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PROCESSO

ARCO SUBMERSO

INTRODUÇÃO

Por quê arco submerso?

DEFINIÇÃO

Processo a arco elétrico.

Calor requerido para fundir o metal é gerado por um arco


formado pela corrente elétrica passando entre o arame
de soldagem e a peça de trabalho.
A ponta do arame de soldagem, o arco elétrico e a peça
de trabalho são cobertos por uma camada de um
material mineral granulado: Fluxo.

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DEFINIÇÃO

Não há arco visível nem faíscas, respingos ou


fumos.

CONDIÇÕES OPERACIONAIS

CORRENTE DE SOLDAGEM
Até cerca de 2000 A, CA ou CC, com um único
arame.
Densidade de corrente: 60 a 100 A/mm².
ESPESSURAS
Soldagem monopasse até 16 mm de espessura e
soldagem multipasses até cerca de 200 mm de
espessura.

CONDIÇÕES OPERACIONAIS

VELOCIDADE DE SOLDAGEM
Até 400 cm/min com um único arame.
Maiores velocidades podem ser alcançadas com
vários arames na mesma poça de fusão.
POSIÇÃO DE SOLDAGEM
Grande poça de fusão ⇒ Alta corrente de soldagem e
alto aporte térmico.

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CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Em resumo:
Amplas faixas de intensidade de corrente,
tensão de arco e velocidade de avanço;
Eficiência de deposição (cerca de 100%);
Eficiência térmica: em média 60%.

ELEMENTOS DA SOLDAGEM

Cinco elementos estão presentes na execução de


uma solda por arco submerso:
o Calor gerado pela passagem de uma corrente
elétrica através de um arco;
o Arame para soldagem – consumível;
o As peças a serem soldadas;
o Fluxo para arco submerso – um composto mineral
granulado para soldagem;
o Movimento relativo entre o cabeçote de soldagem e
as peças de trabalho.

EQUIPAMENTOS

FONTES DE ENERGIA
I) Corrente Contínua
Geradores;
Transformadores-retificadores.
II) Corrente Alternada
Transformadores.

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EQUIPAMENTOS

Arranjo equipamento de soldagem Arco Submerso.

EQUIPAMENTOS
POSICIONADORES
Dispositivos mecânicos que suportam e
movimentam as peças para a posição desejada.

CONSUMÍVEIS

Fluxo

Arame Eletrodo

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CONSUMÍVEIS
FLUXOS
Estabilizar e controlar o arco elétrico;
Formar escória:
Com temperatura específica de fusão
Com baixa densidade
Desoxidante e dessulfurizante;
Isolante térmico;
Adicionar elementos de liga;

CONSUMÍVEIS
FLUXOS
Permitir o uso de diferentes tipos de corrente e
polaridade;
Facilitar a destacabilidade da escória;
Reduzir a geração de respingos e fumos.

CONSUMÍVEIS
ARAMES ELETRODOS
CLASSIFICAÇÃO AWS
Propriedades mecânicas do metal depositado;
Análise química.

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO OBRIGATÓRIO


AWS 5.17 e AWS 5.23
F XXX – E XXX

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VARIÁVEIS DO PROCESSO

TIPOS DE CORRENTE
CC+ (maioria das aplicações):
• Maior resistência à porosidade;
• Maior penetração do cordão.
CC-:
• Taxa de deposição 30% superior à CC+;
• Utilizada em soldas de revestimento.
CA:
• Penetração intermediária.

TÉCNICA OPERATÓRIA
Preparação para a soldagem.
Ajuste das condições adequadas de soldagem:
Tensão;
Corrente de soldagem;
Velocidade de soldagem.

TÉCNICA OPERATÓRIA
Aumento da Taxa de deposição
Twin Arc.

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TÉCNICA OPERATÓRIA
Aumento da Taxa de deposição
Tandem Arc.

TÉCNICA OPERATÓRIA
Aumento da Taxa de deposição
Soldagem com fita.

DESCONTINUIDADES

Porosidade;
Perfuração;
Excesso ou falta de penetração;
Mordedura;
Trincas.

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VANTAGENS

Elevada velocidade de soldagem;


Maiores taxas de deposição;
Melhor ambiente de trabalho e maior segurança
para o operador ⇒ Baixa emissão de raios e
salpicos;
Maior rendimento térmico;
Boa qualidade dos cordões de solda.

DESVANTAGENS

Complexidade do equipamento;
Presença de escória;
Limitado às posições plana e horizontal;
Utilização para espessuras acima de 5 mm.

CARACTERÍSTICAS

Pode ser automatizado;


Taxa de deposição:
Pode chegar a 40 Kg/h.
Espessuras: Acima de 5 mm;
Diluição:
Arame: 40 a 50%.
Fita: 15 a 20%.

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