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Direito Dos Contratos

410 nº2.

Princípio da equiparação, Artº 410 CC. Contrato promessa – Artº410 nº3 CC mas temos
de aplicar o nº 2 e nesse caso aplicamos o 3 também. Se o 2 não aplicar então não aplicamos o
nº3. Tem haver com formalidades da forma que o 2 exige é mais isto e isto. Este contrato é
reduzido escrito, assinaturas.
Dação em cumprimento esta prevista no CC mas não esta nos contratos em especial.
No Direito de obrigações tem contratos especiais: o mais emblemático Artº874 CC e ss. Antes,
está a dação em cumprimento e não esta no capítulo especial. Dação em cumprimento era
uma forma de extinção das obrigações para além do cumprimento que é ser cumprida e é
extinguida. Dação em cumprimento é uma manifestação de extinção que não corresponde ao
comportamento do devedor. Este contrato em dação em cumprimento.
Eu, tenho de entregar 50.000 que o António emprestou e tenho de entregar e não
tenho dinheiro. O cliente tem obrigação que resulta de um negócio que nasceu uma obrigação
tem uma ação e extinção da obrigação. É dono de um imóvel junto do credor se não quer
receber no lugar dos 50.000. o credor diz que sim e fazemos contrato promessa e ele aceita
em dação em cumprimento. Se é reduzido a escrito, se tem reconhecimento de assinaturas,
etc? Resposta: Artº 410 CC. Artº 410 nº2 CC contrato prometido a lei exige forma especial,
contrato promessa é reduzido a escrito ou não. A dação em cumprimento é ou não é
necessário do documento particular, documento autentico. Assim, a lei não exige de forma
expressa, mas há um princípio que o legislador quis apresentar para as circunstâncias que não
estão previstas que se aproximam de um contrato.
O Artº939 CC esta dentro do contrato especial compra e venda. Diz que nos contratos
onerosos que a lei não preveja então adapta-se a esses outros negócios aplica-se os de compra
e venda. Dação em cumprimento é negócio jurídico oneroso patrimonial para ambas das
partes. Se é oneroso temos responsabilidade jurídica para? Artº 939 CC aplicaremos à dação
em cumprimento do imóvel ou movel e a compra e venda imóvel carece de forma especial
Artº 875 CC. Dação em cumprimento imóvel carece de forma especial reduzida escrito ou
autenticado. Fazemos por DPA (os solicitadores/advogados).
Quando fazemos a tal dação tem de ser por DPA, prometido. Por causa disso aplicamos
Artº410 nº2 CC tem de ser reduzido a escrito.
Se para alem reduzido a escrito é ou não é aplicado o nº3? Sim! Artº 410 CC
reconhecimento … só se aplica o 3 se aplicamos o 2. E não aplicamos o 3 porque falta.
Artº 410 nº3 CC contrato promessa (licença) oneroso, apto idóneo para transmitir
d.reais e incidir sobre edifícios ou fração autónomo. Terreno para construção é um edifício.
Não é um edifício então falhou. Não há reconhecimento assinatura. Se as partes quiserem
pode.
Contrato promessa de doação de um edifício? Se uma doação não é contrato oneroso.
Não se aplica o Artº410 nº3 CC.
Contrato promessa de trabalho a tempo certo – tem de ser reduzido a escrito. Artº 410
nº2 CC contrato prometido exige uma forma especial. Não nº3 não incide sobre transmissão
de direitos reais.
Contrato promessa empreitada para construção de um edifício – se tem ou não ser
reduzido escrito? Se ter reconhecido assinatura e licença? –aplica-se Artº 939 CC não exige
forma especial para este contrato. Artº410 nº2 CC quando a lei exige forma especial, então
não se aplica este artigo. Tem regime próprio, não quis por nenhuma norma, aplica-se então.
Artº939 CC é uma norma que o legislador não existia a sua existência não quis deixar um vazio.
Há regime próprio não está previsto. Mesmo que se aplicasse no Artº 410 nº2 CC porque não
aplicaríamos o nº3, porque contrato empreitada não é apto nem idóneo para transmitir...
direitos reias.
Contrato promessa de compra e venda de um eucaliptal (terreno com eucaliptos) - na
