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Ebook 4 7 Ferramentas Praticas Controle Qualidade Alimentos
Ebook 4 7 Ferramentas Praticas Controle Qualidade Alimentos
7 FERRAMENTAS
práticas de controle
dequalidade
DEALIMENTOS
®
Mas, para desempenhar essa função é preciso ter conhecimento do assunto, já que várias es-
tratégias precisam ser utilizadas. Este artigo tem o objetivo de apresentar as principais ferra-
mentas de controle de qualidade na indústria de alimentos para que você aprenda um pouco
mais sobre elas e possa aplicá-las na prática.
A garantia da qualidade é o setor da empresa que tem como objetivo garantir que
Para isso, esse setor utiliza ferramentas de controle de qualidade, as quais in-
Nesta fase de controle dos processos são gerados diversos indicadores que são en-
tão analisados pela gestão da qualidade. As análises da gestão de qualidade visam
O conceito de qualidade total, como o próprio nome diz, é mais abrangente e não
Moral,
Segurança,
Qualidade,
Entrega
e Custo.
Desta maneira, teremos um ambi-
ente, um processo e pessoas que co-
laboram para a plena qualidade do
produto, que é o objetivo final da em-
presa.
O estudo sobre esse tema iniciou-se nos Estados Unidos entre as décadas de 1920 e 1930 e
desde então as técnicas utilizadas vêm sendo aperfeiçoadas. O uso delas, no entanto, não pode
se limitar ao setor de garantia de qualidade da indústria.
Abaixo listamos e falamos um pouco mais sobre as principais ferramentas de qualidade para
identificar, controlar e corrigir desvios no processo produtivo para que você possa colocar em
prática na sua empresa. Saiba que esse trabalho gera muitos resultados, mas o esforço deve
ser contínuo.
Ao utilizar esse tipo de diagrama é possível dividir processos longos e complexos em processos
menores e mais simples. A visualização dos efeitos fica mais estratificada, o que auxilia no tra-
balho individual sobre cada desvio e no encontro de soluções cabíveis. Com isso, a identificação e
controle dos problemas ficam mais controláveis. Pode-se até fazer vários diagramas a partir de um
diagrama inicial com o intuito de ampliar a visão sobre cada problema para que a análise seja mais
completa e eficaz.
Por isso deve-se categorizá-las para facilitar o entendimento do problema como um todo. As causas
são classificadas em 6 Ms de acordo com a sua origem. Problemas podem ocorrer por falhas no
método, na matéria prima, na mão de obra, nas máquinas utilizadas ou por problemas no meio
ambiente.
Com ajuda dessa ferramenta de controle de qualidade é possível classificar melhor os desvios e
planejar quais devem ser as prioridades. Segundo esse diagrama, grande parcela dos prejuízos e
desvios que ocorrem possuem poucas causas.
Por exemplo:
Uma indústria que esteja tendo 70% dos problemas com desperdício de matéria prima e 30% com
reprocessamento deve dar preferência para a redução das perdas de material. E em segundo plano
reduzir o reprocessamento. A equipe de qualidade juntamente com os responsáveis pelos setores
devem se reunir a fim de encontrar as melhores estratégias para reduzir esse problema.
Para desenvolver um gráfico desses é necessário que sejam coletados dados do que se queira avaliar
como, por exemplo, largura de massa de lasanha ou a relação entre meta de produção de determinado
produto e o que realmente foi produzido.
Para isso, pode-se utilizar a lista de verificação, que veremos em seguida, como meio de monitora-
mento.
O benefício desta ferramenta é a economia de tempo, pois tudo o que é repetitivo no documento,
como número de equipamento, não precisa ser escrito todos os dias. Basta apenas anotar o indica-
dor que se tenha interesse no local designado.
60
50
40
30
20
10
É natural que haja um pouco de variedade entre produtos, mas isso deve ser controlado e monitorado
para que os alimentos tenham o máximo de padronização possível. E o gráfico controle ajuda bastante
nesse sentido.
O gráfico é constituído de uma linha média, que corresponde ao padrão estabelecido pela indústria,
e por duas linhas que correspondem ao limite inferior e o limite superior para dada característica. Os
valores anotados ao longo do tempo são então colocados no gráfico para que se analise se estão dentro
dos padrões ou se saem com muita frequência para fora dos limites estabelecidos.
A carta controle pode ser utilizada para:
• análise da padronização de produtos acabados,
• avaliação do peso das embalagens prontas,
• análise de umidade de produtos cozidos,
• ou acidez de produtos lácteos.
Com base no resultado gerado, são realizadas ações que regularizem os desvios observados visando a
menor variabilidade possível do alimento.
Muitas vezes é aconselhável conjugar o gráfico controle com o diagrama de dispersão. Isso porque o
gráfico possibilita apenas a verificação de uma não conformidade, mas não proporciona ao analista
condições de identificar qual a sua causa, como pode acontecer com o diagrama de dispersão.
Esse diagrama é utilizado para verificar uma relação de causa e efeito ou verificar o que ocorre an-
tes e depois de uma certa mudança no processo produtivo.
Pode-se também desenvolver um fluxograma geral de toda a fábrica e outros específicos para cada
setor. A fim de facilitar o entendimento da sequência de trabalho pelos colaboradores.
A utilização de desenhos, figuras e setas para indicar a direção de matérias primas, aditivos ou fun-
cionários é de grande utilidade por facilitar a visualização de possíveis contra fluxos, por exemplo.
E isso ajuda tanto os colaboradores a encontrarem alternativas durante os processos, caso haja um
desvio, quanto o responsável pela qualidade a identificar vícios e oportunidades para traçar novas
estratégias.
• O fluxograma de abate estabelece a sequência em que as etapas devem ocorrer e quais os pontos
que devem ser observados com mais cuidado.
• É identificado no documento o local considerado como área suja e área limpa e a necessidade de
separação entre os funcionários que trabalham nesses setores.
Não existe mais lugar no mercado para empresas que não este-
jam interessadas nas reais necessidades do consumidor e em en-
tregar aquilo a que se propõe. Ao que promete.
PDCA, 5W2H e Brainstorming são algumas técnicas que podemos exemplificar como possíveis
auxiliares do seu trabalho na indústria.
O que não se pode esquecer é que qualidade, apesar de necessária, depende de mentalidade e
força de vontade. A começar pela diretoria e gerência. Se houver comprometimento por parte
dos seus superiores, o trabalho fica muito mais fácil de ser realizado.
Com isso, converse com a diretoria, planeje, se reúna com pessoas interessadas no assunto.
O trabalho em equipe para atingir a qualidade é essencial e muito mais motivador. Os colabo-
radores, inclusive, podem ser bons aliados nesse sentido. É preciso trazê-los para perto, falar
sobre a qualidade, fazer treinamentos. Muitas vezes um funcionário pode ser o seu evangeliza-
dor da qualidade para que outros colaboradores se comprometam nesse sentido.