Você está na página 1de 11

A TENÇÃO : E STE DO CUM ENTO INCLUI CO NTEÚDO DESACO NSELH ADO A M ENO R ES.

UNDER GR O UND H AVEN APR ESENTA ...

Lad rõe s d e Pe le s

Juan abriu os olh os , s entindo- s e diferente. O m undo m udara, ench endo- s e de


s ons e es tím ulos que Juan jam ais s entira antes . Livre finalm ente, ele s e s entia, livre do
es cárnio do povo da vila, livre da s olidão! Es tava pleno: m ais ágil, m ais forte, m ais veloz !
A m ata lá fora o ch am ava, e ele a obedeceu, es gueirando pela porta entreaberta e deixando
a velh a cabana para trás .
Juan peram bulou pela m ata, s entindo- a com s eus novos olh os e ouvidos ,
percebendo s inais de vida e os pequenos anim ais ocultos que nunca reparara antes . A
noite es cura e fria já não m ais o incom odava. Pelo contrário, peram bular na es curidão era
com o es tar de volta ao ventre da m ãe, protegido e não m ais s oz inh o. Então, a m ente de
Juan, perdida no reino das s ens ações , recuperou a concentração ao s entir a barriga
roncar, pedindo por alim ento. Por um ins tante, pens ou em caçar algum pequeno anim al,
m as num s egundo pens am ento decidiu dirigir- s e à vila, onde s em pre catava res tos de
com ida. Juan teria um banquete aquela noite.
Ch egando às proxim idades da vila, Juan ouviu s ons de pes s oas rindo e
convers ando, voz es fam iliares que provocavam lem branças des agradáveis . Juan s e
es condeu nas s om bras e es gueirou pelo m ato alto, aproxim ando- s e da fonte dos ruídos :
três jovens , Enrique, Pablo e Lis bela, que ali convers avam , s ob a luz de um a fogueira e o
s om de um velh o rádio. Juan não cons eguia entender as palavras que diz iam , em bora as
ouvis s e bem , m as percebia que es tavam rindo. Eles s em pre gos taram de rir de Juan,
s em pre o trataram com o s e fos s e um anim al. Provavelm ente riam dele naquele ins tante,
pens ou. A barriga de Juan roncou novam ente, e furios o ele s aiu das s om bras .
Lis bela gritou ao ver a enorm e onça negra s urgir furios a e fam inta. Ela e Pablo
correram , m as Enrique m alcons eguiu s e levantar antes que a criatura s altas s e s obre ele,
derrubando- o violentam ente. Enrique gritou até que as pres as da onça afundas s em em s eu
pes coço, faz endo jorrar o s angue quente.
D elicios o, pens ou Juan, enquanto s uas novas m andíbulas arrancavam nacos de
carne da caça recém - abatida. O uvindo os gritos dis tantes de s ocorro de Lis bela e Pablo,
Juan agarrou em s ua m andíbula o corpo inerte de Enrique e o puxou de volta à m ata.
Satis feito, finalm ente percebeu que, em s ua nova form a, ninguém m ais riria dele. Por
aquela noite, a onça es taria s aciada, m as um dia s eria a vez de Lis bela e Pablo...

LADR ÕES DE PELES 1


Tornar- s e a Pe le
Es foladore s s ão ritualis tas capaze s de , através da
A te nção! m orte de um anim al, roubar para s i as caracte rís ticas ou
form a da criatura abatida. A m ais típica form a de s s e s
Es te docum e nto é um m ini-s uplem e nto para o rituais cons is te e m ve s tir a pe le de um anim al para s e
livro Ao Cair d a Noite : De sb ravad ore s d o O cul to. trans form ar ne le, daí o te rm o “ladrão de pe les ” , m as alguns
Es te e m uitos outros com plem e ntos gratuitos pode m s e r ritos pode m e xigir s acrificar anim ais ou de vorar parte s
e ncontrados na página online da Und e rground H ave n de les . Se ja q ual for a form a us ada pe lo e s folador, e la
(w w w .und e rh ave n.com .b r). s e m pre e nvolve algum tipo de violência contra anim ais : os
Ao Cair d a Noite e De sb ravad ore s d o O cul to rituais cons is te m e m , lite ralm e nte , arrancar ou roubar as
s ão m arcas re gis tradas de U nde rground H ave n proprie dade s m ís ticas as s ociadas àq ue la criatura.
Publicaçõe s . Todo o ce nário, pe rs onage ns e te xtos de O s re s ultados de ritos de e s folam e nto s ão variados :
Ao Cair d a Noite s ão de autoria de Tiago Jos é Galvão alguns conce de m proprie dade s invis íve is , com o s e ntidos
M ore ira, todos os dire itos re s e rvados . aguçados ou força be s tial, e nq uanto outros s ão e fe itos
notáve is , com o a m e tam orfos e plena do ritualis ta e m um
anim al. É óbvio, contudo, q ue um a m ágica vinda da dor e
m orte de s e re s vivos h á de te r um pre ço e levado na alm a e
na m e nte do praticante .
Coração F e ral
Ante s da ciência alcançar os avanços da idade
O Im pu ls o Se lvage m
conte m porâne a, o h om e m vis lum brava a nature za com Es folam e nto é um a form a de fe itiçaria e lem e ntal
m e do e adm iração. Se h oje com pre e nde m os e cos s is te m as , q ue ade ntra os lim ite s da m agia ne gra. Em bora alguns
trans m is s ão de doe nças e m udanças clim áticas , outrora os povos antigos tive s s e m ritos xam ânicos de e s folam e nto,
víam os com o re flexos da vontade divina. A h um anidade e s te s e ram re alizados com caute la e grande de voção ao s e r
e xis tia à m e rcê do m undo natural, e cada novo m étodo de s acrificado. O abus o de tais ritos leva à loucura, pois a
cultivo, tratam e nto m édico ou avanço cie ntífico e ra vis to cada ve z q ue s e rouba as caracte rís ticas de um anim al,
não ape nas com o um de s e nvolvim e nto da técnica h um ana, m ais o ritualis ta s e com porta com o um a fe ra s e lvage m .
m as tam bém com o um a dádiva divina. Tal pe rigo pode s e r ne glige nciado a princípio: a
Sob e s s a m e ntalidade , ao obs e rvar as forças da arrogância de m uitos ladrõe s de pe les os faz ignorar a fúria
nature za, via-s e q ualidade s , de fe itos , de s e jos e te m ore s nas ce nte , os m om e ntos e m q ue s e pe rde m para as e m oçõe s
h um anos q ue e ram as s ociados a cada planta e a cada fe ra. e o ins tinto. Contudo, conform e s e aprofunda e m tais
Em adição, ligava-s e cada anim ala um a s érie de conce itos práticas , os e fe itos s e tornam cada ve z m ais claros . Alguns
m ís ticos : lobos e ram s e re s voraze s da e s curidão; gatos , ritualis tas te ntam fugir de s s a m aldição, us ando s ua força de
criaturas q ue cam inh avam e ntre os m undos da carne e do vontade para tom ar as réde as da be s ta inte rior, e nq uanto
e s pírito; corujas de tinh am s abe doria e m anipulavam o outros s im ples m e nte não s e im portam : e les abraçam a
de s tino; lebre s tinh am vigor e fe rtilidade . As pe s s oas s e lvage ria e s e tornam anim ais , ainda q ue dis farçados s ob
de s e javam tais q ualidade s para s i, e por is s o o folclore form a e inte lecto h um anos .
s e m pre abordou com adm iração, inve ja ou te m or aq ue les
q ue , de algum a m ane ira, cons e guiam s e trans form ar e m
anim ais ou im itar s uas m aiore s q ualidade s . Trad içõe s M e tam órficas
Toda lenda te m um fundo de ve rdade . Se o h om e m
Praticam e nte todos os povos conce be ram , e m
com um adm irava e inve java as fe ras s e lvage ns , e ntão
algum m om e nto de s ua e volução, h is tórias de pe s s oas q ue
com o pode riam fe itice iros e ocultis tas não fazê-lo? Se
s e tornavam anim ais . Le ndas e uropéias , africanas ,
ve ndo s ubm is s os à frágil condição h um ana, bruxos e
am e ricanas e as iáticas falam de bruxos , fe itice iros e
ritualis tas de s e javam para s i as q ualidade s q ue viam nas
am aldiçoados q ue ve s tiam pe les para s e trans form are m e m
criaturas naturais , e a form a m ais clara de obte re m e s s as
anim ais . Cada fe ra s e lvage m é, nas lendas , re lacionada a
caracte rís ticas e ra roubá-las , arrancando-as à força e
q ualidade s q ue o fe itice iro de s e java obte r através da
us ando-as com o troféus s angre ntos . As s im , nas m ais
trans form ação. Por e xe m plo, antigos líde re s tribais e re is
dive rs as culturas , e ras e lugare s , s urgiam os e s foladore s , ou
africanos s e trans form avam e m leõe s , s ím bolos de nobre za
“ladrõe s de pe les ” .
e força; gue rre iros m aias e as te cas as s um iam a form a de
onças , cons ide radas prote toras divinas ; bruxas e uropéias
pre fe riam im itar gatos , corujas ou lobos , pre dadore s
noturnos de m á re putação, e a lis ta pros s e gue : tigre s ,

