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Sumário
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1. Apresentação do Tema
2. Objetivos
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2.2. Objetivos Específicos
3. Justificativa
4. Metodologia
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construção alternativas, materiais e técnicas utilizadas para um melhor conforto
habitacional e redução de custos de construção em forma de textos e conteúdos científico.
5. Desenvolvimento
Em âmbito nacional, estudando as plantas que são desenvolvidas por parte dos
projetos de habitação social, encontra-se mal planejamento, o que gera residências
insalubres, comprometendo a ventilação, a circulação, luminosidade. Além disso, o
espaço reduzido dificulta a disposição dos móveis e há falta de espaço para estocagem.
“Um dos principais “reflexos na qualidade de vida das pessoas” pode ser observado nos
espaços internos das habitações. Invariavelmente o tamanho das habitações tem
diminuído drasticamente tornando-os diminutos, claustrofóbicos e com capacidade de
mobiliamento desprezível” (LEITE e OLIVEIRA, 2007: 2).
Essa redução dos espaços habitacionais pode estar relacionada com os parâmetros
mínimos estabelecidos pelos órgãos públicos, tendo como finalidade reduzir gastos e
tempo de execução das obras, além da falta-de-mão de obra qualificada.
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Planta do “MORAR FELIZ”
Visto essas condições, esse trabalho, utiliza como base o projeto “MORA” tendo
o intuito de elaborar e construir um projeto visando os diferentes modos de vida da
sociedade campista, solucionando assim os déficits projetuais do “MORAR FELIZ”.
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Uma fachada sega será instalada, possibilitando a futura ampliação tanto vertical
quanto horizontal. Isso faz com que se tenha também uma maior integração entre os
fundos e a frente da casa, sendo o acesso não apenas por dentro da casa.
Planta do projeto “MORA”, que serve de modelo para o reajuste projetual do “MORAR FELIZ”
Planta de Locação do projeto “MORA”, que servirá de base para o reajuste projetual do “MORAR FELIZ”
Esquema de possíveis ampliações do projeto “MORA”, que serve de modelo para o reajuste projetual do “MORAR FELIZ”
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Direcionando o assunto para a questão do uso de materiais alternativos, o artigo
“SISTEMAS CONSTRUTIVOS COM USO DE RESÍDUOS: uma alternativa para
reduzir o custo da habitação popular” faz uma interessante comparação, tendo como
exemplo a evolução da indústria eletrônica e a construção civil, sendo que a medida a
qual a indústria eletrônica se evolui, ela passa a consumir menos materiais na fabricação
de seus produtos. Isso não acontece na construção civil. Os materiais na construção civil
são consumidos de acordo com a grandeza das edificações.
A cidade Campos dos Goytacazes, desde sua origem é fortemente reconhecida por
ser produtora de açúcar. Visto que seu território tem o clima ideal para o cultivo da
matéria prima da produção desse produto, a cana-de-açúcar. Portanto se instalou na região
as usinas açucareiras. Até hoje, embora a produção tem sido reduzida, já que o foco de
sua economia foi voltada para a região portuária e sua potência petrolífera, ainda há o
cultivo de cana-de-açúcar.
A região, então é geradora desses resíduos providos dessa produção e tem grande
potencial para a fabricação de material alternativo para a construção civil. Como a
produção de tijolos ecológicos à base da cinza do bagaço da cana-de-açúcar.
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Bebedouro-SP, durante o período de fevereiro a julho de 2013. A produção acontece da
seguinte forma: são misturados manualmente cinza úmida do bagaço, cimento e areia na
proporção de 46,60%, 13,90% e 25,60% respectivamente, até obter uma pasta uniforme.
Após obtenção da pasta de argamassa, esta foi transferida para uma forma retangular de
alumínio revestida com plástico para facilitar desenformar. O tijolo foi então
desenformado e deixado secar ao ar por 36 horas.
Portanto essa alternativa será aderida a essa nova concepção do projeto “MORAR
FELIZ”, o que possibilitará a redução dos custos de construção.
Outro ponto que deve ser levado em conta, para que a construção ocorra
de maneira ecologicamente correta e para a redução de custos de obra, é a redução da
geração dos entulhos, então, pode-se aplicar algumas medidas durante a execução da obra,
como, por exemplo, a utilização de rolos para aplicar o chapisco, reduzindo a queda do
material. E também, a contratação de transporte de tijolos deve ser bem articulada, de
forma que não haja eventuais quebras do material. E caso essas alternativas não possam
ser usadas, é aconselhável que o material seja reaproveitado, podendo também ser
utilizado no enchimento do piso.
6. Considerações Finais
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Desse modo o trabalho apresenta uma maneira de se minimizar os problemas
encontrados no projeto habitacional do “Morar Feliz”, investindo em habitações sociais
de qualidade, que atenda a cada perfil familiar, e que lhes possibilite sua ampliação, e
também, que os moradores possam expressar sua identidade na moradia. Isso torna-se
possível através do design participativo, já que este respeita os diferentes perfis
familiares, sociais e culturais. Além disso ele prevê a utilização de materiais alternativos,
produzidos com resíduos encontrados na região, garantindo um decréscimo do custo da
construção e contribuindo para a preservação do meio ambiente.
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7. Referências
MAIA, Maria; MUNIZ, Euler; FREITAS, Maria do Carmo; MELO, Noricka. Sistemas
Construtivos Com Uso De Resíduos: uma alternativa para reduzir o custo da habitação
popular. Semina: Ci. Exatas/Tecnológicas, Londrina, v. 16, n. 4, p. 569-573, dez. 1995.
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ANDRADE, Claudio. O Projeto ‘Morar Feliz’ em Campos dos Goytacazes. Disponível
em:http://blogclaudioandrade.blogspot.com.br/2015/02/o-projeto-morar-feliz-em-
campos-dos.html, acesso em 11/05/2016
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