mesma vila já cobrou tem de ser reconhecido a escrito, diz ele. Resposta: é um bem imóvel,
que quer comprar o terreno onde estão os eucaliptos. Se dizer que quer comprar os eucaliptos
já é um móvel. Artº 410 nº2 CC porque o Artº 875 CC tem de ser reduzido a escrito ou DPA. Nº
3 não se aplica, porque não se aplica a um edifício, assim não estão os 3 requisitos preenchidos
(compra venda é oneroso, idóneo de transmissão d.reais) (um prédio pode ser um terreno
rústico ou edifício) (edifício é sempre prédio, mas um prédio pode ser as 2 coisas atrás
referida)
Regime jurídico do sinal anda muitas vezes associado por tradição ou hábitos naturais
do comércio jurídico dos imóveis ao contrato promessa de compra e venda. O sinal não existe
só para contra de promessa. Mas não é privativo, é habitual assistirmos ao sinal de contrato
promessa. Mas é muito vulgar que haja este tipo de sinal.
O sinal não é sempre um princípio do pagamento. Não é preciso, nem sempre esta
associado a uma antecipação da prestação do futuro. Quando o sinal contrato promessa a
questão é delicada temos 3 realidades : contrato promessa, sinal e especificação especifica.
Artº 830 CC, Artº432 CC, Artº 410-CC o sinal – se alguém obrigar a qualquer prestação
e se constituir prestação. (Quando contrato promessa tem sinal, o promitente.) Relação tem o
aquilo que são obrigação do promitente vendedor e comprador. Havendo sinal as partes é que
quisera. Consequência quem entregou sinal tem faculdade de exigir o dobro. Quem recebeu o
sinal pode fazer a coisa sua entregue …. Porém, não é a única consequência no contrato
promessa, a existência de sinal é íntima com outro aspeto que é exclusivo que é Artº 830 CC.
No Artº 830 CC tem conjunto de requisitos que são cumulativos que permitem aplicação do
regime. Contrato promessa compra e vende de edifício destinada a habitação- Art 410 nº2 CC
sim porque forma especial o contrato compra venda que é prometido. Se incumprir a
obrigação de vender então o comprador Artº 410 nº2 CC exigir que devolva o dobro. Mas se
for o comprado então o vendedor fazer sua coisa ser entregue. Mas e agora aparentemente o
vendedor não quer vender mas o comprador quer continuar a comprar? Promovo uma ação
judicial que a doutrina aplica Artº 830 nº1 CC diz que se houver alguém que prometeu e não
cumpriu.
Definição de contratos – são duas ou mais declarações de vontade … Se um contrato
de 2 declarações – declarando vender.
Houve sinal, umas das partes não pode propor ação porque houve sinal. Artº 830 CC se
tendo haver convenção no sentido não aplicar o Artº 830 CC havendo sinal. O sinal contrato de
promessa é circunstância afastadora do Artº 830 CC a não ser que as partes coisa diferente e
escrevem ou dizem.
Existência de sinal é convenção em contraria e não se aplica o Artº 830 CC. Em
princípio não existe sinal o Artº 830 CC tem aplicação, não tem nenhuma cláusula. Artº 830 CC
ação judicial não faltoso como autor pede ao juiz que subsitua a declaração do faltoso que
disse que ia vender. contrato promessa há sinal, se é ou não afastadora do regime específico.
Só que há 3 exceções: 1º se houve sinal mas as partes digam se aplicam o Artº 830 CC; 2º não
há sinal pode haver ação e as partes não querem que haja Artº 830, precisam de dizer para
que não haja ação; 3º (é das mais importantes) se o contrato em causa for integrado do
conceito do Artº410 nº3 CC haja sinal não haja querem partes ou não há sempre lugar de
execução é sempre o mecanismos ao alcance das duas.
Execução não está dependente do sinal e do Artº 410 nº3 CC. Desde logo há
possibilidade execução se obrigação em falta se for apenas temporária. Se for definitivo ou não
houver possibilidade, nunca poderá haver.
O incumprimento é definitivo, porque já vendi a outro o que tinha prometido a outra
pessoa.
Prometido de vender a casa e houve incendio – não posso vender a casa,
impossibilidade de cumprimento de obrigação.
Incumprimento tem de ser temporário.