2 LADR ÕES DE PELES


ch acais , h ie nas , pante ras e tantos outros anim ais de
q ualidade s forte s , e m ge ralpre dadore s s e lvage ns .
Em m uitas s ocie dade s prim itivas , de s e nvolve ram -
s e tradiçõe s m ís ticas e m torno da h abilidade de Lob is om e ns
trans form ar. Se us líde re s e s pirituais , xam ãs q ue
M uitas lendas de lobis om e ns pode m te r s ido
com ungavam com as forças da nature za, e ram os únicos
originadas por ladrõe s de pe les q ue as s um iam a form a
aptos a praticar tais rituais , m as às ve ze s criavam arte fatos
de lobos . Alguns ocultis tas até acre ditam q ue os
para q ue um gue rre iro talentos o pude s s e invocar a força
licantropos s ão fruto de ritos de e s folam e nto, m as
anim alpara s i. Para am e nizar o im pacto de s s e s ritos , tais
ne nh um rito praticado pode e xplicar a m aldição da
gue rre iros e xam ãs e ram adorados e tratados com
licantropia, q ue s e e s palha com o um a doe nça e ntre
h onrarias , as s im tornando “dócil”s uas fe ras inte riore s . Em
fam iliare s e vítim as de lobis om e ns . Algo m uito te rríve l
m om e ntos de grande ne ce s s idade , a tribo de s pe rtava a fúria
aconte ce u no pas s ado para dar orige m a e s s a m aldição, e
de s s e s h om e ns , invocando s ua prote ção.
ne m m e s m o os próprios lobis om e ns têm ciência (ou
Quando a agricultura e a civilização s e de s e nvol-
cons e ns o) de s uas orige ns .
ve ram , tais ritos pe rde ram força, s e ndo abolidos , de vido ao
Contudo, lobis om e ns não s ão os únicos s e re s q ue
s e u pe rigos o pote ncial, ou e s q ue cidos , caindo na
m udam de form a. O utros s e re s “th e riantropos ” , capaze s
obs curidade por falta de m ís ticos capaze s de e xe cutá-los .
de alte rnar e ntre as form as h um ana e be s tial, pode m s e r
Alguns ritualis tas , porém , pre s e rvaram o conh e cim e nto dos
e ncontrados e m re giõe s e s pe cíficas do m undo.
ve lhos ritos , às ve ze s adaptando-os aos novos te m pos . Se
Clas s ificados com o abom inaçõe s e ne m de longe tão
ante s tais práticas e ram grande s s acrifícios para o be m da
com uns q uanto os licantropos ve rdade iros , alguns
tribo, e las e voluíram e m bruxarias vis , us adas para
de s s e s s e re s s ão de fato originários de ritos de
ate rrorizar vilas ou praticar crim e s . Com o todo
e s folam e nto ou m agias s im ilare s .
conh e cim e nto m ís tico, não é im pos s íve l q ue ainda h aja
praticante s , ou pe lo m e nos guardiõe s , de s s e s s e gre dos e m
cantos longínq uos do m undo.

A M u d ança (Sis te m as ) - Transform açõe s: Ce rtos pode re s pe rm ite m a


alte ração plena e m um a form a be s tial. Es s as trans for-
Es foladore s s ão m ortais com uns , e m alguns cas os
m açõe s s ão não-naturais , portanto não s e acum ulam ne m
fe itice iros , portanto não de têm q ualque r pode r inato de
com outras trans form açõe s , ne m com caracte rís ticas
trans form ação, ne ce s s itando de ritos e arte fatos com o
adq uiridas através de alte raçõe s corporais m e nore s . Logo,
fe rram e ntas para obte r tais pode re s . D ive rs os ritos de
s e o pe rs onage m prim e iro re aliza um ritualq ue lhe conce de
e s folam e nto e arte fatos e s pe ciais s e rão lis tados adiante
garras , e de pois s e trans form a e m lobo, a form a de lobo irá
ne s ta m atéria, contudo todos e les têm proprie dade s e m
s uprim ir as garras obtidas ante riorm e nte .
com um q ue pre cis am s e r obs e rvadas :
Contudo, note q ue , e m bora a trans form ação e m s i
- Caracte rísticas: Alguns dos ritos e arte fatos a
s e ja não-natural, os be ne fícios conce didos pe la nova form a
s e guir conce de m caracte rís ticas e s pe ciais através de
s ão naturais . Um a form a de lobo conce de aum e nto de
alte raçõe s corporais , com o arm adura natural, faro ou garras
Ve locidade por s e r q uadrúpe de , por e xe m plo, e e s s e
e pre s as . Es s as caracte rís ticas s ão não-naturais e , portanto,
aum e nto é natural, pode ndo s e acum ular com m odifi-
m últiplos pode re s q ue conce de m a m e s m a caracte rís tica
cadore s naturais e não-naturais advindos de outras fonte s
não s e acum ulam : ape nas o m ais vantajos o é cons ide rado;
(de s de q ue talnão ve nh am acom panh ados de um a s e gunda
- M od ificad ore s: Ce rtos pode re s conce de m m odifi-
alte ração fís ica, q ue s e ria s uprim ida pe la nova form a).
cadore s dire tos aos Atributos do pe rs onage m , s e m incorre r
Para m aiore s de talhe s s obre m odificadore s naturais ,
e m alte raçõe s fís icas e m s e u corpo. Es s e s m odificadore s
não-naturais e indire tos , ve ja Atributos e Pode re s
s ão s e m pre não-naturais e , portanto, não s e acum ulam cas o
Es pe ciais , pg. 33-34 do Livro d e R e gras.
afe te m o m e s m o Atributo ou caracte rís tica;
A M UDANÇA (SISTEM AS) 3
NO VA CO M PULSÃO : BESTIALIZ AÇÃO h um ano te m Fator + 4. Logo, ao s e tornar um lobo, o
D ive rs os ritos de e s folam e nto provocam no pe rs onage m aum e ntaria s ua Ve locidade e m + 8.
ritualis ta um a com pulsão e s pe cial, a be s tialização. Es te Saúd e : Não s e alte ra, m e s m o q ue o pe rs onage m s e
traum a funciona, m e canicam e nte , com o q ualque r outra t orne um a criatura m aior ou m e nor do q ue s e u tam anh o
com pulsão (ve ja pg. 66 do Livro d e R e gras). O u s e ja, norm al (is s o e vita q ue te nh a q ue s e conve rte r danos e ntre
q uando s urge a oportunidade de s e guir s ua com pulsão, o form as ). A trans form ação não e lim ina fe rim e ntos , ne m
pe rs onage m pre cis a faze r um te s te de Pe rse ve rança contra m e s m o q uando o pe rs onage m re torna à form a h um ana.
ce rta dificuldade ; s e falhar, e le s ofre pe nalidade s e m s e us A s e guir e s tão as e s tatís ticas de trans form ação de
te s te s até q ue s atis faça s ua com pulsão. t odos os anim ais pe q ue nos e m édios pre s e nte s no Livro d e
Be s tialização s e m anife s ta s ob as s e guinte s R e gras (os rituais a s e guir não pe rm ite m a trans form ação
m ane iras : e m anim ais m inús culos ou grande s ):
Agre s s ividade : O pe rs onage m s e torna violento e * T odos os danos de s critos para arm as naturais
arre dio. Ele não te m re ce io e m m ach ucar as pe s s oas s e cons ide ram a Força Ativa do pe rs onage m ante s de s e
ach ar q ue is s o é vantajos o, e s e tornará m uito agre s s ivo s e adicionar o m odificador indicado ao dano.
am e açado. Cas o e ntre e m com bate , te m dificuldade e m ** Ve locidade contém dois valore s : o prim e iro é a
ace itar tréguas ou re ndiçõe s . al te ração no Fator de Ve locidade . O s e gundo, e ntre
Am oralidade : O pe rs onage m s e gue as leis da parênt e s e s , é o m odificador total já cons ide rando as
nature za, e te m dificuldade e m obe de ce r a re gras q ue s e al te raçõe s caus adas pe los m odificadore s de Força e
opõe m às s uas ne ce s s idade s im e diatas . Agil idade .
Brutalidade : O pe rs onage m é dire to e pre fe re Cach orro, Grande : Força + 2, R e s iliência + 2,
intim idar e dom inar a us ar m étodos m ais s utis de inte ração. Pe rce pção + 2; Garras (dano + 0, atordoante ); Pre s as (dano
Por outro lado, s ob um líde r forte , s e rá s ubm is s o até q ue o + 1, letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (Audição e O lfato);
líde r de m ons tre fraq ue za e pos s a s e r de s afiado. Ve locidade + 8 (total+ 12).
D e s pudor: O pe rs onage m de s de nh a roupas , e m Cach orro, M édio: Força -2, Agilidade + 2,
e s pe cial as ape rtadas ou de s confortáve is , pre fe rindo Pe rce pção + 2; Pre s as (dano + 1, letal, apre s ar); Se ntidos
pe rm ane ce r nu ou ve s tir pe les de anim ais . Se não pude r Aguçados (Audição e O lfato); Tam anh o Pe q ue no;
re m ove r s uas roupas , e le te nde rá a us ar q uão poucas for Ve locidade + 8 (total+ 8).
pos s íve l. O pe rs onage m te m tam bém grande ape tite s e xual, Cavalo: Força + 4, Agilidade + 2, R e s iliência + 4;
e pode ignorar norm as s ociais para obte r s ua s atis fação. At rope lar (dano + 0, atordoante ); Cas cos (dano + 1,
Prim itivis m o: O pe rs onage m pre fe re com e r at ordoant e ); Se ntidos Aguçados (Vis ão); Ve locidade + 12
alim e ntos naturais e crus , s e m q ualque r pre paração, (t ot al + 18).
de s de nh a os confortos m ode rnos e te m pouca ate nção com Cobra, Cons tritora: Força + 4, Agilidade + 2,
a h igie ne pe s s oal. R e s il iência + 2, Pe rce pção + 2; Arm adura Natural 1;
Cons tritar; Se ntidos Aguçados (O lfato); Ve locidade -8
FO R M AS A NIM AIS (total-2).
Quando um pe rs onage m us a q ualque r h abilidade Cobra, Ve ne nos a: Agilidade + 4, Pe rce pção + 2;
para s e trans form ar num a form a be s tial, us e a s e guinte Pre s as (dano + 0, letal, ve ne no); Tam anh o Pe q ue no;
lógica para de te rm inar q uais be ne fícios s e rão obtidos com Se nt idos Aguçados (O lfato);Ve locidade -8 (total-4).
a nova form a: Crocodil o: Força + 4, R e s iliência + 2; Arm adura
Atrib utos: Ve rifiq ue os Atributos Força, Agilidade , Nat ural 2; Pre s as (dano + 2, letal, apre s ar); Ve locidade -4
R e s iliência e Pe rce pção de um anim al com um do tipo (total+ 0);Ve locidade na água + 4 (total+ 8).
de s e jado. O níve ldo Atributo no anim alim plicará num Gato, D om és tico: Força -2, Agilidade + 2,
m odificador natural aos Atributos do pe rs onage m Pe rce pção + 4; Garras (dano + 0, letal, apre s ar); Pre s as
trans form ado, conform e a s e guinte lógica: (dano + 0, letal); Tam anh o Pe q ue no; Se ntidos Aguçados
Níve l M od ificad or (V is ão), V e l ocidade + 16 (total+ 16).
Z e ro -4 (m ínim o ze ro) Goril a: Força + 4, Agilidade + 2, R e s iliência + 4,
1-2 -2 (m ínim o um ) Pe rce pção + 2; Arm adura Natural 1; M ordida (pre cis a
3-4 Ne nh um agarrar, dano + 0, letal);Ve locidade + 0 (total+ 8).
5-7 +2 Le ão: Força + 4, Agilidade + 2, R e s iliência + 2,
8-10 +4 Pe rce pção + 2;Arm adura Natural1; Garra (dano + 1, letal);
11 ou m ais +6 Pre s as (dano + 2, letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (O lfato
Arm as Naturais: O pe rs onage m adq uire garras , e V is ão); V e locidade + 8 (total+ 14).
pre s as e outros arm am e ntos naturais iguais aos do anim al L obo: Força + 2, Agilidade + 2, R e s iliência + 2,
original. Proprie dade s e s pe ciais de s s as arm as , com o Pe rce pção + 2; Garras (dano + 0, atordoante ); Pre s as (dano
ve ne nos , h abilidade de apre s ar, e tc., s ão tam bém obtidos . + 1, letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (Audição e O lfato);
Vantage ns: O pe rs onage m adq uire Arm adura Ve locidade + 8 (total+ 12).
Natural, Se ntidos Aguçados e outras proprie dade s fís icas O nça/Pante ra: Força + 4, Agilidade + 2, R e s iliência
iguais às do anim alno q uals e trans form ou. O pe rs onage m + 2, Pe rce pção + 2;Garras (dano + 0, letal);Pre s as (dano + 1,
pe rde s e us s e ntidos norm ais (incluindo s e ntidos aguçados l e t al , apre s ar); Se ntidos Aguçados (O lfato e Vis ão);
q ue o anim alnão pos s ui). A m aioria dos anim ais e nxe rga V e l ocidade + 8 (total+ 14).
e m pre to-e -branco. Tigre : Força + 4, Agilidade + 2, R e s iliência + 2,
Ve l ocid ad e : Além de m odificadore s indire tos Pe rce pção + 2;Arm adura Natural1;Garras (dano + 1, letal);
im pos tos pe la alte ração de Atributos , o fator bás ico de Pre s as (dano + 2, letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (O lfato
Ve locidade do pe rs onage m pas s a a s e r igualao do anim al. e Vis ão);Ve locidade + 8 (total+ 14).
Por e xe m plo, um lobo te m Fator + 12, e nq uanto um Touro: Força + 4, R e s iliência + 2, Pe rce pção + 2;

