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Oficio nº.

236/GABPREF/2020
Confresa – MT, 05 de outubro de 2020

Ao Excelentíssimo Senhor
Conselheiro VALTER ALBANO DA SILVA
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.
Cuiabá – MT.

Referência: Processo nº 163295/2020 – Representação de Natureza Interna.

Excelentíssimo Senhor Conselheiro,

Em atenção aos Ofícios nº 73 e 74/2020/GC/VA, os quais


encaminharam citação ao Sr. Cezar Queiroz da Silva, Pregoeiro do Município de
Confresa/MT, e ao Sr. Ronio Condão Barros Milhomem, Prefeito Municipal, e conferiram
prazo para apresentação de manifestação de defesa nos autos epigrafados, vêm as partes
apresentar manifestação em resposta às supostas irregularidades detectadas.
Para tanto, requer sua juntada aos autos do processo nº
163295/2020, para apreciação deste Douto Relator de Contas e regular processamento
junto ao Egrégio Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

Sem mais para o momento, reitero protestos de mais elevada estima e


consideração.

Atenciosamente,

CEZAR QUEIROZ DA SILVA RONIO CONDÃO BARROS MILHOMEM


PREGOEIRO PREFEITO MUNICIPAL
CPF: 660.965.966-49 CPF Nº 535.561.191-53
EXCELENTÍSSIMO SENHOR CONSELHEIRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE
MATO GROSSO

Referência: Processo nº 163295/2020 – Representação de Natureza Interna.

RONIO CONDÃO BARROS MILHOMEM, Prefeito Municipal, e CEZAR


QUEIROZ DA SILV, Pregoeiro do Município de Confresa/MT, vêm, com o devido acatamento,
com fundamento nos permissivos contidos no Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de
Contas e no princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório, art. 5º, LIII, LIV, LV
da CF, apresentar:

MANIFESTAÇÃO DE DEFESA

Em face dos apontamentos constantes no relatório técnico elaborado


pela Secretaria de Controle Externo do TCE/MT.

1. DOS FATOS E DAS SUPOSTAS IRREGULARIDADES DETECTADAS

Trata-se de Representação de Natureza Interna decorrente da análise


de Denúncia apresentada na Ouvidoria do TCE/MT em desfavor da Prefeitura Municipal de
Confresa.
A denúncia relata que supostas irregularidades no Pregão Presencial
nº 067/2020, cujo objeto era o “registro de preços para eventual e futura contratação de
empresa especializada para locação de veículo tipo caminhão compactador de lixo, sem
condutor, com capacidade para 15 m3, com carroceria especial para coleta e transporte de lixo
sólido do perímetro urbano e vilas pertencentes ao município de Confresa/MT”.
Primeiramente, conforme consta do relatório técnico, o denunciante
alega irregularidades em relação a 2ª retificação do edital que incluiu a cláusula 9.5 e após
isso apresenta alguns questionamentos que foram analisados pela equipe técnica, a qual
considerou a ocorrência das seguintes irregularidades:
GB 03. Licitação Grave 03. Constatação de especificações excessivas,
irrelevantes ou desnecessárias que restrinjam a competição do certame
licitatório (art. 3o, § 1º, art. 30, § 6º da e art. 40, I, da Lei nº 8.666/1993;
art. 3°, II, da Lei nº 10.520/2002).
RESUMO DO ACHADO DE AUDITORIA: A exigências constantes da
cláusula 9.5 (apresentação de comprovante de propriedade,
comprovantes de quitação de impostos e realização de vistoria dos
veículos) do edital do Pregão Presencial no 67/2020 violam o disposto
no art. 30, § 6º da Lei 8.666/93, constituindo-se em cláusula restritiva à
competição do certame licitatório.

GB 16. Licitação Grave 16. Ausência de publicação dos avisos e demais


atos obrigatórios da licitação nos meios de divulgação previstos na
legislação e/ou fora dos padrões e critérios estabelecidos (art. 21, da Lei
nº 8.666/1993; art. 4º, V, da Lei nº 10.520/02).
RESUMO DO ACHADO DE AUDITORIA: O prazo decorrido entre a data
da publicação do aviso do edital do Pregão no 67/2020 (17/07/2020) e
a data marcada para a sessão de abertura e julgamento do certame
(21/07/2020) não atende ao prazo mínimo legal de 8 dias úteis
prescrito no art. 4º, V, da Lei nº 10.520/02.

