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“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo,
e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30)
A compaixão pode ser o que mais vai nos diferenciar nos dias atuais. Ter compaixão não é ter um
sentimento de piedade pelo outro e seguir em frente. É agir na direção daqueles pelos quais nos
compadecemos, assim como Cristo fez em nossa direção e na direção de tantos quando esteve no mundo.
Jesus Se movia através da compaixão. A compaixão era um sentimento que O acompanhava em cada
estender de mão a alguém. Foi por compaixão que Ele curou os cegos quando saía de Jericó. “Então Jesus,
movido de íntima compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram.” (Mateus 20:34)
Jesus viu a dor e o sofrimento da viúva de Naim. Ela, além de já ter perdido o marido, também perdera o
filho. O texto de Lucas 7:13 deixa claro que Jesus, movido de compaixão, tocou o caixão e restituiu a vida
ao jovem, entregando-o à sua mãe. “E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-
lhe: Não chores.” (Lucas 7:13)
Diante do clamor da alma daquele homem, Jesus estendeu a Sua mão para socorrer a necessidade que
tinha e restituir-lhe o que havia perdido: o direito de viver. “E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu
a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo.” (Marcos 1:41)
ALÍVIO DO CANSAÇO
A Bíblia deixa claro que Jesus não Se preocupava apenas em pregar o Evangelho do Reino e curar a
enfermidade do povo ou alimentar os que estavam famintos. Jesus também tinha compaixão ao ver o povo
cansado e sobrecarregado. Ele sabia que o cansaço poderia atrapalhar todo processo
ensino/aprendizagem do povo.
Ao olhar para as multidões, a Bíblia registra mais um momento em que Jesus, movido de compaixão, viu a
aflição na qual o povo se encontrava, cansado e sobrecarregado, como ovelhas que não tinham um Pastor
que se importasse, de verdade, com suas necessidades. “E, vendo as multidões, teve grande compaixão
delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.” (Mateus 9:36)
Hoje, como Igreja, como tem sido o nosso comportamento? Será que temos nos movido com compaixão
ou temos trilhado o caminho oposto ao ensinado pelo Mestre, o da indiferença?
Faça uma reflexão sobre a sua vida, mas não pense apenas em como as pessoas têm deixado de socorrer
as suas necessidades, em como elas não têm agido com compaixão na sua direção. Pense em como você
tem agido com aqueles que têm ido em sua direção, clamando por ajuda e você não tem escutado...