4 LADR ÕES DE PELES


Arm adura Natural 1; Atrope lar (dano + 0, atordoante ); R ITUAIS - NÍVEL2
Ch ifre s (dano + 1, letal, e ncontrão); Ve locidade + 8 (total
+ 14). - (2) De vorar a Essência
Tubarão, M édio: Força + 2, Agilidade + 4, No m undo natural, com e r é um dos im pe rativos da
R e s iliência + 2, Pe rce pção + 2;Arm adura Natural1; Pre s as s obre vivência. D e vorar um a criatura, s ob um a anális e
(dano + 1, letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (O lfato e s im bólica, é o ato de roubar s ua e s s ência vital para
Vis ão); Ve locidade nula; Ve locidade na água + 20 (total alim e ntar a própria vida. Es te rito trans form a e s s a anális e
+ 26). s im bólica e m re al: de vorando parte s de um anim alre cém -
U rs o, Grande : Força + 6, R e s iliência + 4;Arm adura abatido, o ritualis ta abs orve a e s s ência vitalda criatura e a
Natural1; Garras (dano + 1, letal); Pre s as (dano + 1, letal, adiciona à s ua própria, us ando-a para re s taurar e prote ge r
apre s ar); Se ntidos Aguçados (Audição e O lfato); s e u corpo.
Ve locidade + 4 (total+ 10). Es te rito não é, e m s i, voltado à trans form ação do
U rs o, M édio: Força + 4, Agilidade + 2, R e s iliência praticante , m as é m uito utilizado por ritualis tas e s foladore s
+ 2; Arm adura Natural1; Garras (dano + 1, letal); Pre s as por e nvolve r o abatim e nto de anim ais , e m ulando as
(dano + 1, letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (Audição e ne ce s s idade s de s obre vivência de fe ras s e lvage ns .
O lfato);Ve locidade + 4 (total+ 10). Em bora e s s e ritualte nh a s ido originalm e nte criado
para s e r us ado s obre anim ais , nada im pe de q ue s e ja
M AIS A NIM ALDO QUE H O M EM praticado s obre pe s s oas , tornando-s e um rito de
Pode re s de trans form ação, s e jam rituais , m agia canibalis m o. O bviam e nte , e s te us o de ge ne rado do ritualé
inata ou arte fatos , alte ram não s ó o corpo, com o a m e nte . ainda m ais pe rigos o do q ue o norm al.
Enq uanto um pe rs onage m e s tive r e m form a be s tial, e le Pre paração: O rito e m s i re q ue r pouca pre paração,
te nde a pe ns ar com o um anim al. Torna-s e difícilace s s ar m as um anim alpre cis a s e r abatido im e diatam e nte ante s da
m e m órias e s pe cíficas , re alizar tare fas m e ntais com plexas e xe cução do ritual. Se m ais de um m inuto tive r s e pas s ado
ou m e s m o guardar novas inform açõe s . ante s q ue o rituals e inicie , o anim alabatido não s e rá m ais
Contudo, o pe rs onage m não s e torna um anim alpor útil.
com pleto: e le ainda te m um grande inte lecto, Praticante : Qualque r s e r vivo capaz de re alizar
re conh e ce ndo conte xtos , pe s s oas e obje tos , e pode us ar s ua rituais . Entidade s e s pirituais e m ortos -vivos não s e
nova form a de m ane iras m uito m ais inte lige nte s do q ue be ne ficiam dos e fe itos de s te rito.
q ualque r criatura ins tintiva o faria. Em adição, o Al vo: O anim alabatido.
pe rs onage m e m form a anim alainda te m plena ciência de Siste m a: Com um a faca, adaga ou outro
s e us obje tivos e inte re s s e s ; s om e nte pe ns am e ntos abs tratos im plem e nto cortante , o ritualis ta abre a barriga e pe ito do
s ão pre judicados no proce s s o de trans form ação. Um a ve z anim alcom dive rs os corte s , e nq uanto re aliza cânticos ou
q ue a trans form ação s e e nce rra, a m e nte do pe rs onage m rim as q ue variam com a ve rs ão do rito. É pre cis o gas tar um
re torna à condição norm al(e xce to por q uais q ue r traum as ponto de Gladius e re alizar o te s te padrão.
s ofridos ). Suce sso: Após a e xe cução be m -s uce dida do rito, a
Siste m a: Na form a anim al, s e o pe rs onage m fize r carne do anim alabatido é s aturada pe las e ne rgias vitais
algum a tare fa m e ntal com plexa, com o cálculos de ixadas pe la m orte do anim al. Com o re s ultado, a carne do
m ate m áticos , us ar com putadore s , ler um te xto ou m e s m o anim alconce de pontos de “e ne rgia vital”iguais ao núm e ro
as s is tir ate ncios am e nte a te levis ão, e le pre cis a te s tar de s uce s s os obtidos na e xe cução do rito. Contudo, ne nh um
Pe rspicácia. A dificuldade de pe nde da com plexidade da anim alpode conce de r m ais pontos de e ne rgia vitaldo q ue
tare fa: de corar a placa de um carro é um a tare fa m e diana o núm e ro de níve is de Saúde q ue tinh a e m vida (e xce to
(6);ler um te xto s e torna difícil(8);us ar um com putador é níve is de Incons ciência). Logo, anim ais m inús culos
q uas e im pos s íve l(10). Es s e te s te tam bém é ne ce s s ário para conce de m no m áxim o três pontos ;anim ais pe q ue nos , cinco
o pe rs onage m s e lem brar com e xatidão de algo q ue viu ou pontos ; anim ais m édios , 10 pontos , e anim ais grande s , até
ouviu e nq uanto e s tava e m form a anim al: e le pode s e 15 pontos .
lem brar do conte xto ge ral, m as de talhe s , com o um nom e Para us ar e s s e s pontos de e ne rgia vital, a pe s s oa
dito num a conve rs a ou um a palavra e s crita na te la de um be ne ficiada pre cis a de vorar carne e vís ce ras ainda cruas do
com putador, s ão difíce is de re cordar. anim alabatido. O anim alpre cis a s e r de vorado logo; e le
pe rde um ponto de e ne rgia vitalpor m inuto após o fim do
R itu ais d e Es folam e nto ritual. Cada ponto gas to pe rm ite um dos s e guinte s
be ne fícios im e diatos :
A s e guir, e s tão dive rs os rituais de dicados a - R e duzir a gravidade do dano m ais à dire ita na
e s foladore s . Es s e s rituais s ão cons ide rados “m agia ne gra” , barra de Saúde : um dano atordoante é e lim inado, um dano
logo s ão daninh os a s e us praticante s . Em bora tais ritos letalé trans form ado e m atordoante ou um dano e ntrópico
s e jam voltados a antagonis tas e outros pe rs onage ns do s e torna letal;
Narrador, um pe rs onage m jogador pode vir a apre ndê-los e - Adicionar + 1 dado a te s te s para re s is tir a doe nças
utilizá-los , cas o e s te ja dis pos to a pagar o pre ço e xigido por e ve ne nos . O be ne fício pe rdura por 24 h oras ;
e les . Para de talhe s s obre com o apre nde r e e xe cutar rituais , - R e duzir o e s tágio de e fe ito de um ve ne no ou
ve ja De sb ravad ore s d o O cul to, pg. 79 . doe nça e m um .