Dia 15/10/2020

Caso prático:
1) Refira por palavras suas as razoes de ser da exigência das formalidades a que se refere
o nº3 do Artº 410 CC.
2) Qual a forma de um contrato de promessa de compra e venda de um terreno para
construção de um edifício.
3) Comente: a existência de sinal num contrato de promessa é causa afastadora da sua
execução especifica.

Artº 410 nº3 CC ele tem conjunto de requisitos que não é aplicável. Contrato oneroso,
apto idóneo e objeto de negócio jurídico seja um edifício ou fração autónoma dele que esteja
construído ou ainda a construir. Se os requisitos estão preenchidos. A exigência do Artº410
nº3 CC, pretende se com saber a natureza jurídica. Por um lado, a inobservância da forma
exigida na lei prevista no código civil no Artº 220 CC, não podemos olhar Artº 410 nº3 CC por
inobservância por exigência formal. Contrato promessa não esta no Artº 410 nº3 CC mas sim
no nº2. O que significa nº3 não estão em causa a forma do negócio jurídico porque a forma
está no nº2. O nº3 surge no momento em que legislador não deixa de ter consciência, nos
edifícios, que queira ter uma fração, não quis deixar o principio informador do direito civil, a
verdade sabemos que até a data pratica corrente de algum modo daquilo da proteção do
consumidor já havia conjunto de malabarista que prometiam vender algo que não tinham
licença. O legislador quis proteger este sujeito e quis aumentar o grau de certeza do negócio
jurídico ao exigir da assinatura presencial há de ser convenção notarial. Pode ser simples em
que verifica isso, mas se for coletiva o individuo que assinam tem poderes vinculativos que não
é deles mas sim representação da pessoa coletiva, advogados verificam aquele individuo tem
poderes jurídicos para que eles possam vender ou comprar. Reconhecimento presencial de
assinaturas. Outro acrescento de outra certeza é se a construção que esta feita ou que esta a
ser feita já teve autorização de quem tem de autorizar que é a camara municipal. Ou haja
emitiu a licença ou já emitiu depois de ser construída, amenta um grau certeza.
Um dos princípios fundamentais que a doutrina discutiu ate que o ponto do direito do
consumo era ramo autónomo.
O que se quis, se não cumprir Artº 410 nº3 CC o negócio é nulo. A consequência de
nulo por forma ou formalidade ou qualquer outra nulidade a consequência é destrói se o
efeitos do negócio jurídico e tudo se passa como se não tivesse celebrado Artº 289 CC.
Reconhecimento de assinatura e licença o legislador diz se não cumpres isto não vale nada.
Temos a certeza que houve preocupação do Estado de proteger do comércio jurídico. Preciso
entender a evolução boa ou má aquilo que tem sido acerca da natureza jurídica da norma. Na
verdade, impõe um comportamento de nulidade então é imperativa e a inobservância é a
consequência de Artº 284 CC. Se é imperativa e foi durante muito tempo, foi sendo afastada a
partir do momento que aquilo que se queria proteger era de tal maneira de consciência do
comportamento e precauções de devem ter, deixa para as partes se exigem a licença ou não.
As pessoas só devem se estiver tudo comprido para sua salvaguarda. O cidadão ao comércio
imóvel evolui positivo e não carece tanta proteção como nos anos 80. E são livres de não
reconhecimento de assinaturas e licenças. Há acórdãos e depois a dado um momento invoca a
nulidade do contrato o juiz não dá o Artº 334 CC. Partindo, a norma é na mesma imperativa
não tem direito a possibilidade de afastar a sua aplicação (as partes).
Artº410 nº3 CC seja ou não norma imperativa prevê nulidade, só que não digam a
nulidade para a o tratamento da nulidade não pode ser lancada mão no Artº286 CC. O regime
de nulidade pode ser invocar o juiz em qualquer altura, conhecimento oficioso e um qualquer
interessado pode invocar. A nulidade Artº410 nº3 CC é naturalmente especial, porque é
afastada de forma declarada uma das características do Artº 286 CC, não é qualquer
interessado que possa invocar a nulidade.
(Também é verdade que se na verdade de um interessado invocar este juízo, o juiz não
pode invocar 410 nº3, assim não tinha sentido).

Eficácia real contrato de promessa


O que é um contrato eficácia real? Significa que ele apto ou idóneo para transmitir…
d.reais. isso que é significa eficácia real. Impõe a regra: efeito real ocorre pela mera celebração
do contrato ,Artº 408 CC. Se o contrato produzir efeitos reais esse feito por princípio produz
esse feito pela mera celebração e mostra se concluído.
Pode parecer estranho que o legislador sabe o que significa eficácia real mas também não há
dúvidas que quiseram chamar contrato promessa com eficácia real, contrato promessa em
momento algum não tem eficácia real. Utiliza o termo eficácia real, as partes podem atribuir
eficácia real.
Artº 413 CC
Artº 410 CC nem para além um contrato apto e idóneo.
Artº 413 CC o que raio queria dizer o legislador em que as partes podem atribuir eficácia real.
O que quis dizer o eficácia real em que as partes podem atribuir tem de ter forma
especial escritura pública, DPA , não pode ser móveis de registo, se esta depende do registo.
Os efeitos daquele negócio não tocam apenas os sujeitos, afetam também terceiros a terem
comportamentos a determinados direitos a não prejudicar o meu direito. Se o contrato tiver
eficácia os direitos reais adquiridos. O direito de crédito no contrato de promessa obrigacional
se inscreve as partes. No entanto, a expressa eficácia nos contratos isto é uma consequência
dele. É porque dele vai haver transmissão que é quer dizer contrato eficácia real. O titular
pode opor a terceiros, se transmitir, etc.
Impossível que no contrato promessa se transmiti… só ocorre no contrato prometido
na compra e venda.
Eficácia real o legislador utilizou esta expressão? O objetivo não é das partes terem
liberdade de terem no contrato promessa que o efeito real ocorre-se no contrato promessa,
nunca, a outra coisa é antecipar na pessoa jurídica do promitente antecipar aquilo que soa os
direitos titular direito real para se comportar no direito. Contrato promessa com eficácia real.
Contrato promessa vem dizer com eficácia real, é melhor sim, mas é mais complicado.
Tem de ter certeza não pode induzir em erro do constituinte dizer que se tiver contrato
eficácia o direito real já é adquirido isto é errado. Só consegue quando contrato tiver essa
eficácia compra e venda ou em sentença em sede que é com eficácia real.
21/10/2020

Artº 410 nº3 CC um dos promitentes alienantes interessados não colhe em juiz em
vocação pela nulidade do contrato não em tido em conta, pelo juiz, não provar em juiz so não
foi feito a licença ao promitente. Tem restrições que não existam.

Resolução:
2) compra e venda de um terreno – qual a forma se tem e ou formalidades que deve ter.
1º referir – Artº410 nº1 CC princípio de equiparação e explicar este princípio. Depois se exige
forma é compra e venda imóvel seja escritura publica ou DPA, a forma é autentico ou
autenticado Artº 410 nº2 CC. Redução escrita não se exige mais anda em termo de forma.
Formalidades – objeto de compra e venda é um imóvel. É um imóvel que é terreno. Artº 410
nº3 CC não é um edifício. Artº 410 nº3 CC aplica se : oneroso (sacrifício patrimonial); apto ou
idóneo 879 CC adquire a propriedade de; se incidir sobre edifício e não incide. Não se aplica
Artº 410 nº3 CC porque falta um requisito.
Não esta a vender edifico nenhum.
Qualquer um de nos pode vender uma coisa que não é nossa? Sim posso.
Se vender o computador ao xavier como sendo meu é nulo. Se vender ao xavier
classificando o objeto como coisa futuro porque já existe no jurídico, estou a vender o
computador e é tratado como futuro, não produzo o efeito de compra e venda. Ao prometer
vender esta assumir obrigação num lapso temporal obrigado a vender.
Prometo vender terreno destinado a construção é um edifício? Não , e não se aplica o
Artº 410 nº3 CC.

