existem muitas barreiras a serem derrubadas e muito
trabalho a ser feito com os gestores”.
[...]

Principais dificuldades no recrutamento e seleção de pessoas com deficiência
Falta de acessibilidade na empresa 49%

Baixa qualificação dos profissionais com
deficiência 46%
Dificuldade em estabelecer vagas exclusivas para
pessoas com deficiência 40%
Falta de banco de currículos confiável 40%
Resistência dos gestores 35%
Dificuldade em lidar com pessoas com deficiência 22%

Baixa atratividade em função da qualidade ruim
das vagas destinadas aos PcDs 21%
Pouco apoio da liderança 16%
VERSÃO PRELIMINAR:
Os profissionais comSUJEITA
deficiênciaAfaltam
REVISÃO
muitoDE
nasCONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
10%
entrevistas
Falta de verba para contratar uma consultoria 7%
As dificuldades principais ainda representam barreiras

físicas e atitudinais, além da falta de sistematização das
informações sobre as pessoas com deficiência.
Disponível em: <http://www.estudoadministracao.com.br/ler/indice-gini-do-brasil/>.

Texto II
Câmara aprova criação da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência
Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/imagens/imgNoticiaUpload1424361554615.jpg>.

Texto III
Pesquisas geram 1,5 mil produtos para pessoas com deficiência
Financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e seus parceiros, os estudos produzem itens
que tornam mais fácil o cotidiano e promovem a inclusão desse público
Financiamentos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) promoveram, nos últimos anos, a produção de
cerca de 1,5 mil produtos voltados a dar mais independência e qualidade de vida a pessoas com deficiência. Esses produtos
são resultados de pesquisas em tecnologia assistiva, termo designado para definir os recursos, serviços, equipamentos e
estratégias que contribuem para dar ou ampliar habilidades a esse público.

De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCTI), Eron Bezerra, atualmente há
70 grupos de pesquisa desenvolvidos em tecnologia assistiva. Os produtos são usados para tratamentos clínicos, cuidados
pessoais, atividades domésticas, manuseio de objetos e atividades recreativas. São muitas vezes dispositivos simples,
mas que facilitam o dia a dia de quem tem a deficiência, familiares e cuidadores, como colheres, barras para pratos e banheiras.
[...]
Edital prevê investimentos de R$ 25 milhões

Segundo Eron, para estimular ainda mais os investimentos no setor, deverá ser publicado, nos próximos meses, edital com
foco no desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva, com valor previsto de R$ 25 milhões. “Vai ter peso maior na
seleção do projeto aquele que oferecer a possiblidade de produtos a serem desenvolvidos”, afirmou.
língua portuguesa
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2015/08/pesquisas-geram-1-5-mil-
produtos-para-pessoas-com-deficiencia>. Acesso em: 08 set. 2015. [Fragmento]
Texto IV Texto V
Instruções:
TEMA 28
Trabalho infantil no Brasil contemporâneo
um texto dissertativo-argumentativo, na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa, sobre o tema Trabalho infantil no
Brasil contemporâneo, apresentando uma proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista.
Texto I
Brasil registra aumento de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos
Em todo o Brasil, a mão de obra de crianças e adolescentes ainda é explorada de forma indiscriminada. Seja nos semáforos,
nos lixões, em feiras, restaurantes, no campo, em indústrias ou dentro de casa, os direitos à infância e à educação são negados
para quase três milhões de crianças e adolescentes no país, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
O mapeamento da situação do trabalho infantil mostra que o número de trabalhadores precoces corresponde a 5% da
população que tem entre 5 e 17 anos no Brasil. A taxa de crianças economicamente ativas é 20% menor do que o registrado
em anos anteriores, mas especialistas alertam que é possível que haja uma interrupção na tendência de queda.
Desde 2013, o país vem registrando aumento dos casos de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos. Em 2015, ano da
última pesquisa do IBGE, quase 80 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando e, nas próximas pesquisas, quando
elas estiverem mais velhas, podem promover o aumento do número de adolescentes que trabalham. Cerca de 60% delas
vivem na área rural das regiões Norte e Nordeste.
[...]
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/ noticia/2017-06/
brasil-registra-aumento-de-casos-de-trabalho-infantil-entre>. Acesso em:15 jul. 2017.

Texto II
O triste aumento do trabalho infantil no Brasil
[...]
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o mundo cerca de 168 milhões de crianças são obrigadas
a trabalhar, sendo que 85 milhões delas estão envolvidas em trabalhos considerados perigosos.
No Brasil, de acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde,
desde 2007 quase 40 mil crianças e adolescentes sofreram algum tipo de acidente enquanto trabalhavam. Mais de 50% das
ocorrências foram graves, o que inclui amputação de mãos e braços e até mortes.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o trabalho infantil também é uma das formas de violência contra a
infância e adolescência. Seguindo a classificação
VERSÃO PRELIMINAR: internacional
SUJEITA A REVISÃO DE de violações,
CONTEÚDO, o Ministério
DE LÍNGUA da Saúde obriga, desde 2011, a fazer
E DE LAYOUT.
a notificação de casos suspeitos ou confirmados desse tipo de violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan) pelos profissionais de saúde.
As notificações de 2009 a 2011 apontaram que mais de 800 crianças foram identificadas no Sistema Único de Saúde (SUS)
como vítimas de algum tipo de violência relacionada ao trabalho infantil. O número corresponde a 2,8% do total de atendimentos
de violência do período. Como nem todos os casos chegam ao conhecimento do sistema de saúde, o índice de abuso contra
as crianças trabalhadoras pode ser muito maior.
[...]
Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-triste-aumento-
do-trabalho-infantil-no-brasil>. Acesso em:15 jul. 2017.[Fragmento]
Texto III
Contratação de trabalho infantil
pode ser tipificada como crime
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou projeto de lei (PLS nº 237/2016) do senador Paulo Rocha
(PT-PA) que modifica o Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848 / 1940) para tipificar o crime de exploração de trabalho infantil.
Pela proposta, será considerado crime explorar, de qualquer forma, ou contratar, ainda que indiretamente, o trabalho de menor
de 14 anos. O PLS nº 237 / 2016 recebeu parecer favorável, com emenda, da senadora Simone Tebet (PMDB-MS). Se não
houver recurso para exame pelo Plenário do Senado, o PLS nº 237 / 2016 seguirá à Câmara dos Deputados.
“O projeto tipifica o crime para aquele que explora economicamente [o menor de idade] como mão de obra barata para
ter mais ganhos econômicos, inclusive no trabalho doméstico. Lugar de criança deve ser na escola”, declarou Paulo Rocha.
Ao analisar o PLS nº 237 / 2016, Simone Tebet observou que o Código Penal é omisso quanto à tipificação do trabalho
infantil como crime. E lembrou que a legislação brasileira admite o trabalho de adolescentes maiores de 14 anos, na condição
de aprendiz, desde que a atividade não seja insalubre, penosa, perigosa ou realizada em horário noturno.
“É um projeto simples, mas de alcance extremamente relevante”, resumiu a relatora.
[...]
Disponível em: <http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/12/07/contratacao-de-trabalho-
infantil-pode-ser-tipificada-como-crime>. Acesso em: 15 jul. 2017 (Adaptação).
Texto IV Texto V
Instruções:


TEMA 29
Os povos indígenas e sua importância no Brasil
Texto I
Estudos demonstram a importância
dos indígenas na manutenção de florestas
O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) lançou estudo que demonstra a relação dos indígenas com as florestas,
língua portuguesa
VERSÃO
os serviços ambientais e o PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO
clima. A pesquisa começou DEem
CONTEÚDO, DE LÍNGUAoEinstituto
2013, quando DE LAYOUT.dialogando com a agência alemã, GIZ,
e com apoio da Embaixada Real da Noruega, iniciou o levantamento de dados de precipitação e desmatamento na região.
O estudo demonstrou a importância dos povos indígenas quanto a barreira de desmatamento e quanto ao estoque de carbono
nas áreas protegidas por esses povos.
De acordo com a pesquisadora do Núcleo Indígena do Ipam e uma das organizadoras dos estudos lançados, Fernan-
da Bertolotto, as análises dos dados de satélites e pluviométricos interferem diretamente em todas as terras indígenas:
“a pesquisa manteve-se mais intensa na região do Parque Indígena do Xingu. Conseguimos dados mais locais, que demons-
traram a importância dessas grandes áreas de florestas protegidas pelos povos indígenas, para a manutenção da tempe-
ratura e do regime pluviométrico”, ou seja, os resultados dos estudos demonstraram como as áreas de floresta amazônica
contribuem para o equilíbrio do clima. [...]
ESTUDOS demonstram a importância dos indígenas na manutenção de florestas. EBC. 2015.

Disponível em: <http://www.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/2015/11/estudos-demonstram-
importancia-dos-indigenas-na-manutencao-de>. Acesso em: 8 out. 2019. [Fragmento]
Texto II
Remédio de índio
Alguns dos medicamentos mais populares do mundo
devem muito ao conhecimento indígena sobre a natureza.
De lombriga a malária, a floresta ajudou a dar a cura
Era comum morrer de malária na Europa do século 14. Ninguém sabia como curar esse mal súbito caracterizado por febre
alta, calafrios, dores no corpo e na cabeça – tudo acompanhado por um cansaço extremo. Incapazes de encontrar uma solução
para a doença, a que mais matou na história da humanidade, os europeus a levaram às novas terras do outro lado do Atlântico.
A malária veio a bordo dos navios negreiros, segundo uma recente e extensa pesquisa. E nunca mais saiu do continente. No
entanto, os europeus não esperavam encontrar nos índios a primeira arma minimamente útil contra o mal. Na América do
Sul, os índios já usavam extrato da casca de cinchona para combater os sintomas. Funcionava. A ponto de jesuítas levarem
mudas da planta à Europa. E depois, no século 18, dois químicos franceses, Joseph Pelletier e Joseph Caventou, isolaram a
quinina, presente na cinchona. O feito proporcionou a popularização do remédio indígena e, de quebra, a invenção da água
tônica, refrigerante de quinino, derivado da quinina.
Outros conhecimentos dos índios também viraram medicamentos de farmácia – e eles fazem parte, ainda hoje, da sua caixa
de remédios. Mas antes é preciso saber que doença, para índio, é algo diferente. Não se cura apenas com remédio. Exige um
ritual completo, com rezas e cantos. Qualquer problema de saúde envolve corpo, espírito e mente. A causa da malária, como
a ciência moderna descobriria mais tarde, não se resumia à picada do mosquito Anopheles contaminado com o protozoário
Plasmodium. Para eles, é um problema espiritual, uma praga jogada por um inimigo ou por espíritos da natureza que foram
desrespeitados. Só uma negociação bem-sucedida entre o curandeiro (à base ou não de alucinógenos) e o espírito causador
da doença pode salvar o paciente. “Existe uma tríade dentro do processo de cura xamânico: o poder da pessoa que conhece
as palavras encantadas, as palavras em si, e a planta, que viabiliza a penetração daquela palavra”, explica Renato Athias,
professor de antropologia na Universidade Federal de Pernambuco e pesquisador da medicina tradicional na região do rio
Negro. Eles aprenderam o que é bom ou não com base em séculos de observação atenciosa do circo da natureza em ação.
E por meio de testes empíricos.
CASTRO, C. Remédio de índio. Superinteressante. 2016.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/remedio-de-indio/>.

Texto III
Hoje a cultura brasileira é uma miscelânea da influência de povos e etnias de todo o mundo, não sendo perfeitamente
homogênea, apesar de ser um país de colonização portuguesa.
As influências indígenas na cultura brasileira estão enraizadas em todos os indivíduos e vão desde objetos e ações simples
– como deitar em redes e preparar pratos como tapioca e pirão de peixe – até usos medicinais com plantas nativas, crenças
no folclore – saci pererê, curupira – e influências na língua portuguesa – o Tupi Guarani. [...]
As influências indígenas deixaram sua marca em especial na música brasileira, na culinária, nas festas populares, no
artesanato e na língua, mesmo com a diminuição gradativa e preocupante de sua população desde a chegada dos europeus
em 1500. Segundo dados do Censo 2010 e da FUNAI, vivem atualmente no Brasil cerca de 817 mil índios, o correspondente
a 0,4% da população brasileira, e estão distribuídos entre 688 terras indígenas e algumas áreas urbanas.
AS INFLUÊNCIAS indígenas presentes na cultura brasileira. Pensamento verde. 2013. Disponível em: <https://www.pensamentoverde.
com.br/meio-ambiente/influencias-indigenas-presentes-cultura-brasileira/>. Acesso em: 08 out. 2019. [Fragmento]
Texto IV Texto V
-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema Os povos indígenas e sua importância
no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
TEmA 30
Novas demandas na preparação para o mercado de trabalho
Texto I
O mundo movido pela tecnologia em que vivemos é repleto de promessas, mas também de desafios. Carros autônomos,
máquinas que interpretam raios-X e algoritmos que esclarecem dúvidas dos clientes são manifestações de novas e poderosas
formas de automação. No entanto, mesmo que essas tecnologias aumentem a produtividade e melhorem a nossa vida, seu uso
tomará o lugar de algumas atividades de trabalho que hoje são realizadas por seres humanos – um fato que vem suscitando
muita preocupação.
Novas e poderosas tecnologias estão aumentando a produtividade, melhorando a vida das pessoas e reconfigurando nosso
mundo. Mas o que acontecerá com nossos empregos?
Tomando por base nosso relatório de janeiro de 2017 sobre automação, o mais recente estudo do McKinsey Global Institute,
Jobs lost, jobs gained: Workforce transitions in a time of automation (PDF-5MB), avalia o número e os tipos de empregos
que poderão ser criados em diferentes cenários até 2030 e os compara com os postos de trabalho que poderão desaparecer
devido à automação.

Os resultados revelam um rico mosaico de possíveis transformações ocupacionais nos próximos anos, com implicações impor-
tantes nas habilidades e nos salários dos trabalhadores. Nossa principal conclusão é que, embora possa haver trabalho suficiente
para manter todos os empregos até 2030 na maioria dos cenários avaliados, as transições serão extremamente desafiadoras –
igualando-se ou até mesmo superando a escala das mudanças na agricultura e na manufatura ocorridas no passado.
MANYIKA, James et al. O futuro do mercado de trabalho: impacto em empregos, habilidades e salários. McKinsey & Company. 2017.
Disponível em: <https://www.mckinsey.com/featured-insights/future-of-work/jobs-lost-jobs-gained-what-the-future-
of-work-will-mean-for-jobs-skills-and-wages/pt-br>. Acesso em: 16 set. 2019. [Fragmento]
Texto II
língua portuguesa
O diploma de um curso superior nem sempre é o bastante em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Para
VERSÃO PRELIMINAR:
conquistar maior destaque SUJEITAna
e oportunidades A REVISÃO DE é
carreira, CONTEÚDO, DE LÍNGUA
importante E DE
investir emLAYOUT.
cursos para maior qualificação profissional,
se aperfeiçoar e expandir seus conhecimentos.
As empresas têm buscado pessoas alinhadas às novas tendências dos mercados e dispostas a se manterem sempre atualizadas
e preparadas para oferecer visões estratégicas ao negócio. Por isso, o diferencial está na determinação do profissional em
agregar cada vez mais qualificações e experiências ao seu currículo.
O problema é que, muitas vezes, não é fácil conseguir conciliar a rotina profissional com cursos de especialização. Ao mesmo
tempo, ficar estagnado provavelmente não vai render oportunidades de ascensão na carreira e você ainda corre o risco de
perder o seu emprego para um concorrente mais preparado. [...]
Grande parte da importância de fazer um curso de atualização é, como o próprio nome indica, estar a par de novas ideias
e conceitos que o mundo e o mercado acabam exigindo de nós. As mudanças têm acontecido de maneira muito rápida, sendo
extremamente importante se capacitar para acompanhar as demandas que se transformam a cada dia.
Além disso, um curso superior dificilmente consegue abranger todos os conteúdos que um profissional de determinada área
precisa saber para desempenhar suas funções. Com o tempo de carreira, vamos adquirindo atribuições e, por consequência,
outros conceitos e necessidades vão surgindo. Estar atualizado e preparado para lidar com isso faz toda a diferença e mantém
a sua capacidade de ocupar um bom cargo ou conquistar novas posições.
QUAL a importância da qualificação profissional no mercado de trabalho? Fundação Vanzolini. Disponível em: <https://vanzolini.org.br/
weblog/2017/01/09/qual-importancia-da-qualificacao-profissional-no-mercado-de-trabalho/>. Acesso em 16 set. 2019. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <https://www.ibe.edu.br/mercado-de-trabalho-especialistas-

apontam-o-perfil-do-novo-trabalhador/>. Acesso em: 17 set. 2019.
argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Novas demandas na preparação para o mercado
de trabalho apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEMA 31
Os desafios do combate ao tabagismo entre os jovens
Texto I
Uso do cigarro cresce entre jovens;

quais as consequências à saúde?
Pesquisa indica que 86,1% dos fumantes entre 13 e 17 anos
VERSÃO
que PRELIMINAR:
tentaram SUJEITA
comprar A REVISÃO
cigarros emDEalguma
CONTEÚDO, DE LÍNGUA
ocasião não Eforam
DE LAYOUT.
impedidos.
[...] De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), a maioria dos adolescentes menores de 18
anos têm acesso ao cigarro, mesmo que sua venda para menores de idade seja proibida pela legislação brasileira. O estudo
concluiu que os jovens conseguem comprar o produto com facilidade tanto no comércio varejista formal quanto no informal.
Dessa forma, esses jovens podem desenvolver um vício extremamente prejudicial à saúde, uma vez que o fumo causa
dependência devido à nicotina, substância psicoativa presente na fumaça do produto, podendo gerar ainda problemas cardíacos
e renais. Isso é muito sério, amiga(o).
Ao contrário da dependência, que é fácil de ser adquirida, abandonar esse mau hábito não é tão simples assim. Quando os
efeitos da nicotina desaparecem ou diminuem após algumas horas de seu consumo, os sintomas desagradáveis que compõem
a Síndrome de Abstinência surgem, tornando difícil a quebra deste ciclo vicioso.
BARROS, Gabriele de. Uso do cigarro cresce entre jovens; quais as consequências à saúde? Boavontade. 2018.
Disponível em: <https://www.boavontade.com/pt/saude/uso-do-cigarro-cresce-entre-jovens-quais-consequencias-saude>.
Texto II
A redução do percentual de brasileiros dependentes de tabaco caiu 40% em pouco mais de uma década, segundo o
Ministério da Saúde. Mas esse avanço pode estar ameaçado com a entrada dos cigarros eletrônicos e vaporizadores no
mercado nacional, avaliam especialistas.
Nesta quinta-feira (29/08), Dia Nacional de Combate ao Fumo, a secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação
da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco do INCA (Instituto Nacional do Câncer), Tânia Cavalcante, alerta que os cigarros
eletrônicos têm potencial para aumentar o número de pessoas que começam a fumar, colocando em risco a curva descendente
vista até agora.
O Brasil ainda tem cerca de 18 milhões de pessoas dependentes do tabaco, a grande maioria de cigarro industrializado.
Estima-se que 156 mil brasileiros morram todos os anos em decorrência de doenças relacionadas ao tabagismo.
Uma pesquisa do Ministério da Saúde identificou que o percentual de fumantes caiu de 15,6% da população em 2006 para
9,3% em 2018.
Segundo a médica, essa é a “investida mais forte e mais disruptiva da indústria da nicotina” já vista nas últimas décadas.
“No Brasil, apesar da proibição da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), tem um estudo de 2015 que mostrou
uma proporção baixa, de 0,43% de pessoas de 12 a 65 anos que já usaram o cigarro eletrônico. São 600 mil pessoas, não é
um número desprezível. Embora a resolução esteja dando certo, a gente pode estar diante de uma evolução.”
O entendimento é compartilhado pelo médico Ricardo Meirelles, pneumologista da Comissão Científica de Tabagismo da
SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia).
“Há uma queda da prevalência de tabagismo no Brasil importantíssima. Estamos falando de uma indústria [de tabaco] que
está perdendo o filão do cigarro. O cigarro eletrônico é, sem dúvida, uma forma de iniciação. Apesar de proibido no Brasil,
sabemos que existe compra livre pela Internet e muitos jovens estão usando.”
Os chamados dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos no Brasil desde 2009 por uma resolução da Anvisa. No entanto,
esses produtos são facilmente vendidos em sites.
CIGARRO eletrônico ameaça política de combate ao fumo no Brasil. ND Mais. 2019.