Pois bem, antes de adentrar ao mérito da demanda é imperioso


destacar a realidade fática do caso em tela.
- no dia 16/07/2020 houve a 1ª Retificação do Edital do Pregão
Presencial nº 067/2020, a qual incluiu a cláusula 9.5 com as seguintes exigências:
9.5- OUTRAS DOCUMENTAÇÕES:
“- Cópia Autenticada dos Documentações do veículo- CRLV-
- Os impostos dos veículos sendo (Seguros DPVAT, licenciamentos
ANUAL e IPVA dos veículos), deverão estar regularizados, mediante
apresentação documentos comprobatórios.
- O ano de fabricação do veículo não inferior a 2010.
- Vistoria ao término da licitação com o mecânico na garagem da
prefeitura a não apresentação do veículo a licitante será
desclassificada.”
- No dia 17/07/2020 a empresa PLANETAL SOLUÇÕES AMBIENTAIS
apresentou IMPUGNAÇÃO ao edital em relação a 1ª Retificação e exigiu a retirada da cláusula
9.5.
- No mesmo dia, 17/07/2020, o Sr. Cezar, Pregoeiro responsável pelo
certame, analisou a impugnação e deferiu os pedidos alterando a cláusula 9.5, a qual passou
a constar da seguinte forma:

- Na decisão que deferiu os pedidos do impugnante e retificou pela


segunda vez o edital, o Pregoeiro menciona a manutenção da data inicial de abertura do
certame, destacando que a Comissão Pregoeira entendeu que a referida alteração não iria
impactar nas formulações de propostas de preços.

Assim sendo, a partir dos fatos acima narrados, passo a expor todos os
fundamentos necessários para a defesa.
2. PRELIMINAR
2.1. Da perda do Objeto em Relação à exigência de vistoria do veículo
Nobre Conselheiro, um dos argumentos apresentado em sede de
Relatório Técnico foi o de que, conforme Súmula 272 do TCU, a exigência de vistoria dos
veículos é vedada na fase de habilitação, tendo em vista o fato de gerar custos ao licitante.
Pois bem, destaco que após decisão em relação a IMPUGNAÇÃO
interposta em face do edital a Administração Pública identificou o erro e o ônus que isso
traria aos licitantes e alterou a cláusula.
Na nova cláusula, constante após a 2ª retificação do edital, constou
informação no sentido de que a vistoria dos veículos SÓ SERIA CUMPRIDA EM RELAÇÃO AO
LICITANTE VENCEDOR DE UM DOS ITENS DO PREGÃO, SENDO A VISTORIA CONDIÇÃO
NECESSÁRIA PARA ASSINATURA DO CONTRATO.
A seguir apresento o trecho citado anteriormente que está inserido na
cláusula 9.5 do Edital:

Desta feita Excelência, não há que se falar em irregularidade nesse


ponto, tendo em vista que não houve descumprimento da súmula do TCU e muito menos
ocorreu qualquer ônus ou prejuízo aos licitantes na fase de habilitação.
Ou seja, a exigência de vistoria dos veículos ocorreu apenas em
momento oportuno, após o licitante sagrar-se vencedor e comparecer no município para
assinatura do contrato.
Dessa forma, pugna-se pelo indeferimento da presente RNI em relação
a irregularidade da vistoria dos veículos na fase de habilitação, tendo em vista que tal
exigência não ocorreu.