R ITUAIS DE E SFO LAM ENTO 5


É pos s íve l partilhar e s te s e fe itos e ntre várias pe lo núm e ro de Gladius gas to durante o ritual:
pe s s oas , de s de q ue todas com am parte s do anim alabatido. 1 Gladius Um dia
O s be ne ficiados não pre cis am s abe r praticar rituais , m as 2 Gladius Três dias
de ve m s e r m ortais (não pode m s e r m ortos -vivos ou 3 Gladius Um a s e m ana
e ntidade s e s pirituais ). O totalde pontos de e ne rgia vital 4 Gladius Um m ês
obtidos com o ritualé dividido e ntre todos os be ne ficiados . 5 Gladius Se is m e s e s
Fal h a: Em cas o de falha, o rito não te m e fe ito e 6+ Gladius Um ano, m ais um ano adicionalpor
não pode s e r e xe cutado s obre o m e s m o anim al. ponto acim a do 6°.
O Pre ço d o Pod e r: Es te rito provoca um e fe ito O talis m ã funciona ape nas e m pos s e do portador
e ufórico viciante e m q ue m com e a carne , e xigindo um de s ignado, e s colhido pe lo ritualis ta e q ue de ve e s tar
te s te de s anidade (dificuldade 6) para e vitar ganh ar a pre s e nte durante a e xe cução do ritual. Se m pre q ue a pe s s oa
com pulsão be s tialização. A com pulsão s e inicia leve , m as ve s tir o talis m ã (não ape nas carre gá-lo cons igo), e la s e
s e agrava a cada ve z q ue o pe rs onage m falhar ne s te te s te be ne ficiará de s e us pode re s . O ritualis ta pode e s colhe r a s i
de s anidade . m e s m o com o o portador do talis m ã, s e de s e jar.
Se e s te rito for us ado para s e de vorar pe s s oas , ao Pode re s conce didos pe lo talis m ã (e s colha um por
invés da com pulsão de be s tialização, é adq uirida ou s uce s s o obtido no te s te , e de acordo com o anim alq ue foi
inte ns ificada a com pulsão por canibalis m o. Se o us ado na confe cção do talis m ã):
canibalis m o ch e gar a um níve le xtre m o, cada us o do ritual Atributo M e lh orado: Se lecione um Atributo q ue o
e xigirá um te s te de R e sil iência (dificuldade 8). Após três anim alpos s ua e m níve l6 ou m e lhor. O talis m ã conce de + 1
te s te s falhos , o pe rs onage m s e trans form a e m um carniçal dado a te s te s re lacionados a e s te Atributo. Es te pode r pode
(ve ja De sb ravad ore s d o O cul to, pg. 128-130). s e r s e lecionado várias ve ze s , m as nunca m ais de um a ve z
para o m e s m o Atributo.
R ITUAIS - NÍVEL3 Aptidão M e lh orada: Se lecione um a Aptidão
pos s uída pe lo anim al. O talis m ã conce de + 1 dado a te s te s
- (3) R oub ar H e rança Be stial re lacionados a e s ta Aptidão. Es te pode r pode s e r
As pe s s oas s e m pre ligaram ce rtos anim ais a s e lecionado várias ve ze s , tanto para a m e s m a Aptidão ou
caracte rís ticas de s e jadas . Alguns anim ais , com o o leão ou Aptidõe s dife re nte s . Contudo, o bônus m áxim o conce dido
o urs o, re pre s e ntam força; a lebre e o touro s ão ligados a pe lo Talis m ã e m um a m e s m a Aptidão é de + 3 dados .
virilidade e fe rtilidade ; gatos re pre s e ntam graça e Es pe cializaçõe s : Se lecione um a e s pe cialização q ue
furtividade , e as s im s e gue . Es s as caracte rís ticas ide alizadas o anim al pos s ua e m q ualque r Aptidão. O talis m ã conce de
pode m variar de cultura para cultura: para os cris tãos e s s a e s pe cialização ao portador, m e s m o q ue is s o o faça
e urope us , o lobo re pre s e ntava o m al; para os pagãos , e ra e xce de r o lim ite de e s pe cializaçõe s e m um a Aptidão. Es s e
um s ím bolo de nobre za. pode r pode s e r s e lecionado m últiplas ve ze s , m as nunca
Es te rito vis a roubar de um anim al e s s as m ais de um a ve z para a m e s m a e s pe cialização.
caracte rís ticas ide alizadas . Para is s o, um talis m ã é fe ito Se ntidos Aguçados : O talis m ã conce de um s e ntido
com os s os , de nte s , pêlos e couro do anim al de s e jado. aguçado q ue s e ja pos s uído pe lo anim al. Es te pode r pode
Contudo, o pode r do talis m ã é trans itório, e s acrifícios s e r s e lecionado m últiplas ve ze s , m as nunca m ais de um a
cons tante s pre cis am s e r fe itos para m antê-lo. ve z para o m e s m o s e ntido.
Pre paração: Para s e re alizar o rito, é pre cis o Se um talis m ã ou o s e u portador for alvo de um
prim e iro te r um talis m ã criado de acordo com um a s érie de novo ritual, os pode re s originais s e pe rde m . Logo, cada
e s pe cificaçõe s . A nature za do talis m ã varia com s e u portador s ó pode e s tar ligado a um talis m ã por ve z, e cada
propós ito, m as é s e m pre um a pe ça de ve s tuário ou adorno, talis m ã s ó contém os pode re s conce didos pe lo últim o ritual
com o um a capa ou capuz de pe les , um colar de de nte s , q ue foi e xe cutado com s uce s s o s obre e le.
um a adaga de os s o, e tc. Fal h a: Em cas o de falha, o ritualnão te m e fe ito e
Pre parar o am uleto e m s i é um trabalho cus tos o, os pontos de Gladius gas tos s ão pe rdidos . É pos s íve lte ntar
e xigindo o acúm ulo de 10 s uce s s os num te s te prolongado novam e nte m ais tarde , contudo.
de Pe rspicácia + O fícios (dificuldade 8), com te m po O Pre ço d o Pod e r: O portador de s ignado do
m ínim o de um dia. A Aptidão de O fícios us ada de ve e s tar talis m ã pre cis a faze r um te s te de s anidade (dificuldade 5 +
ligada ao m anus e io de pe les , couro ou os s os . núm e ro de Gladius us ado no ritual) no m om e nto e m q ue o
O ritualtam bém e xige a pre s e nça de um anim al ritualfor be m -s uce dido. Se falhar, e le ganh a a com pulsão
vivo, q ue s e rá s acrificado para dar pode r ao talis m ã. O de be s tialização e m níve lleve . Se já tive r e s s a com pulsão,
anim alnão pre cis a s e r do m e s m o tipo q ue o us ado na s ua inte ns idade é aum e ntada. Em adição, a cada s e m ana, o
criação do talis m ã, m as de ve te r caracte rís ticas s im ilare s o te s te de s anidade de ve s e r re pe tido, m as com dificuldade 6.
s uficie nte . Por e xe m plo, é pos s íve ls acrificar um cach orro O te s te não pre cis a s e r fe ito cas o o pe rs onage m não te nh a
grande para dar pode r a um talis m ã de lobo. us ado o talis m ã nos últim os s e te dias .
Praticante : Qualque r criatura capaz de re alizar
rituais . R ITUAIS - NÍVEL4
Al vo: O talis m ã e a pe s s oa de s ignada a us á-lo
(pode s e r o ritualis ta ou outra pe s s oa). - (4)Aspe cto Fe ral
Siste m a: O ritualis ta prim e iro de ve s acrificar o Alguns e s foladore s s ão obce cados e m e m ular
anim al, e e ntão gas ta um núm e ro de pontos de Gladius e caracte rís ticas be s tiais , m as pre fe re m m ante r s ua form a
faz o te s te padrão. h um ana. Es te ritual pe rm ite q ue o ritualis ta trans form e
Suce sso: Cada s uce s s o obtido pe rm ite dar ao parte s de s e u corpo, adicionando as pe ctos fe rais , com o
talis m ã um a h abilidade e s pe cial(ve ja um a lis ta adiante ). O garras ou pre s as . O rito e xige q ue o praticante te nh a um a
pode r do talis m ã s e m antém por um pe ríodo de te rm inado pe ça de roupa ou adorno, fe ito de pe le, pêlo e os s os do