Disponível em: <https://ndmais.com.br/noticias/cigarro-eletronico-ameaca-politica-de-combate-ao-fumo-no-brasil/>.

Texto III
Texto IV
língua portuguesa
Texto V
Disponível em: <https://www.sorrisologia.com.br/noticia/os-maleficios-do-cigarro-
para-a-saude-do-corpo-e-da-boca_a478/1>. Acesso em: 12 set. 2019.
argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema Os desafios do combate ao tabagismo entre os
jovens, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
TEMA 32
Os impactos da violência contra a criança
Texto I
Quase 7 em cada 10 crianças (67%) da América do Sul e do Caribe, com idades entre 1 e 14 anos, já sofreram punições
corporais. O dado é do estudo ‘Ending Violence in Childhood: Global Report 2017’.
E o Brasil não foge dessa tendência: 68% das crianças brasileiras com até 14 anos, o equivalente a 30,3 milhões de crianças,
já sofreram violência corporal em casa.
Além disso, 58,9% das denúncias recebidas pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, via canais como o Disque 100,
são referentes a algum tipo de violência contra crianças e adolescentes. Só em 2017, foram 84.049 denúncias do tipo. No ano
anterior, haviam sido 76.171.
Os principais tipos de violência denunciadas são: negligência (61.416), violência psicológica (39.561) e violência física
(33.105).
O balanço da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos aponta, ainda, que 57% dos casos de violência contra crianças e
adolescentes denunciados acontecem dentro da casa da vítima. As vítimas mais frequentes são meninas negras (pretas e
pardas) com idades entre 4 e 17 anos.

A vida de quem sofreu violência na infância
Moradora de Cruzeta, município do interior do Rio Grande do Norte, a dona de casa Daniela, de 35 anos, relata que o pai a
agredia desde muito cedo.
“Eu tinha cinco anos e minha mãe já me obrigava a limpar a casa e lavar a louça. Se eu não fizesse as tarefas direito, ela falava
para o meu pai e ele me batia”. Por conta da violência, um dos irmãos de Daniela fugiu de casa aos 20 anos.
Enquanto os sete filhos homens trabalhavam com o pai num sítio, as três filhas realizavam as tarefas de casa com a mãe.
“Isso era escravidão. E quando meu pai me batia por não ter feito algo certo, até aparecia um pouco de sangue na pele”.
Além da violência física, ela também relata que sofreu tentativas de abuso sexual dentro de casa. “Meu irmão tentou me
assediar quando eu tinha nove anos. Eu contei para minha mãe e ela falou que eu que tinha o induzido. Acabei apanhando
por conta disso”. VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
O episódio de abuso se repetiu três anos depois, mas com outro agressor. “Meu pai tentou me assediar quando eu tinha
12 anos. Minha mãe viu, mas disse para eu não falar para ninguém na cidade”.
LENCIONI, Caio. 57% dos casos de violência contra crianças ocorrem dentro de casa. Observatório do terceiro setor. 2018.
Disponível em: <https://observatorio3setor.org.br/carrossel/57-dos-casos-de-violencia-contra-criancas-ocorrem-dentro-de-casa/>.
Texto II
Quais são as consequências da violência para crianças e adolescentes?
1. A violência pode gerar problemas sociais, emocionais, psicológicos e cognitivos durante toda a vida, podendo apresentar também
comportamentos prejudiciais à saúde. Em geral, se manifesta por meio do abuso de substâncias psicoativas, do álcool e outras
drogas e da iniciação, precoce à atividade sexual, tornando-os mais vulneráveis à gravidez, à exploração sexual e à prostituição.
2. Os problemas de saúde mental e social relacionados com a violência em crianças e adolescentes podem gerar consequências
como ansiedade, transtornos depressivos, alucinações, baixo desempenho na escola e nas tarefas de casa, alterações de
memória, comportamento agressivo, violento e até tentativas de suicídio.
3. A exposição precoce de crianças e adolescentes a (sic) violência pode estar relacionada com o comprometimento do
desenvolvimento físico e mental, além de enfermidades em etapas posteriores da vida, como as doenças sexualmente
transmissíveis, a aids, o aborto espontâneo e outros.
Como enfrentar este grave problema de saúde pública?
Todos nós podemos contribuir para a cultura de paz, pois a violência contra as crianças e os adolescentes jamais se justifica.
Enfrentar a violência implica lidar com questões complexas que envolvem a moral, ética, ideologia, política e cultura, entre
outros fatores.
BRASIL. Ministério da Saúde. Impactos da violência na saúde das crianças e adolescentes. 2009.
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/impacto_violencia_saude_criancas_adolescentes.pdf>.
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://www.dino.com.br/releases/agencia-de-sao-paulo-cria-campanha-

provocativa-contra-violencia-infantil-dino89077955131>. Acesso em: 16 set. 2019.

dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema Os impactos da violência contra a criança,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Tema 33
A humanização do atendimento de saúde no Brasil
língua portuguesa
Com base na leitura dos textos
VERSÃO motivadores
PRELIMINAR: SUJEITA A seguintes e nos conhecimentos
REVISÃO DE CONTEÚDO, construídos ao longo de sua formação,
DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A humanização do atendimento
de saúde no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
Texto I
Medicina da Unicamp cria projeto para ensinar empatia e compaixão a alunos
No início do curso, Rafael Gomes queria ser como Hunter “Patch” Adams, médico americano cuja história virou filme,
conhecido por seu estilo baseado no afeto e na proximidade com os pacientes. Com o tempo, viu que o mais provável seria virar
um dr. House, personagem do seriado homônimo que sabe tudo de medicina, mas quer distância de gente.
“Na faculdade, nossa visão poética é destruída. Aprendemos que ser bom médico é saber resolver problemas”, diz Gomes, 31,
formado no ano passado pela Unicamp. Ele não se considera um dr. House e atribui parte disso a um projeto do qual participou
no último ano.
Coordenado pelo professor Marco Antonio de Carvalho Filho, o projeto surgiu da percepção de que os alunos do último ano
não estavam à vontade com seus pacientes.
“A faculdade dá conhecimento técnico, mas não ensina a ser médico, a lidar com pessoas, a essência da profissão”,
diz Carvalho Filho.
Para ensinar empatia e compaixão a futuros médicos, há debates sobre ética e simulação de consultas com atores, de forma
a treinar habilidades de comunicação.
“O pensamento comum é de que é preciso se afastar do paciente para ter boa conduta. Vou contra essa corrente.”
Segundo o professor, os alunos entram em contato com a morte e ninguém conversa sobre isso no curso. “Muitos acham
que a solução para não sofrer é se afastar.”
Antes de participar das simulações, o recém-formado José Antonio Nadal, 26, tinha medo de ser aquele que dá a pior notícia
da vida a alguém. “Depois, entendi que podemos criar vínculo, trabalhar com o paciente e ser lembrado como alguém que
o ajudou em um momento crítico.”
Mais de 500 alunos passaram pelo projeto. Os resultados foram analisados na tese de doutorado de Marcelo Schweller,
médico da Unicamp. Ele constatou que a empatia dos estudantes aumentou. Além disso, 94% dos alunos acharam que sua
capacidade de ouvir o doente melhorou.
[...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2015/05/1628575-unicamp-cria-projeto-para-
ensinar-empatia-e-compaixao-a-futuros-medicos.shtml>. Acesso em: 19 maio 2015. [Fragmento]
Texto II
Frieza do médico é queixa comum entre pacientes
As iniciativas para melhorar a relação entre estudantes de Medicina e seus pacientes surgem como resposta a uma queixa
comum: a de que os médicos são frios e conversam pouco durante os atendimentos.
“Não precisa perguntar muito para constatar que as pessoas saem insatisfeitas das consultas,” afirma Rodrigo Lima,
diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e da Comunidade. É uma impressão independente de classe social.
“Mesmo quem tem plano de saúde diz que não foi bem atendido”.
Para Izabel Cristina Rios, coordenadora do núcleo de humanização do Hospital das Clínicas da USP, a relação médico-paciente
em muitos casos já poderia ser chamada de relação instituição-cliente: a pessoa paga o hospital ou convênio e é atendida.
Ela não sabe dizer se é a formação técnica das universidades que deixa os médicos mais frios ou se é o mercado que dificulta
um atendimento mais humanizado. “Não dá para separar. O ensino é voltado para o trabalho e o mercado pede um profissional
técnico e rápido”, diz.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e diretor da Escola Paulista de Medicina da
Unifesp, culpa a formação médica. Segundo ele, a universidade valoriza o conhecimento técnico em detrimento de valores
humanos como ética e respeito.
[...]
Henrique Batista e Silva, secretário-geral do Conselho Federal de Medicina, critica, além do ensino, as políticas públicas de
saúde. “Não há boas condições de trabalho, falta tempo, os médicos são mal remunerados. Isso contribui para que as boas
práticas não sejam aplicadas.”
[...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2015/05/
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE 1628576-frieza-do-medico-e-queixa-comum-entre-pacientes.shtml>.
CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
Acesso em: 19 maio 2015. [Fragmento]
Texto III
Buscando humanização, medicina da USP reduz tempo em sala de aula
Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2015/05/1628580-buscando-

humanizacao-medicina-da-usp-reduz-tempo-em-sala-de-aula.shtml>. Acesso em: 19 maio 2015.

Instruções:

língua portuguesa
TEMA 34
Os limites entre a liberdade de expressão
e o discurso de ódio nas redes sociais
Texto I
Por mais que seja de lamentar, o problema do discurso do ódio segue ocupando a agenda das discussões em torno do alcance
da proteção da liberdade de expressão e as possibilidades de sua (juridicamente) legítima regulação e limitação. Pior que
isso, em se prestando mínima atenção ao que se passa no cenário mundial e no Brasil, o que se percebe é uma tendência de
substancial agravamento, seja no que diz com o aumento de tais discursos, seja no concernente ao seu impacto em diversas
searas. Além disso, com a ampliação em progressão geométrica do acesso à Internet e às mídias sociais, a facilidade de
veicular manifestações de caráter discriminatório de toda a natureza e mesmo de incitações diretas a atos de segregação e
violência praticamente não tem encontrado mais limites quantitativos e territoriais.
Em caráter tristemente ilustrativo, basta referir as manifestações contra os imigrantes na Europa e nos EUA, reflexo e causa
ao mesmo tempo da expansão dos movimentos sociais e políticos de extrema direita, mas também os discursos agressivos e
mesmo a violência contra grupos que professam determinada orientação religiosa (em particular o islamismo), discriminação
étnico-racial e homofobia, dentre outros.
Nesse contexto, é compreensível que a preocupação com os limites da liberdade de expressão, designadamente da proibição
e mesmo criminalização do discurso do ódio, também aumente e tenha ocupado a política e a esfera judiciária. Uma das
dimensões mais relevantes nesse processo é a compreensão mais ou menos restritiva da definição jurídica do discurso do
ódio, ou seja, quais manifestações podem e quais não podem ser tidas como assim enquadradas e se — e até que ponto —
podem ser reprimidas.
SARLET, I. W. Liberdade de expressão e discurso do ódio — de Karlsruhe a Charlottesille. Consultor Jurídico. 2018.
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2018-ago-10/direitos-fundamentais-liberdade-expressao-
discurso-odio-karlsruhe-charlottesille>. Acesso em: 06 nov. 2019. [Fragmento]
Texto II
O direito à liberdade de expressão, positivado pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, IV, é direito fundamental
da pessoa humana. Direito este que reconhece autonomia dos particulares, que garante a independência do indivíduo perante
a sociedade na qual ele está inserido e do próprio Estado. É um direito fundamental de 1ª dimensão de suma importância para
a redemocratização do país, após obscuros anos de ditadura militar, onde esse direito de expressar pensamentos era cercado
das maneiras mais violentas imagináveis. [...]
Porém, a liberdade de expressão não é um direito absoluto, sendo que nas hipóteses onde o exercício da liberdade de
pensamento e expressão fere direito constitucionalmente consagrado de outrem, há de existir a devida limitação e punição.
Aplica-se essa lógica também na expressão intelectual e artística, de modo que se um livro prega o preconceito contra uma
minoria, tal livro deve ser retirado de circulação e os responsáveis por ele devidamente punidos. Vê-se que apesar de ser
proibida a censura e dispensada a licença, deve haver a responsabilização daqueles que praticarem abuso no exercício do seu
direito de liberdade de expressão.
SILVA, G. A. A liberdade de expressão e o discurso de ódio. JusBrasil. 2014. Disponível em: <http://gus91sp.jusbrasil.com.br/
artigos/152277318/a-liberdade-de-expressao-e-o-discurso-de-odio>. Acesso em: 06 nov. 2019.[Fragmento]

Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <https://www.otempo.com.br/infograficos/odio-virtual-1.1348970>.

argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Os limites entre a liberdade de expressão e o
discurso de ódio nas redes sociais, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,

TEMA 35
O combate à crescente violência policial no Brasil
Texto I
Número de assassinatos no Brasil cai 10% em 2018, mas polícias matam mais
Levantamento anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta primeiro recuo desde 2015
O número de assassinatos no Brasil caiu pela primeira vez em três anos. Foram 57.341 casos em 2018, patamar inferior
língua portuguesa
ao registrado em 2014. PorPRELIMINAR:
VERSÃO outro lado, o número
SUJEITA de DE
A REVISÃO pessoas mortas
CONTEÚDO, pela polícia
DE LÍNGUA no país bateu recorde no mesmo período,
E DE LAYOUT.
chegando a 6.220 casos. Os dados são do 13° Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (10) pelo
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Isso significa que 1 em cada 10 mortes violentas no país é causada por um policial.
A organização compila informações das secretarias estaduais de Segurança sobre homicídios, latrocínios, lesões corporais
seguidas de morte e mortes em decorrência de intervenções policiais. A soma dessas informações gera o que o Fórum chama
de mortes violentas intencionais, índice que ajuda a medir a violência no país. [...]
O governo de Jair Bolsonaro (PSL) e alguns governos estaduais citam também as políticas mais duras de segurança
pública como fator de dissuasão de criminosos, o que contribuiria para a tendência de queda dos índices que, segundo dados
preliminares, se mantém este ano, após sua posse.
Apesar da redução recente, entretanto, o Brasil ainda é um dos países mais violentos do mundo, com taxas de assassinatos
muito maiores que a de países como México, Argentina, Estados Unidos ou Portugal. [...]
Leandro Piquet, professor da Universidade de São Paulo, afirma que os dados podem mostrar “muito mais um descontrole
do que uma efetividade”. “O Rio tem vivido uma situação de descontrole em função da falta de política de segurança pública”,
afirma ele. “Uma polícia mais agressiva e descontrolada gera respostas mais violentas, por parte do crime, numa espiral de
violência policial e violência criminal”.
Em Pernambuco, onde a polícia mata pouco (2,4% dos assassinatos do estado), houve uma queda de 15,2% na taxa de
homicídios do estado entre 2017 e 2018, embora o índice ainda seja alto (43,9 mortes violentas a cada 100 mil habitantes).
As mortes por policiais mantêm a tendência de alta ao menos desde 2016 (antes disso os dados eram menos confiáveis).
Houve alta de 20% em 2018 sobre 2017 e de 47% em relação a 2016.
AMÂNCIO, T.
Número de assassinatos no Brasil cai 10% em 2018, mas polícias matam mais. Folha de S. Paulo. São Paulo, 10 set. 2019.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/09/numero-de-assassinatos-no-brasil-
cai-10-em-2018-mas-policias-matam-mais.shtml>. Acesso em: 12 set. 2019. [Fragmento]
Texto II
As cartas das crianças da Maré:
“Não gosto do helicóptero porque ele atira e as pessoas morrem”
Crianças do Complexo de Favelas da Maré descrevem horror da vida sob fogo cruzado em mais de 1.500 cartas
enviadas para a Justiça do Rio, que restabelece regras mínimas para operações policiais no local.
Seis jovens morrem nos últimos cinco dias em outras comunidades fluminenses
A favela sangra. “Não gosto do helicóptero porque ele atira para baixo e as pessoas morrem”, escreveu uma criança, que
não especifica nome ou idade, para os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O colorido desenho que
acompanha a mensagem mostra um helicóptero da polícia com agentes armados atirando em direção ao solo, onde há um
traficante, mas também crianças. Elas correm. No desenho e na vida real. “Isso é errado”, completou o pequeno morador
do Complexo de Favelas da Maré, um conjunto de 16 comunidades pobres da zona norte da capital onde cerca de 140.000
pessoas moram. [...]
A favela é o alvo. Wilson Witzel deixou a toga de juiz federal no início ano passado para se candidatar a governador nas
eleições gerais. Venceu prometendo abater criminosos armados “na cabecinha”, uma espécie de mantra que segue repetindo.
Dito e feito. Desde que assumiu o posto e passou a comandar as polícias Civil e Militar do Rio, vem colocando em prática
uma política pública criticada por estimular a violência policial, atingindo sobretudo os jovens negros que vivem nas periferias
do Estado. Rotineiramente posa para fotografias ao lado de policiais portando fuzis. Também já subiu em um helicóptero da
Polícia Civil em Angra dos Reis, às vésperas de mais uma operação na Maré, e presenciou um agente atirando em direção ao
solo. Witzel respalda publicamente essa prática. [...]