3. DO MÉRITO
3.1 – DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE OS ARGUMENTOS DA SECEX E O QUE
REALMENTE FOI EXIGIDO NO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 067/2020
Nobre Conselheiro, a equipe técnica argumenta em seu relatório
acerca de exigências em relação a propriedade dos bens que iriam prestar os serviços
licitados.
Com base nisso apresenta diversos artigos com o intuito de
comprovar a ilegalidade em relação à exigência relativa à propriedade dos veículos.
Pois bem, destaco desde logo que no Edital do Pregão Presencial nº
067/2020 NÃO HÁ QUALQUER MENÇÃO ACERCA DE EXIGÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE
PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS.
Ou seja, em momento algum se exigiu que o licitante fosse o
proprietário dos veículos que iriam prestar o serviço, apenas foi solicitado que
apresentasse os documentos que comprovassem a EXISTÊNCIA dos veículos que iriam
prestar os serviços e a regularidade fiscal dos mesmos.
Nobre Conselheiro, é de conhecimento geral que entre os 5 Princípios
Expressos, previstos no caput do art. 37 da Constituição Federal, consta o Princípio da
Eficiência. Ou seja, esse princípio é um dos que regem a atuação da Administração Pública.
O Princípio da Eficiência é aquele que afirma que a atividade
administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição, rendimento funcional, buscando
sempre uma maior produtividade, garantia e redução de desperdícios.
A eficiência é aquela que exige qualidade e celeridade na atividade
administrativa.
Desta feita, destaco perante Vossa Excelência que todo e qualquer
Edital de Licitação elaborado pela Prefeitura de Confresa/MT visa respeitar todos os
princípios constitucionais, inclusive o da Eficiência.
Assim, no momento de elaboração do Edital do Pregão Presencial nº
067/2020, o Pregoeiro responsável, Sr. Cezar, inseriu cláusula com exigência de
apresentação de documentos, o que destaco que deveria ser encaminhado via e-mail, sem
formalidades que pudessem prejudicar ou onerar os licitantes interessados.
O objetivo da referida exigência era o de obter informações de que a
empresa licitante detinha qualidade e idoneidade para participar do certame e prestar
serviços ao ente público.
Excelência, o que se quer destacar aqui é que não houve nenhuma
exigência/cláusula inserida no edital com o intuito de comprometer e/ou restringir o
caráter competitivo da licitação, pelo contrário, as exigências foram feitas com o
intuito de respeitar o princípio da eficiência que deve sempre pautar a atividade
administrativa.
Diante disso, apresento a opinião de dois renomados doutrinadores
acerca do Princípio da Eficiência:
O renomado HELY LOPES MEIRELLES, definiu o princípio da
eficiência, como “o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com
presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função
administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade,
exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das
necessidades da comunidade e de seus membros”, e acrescenta que “o dever da eficiência
corresponde ao dever da boa administração”... (MEIRELLES, 2002).1
Para a professora MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, “o princípio
apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto ser considerado em relação à forma de
atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atuações
e atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em relação ao modo
racional de se organizar , estruturar, disciplinar a administração pública, e também com o
intuito de alcance de resultados na prestação do serviço público”... (DI PIETRO, 2002). 2
Além de toda a argumentação já exposta destaco que:
- a exigência de Cópia dos documentos do veículo não deveria ser
cláusula que prejudicasse qualquer dos licitantes necessários, isso porque a licitação visa
UNICA E EXCLUSIVAMENTE A CONTRATAÇÃO DE TAIS VEÍCULOS;
- a exigência de documentos comprobatórios quanto a regularidade
dos impostos dos veículos é cláusula OBRIGATÓRIA nas licitações, tendo em vista que faz
parte da regularidade fiscal exigida das empresas que visam prestar serviços aos entes
públicos.

1
Disponível em <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1099/A-atuacao-do-Principio-da-Eficiencia>
2
Disponível em https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1099/A-atuacao-do-Principio-da-Eficiencia
Portanto, a exigência de tais documentos NÃO GEROU QUALQUER
PREJUÍZO aos licitantes interessados, sendo certo que não se tratava de algo que a empresa
não tivesse a obrigatoriedade de ter em mãos como condição para participação no certame.
Assim sendo Excelência, o argumento aqui presente é no sentido de
que a exigência inserida no Edital do Pregão Presencial nº 067/2020 é legal, pois se baseou
no Pricípio da Eficiência, já que visava garantir a boa e regular prestação dos serviços.
Isto posto, pugnamos pela improcedência da Irregularidade GB 03,
mas, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, que a irregularidade seja
convertida apenas em recomendação à atual gestão, sem aplicação de multa, em respeito aos
princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

3.2 – DA INEXISTÊNCIA DE IMPACTO NA FORMULAÇÃO DAS PROPOSTAS


Excelência, outra questão que merece ser debatida é quanto a
necessida de alteração da data de abertura do certame após a segunda retificação do edital.
Conforme destacado na narrativa fática, ao julgar a impugnação
interposta em face da 1ª Retificação ao Edital do Pregão Presencial nº 067/2020, a Comissão
Pregoeira concluiu que as alterações não impactavam a formulação das propostas de preços,
motivo pelo qual manteve a mesma data.
Sobre o tema há expressa previsão na Lei 8.666/93:
Art. 21 (...)
§ 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma
forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto
quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

Excelência, o texto legal é claro no sentido de que não é necessária a


reabertura de prazo nos casos em que a alteração do edital não afeta a formulação das
propostas.
No caso em análise a alteração beneficiou os interessados no certame,
pois abriu a possibilidade de envio dos documentos por e-mail, sem formalidades
exacerbadas, e alterou a questão da vistoria no sentido de que seria exigida apenas dos
licitantes vencedores.
Ou seja, trata-se de simples alteração relacionada a documentos e
vistorias posteriores ao certame, questões que NÃO AFETAM A FORMULAÇÃO DAS
PROPOSTAS, logo, NÃO JUSTIFICAM NECESSIDADE DE REABERTURA DE PRAZOS.
A situação relatada tanto é verdade que não houve interposição de
NENHUMA IMPUGNAÇÃO em relação a não alteração da data do certame, a licitação contou
com a participação de duas empresas interessadas, sagrando-se vencedoras a empresa EV
DOS SANTOS COMERCIO E SERVICO DA CONSTRUCAO EI, não existindo qualquer
questionamento e/ou recurso posterior a publicação da ATA DE JULGAMENTO DE
PROPOSTAS.
Diante do exposto, restando demonstrado que no caso em apreço não
era necessário a alteração de data da abertura do certame, solicita-se a improcedência da
Irregularidade GB 16.
Destaco ainda que, caso o entendimento de Vossa Excelência seja
contrário ao apresentado, o que se admite apenas para argumentar, que seja levado em
consideração a situação de entendimento dúbio por parte do Pregoeiro, a qual demonstra a
inexistência de má-fé ou negligência em sua atuação, sendo a irregularidade passível de
conversão em recomendações.