6 LADR ÕES DE PELES


anim alde s e jado, q ue ve s tirá s obre a parte do corpo q ue
de s e ja trans form ar. Por e xe m plo, para ganh ar garras , é
pre cis o um a luva de pe le com garras ou algo s im ilar q ue
pos s a s e r am arrado s obre a m ão a s e r trans form ada.
Pre paração: Criar a pe ça ou adorno a s e r us ado no
rito e xige te s te s prolongados de Pe rspicácia + O fícios
(dificuldade 6), com te m po m ínim o de um dia. Cinco
s uce s s os s ão ne ce s s ários para cada caracte rís tica q ue s e
de s e ja obte r com a trans form ação. Um a ve z q ue s e te nh a o
adorno ou pe ça de s e jada, e la pode s e r re aprove itada e m
rituais futuros .
Em adição, o rito s ó pode s e r e xe cutado à noite ou
e m locais não ilum inados pe la luz do s ol. Contudo, um a
ve z q ue a trans form ação ocorre u, o pe rs onage m m antém os
be ne fícios m e s m o q ue am anh e ça ou te nh a contato com a
luz s olar.
Praticante : Qualque r s e r vivo capaz de re alizar
rituais . Entidade s e s pirituais e m ortos -vivos não pode m
re alizar e s te rito.
Al vo: O próprio ritualis ta.
Siste m a: O ritualis ta de ve e s tar ve s tindo o adorno,
q ue pode s e r tão pe q ue no ou e xte ns o q uanto os e fe itos q ue
s e de s e ja obte r de le (pode s e r um a luva para ganh ar garras ,
ou um a capa com capuz para trans form ar toda a cabe ça e o
tronco do ritualis ta, por e xe m plo). O rituale xige gas to de
um ponto de Gladius e um te s te padrão.
Suce sso: Se obtive r s uce s s o, a pe ça ou adorno s e
trans form a e s e funde com o corpo do ritualis ta. Pe s s oas
de s pre paradas q ue pre s e ncie m a trans form ação pre cis am
faze r um te s te contra pânico (dificuldade 8). O s be ne fícios
conce didos variam com o adorno us ado, m as um a lis ta de
pos s ibilidade s e s tá a s e guir:
Arm adura Natural: Um a capa ou m anto de pe les
pode s e r us ado para ganh ar um níve lde Arm adura Natural,
com pleto. O rito e nvolve um a s érie de cânticos e ge s tos , às
s e o anim aloriginalo tive r;
ve ze s acom panh ados por dança, urros e im itaçõe s de
Garras : Luvas ou adornos s im ilare s pode m
com portam e nto be s tial, na te ntativa de faze r o praticante
conce de r garras (dano + 1 letal);
abandonar s e u e u h um ano e abraçar s e u lado s e lvage m . A
Pre s as : Um a m ordaça, capuz ou adorno fe ito com a
trans form ação é pe rfe ita, m as pode de ixar s e q üe las na
m andíbula do anim alpode conce de r pre s as (dano + 1 letal);
m e nte do ritualis ta.
Se ntidos : Adornos q ue cubram e trans form e m os
Pre paração: É pre cis o te r a pe le pre parada para o
olhos , ouvidos , narinas ou boca pode m conce de r s e ntidos
rito, o q ue e xige te s te s de Pe rs picácia + O fícios
aguçados , s e o anim aloriginalm e nte os tinh a.
(dificuldade 8), com te m po m ínim o de um dia e 15
Note q ue , de pe nde ndo da trans form ação, o
s uce s s os ne ce s s ários . Se o anim alde s e jado for m édio (o
pe rs onage m pode pe rde r funçõe s de s e u corpo h um ano.
q ue inclui cãe s m aiore s , tigre s , lobos , leõe s , cavalos , e tc.),
Garras com prom e te m a de s tre za m anual, por e xe m plo,
bas ta um anim als e r abatido para s e obte r a pe le. Se o
e nq uanto adq uirir as pre s as do anim al pode de ixar o
anim alde s e jado for pe q ue no (com o um gato dom és tico,
ritualis ta com dificuldade de fala (-2 e m te s te s re levante s ).
cobra ve ne nos a, cão m édio, e tc.), q uatro anim ais pre cis am
A trans form ação pe rdura por um a h ora por s uce s s o
s e r abatidos e s uas pe les cos turadas . Não é pos s íve l s e
obtido, m as pode s e r e nce rrada ante s , com o ação livre ,
trans form ar e m anim ais m inús culos ou grande s de m ais .
gas tando-s e um ponto de Gladius . Se o pe rs onage m m orre r
Em adição, o rito s ó pode s e r e xe cutado à noite ou
durante o e fe ito, a trans form ação s e e nce rra im e diatam e nte .
e m locais não ilum inados pe la luz do s ol. Contudo, um a
Ao fim da trans form ação, o adorno ou ve s tim e nta s e s e para
ve z q ue a trans form ação ocorre u, o pe rs onage m s e m antém
do corpo do ritualis ta e re torna a s e u e s tado original.
trans form ado m e s m o q ue am anh e ça ou te nh a contato com
Fal h a: Em cas o de falha, o pe rs onage m pe rde o
a luz s olar.
Gladius us ado no ritual, m as pode te ntar novam e nte , com
Praticante : Qualque r s e r vivo capaz de e xe cutar
pe nalidade cum ulativa de -1.
rituais . M ortos -vivos e e ntidade s e s pirituais não pode m
O Pre ço d o Pod e r: A cada us o de s te ritual, o
e xe cutar e s te rito.
praticante re aliza um te s te de s anidade (dificuldade 8) para
Alvo: O próprio ritualis ta.
e vitar ganh ar a com pulsão be s tialização. A com pulsão s e
Siste m a: O praticante pre cis a e s tar nu, e xce to pe las
inicia leve , m as s e agrava a cada ve z q ue o pe rs onage m
pe les de anim al q ue ve s te e pe q ue nos adornos , com o
falhar novam e nte ne s te te s te .
tangas , jóias e pe q ue nos am uletos . D e ve -s e gas tar um
ponto de Gladius e faze r o te s te padrão.
- (4) Tornar-se a Fe ra
Suce sso: Se obtive r s uce s s o, a pe le s e e xpande e s e
A h abilidade icônica dos ladrõe s de pe le, e s te ritual
funde ao corpo do ritualis ta, trans form ando-o. Pe s s oas
pe rm ite ve s tir a pe le e s e tornar aq ue le anim al por
de s pre paradas q ue pre s e ncie m a trans form ação pre cis am
R ITUAIS DE E SFO LAM ENTO 7
faze r um te s te contra pânico (dificuldade 8). Se o Conform e o pe rs onage m adq uire níve is e m D ançarino das
pe rs onage m ve s tia algum pe q ue no adorno, a pe le o cobre e Pe les , e le m e lhora s ua prática e re m ove algum as de s s as
o torna e fe tivam e nte “ine xis te nte ”até q ue a trans form ação lim itaçõe s .
s e ja de s fe ita. Contudo, s ão m antidos os pode re s ativos de Ao e s colhe r e s te H is tórico M ís tico, o pe rs onage m
arte fatos , am uletos , talis m ãs e obje tos s im ilare s us ados , de ve e s colhe r um “tote m ” , um anim ale s pe cífico com o
e xce to aq ue les q ue e nvolvam outras trans form açõe s q ual s e ide ntifica. Ele s ó pode s e trans form ar naq ue le
corporais ou ne ce s s ite m q ue o obje to s e ja m os trado ou anim alou e m s e re s s im ilare s .
m anus e ado. Níve l1: O pe rs onage m pode re alizar o ritual, m as
A trans form ação pe rdura por um a h ora por s uce s s o não apre nde u a pre parar ade q uadam e nte a pe le: e le ape nas
obtido, m as pode s e r de s fe ita ante s com o um a ação livre , a arranca do anim alabatido e a ve s te . Por caus a dis s o, a
gas tando-s e um ponto de Gladius . Se o pe rs onage m m orre r cada trans form ação, a pe le adq uire ras gos e de fe itos
e m form a anim al, a trans form ação é de s fe ita. Ao fim do progre s s ivos . A pe le s e e s traga após um m ês ou após s e r
proce s s o, a pe le re torna a s e u e s tado original. O s us ada três ve ze s , o q ue ocorre r prim e iro. Para todos os
be ne fícios de s ta trans form ação de pe nde m da form a anim al e fe itos , o pe rs onage m é cons ide rado um a criatura
e s colhida (ve ja inform açõe s ante riore s ). s obre natural, pode ndo s e r de te ctado por te s te s de
Fal h a: Em cas o de falha, o pe rs onage m pe rde o Cons ciência e pode re s voltados para tal.
Gladius us ado no ritual, m as pode te ntar novam e nte , com Níve l2: O pe rs onage m pas s a a cons ide rar o rito
pe nalidade cum ulativa de -1. com o de níve ltrês , re duzindo s ua dificuldade e te m po de
O Pre ço d o Pod e r: A cada us o de s te ritual, o e xe cução de acordo. O pe rs onage m m e lhora s e u m étodo de
praticante re aliza um te s te de s anidade (dificuldade 8) para re m ove r e pre s e rvar a pe le: e la não m ais é danificada a
e vitar ganh ar a com pulsão be s tialização. A com pulsão s e cada us o, m as ainda s ofre de com pos ição com o te m po,
inicia leve , m as s e agrava a cada ve z q ue o pe rs onage m e s tragando-s e e m um m ês após s ua e xtração. D e ntro de s s e
falhar novam e nte ne s te te s te . pe ríodo, contudo, o pe rs onage m pode us ar a pe le q uantas
ve ze s de s e jar.
N ovo His tórico M ís tico Níve l3: O pe rs onage m pas s a a cons ide rar o rito
com o de níve ldois , re duzindo s ua dificuldade e te m po de
R ituais s ão fórm ulas m ís ticas q ue e xige m e xe cução de acordo. Em adição, apre nde a pre s e rvar a pe le
dis ciplina. Contudo, algum as pe s s oas , s e ja por ins anidade , de anim alde m ane ira apropriada. D e s de q ue m antida com
cultura, influência s obre natural ou pactos de m oníacos , cuidado q uando não e s tive r e m us o, a pe le não m ais s e
pode m re alizar e fe itos s im ilare s aos de rituais de form a e s traga com o te m po.
inata. Es s as pe s s oas não invocam princípios m ís ticos Níve l4: O pe rs onage m pas s a a cons ide rar o rito
de libe radam e nte , m as por ins tinto, e e s s a form a prim itiva com o de níve lum , re duzindo s ua dificuldade e te m po de
de m agia, e m bora e xtre m am e nte lim itada, é ainda m ais e xe cução de acordo. Em adição, o pe rs onage m pode
pe rigos a do q ue fe itiçaria. Alguns e s foladore s , portanto, re alizar tam bém o rito As pe cto Fe ralcom o s e o conh e ce s s e
s e q ue r têm o conh e cim e nto ade q uado para e xe cutar os e tive s s e D is ciplina s uficie nte para tal.
rituais : e les o faze m por ins tinto ou im itação, s e m e nte nde r Níve l5: O pe rs onage m pode re alizar o ritualde
re alm e nte os ris cos q ue corre m com is s o. Es s e s Tornar-s e a Fe ra s e m re alizar te s te s , bas tando gas tar o
pe rs onage ns s ão re pre s e ntados pe lo H is tórico M ís tico Gladius ne ce s s ário. A trans form ação s e torna um a ação
D ançarino das Pe les . com pleta q ue e xige conce ntração, tom ando ape nas um
Para m ais inform açõe s s obre H is tóricos M ís ticos , único turno para s e com pletar. A duração do e fe ito é
ve ja De sb ravad ore s d o O cul to, página 60. de te rm inada com o s e e le tive s s e obtido um s uce s s o por
dado q ue e le norm alm e nte lançaria no te s te de e xe cução do
D ANÇAR INO DAS PELES ritual.
Você é obce cado pe la idéia de s e r um anim al. De svantage ns: A cada ve z q ue s e trans form ar e m
Talve z s ua condição h um ana não o s atis faça. Talve z e m anim al, o pe rs onage m obtém ou inte ns ifica a com pulsão de
s ua cultura h aja h is tórias de m e tam orfos q ue o ins piraram a be s tialização, s e m ne ce s s idade de te s te de s anidade .
bus car e s s e cam inh o. Es s a obs e s s ão o fe z bus car m e ios de Em bora e s s e traum a pos s a s e r tratado, e le é re adq uirido
s e tornar aq uilo q ue você de s e ja. Você m atava o anim al s e m pre q ue o pe rs onage m s e trans form ar novam e nte .
q ue q ue ria s e tornar, ve s tia s ua pe le, com portava-s e com o Ganh and o/Pe rd e nd o Dançarino d as Pe l e s: Es te
e le. Um dia, s e u de s e jo s e tornou re alidade : você s e H is tórico M ís tico pode s e r m e l
h orado com pont os de
trans form ou. e xpe riência. Não é pos s íve lpe rdê-lo, m as um pe rs onage m
Com o is s o é pos s íve l?Alguns dançarinos das pe les pode abdicar de le para te ntar tratar os traum as provocados
faze m pactos com s e re s d’Além , outros im itam os pas s os por e le.
de s critos e m ve lhos livros , e alguns s e gue m tradiçõe s Contudo, adq uirir o prim e iro níve l de D ançarino
antigas da fam ília, q ue pe rde ram s e u re als ignificado h á das Pe les e xige algum tipo de e ve nto traum ático ou
m uitas ge raçõe s . Não im porta a orige m de s s e pode r, e le s ignificat ivo na vida do pe rs onage m . Em ge ral, o
s e m pre e nvolve algum a form a ins tintiva de ritual, q ue s ó é pe rs onage m q ue de s e nvolve e s s e H is tórico já te m algum
be m -s uce dida porq ue a vontade (ou ins anidade ) do tipo de tradição m ís tica na fam ília ou s ofre de s érias
dançarino das pe les é tão forte q ue m e s m o a re alidade pe rturbaçõe s m e ntais . Um pe rs onage m q ue já te nh a a
acre dita e m s ua convicção. com pulsão be s tialização e m níve le xtre m o pode com prar o
Be ne fícios: O pe rs onage m é capaz de re alizar o prim e iro níve l de s te H is tórico M ís tico com pontos de
ritualde q uarto níve l, Tornar-s e a Fe ra, com o s e tive s s e e xpe riência.
D is ciplina s uficie nte e tive s s e apre ndido o ritual. Contudo, Es te H is tórico tam bém pode s e r adq uirido através
s e u “conh e cim e nto”é no m ínim o pe riférico: ao re alizar o de Inve s tim e ntos Infe rnais (ve ja adiante ).
rito, h á um a s érie de re s triçõe s e lim itaçõe s adicionais .