A favela está na mira. Dados do Instituto de Segurança Pública, autarquia do Governo, registrou 3.048 letalidades violentas
em todo o Estado de janeiro a junho de 2019. Desse total, 881 são mortes cometidas por agentes do Estado. Isto é, 29%.
Quase um terço. Recordes históricos são atingidos mês a mês e não contabilizam as mortes cometidas por milicianos ou
policiais matadores que não assumem suas ações no boletim de ocorrência. “O caveirão, quando entra aqui, é para nos matar.
Ele não entra aqui para uma simples intervenção. O Estado mata sonhos, mata vidas, mata o futuro de pessoas que um dia
poderiam estar no lugar da senhora juíza”, escreveu outro morador. [...]
BETIM, F. As cartas das crianças da Maré: “Não gosto do helicóptero porque ele atira e as pessoas morrem”. El País.
Rio de Janeiro, 15 ago. 2019. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/14/politica/1565803890_702531.html>.
Texto III
Disponível em: <http://www.seguinte.inf.br/noticias/coluna-do-martinelli/5366_OPINIAO-%
7C-Charge-fere-BM-por-verdadeira;-o-Du-que-o-diga>. Acesso em: 14 set. 2019.
Texto IV Texto V
argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema O combate à crescente violência policial no Brasil,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEMA 36
Os desafios de se prevenir as doenças recorrentes
com o envelhecimento da população
Texto I
Prevenção de doenças e promoção da saúde na terceira idade
- Doutor, eu não sinto nada, mas estou aqui para começar a me prevenir,
porque, afinal de contas, eu já estou com uma certa idade.
Este é, frequentemente, o início do diálogo travado entre paciente e médico na primeira consulta com o geriatra. O paciente
deseja ‘iniciar sua prevenção’, expressão que traz implícitas a pergunta sobre o que cabe a ele fazer para viver uma vida longa
e produtiva e a expectativa sobre o que o médico lhe dirá. [...]
Sabemos que uma parte dos problemas de saúde que podemos ter na velhice tem origem genética, outra depende das
exposições ambientais que nosso organismo venha a sofrer e uma terceira parte depende do nosso estilo de vida, isto é, das
nossas escolhas. E é justamente nesta última que nos cabe intervir.

De forma geral, a prevenção se faz em três níveis:
A) A prevenção primária, que é tudo que fazemos no intuito de remover causas e fatores de risco de um problema de saúde
antes que a doença ocorra. Inclui a promoção da saúde e a proteção específica contra certas doenças (ex.: imunização,
exercícios físicos).
B) A prevenção secundária, que são as ações que visam detectar um problema de saúde em seu estágio inicial, muitas vezes
subclínico, facilitando o diagnóstico definitivo e o seu tratamento, desta forma reduzindo ou prevenindo sua disseminação
ou suas consequências no longo prazo (ex.: rastreamento de câncer de mama, estratificação do risco cardiovascular).
C) A prevenção terciária, que são as ações que visam reduzir os prejuízos funcionais consequentes a um problema agudo
língua portuguesa
ou crônico, incluindo as medidas de reabilitação (ex.: reabilitar um paciente após um infarto ou após um acidente
vascular cerebral).
As principais condições passíveis de prevenção em um ou mais níveis são as doenças infecciosas, as cardiovasculares
(sobretudo o infarto e o derrame), o câncer, as doenças respiratórias (como a doença pulmonar obstrutiva crônica) e as causas
externas, como os acidentes de trânsito. A imunização, o rastreamento (visando o diagnóstico precoce), o aconselhamento
e as mudanças de estilo de vida são, juntamente com os medicamentos, as principais intervenções que o geriatra irá propor.
[...]
Uma menção especial deve ser feita em relação ao exercício físico. O exercício regular e orientado permite o condicionamento
cardiorrespiratório e ajuda a diminuir as perdas musculares decorrentes do envelhecimento. Idosos praticantes de exercícios
têm maiores chances de se manter ativos e independentes e ainda apresentam redução de risco de comprometimento
cognitivo. O exercício é um dos fatores que podem ser responsáveis pela variabilidade do estado geral exibido entre idosos
de mesma idade. Estudos demonstram, por exemplo, que atletas sêniores apresentam maior variabilidade da frequência
cardíaca (indicativo de preservação das funções do sistema nervoso autonômico) que indivíduos de mesma idade sedentários.
[...]
MARTINS, L. Prevenção de doenças e promoção da saúde na terceira idade. [s/d]. SBGG. Artigos de especialistas.
Disponível em: <https://sbgg.org.br/prevencao-de-doencas-e-promocao-da-saude-na-terceira-idade/>.
Texto II
Como o Alzheimer afeta quem vive na periferia?
Valderice do Nascimento ainda trabalhava como empregada doméstica quando começou a se esquecer das coisas. Vez ou
outra a patroa reclamava do fogo aceso à toa. Vanusa, uma das filhas de Valderice, assumiu os cuidados da mãe e a levou ao
médico. Não deu outra. Valderice estava com Alzheimer. [...]
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 47 milhões de pessoas acima de 60 anos no mundo tem algum tipo de
demência – a maioria delas com Alzheimer. Até 2050, com o envelhecimento da população, esse número deve triplicar. Só no
Brasil, a estimativa é que 1 a 1,5 milhão de idosos sofram com a doença. [...]
Quando se trata de famílias da periferia, os desafios só aumentam. A começar pelo risco de desenvolver Alzheimer. Segundo
estudos, além do histórico familiar e idade, outro fator de risco é a baixa escolaridade (perfil da maioria dos idosos de periferia).
Como tendem a não praticar trabalhos intelectuais, com poucos estímulos cerebrais, a demência se desenvolve com maior
facilidade. [...]
Os pontos altos do SUS
Ainda assim, nem tudo funciona tão mal no sistema público de saúde. Espalhados pelo País, as unidades da Saúde da
Família incluem, entre outros projetos, o Programa Acompanhante de Idosos (PAI) e os Centros de Referência em Atenção à
Saúde do Idoso.
Em São Paulo, existem os Centros de Referência do Idoso – os CRIs. Foi lá que Vanusa fez cursos para aprender a cuidar
melhor da mãe. E onde vai frequentemente para conversar com outras cuidadoras. “Você se sente bem quando conversa com
as pessoas que têm as mesmas coisas. É muito bom. Hoje na volta já vim tranquila, estava tão bom que por mim eu tinha
ficado mais um pouco”, relata Vanusa, no documentário, após voltar de um desses encontros. [...]
Serviços básicos que ainda garantem um pouco de cuidado à população mais pobre. “O problema é que, na prática, ainda
não funciona para todo mundo, porque nem todos lugares possuem centros com equipes médicas que vão até a casa dos
pacientes”, explica Vera Caovilla [uma das fundadoras da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz)].
COMO o Alzheimer afeta quem vive na periferia? Carta Capital. 16 set. 2018.
Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/diversidade/como-o-alzheimer-afeta-quem-vive-na-periferia/>.

Texto III
Texto IV
Texto V
Fonte: METRO BRASÍLIA (ABC), 2 out. 2018. Disponível em: <https://cdn2-img.pressreader.com/pressdisplay/
docserver/getimage.aspx?regionKey=yjRXXXuVB41bOL8SUPnKGA%3D%3D>. Acesso em: 06 nov. 2019.
argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Os desafios de se prevenir as doenças recorrentes
com o envelhecimento da população, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
Tema 37
Desafios e caminhos no combate às drogas no Brasil
dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Desafios e caminhos no combate às drogas
Texto I
Segundo o Conselho Nacional Antidrogas (Conad) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de um ponto de
vista médico, drogas são substâncias naturais ou sintéticas usadas, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou
absorvida pela pele), para produzir alterações nas sensações, no grau de consciência, no estado físico ou no estado emocional
de um indivíduo.
Sob um olhar antropológico, pode-se dizer que as drogas servem há milênios como um meio de aproximar os seres humanos
de divindades em rituais, para o lazer e o hedonismo, para minimizar ou solucionar os efeitos de doenças ou ferimentos,
para facilitar a fuga de situações desagradáveis (escapismo), para relaxar a mente e o corpo e para controlar pessoas e povos.
Essa definição de drogas inclui maconha, cocaína e heroína, mas também café, chocolate, remédios convencionais, ayahuasca,
álcool e tabaco. Do ponto de vista jurídico, existem as drogas livres, que podem ser compradas sem controle (álcool e cigarro);
e as de uso controlado (que podem ser compradas com receita médica); além, é claro, das ilegais ou ilícitas, que dependem
na maioria das vezes de ações criminosas para serem adquiridas e consumidas.
Disponível em: <http://www.opera10.com.br>.

Texto II
Combate às drogas
No combate às drogas ilícitas, vamos de mal a bem pior. Até quando insistiremos nesse autoengano policialesco-repressivo-ridículo
que corrompe a sociedade e abarrota as cadeias do País?
Faço essa observação, leitor, porque será votado na Câmara um projeto de lei que endurece ainda mais as penas impostas
a usuários e traficantes.
Em primeiro lugar, não sejamos ingênuos; a linha que separa essas duas categorias é para lá de nebulosa: quem usa, trafica.
O universitário de família privilegiada compra droga só para ele? O menino da periferia resiste à tentação de vender uma
parcela da encomenda para diminuir o custo de sua parte? Como amealha recursos o craqueiro da sarjeta, que tem por
lÍNGuA PORTuGuESA
princípio não roubarVERSÃO
nem pedir esmola?
PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
Nas ruas, quem decide como enquadrar o portador de droga apanhado em flagrante é o policial. Entre o universitário branco
de boas posses e o mulato do Capão Redondo, você consegue adivinhar quem irá preso como traficante?
Embora considerada tolerante, a legislação vigente desde 2006 agravou a situação das cadeias. Naquele ano, foram presas,
por tráfico, 47 mil pessoas que correspondiam a 14% do total de presos no país. Em 2010, esse número saltou para 106 mil,
ou 21% do total.
O projeto a ser votado propõe várias ações controversas, para dizer o mínimo.
Entre elas, a ênfase descabida na internação compulsória, enquanto os estudos mostram que o acompanhamento ambulatorial
é a estratégia mais importante para a reinserção familiar e social dos dependentes. Isolá-los só se justifica nos casos extremos
em que existe risco de morte.
VARELLA, Drauzio. Disponível em: <http://www.drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/combate-as-drogas/>. [Fragmento]
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://www.defato.com/infograficos/70/brasil-o-paa-s-das-drogas>.

Instruções:

TEMA 38
Alternativas para combater
a violência obstétrica no Brasil
Texto I
Violência obstétrica. O termo assusta – e com razão. Embora nem todas as mulheres estejam familiarizadas com o assunto,
muitas já foram vítimas desse tipo de agressão, que pode ser física ou verbal, tanto durante o parto quanto no pré-natal. São
xingamentos, recusa de atendimento, realização de intervenções e procedimentos médicos não necessários, como exames
de toque a todo instante, grandes episiotomias ou cesáreas desnecessárias. Isso só para citar alguns dos exemplos dessa
enorme lista.
“Normalmente acontece quando os interesses do profissional de saúde ou da instituição são colocados acima dos direitos
da paciente”, explica Raquel Marques, diretora-presidente da Artemis, ONG que visa melhorar a qualidade de vida e erradicar
todas as formas de violência contra a mulher. “Há várias situações, como a cesariana sem indicação clínica. Às vezes, acontece
uma violência psicológica junto – a equipe ameaça, diz que se a mulher ‘não colaborar’ ela e o filho vão morrer... Há uma linha
muito tênue. Eventualmente, se a mulher se coloca contra um procedimento, ela realmente pode correr risco de vida, mas
esse tipo de argumento costuma ser usado de maneira equivocada, como pressão”, pondera Raquel.
VIEIRA, M. C.; REGHIN, M.

O que é violência obstétrica? Descubra se você já foi vítima. Crescer.
Disponível em: <https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Parto/noticia/2017/08/o-que-e-violencia-
obstetrica-descubra-se-voce-ja-foi-vitima.html>. Acesso em: 05 nov. 2019. [Fragmento]
Texto II
As dores do parto nem sempre são causadas só pelo nascimento do bebê. Muitas mulheres já passaram por experiências
dolorosas causadas não pelas contrações e dilatações do corpo, mas pelas pessoas que teriam o papel de ajudar a mãe em
um momento de medo e tensão: médicos e enfermeiros das maternidades.
Dossiê elaborado pela rede de mulheres Parto do Princípio concluiu que 25% das pacientes sofrem algum tipo de agressão
ou ofensa durante a gestação ou no momento do parto, prática conhecida como violência obstétrica.
Na Câmara, três projetos de lei […] definem que tipo de atitude pode ser considerada violência obstétrica e as punições
previstas, que vão de multa a dois anos de prisão.[…]Os três projetos, que tramitam juntos, consideram casos de violência,
passíveis de punição, recusar atendimento, deixar de aplicar anestesia, impedir a presença do pai ou acompanhante no
parto, induzir a mulher a fazer uma cesariana, impedir o contato de mãe e filho sem justificativa ou submeter a mulher a
procedimentos dolorosos, desnecessários ou humilhantes.
Também deixam claro que são casos de violência outras práticas relatadas como comuns pelas mulheres, como tratar a
paciente de forma agressiva, ironizar ou recriminar quando ela grita, chora ou tem medo e manter a paciente detenta algemada
durante o parto.
TRÊS projetos de lei sobre violência obstétrica tramitam em conjunto na Câmara. Radioagência.
Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/RADIOAGENCIA/542432-TRES-
PROJETOS-DE-LEI-SOBRE-VIOLENCIA-OBSTETRICA-TRAMITAM-EM-CONJUNTO-NA-CAMARA.html>.

Texto III
língua portuguesa
Texto IV
Texto V
Fonte: Nascer no Brasil.
Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/08/vitimas-da-violencia-
obstetrica-o-lado-invisivel-do-parto.html>. Acesso em: 05 nov. 2019. [Fragmento]
argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema Alternativas para combater a violência obstétrica
Tema 39
O desafio da desigualdade social no Brasil
redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema O desafio da desigualdade
social no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
Texto I
Relatório da ONU (Pnud), divulgado em julho (de 2010), aponta o Brasil como o terceiro pior índice de desigualdade no
mundo. Quanto à distância entre pobres e ricos, nosso país empata com o Equador e só fica atrás de Bolívia, Haiti, Madagascar,
Camarões, Tailândia e África do Sul.

Aqui temos uma das piores distribuições de renda do planeta. Entre os 15 países com maior diferença entre ricos e pobres,
10 se encontram na América Latina e Caribe. Mulheres (que recebem salários menores que os homens), negros e indígenas
são os mais afetados pela desigualdade social. No Brasil, apenas 5,1% dos brancos sobrevivem com o equivalente a 30 dólares
por mês (cerca de R$ 54). O percentual sobe para 10,6% em relação a índios e negros.
[...]
É verdade que nos últimos dez anos o governo brasileiro investiu na redução da miséria. Nem por isso se conseguiu evitar
que a desigualdade se propague entre as futuras gerações. Segundo a ONU, 58% da população brasileira mantém o mesmo
perfil social de pobreza entre duas gerações. No Canadá e países escandinavos, este índice é de 19%.
BETTO, F. Desigualdade: o Brasil é rico, mas não é justo.

Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br/politica/desigualdade-o-brasil-e-rico-mas-nao-e-justo>.
Acesso em: 10 nov. 2014 (Adaptação).
Texto II
O índice Gini ou coeficiente de Gini é a fórmula utilizada para medir o grau de desigualdade social. [...] O coeficiente Gini
varia entre os números 0 e 1, em que 0 (zero) seria uma situação de completa igualdade na distribuição de renda (todos com
a mesma renda per capita) e 1 (um) corresponderia a uma completa desigualdade entre as rendas (um pequeno grupo com
tudo e a maioria sem nada). Dessa forma, quanto mais um país de aproxima do 1, mais desigual em distribuição de renda ele é.
Índice Gini no Brasil
O Brasil é conhecido como um país que apresenta graves problemas de distribuição de renda. Tal conceito não é só impressão;
o índice Gini do Brasil confirma isso. Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada
pelo IBGE, o índice Gini no Brasil em 2011 teve o valor de 0,527 e em 2012 ficou em 0,526. Conforme se vê, o índice Gini do
Brasil vem caindo consideravelmente, contudo, ainda é considerado alto.
64,0
63,4
62,0
61,5
61,2
60,1 60,2 60,0 60,0
60,0 59,8 59,3
59,5 59,6 59,9 59,9 59,4
59,4
59,5 58,9 58,7
58,8 58,7 59,2
58,0 58,1 58,1

58,0
56,9
56,6
56,0 56,0
55,2
54,3
54,0 53,9
53,3
52,6
52,7
52,0
1977
1978
1979
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Gini Média
PNAD. Disponível em: <http://www.estudoadministracao.com.br/ler/indice-gini-do-brasil/>.