1.Exigir formalidades tem haver com edifícios. Preocupação de compra edifico sem que
houvesse intervenção camaria previa que verificasse a existência desse projeto. Serve para
aumentar a segurança jurídica. Quando o objeto promitente é um edifício ou fração de
edifício. Mas é edifício prometido vender que é o objeto.

3. sinal e contra promessa anda de mão dada muitas vezes. A ligação sinal num contrato
promessa nesse artigo Artº 410 nº3 CC?
Artº 830 CC – um dos requisitos ou aspetos que afasta esse regime é a convenção em
contrário que não querem aplicar o regime 830 há liberdade dos contribuintes. Se do contrato
promessa não quer aplicar o Artº 830 CC é exercício do direito do contraente. Se contrato
promessa tiver sinal a existência é considerado a partes não quiseram aplicar Artº 830 CC há
convenção em contrário. Sem sinal? há Artº 830 CC. Com sinal? Noa há lugar a execução
especifica, só há execução se dizer-me que querem, convenção afastadora do Artº 830 CC.
Porem há um aspeto importante, avaliar que tipo de contrato estamos a falar. Se integrar o
conceito 810 nº3 então a existência de sinal ou inexistência de sinal não são fatores
determinantes de execução especifica as partes não podem afastar. Artº 410 nº3 CC há lugar a
execução especifica.
Há outros fatores para verificar se e possível haver execução especifica- Artº830 nº1 CC
apresenta requisito fundamental sem o qual a execução não é possível.
Artº 830 nº1 CC se alguém prometer determinada coisa e não cumprir a outra parte propõem
ação que a sentença produza o efeito contrato prometido. Salvo convenção contrário.
Terreno – houve sinal as partes podem estabelecer que não querem execução especifica, Artº
830 CC, dizer que sim ou que não. Se houver sinal há convenção em contrário e sim querem
execução especifica. Chegamos ao Artº 830 CC verificamos a liberalidade de dizer sim ou não
desaparece se for contrato promessa Artº 410 nº3 CC - execução sempre possível haja ou não
sinal, apenas comparando a existência de sinal. O incumprimento de obrigação é definitiva e
não pode haver execução especifica.
Contrato promessa doação edifício- sinal? Não é privativo do contrato promessa. O
que não pode haver neste contrato?
Sinal é visto como antecipação. Não tem de ser antecipação de pagamento. Pode ser
uma medida de indemnização de clausula penal. Há obrigações do contrato de promessa? Sim.
O incumprimento não vai gerar responsabilidade contratual? Sim.
Doação posso colocar um sinal é preciso que se entendam o sinal. O sinal não é
sempre antecipação nem privativo de contrato promessa.
Doação de um edifício não ouve sinal. Esta sujeito ao Artº410 nº3 CC? O contrato
promessa esta sujeito ao Artº 410 nº3 CC, não porque dos 3 requisitos falta o contrato
oneroso. Porque é gratuito significa que só implica sacríficos económicos de uma das partes.
Houve incumprimento de doação ou de aceitar? Execução especifica
Obrigação incumprida for natureza pessoal, e não poder ser qualquer sujeito declarar entoa o
tribunal não pode substituir. Logo não pode ser substituído por ninguém.
Contrato promessa casamento – pode celebrar. E já não quer – não pode ser execução
específica porque é infungível, Artº830 nº1 CC que é pessoal (no fim do artigo).
definitivo não execução específica. O cumprimento é impossível não é possível. Haja sinal no
contrato promessa não Artº 410 nº3 CC e não quiserem e não havendo sinal e as partes não
quiseram execução.
4 execução: definitivo, impossível, pessoal, sinal.
Quando há execução: incumprimento for temporário, natureza não for infungível e
pessoal; quando for possível cumprir a obrigação, se houver sinal Artº 410 nº3 CC há. Houve
sinal? Não Artº 410 nº3 CC não há execução.
As partes têm de dizer que querem ter execução.