3.3 - DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIADE E PROPORCIONALIDADE


Nobre Conselheiro Relator, conforme destacado nos tópicos
anteriores, o Pregão Presencial aqui discutido foi elaborado visando respeitar todos os
princípios constitucionais expressos que regem a administração pública.
Desta feita, pugna-se perante Vossa Excelência pela não aplicação de
multa em face dos responsabilizados, em respeito aos princípios das razoabilidade e
proporcionalidade.
Analisando terminologicamente, a palavra razoabilidade tem-se uma
conotação de proporção, adequação, medida justa, prudente e apropriada à necessidade
exigida pelo caso presente. Neste sentido, tal princípio tem como escopo evitar resultados
desarazoados, desproporcionais e injustos, ou seja, o reconhecimento e a aplicação desse
princípio permite vislumbrar a circunstância de que o propósito constitucional de proteger
determinados valores fundamentais deve ceder quando a observância intransigente de tal
orientação importar a violação de outro direito fundamental mais valorado.
Ainda neste sentido encontramos a definição fornecida por Jarbas
Luiz dos Santos, segundo quem a proporcionalidade seria "um sobreprincípio fornecedor de
parâmetros para aferição da Justiça em todos e quaisquer atos do Poder Público, concebida
a Justiça como fator axiológico fundante do Direito".
Para coadjuvar nosso entendimento colacionamos trecho das lições
do Ilustre Doutrinador Hely Lopes Meirelles, onde cita de forma simplória, por meio das
palavras da doutrinadora Carmem Lúcia Antunes Rocha o conceito básico do princípio da
razoabilidade, que deverá ser norteador para uma decisão complacente e flexível ao caso em
tela, vejamos:
“Sem dúvida, pode ser chamado de princípio da proibição de excesso,
que, em última análise, objetiva aferir a compatibilidade entre os meios
e os fins, de modo a evitar restrições desnecessárias ou abusivas por
parte da Administração Pública, com lesão aos direitos fundamentais.
Como se percebe, parece-nos que a razoabilidade envolve a
proporcionalidade, e vice-versa”.

Deste modo, como resta demonstrado que o Edital do Pregão


Presencial nº 067/2020 foi elaborado com o intuito de respeitar os princípios
constitucionais expressos, inclusive o Princípio da Eficiência, pugna-se, caso o entendimento
de Vossa Excelência não seja pela total improcedência da presente RNI, pela conversão das
Irregularidade em RECOMENDAÇÕES À ATUAL GESTÃO e, consequentemente, pela NÃO
APLICAÇÃO DE MULTA.

3. DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer:
I - Seja recebida a presente peça de MANIFESTAÇÃO DE DEFESA em nome do Sr. Ronio
Condão Barros Milhomem, Prefeito Municipal, e do Sr. Cezar Queiroz da Silva, Pregoeiro do
Município de Confresa/MT, tendo em vista a sua apresentação de acordo com as
determinações estabelecidas em instrução normativa deste Tribunal de Contas e de forma
tempestiva;
II – Seja deferido o pedido Preliminar de Perda do Objeto, tendo em vista que houve alteração
em relação a vistoria dos veículos, o que só ocorreria em relação aos licitantes vencedores;
III - Seja julgada IMPROCEDENTE a presente Representação de Natureza Interna, com base
em todos os argumentos expostos que demonstram a legalidade do Edital do Pregão
Presencial nº 067/2020;
III – Caso Vossa Excelência não considere os argumentos pela improcedência, o que se
admite apenas para argumentar, que sejam aplicados os princípios da RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADEA convertendo as irregularidades em RECOMENDAÇÕES À ATUAL
GESTÃO sem aplicação de multa.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Confresa/MT, em 05 de outubro de 2020

CEZAR QUEIROZ DA SILVA RONIO CONDÃO BARROS MILHOMEM


PREGOEIRO PREFEITO MUNICIPAL
CPF: 660.965.966-49 CPF Nº 535.561.191-53
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA MUNICIPAL DE POCONÉ
PROCURADORIA JURÍDICA E FISCAL