Texto III
André Dahmer
lÍNGuA PORTuGuESA
Texto IV Texto V
Instruções:
TEmA 40
As dificuldades de implementação da educação ambiental no Brasil
Texto I
Com o aumento da degradação ambiental, que afeta o ecossistema e a humanidade, é necessário que a sociedade civil,
governos e empresas mudem seus hábitos e comportamentos em proteção à natureza. Nesse sentido, entra em cena a edu-
cação ambiental, que aborda questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável e à consciência ecológica na utilização
dos recursos naturais.
O desenvolvimento sustentável deve partir de dentro para fora, com pequenas iniciativas no lar, até alcançar uma abran-
gência mais ampla, que envolva o bairro, o estado, o país. Nesse processo, a família e a escola figuram como os principais
responsáveis por disseminar a importância dos bons hábitos e da consciência ambiental. Os resultados obtidos são levados
pelo resto da vida e disseminados, garantindo a eficácia e a construção de uma sociedade mais responsável ecologicamente.
A preocupação com o tema iniciou em 1999, com a aprovação da lei nº 9.795, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental. Dentre várias premissas, a lei afirma que trata-se de um componente essencial e permanente da educação no
Brasil, que deve estar presente de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não formal.
O poder público, órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), comunicações de massa,
empresas e a própria sociedade também contribuem com a difusão da educação ambiental. A aplicação começa na infância,
segue até a educação superior e se complementa com a realização de cursos multidisciplinares (especiais e profissionais). Os
benefícios, com isso, são inquestionáveis: formam uma sociedade mais crítica, engajada e, principalmente, mais sustentável.
A importância da educação ambiental no Brasil. Pensamento Verde. 2013.

Disponível em: <https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/importancia-educacao-ambiental-brasil/>.

Texto II
A falta que a educação ambiental nos faz

A educação ambiental é um processo permanente e precisa ser tratada como fator de transformação,
e não como atividade a ser promovida apenas em datas comemorativas
Uma das fontes de financiamento para a promoção da educação ambiental no estado do Paraná é o Fundo Estadual de Meio
Ambiente (Fema), administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e formado, em grande parte, pelo produto das multas
administrativas e sanções judiciais por infrações às normas ambientais, bem como dos valores decorrentes de condenações
em ações civis públicas relativas a questões ambientais. [...]
A promoção da educação ambiental
VERSÃO foi considerada
PRELIMINAR: um dos
SUJEITA A REVISÃO DEprincípios
CONTEÚDO,daDE Política
LÍNGUA E Nacional
DE LAYOUT.de Meio Ambiente (Lei 6.938/81)
e um dever do poder público, consagrado pela Constituição de 1988, que assegura o direito de todos, inclusive das futuras
gerações, ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. [...]
Entretanto, analisando os últimos planos de aplicação do Fema, disponíveis no site do IAP, percebe-se que a previsão de
investimento em educação ambiental, que já era baixa em 2012 (quando representou somente 0,28% do total dos recursos
disponíveis), teve queda nos anos seguintes e deixou de existir em 2016, repetindo o mesmo triste cenário em 2017.
Nenhum porcentual e, portanto, nenhum dinheiro, segundo o que mostram os planos, foi dedicado nos últimos dois anos para
investimentos em educação ambiental.
CARNEIRO, A. C. A falta que a educação ambiental nos faz.

Gazeta do Povo. 2017. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/
artigos/a-falta-que-a-educacao-ambiental-nos-faz-1h518un5rshsclkzx2t5wp9kk/>.
Texto III
Texto IV
Texto V
Disponível em: <http://primeirapauta.ielusc.br/2018/05/25/educacao-ambiental/>.

dissertativo-argumentativo em norma-padrão da Língua Portuguesa sobre o tema As dificuldades de implementação da
educação ambiental no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
GABARITO
Tema 1: A influência da era digital nas novas formas de trabalho
Nessa proposta, deve-se redigir um texto dissertativo-argumentativo em que se discorra sobre o tema “A influência da
era digital nas novas formas de trabalho”. Na argumentação desenvolvida, deve-se trazer dados e referências colhidos da
observação da realidade, a partir do entendimento de que há uma forte influência da tecnologia e da Internet em relação ao
mercado de trabalho do século XXI.

O texto I é uma reportagem que trata da ques- a plena cidadania no Brasil. Para isso, é necessário
tão do acesso do internauta à Internet nos últimos apresentar argumentos consistentes, que atestem
anos e como isso influencia diretamente não só as como é desafiadora a instrumentalização do ato
relações sociais, mas também as relações de tra- de ler no país.
balho. Nela, também há menção quanto à Quar-
Uma estratégia para se abordar essa temática é a
ta Revolução Industrial, o que pode servir como
apresentação de causas e consequências, as quais
base para a argumentação, ao trazer a evolução
podem ser depreendidas dos textos apresentados
de toda a sociedade mundial através dos anos e
na coletânea. Neles se aponta para o fato de que
das revoluções industriais. Trata, além disso, da
língua portuguesa
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUAaE formação
DE LAYOUT. escolar – e o consequente incentivo
integração de empresas e de meios de trabalho,
aproximando-os de uma maneira inédita e digi- à leitura – é precária, o que, de modo geral, faz
tal. O texto II, explicitamente, expõe que, com a com que a população tenha pouca capacidade
era digital, o mercado de trabalho será impacto reflexiva, sendo ignorante, massificada (textos II e
de maneira tanto benéfica como maléfica, já que III) e, por isso, incapaz de exercer plenamente sua
há possibilidades certeiras de fusão de empresas cidadania. Pode-se argumentar que, sem conseguir
– diminuindo o número destas e de seus empre- ler adequadamente, essa população se vê, por
gados, considerando até empresas que possuem exemplo, impossibilitada de conhecer as leis de
dificuldades de aliar a tecnologia aos seus servi- seu país, ignorando, muitas vezes, seus próprios
ços. Destaca-se, nesse sentido, a importância de direitos. Outra possibilidade é abordar o fato de
mensurar os impactos da tecnologia em todos os que a leitura traz ao leitor senso crítico, sendo este
campos de trabalho, como agronegócio, educação,
indispensável para atividades básicas de cidadania,
gerenciamento de pessoas, etc.
como votar.
Finalmente, o texto III é um infográfico sobre
A(s) proposta(s) de intervenção, além de detalhada(s)
como a revolução digital exige, de fato, uma
e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) estar
revolução no mercado de trabalho. Este mostra
relacionada(s) com a argumentação desenvolvida ao
que há uma tendência em relação aos vínculos
longo do texto. Assim, se foi apontado como desafio
empregatícios vindos dos próprios empregados,
o pouco incentivo à leitura na escola, é necessário
que, ao visualizarem a liquidez entre as relações de
trabalho e do empregador, cada vez mais optaram que se apresente uma solução para sanar esse pro-
por trabalharem home office, ou por pouco tempo blema específico, cumprindo o nível de detalhamen-
permanecerem no mesmo local de trabalho, to necessário: oficinas de leitura (o quê), realizadas

podendo passar por diversos campos de atuação. semanalmente (como), coordenadas por professo-
Após a leitura dos textos motivadores, deve-se res e custeadas pelo governo (quem), destinadas a
compreender que surgirão novos postos de trabalho alunos da rede pública (para quem). Além desses
– até alguns que ainda não foram nem ao menos aspectos, a redação deve ser escrita na norma-pa-
imaginados – e que também, sem dúvidas, deixarão drão da língua, e os argumentos e proposta(s) de-
de existir vários, como contadores, facilmente vem ser organizados de maneira coerente e coesa.
substituídos por sistemas e processamentos
digitais. Afinal, não há por que, em pleno século Tema 3: A espetacularização da
XXI, deixar de automatizar e de economizar com
vida na era do exibicionismo digital
processos que podem ser automatizados. É de
se refletir, por fim, como o profissional que não Nessa proposta, deve-se elaborar um texto
poderá ser automatizado será valioso no mundo dissertativo-argumentativo no qual se reflita sobre
das máquinas. a espetacularização da vida na era do exibicionismo
digital. Para isso, é necessário apresentar uma
Tema 2: O desafio de alcançar, argumentação consistente, que ateste como a
pela leitura, a verdadeira exibição excessiva no mundo digital transforma

eventos particulares em públicos, devido à pouca
cidadania no Brasil
privacidade existente na rede.
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto Uma estratégia para se abordar essa temática é
dissertativo-argumentativo no qual se reflita a apresentação de exemplos e consequências,
sobre o desafio de se alcançar, por meio da leitura, os quais podem ser depreendidos na coletânea.

Nos textos se expressa que, em uma sociedade trajetória acadêmica. O texto II, por sua vez, tra-
regida pelo uso constante de redes sociais, várias ta da necessidade de se compreender a influência
pessoas têm o hábito de compartilhar informações das projeções geracionais sobre a escolha profis-
pessoais, por meio de selfies, por exemplo. Dessa sional de jovens e adolescentes, os quais podem
forma, eventos particulares, como a realização de acabar moldando seu projeto de vida de acordo
uma viagem ou a aquisição de um bem, acabam com demandas familiares, desfazendo-se, pois, de
por ganhar ares de espetáculo, o que atesta uma sua autonomia. Por fim, o texto III apresenta um
necessidade de autopromoção dos indivíduos, como gráfico em que se mostram porcentagens relacio-
é apontado nos textos I e II. Assim, para validar nadas a fatores que motivam a escolha profissio-
a realização de um VERSÃO PRELIMINAR:
feito pessoal, é SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DEnal
necessário LÍNGUA
dosE brasileiros.
DE LAYOUT. Nele, nota-se que, conquan-
registrá-lo e dar a ele visibilidade na rede, o que to 32% dos indivíduos façam suas escolhas por
pode levar ao não aproveitamento do momento, prazer e felicidade, 28% o fazem pela perspectiva
mas sim à sua espetacularização, como é apontado de obterem bons vencimentos. Os textos I e II
também no texto III. fornecem dados importantes para a reflexão so-
bre a importância da autonomia na elaboração do
projeto de vida, e o texto III apresenta estatísticas
e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) es-
que indicam como as escolhas profissionais têm
tar relacionada(s) com a argumentação desenvol-
sido feitas no país. Ao ser proposta a intervenção,
vida ao longo do texto. Assim, se foi apontado que
deve ser indicada, por exemplo, a implantação em
há uma necessidade de autopromoção em redes
larga escala de programas de tutoria e orientação
sociais, é necessário que se apresente uma so-
vocacional, já apontados nos textos motivadores,
lução para sanar esse problema específico, cum-
com vistas a evitar a evasão universitária e a frus-
prindo o nível de detalhamento necessário: cam-
tração profissional. A despeito das reflexões feitas,
panhas de conscientização a respeito da exposição
é importante organizar os argumentos de manei-
excessiva em redes sociais (o quê), veiculadas
ra clara, valendo-se dos mecanismos de coesão
por ONGs na TV ou na Internet (quem / como),
textual, em um texto redigido de acordo com a
destinadas a usuários desses meios (para quem).
norma-padrão da língua.
Além desses aspectos, a redação deve ser escri-
ta na norma-padrão da língua, e os argumentos
e proposta(s) devem ser organizados de maneira
Tema 5: A influência das novas
coerente e coesa. tecnologias no desenvolvimento
das crianças
Tema 4: Escolha profissional
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto disser-
e projeto de vida
tativo-argumentativo em que reflita sobre a influ-
Nessa proposta, deve-se redigir um texto disser- ência das novas tecnologias no desenvolvimento
tativo-argumentativo em que se discorra sobre o das crianças. Para isso, é necessário apresentar
tema: “Escolha profissional e projeto de vida”. No argumentos consistentes, que atestem quais os
desenvolvimento argumentativo do texto, é neces- efeitos gerados nesse grupo pelos aparatos tec-
sário utilizar conhecimentos prévios para defender nológicos.
um ponto de vista claro sobre a autonomia do indi- Uma estratégia para se abordar essa temática é
víduo em seu processo de escolha profissional e na a apresentação de causas e consequências, res-
construção de seu projeto de vida. Para isso, po- paldadas por argumento de autoridade, que po-
de-se, ainda, valer-se dos textos motivadores, que dem ser depreendidos dos textos apresentados
dão subsídios para a reflexão a ser feita. O texto I na coletânea. Neles se aponta para o fato de que
apresenta uma reflexão sobre o conceito de proje- crianças estão usando cada vez mais tecnologias,
to de vida, o qual se constitui como um modelo de com o incentivo dos próprios pais, que permitem
aspirações e objetivos que um indivíduo possui em essa prática intensiva, em detrimento de ativi-
relação a seu futuro. Nesse texto, demonstra-se dades mais lúdicas e de maior interação entre
que o projeto de vida, embora deva ser razoavel- eles. Contudo, essa ação está levando a conse-
mente estruturado e mantido, é ao mesmo tempo quências negativas – apontadas por especialistas
maleável, consideradas as múltiplas relações que nessa área – para o desenvolvimento infantil:
ainda serão construídas pelo estudante em sua prejuízos nos relacionamentos sociais e comuni-

cacionais e problemas de ordem física e mental, ponham intervenções que se adequem à problema-
como LER e deficit de atenção, e a não realização tização levantada, como a necessidade de maior
de atividades de lazer. rigorosidade em laboratórios e em centros de pes-
quisa voltados à edição genética, promovendo,
dessa forma, a supressão de medidas antiéticas e
e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m)
pouco salutares e, consequentemente, a potencia-
estar relacionada(s) com a argumentação desen-
lização de seus efeitos benéficos à sociedade. Seja
volvida ao longo do texto. Assim, se foi aponta-
qual for o recorte temático, é importante organizar,
do que a influência deriva do incentivo dos pais
de maneira clara, coerente e coesa, os argumen-
língua portuguesa
e isso gera consequências negativas
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA AàsREVISÃO
crian-DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
tos em um texto redigido de acordo com a norma-
ças, é necessário que se apresente uma solu-
-padrão da língua.
ção para sanar esse problema específico, cum-
prindo o nível de detalhamento necessário: Tema 7: A cultura da
incentivo dos pais a seus filhos (o quê / quem /
para quem) para realização de brincadeiras lúdicas
automedicação em ascensão
em casa (como); maior disponibilização de tempo na contemporaneidade
para atividades de comunicação (o quê / quem),
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto dis-
como conversas diárias sem aparatos tecnológicos
sertativo-argumentativo em que se reflita sobre a
(como). Além desses aspectos, a redação deve ser cultura da automedicação em ascensão na contem-
escrita na norma-padrão da língua, e os argumen- poraneidade, valendo-se de argumentos consis-
tos e proposta(s) devem ser organizados de manei- tentes, que atestem a existência e a manutenção
ra coerente e coesa. desse ato na atualidade e quais as problemáticas
concernentes a esse tema.
Tema 6: Avanços e desafios Uma estratégia para se abordar essa temática
da edição genética é a apresentação de dados colhidos da realidade
e consequências, que podem ser depreendidos
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto modelo dos textos da coletânea. Neles se aponta para
Enem em que seja discutido o tema “Avanços e o fato de que atualmente a automedicação é
desafios da edição genética”. Para essa produção, realizada com frequência, sobretudo na faixa
é importante que compreendendo-se o processo de etária que engloba a população mais jovem – fato
edição genética ou edição genômica – exposição derivado de um imediatismo desse grupo – que
tende a consultar sites de pesquisas em vez de
feita no texto III –, faça-se uma avaliação que
procurar um especialista. Ademais, essa cultura
traga à tona uma leitura de projeções positivas e
é respaldada pela ideia de que para tudo “há
negativas dos atuais episódios que envolvem essa
remédio” e que a medicação pode ser facilmente
técnica.
realizada sem a consulta a um médico. Como
Como estratégia para organizar o desenvolvimento, ampliação da argumentação, podem ser apontadas
pode-se discutir, inicialmente, a importância de consequências dessa automedicação, inferidas no
medidas de edição genética para diversos campos, texto II, no qual se aponta que idosos tendem a se
como saúde e produção de alimentos, assim como automedicar menos por, possivelmente, já terem
revelado pelo texto I. Em um segundo momento da tido experiências negativas quanto a isso; além
argumentação, é possível que se faça uma avaliação disso, podem ser apontados efeitos negativos que
o uso sem controle, por exemplo, de anabolizantes
que aborde os obstáculos a serem superados
e estimulantes pode acarretar em jovens.
em relação ao processo em questão, discussão
que toca, muitas vezes, a bioética: como evitar A(s) proposta(s) de intervenção, além de detalhada(s)
e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) es-
a apropriação da técnica para reforçar estigmas
tar relacionada(s) com a argumentação desenvol-
sociais, configuração que pode se aproximar de
vida ao longo do texto. Assim, se foi apontado que
cenários de eugenia? Ainda, é possível pensar nos
essa cultura, além de constante na sociedade, se faz
próprios impactos biológicos do método, como
mais presente entre jovens, trazendo consequências
levantado pelo texto I, quadro que demonstra uma
a esse grupo, é necessário que se aponte uma solu-
falta de aprimoramento na área de pesquisa. ção para sanar esse problema específico, cumprin-
Feitas essas considerações, é preciso que se pro- do o nível de detalhamento necessário: campanhas