8 LADR ÕES DE PELES


Inve s tim e ntos Infe rnais Sis te m a: O infe rnalis ta pode as s um ir a form a de
q ualque r anim alq ue te nh a vis to naq ue le m e s m o dia. Para
H om e ns de s e s pe rados tom am m e didas is s o, é pre cis o gas tar um ponto de Gladius e us ar um a ação
de s e s pe radas , e q uando um de s e jo s e torna tão doe ntio q ue com pleta q ue e xige conce ntração. A trans form ação pe rdura
um alguém ve nde ria s ua alm a para obtê-lo, o Infe rno não por q uanto te m po o infe rnalis ta de s e jar, e roupas e outros
de m ora a faze r um a vis ita. Alguns ladrõe s de pe les não s ão pe rte nce s s e trans form am com e le, “de s apare ce ndo”s ob a
ritualis tas ou fe itice iros , m as s im ge nte tão pe rdida e m s uas pe le anim al. R e tornar à form a h um ana e xige um a ação
de s ilus õe s , q ue e ntre gam s uas alm as im ortais e m troca do livre . Não é pos s íve l s e trans form ar num am bie nte
pode r de trans form ar s e us corpos . ilum inado pe la luz s olar, m as um a ve z trans form ado, o
A s e guir e s tão novos Inve s tim e ntos Infe rnais pe rs onage m pode e xpor-s e ao s ol s e m s e r forçado a
voltados à trans form ação. Es s as h abilidade s s e gue m os re tornar à form a h um ana. Pe s s oas de s pre paradas q ue
proce s s os de trans form ação e xplanados e m s e çõe s pre s e ncie m a trans form ação pre cis am faze r um te s te de
ante riore s de s ta m atéria. Para m aiore s de talhe s s obre pânico (dificuldade 8).
Inve s tim e ntos Infe rnais , ve ja pg. 119 -120 de O Pre ço do Pode r: O infe rnalis ta pode s e r s e ntido
De sb ravad ore s d o O cul to. com o um a criatura s obre natural. Em form a anim al, e le é
tam bém um s e r profano, provocando pe q ue nas falhas e m
- Inve stim e ntos - Níve l3: e q uipam e ntos e letrônicos q ue o capte m e pode ndo s e r
Apre nd e r a Dança d as Pe l e s: Sob a be nção de s e u afe tado pe la fé h um ana. Em adição, e le adq uire o traum a
Infe rnalis M agis te r, o infe rnalis ta é as s olado por im age ns de com pulsão (be s tialização) e m níve l e xtre m o. Es s e
ate rradoras , m os trando-o com o arrancar a pe le de anim ais traum a jam ais pode rá s e r curado.
para s e trans form ar ne les . A trans form ação e m anim al nunca é pe rfe ita,
Sis te m a: O pe rs onage m adq uire o prim e iro níve ldo contudo, s e m pre h ave ndo falhas q ue indicam s ua nature za
H is tórico M ís tico: D ançarino das Pe les , gratuitam e nte . Se de m oníaca: olhos ve rm e lhos , pe le doe ntia, aparência
e le já tive r níve is ne s te H is tórico, s e u níve latualé e levado agre s s iva, e tc. Um a pe s s oa ate nta pode notar q ue o anim al
e m um (até o m áxim o de cinco níve is ). não é um a criatura norm al (Pe rce pção + Em patia com
O Pre ço do Pode r: Além da ins anidade trazida pe la Anim ais , dificuldade 6).
dança das pe les , a form a anim al do infe rnalis ta é
im pe rfe ita, com m arcas de corte s , fe rim e ntos abe rtos e
cicatrize s q ue e m ulam as cos turas e ras gos da pe le us ada
A rte fatos
na trans form ação. Ne m todos os ladrõe s de pe les us am s e u próprio
pode r para s e trans form are m . Ao invés dis s o, e les us am
- Inve stim e ntos - Níve l6: arte fatos , q ue e m alguns cas os proporcionam form as m ais
Form a Be stial : O de m ônio dá a s e u s e rvo a s e guras de trans form ação. Infe lizm e nte , a criação de
h abilidade de m udar de form a, as s um indo o as pe cto de um arte fatos e xige m uito m ais h abilidade do q ue a m aioria dos
anim ale s pe cífico. ladrõe s de pe les te m à s ua dis pos ição, e ntão m uitos dos q ue
Sis te m a: O infe rnalis ta pode as s um ir a form a de um de s e jam talpode r pre cis am bus car arte fatos já e xis te nte s .
anim alpe q ue no ou m édio. Para is s o, e le de ve gas tar um A s e guir, e s tão um novo pode r para arte fatos e um a
ponto de Gladius e us ar um a ação com pleta q ue e xige s érie de novas re líq uias m ís ticas q ue os pe rs onage ns dos
conce ntração. A trans form ação pe rdura por um a ce na, ou jogadore s (ou do Narrador) pode m utilizar durante o jogo.
até o infe rnalis ta de s e jar re tornar à form a h um ana (ação D e talhe s s obre criação, pode re s e e xe m plos de arte fatos
livre ). R oupas e pe rte nce s não s e trans form am junto com o pode m s e r e ncontrados na m atéria Arte fatos: O b je tos d e
pe rs onage m . Não é pos s íve las s um ir a form a anim alnum Pod e r, dis poníve lgratuitam e nte e m Und e rground H ave n.
am bie nte ilum inado pe la luz do s ol(m as é pos s íve lm antê-
la s ob o s olapós a trans form ação). Pe s s oas de s pre paradas FO R M A BESTIAL(NO VO PO DER DE A R TEFATO )
q ue pre s e ncie m a trans form ação pre cis am faze r um te s te R e ssonância: Em ge ral,e lem e ntalou infe rnal.
de pânico (dificuldade 8). De scrição: Es s e pode r pe rm ite ao portador s e
Note q ue e s s a trans form ação não é um ritual, ne m trans form ar e m um anim al e s pe cífico. Em ge ral, e s s a
e xige a pe le de um anim alpara s e r re alizada. A form a h abilidade é m ais com um e m capas ou m antos fe itos com
anim al do pe rs onage m é s e m pre a m e s m a, inclus ive pe les do anim al, m as ocas ionalm e nte é us ado e m colare s
caracte rís ticas com o e s pécie , cor de pêlo, tam anh o, traços ou adornos fe itos com de nte s ou os s os .
únicos , e tc. Es te Inve s tim e nto pode s e r obtido m últiplas Siste m a: O s e fe itos de s te arte fato pre cis am s e r
ve ze s ;a cada ve z, um a nova form a anim alé obtida. ativados cons cie nte m e nte pe lo portador. O pe rs onage m s e
O Pre ço do Pode r: O infe rnalis ta pode s e r s e ntido trans form a num anim ale s pe cífico, ganh ando as vantage ns
com o um a criatura s obre natural. Na form a anim al, e le é e de s vantage ns da trans form ação. Quais q ue r obje tos
tam bém um s e r profano, provocando pe q ue nas falhas e m portados s ão “e ngolidos ”pe la form a anim al, ine xis tindo
e q uipam e ntos e letrônicos q ue o capte m e pode ndo s e r até q ue o pe rs onage m re torne à form a h um ana. Contudo,
afe tado pe la fé h um ana. Em adição, e le adq uire o traum a s ão m antidos os pode re s ativos de arte fatos , am uletos ,
de com pulsão (be s tialização) e m níve l leve (ou o talis m ãs e obje tos s im ilare s , e xce to aq ue les q ue e nvolve m
inte ns ifica e m um níve l, s e o tive r). Es s e traum a jam ais outras form as de trans form ação ou q ue e xige m q ue o
pode rá s e r curado. obje to s e ja m os trado ou m anipulado.
Níve l : A duração do e fe ito de te rm ina o níve ldo
- Inve stim e ntos - Níve l12: arte fato.
Quim e ra: Sob a be nção de s e u m e s tre infe rnal, o Níve l4: Pe rdura por um a ce na.
infe rnalis ta ganh a a h abilidade de as s um ir m últiplas form as Níve l5: Até q ue o portador de s e je re tornar à form a
be s tiais . h um ana, ou até q ue um a condição e s pe cífica ocorra.

INVESTIM ENTO S INFER NAIS /A R TEFATO S 9


NO VO S A R TEFATO S Pod e r: Quando ativado, o arte fato s e e xpande s obre
a pe le do portador e o trans form a e m um lobo. Pe s s oas