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 018/2020


PREGÃO Nº 013/2020
VALIDADE: 12 (DOZE) MESES

Pelo presente instrumento particular, nesta cidade de POCONÉ, Estado de Mato


Grosso, na sede da Prefeitura Municipal de POCONÉ, de um lado o MUNICÍPIO DE
POCONÉ, ESTADO DE MATO GROSSO, inscrita no CGC/MF sob o n.º
03.162.872/0001-44, neste ato representado pelo Prefeito Municipal, o Sr. ATAIL
MARQUES DO AMARAL, brasileiro, casado, agente político, portador da CIRG sob
o n.º 0466928-2 - SSP/MT, inscrito no CPF/MF sob o nº 346.493.361-04,
doravante denominado “MUNICÍPIO”, e do outro lado a empresa 04, doravante
denominado “MUNICÍPIO”, e do outro lado a empresa RICARDO MURILO DE
ARRUDA ALVES EIRELI -ME, (ARRUDA RENT A CAR) inscrita no CNPJ sob o n.º
13.243.387/0001-59, estabelecida na Avenida Doutor Hélio Ribeiro, nº 487 –
Residencial Paiaguás – Edifício Concorde, 13º andar, sala 1303, CEP 78.048-250,
Telefone: (65) 8419-2147, e-mail: ricardoarruda100@hotmail.com , neste ato
representada pelo Sr. RICARDO MURILO DE ARRUDA ALVES, portador do RG n.º
1200437-5 SSP/MT e CPF n.º 926.150.581-34, doravante denominada
“PROMITENTE FORNECEDORA”, nos termos do artigo 15 da Lei Federal 8.666 de
21 de junho de 1993, da Lei Federal nº 10.520/2002, e alterações posteriores, que
regulamenta o Pregão Presencial e o Registro de Preços e das demais normas legais
aplicáveis e, considerando o resultado do PREGÃO PRESENCIAL Nº 013/2020,
para REGISTRO DE PREÇOS, firmam a presente ATA DE REGISTRO DE
PREÇOS, obedecidas as disposições da Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações
posteriores e as condições seguintes:

CLÁUSULA 1ª – DO OBJETO

1.1 A presente licitação tem por objeto REGISTRO DE PREÇOS PARA FUTURA E
EVENTUAL CONTRATAÇÃO EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
LOCAÇÃO DE VEÍCULO PARA ATENDER AS NESSIDADES DA SECRETARIA
MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA E SECRETARIA MUNICIPAL DA AÇÃO
SOCIAL EMPREGO E RENDA DO MUNICIPIO DE POCONÉ.

CLÁUSULA 2ª – DA FORMA E DO REGIME DE EXECUÇÃO

2.1 Os lotes/itens registrados serão fornecidos de acordo com a necessidade do


Município, nos termos do art. 6º c/c art. 15 da Lei n. 8.666/93.

CLÁUSULA 3ª – DO PREÇO E DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

3.1 Os preços a serem pagos a FORNECEDORA são os aqui registrados, conforme


especificações dos serviços abaixo:

1
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA MUNICIPAL DE POCONÉ
PROCURADORIA JURÍDICA E FISCAL

ITEM DESCRIÇÃO UND QTD VALOR VALOR TOTAL


UNITÁRIO
02 LOCAÇÃO DE 1 VEÍCULO TIPO
CAMINHONETE 4X4, 4 PORTAS,
CAPACIDADE 5 PESSOAS, COM
AR CONDICIONADO, DIESEL,
TRAÇÃO 4X4, SEM MOTORISTA E
COMBUSTÍVEL COM KM LIVRE
PARA CIRCULAÇÃO PARA
ATENTER AS NESSECIDADES DA
SECRETARIA DE R$ 74.400,00
INFRAESTRUTURA MÊS 12 R$ 6.200,00
03 LOCAÇÃO DE 1 VEÍCULO TIPO
CAMINHONETE 4X4, 4 PORTAS,
CAPACIDADE 5 PESSOAS, COM
AR CONDICIONADO, DIESEL,
TRAÇÃO 4X4, SEM MOTORISTA E
COMBUSTÍVEL COM KM LIVRE
PARA CIRCULAÇÃO PARA
ATENTER AS NESSECIDADES DA
SECRETARIA DE R$ 74.400,00
INFRAESTRUTURA MÊS 12 R$ 6.200,00
R$ 148.800,00
VALOR TOTAL

VALOR TOTAL: R$ 148.800,00 (cento e quarenta e oito mil e oitocentos reais)

3.2 O pagamento será efetuado em até 20 (vinte) dias após a liquidação da Nota
Fiscal/Fatura.

3.3 Os pagamentos ficarão sempre condicionados à disponibilidade de caixa.

3.4 Caso constatado alguma irregularidade nas Notas Fiscais Eletrônicas/faturas,


estas serão devolvidas ao fornecedor, para as necessárias correções, com as
informações que motivaram sua rejeição, contando-se o prazo para pagamento
conforme item 3.2.