educativas veiculadas na Internet (o quê / como), Ao ser proposta a intervenção, podem ser indica-
realizadas por especialistas na área médica e finan- das por exemplo, alterações legislativas no tocante
ciadas pelo governo (quem), alertando os jovens à presença de animais em atividades culturais, o
e / ou responsáveis por esse grupo (para quem). endurecimento de leis relacionadas à responsabi-
Além desses aspectos, a redação deve ser escri- lidade permanente por animais domésticos ou fis-
ta na norma-padrão da língua, e os argumentos calização mais efetiva às empresas que submetem
e proposta(s) devem ser organizados de maneira animais a testes cosméticos ou medicamentosos.
coerente e coesa.
A despeito das reflexões feitas, é importante orga-
nizar os argumentos de maneira clara, valendo-se
Tema 8: Caminhos VERSÃO paraPRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DEdos
LÍNGUA E DE LAYOUT.
mecanismos de coesão textual, em um texto
combater os maus-tratos redigido de acordo com a norma-padrão da língua.
contra animais no Brasil
Tema 9: O impacto das plataformas
Nessa proposta, deve-se redigir um texto disser-
tativo-argumentativo em que se discorra sobre o
musicais no cenário fonográfico
tema “Caminhos para combater os maus-tratos no Brasil
contra animais no Brasil”. No desenvolvimento ar-
gumentativo do texto, é necessário que se utilize
tativo-argumentativo em que se discorra sobre
conhecimentos prévios para defender um pon-
o tema “O impacto das plataformas musicais no
to de vista claro sobre o descuido e a violência
a que tem sido submetidos os animais no país, cenário fonográfico no Brasil”. Na argumentação
tanto silvestres quanto domésticos. Para isso, desenvolvida, deve-se trazer dados e referências
pode-se, ainda, valer-se dos textos motivado- colhidos da observação da realidade, a partir da
res, que dão subsídios para a reflexão a ser feita. compreensão e da análise de todo o cenário musi-
O texto I apresenta uma reflexão sobre a ex- cal durante anos, passando por LPs, CDs, download
ploração da fauna silvestre com vistas ao entrede músicas por torrent, a partir de plataformas de
tenimento, destacando a crescente retirada de download, como Napster e Kazaa.
animais de seu habitat natural para que sejam O texto I é uma reportagem que relata o cresci-
manuseados e fotografados, e a notável cruelda- mento significativo da indústria fonográfica no Bra-
de alimentada pelo comércio de tais experiências sil devido à criação de plataformas de streaming
com a vida selvagem. O texto II, por sua vez, tra-
para escutar música. Além de facilitar o acesso da
ta da aprovação, pela Câmara dos Deputados, da
população à música, essas plataformas colaboram
regulamentação da vaquejada no país. No texto,
com o surgimento de novos artistas que rapida-
é evidenciado que, embora o Supremo Tribunal
mente se tornam conhecidos. Dessa forma, a re-
Federal tenha anteriormente julgado a vaquejada
ceptividade com novos artistas e o rápido acesso
como inconstitucional, o Congresso Nacional tor-
oferecido descentralizam o controle que, há alguns
nou a prática da vaquejada manifestação cultu-
anos, era todo de algumas gravadoras, o que en-
ral, esquivando-se da decisão do STF. Por fim, o
carecia o material e fazia com que os artistas se
texto III apresenta um infográfico com estatísti-
sentissem presos e pouco motivados a perma-
cas que tentam traçar um perfil das instituições
necerem no ramo. Já o texto II é um trecho de
de pesquisa que utilizam animais para fins cien-
uma reportagem que diz respeito sobre como as
tíficos. Nele, nota-se que 67% das instituições
plataformas permitem ao indivíduo permear entre
não divulgam oficialmente os resultados de suas
pesquisas, e apenas 4% das referidas institui- os mais diversos tipos de gêneros, típica caracte-
ções buscam alternativas que substituam os ani- rística das gerações novas, que não se relacionam
mais em testes. Os textos I e II fornecem dados apenas com um estilo musical, mas, por causa de
importantes para a discussão da submissão dos momentos em suas rotinas, sentem-se mais pro-
animais ao ser humano com a finalidade de entre- pensos a escutarem determinados tipos de músi-
tenimento, e o texto III apresenta porcentagens ca. Assim, a era digital influencia até nas escolhas
que revelam a dificuldade de se identificar a ocor- musicais das pessoas, permitindo que haja maior
rência de maus-tratos contra animais nas institui- número de possibilidades na hora de ouvir músi-
ções que os utilizam para a realização de testes. ca. Por fim, o texto III é a comprovação de que

houve uma melhora considerável no faturamento A(s) proposta(s) de intervenção, além de detalhada(s)
da indústria fonográfica devido às plataformas. e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) es-
O infográfico apresenta as porcentagens referentes tar relacionada(s) com a argumentação desenvol-
ao ano de 2017, recente. vida ao longo do texto. Assim, se foi apontado que
Após leitura dos textos motivadores, pode- o esvaziamento de espaços públicos acarreta um
se desenvolver um texto que aborde como a ciclo negativo para a sociedade, é necessário que
indústria musical sofreu, nas últimas décadas, com se apresente uma solução específica para sanar
o baixo lucro referente ao consumo de CDs, por esse problema, cumprindo o nível de detalhamen-
língua portuguesa
exemplo, e de que forma as plataformas vieram to necessário: revitalização de espaços e reforço
como alternativa para essa crise já considerada adequado de segurança (o quê / como) realiza-
inevitável na época. Pode-se também relacionar da por governos municipais (quem). Além desses
essa abordagem com a pirataria. Ao ter a garantia aspectos, a redação deve ser escrita na norma-
de qualidade do produto, o que não acontecia -padrão da língua, e os argumentos e proposta(s)

ao consumir um produto pirata, o indivíduo devem ser organizados de maneira coerente
não vê prejuízo em pagar pela plataforma para e coesa.
escutar música. Como proposta de intervenção,
a necessidade de garantir um maior mercado de Tema 11: Segurança alimentar
plataformas para que não haja um monopólio, e
nas indústrias alimentícias e a
um consequente prejuízo à sociedade no aumento
do custo, é um fator a ser ponderado.
competitividade de mercado
Tema 10: A desertificação tativo-argumentativo em que se discorra sobre a
do espaço público segurança alimentar nas indústrias alimentícias e
a competitividade de mercado. Na argumentação
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto
desenvolvida, deve-se trazer dados e referências
dissertativo-argumentativo em que se reflita sobre
colhidos da observação da realidade, valendo-se
a desertificação do espaço público, valendo-se, para
de argumentos consistentes, que sejam capazes
isso, de argumentos consistentes, que atestem
relacionar os impactos das questões relacionadas
essa realidade e as problemáticas concernentes a
essa questão. ao conceito de segurança alimentar na competiti-
vidade de mercado de empresas do ramo de ali-
mentos. Dessa forma, é preciso apropriar-se das
apresentação de causas e consequências, aliadas
ideias trazidas pelos textos motivadores e relacio-
a exemplos, que podem ser depreendidos dos
ná-las aos recortes do tema.
textos apresentados na coletânea. Neles se aponta
para o fato de que atualmente o esvaziamento O texto I apresenta as definições e questões envoltas
de espaços públicos, como praças e parques, ao termo “segurança alimentar”. Destaca-se
é crescente e decorrente de fatores como o que o termo se refere não apenas ao acesso a
fechamento de livrarias e cinemas de rua. Assim, alimentos de qualidade e em quantidade ideal
se por um lado a ocupação com espaços adequados para uma boa nutrição, mas também ao acesso
de lazer gera vitalidade e recuperação de seus a alimentos produzidos em respeito a práticas
entornos, essenciais para a qualidade de vida sustentáveis e de qualidade, que possam garantir,
urbana, por outro, a desertificação resulta, como
dentre outros pontos, uma alimentação saudável
apontado nos textos I e II, em insegurança, medo
para as pessoas e de segurança para o próprio
e violência. Esta, por sua vez, é fator limitante
meio ambiente.
para que cidadãos optem por procurar diversão
Por outro lado, o texto II aponta para um recorte,
em regiões de comum convivência, atrapalhando,
assim, a socialização, por exemplo, de indivíduos embora similar, distinto. Há nesse texto destaque
de distintas classes sociais. Há, portanto, um ciclo para o papel da indústria de alimentos nos
em que a desertificação de espaços públicos se processos de produção em conformidade com

apresenta como negativa para a sociedade, levando parâmetros que garantam uma alimentação de
à violência e à manutenção de uma autarquia, qualidade às pessoas. O texto destaca, também,
o que leva, pois, à manutenção desse esvaziamento. como, na era da comunicação aberta e instantânea –

pelo uso da Internet por exemplo – a reputação de vírus da Aids, valendo-se, para isso, de argumentos
mercado das empresas depende muitas vezes de consistentes, que atestem como é desafiador
suas práticas seguras, sustentáveis e de qualidade esse processo inclusivo e quais as problemáticas
nos processos de produção de alimentos. concernentes a essa temática.
Assim, esse texto direciona um dos recortes
Uma estratégia para se abordar esse tema é a
proposto na frase temática: a competitividade de
enumeração de dados colhidos da realidade, que
mercado (relacionada diretamente às práticas de
podem ser depreendidos dos textos apresentados
segurança alimentar).
na coletânea. Neles, são apontados variados
Por fim, o texto III, um infográfico, destaca um
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DEfatores
LÍNGUA EeDE
dados estatísticos que mostram como é
LAYOUT.
aumento, ainda que pequeno se comparado a desafiador realizar a inclusão de portadores de Aids,
outros países, no consumo e procura por alimentos com ênfase no preconceito existente contra essas
tidos como mais saudáveis. Tais informações
pessoas. No texto I, por meio da criminalização
remetem a mudança de postura dos consumidores,
de atos preconceituosos, pode-se depreender
como apontado no texto II, que passam, então, a
que esses indivíduos sofrem com diversas
exigir das indústrias de alimentos posturas cada
discriminações, como segregação em ambientes de
vez mais focadas em um mercado consciente
trabalho, de saúde e / ou escolar, além de ofensas
e crítico.
e humilhações. Como ampliação da argumentação,
Uma estratégia argumentativa interessante para
pode-se apontar o crescimento da disseminação
o desenvolvimento do texto seria o apontamento
dessa doença – principalmente entre os mais
da importância de se garantir uma produção
jovens –, decorrente, por exemplo, da banalização
alimentícia de qualidade, remetendo a exemplos
de relações casuais e da não prevenção.
de indústrias e práticas de produção de alimentos
que, preocupadas com a segurança alimentar, A(s) proposta(s) de intervenção, além de detalhada(s)
passam a investir em processos cada vez mais e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) estar
sustentáveis e transparentes com o meio ambiente relacionada(s) com a argumentação desenvolvida
e com consumidor. Nesse sentido, pode-se destacar ao longo do texto. Assim, se foi apontado como
também como a ausência de boas práticas nas desafio de inclusão o preconceito, é necessário que
indústrias de alimentos pode comprometer a se apresente uma solução específica para sanar
rentabilidade financeira de tais empresas, e sua esse problema, cumprindo o nível de detalhamento
competitividade de mercado, em uma sociedade
necessário: ampliação de campanhas contra o
cada vez mais preocupada com aquilo que consome.
preconceito (o quê), realizadas pelo governo
Independentemente das reflexões feitas, é impor- (quem), veiculadas na Internet, na TV, em revistas
tante estabelecer relações entre as diferentes in- e jornais de grande circulação (como) e destinadas
formações por meio de um projeto de texto claro,
à população em geral (para quem); além de
coerente e coeso, em um texto redigido de acordo
campanhas de prevenção e conscientização
com a norma-padrão da língua.
(o quê / como), destinadas a alunos do Ensino Médio
O texto modelo Enem exige, ainda, a elaboração (para quem), realizadas pelo governo (quem).
de uma proposta de intervenção para o(s)
Além desses aspectos, a redação deve ser escrita
problema(s) abordado(s), a qual deve respeitar aos
na norma-padrão da língua, e os argumentos e
direitos humanos e, ainda, para alcançar o nível
proposta(s) devem ser organizados de maneira
mais elevado de avaliação, deve apresentar cinco
coerente e coesa.
elementos válidos, sendo eles AGENTE, AÇÃO,
MODO / MEIO, EFEITO e um DETALHAMENTO de
um dos elementos elaborados.
Tema 13: O papel da mídia
no tratamento da informação
Tema 12: O desafio de promoção da
inclusão do portador do vírus Nessa proposta, deve-se elaborar um texto
dissertativo-argumentativo em que se reflita sobre
da Aids o papel da mídia no tratamento da informação,
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto valendo-se, para isso, de argumentos consistentes,
dissertativo-argumentativo em que se reflita sobre que atestem as problemáticas concernentes sobre
o desafio de promoção da inclusão do portador do como é (ou como deveria ser) esse papel midiático.

Uma estratégia para se abordar essa temática é a efetivação da justiça social. Para isso, pode-se,
apresentação de causas e consequências, aliada a ainda, valer-se dos textos motivadores, que dão
exemplos, que podem ser depreendidos dos textos subsídios para a reflexão a ser feita. O texto I
apresentados na coletânea. Neles se aponta para apresenta uma reflexão sobre as contradições
o fato de que, ao se expor uma notícia, esta é do trabalho voluntário, uma vez que, realizado
apresentada de acordo com interesses daqueles sob uma ótica assistencialista, pode ser tomado
que a veiculam – exemplificado com a revista
como uma iniciativa socialmente suficiente, de-
Veja, no texto I –, acarretando, dessa forma,
sobrigando o Estado da efetivação abrangente de
diversas interpretações para um mesmo fato,
língua portuguesa
direitos garantidos pela Constituição. O texto II,
como apontado VERSÃO PRELIMINAR:
no texto SUJEITA A REVISÃO
II. Ademais, pode-seDE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
por sua vez, problematiza o volunturismo ou tu-
argumentar que há uma estreita relação das
rismo voluntário, apresentando sua prática uma
informações midiáticas com a política. Isso porque,
forma de exploração das comunidades necessi-
de acordo com a opinião que se forma sobre
tadas de ajuda humanitária, uma vez que não
determinado assunto, o veiculador ou o espectador
da notícia se apresenta muitas vezes a favor ou se promove transformação social permanente
contra determinado viés político, em detrimento nas viagens de voluntariado, apenas se oferece,
de uma neutralidade necessária ao tratamento da à elite financeira, uma experiência pessoal e tem-
informação, como apontado, sobretudo, no texto II. porária de contato com a miséria alheia. Por fim,
Como ampliação da argumentação, pode-se o texto III apresenta um infográfico em que se
apontar que a não neutralidade midiática pode mostram porcentagens relacionadas ao trabalho
resultar em uma população pouco crítica frente às voluntário no Brasil. Nele, nota-se que, em 2017,
informações que recebe, além de uma mídia não 91% dos indivíduos praticaram o voluntariado por
cumpridora do seu papel essencial. meio de empresas, organizações ou instituições.
A(s) proposta(s) de intervenção, além de Os textos I e II fornecem dados importantes para
detalhada(s) e consoante(s) aos direitos humanos, a discussão da eficácia de determinados tipos de
deve(m) estar relacionada(s) com a argumentação voluntariado, e o texto III apresenta estatísti-
desenvolvida ao longo do texto. Assim, se foi cas que compõem o perfil dos sujeitos envolvi-
apontado que a mídia tem extrapolado seu papel dos nesses trabalhos. Ao propor a intervenção,
informativo e manipulado o público, gerando pode-se indicar a adoção de novas formas de vo-
consequências no discernimento crítico da
luntariado, complementares à ação do Estado,
população, é necessário que se apresente uma
e não dele substitutas. A despeito das reflexões
solução específica para sanar esse problema,
feitas, é importante organizar os argumentos de
cumprindo o nível de detalhamento necessário:
maneira clara, valendo-se dos mecanismos de
campanhas de elucidação em escolas (o quê /
coesão textual, em um texto redigido de acordo
como), realizadas por professores de História
com a norma-padrão da língua.
e Sociologia (quem), destinadas à comunidade
escolar (para quem). Além desses aspectos, a
redação deve ser escrita na norma-padrão da
Tema 15: Economia verde:
língua, e os argumentos e proposta(s) devem ser responsabilidades
organizados de maneira coerente e coesa.
políticas e individuais
Tema 14: O trabalho voluntário Nessa proposta, deve-se elaborar um texto disser-
na efetivação da justiça social tativo-argumentativo em que se reflita sobre as

responsabilidades políticas e individuais quanto à
Nessa proposta, deve-se redigir um texto dissertativo- economia verde, valendo-se, para isso, de argu-
-argumentativo em que se discorra sobre o tema mentos consistentes e relacionados às problemáti-
“O trabalho voluntário na efetivação da justiça cas concernentes a esse tema.
social”. No desenvolvimento argumentativo do Uma estratégia para se abordar essa temática é a
texto, é necessário utilizar os conhecimentos pré- enumeração de elementos, aliada a consequências
vios para defender um ponto de vista claro sobre que problematizem a responsabilidade da sociedade
a diversidade de implicações decorrentes da prá- frente à aplicabilidade de uma economia verde,
tica do voluntariado, destacando seu papel para a o que pode ser depreendido dos textos da coletânea.

Neles se argumenta que na esfera política tem-se O texto I é uma reportagem que pode ser dividida
um modelo econômico centrado na produtividade a em duas: a questão do demorado e recente
todo custo, em que mecanismos de sustentabilidade engrandecimento de grandes atletas campeões
são preteridos em razão de um lucro cada vez de esportes considerados como radicais e como
maior das empresas, como ressaltado nos textos esse mesmo engrandecimento pode não resultar
II e III. Ademais, na esfera individual, a existência
em nada, já que há um atual corte de bolsas para
de uma economia verde é prejudicada devido ao
atletas no país. Assim, o aluno poderá começar a sua
aumento do consumo, uma vez que a sociedade
argumentação textual a partir dessa perspectiva:
prefere a aquisição de bens individuais, como um
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DEgrandes
LÍNGUA E DE LAYOUT. ainda pouca garantia de que
vitórias,
carro, ao compartilhamento de bens públicos,
haverá investimento governamental suficiente
como caronas e meios alternativos de transporte,
em relação a esses esportes, antes considerados
como foi ressaltado no texto II. Dessa forma, a
esquecidos pelos cidadãos. O texto II trata de um
ausência de atos responsáveis quanto à economia
artigo feito a partir de um projeto produzido em
verde acarreta problemas de diversas ordens para
o ambiente: poluição, deficiências energéticas uma escola pública, demonstrando a importância
e perdas de biodiversidade, como apontado no dos esportes na escola, mas não apenas os
texto I. convencionais, também - e principalmente - os

radicais, pois há grandes possibilidades de inclusão
e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) de jovens com alguma deficiência.
estar relacionada(s) com a argumentação desen- Por fim, no texto III, é possível analisar uma
volvida ao longo do texto. Assim, se a busca pelo reportagem que diz respeito aos esportes radicais
lucro e o consumo excessivos foram apontados na escola e como isso é a garantia de uma inclusão
como irresponsabilidades nos setores econômico, social. Muito além de apenas trabalhar com a
social e ambiental quanto à economia verde, é ne- questão corporal, como reflexo, movimento,
cessário que se apresente uma solução específica
presença corporal, também há a questão da maior
para sanar esse problema, cumprindo o nível de
possibilidade de se praticar alguma modalidade que
detalhamento necessário: campanhas de cons-
não seja a convencional.
cientização quanto ao consumo (o quê), realizadas
por ONGs em defesa do meio ambiente (quem), Espera-se que o aluno, após reflexão e análise
veiculadas na TV ou na Internet (como) e destinados textos motivadores, perceba que há indícios
das à sociedade em geral (para quem); ademais de uma maior relevância nacional em relação aos
de fiscalização de empresas (o quê), realizada por esportes radicais e seus atletas, o que promoverá
essas mesmas ONGs, juntamente com a popu- uma melhora nos investimentos destinados a
lação (quem). Além desses aspectos, a redação eles. Também o aluno poderá trabalhar sob a
deve ser escrita na norma-padrão da língua, e os perspectiva de que, atualmente, tem sido notada
argumentos e proposta(s) devem ser organizados a importância de se praticar esportes, quaisquer
de maneira coerente e coesa. que sejam eles, e, como existem favoravelmente
locais no país para o exercício desses radicais, há,
Tema 16: A ascensão então, a ascensão. Além disso, é preciso considerar
de esportes radicais no Brasil que há uma maior variedade de esportes radicais
e como eles são importantes para a cidadania, já
que, com eles, há a maior presença de pessoas
tativo-argumentativo em que se discorra sobre o
com deficiência, sobrepeso, etc. Como solução
tema “A ascensão de esportes radicais no Brasil”.
para problemas voltados ao tema, é interessante
Na argumentação desenvolvida, deve-se trazer da-
dos e referências colhidos da observação da reali- pensar que se pode seguir na linha de raciocínio
dade, a partir da compreensão da exaltação dos es- voltada para os investimentos, segurança em locais
portes radicais, o que vem ocorrendo desde 2018, de prática, reconhecimento de atletas, garantia de
com o reconhecimento de diversos atletas vitorio- permanência da prática desses esportes em escolas
sos nesse meio, como Medina, no surfe. e locais de esporte.

