SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: Filosofia da Educação
CARGA HORÁRIA: 68 HORAS CÓDIGO: PED01008
PROFESSOR: Dr. Raimundo Nonato Leite de Oliveira
DISCENTES: Adriano Farias de Sousa/ Alyni Balieiro de Souza / Ana Paula de Lima e
Sousa/ Cinthia Helena/ Glaucia Thamara dos Santos/ Nabila Ferreira

I- COMO COMPREENDEMOS O MUNDO EM QUE VIVEMOS ?

Com base nas informações passadas e os ensinamentos adquiridos e reformulados por

grupos sociais distintos, na linha temporal, no qual participamos durante a vida, classificamos
e decodificamos as informações que chegam até nós, e usamos essas informações para
melhor compreensão da humanidade. Na atualidade é possível compreender, ver e sentir
muita disparidade e individualismo por forças de ambição ao poder, talvez por conta do
modelo de capitalismo que vivemos, o que leva a ocasionar a preocupação com a falta de
sensibilidade e empatia com o próximo, um grande exemplo disso é momento pelo qual
estamos passando agora.

A pandemia deixou diversos impactos sociais. Durante esse evento traumático à

sociedade percebemos que existe uma grande quantidade de informações, que geram
problemas e inovações durante a pandemia, em termos sociais temos:

Crescimento de ceticismo

Tanto do ceticismo absoluto quanto o relativo. Na ciência, sociedade, igreja e pares políticos.

Crescimento da Estresse e Ansiedade

Muitas pessoas desenvolveram ou aumentaram a ansiedade, estresse, somáticos e/ou tiveram

alteração do sono, durante os eventos da pandemia.

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 Dados: COVID 19 and mental health in Brazil: Psychiatric symptoms in the general
population

Direcionamento de culpa

Usando um terceiro para culpar sobre da pandemia, o individuo se exime de certas culpas,
parte disso se dar a um fato que não estamos preparados para perdas.

Crescimento do individualismo

Por conta da pandemia, as perdas chegaram a ser algo constante na vida do individuo. Logo,
ha o resguardo patrimonial, sentimental e social.

Aumento de auxílios sociais

O crescimento e fortalecimentos de ONG's e grupo de comunidades.

Fortalecimentos dos discursos extremistas

Por parte de ambas as divisões: ricos e pobres, direta e esquerda, ocidental e oriental... etc.

inclinações a novas atividades

Criação de novos hábitos, profissões e hobbies.

Desistência a atividades

Perdas de alguma aptidão ou desanimo por alguma atividade que viria a desenvolver.

No campo político, tivemos:

Desalinhamento de discurso

Com a pandemia os discursos iniciais foram de desalinhando e criando outras interpretações

com o decorrer da pandemia, e a mudança vem das 3 esferas.

Crescimento de politicas sociais

Sem dúvidas, durante a pandemia houve um aumento exponencial em politicas de

auxílios sociais. Tanto pelos auxilio, quanto pelo crédito a micro empreendedores, fora
as iniciativas de estados e municípios.

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 Politização da vacina

Uso do discurso idealista sobre a vacina.

Politização da pandemia

Uso do discurso idealista para responsabilizar os danos causados pela pandemia.

Falta de articulação

Falta de esclarecimentos sobre as medidas, assim como a exclusão da participação no debate

com pares públicos pertinentes. Os profissionais da área da saúde e órgãos de vigilância
sanitária deveriam está mais presentes nas ações federais, estaduais e municipais. Assim como
respeitando o caráter científico.

Falta de responsabilidade

Falta de responsabilidade com o dinheiro do contribuinte, com as medidas e os impactos.

Assim como a sociedade deveria também ter responsabilidade pelas atitudes durante os
eventos mais graves.

Corrupção

Aumento nos casos de corrupção pelo estado de calamidade pública, como prevaricação e
nepotismo.

Na economia:

Desemprego

Alta taxa de desemprego, pelas medidas tomadas por conta da covid.

Aumento no MEI

Com a Alta taxa de trabalhadores informais, agravadas por conta da falta de emprego, elevou
outros indicies como o aumento de MEI. Segundo dados do Portal do Empreendedor do
Governo Federal. Houve um aumento no número de cadastro em media de 10%, acredita-se

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 que uma das causas seja a necessidade da documentação para financiamento do próprio
negócio.

Aumento de desigualdade.

Mesmo com alta na taxa de MEI, "20,1% - foi a queda na renda média do trabalho da
população brasileira no segundo trimestre de 2020, na comparação com os três primeiros
meses do ano." Dados da pesquisa da FGV.