3.5 Nenhum pagamento será efetuado à Contratada enquanto pendente de


liquidação em qualquer obrigação que lhe tenha sido imposta, em decorrência de
penalidade ou inadimplemento, sem que isso gere direito a qualquer compensação.

3.6 A empresa vencedora deverá anexar juntamente com a Nota fiscal, as certidões
de Regularidade Fiscal com a Fazenda Estadual e Municipal, INSS e FGTS,
Trabalhista, atualizadas até a data da emissão da Nota Fiscal do mês de sua
competência.

3.7 A nota fiscal somente será liberada quando o cumprimento do Empenho estiver

2
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA MUNICIPAL DE POCONÉ
PROCURADORIA JURÍDICA E FISCAL

em total conformidade com as especificações exigidas pelo MUNICÍPIO.

3.8 Na eventualidade de aplicação de multas, estas deverão ser liquidadas


simultaneamente com parcela vinculada ao evento cujo descumprimento der origem
à aplicação da penalidade.

3.9 As notas fiscais deverão ser emitidas em moeda corrente do país.

3.10 O CNPJ da detentora da Ata constante da nota fiscal e fatura deverá ser o
mesmo da documentação apresentada no procedimento licitatório, devendo constar
ainda o número do pregão que lhe deu origem.

CLÁUSULA 4ª – DOS PREÇOS REGISTRADOS

4.1 Os preços registrados serão fixos e irreajustáveis durante a vigência da Ata.

4.2 Os preços registrados poderão ser revistos em decorrência de eventual redução


dos preços praticados no mercado ou de fato que eleve o custo dos serviços ou bens
registrados, cabendo ao órgão gerenciador promover as negociações junto aos
fornecedores, observadas as disposições contidas na alínea “d” do inciso II do caput
do art. 65 da Lei nº 8.666/93.

4.3. Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado


por motivo superveniente, o órgão gerenciador convocará os fornecedores para
negociarem a redução dos preços aos valores praticados pelo mercado.

4.4. Os fornecedores que não aceitarem reduzir seus preços aos valores praticados
pelo mercado serão liberados do compromisso assumido, sem aplicação de
penalidade.

4.5. A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços
aos valores de mercado observará a classificação original.

4.6. Quando o preço de mercado tornar-se superior aos preços registrados e o


fornecedor não puder cumprir o compromisso, o órgão gerenciador poderá:
4.6.1. Liberar o fornecedor do compromisso assumido, caso a comunicação
ocorra antes do pedido de fornecimento, e sem aplicação da penalidade se
confirmada a veracidade dos motivos e comprovantes apresentados;
4.6.2. Convocar os demais fornecedores para assegurar igual oportunidade de
negociação.
4.6.3. Não havendo êxito nas negociações, o órgão gerenciador deverá proceder à
revogação da ata de registro de preços, adotando as medidas cabíveis para
obtenção da contratação mais vantajosa.

CLÁUSULA 5ª – DO PRAZO DE VIGÊNCIA

5.1 O vencedor ficará obrigado, em até 5 (cinco) dias úteis, serviços definidos no
objeto deste Edital e seus Anexos, iniciados a partir da data de assinatura da Ata.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE POCONÉ
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5.2 A vigência da ATA DE REGISTRO DE PREÇOS oriunda da presente


licitação será de 12 (doze) meses, contados da data de sua assinatura.

5.3 Durante a vigência da Ata de Registro de Preços deverão ser mantidas todas as
condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

CLÁUSULA 6ª – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

6.1 As despesas decorrentes do objeto desta Licitação correrão por conta das
seguintes dotações orçamentárias:

ÓRGÃO DOTAÇÃO
SECRETARIA MUNICIPAL DE 12.003.26.782.0023.2122.3.3.90.39.0.1.00.000000
INFRAESTRUTURA

CLÁUSULA 7ª – DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES DAS PARTES