Tema 17: O desafio de ampliar o já que é o órgão responsável por tentar reverter
a situação do descaso e descuido em relação à lei.
Programa Jovem Aprendiz no Brasil Além disso, um desafio a ser discutido no texto
é a lei relacionada ao tema não ser rígida, o que
Nessa proposta, deve-se redigir um texto dissertativo-
permite diversas brechas em sua execução.
-argumentativo em que se discorra sobre o tema
“O desafio de ampliar o Programa Jovem Aprendiz
no Brasil”. Na argumentação desenvolvida, deve-se
Tema 18: Analfabetismo
trazer dados e referências colhidos da observação funcional e exclusão social:
língua portuguesa
da realidade, a partir da compreensão dos reais
uma
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, realidade
DE LÍNGUA E DE LAYOUT. brasileira
problemas para que a lei da aprendizagem seja de
fato promovida e reconhecida como benéfica para Nessa proposta, deve-se elaborar um texto
a população como um todo. dissertativo-argumentativo em que se reflita sobre
O texto I é uma reportagem que demonstra o a realidade brasileira do analfabetismo funcional e a
pouco reconhecimento da importância e da eficácia sua consequente exclusão social, valendo-se, para
da lei entre os empresários e como isso, de fato, isso, de argumentos consistentes, que atestem as
influencia na baixa admissão de jovens aprendizes problemáticas decorrentes desse fato que marca a
nos locais de trabalho. Além disso, apresenta uma educação brasileira.
das consequências desse cenário: a permanência Uma estratégia para se abordar essa temática é a
do jovem no trabalho informal infantil, ou seja, apresentação de causas e consequências, as quais
na perpetuação do trabalho informal entre podem ser depreendidas dos textos apresentados
adolescentes. O texto II é uma reportagem sobre a na coletânea. Neles se aponta para o fato de que
relação que deve existir de positividade em relação índices de escolarização alta não garantem um
à obrigatoriedade da lei e os próprios empresários. aprendizado pleno, como criticado no texto I. Pode-se
Muitos ainda enfrentam problemas para aceitar argumentar que o caráter democrático, plural e
e reconhecer a importância do programa, pois irrestrito de escolaridade vigente no Brasil não
acreditam ser mais um custo dentre tantos outros garante a inexistência do analfabetismo funcional,
impostos pelo governo. Por outro lado, é necessário pois falta uma acuidade maior quanto aos
que os empresários visualizem o principal benefício: processos de ensino-aprendizagem e às análises
a adequação de um trabalhador em sua própria de exames nacionais que apresentem resultados
empresa, facilitando a sua posterior contratação. satisfatórios. Essas problemáticas comprometem
Por fim, no texto III, será analisado um infográfico o desenvolvimento social e pessoal do indivíduo,
que demonstra o passo a passo de como se ocasionando, por exemplo, o empobrecimento do
inscrever no Programa Jovem Aprendiz, muitas debate público, e consequentemente a permanência
vezes, pouco divulgado entre o público-alvo, tanto de mais pessoas à margem da sociedade, sendo
entre os adolescentes como entre as empresas de incapazes de compreender plenamente o que leem
médio e grande porte. ou de realizar simples operações matemáticas,
como enfatizado nos textos II e III.
Espera-se que, após reflexão e análise dos textos
motivadores, reconheça-se a necessidade da A(s) proposta(s) de intervenção, além de detalhada(s)
promoção do Programa Jovem Aprendiz e como e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m)
são nebulosas tanto a sua propagação como a estar relacionada(s) com a argumentação de-
sua eficácia na sociedade. É preciso que haja senvolvida ao longo do texto. Assim, se foi
a compreensão também dos desafios dessa apontado como causa para a vigência do anal-
promoção, já que o Estado, por sua vez, pouco fabetismo funcional falhas quanto a sua aferi-
estimula a propaganda relacionada ao tema, por ção, é necessário que se apresente uma solução
exemplo, em TV aberta, e até mesmo pelo fato para sanar esse problema específico, cumprin-
de os benefícios aos empresários serem pouco ou do o nível de detalhamento necessário: exa-
quase nada reconhecidos, colocando em pauta, mes complementares e mais rigorosos (o quê /
devido a essa situação, o Programa como sendo como), aplicados pelo MEC (quem) a instituições
mais um custo às empresas. Por fim, poderá se escolares (para quem). Além desses aspectos, a re-
utilizada como proposta de intervenção uma ação dação deve ser escrita na norma-padrão da língua,
relacionada quase que exclusivamente ao Estado, e os argumentos e proposta(s) devem ser organi-
zados de maneira coerente e coesa.

Tema 19: O problema das entre jovens brasileiros”. Na argumentação desen-
volvida, deve-se trazer dados e referências colhidos
relações abusivas na sociedade da observação da realidade, valendo-se de argu-
contemporânea mentos consistentes, que sejam capazes de abor-
dar a atribuição comumente feita ao esporte como
Nessa proposta, deve-se redigir um texto
uma ferramenta para mudança nas perspectivas de
dissertativo-argumentativo em que se discorra
vida dos jovens. Para isso, pode-se, então, valer-se
sobre o tema “O problema das relações abusivas
dos textos motivadores, que dão subsídios para a
na sociedade contemporânea”. No desenvolvimento
reflexão a ser feita.
argumentativo do texto, é PRELIMINAR:
VERSÃO necessário SUJEITA
que o Ase
REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
O texto I apresenta uma análise importante a
utilize seus conhecimentos prévios para defender
respeito do papel do esporte como ferramenta de
um ponto de vista claro sobre as distintas formas
mobilidade social. Para o autor, embora seja comum
de abuso que ocorrem nas relações interpessoais.
a atribuição ao esporte de uma competência
Para isso, pode-se, ainda, valer-se dos textos
capaz de modificar a realidade social das pessoas,
motivadores, que dão subsídios para a reflexão
sobretudo os jovens (devido às questões inerentes
a ser feita. O texto I apresenta uma reflexão
à própria idade e às perspectivas de futuro), essa
sobre os comportamentos abusivos que podem se
ideia, muito presente no senso comum, muitas vezes
estabelecer nos ambientes de trabalho, apontando
ignora questões como as dificuldades de acesso ao
que muitas vezes a prática corporativa cujas
próprio esporte, as dificuldades para manutenção
relações, sobretudo as hierárquicas, são pautadas
das práticas esportivas, que muitas vezes precisam
em abuso e assédio. O texto II, por sua vez, trata
ser conciliadas com outras atividades. Para o
do abuso que tem ocorrido especificamente nos
autor, essas questões se relacionam à própria
relacionamentos afetivos e da dificuldade de as
desigualdade social existente no país, e os casos de
vítimas — em sua maioria, mulheres — finalizarem
sucesso da prática esportiva como ferramenta de
tais relações, seja por medo da descrença social,
mobilidade são raras exceções.
que culpabiliza a vítima, seja por temor de
represálias por parte do agressor. Por fim, o texto O texto II, por outro lado, destaca um exemplo
III apresenta uma campanha governamental que concreto de projeto de incentivo ao esporte que
serve de alerta social para os indícios de que um atende jovens em São Paulo e no Rio de Janeiro,
relacionamento pode ser considerado abusivo. alinhando práticas de esporte e assistência social
Os textos I e II fornecem dados importantes para para famílias, o que pode ser um diferencial para
a reflexão sobre abusos em relações profissionais transformação na vida dos participantes do projeto.
e afetivas, e o texto III apresenta os sinais Por fim, o texto III apresenta dados numéricos
para que as mulheres se protejam de relações sobre um projeto social que incentiva e possibilita
pautadas em violência. Ao propor sua intervenção, o acesso ao esporte como prática para a
pode-se, por exemplo, sugerir a expansão de transformação social de jovens internados em
campanhas de conscientização a respeito dos medida socioeducativa, e também a jovens em
modos de envolvimento afetivo e a promoção de áreas de grande vulnerabilidade social. O texto
canais de denúncia de abusos organizacionais, destaca, ainda, valores investidos no projeto,
a fim de mitigar os males sofridos nas relações informação que pode ser apropriada na construção
supracitadas. A despeito das reflexões feitas, argumentativa do texto.
é importante organizar os argumentos de maneira
Como estratégia para organizar o desenvolvimento,
clara, valendo-se dos mecanismos de coesão
é possível destacar os desafios que o esporte
textual, em um texto redigido de acordo com a
enfrenta para de fato ser uma ferramenta útil
norma-padrão da língua.
na mobilidade social entre os jovens, como
dificuldades de acesso, falta de locais para práticas,
Tema 20: O esporte como necessidade de trabalhar ou ajudar a família, bem
ferramenta de mobilidade como problematizar a ideia de que o esporte por
social entre jovens brasileiros si só não é efetivo nessa tarefa, destacando as

principais motivações disso e como há a necessidade
Nessa proposta, deve-se redigir um texto dissertativo- da prática esportiva ser incentivada em conjunto
-argumentativo em que se discorra sobre o tema a outras ações, como a formação educacional, a
“O esporte como ferramenta de mobilidade social interação com a família, etc.

Independentemente das reflexões feitas, é impor- Feitas essas considerações, é preciso que se propo-
tante estabelecer relações entre as diferentes in- nham intervenções que se adequem à problemati-
formações por meio de um projeto de texto claro, zação levantada, como a necessidade de geração de
coerente e coeso, em um texto redigido de acordo novos empregos e o aprimoramento dos trabalhado-
com a norma-padrão da língua. res às novas exigências, como a flexibilidade. Seja
O texto modelo Enem exige, ainda, a elaboração qual for o recorte temático, é importante organizar,
de uma proposta de intervenção para o(s) de maneira clara, coerente e coesa, os argumen-
problema(s) abordado(s), a qual deve respeitar aos tos em um texto redigido de acordo com a norma-
língua portuguesa
direitos humanos e, ainda, para alcançar o nível -padrão da língua.
elementos válidos, sendo eles AGENTE, AÇÃO, Tema 22: Desafios para a
MODO/MEIO, EFEITO e um DETALHAMENTO de um inclusão dos refugiados na
dos elementos elaborados.
sociedade brasileira
Tema 21: As novas configurações Para cumprir essa proposta de redação, deve-se
de trabalho: entre o arcaico redigir um texto dissertativo-argumentativo em
e o moderno que se discorra sobre o tema “Desafios para a

inclusão dos refugiados na sociedade brasileira”. Na
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto modelo argumentação desenvolvida, deve-se, levando em
Enem em que seja discutido o tema “As novas consideração a realidade brasileira, apresentar os
configurações de trabalho: entre o arcaico e o desafios que os refugiados encontram para serem
moderno”. Para essa produção, é importante que incluídos, visto que esses indivíduos, ao migrarem
o candidato perceba um deslocamento de um perfil para o Brasil, enfrentam diversas problemáticas,
arcaico para a consolidação do caráter moderno no como preconceito, desemprego, ausência de
universo laboral. moradia, dificuldade de comunicação devido à
Como estratégia para organizar o desenvolvimento, diferença entre as línguas faladas etc. Ademais,
podem-se discutir, inicialmente, as perspectivas deve-se pensar que tais problemas se devem a
relativas à automação do mercado de trabalho e, na aspectos tanto sociais quanto políticos. Para isso,
sequência, os desafios a serem superados. O texto pode-se, ainda, valer-se dos textos motivadores,
permite compreender o movimento de automação que dão subsídios para a discussão a ser feita.
laboral, cenário que se evidencia cada vez mais, Nessa perspectiva, o texto I apresenta dados
sendo possível apresentar uma avaliação positiva – da ACNUR, que revelam o aumento do número
principalmente no que concerne à dinamização da de refugiados no Brasil, evidenciando também
produção –, assim como uma leitura com uma crítica suas nacionalidades e as cidades que residem na
mais evidente, questionando o enfraquecimento sociedade brasileira. O texto II aborda o perfil
(não seu desaparecimento, como bem destaca o dos refugiados no que tange à escolaridade e ao
texto) da mão de obra humana. O texto II delineia mercado de trabalho, apresentando que, apesar de
um quadro em que, a princípio, a sociedade não se grande parte desses indivíduos possuírem um bom
fazia crer na possiblidade de substituição do homem nível de escolaridade, eles são bastante afetados
pela máquina, projeção, por sua vez, bastante pelo desemprego. O texto III, por sua vez, é
latente no cenário contemporâneo. Isso levou ao uma charge que ressalta os principais problemas
desaparecimento de diversas profissões e a uma enfrentados pelos refugiados: intolerância, racismo,
nova perspectiva da situação do empregado, que, discriminação e preconceito. Assim, tais textos
muitas vezes, como bem destacado pelo texto, não evidenciam os desafios de inclusão dos refugiados
conta com certa estabilidade da carreira – tendência no Brasil. Independentemente das discussões
dos últimos séculos, por exemplo. Além disso, é apresentadas, é essencial organizar os argumentos
possível refletir, ainda com base no texto II, sobre de forma coerente e coesa, em um texto redigido
as demandas que não conseguem ser supridas de acordo com a norma-padrão da Língua
pela tecnologia, como a criatividade. O texto III, Portuguesa. Por fim, deve-se apresentar proposta
por fim, esboça dinâmica de crescimento em certas de intervenção que respeite os direitos humanos
áreas, o que permite ao aluno compreender melhor para solucionar os problemas apresentados no
o novo perfil do mercado de trabalho. desenvolvimento do texto.

Tema 23: A urgência da formas de ativismo político. Para isso, é necessário
apresentar argumentos consistentes, que atestem
educação ambiental no Brasil as problemáticas concernentes sobre como é (ou
como deveria ser) esse papel.
dissertativo-argumentativo em que se reflita Uma estratégia para se abordar essa temática
sobre a urgência da educação ambiental no Brasil, é a enumeração, aliada a exemplos, o que pode
valendo-se, para isso, de argumentos consistentes ser depreendido dos textos apresentados na
que atentem para a eminência de se educar os coletânea. Neles são exemplificados movimentos
brasileiros quanto às problemáticas concernentes originados da Internet, como Occupy Wall Street,
a esse tema. que a princípio são fundamentados em aspectos
locais e ganham um alcance global devido à
difusão de seu conteúdo na rede, como expresso
enumeração de elementos, aliada a consequências
no texto I. Ademais, aponta-se para o fato de que
que problematizem o porquê de uma educação
as redes sociais são as principais disseminadoras
ambiental se fazer necessária. Nos textos da
desse tipo de ativismo político, contudo, esse
coletânea argumenta-se que é atribuída pouca
meio é favorável a um “ativismo preguiçoso”,
importância a problemas ambientais, até mesmo
no qual as pessoas tendem a defender as suas
quando eles poderiam servir como mote político
opiniões e manifestar suas ideologias de modo
para angariar votos, como demonstrado no texto I.
contundente nas redes, mas de maneira pouco
No Brasil, a educação ambiental quase não ocorre,
efetiva, em protestos nas ruas ou organização
ou é tratada de modo superficial e inadequado, como
e assinatura de abaixo-assinados; ou seja, há
quando é ensinada de modo incipiente e integrada
uma contradição entre o “dizer” e o “fazer”, que
a outros componentes curriculares, destinando-
permeia negativamente esse ativismo político.
lhe, assim, uma abordagem de menor destaque
em relação a outras disciplinas. Dessa forma, os
problemas ambientais tendem a se agravar devido
relacionada(s) com a argumentação desenvolvida
à falta de respeito e de consciência do ser humano,
ao longo do texto. Assim, se foi apontado que
que, por exemplo, desmata, gerando consequente
o ativismo político presente nas redes sociais
aumento da poluição e degradação da fauna.
apresenta-se pouco funcional, é necessário que
se apresente uma solução específica para sanar
esse problema, cumprindo o nível de detalhamento
relacionada(s) com a argumentação desenvolvida
necessário: campanhas de conscientização e
ao longo do texto. Assim, se foi abordado que o mobilização (o quê), realizadas por ONGs (quem),
interesse superficial dado à educação impede o seu veiculadas em redes sociais (como) e destinadas
tratamento em caráter urgente, é necessário que a usuários (para quem). Além desses aspectos,
se apresente uma solução específica para sanar a redação deve ser escrita na norma-padrão da
esse problema, cumprindo o nível de detalhamento língua, e os argumentos e proposta(s) devem ser
necessário: aprovação e aplicação adequada de organizados de maneira coerente e coesa.
projeto(s) de lei (o quê), realizadas por órgãos
competentes (quem) quanto à educação ambiental Tema 25: A importância da
com destaque nas escolas (como / para quem).
educação empreendedora no Brasil
na norma-padrão da língua, e os argumentos e Nessa proposta, deve-se redigir um texto
proposta(s) devem ser organizados de maneira dissertativo-argumentativo em que se discorra
coerente e coesa. sobre o tema “A importância da educação
empreendedora no Brasil”. No desenvolvimento
Tema 24: Novas formas de ativismo argumentativo do texto, é necessário que o aluno
político: o papel das redes sociais utilize seus conhecimentos prévios para defender
um ponto de vista claro sobre o desenvolvimento
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto de práticas empreendedoras por parte dos
dissertativo-argumentativo em que se reflita sobre brasileiros, destacando o papel central da educação
o papel das redes sociais sob o aspecto de novas formal nesse processo. Para isso, pode-se, ainda,