Vender um edifico destinado a um fabrico de chouriços – o contrato prometido não foi


realizado. O comprador apercebeu que eu vendi a um 3º esse imóvel. Pode haver ou não
execução? Não. 1º contrato promessa há enquadramento Artº 410 nº3 CC o objeto é um
edifício, contrato prometido é oneroso e contrato prometido é apto ou idóneo d.reais. haja ou
não sinal importa ou não saber porque Artº 830 nº3 CC? Porque não há possível execução
especifica? O incumprimento da obrigação é definitivo porque vendeu a parte a um 3º.
Execução pressupõem que o tribunal substitua no faltoso e deveria ter vendido e não fez mas
vendia um 3º. Nessa ação execução não podia vender porque já vendi. O incumprimento
tornou-se definitivo noa há lugar a execução. O que o tribunal poderia fazer já não pode fazer,
porque já vendi.
22/10/2020
Trabalho limite – 26/11 para entregar no virtual
Apresentação 02/12/2020

Contrato Doação
940 e ss CC.
Artº 940 CC noção de doação – típico o regime jurídico do contrato esta previsto na lei
e nominado a designação também resulta da lei.
Sublinhar – contrato (não é nunca n.j.unilateral), a qualificação é da própria lei que diz
então se é contrato 2 ou mais declarações vontade convergentes ao fim comum . Espirito de
liberalidade (sinónimo: animus donandie), esta longe doação ser única negócio jurídico onde
existe este espirito. Doação pressupõem que alguém aceite, porque é um contrato. Distingue
dos mais q parece querer não ser um contrato é que colocamos o assento tónico na
intervenção do sujeito que doa. Sem aceitação o contrato não existe, porque a doação é um
contrato. O que pode ser doado: coisas, direitos e também visto como contrato doação
assunção de uma obrigação de outrem também é visto como um contrato de doação, carece
de aceitação do donatário. Assumir beneficio pode ser manifestação unilateral, porque para
ser doação por obrigação de outrem falta tivesse estabelecido que assumia a obrigação e
realizava. Doar não é so de coisas nem de direito, também é assunção de uma obrigação, mas
é confundível na realização de prestações por quaisquer 3º.
Obrigação de alguém assumir é tratada como doação , mas forçadamente alguém iria
(tribunal) fizesse com que a doação ocorresse-se.
Ex: alguém paga-me o jantar, mas para ser doação tenho de dizer que aceito e não
disse, logo não há doação.
O credor não pode recusar um 3º mas tao só quando a realização da prestação é feita
pela consequência de fungível.

Onde há confusão: Artº 951 CC


Aceitação declaração negocial proferida por alguém (donatário) para que juntamente
doação se forma um contrato de doação .
Este artigo diz se um incapaz (menores, interditos, inabilitados, maiores
acompanhados) (não tem capacidade de exercício). A regra dos menores ou é de
representação ou de assistidos, sozinho não pode fazer, alguns contratos de doação os
menores não podem aceitar, porque falta as capacidades de exercício.
Sublinhar: com encargos. Um sujeito quer doar um apartamento a outro mas tem o
apartamento com varias hipotecas, divididas, o dono leu Artº951 CC e o 1º menor faz doação e
esta feito, é o que o artigo diz.
Artº 951 nº2 CC - Doar um terreno esta limpo e não devo nada e quero doar a um
incapaz. Parece que se doação é contrato e esta a dizer se o sujeito doar a incapaz como não
tem encargo nenhum (pura sem quaisquer encargos). Comentar no exame: de um lado noção
de contrato de doação, e dissemos a doação dos incapaz carece de aceitação pelos seus
representantes. Nº2, porém essa doações mas se for pura, produz efeitos idoneidade da
aceitação. Parece que nº2 trata a questão a doação fosse n.j.unlitareal em que só existe a
vontade do doador. Este inde. O representante não possa dizer eu não quero?
Nº2 doação pode ser feita pura a um incapaz não é necessário dizer sim o representante, mas
evidentemente assume-se presumível aceitação dá-se sempre a possibilidade que o
representação dizer não aceita, se não era uma doação n.j.unilateral e não pode ser e não é
isso que esta em causa.
Artº 945 CC- para que haja doação é necessário haver aceitação. 951 nº2 não podemos
deixar de ter aceitação.

Artº 940 CC – retiramos as caraterísticas da doação:


- atribuição patrimonial geradora de enriquecimento; (seja por aumento de
património ou diminuído o património (despesas ) de alguém) ;
- correspondente diminuição do património do doador;
- espirito de liberalidade (animus donandie);

Caraterísticas do contrato da doação:


- contrato dominado e típico;
- primordialmente formal;
- primordialmente não real quanto à sua constituição;
- gratuito;
- não sinalagmático.

Efeitos da doação Artº 954 CC


- transmissão da propriedade da coisa ou da titularidade do direito;
- obrigação de entregar a coisas;
- assunção de uma obrigação do donatário quando for esse o objeto da doação.

Cláusulas acessórias ao contrato de doação:


- reserva de usufruto;
- a que vem prevista no Artº 959 CC;
- reversão Artº 960 CC;
- substituição fideicomissária Artº962 CC;
- condição Artº967 CC;
- doação modal ou com encargos Artº963 CC.

Modalidades atípicas da doação:


- doação remuneratória Artº941 CC;
- doação por morte Artº946 CC;
- partilha em vida Artº2029 CC;
- doação para casamento Artº1753 CC;
- doação entre casados Artº 1761 a 1766 CC.

Extinção da doação:
- revogação por ingratidão do donatário Artº969 CC e Artº 970 CC;
- colação;
- redução por inoficiosidade.
Artº 960 CC – cláusula de reversão. Faz parte de um conjunto de circunstâncias …
pressupõem que o autor da doação da liberalidade, por acordo com o donatário, se o
donatário se antes do doador então a coisa não interessa do património do devedor do
donatário. Mas refere par ao património do devedor. O regime de bens do donatário. Se a
coisa foi doada e tem regime comunhão de geral esse bem é incomunicável. Se a coisa é doado
a b e se regressa ao património A porque B morreu antes do A e foi clausulado, não poderia
sair só do B, mas sim ao bem comunhão do B e C. Artº 1733 CC.
Cláusula de reversão é acessória não há necessidade, não é elemento estrutural da
doação. O contrato doação existe sem este tipo de cláusula.
Outra cláusula acessória – substituição fideicomissária. Produção de efeitos de
aceitação não esta dependente do falecimento de quem quer que seja.
Artº 963 CC e seguinte e ler.

