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RODRIGUES, Tainã
FONSECA, Brenda
RAMIRES, Pietra
CARVALHO, Rodrigo A. de (orientador)
790.rodrigues@gmail.com
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
1 INTRODUÇÃO
Ao ingressar na universidade, estudantes se deparam com adversidades
geradas por múltiplos fatores que, de acordo com Gaioso 1 (2005 apud BAGGI;
LOPES, 2011), provocam a interrupção no ciclo de estudos. A evasão escolar é uma
perda social, econômica, acadêmica, além de uma causa de ociosidade de
docentes, funcionários, materiais e espaços físicos (SILVA FILHO et al., 2007).
Para Carvalho, Munck e Corrêa (2013), a transição dos Projetos Político
Pedagógico – PPP do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio
Grande – FURG, ao longo dos anos, sempre visa o melhor aproveitamento do aluno,
seja para o futuro profissional, seja para evitar a suspensão da vida acadêmica. Os
autores também mostram que entre 1978 e 2012, 375 alunos evadiram do curso.
Este trabalho tem como objetivo analisar a taxa de evadidos do curso de
bacharelado em Biblioteconomia entre os anos 2013 e 2018, e se justifica pela
necessidade de constante monitoramento desse índice, de modo a subsidiar
políticas institucionais de combate à evasão escolar.
2 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa exploratória do tipo documental. Para Severino
(2007, p.12) "a pesquisa exploratória busca apenas levantar informações sobre um
determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as
condições de manifestação desse objeto”. A pesquisa do tipo documental é muito
semelhante à bibliográfica. A diferença entre ambas está na natureza da fonte. A
bibliográfica baseia-se em escritos autorais enquanto a documental em materiais
que ainda não receberam um tratamento analítico (GIL, 2002).
As etapas percorridas para alcançar o objetivo dessa pesquisa foram: buscar
relatórios de evasão do curso de bacharelado em Biblioteconomia junto ao Sistema
Acadêmico da FURG; e identificar o número de ingressantes, evadidos e a taxa
média de integralização do curso dos evadidos. Além disso, a granularidade da
evasão está relacionada ao curso e não à instituição e não foi medida a
temporalidade, conforme indicam Vitelli e Fritsch (2016, p. 917) sobre as concepções
que diferenciam o uso do termo “evasão”.
1
GAIOSO, Natalícia Pacheco de Lacerda. O fenômeno da evasão escolar na educação superior
no Brasil. 2005. 75 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2005.
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
19ª Mostra da Produção Universitária - MPU
Rio Grande/RS, Brasil, 11 a 13 de novembro de 2020
ISSN: 2317-4420
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram contabilizados 287 ingressantes e 151 evadidos no período proposto
de análise. A Tabela 1 apresenta a distribuição dos dados por ano, incluindo o
percentual de evadidos, que é calculado a partir do número de alunos vinculados no
curso no ano (segunda coluna) com a relação do número de formados (terceira
coluna) e alunos vinculados ao curso no ano seguinte (quinta coluna). Esse cálculo é
uma das diversas opções para medir evasão escolar, como indicam Vitelli e Fritsch
(2016), e leva em consideração uma “geração de completa” do curso, ou seja,
diplomados, evadidos, retidos e ingressantes do ano base (BRASIL2, 1997 citado por
VITELLI; FRITSCH, 2016). Além disso, também é apresentado o percentual de
integralização do evadido, ou seja, o percentual médio de realização do curso até a
evasão, bem como os valores absolutos de ingressantes e evadidos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São Paulo:
Cortez, 2007.