valer-se dos textos motivadores, que dão subsídios Como consequência, tem-se uma busca desen-
para a reflexão a ser feita. O texto I apresenta freada por produtos e serviços que garantam
uma reflexão sobre a necessidade de promover um corpo estipulado como sendo ideal na so-
uma prática educativa em empreendedorismo, ciedade – com grandes músculos, magro e sem
para a qual a ação de empreender é uma forma gordura. Esses fatores podem levar a conse-
de transformação criativa em negócios e projetos, quências negativas para a saúde, como o uso
tanto novos ou quanto preexistentes. O texto indevido de anabolizantes e consequentes pro-
II, por sua vez, trata do papel da educação blemas hormonais e até mesmo câncer, como
apontado no texto I.
língua portuguesa
empreendedora no ensino superior a partir da
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUAA(s)
E DEproposta(s)
LAYOUT. de intervenção, além de detalhada(s)
atuação das empresas juniores, que possibilitam ao
estudante universitário vivenciar planejamento e e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m)
gestão de negócios em áreas de formação diversas estar relacionada(s) com a argumentação desen-
da Administração. Por fim, o texto III apresenta volvida ao longo do texto. Assim, se foi apontado
um gráfico em que se mostram porcentagens como fator que dificulta a conciliação problema-
relacionadas aos motivos que levam o jovem tizada o discernimento equivocado da sociedade,
brasileiro a empreender. Nele, nota-se que 25% dos é necessário que se apresente uma solução es-
indivíduos empreendem por desejo consistente, e pecífica para sanar esse problema, cumprindo o
18% o fazem em busca de independência financeira. nível de detalhamento necessário: campanhas de
Os textos I e II fornecem dados importantes para a elucidação (o quê), realizadas por profissionais
reflexão sobre a educação em empreendedorismo, competentes, em parceria com centros acadêmi-

cos (quem) e destinadas à sociedade em geral.
e o texto III apresenta estatísticas que compõem
o perfil do jovem empreendedor no Brasil.
Ao propor sua intervenção, o aluno pode, por
exemplo, indicar programas de empreendedorismo
coerente e coesa.
e gestão de projetos na educação básica, com
foco na consciência financeira dos estudantes e
na expansão das suas possibilidades profissionais.
Tema 27: A inclusão da pessoa
A despeito das reflexões feitas, é importante com deficiência no Brasil
organizar os argumentos de maneira clara,
valendo-se dos mecanismos de coesão textual, em
dissertativo-argumentativo em que se reflita
um texto redigido de acordo com a norma-padrão
sobre a inclusão da pessoa com deficiência no
da língua.
Brasil, valendo-se, para isso, de argumentos
consistentes que atentem para problemáticas
Tema 26: A dificuldade de se relativas a essa situação.
conciliarem estética e saúde Uma estratégia para se abordar essa temática é
na contemporaneidade a apresentação de dados colhidos na realidade,
aliados a causas e consequências, o que pode ser
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto dis- depreendido dos textos apresentados na coletânea.
sertativo-argumentativo em que se reflita sobre a Neles aponta-se para o fato de que uma das
dificuldade de se conciliarem estética e saúde na principais dificuldades na inclusão de pessoas
contemporaneidade, valendo-se, para isso, de ar- com deficiência no mercado de trabalho refere-se
gumentos consistentes, que atestem as problemá- à falta de informação e ao preconceito quanto a
ticas concernentes a essa temática. esse grupo e, dessa forma, muitos empregadores
realizam a contratação por motivos legais, em
detrimento da formação ou do potencial do futuro
apresentação de causas e consequências, que
empregado, como apontado no texto I. Dessa
podem ser depreendidas dos textos da coletâ-
forma, essa contratação muitas vezes é realizada
nea. Neles argumenta-se que a sociedade atual de maneira falha: há falta de acessibilidade em
é regida por uma “ditadura da beleza” – alimen- empresas, dificuldade de estabelecimento de vaga
tada pelos padrões estabelecidos pela mídia –, exclusiva para deficientes, além de resistência dos
na qual há uma relação equivocada entre estéti- gestores e dificuldade em lidar com pessoas com
ca e saúde, como é enfatizado nos textos II e III. deficiência, como apontam os dados do texto II.

Assim, apesar de os direitos desse grupo estarem essa prática seja ainda mais explorada, devido à
respaldados pela lei (texto III), há consequências sensação de impunidade e ao fato de as punições
negativas quanto à sua inclusão, como falta de serem consideradas leves. No Brasil, a lei permite
assistência adequada, exclusão dentro do próprio somente que adolescentes maiores de 14 anos tra-
ambiente de trabalho e diferenças de tratamento e
balhem, ainda assim na condição de aprendiz, sen-
de oportunidades.
do permitido o trabalho legal apenas a partir dos
18. Qualquer movimentação fora disso se configura
como perda de direitos.
estar relacionada(s) com a argumentação desen-
VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DEEntre
LÍNGUAas
E DE LAYOUT.
possibilidades de soluções a serem pro-
volvida ao longo do texto. Assim, se foi abordado
que o preconceito e a falta de informação são uns postas, é essencial a do combate às causas do
dos principais entraves à inclusão desse grupo no trabalho infantil, ou seja, deve-se focar as razões
mercado de trabalho, é necessário que se apre- pelas quais a criança trabalha e a resolução dis-
sente uma solução específica para sanar esse so. Assim, políticas de apoio às famílias da crian-
problema, cumprindo o nível de detalhamento ça trabalhadora devem ser criadas para que ela
necessário: treinamento adequado (o quê), rea-
não precise trabalhar. Um exemplo disso seria a
lizado pelo governo (quem), por meio de pales-
ampliação de oportunidade de trabalho para seus
tras (como) destinadas a empresas (para quem).
pais e o encaminhamento dos filhos para a esco-
la de tempo integral (o quê / para quem). Para
isso, é preciso grande mobilização dos governos,
coerente e coesa. da sociedade e de empresas privadas, que promo-
veriam o acesso dessas famílias a uma formação
Tema 28: Trabalho infantil profissional que lhes desse mais condições de con-
no Brasil contemporâneo seguirem um salário digno. Isso lhes permitiria o

sustento da família sem a necessidade de recorrer
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto disser- aos filhos para ajudar na obtenção da renda fami-
tativo-argumentativo no qual se reflita sobre traba- liar (quem / como). É fundamental, ademais, que
lho infantil no Brasil contemporâneo. Essa reflexão haja mais fiscalização e punição aos patrões que
deve valer-se de argumentos consistentes e abor- mantêm essa conduta (o quê). A redação deve ser
dar as problemáticas referentes a esse tema. escrita de acordo com a norma-padrão da Língua
Uma estratégia para abordar esse assunto é apre- Portuguesa, e os argumentos devem ser organiza-
sentar dados retirados da realidade, que podem ser dos de maneira coerente e coesa.
encontrados nos textos motivadores ou resultado

de repertório próprio. No Brasil, faz parte do co- Tema 29: Os povos indígenas
tidiano ver crianças trabalhando nos semáforos, e sua importância no Brasil
em casa, nos lixões, etc., para ajudar no susten-
Nessa proposta, deve-se redigir um texto dissertativo-
to da família. Estima-se que cerca de três milhões
-argumentativo em que se discorra sobre o tema
de crianças tenham seus direitos negados e que o
“Os povos indígenas e sua importância no Brasil”.
número delas no trabalho apresenta sinais de au-
Na argumentação desenvolvida, deve-se trazer da-
mento, o que revela que este é um problema sem
dos e referências colhidos da observação da reali-
solução prevista (texto I). É importante mostrar,
dade, a partir do entendimento da relação entre o
também, que o trabalho infantil é uma forma de povo indígena e a nossa sociedade atual. De fato, o
violência e que acidentes envolvendo a criança no aluno precisa refletir sobre a influência indígena em
labor ocorrem com certa regularidade, chegando a diversos aspectos da história.
provocar-lhe graves danos, como a amputação de O texto I é um fragmento de uma reportagem que
membros do corpo e até mesmo a morte (texto trata sobre uma pesquisa relacionada à preservação
II). Outro ponto muito importante a ser citado é a do meio ambiente e aos índios. Há um visível elo
omissão do código penal na tipificação do trabalho entre a preservação das matas e da cultura indígena,
infantil como crime, o que abre margem para que ou seja, como o índio é relevante para a perma-

nência de um clima ameno e que pouco prejudica incorporação ao novo mercado de trabalho que se
a sociedade. O texto II é uma reportagem sobre a consolida e sobre os consequentes desafios envol-
relação entre a medicina atual e a medicina indí- vidos nesse processo.
gena. Esta discorre sobre a influência do uso das Como estratégia para organizar o desenvolvimen-
folhas e plantas para a confecção de remédios que to, pode-se discutir, inicialmente, a necessidade
ajudaram a assolar, por exemplo, a malária, no sé- de aprimoramento em um cenário que constan-
culo 14, quando toda a Europa sofria dos estragos temente se automatiza, como relatado pelo tex-
da doença. É interessante que o discente perceba, to I. Apesar desse requisito, o que se percebe,
língua portuguesa
na reportagem, a afirmação “Outros conhecimen- em muitos casos, é uma dificuldade de formação
tos dos índios também viraram medicamentos de tecnológica e de apropriação dessas ferramentas
farmácia – e eles fazem parte, ainda hoje, da sua por parte de grande parcela da população. Além
caixa de remédios.”, ou seja, a medicina teve uma disso, é possível trazer à tona uma argumenta-
considerável evolução, principalmente, depois da ção que pense a necessidade de especialização
era tecnológica, entretanto, sem a influência indí- e de construção de um perfil inovador e criativo,
gena, muitos remédios hoje não existiriam ou até como revelam os textos II e III. A dificuldade de
mesmo, provavelmente, poderíamos ter vivenciado conciliação, por exemplo, entre pós-graduação e
extermínios de populações devido a doenças tidas permanência no mercado de trabalho acaba se
como incuráveis pelo homem urbano, porém com- projetando, em contrapartida, como um obstácu-
batidas pelo índio. lo a ser superado por muitos trabalhadores em

busca dessa preparação.
Por fim, no texto III, será analisada também
uma outra reportagem que trata diretamente da Feitas essas considerações, é preciso que se pro-
influência da cultura indígena na nossa própria ponham intervenções que se adequem à problema-
tização levantada, como a necessidade de amplia-
cultura, por mais que, no século XXI, seja quase
ção, durante a formação escolar e acadêmica, de
toda baseada em tecnologia e em meios digitais.
práticas que envolvam a inserção e a apreensão do
Assim, é possível ver a importância dos hábitos
novo mundo tecnológico, promovendo, dessa for-
indígenas em nossos costumes atuais, como a
ma, a possibilidade de novas carreiras em um qua-
tapioca - alimentação, o deitar em rede - hábitos
dro de automação. Seja qual for o recorte temático,
cotidianos.
é importante organizar, de maneira clara, coerente
Espera-se que o aluno, após reflexão e análise dos
e coesa, os argumentos em um texto redigido de
textos motivadores, reconheça a necessidade da acordo com a norma-padrão da língua.
promoção da cultura indígena como parte inerente
à nossa sociedade hoje, como ela é, seus costumes Tema 31: Os desafios do combate
etc. É preciso que haja maior atenção a esses
aspectos por toda a população, assim, poderá ser
ao tabagismo entre os jovens
discorrida no texto a relação ainda conflituosa do Nessa proposta, deve-se elaborar um texto modelo
homem urbano e os indígenas. Deve-se reconhecer Enem em que seja discutido o tema “Os desafios
como o desconhecimento e o preconceito são do combate ao tabagismo entre os jovens”. Para
grandes influenciadores do que se é vivido hoje. É essa produção, é importante que se reflita sobre
necessário, então, sendo utilizado até mesmo como os obstáculos que se colocam frente à diminuição
proposta de intervenção, o maior estudo da cultura dessa prática na juventude.
indígena e a sua influência DIRETA na atualidade.
Nesse processo, é possível que se discuta a facili-
dade de compra de cigarros por menores de ida-
Tema 30: Novas demandas de, cenário que revela uma baixa fiscalização em
na preparação para o torno do assunto, como revelado no texto I. Além
mercado de trabalho disso, pode-se aprofundar uma reflexão sobre as

tendências de assimilação de comportamento nes-
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto modelo se período da vida – processo que se dá, muitas
Enem em que seja discutido o tema “Novas deman- vezes, em decorrência de um objetivo de pertenci-
das na preparação para o mercado de trabalho”. mento a certos grupos. Como outra possibilidade,
Para essa produção, é importante que se empreen- é lícito estabelecer um paralelo entre a prevalên-
da uma reflexão sobre as atuais exigências para a cia dessa prática entre os jovens e a comercia-

lização de dispositivos eletrônicos para fumar, a tização levantada, como a necessidade de maior
qual, apesar de ilegal, ainda se faz presente no rigorosidade nas medidas punitivas contra esse
território nacional – assim como levanta o texto II. tipo de crime, promovendo, dessa forma, um en-
Feitas essas considerações, é preciso que se fraquecimento da violência. Seja qual for o recorte
proponham intervenções que se adequem à pro- temático, é importante organizar, de maneira clara,
blematização levantada, como a necessidade de coerente e coesa, os argumentos em um texto re-
maior rigorosidade na fiscalização da venda de ci- digido de acordo com a norma-padrão da língua.
garros e de cigarros eletrônicos, além de possíveis
alertas governamentais sobre
VERSÃO os riscos dessa
PRELIMINAR: SUJEITAprá- Tema 33: A humanização do
A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.
tica, promovendo, dessa forma, a redução desse
atendimento de saúde no Brasil
comportamento entre os jovens. Seja qual for o
recorte temático, é importante organizar, de ma- Nessa proposta, deve-se elaborar um texto
neira clara, coerente e coesa, os argumentos em dissertativo-argumentativo no qual se reflita sobre
um texto redigido de acordo com a norma-padrão a humanização do atendimento de saúde no Brasil.
da língua.
Para isso, é necessário apresentar argumentos
consistentes, que atestem a necessidade de se
Tema 32: Os impactos humanizar a relação médico-paciente e quais as
da violência contra a criança problemáticas concernentes a essa temática.
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto Uma estratégia para se abordar esse tema é a
modelo Enem em que seja discutido o tema “Os apresentação de relação de causa e consequência,
impactos da violência contra a criança”. Para além de exemplificação, o que pode ser depreendido
essa produção, é importante que se ressalte, dos textos da coletânea. Neles se aponta para o
obrigatoriamente, os desdobramentos das ações fato de que o atendimento nas unidades de saúde
de violência cometidas contra as crianças. Além brasileiras, em geral, se pauta em uma relação
dessa exigência, é relevante destacar, ao longo pouco humana, em que se prioriza a rapidez em
do desenvolvimento, as causas que subjazem detrimento de um diálogo mais humanizado entre
a problemática em questão. Nesse movimento,
os especialistas em saúde e os seus pacientes. Isso
é possível pensar, por exemplo, na disparidade de
se deve ao ensino da Medicina mais centrado em
poderes entre adultos e crianças.
questões médicas e com pouca ênfase em questões
O texto I, além de apresentar estatísticas expres- humanitárias, como compaixão e empatia, além de
sivas que demonstram a dimensão do problema,
problemas decorrentes de um sistema de saúde
permite perceber diferentes manifestações des-
precário, como apontado nos textos II e III. Como
sa violência, como os trabalhos compulsórios no
ampliação da argumentação, o aluno pode apontar
ambiente doméstico e os abusos sexuais. Além
exemplos semelhantes aos projetos da Unicamp e
disso, pode-se entrever, a partir desse texto, o
da USP, que visam a uma maior humanização desse
descrédito conferido ao relato da criança, traço
atendimento ao longo da formação em Medicina.
estruturante do quadro de manutenção desse
tipo de prática. A(s) proposta(s) de intervenção, além de detalhada(s)
Já os textos II e III possibilitam a visualização de e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) es-
esferas em que são percebidos os desdobramentos tar relacionada(s) com a argumentação desenvolvi-
dessa violência. A partir do recorte da violência da ao longo do texto. Assim, se foi apontado que há
psicológica, a peça publicitária (texto III) traz à uma desumanização na relação médico-paciente,
tona a existência de prejuízos à saúde mental das decorrente de fatores como uma formação falha e
crianças que sofrem tais abusos. O texto II, por de condições pouco adequadas para a realização do
sua vez, além de reforçar os impactos psicológicos, trabalho, é necessário que se apresente uma solu-
apresenta, ainda, os problemas nos campos sociais, ção para sanar esse problema específico, cumprin-
emocionais e cognitivos das vítimas. do o nível de detalhamento necessário: ampliação
Feitas essas considerações, é preciso que se pro- dos projetos de humanização (o quê), realizados
ponham intervenções que se adequem à problema- por instituições formadoras e regidos pelo MEC

(quem / como) destinados a alunos e ex-alunos de entre a liberdade de expressão e os discursos de