Possibilidade, que pode acontecer, doador estabelecer com o donatário de atos de


disposição onerários, coisas que foram doados durante o doador enquanto vivo. Doador
estabelecer um acordo com o donatário, segundo o donatário voluntariado dispor de coisa
doado durante um tempo do doador. Cláusulas acessórias.
Reserva do usufruto. Doador possa estar a reserva a coisa doada. Depois de concluído
foi adquirido por parte do donatário, que não é do direito do doador. Apenas adquiriu que o
donatário usufruto ficou no doado por efeito deste negócio jurídico nesta cláusula. Donatário
consta um direito que não tem o direito o doador tinha com conteúdo porque era proprietário
pleno.
Proibição nas doações. Artº 953 CC manda aplicar as doações as causas da
indisponibilidade. O testador tem limitações à pessoa legatário.

Contrato de doação
Trata-se de um contrato nominado e típico pela circunstância da sua designação e o
seu regime jurídico tem em consagração legal nos Artº 940 e ss CC. Trata-se de um contrato
primordialmente formal na medida em que mesmo em relação às coisas moveis a lei exige a
redução a escrito a não ser que a entrega da coisa, móvel, seja contemporânea da celebração
do contrato. Para além disso, a doação de coisas imóveis carece de escritura publica ou
documento particular autenticado Artº 947 CC. É um contrato que não é real à sua
constituição, ,isto é, é um contrato que se mostra concluído sem que haja necessidade de
qualquer ato material contemporâneo ou posterior para que o contrato se mostre concluído.
No entanto, a doação de coisas móveis feitas verbalmente só é valida como atrás dissemos,
se for acompanhada da entrega da coisa. Porém, essa particularidade não implica que a
cumulação possa ser qualificada como real quanto à sua constituição. Desde logo porque não
querendo ou não sendo possível a entrega imediata da coisa móvel o contrato pode celebrar-
se validamente desde que seja reduzido a escrito.
Uma das principais caraterísticas do contrato doação é sua gratuitidade, isto é,
implica sacrífico de natureza patrimonial ou económica apenas para o doador e tal
circunstância deriva dos espírito da liberalidade e de o enriquecimento do donatário ficar à
custa do correspondente em empobrecimento do património do doador.
Para quem assim defenda, o contrato de doação é em regra unilateral na medida em
que liberta obrigações apenas para o doador (entrega da coisa). Se se admitir que a doação
modal ou com encargos é circunstância que faz com que o contrato de doação passa a ser
bilateral na medida em que dele passam a resultar obrigações para ambos os contraentes deve
então entender-se que não existe sinalágma entre as obrigações geradas o que vale por dizer
que nesse caso o contrato de doação é bilateral não sinalagmático.
No que concerne os efeitos da doação e a prepósito do Artº 954 CC podemos afirmar
que do contrato de doação resulta a transmissão do direito de propriedade sobre a coisa
doada ou a transmissão de outro direito real ou ainda a transmissão da titularidade de um
direito creditício a favor do donatário. Conforme já acima se disse, celebrado que seja ao
contrato de doação implica para o doador a obrigação da entrega da coisa. Por fim e tao só
quando o objeto da doação for assunção de uma obrigação do donatário por parte do doador
resulta então a obrigação para este do seu comprimento.
São várias as cláusulas acessórias previstas no Código Civil a prepósito do contrato de
doação. Uma delas é a cláusula modal ou doação modal ou doação com encargos a que ilude o
Artº 963 CC. Resulta deste normativo que a doação pode ser onerada com encargos. Porém, o
donatário não é obrigado a cumprir o encargo senão dentro dos limites do valor da coisa ou do
direito doado. É a prepósito do Artº 963 nº2 CC que se costuma discutir se o encargo pode ser
livremente estabelecido em valor igual ou muito próximo ao da coisa doada ou ao valor do
direito doado. Confesso-vos que não comungo da opinião segundo a qual o encargo pode ser
igual ou próximo do valor da doação. O principal argumento para discordar reside no facto de
a própria noção de doação estar prevista na lei e dela resultar claro as caraterísticas essenciais
identificadoras destes contratos. Ora, a circunstância de ter de se verificar o empobrecimento
do doador a par do correspondente do empobrecimento do donatário e bem assim da doação
ter de resultar o espírito de liberalidade, isto é dar generosamente sem querer nada em troca
são aspetos que não permitem que o valor do encargo se quer se aproxime do valor da coisa
doada. Em face desta argumentação, sempre se dirá que o Artº 963 nº2 CC mostra-se
perfeitamente enquadrado com a intenção do legislador estabelecendo um limite para os
casos em que o valor do encargo comparado com a coisa doada se mostre inusitadamente
próximo ou igual.
As limitações previstas Artº 959 CC são igualmente resultado de uma cláusula
acessória aplicável ao contrato de doação. De acordo com este normativo podem as partes
estabelecer que o donatário não pode dispor da coisa doada por morte ou entre vivos, por ser
esse direito de disposição reservado ao doador.
Nos termos do Artº 958 CC, mas igualmente em termo de cláusula acessória, podem as
partes estabelecer que o doador reserva para si ou para terceiro o usufruto da coisa doada.
Quanto à eventual simultaneidade ou reserva sucessiva envolvendo várias pessoas aplicar-se-
ão os Artº 1441 CC e Artº 1442 CC.
A cláusula de reversão é também ela acessória e na sequência dela, as partes
estabelecem que a coisa doada regressa ao património do doador livres dos encargos que lhe
telham sido impostos enquanto estiveram em poder do donatário ou de terceiros a quem lhe
tenham sido transmitidos. Esta cláusula de reversão aplica-se quando o doador sobreviver ao
donatário e incidindo a cláusula de reversão sobre bens imóveis ou móveis sujeitos a registo,
carece de ser registado.
Tal qual como acontece com a generalidade dos contratos também a doação pode ser
feita sobre condição nos termos do Artº 967 CC.
Por fim, aplicam-se à doação as regras previstas quanto à substituição fideicomissária
prevista a prepósito da sucessão testamentária. Assim nos diz Artº 962 CC.
Igualmente aplicado de modo aptado são os casos das proibições ou indisponibilidades
relativas previstas para o testador e que são adaptadamente aplicáveis ao doador nos termos
do Artº 953 CC.
São 3 as principais causas de extinção da doação:
a) Revogação por ingratidão do donatário; Artº 969 CC e Artº 970 CC
b) A colação;
c) A redução por inoficiosidade.