7.1 São direitos e responsabilidades da CONTRATADA os seguintes:

a) Executar os serviços licitados, conforme solicitação do setor competente, em


horário e local definido pela secretaria solicitante;
b) Cumprir todas as leis federais, estaduais e municipais pertinentes ao objeto
desta licitação e responsabilizar-se por todos os prejuízos decorrentes de
infrações a que houver dado causa;
c) Assumir, com exclusividade, todos os tributos que forem devidos em
decorrência do objeto deste, quaisquer outras despesas que se fizerem
necessárias ao cumprimento do objeto pactuado, inclusive quanto ao
transporte e instalação, carga e descarga, assistência técnica e apresentar os
respectivos comprovantes quando solicitados pela CONTRATANTE;
d) Responder perante o CONTRATANTE e terceiros por eventuais prejuízos e
danos decorrentes de demora ou omissão, na condução do objeto deste
instrumento, sob a sua responsabilidade ou por erro relativo à execução;
e) Responsabiliza-se por quaisquer ônus decorrentes de omissão ou erros na
elaboração de estimativa de custos e que redundem em aumento das
despesas para o CONTRATANTE;
f) Responsabilizarem-se pelo ônus resultante de quaisquer ações, demandas,
custos e despesas decorrentes de danos causados por culpa ou dolo de seus
empregados, prepostos e/ou contratados, bem como se obriga por quaisquer
responsabilidades decorrentes de ações judiciais que lhe venham a ser
atribuídas por força da lei, relacionadas com o cumprimento do presente;
g) Responsabilizar-se com exclusividade por todas as despesas relativas a
retirada e entrega do(s) produtos(s) licitado(os) durante a vigência do prazo
de garantia;
h) Prestar todos os esclarecimentos que lhe forem solicitados pela
CONTRATANTE, atendendo prontamente a quaisquer reclamações.

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i) Possuir condução adequada para transportar os materiais solicitados o qual


deverá atender as exigências das normas vigentes.

17.2 São direitos e responsabilidades da CONTRATANTE os seguintes:

a) Efetuar pagamento à CONTRATADA de acordo com as condições de preço e


prazo estabelecidos neste edital;
b) Propiciar todas as facilidades indispensáveis à entrega dos produtos;
c) Aplicar as penalidades regulamentares e contratuais no caso de
inadimplemento das obrigações da CONTRATADA. Notificando a
CONTRATADA, por escrito e com antecedência, sobre multas, penalidades e
quaisquer débitos de sua responsabilidade;

CLÁUSULA 8ª – DAS PENALIDADES

8.1 De conformidade com o art. 86, da Lei nº 8.666/93, o atraso injustificado na


execução do contrato, sujeitará a licitante, a juízo da Administração, à multa de até
2% (dois por cento), do valor da contratação, até 30 (trinta) dias, após este prazo
será cobrado juro de 1% (um por cento) ao mês.

8.2 A multa prevista no item 20.1 será descontada dos créditos que a contratada
possuir com o Município, e poderá cumular com as demais sanções
administrativas, inclusive com a multa prevista no item 20.3, alínea “b”;

8.3 Nos termos do artigo 87 da Lei 8.666/93, atualizada, pela inexecução total ou
parcial da do objeto adquirido, a Administração poderá aplicar à(s) vencedora(s),
mediante publicação no Diário Oficial do Estado, as seguintes penalidades:

a) advertência por escrito;


b) aplicação de multa de 2 % (dois por cento) sobre o valor total da contratação
efetuada, pela inexecução das obrigações constantes deste Instrumento;
c) suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com o Município, por prazo não superior a 02 (dois) anos;
d) declaração de inidoneidade para licitar junto à Administração Pública,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade, de acordo com o inciso IV do art. 87 da Lei 8.666/93;

8.4 Se a contratada não proceder ao recolhimento da multa no prazo de 05 (cinco)


dias úteis contados da intimação por parte do Município, o respectivo valor será
descontado dos créditos que a contratada possuir com este, e, se estes não forem
suficientes, o valor que sobejar será encaminhado para execução pela Assessoria
Jurídica.

8.5 Do ato que aplicar a penalidade caberá recurso, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis, a contar da ciência da intimação, podendo a Administração reconsiderar sua
decisão ou encaminhá-la para a apreciação e decisão superior, dentro do mesmo
prazo.

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CLÁUSULA 9ª – DO CANCELAMENTO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

9.1 O proponente terá o seu registro de preços cancelado, por intermédio de


processo administrativo específico, a pedido, sem prejuízo da aplicação das
penalidades legais previstas, caso as razões do pedido não sejam saneadas, após
protocolado em até 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da constatação das
hipóteses a seguir explicitadas:

9.1.1 Comprovar, por meio de documentos, tais como lista de preço de fabricantes,
notas fiscais de aquisição de matérias-primas, de transporte de mercadorias,
alusivos à época da elaboração da proposta e do pedido de desoneração do
compromisso, estar impossibilitado de cumprir as exigências da Ata, por ocorrência
de desequilíbrio econômico-financeiro que torne seu preço inexequível em função da
elevação dos preços de mercado dos insumos que compõem o custo das
aquisições/contratações;
9.1.2 Ocorrer fato superveniente que venha a comprometer a perfeita execução
contratual decorrentes de caso fortuito ou de força maior, devidamente
comprovados.