Medicina (para quem); além da melhora nas condi- ódio nas redes sociais. Independentemente das
ções de centros de saúde (o quê), proporcionadas discussões apresentadas, é essencial organizar os
pelo governo (quem / como). Além desses aspec- argumentos de forma coerente e coesa, em um texto
tos, a redação deve ser escrita na norma-padrão da redigido de acordo com a norma-padrão da Língua
língua, e os argumentos e proposta(s) devem ser Portuguesa. Por fim, deve-se apresentar proposta
organizados de maneira coerente e coesa. de intervenção que respeite os direitos humanos
para solucionar os problemas apresentados no
língua portuguesa
Tema 34: Os limites entre SUJEITA
VERSÃO PRELIMINAR: a A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUAdesenvolvimento
E DE LAYOUT. do texto.
liberdade de expressão e o
Tema 35: O combate à crescente
discurso de ódio nas redes sociais
violência policial no Brasil
Para cumprir essa proposta de redação, deve-se
redigir um texto dissertativo-argumentativo em Nessa proposta, deve-se redigir um texto dissertativo-
que se discorra sobre o tema “Os limites entre a -argumentativo em que se discorra sobre o com-
liberdade de expressão e o discurso de ódio nas bate à crescente violência policial no Brasil. Na ar-
redes sociais”. Na argumentação desenvolvida, gumentação desenvolvida, deve-se trazer dados e
deve-se, levando em consideração a realidade referências colhidos da observação da realidade,
brasileira, apresentar que a liberdade de valendo-se de argumentos consistentes, que rela-
expressão ganhou potencialidade com o advento
cionem os dois eixos, a ideia de combate e a noção
das redes sociais, visto que, com esses meios
de que há um crescimento das diversas práticas
de comunicação, a opinião de um indivíduo é
da violência no Brasil.
disseminada rapidamente e atinge um grande
número de usuários. Entretanto, essa liberdade Desse modo, a produção deve apontar como a
de expressão nas redes sociais tem acarretado questão da violência praticada por agentes da
discursos de ódio, como publicações que ressaltam segurança pública tem apresentado aumento
o racismo, o machismo, a homofobia, a intolerância na atualidade e posicionar-se com relação à ne-
religiosa etc. Pode-se apontar como principal causa cessidade de combater a questão, uma vez que
para esse problema: o anonimato dos usuários tal situação vai de encontro aos deveres consti-
nas redes sociais, que dificulta a identificação e a
tucionais do Estado de assegurar a manutenção
consequente punição do indivíduo que dissemina o
de uma sociedade livre, segura e digna aos ci-
discurso de ódio. Para isso, pode-se, ainda, valer-
dadãos. Para isso, pode-se, ainda, valer-se dos
se dos textos motivadores, que dão subsídios para
textos motivadores, que dão subsídios para a re-
a discussão a ser feita. Nessa perspectiva, o texto
flexão a ser feita.
I apresenta que, em muitos casos, os discursos
de ódio são justificados pelo direito à liberdade de O texto I apresenta uma situação conflituosa
expressão. Ademais, esse texto demonstra que os com relação à questão central do tema: embora
discursos intolerantes têm ganhado força com a os índices gerais de assassinatos no país tenham
ampliação em progressão geométrica do acesso à apresentado queda desde o ano de 2015, cresceu
Internet e às mídias sociais. O texto II apresenta o número de morte e execuções realizadas por
uma descrição do artigo 5º da Constituição Federal
agente das forças policiais. O texto destaca ainda
de 1988, o qual evidencia o direito à liberdade
sobre como a ascensão da violência policial tende a
de expressão. Além disso, demonstra que esse
contribuir para um crescimento da violência geral,
direito não é absoluto, ou seja, se um indivíduo,
ao invés de diminuí-la.
ao se expressar, fere o direito constitucionalmente
assegurado de outro indivíduo, deve ser limitado e O texto II também retrata sobre o crescimen-
punido. O texto III, por sua vez, apresenta os tipos to das práticas violentas pelo Estado com rela-
mais frequentes de manifestações de ódio no meio ção à segurança pública, destacando, sobretudo,
virtual: machismo, racismo, intolerância religiosa, os impactos causados pelas ações de repressão.
homofobia, xenofobia, etc. Assim, tais textos Há no texto a menção a cartas escritas por crianças
evidenciam a importância de se discutir os limites e outros moradores de favelas do Rio de Janeiro,

que se sentem ameaçadas pelas práticas repressi- realidade, valendo-se de argumentos consisten-
vas do Estado. Importante perceber como o texto tes, que sejam capazes de discutir a respeito dos
apresenta um recorte sobre os principais alvos da problemas envolvidos no processo de prevenção
violência policial crescente: comunidades carentes, a doenças mais recorrentes entre pessoas idosas.
sem distinção de idade. É preciso considerar, por exemplo, os efeitos do
Essa ideia é reafirmada no texto III, que traz, por envelhecimento no corpo, tanto de homens quan-
meio de uma charge, a reflexão sobre como o to de mulheres, para compreender as doenças
comportamento dos agentes de segurança pública
que se desencadeiam desse processo. Importan-
não tem distinção deVERSÃO
idade,PRELIMINAR:
questão corroborada
SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DEte
LÍNGUA E DE LAYOUT.
destacar, porém, que não são apenas doenças
pela atitude de medo expressada por uma das
mais típicas de pessoas idosas que podem recor-
personagens, que é uma criança. Além disso,
rer com uma maior expectativa de vida. Além de
salienta-se como a violência policial, na maioria
doenças típicas da velhice, como doenças do sis-
das vezes, tem como principais alvos as pessoas
tema ósseo, osteoporose, ou de visão, catarata,
negras, informação também presente no texto III.
ou doenças neurodegenerativas, como Alzheimer
Uma estratégia possível para organizar a argu-
ou Parkinson, o envelhecimento tem aumentado
mentação pode passar pela abordagem das causas
ocorrências de casos de cânceres, de depressão,
que desencadeiam o aumento da violência, como a
etc. Para isso, pode-se, assim, valer-se dos textos
criação de políticas de segurança pouco planejadas
motivadores, que dão subsídios para a reflexão a
ou muito imediatistas, uma formação deficitária do
ser feita.
corpo policial ou ainda o imaginário da necessidade
de uma resposta mais violenta como única saída O texto I aborda os problemas enfrentados pelas
para a violência nacional. Assim, é possível enca- pessoas com mais de 60 anos, a partir da pers-
minhar o texto também para diversas formas de se pectiva do Alzheimer, e que, devido ao processo
combater a questão, que é o direcionamento espe- natural do envelhecimento e às doenças que dele
rado pela proposta. decorrem, passam a se tornar cada vez mais de-
Independentemente das reflexões feitas, é impor- pendentes de cuidados. Além disso, o texto des-
tante estabelecer relações entre as diferentes in- taca como determinadas práticas, como a falta de
formações por meio de um projeto de texto claro, atividades intelectuais, pode contribuir para agra-
coerente e coeso, em um texto redigido de acordo var tal doença. Assim, um recorte argumentativo
com a norma-padrão da língua. possível de se realizar dialoga com os processos
O texto modelo Enem exige, ainda, a elaboração que podem desencadear problemas de saúde com
de uma proposta de intervenção para o(s) o decorrer da idade.
problema(s) abordado(s), a qual deve respeitar aos
Esse recorte também é possível de ser observado
direitos humanos e, ainda, para alcançar o nível
no texto II, que traz uma série de apontamentos
a respeito do papel que as atitudes de prevenção
elementos válidos, sendo eles AGENTE, AÇÃO,
a doenças, sobretudo posturas individuais, podem
MODO/MEIO, EFEITO e um DETALHAMENTO de um
desempenhar na melhora ou piora da qualidade de
dos elementos elaborados.
vida e, consequentemente, no desenvolvimento
Tema 36: Os desafios de se prevenir de enfermidades, destacando-se a questão da

prática de atividades físicas como muito relevante
as doenças recorrentes com o
para a prevenção. Nesse sentido, outro recorte
envelhecimento da população argumentativo possível passa por abordar quais são
os desafios existentes para realização de práticas
Nessa proposta, deve-se redigir um texto disserta-
tivo-argumentativo em que se discorra sobre o preventivas, como a realização de atividades físicas
tema “Os desafios de se prevenir as doenças re- ou uma melhor alimentação (questões diretamente
correntes com o envelhecimento da população”. ligadas à saúde do corpo).
Na argumentação desenvolvida, deve-se trazer Por fim, o texto III destaca, em números, infor-
dados e referências colhidos da observação da mações sobre a saúde da população idosa, como a

dependência do sistema público de saúde e a fre- de detalhamento necessário: investimento adequa-

quência de visitas médicas, bem como as doenças do no combate (o quê), com fornecimento de tra-
crônicas mais comuns entre pessoas com mais de tamento adequado (como), custeado pelo governo
60 anos. (quem); além de programas de conscientização e
Independentemente das reflexões feitas, é impor- apoio (o quê / como), realizados por ONGs (quem).
tante estabelecer relações entre as diferentes in- Além desses aspectos, a redação deve ser escri-
formações por meio de um projeto de texto claro, ta na norma-padrão da língua, e os argumentos
coerente e coeso, em um texto redigido de acordo e proposta(s) devem ser organizados de maneira
língua portuguesa
com a norma-padrão
VERSÃOda língua. SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUAcoerente
PRELIMINAR:
e coesa.
E DE LAYOUT.
O texto modelo Enem exige, ainda, a elaboração de
uma proposta de intervenção para o(s) problema(s)
Tema 38: Alternativas para combater
abordado(s), a qual deve respeitar aos direitos hu- a violência obstétrica no Brasil
manos e, ainda, para alcançar o nível mais eleva-
Para cumprir essa proposta de redação, deve-
do de avaliação, deve apresentar cinco elementos
-se redigir um texto dissertativo-argumentativo
válidos, sendo eles AGENTE, AÇÃO, MODO / MEIO,
em que se discorra sobre o tema “Alternativas
EFEITO e um DETALHAMENTO de um dos elemen-
tos elaborados. para combater a violência obstétrica no Brasil”.
Na argumentação desenvolvida, deve-se, levando
Tema 37: Desafios e caminhos em consideração a realidade brasileira, apresentar
no combate às drogas no Brasil a problemática da violência obstétrica no Brasil e

alternativas para combatê-la. Nesse contexto, é
Nessa proposta, deve-se elaborar um texto importante refletir sobre as causas desse tipo de
dissertativo-argumentativo no qual se reflita sobre agressão: despreparo e ausência de ética por par-
os desafios e caminhos no combate às drogas te dos médicos, ausência de leis que penalizem
no Brasil, valendo-se, para isso, de argumentos tais agressões, banalização da situação por parte
consistentes, que atestem como é desafiador, e, ao
da população, etc. Pode-se discutir também acer-
mesmo tempo, possível, combater esse problema.
ca das consequências desse problema, visto que
Uma estratégia para se abordar essa temática é a a violência obstétrica acarreta diversos prejuízos
enumeração de dados colhidos da realidade, que psicológicos à gestante. Para isso, pode-se, ainda,
podem ser depreendidos dos textos apresentados valer-se dos textos motivadores, que dão subsídios
na coletânea. Neles, são apontados variados fatores
para a discussão a ser feita. Nessa perspectiva,
e dados estatísticos que levam a problemáticas
o texto I apresenta uma definição de violência obs-
concernentes à questão de ser um desafio o seu
tétrica, demonstrando as diferentes formas desse
combate: usuários de diferentes grupos sociais,
tipo de agressão. O texto II demonstra, primeira-
possibilidade de ascensão por meio do uso,
mente, um dado estatístico que evidencia o nú-
manutenção de relações de poder, uso considerado
mero de mulheres que foram vítimas da violência
medicinal, facilidade de se conseguir drogas;
obstétrica durante a gestão: 25%. Ademais, apre-
além de problemas relacionados a caminhos que
senta três projetos de lei que tramitam na Câmara
poderiam auxiliar nesse combate: políticas falhas
de tratamento, como internação compulsória, relacionados à violência obstétrica. O texto III, por
repasse inadequado de verbas e pouca procura sua vez, apresenta um infográfico, o qual indica
para tratamento por parte da população. situações específicas desse tipo de violência e a
porcentagem de mulheres que sofreram tal pro-
blema. Assim, tais textos evidenciam a importân-
estar relacionada(s) com a argumentação desen- cia de se discutir a violência obstétrica no Brasil e
volvida ao longo do texto. Assim, se foi aponta- alternativas para combatê-la. Independentemente
do como desafio ao combate de drogas políti- das discussões apresentadas, é essencial orga-
cas de tratamento e repasses de verba falhos, nizar os argumentos de forma coerente e coesa,
é necessário que se apresente um caminho espe- em um texto redigido de acordo com a norma-
cífico para sanar esse problema, cumprindo o nível -padrão da Língua Portuguesa. Por fim, deve-se

apresentar proposta de intervenção que respeite
Tema 40: As dificuldades de
os direitos humanos para solucionar os problemas
implementação da educação
apresentados no desenvolvimento do texto.
ambiental no Brasil
Tema 39: O desafio da
Para cumprir essa proposta de redação, deve-se
desigualdade social no Brasil
redigir um texto dissertativo-argumentativo em
Nessa proposta, o aluno deve elaborar um texto que se discorra sobre o tema “As dificuldades de
dissertativo-argumentativo em que reflita sobre o implementação da educação ambiental no Brasil”.
desafio da desigualdade social no Brasil, valendo-se,
Na argumentação desenvolvida, deve-se, levando
para isso, de argumentos consistentes, que atestem
em consideração a realidade brasileira, apresen-
como é desafiadora essa realidade brasileira e quais
tar os desafios que envolvem a implementação da
as problemáticas concernentes a essa temática.
educação ambiental na sociedade, visto que, pri-
meiramente, falta consciência, por parte da maioria
enumeração de dados colhidos da realidade, que
da população, acerca da importância dessa prática
podem ser depreendidos dos textos apresentados
educativa e, também, de forma geral, os investi-
na coletânea. Neles são apontados variados fatores
mentos governamentais nessa área são escassos.
e dados estatísticos que levam à questão de a
Ademais, pode-se ressaltar a importância da edu-
desigualdade social ser um desafio para o pleno
cação ambiental no Brasil na atualidade para frear
desenvolvimento da sociedade brasileira, a qual,
as degradações ao meio ambiente que são extre-
segundo um relatório da ONU se apresenta com
mamente prejudiciais em diversos âmbitos. Para
o terceiro pior índice de desigualdade no mundo,
isso, pode-se, ainda, valer-se dos textos motivado-
derivado de uma das piores distribuições de renda
existentes. Ademais, os grupos minoritários são os res, que dão subsídios para a discussão a ser feita.
mais afetados pela desigualdade social e, apesar Nessa perspectiva, o texto I apresenta a definição
da ampliação de políticas governamentais de de educação ambiental e seus benefícios para a so-
redução da miséria, não se consegue efetivamente ciedade. Além disso, demonstra que essa prática
evitar que uma acentuada desigualdade entre as educativa deve começar na infância e se estender
gerações se perpetue, como apontado nos textos até a educação superior. O texto II apresenta que
I e II. Ademais, como se infere no texto III, além a educação ambiental e um meio ambiente ecologi-
da má distribuição de renda, outros elementos camente equilibrado são direitos de todos os cida-
acarretam a manutenção dessa desigualdade, como dãos, assegurados pela Constituição de 1988. En-
a concentração de poder e status político e social. tretanto, como também evidencia esse texto, por
A(s) proposta(s) de intervenção, além de detalhada(s) meio de dados estatísticos, os investimentos para
e consoante(s) aos direitos humanos, deve(m) essa prática educativa são extremamente baixos
estar relacionada(s) com a argumentação desen- no Brasil. O texto III, por sua vez, demonstra quais
volvida ao longo do texto. Assim, se foi apontado as instituições sociais, de acordo com a Constitui-
como desafio à igualdade social a má distribuição
ção, são as responsáveis por garantir a educação
de renda e consequente concentração de poder, é
ambiental. Assim, tais textos evidenciam a proble-
necessário que se apresente uma solução especí-
mática de implementação da educação ambiental
fica para sanar esse problema, cumprindo o nível
no Brasil. Independentemente das discussões apre-
de detalhamento necessário: ampliação de investi-
sentadas, é essencial organizar os argumentos de
mentos em programas de qualificação educacional
forma coerente e coesa, em um texto redigido de
e profissional (o quê / como) custeada pelo gover-
acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.
no em parceria com empresas (quem) e destinada
à população em geral (para quem). Além desses Por fim, deve-se apresentar proposta de interven-
aspectos, a redação deve ser escrita na norma-pa- ção que respeite os direitos humanos para solucio-
drão da língua, e os argumentos e proposta(s) de- nar os problemas apresentados no desenvolvimen-

vem ser organizados de maneira coerente e coesa. to do texto.

Desafios da educação ambiental no Brasil

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Desafios da educação ambiental no Brasil

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Sibel Yildirim / Unsplash

15 Tema 8: Caminhos para combater os maus-tratos contra animais no Brasil

2 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 2 21/11/2019 10:13:35

Ideias iniciais Levante os principais argumentos e conhecimentos acerca do tema.

Bernoulli Sistema de Ensino 3

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 3 21/11/2019 10:13:35

Bernoulli Sistema de Ensino

VERSÃO PRELIMINAR: SUJEITA A REVISÃO DE CONTEÚDO, DE LÍNGUA E DE LAYOUT.

Bernoulli Sistema de Ensino 5

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 5 21/11/2019 10:13:35

NEIVA, C. O futuro do trabalho na Era Digital. Administradores.com. 2018. Seção Cotidiano.

Disponível em: <http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/trabalho-revolucao-digital-obriga-mudar-rumo-119089>. Acesso em: 22 nov 2018.

6 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 6 21/11/2019 10:13:35

Catálogo de divulgação da editora Salamandra,

Bernoulli Sistema de Ensino 7

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 7 21/11/2019 10:13:35

8 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 8 21/11/2019 10:13:36

Texto III Texto IV Texto V

Será desconsiderada, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

PORVIR. Glossário: projeto de vida. 2016. Disponível em: <http://porvir.org/projeto-de-vida/>.

Bernoulli Sistema de Ensino 9

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 9 21/11/2019 10:13:36

10 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 10 21/11/2019 10:13:36

Bernoulli Sistema de Ensino 11

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 11 21/11/2019 10:13:36

Será desconsiderada, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

12 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 12 21/11/2019 10:13:36

Como o gene impacta a expectativa de vida

Disponível em: <http://socgastro.org.br/novo/2018/06/risco-de-cancer-ameaca-revolucao-

Bernoulli Sistema de Ensino 13

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 13 21/11/2019 10:13:36

14 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 14 21/11/2019 10:13:37

Bill Watterson / Calvin e Haroldo

Será desconsiderada, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

Bernoulli Sistema de Ensino 15

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 15 21/11/2019 10:13:37

16 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 16 21/11/2019 10:13:47

Como o streaming revolucionou a música

PACETE, L. G. Como o streaming revolucionou a música. Meio & Mensagem. 2017.

Bernoulli Sistema de Ensino 17

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 17 21/11/2019 10:13:47

18 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 18 21/11/2019 10:13:48

Bernoulli Sistema de Ensino 19

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 19 21/11/2019 10:13:48

Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ecoa/v13n1/v13n1a06.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.

Texto III Texto IV Texto V

20 Bernoulli Sistema de Ensino

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 20 21/11/2019 10:13:48

Segurança Alimentar e Nutricional e Soberania Alimentar

Importância da segurança alimentar

Bernoulli Sistema de Ensino 21

2020_Oficina de Redação_BOOK.indb 21 21/11/2019 10:13:48

Disponível em: <http://www.marciorodrigues.com.br/noticiasparasites/propan/

22 Bernoulli Sistema de Ensino