O Couro d e Ah au-K in (Níve l4) de s pre paradas q ue pre s e ncie m a trans form ação pre cis am
Um antigo arte fato m aia, o Couro de Ah au-k in é faze r um te s te contra pânico (dificuldade 8). A
um a pe le de onça pintada, us ada com o capa, com a cabe ça trans form ação pe rdura até o am anh e ce r s e guinte , ou até
da onça colocada com o um capuz. É dito q ue o Couro de q ue o portador de s e je re tornar à s ua form a natural.
Ah au-K in e ra a pe le de s cartada do D e us -Sol, q ue s e Na form a de lobo, o portador adq uire as s e guinte s
tornava um a onça todas as noite s , para atrave s s ar o m undo vantage ns : Força + 2, Agilidade + 2, R e s iliência + 2,
infe rior e re tornar ao les te , onde re s s urgia brilhante no céu Pe rce pção + 2; Garras (dano + 0, atordoante ); Pre s as (dano
a cada m anh ã. Para os m aias , a onça, ou balam , e ra um + 1, letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (Audição e O lfato);
prote tor. Por is s o, e s s e s arte fatos e ram e ntre gue s a grande s Ve locidade + 8 (total+ 12).
gue rre iros para us are m nas batalhas , trans form ando-s e e m O Pre ço: O arte fato pode s e r ativado s om e nte à
onças fe roze s . Contudo, e s s as h is tórias provave lm e nte s ão noite . A trans form ação e xige um rito q ue e nvolve uivos ,
e xage ros , vis to a dificuldade e m s e criar e s s e s arte fatos . cânticos e dança, ne ce s s itando o gas to de um ponto de
M e nos de m e ia dúzia de s s as re líq uias ainda e xis te nos dias Gladius e um te s te de Pe rspicácia + O cul tism o
de h oje . (dificuldade 8) com o ação com pleta q ue tom a um m inuto.
Exis te tam bém um a ve rs ão as te ca de s s e arte fato, Notorie d ad e : 3 (+ 1,5 dados ). Em bora o M anto
de dicada ao de us da jus tiça e da gue rra, Te zcatlipoca. Lupino e m s i s e ja um arte fato obs curo, m uitas lendas a
Com o o Couro de Ah au-K in, poucos e xe m plare s das Pe les re s pe ito de re líq uias s im ilare s e xis te m na Europa.
de Te zcatlipoca ainda e xis te m atualm e nte . O utros povos
indíge nas do s ul, inclus ive incas , de tinh am arte fatos N arrand o Lad rõe s d e Pe le s
s im ilare s .
R e ssonância: Elem e ntal Não é s e gre do q ue ladrõe s de pe les foram
Pod e r: Quando ativado, o arte fato s e e xpande de s e nh ados com o antagonis tas para os pe rs onage ns dos
s obre a pe le do portador e o trans form a e m um a onça jogadore s . Em bora pe rs onage ns dos jogadore s te nh am a
pintada. Pe s s oas de s pre paradas q ue pre s e ncie m a pos s ibilidade de apre nde re m os ritos de e s folam e nto ou
trans form ação pre cis am faze r um te s te contra pânico de s cobrire m arte fatos de trans form ação, as re gras acim a
(dificuldade 8). A trans form ação pe rdura por um a ce na. s ão m ais voltadas a NPCs . Abaixo, h á algum as dicas de
Na form a de onça, o portador adq uire as s e guinte s com o e xplorar os ladrõe s de pe les e m s uas h is tórias .
vantage ns : Força + 4, Agilidade + 2, R e s iliência + 2, M e ntal id ad e : Exis te m , bas icam e nte , duas
Pe rce pção + 2; Garras (dano + 0, letal); Pre s as (dano + 1, varie dade s de e s foladore s : aq ue les q ue s e voltam ao lado
letal, apre s ar); Se ntidos Aguçados (O lfato e Vis ão); s e lvage m de s uas alm as , e aq ue les q ue praticam os ritos
Ve locidade + 8 (total+ 14). para ganh o pe s s oal. O prim e iro tipo re pre s e nta a im age m
O Pre ço: Para ativar o arte fato, portador pre cis a daq uilo q ue m ais te m e m os : a ne gação da civilização, a
gas tar um ponto de Gladius e s e r be m -s uce dido num te s te ace itação da nos s a nature za anim al, q ue ignora re s triçõe s
de Pe rspicácia + O cul tism o (dificuldade 8) com o ação m orais ou s ociais para obte r o q ue de s e ja. Es s e tipo de
bás ica. A cada us o do arte fato, o pe rs onage m pre cis a ladrão de pe les alm e ja a libe rdade q ue as s ocia aos anim ais
tam bém faze r um te s te de s anidade (dificuldade 7) para ou a pos s ibilidade de alcançar s e us de s e jos pe la força. Ele
e vitar ganh ar ou inte ns ificar a com pulsão de be s tialização. não te m e re pre s álias , ne m s e im porta com ganh os
Notorie d ad e : 4 (+ 2 dados ). O Couro de Ah au-K in, m ate riais . Se ns ação, e m oção, o “agora” é tudo o q ue
as Pe les de Te zcatlipoca e outros arte fatos s im ilare s s ão im porta.
re conh e cíve is por q ualque r um q ue te nh a e s tudado as O s e gundo tipo q ue r pode r, e a trans form ação é um
culturas dos povos indíge nas m e s oam e ricanos . Es s as m e io para alcançar o obje tivo. Alguns de s s e s ladrõe s de
culturas tinh am um a grande afinidade pe la onça pintada e pe les praticam os m ais dife re nte s rituais de m agia ne gra,
dive rs as h is tórias s obre gue rre iros q ue s e tornavam onças . e nq uanto outros s e gue m e xclus ivam e nte ritos de
e s folam e nto. Eles ne m s e m pre s e s e nte m confortáve is na
M anto Lupino (Níve l5) form a de anim ais , e e vitam ce de r à ins anidade , m as ainda
Le ndas de bruxas ou h om e ns am aldiçoados s e as s im não re s is te m à te ntação de us ar s uas h abilidade s para
trans form ando e m lobos e ram com uns na Europa m e die val ganh o pe s s oal.
e re nas ce ntis ta, e s pe cialm e nte e m re giõe s rurais . Era dito O b te nd o o Pod e r: A form a com o o ladrão adq uiriu
q ue o de m ônio conce dia a s e us favore cidos a h abilidade de s e us pode re s tam bém é im portante : e le os obte ve com
m udar de form a, e o lobo e ra vis to com o um a criatura vil. e s tudo m ís tico?É um a h abilidade inata, nas cida de um a
Contudo, para dive rs as tradiçõe s pagãs , o lobo e ra um m e nte pe rturbada?O u te m e m m ãos um arte fato pode ros o
s ím bolo de h onra, força e as túcia. o s uficie nte para trans form ar-s e ?
O M anto Lupino, fe ito com couro, pêlos , os s os e A prim e ira form a, re pre s e ntada por rituais e pactos
pre s as de lobo, é um arte fato criado por antigas m ágicas infe rnais , cria antagonis tas m ais ve rs áte is e variados . O
pagãs no s éculo IX, e m algum lugar da atualR om ênia. ritualis ta conh e ce s e gre dos q ue vão além dos s im ples ritos
Us ado por um grupo de bruxas para ate rrorizar a re gião, de e s folam e nto: e le pode provocar pe s ade los e m s e us
e le foi pe rdido q uando s ua portadora foi m orta opone nte s , invocar e s píritos m alicios os ou s e prote ge r com
violentam e nte pe la população as s us tada. É dito q ue o am uletos . D a m e s m a form a, e le te m ace s s o a opçõe s m ais
m anto foi q ue im ado, m as talve z te nh a s ido ape nas ve rs áte is do q ue a s im ples trans form ação, pode ndo de vorar
de s cartado na m ata ou guardado por algum re ligios o ou anim ais para roubar s ua e ne rgia vitalou ganh ar vantage ns
s ábio local. Se ja com o for, outros arte fatos s im ilare s foram s obre naturais através de talis m ãs . O ritualis ta e m ge ralte rá
criados por toda a Europa, para propós itos dive rs os . m ais controle s obre s i m e s m o e agirá com m aior cuidado.
R e ssonância: Infe rnal A s e gunda form a, re pre s e ntada pe los dançarinos das