9.2 Por iniciativa do Município, o registro será cancelado:


9.2.1 Quando o proponente:
9.2.1.1 Não aceitar reduzir o preço registrado, na hipótese de este se tornar
superior àqueles praticados no mercado;
9.2.1.2 Perder qualquer condição de habilitação ou qualificação técnica exigida no
processo licitatório;
9.2.1.3 Não cumprir as obrigações decorrentes da Ata de Registro de Preços;
9.2.1.4 Não comparecer ou se recusar a retirar, no prazo estabelecido, a Ordem de
Serviço decorrente da Ata de Registro de Preços;

9.3.1 O Município de Poconé/MT poderá cancelar o registro de preços, ainda, por


razões de interesse público, devidamente motivado e justificado.

CLÁUSULA 10ª – DA VINCULAÇÃO AO EDITAL

10.1 Farão parte da presente ata, além de suas expressas cláusulas,


independentemente de transcrição no corpo do presente, as instruções contidas no
Edital de PREGÃO PRESENCIAL Nº 013/2020, bem como os documentos a ele
referentes, além da proposta apresentada pela PROMITENTE FORNECEDORA, no
certame licitatório.

CLÁUSULA 11ª - DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

11.1. A presente Ata de Registro de Preço obedece aos termos do Edital de


PREGÃO PRESENCIAL Nº 013/2020 e seus Anexos, bem como da Proposta de
Preço apresentada pela Promitente Fornecedora e ao que determina a Lei Federal
8.666 de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520/2002 e suas alterações posteriores.

CLÁUSULA 12ª – DAS CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

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12.1 A Fornecedora deverá manter durante a execução da Ata de Registro de


Preços, em compatibilidade com as obrigações por ela assumidas, todas as
condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

CLÁUSULA 13ª – DA EFICÁCIA DA ATA DE REGISTRO DE PREÇO

13.1 O Município promoverá a publicação resumida da presente Ata de Registro de


Preços na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, até o
quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, conforme dispõe o art. 61 da
Lei Nº 8.666/93.

CLÁUSULA 14ª – DA ALTERAÇÃO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

14.1 A presente Ata de Registro de Preços poderá ser alterada, com as devidas
justificativas desde que ocorra motivo relevante e devidamente justificado pelo
Poder Público.

CLÁUSULA 15a – DO FISCAL

15.1 Atuará como fiscal do contrato o servidor designado por portaria devidamente
publicada no diário oficial.

CLÁUSULA 16ª – DA CARONA

16.1 Nos termos do Decreto nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013, será facultado aos
órgãos ou entidades desse Município e demais municípios a adesão a esta ata de
Registro de Preço.

CLÁUSULA 17ª – DO LOCAL DA ENTREGA DOS OBJETOS E CONDIÇÕES DE


FORNECIMENTO:

17.1. Os serviços/itens desta licitação, deverão ser entregues na Secretaria


Municipal de Infraestrutura de Poconé/MT, no horário das 07:00 as 17:00 horas,
ou conforme a necessidade da Secretaria.

17.2. Os serviços deverão ser executados, pela Contratada, mediante apresentação


de requisição autorizada pelo respectivo Secretário responsável.

17.3. Os serviços/itens desta licitação quando solicitados deverão ser entregues


em até 24 horas (vinte e quatro horas) após a emissão da requisição autorizada
pela Secretária responsável, no local indicado no item 17.1.

CLÁUSULA 18ª – DA FORMA DE EXECUÇÃO DO SERVIÇO

18.1. A execução do serviço será efetuado em remessa fracionada, nas quantidades


estabelecidas pela secretaria mediante a ordem de fornecimento.

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CLÁUSULA 19ª – DO FORO

19.1 As partes elegem o foro da Comarca de Poconé – MT, como único competente
para dirimir quaisquer ações oriundas desta Ata com exclusão de qualquer outro,
por mais privilegiado que seja.

E, por haverem assim pactuado, assinam, este instrumento na presença das


testemunhas abaixo.

Poconé – MT, 03 de abril de 2020.

PREFEITURA MUNICIPAL DE POCONÉ


ATAIL MARQUES DO AMARAL
PREFEITO MUNICIPAL - CONTRATANTE

RICARDO MURILO DE ARRUDA ALVES -ME


RICARDO MURILO DE ARRUDA ALVES
PROPRIETÁRIO CONTRATADO

Testemunhas:

1___________________________ 2_______________________________
Nome: Nome:
RG: RG:

LUCAS GUIMARÃES RODRIGUES GOUVEIA


OAB/MT 16928 - PROCURADOR JURÍDICO E FISCAL

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