A ingratidão é causa de extinção da doação e não obstante a lei a qualificar como


revogação a verdade é que ela muito mais facilmente se aproxima de uma resolução e não de
uma revogação. Deve assim entender-se por quanto o Artº 406 CC estabelecer como regra que
o contrato pode extinguir-se por mútuo consentimento e quando assim é diz-se que foi
revogado. Por outro lado, a resolução dos contratos implica a existência de uma vontade
unilateral fundada na lei ou no contrato permitindo a uma das partes porem-lhe termo com
fundamento e de modo individual.
Tendo presente o estudo prévio das figuras da colação e da redução por inoficiosidade das
liberalidades (no caso interessada a doação) devem aqui esses conhecimentos serem utilizados
para se compreender a aplicação das formas de extinção das doações.
O contrato de doação assume 3 caraterísticas identificadoras e que podem serem
definidas dos seguinte modo: atribuição patrimonial geradora do enriquecimento na pessoa do
donatário quer pelo facto de a este se transmitir a titularidade de direitos com valor
patrimonialmente definido ou a definir ou a diminuição do passivo por parte do donatário em
consequência da assunção de uma obrigação por parte do doador. Correspondentemente a
este enriquecimento e numa perspetiva de verdadeiro nexo causal deve poder encontrar-se a
diminuição ou empobrecimento do património do doador.
Por fim, uma outra caraterística provavelmente a mais relevante é o espirito de
liberalidade também conhecido como animus donandie e que implica que alguém por
manifestada generosidade e sem rigorosamente contra partida alguma pretende beneficiar
outra.
Um outro aspeto caraterizador da doação e que também resulta da sua noção prevista no
Artº 940 CC é a sua natureza de negócio jurídicos bilateral. Não fora o facto da lei prever no
Artº 951 CC a possibilidade de uma doação pura feita a incapaz produzir efeitos
independentemente da aceitação e abordar a questão do contrato como doação seria quase
que incipiente. Tratando-se de contrato pressupõem invariavelmente a existência de duas
declarações negociais de conteúdo contrária mas convergentes para objetivo de fim comum.
Uma das partes declara doar e a outra declara aceitar a doação sem uma destas declarações
negociais não existe contrato de doação. A ser assim e numa interpretação pouco cuidada Artº
951 nº2 CC podia pensar-se que a doação pura (sem encargos) feita a um incapaz era
composta apenas pela declaração negocial do doador. Ora, ao não é correto, porque o Artº
951 nº2 CC pretende apenas é a de qualificar como aceitação tácita por parte do incapaz do
donatário em tudo o quanto a doação o beneficia ou o aproveite admitindo-se no entanto que
o representante legal do incapaz possa naturalmente e de modo expresso não aceitar a
doação pretendida pelo doador.
Por fim, convém relembrar que a doação não tenha necessariamente que ter por objeto
uma coisa pois também a doação se o seu objeto for um direito ou até mesmo se tratar da
assunção de uma obrigação da qual seja titular o donatário.

