Introdução a Sociologia

(2º Encontro)

PERSPECTIVAS TEÓRICAS DA SOCIOLOGIA

 Referências
• QUINTANEIRO, Tania. Um toque de clássicos: Marx,
Durkheim, Weber/Tania Quintaneiro, Maria Ligia de Oliveira
Barbosa, Márcia Gardênia de Oliveira. 2. Ed. rev. amp. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2002, p. 27 – 149.

• VERAS, Maura Pardini Bicudo. Introdução à sociologia: Marx,

Durkheim e Weber, referências fundamentais/ Maura Pardini
Bicudo Veras. São Paulo: Paulus, 2014 – (coleção introduções),
p. 07 - 55
 “A ciência que hesita em esquecer seus
fundadores está perdida”
(filósofo, A.N. Whitehead - 1861-1947)

“Uma ciência que ignora seus fundadores é

incapaz de saber quanto caminhou e em que
direção. Ela também está perdida”
(sociólogo, Alvin Gouldner – 1920-1980)
Sociedade européia – Sec XIX

Emerge a preocupação com o social com

formato científico, mas com intenções de
reformar, revolucionar ou conservar suas
condições existentes.
A sociedade passa a ser objeto de análise da
sociedade.
 Karl Marx: 1818 - 1883
• Nasceu em Tréveris, na Renânia prussiana,
filho de uma família burguesa de origem
judaica;
• Pai: Heinrich Marx, advogado e conselheiro
da Justiça, descendente de judeu, perseguido
pelo governo absolutista de Frederico
Guilherme III;
• Mãe: Henriette Pressburg
 Perspectiva materialista dialética
• Funda-se no estudo dos fatos concretos
• Expõe o movimento do real em seu conjunto;
• O conhecimento de sua negação fatal, da
destruição necessária;
• Todas as formas acabadas são transitórias
• Todo fenômeno social ou cultural é efêmero.
Método do materialismo histórico

As relações materiais que os homens

estabelecem e o modo como produzem seus
meios de vida formam a base de todas as suas
relações
Visão de mundo baseada na concepção de que
os eventos históricos são influenciados pelas
relações sociais, em particular as relações
entre classes, mais do que pelas ideologias.
 Necessidades: produção e
reprodução

Seres
Humanos Natureza Vida material
+
Indivíduos
O produto do animal pertence imediatamente a
seu corpo físico, enquanto o homem enfrenta-
se livremente com seu produto.
 Para isto, organizam-se socialmente,
estabelecem relações sociais. O ato de produzir
gera também novas necessidades, que não são,
por conseguinte, simples exigências naturais ou
físicas, mas produtos da existência social.
 A produção determina não só o objeto do
consumo, mas também o modo de consumo, e
não só de forma objetiva, mas também
subjetiva. Logo, a produção cria o consumidor.
 Os resultados da atividade e da experiência
humanas que se objetivam são acumulados e
transmitidos por meio da cultura.
• O processo de produção e reprodução da vida
através do trabalho e, para Marx, a atividade
humana básica, a partir da qual se constitui a
“história dos homens”, é para ele que se volta
o materialismo histórico, método de análise
da vida econômica, social, política, intelectual.
A sociologia da ordem: Emile Durkheim e
o organicismo-positivismo.