10 LADR ÕES DE PELES


pe les , cria antagonis tas m ais s e lvage ns e im placáve is . Por
de finição, e s s e s opone nte s s ão pe s s oas pe rturbadas e de
coração s e lvage m q ue , com o anim ais , s ão re gidos por s uas
ne ce s s idade s m ais bás icas . Es s e s e s foladore s criam
antagonis tas be s tiais não s ó e m form a, com o e m obje tivos .
A ju d e A o Cair d a N oite !
A te rce ira form a, re pre s e ntada pe los arte fatos , Gos tou de s te m ate rial? D e s e ja ve r m ais ? Ao
pe rm ite criar opone nte s com pode re s lim itados , m as q ue Cair d a Noite é um proje to inédito de R PG no Bras il,
e xige m um m e nor pre ço. H á duas abordage ns para e s s e s m antido pe la Und e rground H ave n, m as e le pre cis a de
ladrõe s de pe les : e les pode m s e r frios e calculis tas , us ando s e u apoio para pros pe rar e s e m ante r. Em nos s a página
o pode r para alcançar obje tivos , m e s m o q ue não apre cie m na inte rne t, você e ncontra m uito m ate rialgratuito, as s im
s e re baixar a s im ples anim ais ; ou pode -s e abordá-los de com o o dow nload s e m cus tos do Livro d e R e gras.
form a inve rs a, us ando o pode r do arte fato para s e Porém , pe la página você tam bém pode com prar a ve rs ão
libe rtare m das re s triçõe s s ociais e apre ciare m a libe rdade im pre s s a de s te e outros livros . Com prando-os , você não
s e lvage m . Ne s te últim o cas o, ao contrário dos dançarinos s ó adq uire m ate rialde R PG de q ualidade , com o tam bém
das pe les , o antagonis ta te m duas face s : um a pública, ajuda a Und e rground H ave n a produzir novo m ate rial
civilizada e controlada, e outra s e cre ta e s e lvage m , o q ue gratuito.
ajuda a de s pis tar q uais q ue r pe rs e guidore s . Vis ite -nos ! Conh e ça nos s o trabalho e ajude -nos a
Confund ind o os Jogad ore s: Você pode us ar cre s ce r! Nos s o e nde re ço na inte rne té:
ladrõe s de pe les para faze r os jogadore s pe ns are m q ue W W W .UNDER H AVEN.CO M .BR
e s tão e nfre ntando algum outro tipo de s e r s obre natural, Agrade ce m os o s e u apoio!
com o lobis om e ns ou e s píritos . M e lhor ainda: você pode
m is turar am e aças . Por e xe m plo, um ritualis ta pode ros o - Tiago José “ De icid e ”Gal
vão M ore ira
pode invocar e s píritos e tam bém m udar de form a, ou um
e s folador pode e s tar te ntando atrair ate nção ne gativa a fim
de e xpulsar um grupo de lobis om e ns locais .
Pe rsonage ns Esfol ad ore s: Talve z um jogador
e s colha ritos de e s folam e nto para s e u pe rs onage m , ou Lad rão d e Se gre d os: Um m e m bro Ilum inado da
de s cubra tais ritos de pois q ue o grupo de rrotou um ladrão Th ule s e apode ra de um arte fato indíge na, capaz de
de pe les . Se o pe rs onage m de le e s colhe u o cam inh o do trans form ar s e u portador e m um a águia. Us ando as gangue s
e s folador, e ntão não o poupe dos te s te s de s anidade e e s tudios os a s e u s e rviço para de s cobrir os s antuários de
s e us rivais na Th ule e e m outras s ocie dade s s e cre tas , e le
re levante s . Pode r s e m pre te m um pre ço, e aq ue les q ue não
o us am com m ode ração s e vêe m cons um idos por e le. pre te nde us ar s ua h abilidade para roubar arte fatos e
s e gre dos , e nq uanto m antém s ua ide ntidade s e gura.
IDÉIAS PAR A H ISTÓR IAS Prote tor Invisíve l : Num a pe q ue na cidade
Coração Se lvage m : Um a turis ta de s apare ce ao dom inada por um a organização de narcotraficante s (ou
vis itar um a áre a de pre s e rvação am bie ntal. As bus cas gue rrilhe iros , grupos raciais violentos , e tc.), com e çam a
com e çam , m as acide nte s , re lacionados à aparição de um ocorre r m orte s , todas ligadas ao pode r oculto da cidade . O
grande lobo, onça, leão ou outro anim alapropriado para a autor das m orte s é um jove m e agre s s ivo xam ã q ue te nta
re gião, ocorre m grupos de bus ca. Inve s tigando os e ve ntos , e xpulsar os crim inos os da re gião e s e aprove ita dos rituais
os pe rs onage ns s e põe m no cam inh o de um dançarino das de e s folam e nto para re alizar s ua jus tiça no anonim ato.
pe les ins ano, q ue s e e s conde nas profunde zas da m ata e Quando os pe rs onage ns s urge m para inve s tigar a s ituação,
s e q üe s trou a garota para obte r um “par ide al” . porém , os crim inos os os m antêm s ob vigília, e s pe rando q ue
Com pletam e nte tom ado por s e u lado s e lvage m , e le não de s cubram o re s pons áve l. E, q uando o xam ã for e lim inado,
h e s itará e m m atar s e os pe rs onage ns s e aproxim are m s e rá a ve z de acabar com as te s te m unh as ...
am e açare m s e us planos .

w w w .unde rh ave n.com .br


NAR R ANDO LADR ÕES DE PELES 11

Você também pode gostar