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Terapia Nutricional no Paciente

Crítico
Parte III

Terapia Nutricional no Paciente Crítico - Parte III Alessandra Fortes


Questão de Concurso
Treinando...

Pacientes graves hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva, para tratamento de


sepse, trauma acidental ou recuperação de cirurgia de grande porte, podem ser
beneficiados com a administração de fórmulas enterais especializadas. A característica
dessas fórmulas é ser:

a) Elementar, suplementada em vitaminas do complexo B


b) Polimérica ou oligomérica, com suplementação de nutrientes imunomoduladores
c) Polimérica ou oligomérica, com suplementação de selênio
d) Elementar, com suplementação de fibras insolúveis
e) Polimérica, hipoproteica, com suplementação de fibras insolúveis

Terapia Nutricional no Paciente Crítico - Parte III Alessandra Fortes


Via de Acesso para NE e Escolha da Fórmula

• TNE deve ser a via de 1ª escolha. Benefícios: manutenção


do EN, ↓ tempo de internamento e morbimortalidade.
Via de acesso
• Escolha dependerá: Tempo de duração, risco aspiração,
estado clínico, condições TGI.

Posição gástrica x • Pacientes com risco de broncoaspiração ou intolerância


Pós-pilórica gástrica → Pós-pilórica quando possível.
• Desde que sua implementação não retarde início TNE.

• Fórmulas poliméricas são bem toleradas no pct crítico.


Dieta polimérica • Considerar fórmula oligomérica para pacientes com
x oligomérica disfunção do TGI e intolerância à dieta polimérica.

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Resíduo Gástrico no Estado Crítico
PRESTE ATENÇÃO
Volume residual gástrico (VRG) ↑ é considerado fator intolerância gástrica
e de risco para aspiração.
Diretriz Recomendações VRG
ESPEN (2006) Sem recomendações específicas

ASPEN (2009) Medidas para ↓ risco de aspiração com VRG de 200 a 500ml.
Suspensão da dieta não deve ocorrer em VRG > 500ml na ausência de
outros sinais de intolerância.

ASPEN (2016) Não usar rotineiramente

DITEN (2011)  VRG deve ser realizado para prevenção de pneumonia aspirativa
segundo protocolo institucional mas não deve ser considerada
isoladamente.

CCPG (2013) Dados insuficientes para recomendar VRG. Sugere-se VRG de 250 a
500ml como aceitáveis.

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Controle glicêmico em UTI

• A hiperglicemia é uma resposta adaptativa ao estado crítico e está


associada ao ↑ mortalidade e piora dos desfechos clínicos.

Recomendações para controle glicêmico:


Fórmulas para
controle glicêmico Ainda não há
Meta:
com potencial para ↓ recomendação para uso
140 a 180mg/dL
glicemia e de fórmulas específicas
de glicemia
necessidade de para controle glicêmico
insulina

Fonte: ASPEN, 2012; Toledo & Castro, 2015

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Nutrição parenteral em UTI
Recomendações para início de NP em pacientes com contraindicação digestiva e NP
suplementar

ASPEN (2016) ESPEN DITEN (2011) Canadian Clínical


Pratice Guidelines
(2009) (2013)
Início NP Eutrófico: Após Após 3 dias Sempre que não NP precoce não
7dias de internação. internação se conseguir deve ser
Desnutridos: se nutrição atingir recomendada em
precoce ou 5-7 dias inadequada necessidades pct de baixo risco
em pré-op por via nutricionais com com curto
Cirurgia: Postergar digestiva NE com início período de
até 5º dia pós-op precoce internação em
UTI
NP Após 7-10 dias TNE Meta Sem Não há dados
suplementar insuficiente nutricional recomendações suficientes para
não atingida específicas indicar o
após 2 dias momento em que
se deve associar

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Questão de Concurso
Praticando...

Pacientes graves hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva, para tratamento de


sepse, trauma acidental ou recuperação de cirurgia de grande porte, podem ser
beneficiados com a administração de fórmulas enterais especializadas. A característica
dessas fórmulas é ser:

a) Elementar, suplementada em vitaminas do complexo B


b) Polimérica ou oligomérica, com suplementação de nutrientes imunomoduladores
c) Polimérica ou oligomérica, com suplementação de selênio
d) Elementar, com suplementação de fibras insolúveis
e) Polimérica, hipoproteica, com suplementação de fibras insolúveis

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