Contrato de comodato 1129º


O comodato é um contrato nominado e típico uma vez que a sua designação e o respetivo
regime jurídico mostram revelados na lei no caso nos arts. 1129º e ss do CC. Diferencia-se do
contrato de locação (arrendamento, aluguer, locação financeira) porque lhe falta o caracter
oneroso característico destes últimos e distingue-se do mutuo porque incide sobre coisas
determinadas e infungíveis. É comummente aceite que a infungibilidade seja objetiva ou
subjetiva, isto é, que a infungibilidade resida nas próprias características da coisa prestada ou
porque as partes pretendem conferir-lhe esse caracter infungível.
É um contrato real quanto á sua constituição pois antes da entrega da coisa ao
comodatário não se formou ainda o contrato de comodato. Admite-se a celebração de
contratos promessa de comodato, mas são sempre insuscetíveis de aplicação do art.830 uma
vez que a execução especifica não se aplica nunca aos contratos reais quanto á sua
constituição.
É um contrato não formal ou não solene na medida em que a lei não prevê a existência
de forma especial. Assim é mesmo que o objeto do comodato seja um imóvel. Não sendo
formal nem solene aplica-se o disposto no art.219º, ou seja, aplica se o principio da liberdade
de forma. É um contrato gratuito uma vez que a definição clássica da gratuitidade contratual
pressupor que haja sacrifícios patrimoniais ou económicos apenas para uma das partes. No
caso esse sacrifício impõe-se á pessoa do comodante pois temporariamente desse privado de
usar a coisa de que é titular. Não obstante a sua gratuitidade pode dizer-se que o contrato de
comodato é bilateral na medida em que dele resulta obrigações para ambos os contraentes
embora pelo facto de não existir um nexo causal ou reciprocidade logica ou ainda
interdependência entre as varias obrigações geradas determina que o contrato de comodato
seja não sinalagmático.
A gratuitidade constitui características essencial e indispensável para o contrato de
comodato.
Embora tradicionalmente associado a bens imoveis ou moveis sujeitos a registo, nada
na lei é referido quanto á impossibilidade de outras coisas moveis poderem ser objeto de
contrato de comodato. Porem se for coisa movel não pode deixar de ter aquela característica
de infungibilidade seja ela objetiva ou subjetiva. As principais obrigações de comodante são a
de não perturbar o uso da coisa por parte do comodatário e a de reembolsar o comodatário
das benfeitorias feitas na coisa porque autorizadas ou por serem uteis.
Como principais obrigações do comodatário destacamos as seguintes:
a) Obrigação de guardar e conservar a coisa emprestada
b) Facultar ao comodante o exame da coisa emprestada
c) Não aplicar a coisa a fim diverso daquele a que se destina
d) Não fazer da coisa emprestada uma utilização imprudente
e) Tolerar quaisquer benfeitorias que o comodante queira fazer
f) Não proporcionar a terceiro o uso da coisa
g) Avisar imediatamente o comodante sempre que tenha conhecimento de vícios da
coisa ou saiba que a ameaça algum perigo ou ainda que terceiros se arrogam em
direitos em relação á coisa
h) Restituir a coisa emprestada

Deve ainda destacar se que o comodatario para alem do direito de usar a coisa goza do
direito de retenção dela.

Contrato de mandato art. 1157º cc e ss-Remissão para 262º procuração


Contrato de mandato
A sua noção e regime jurídico encontram-se previstos no CC nos art.1157 e ss
consequentemente o contrato de mandato é um contrato nominado e típico.
É um contrato que tanto pode ser oneroso como gratuito sendo que essa onerosidade
ou gratuitidade está em regra dependente da vontade das partes, embora se os atos jurídicos
praticados pelo mandatário constituírem ato próprio seu de natureza profissional o contrato
de mandato presume-se oneroso , art 1158º nº1 CC. Na falta de convenção e não se tratando
de ato de natureza profissional do mandatário, o mandato presume-se gratuito, art 1158º nº1
CC. 

É um contrato que não produz qualquer efeito real nem tão pouco é real quanto à sua
constituição. 

É um contrato primordialmente não formal ou não solene, na medida em que a lei não
estipula forma especial e, por conseguinte, a ele se lhe aplica o princípio enunciado no art 219º
CC.  

É um contrato comutativo porquanto os efeitos jurídicos dele recorrentes estão ao


alcance da vontade e diligencia dos contraentes, não estando por isso dependente de nenhum
fator furtuito. É um contrato bilateral e sinalagmático, na medida em que a lei prevê a
existência de obrigações quer para um mandante quer para o mandatário e entre essas
obrigações geradas existe um nexo lógico de reciprocidade e de interdependência. 

Do 1157º CC Resulta que o mandato pressupõe que o mandatário venha a praticar um


ou mais atos jurídicos por conta do mandante. Esta noção é comum ao mandato com
representação, isto é, ao mandato no qual o mandante tambem verá a atuaçao do mandatário
em seu nome e representaçao. O art.1178 CC indica-nos que ao mandatário podem ser
conferidos poderes representativos e quando assim for são ao mandato aplicáveis as regras
relativas á representaçao voluntária previstas nos art.258 e ss em especial as que se referem
ao negocio jurídico unilateral designado por procuração a que alude o art.262º CC. No que ao
exercício da solicitadoria diz respeito só é ato próprio da profissão carecido de poderes
representativos quando em causa estiver o mandato judicial. Fora destes casos conferir ou não
poderes representativos ao solicitador depende da vontade das partes e/ou do ato ou negocio
jurídico a praticar.

Se em causa estiver o mandato judicial a procuração conferida ao mandatário tem a


designação de procuração forense e de acordo com as leis de processo compreenderá os
chamados poderes forenses gerais e podem ser conferidos pela mesma via os poderes
representativos especiais para confessar, transigir, desistir e receber custas de parte. Com ou
sem poderes de representaçao se em causa estiver a pratica de atos próprios do solicitador
presume-se a onerosidade do mandante.

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