Inflação

IPCA 2020 - previsto em 2,5. Atualmente - 2,44 IBGE

Mesmo dentro do previsto a inflação gera um mal estar nas pessoas pelos aumentos em
produtos específicos. Tendo como os alimentos a maior taxa recorde, isso deve-se tanto pelo
fator externo, quanto pelo interno, alguns responsáveis: dólar, auxilio, dívida pública,
emprego e renda.
Queda da taxa de juros

Mesmo com a queda da taxa de juros para incentivar o mercado, ainda não é sentido o devido
efeito. Isso cabe tanto pela desvalorização do real, quanto pelo aumento exportação.

Volatilidade da B3

Com a queda da taxa de juros, houve um aumento do número de investidores iniciantes na B3.
Somando a alta players, as economias de outros países, ocorre reação na bolsa brasileira, que
repercute no mercado interno.

Crescimento de investimento pessoal

Com a pandemia e o medo de perda se renda, as pessoas passaram aguarda mais dinheiro.

“Poupança capta R$ 13,229 bi em setembro e saldo supera R$ 1 tri pela 1ª vez”. Dados do
BC.

Na qualidade de vida no mundo de hoje temos vários efeitos da globalização

econômica, tecnológica e ideológica. Muitas economias sofrearam perdas, e algumas poucas
tiveram um crescimento (como: China e índia). Embora existem críticas tanto por
economistas quanto por governos, boa parte do consumo dos países necessita do produto

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 final, e ao custo mais baixo. Afinal se criou Uma rede tão grande de logística, que fechamento
de um posto (sem a abertura de outro) aumenta o valor do produto final, gera desemprego na
região, cria uma queda na arrecadação da região e desinteresse de investimento (até um novo
ponto logístico). A qualidade de vida está ligado indissociavelmente desse processo, pois
consumimos tecnologia, cultura, esporte, comida, roupas, carros, turismo, medicina, ciência,
informação, entre outros. A globalização em tese seria um ponto positivo de avanço, mas nas
entrelinhas da sociedade ela acentua a desigualdade e marginalização entre os grupos sociais,
o acesso e o alcance de todas esses mecanismos e ferramentas ainda é bem limitado.

II- QUAIS SÃO AS UTOPIAS E SONHOS QUE MOVEM O MUNDO ?

Deveríamos formar cidadãos que estejam conscientes de seus direitos e deveres, que
sejam capazes de formar suas próprias opiniões e torne-se questionadores de si mesmo com
poderes de persuadir e serem persuadidos, absorvendo critérios de ética e moral estabelecido
dentro da sociedade que vive, que possa discernir o certo é errado, para que não sejam
marginalizados, perante a sociedade, e que possam escolher e lutar por qualidade de vida
sendo sujeito independente, critico e que consiga fazer algo bom dentro da sua comunidade, e
incentive a sociedade a fazer o mesmo. Desejamos construir uma sociedade que os direitos
básicos sejam respeitados e compridos, que todos tenham oportunidade iguais, uma
sociedade justa, igualitária e sem violência. No momento o primeiro passo é deixar pessoas
melhores para este mundo.

Da escola esperamos que seja aplicada uma educação progressista que forme a
consciência politica dos alunos, tornando-os questionadores criativos, e reforçando os valores
morais e éticos cujo as bases seriam a família, que desde cedo tem que humanizar e plantar
sementes de empatia para serem aplicadas a todos ao seu redor, como um “bom dia” desde o
porteiro ao executivo. Não suscitar na criança disparidades de etnia ou poder aquisitivo,
longe de preconceitos. Aplicar e colocar em prática uma escola que mostre as possibilidades
as crianças com incentivos que os prepare para os seus sonhos, ajude tanto na formação
profissional, quanto na social. Que mostre as possibilidades de profissão e deixe eles
experimentarem dessas possibilidades. Para plantar essas sementes e construir sujeitos para

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 uma sociedade melhor a mudança deve vir de cima, pois nenhuma criança nasce racista,
muito menos preconceituosa.

O Estado sendo o provedor e estruturador, que proporcionaria ao aluno condições

para o pleno desenvolvimento de suas potencialidades, ou seja, o meio e caminho para que
toda esta utopia fosse efetivada, capacitando profissionais para lhe dar com as múltiplas
especificidades de cada crianças que adentrassem ao campo de ensino. Grande parte dos
ideais podem ser inseridos pode meio da grade curricular, do mesmo jeito que o individuo
está exposto a discursos fora do ambiente escolar, ele pode interpreta de uma maneira
diferente com ajuda do profissional em sala, pois já dizia Paulo Freire “A leitura do mundo
antecede a leitura da palavra”. Ao Estado cabe o papel de ser o maior incentivador e ativista
desde fenômeno.

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