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Unidade Temática 6 - O mundo do trabalho

Esta Unidade Temática tem como objetivo o estudo do trabalho, enquadrando historicamente as suas mutações e
problematizando a atual crise de alguns modelos de organização do trabalho, bem como as consequências das novas
tecnologias ao nível do trabalho e do emprego e o papel das organizações do trabalho. Assim:

O Tema-problema 6.

- O trabalho, a sua evolução e estatuto no Ocidente aborda o


conceito de trabalho, contextualizando historicamente as mutações que este foi sofrendo em consequência das
transformações operadas na sociedade ao nível económico e social. Também irão ser estudadas as novas propostas
de organização do trabalho (finais do Séc. XIX e início do Séc. XX) que estas transformações fizeram surgir –
Taylorismo e Fordismo –, problematizando porque é que estes modelos se encontram em crise na atualidade.

CONHECIMENTOS, CAPACIDADES E ATITUDES

O aluno deve ser capaz de:

 Distinguir a dimensão económica do trabalho (fator produtivo) da sua dimensão social.


 Identificar diferentes formas de trabalho.
 Explicitar a evolução das relações de trabalho e a sua interação com a organização social.
 Reconhecer as propostas clássicas (Séc. XX) sobre organização do trabalho: Taylorismo e Fordismo.
 Identificar diferentes estruturas organizacionais.
 Identificar aspetos que evidenciam o aparecimento de novas formas de organização do trabalho.

Identificar na legislação portuguesa (Constituição da República Portuguesa e Código do Trabalho) direitos e deveres
fundamentais dos trabalhadores.

AÇÕES ESTRATÉGICAS DE ENSINO ORIENTADAS PARA O PERFIL DOS ALUNOS (Exemplos


de ações a desenvolver

 Apresentar situações hipotéticas ou reais através de notícias de jornais, estimulando a participação do aluno,
por forma a distinguir as formas de trabalho e a sua dimensão social.
 Debater as propostas clássicas de organização do trabalho após o visionamento de filmes (como os “Tempos
modernos”).
 Realizar um pequeno trabalho escrito individual de comparação da organização do trabalho em duas
empresas com estruturas organizacionais e processos de produção diferentes, o que implica escolher,
nomeadamente, uma pequena empresa que fabrica um produto artesanal e uma grande empresa que
produz automóveis. Analisar as informações recolhidas e redigir o trabalho. Este trabalho pode ser realizado
em articulação com a componente de Cidadania e Desenvolvimento – domínio “Mundo do trabalho”.
 Consultar a Constituição da República Portuguesa e o Código de Trabalho com vista à identificação de
direitos e de deveres dos trabalhadores.

AVALIAÇÃO (Sugestões)

Instrumentos e técnicas de recolha e registo de informação (grelhas de


registo/fichas de observação) referentes ao trabalho, individual e/ou em grupo, que permitam monitorizar e
(re)orientar o desempenho dos alunos no que respeita ao trabalho colaborativo e às competências relativas:

 à pesquisa (atualidade, credibilidade, organização e sistematização da informação recolhida de acordo com


um plano, aplicação e explicação de conceitos e/ou ideias-chave);
 às produções escritas/síntese (planificação, esquematização de ideias, textualização da informação
significativa e coesão estrutural);
 e à intervenção oral (argumentos mobilizados, pertinência dos contra-argumentos, clareza e sequência
lógica das ideias, práticas de escuta ativa, correção linguística, vocabulário científico adequado e gestão do
tempo).

Produtos elaborados pelos alunos (trabalhos escritos, registos de pesquisa, apresentações orais e
debates) para aferição de competências que mobilizem os conhecimentos sobre os conteúdos do Tema-problema, a
aplicação de conceitos para interpretar a realidade, a resolução de problemas, o desenvolvimento do pensamento
crítico e criativo e a autonomia pessoal

Tema-problema 6.1 – O trabalho, a sua evolução e estatuto no  Ocidente

Posted on April 18, 2018 by IsabelAMD

 Noção de trabalho

 Diferentes perspetivas sobre o trabalho

 Evolução histórica do conceito de trabalho: a) Época primitiva; b) Antiguidade (trabalho escravo); c)


Feudalismo (trabalho servil); d) Revolução industrial.

