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QUALIDADE DO PROJETO DA HABITAÇÃO SOCIAL: UMA QUESTÃO REGIONAL

SZÜCS,C.P.(1) ; FIALHO, M.E.F.(2) ; BRUNETTO,A.(3); CAVALCANTI,P.B.(4)


(1) Professor Titular ARQ/UFSC, Coordenador do Ghab; (1) Prof. Adjunto ARQ/UFSC, Pesquisador do Ghab;
(2) Acadêmica de Arquitetura, Bolsista IC/CNPq; (3) Acadêmica de Arquitetura, Bolsista PET/CAPES;
Campus da Trindade, 88050-900, Florianópolis, S.C. - fone/fax: 048-3319550 - e- mail:carolps@arq.ufsc.br

RESUMO
A pesquisa de que trata este artigo busca tecer recomendações projetuais que garantam habitabilidade e
flexibilidade às unidades habitacionais dirigidas às populações de baixa renda, no contexto da Grande
Florianópolis.
A produção da habitação social tem se caracterizado pela excessiva padronização. A cultura e as características
regionais têm sido pouco consideradas nos projetos, que resultam em espaços impessoais e estranhos. A
qualidade das edificações entregues têm se mostrado precária e inadequada às condições de conforto dos locais
de implantação. Como elemento agravante, os padrões de projeto hoje utilizados não apresentam flexibilidade e
impossibilitam tentativas de adaptação da moradia.
O conhecimento mais aprofundado das características e necessidades dos usuários potenciais, permitiria o
estabelecimento de parâmetros de projeto que possibilitassem certo grau de padronização aliando condições de
habitabilidade e flexibilidade, adequado às pessoas que vivenciarão os espaços assim produzidas.
A abordagem proposta é a de avaliar as interações entre usuários e moradias, de modo a diminuir o hiato
existente entre o que os moradores necessitam e o que o produto - a casa - oferece. Desta forma, parece ser
possível melhorar a produção da habitação social, lançando mão de alternativas de projeto que contemplem a
habitabilidade e a flexibilidade como qualidades essenciais.

ABSTRACT
The research, which this article refers to, aims for the development of design recommendations to ensure
habitability and flexibility to the social housing units, in the context of Great Florianópolis.
Social housing production has been characterized by the excessive standardization. The regional cultural
characteristics have been little considered in the social housing projects and that has resulted in strange and
impersonal spaces. The quality of the dwellings has been proven as to be inept and precarious, in relation to the
environmental conditions of their sites. As a aggravating factor, standardized projects used nowadays do not
allow alterations to the dwellings.
A deeper understanding of the characteristics and needs of potential users would allow the establishment of
design parameters. These design parameters aim to ensure that a certain degree of standardization, bringing
together flexibility and habitability, and be suitable to people living in these built spaces.
The approach taken was to evaluate the interaction between users and dwellings so as to reduce the gap
between the needs of users and what the projects offer. It seems thus possible to improve the production of
social housing, offering alternatives that encompass habitability and flexibility as essential qualities.

APRESENTAÇÃO
A pesquisa de que trata este artigo tem por objetivo, tecer recomendações e traçar alternativas projetuais que
garantam maior habitabilidade e flexibilidade às unidades dirigidas às populações de baixa renda. Está inserida
na pesquisa “Características da Habitação de Interesse Social na Região de Florianópolis: desenvolvimento de
indicadores para melhoria do setor”, financiada pela FINEP/BID através do Plano de Ação para a Área Social.
Esta etapa da pesquisa foi organizada em três partes, a saber: 1• estabelecimento do referencial teórico e
trabalho de campo, com coleta de dados sobre unidades habitacionais pré-selecionadas; 2• sistematização e
análise dos dados levantados, com identificação dos conflitos percebidos entre usuário e moradia; 3•
caracterização dos indicadores de qualidade para novos projetos de habitação popular ou de interesse social. O
presente relatório dá conta das atividades cumpridas na primeira e segunda etapas dos trabalhos.
A equipe inicial da pesquisa foi composta ainda por: Maristela Morais de Almeida, doutoranda UFSC, Luis
Carlos Kuchenbecker e Gabriela Tissiani, bolsistas IC/CNPq/UFSC.