 O século XXI e as tecnologias da informação

 Formas de organização do trabalho: a) Fordismo; b) Taylorista. Crise dos modelos taylorista e fordista.

 Trabalho, emprego e desemprego.

 A PRÉ-HISTÓRIA E O CONCEITO DE TRABALHO PARA OS GREGOS.


 Quando se procura demonstrar a significação do trabalho ao longo dos
períodos da história, é preciso levar em conta o sentido do trabalho como
valor numa sociedade, numa determinada época. É o homem que atribui
valor a determinada coisa. Assim, a compreensão da mutabilidade da
significação e representação do trabalho para a humanidade é viés que faz-
se necessário se compreender.
 O ser humano tanto transforma o ambiente em que está imerso, como é
transformado por esse ambiente, sendo um ser biopsicossocial e histórico.
Nesta senda, significa dizer que há influências biológicas, psicológicas e
sociais ao longo da historia para a formação do indivíduo dinâmico e
mutável.
 Na visão do homem primitivo, o trabalho por conta própria servia apenas
para sua sobrevivência, com o fito de se autotutelar. A caça e a coleta foram
os primeiros modos de subsistência do Homo sapiens que tinha como
instinto retirar da natureza seu sustento, imersos numa rotina nômade.
 Estes povos antigos andavam em bandos que migravam entre as regiões
em busca de alimento. Internamente havia pouca diferenciação política, não
havendo líderes permanentes. Havia pouca possibilidade de acumulação,
pois os bens restringem-se ao que a pessoa conseguiria carregar.
 Notava-se nessas sociedades a divisão do trabalho baseada no gênero e
idade, geralmente com mulheres cuidando de coleta enquanto homens
caçavam. Porém, esses papéis não eram rigidamente definidos. Aqui, o
conhecimento tradicional e o aperfeiçoamento das ferramentas se davam
pela interação do homem com o ambiente que o cercava e assim aprimorar
o nível de suas habilidades.
 Divide-se a pré-história em 3 períodos: o Paleolítico, ou idade da pedra
lascada, que se estendeu por 2 milhões de anos; o Neolítico ou período da
pedra polida, que teve início há mais de 10 mil anos e a Idade dos metais,
por volta de 5.000 a.c. (Braick, Mota, 2007, pg. 28).
 A coleta e a caça como meio de subsistência foi dando lugar ao
sedentarismo. O ser agora passou a procurar moradia próxima aos rios e
terras férteis para o plantio e com isso, não mais vagar em busca da
subsistência.  A consciência da transformação daquilo que se dispunha na
natureza para a criação de utensílios de auxílio no dia a dia deu ao homem
a percepção do seu poder de transformador do meio.
 Da transformação entre o período da pedra lascada, o período da pedra
polida e, da Idade dos metais nota-se a mudança dos materiais
empregados na formação dos utensílios auxiliadores utilizados pelo homem
do período. Tal situação estava relacionada ao acúmulo de experiências e
percepções desenvolvidas por estes indivíduos no seu constante contato e
alteração do meio.

DO TRIPALIUM À DIGNIFICAÇÃO DO HOMEM ATRAVÉS DO TRABALHO: A MUDANÇA DE


PARADIGMA.

A origem da palavra trabalho vem do latim tripalium, nome dado a um


instrumento formado por três estacas de madeira, usado na Antiguidade pelos
romanos para torturar escravos. Punição e suplício estavam intimamente ligados
à ideia de trabalho que se estende do período antigo ao medievo. Trabalhar era
igual a ser torturado.

O sistema escravista de produção do Império Romano foi dando lugar ao sistema


servil de produção, que iria predominar na Europa feudal. O Feudalismo teve
origem com a crise do Império Romano, em razão da insegurança gerada pelas
invasões dos povos germânicos.
A sociedade medieval era estática, dividida em estamentos. Havia a camada da
nobreza feudal, o clero, os servos e pequenos artesãos. Já aqui se constata uma
divisão clara de quem trabalha sejam artesão ou servos, (patamar inferior da
pirâmide social), quem faz parte de uma nobreza feudal (aqui se inclui os nobres
cavaleiros).

A forma servil da idade média em nada tinha a ver com o sistema escravista. O
servo detinha pedaço de terra e utensílios para dali tirar o sustento da sua família
e não poderia ser vendido, estando ligado à gleba se esta fosse passada para
outro senhor (servo da gleba) diferente dos vilões que podiam passar pra outros
feudos em busca de trabalho ou lar.

É com o Renascimento que surge a concepção de que o trabalho é inerente ao


homem e a ideia de maestria, e perfeição do artesão, que se tornava um
verdadeiro mestre ao dominar o ofício desponta. Houve mudanças no plano
político, artístico, moral, no comércio e com isso a valorização do Homem
(humanismo).

O trabalho é uma das formas do homem atuar sobre o mundo e que o faz de várias formas, mas com certeza o faz
devido à bagagem que traz de sua herança cultural e sua ideologia acerca das relações sociais.

“O trabalho – que é a ação transformadora do homem sobre a natureza – modifica também a maneira de pensar,
agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse
sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, ao mesmo tempo em que produz sua própria
cultura”. (ARANHA, 1996)

https://www.youtube.com/watch?v=X5BccDMOVEs

https://www.youtube.com/watch?v=8lJgEJyFnHs
Modalidades de produção industrial
Formas de organização do trabalho

O processo de desenvolvimento industrial começou no fim do século XVIII e início do


século XIX, a partir daí houve a necessidade de encontrar maneiras de melhor
controlar os gastos, a produtividade, o trabalhador e o retorno financeiro.
Diante disso, no decorrer do tempo surgiram diversos tipos de modelos e sistemas de
produção industrial, um tipo sempre superava o outro de acordo com o momento
histórico e suas respetivas necessidades.

Formas de organização do trabalho Taylorismo e Fordismo

Tarefa
Procurar características das duas formas de organização do trabalho

Taylorismo
Teve início no começo do século passado, tinha como objetivo principal dinamizar o
trabalho na indústria. O criador desse sistema produtivo foi Frederick Taylor, que
acreditava na especialização de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia uma única
atividade, por exemplo, alguém que colocava os faróis nos automóveis na indústria
automobilística faria apenas isso o dia todo sem conhecer os procedimentos das outras
etapas da produção, além de monitorar o tempo gasto para a realização de tarefas e
recompensa daqueles que tivessem um grande rendimento no seu trabalho.
Fordismo
Essa modalidade de produção foi criada a partir do Taylorismo, com o seu mentor
Henry Ford na década de 20. A sua ideia foi elaborada em sua própria indústria de
automóvel, a Ford, baseado na especialização da função e na instalação de esteiras sem
fim na linha de montagem, à medida que o produto deslocava na esteira o trabalhador
desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho,
aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a
produção em massa para o consumo ocorrer no mesmo passo.
O fordismo foi um modelo de produção industrial utilizado amplamente nos Estados Unidos e revolucionou a
produção de automóveis, sendo adaptado para outras indústrias ao longo dos anos. Como o nome já diz, foi um
modelo criado pelo idealizador das indústrias Ford, Henry Ford.
Ford aperfeiçoou uma prática que já existia na Europa, desenvolvida por Frederick Taylor, e a adaptou para suas
indústrias automobilísticas. Com as adaptações, como a linha de montagem e a padronização dos produtos
fabricados, a produtividade era alta, e o tempo de produção, muito baixo, o que resultou em um modelo de sucesso
no início de sua implementação.

Leia também: Indústria cultural – a ótica industrial implantada no âmbito da produção artística

Origem do fordismo

No fim do século XIX, a Segunda Revolução Industrial aumentou, de forma considerável, a produção de mercadorias
e, consequentemente, o número de indústrias pelo mundo. A partir desse momento, inovações foram criadas para
dar conta de tal demanda, a fim de aumentar ainda mais as produções em um menor espaço de tempo.

O primeiro a produzir um modelo de produção industrial que atingisse esses objetivos foi Frederick Taylor, que
desenvolveu um sistema que baseava a produção no tempo de movimento dos trabalhadores, o taylorismo. Taylor
elaborou um mecanismo que adaptava o trabalhador ao ritmo da máquina, assim, menos interrupções aconteciam,
havia menos desperdício e mais produtividade.

Entretanto, no século seguinte, em 1909, o empresário Henry Ford melhorou as ideias de Taylor e as adaptou para a
indústria automotiva, a Ford Motor Company, localizada em Detroit, nos Estados Unidos da América. Suas ideias
revolucionaram a forma como a indústria, de forma geral, produzia suas mercadorias.

Antes de Ford, com as ideias de Taylor, as fábricas adaptavam as máquinas aos funcionários, mas isso não fazia com
que a produção fosse tão alta como os industriais imaginavam. Ford, notando essa questão, introduziu várias
técnicas para proporcionar uma produção rápida e barata.

Características do fordismo

Ao adaptar as ideias de Taylor, Ford retirou da fabricação todos os componentes que pudessem ser artesanais,
implementando, assim, uma total automatização dos processos industriais. Para isso, algumas características
precisam ser explicadas a fim de melhorar o entendimento desse modelo.

 Padronização da produção: Henry Ford estabeleceu padrões nos seus automóveis, os modelos T,
introduzindo máquinas que cortavam todos os componentes do veículo e os moldavam, diminuindo
possíveis erros humanos.

 Esteira rolante e linha de montagem: entre as principais inovações de Ford, uma das mais significativas em
relação à produção foi a linha de montagem, vinda com uma esteira rolante que levava o produto a ser
trabalhado para o operário. Desse modo, o operário ficava parado em sua posição, esperando sua demanda.
Com isso, os trabalhadores ficavam submissos a movimentos mecanizados e relativamente simples. Era essa
esteira que controlava o tempo de produção na indústria. O trabalhador ficava parado enquanto o
automóvel se deslocava até o final da produção, o acabamento.

 Diminuição do tempo de produção: ao padronizar os modelos e designar movimentos repetitivos aos seus
funcionários, o modelo fordista reduziu amplamente o tempo de produção de um automóvel. Na época,
estima-se que, antes de Ford, um veículo demorava, em média, 500 minutos para ficar pronto. Nas fábricas
Ford, esse tempo caiu para 2 minutos.

 Divisão rígida de tarefas: no processo da esteira, cada trabalhador realizava uma função específica, o que
aumentava a produtividade e diminuía os custos.

 Barateamento dos produtos e produção em massa: com todas as características acima citadas, os veículos
da Ford puderam ser comercializados com preços acessíveis, pois os custos eram baixos. Assim, a alta
produtividade com a linha de montagem (esteira) e funções específicas para cada trabalhador popularizaram
os os veículos, tornando comum a aquisição do modelo T.
Declínio do fordismo

A produção fordista foi um sucesso e, em pouco mais de duas décadas, o modelo T era o mais comum nos Estados
Unidos, sendo exportado para a Europa, principalmente após a Primeira Guerra Mundial.

Entretanto, o modelo de Ford acumulava grandes estoques, em razão da produção barata e em massa. Esse quesito
trouxe um acúmulo de mercadorias, e houve uma crise da superprodução.

Essa superprodução ocorreu porque grande parte dos produtos estadunidenses era vendida para a Europa após a
Primeira Guerra Mundial (1914-18). Entretanto, no decorrer da década de 1920, a Europa começou a se
reestruturar, comprando menos dos Estados Unidos. No entanto, as indústrias estadunidenses continuavam na
produção acelerada, o que fez aumentar os estoques, pois as vendas já não eram como antes.

Essas situações, somadas a outros fatores, desencadearam uma crise econômica sem precedentes, a crise de 1929.

Fordismo e Taylorismo

Antes de Henry Ford, outro empresário já havia pensado em um modelo de produção que atendesse à demanda da
época (que aumentava cada vez mais) e fosse prática. Frederick Wislow Taylor desenvolveu um modelo em que
o conhecimento do processo de produção era exclusivo de uma pessoa – no caso, um gerente. O trabalhador não
precisava saber o porquê da sua função, mas apenas executá-la. Foi um período de baixa qualificação técnica, em
que cabia ao operário apenas a execução de suas tarefas e em um ritmo acelerado para maximizar os lucros. Para
saber mais mais sobre, leia: Taylorismo.

Modelo de
Ritmo de produção Divisão de tarefas Controle de qualidade
produção

Linha de montagem e esteiras Feito no final da produção,


Fordismo Trabalho em série e especializado.
rolantes. no último estágio da esteira.

Produção controlada pelo


Introdução da inspeção de
tempo do trabalhador Rígida divisão de tarefas, com
Taylorismo qualidade nas fases finais da
(programado); movimentos grande alienação do operário.
produção.
repetitivos.

Veja o quadro a seguir, que apresenta um comparativo entre os dois modelos:

Fordismo e toyotismo

Com a crise de superprodução ocorrida em meados dos anos 1930-40, outro modelo de produção industrial surgiu
para amenizar a crise e como alternativa aos modelos que não traziam grandes benefícios aos trabalhadores.

Enquanto no taylorismo o trabalhador era adequado à máquina, tendo sua produção cronometrada e programada
para agir de modo repetitivo, o fordismo fez o contrário, adaptando as máquinas ao trabalhador, com a inovação da
esteira rolante, do trabalho especializado. Entretanto, nos dois modelos, o trabalhador era pouco valorizado, recebia
baixos salários e, devido aos movimentos repetitivos, tinha sua saúde prejudicada.

Exercícios resolvidos

Questão 1 (ESPM SP/2017)

O empresário Henry Ford (1863-1947) foi um gênio e também um homem cheio de contradições: abriu as portas de
suas fábricas para homens de diversas partes do mundo. Foi capaz de dobrar o salário mínimo na sua fábrica,
atraindo a fúria de seus rivais, mas colocou um capanga para liderar, a base do medo, sua indústria; contratou um
navio para levar pacifistas à Europa para tentar acabar com a Primeira Guerra, mas apresentava um antissemitismo
que lhe rendeu elogios de Adolf Hitler.

(Richard Snow. Ford – O homem que transformou o consumo e inventou a Era Moderna)

O texto trata de Henry Ford, empresário responsável pelo fordismo, termo esse que pode ser definido como:

a) sistema produtivo que consiste na divisão do trabalho e especialização do operário em uma só tarefa;

b) um processo industrial em que há produção em série, linhas de montagem, produção em massa;

c) um processo industrial que adota a utilização de pequenos e altos índices de terceirização;

d) um processo de produção caracterizado pelo altíssimo grau de informatização e automação, forte presença dos
sindicatos trabalhistas e mão de obra altamente qualificada;

e) sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado
antes da hora certa.

Resolução:

Alternativa B. Essa alternativa traz três características implementadas por Henry Ford em sua fábrica, no início do
século XX: produção em série, linha de montagem (com as esteiras rolantes) e produção em massa, o que barateou
os custos e padronizou o consumo.

Questão 2 - Desde o surgimento da Revolução Industrial, vários empresários e industriais focaram seus estudos e
projetos para aprimorar as técnicas que surgiram naquele momento, com o objetivo de tirar proveito do tempo de
produção, do trabalhador, ou mesmo maximizar os lucros. Diante disso, assinale a alternativa que contém,
respectivamente, o modelo de produção industrial que elaborou uma rígida divisão trabalhista e o que aperfeiçoou a
produção, empregando tecnologia e conhecimento.

a) Fordismo e taylorismo

b) Toyotismo e fordismo

c) Volvismo e toyotismo

d) Taylorismo e fordismo

e) Taylorismo e toyotismo

Resolução:

Alternativa E. O taylorismo implementou uma rígida divisão do trabalho ao adaptar cada movimento do trabalhador
à máquina. No toyotismo, a tecnologia fez-se presente, para inovar a produção e adaptar o modelo à geografia
japonesa.

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