JUSTIFICATIVA
A produção em massa da habitação destinada à população de baixa renda e provida pelo Estado, tem se
caracterizado pela excessiva padronização, a ponto do mesmo projeto ser utilizado em diferentes regiões do
país.
As questões ligadas à cultura e às características regionais, têm sido muito pouco consideradas nos projetos, que
resultam muitas vezes em espaços impessoais e estranhos ao usuário.
A qualidade das edificações entregues têm se mostrado precária e inadequada às condições de conforto dos
locais de implantação, a ponto de ainda no primeiro ano de moradia, muitos proprietários empreenderem
modificações no edifício para corrigir falhas da obra ou inadequação das instalações.
Um maior conhecimento dos futuros moradores, ainda na etapa de projeto, seria de enorme valia para o
projetista que assim poderia projetar um tipo de casa para cada família usuária. O projeto especializado
entretanto, resultaria dispendioso demais, tanto em termos de custos de projeto quanto em termos de tempo de
obra que seguramente se estenderia por tempo suplementar, proporcional à especialidade de cada projeto
elaborado.
A inviabilidade econômica da construção de unidades personalizadas, ao lado da inadequação da produção de
unidades excessivamente padronizadas, desafia o projetista no sentido da busca de alternativas construtivas
mais flexíveis, que permitam ao usuário a introdução de elementos “personalizadores” (sic.) que entretanto não
interfiram na qualidade ambiental e construtiva da edificação.
Entende-se que é imprescindível identificar, reconhecer e analisar unidades habitacionais padronizadas
existentes, através da verificação da forma como o usuário a transformou ao longo do tempo, e que resultado
obteve a partir dessas transformações. O objetivo é de um lado compreender as interações existentes entre
morador e moradia e de outro lado, verficar a qualidade espacial e ambiental da edificação resultante.
A abordagem proposta é portanto a de avaliar as interações entre os usuários e suas moradias, de modo a obter
subsídios que possibilitem diminuir o hiato existente entre o que os moradores necessitam e desejam e o que o
produto arquitetônico - a casa - oferece. Desta forma, parece ser possível melhorar a produção da habitação de
interesse social, a partir de alternativas de projeto que contemplem a habitabilidade e a flexibilidade como
qualidades essenciais das moradias.

METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO E ANÁLISE


Sendo o ojetivo levantar os desvios entre as necessidades dos usuários e os elementos arquitetônicos ausentes ou
mal providos, importam todos os dados relacionados. Os contextos cultural, social, político, econômico,
organizacional, histórico, tecnológico, ecológico, etc…, não podem ser considerados senão em conjunto, pois
todos eles atuam sobre os usuários continuamente.
A compreensão da relação entre o homem e o espaço arquitetural é um pressuposto para o entendimento das
diretrizes que embasam a metodologia utilizada. Assim, as características espaciais humanas e as
características existenciais do espaço foram analisadas.
O método consistiu em pesquisa documental, observação participativa e entrevistas informais seguidas de
descrições etnográficas, que buscaram identificar conflitos reveladores de fenômenos existenciais não satisfeitos
por elementos arquitetônicos ausentes ou inadequados.
Sem utilização de questionários, o método utilizado caracterizou-se por uma análise qualitativa com abordagem
interpretativa dos elementos de pesquisa. Aliou a observação direta e sistemática a entrevistas informais
(conversas com os usuários, sem perguntas diretas) com o registro dos dados através de anotações, fotografias e
esquemas descritivos dos eventos.
Na prática, foram realizadas 2 a 3 visitas a cada unidade selecionada, em dias e horários diferentes, quando o
registro em planta, fotos e entrevistas informais, permitiram captar a realidade do uso dos espaços, as sensações
e a ambiência, no momento da visita. Ao depoimento do morador quanto ao nível de satisfação existente, eram
acrescidas as impressões registradas pelos próprios pesquisadores. Tal procedimento facilitou o entendimento
dos problemas percebidos ou não pelos usuários.

DESCRIÇÃO DA 1ª ETAPA
O Local Escolhido
Foi escolhido o Conjunto Habitacional Bela Vista (daqui pra frente tratado como Bela Vista) localizado em
Barreiros, Município de São José, por ser um dos conjuntos mais antigos da Grande Florianópolis e apresentar
modificações significativas ocorridas ao longo do tempo. Estas modificações são percebidas em relação ao uso
da casa e do lote, dos espaços coletivos, da infra-estrutura e dos equipamentos.
O Bela Vista hoje se apresenta como um mosaico de formas, onde poucas são as casas originais, utilizadas aqui
como referência. Foi povoado por uma população de origem diversa e apresentando contrastes culturais. Foi
projetado e construído em etapas pela COHAB/SC, sendo que a obra foi iniciada em 1967.
O Bela Vista I (1008 unidades) foi entregue aos moradores em 1970 com pouca infra-estrutura e apenas com
um equipamento de bairro: a escola de 1º grau. Os moradores relataram as dificuldades enfrentadas no começo,
tais como ausência de pavimentação, ausência de muros entre as casas e de coleta de lixo, nada que motivasse a
permanência no conjunto. A precariedade das condições fez com que os moradores se unissem e lutassem por
melhorias. Hoje o Bela Vista I, é parte de um bairro promissor e satisfaz à maioria de seus moradores.
O Bela Vista II, concluído em 1973 (233 unid.), apresenta ainda hoje pequeno número de intervenções nas
casas e raros são os pontos comerciais existentes. A escola de 2º grau é o único equipamento público disponível.
O Bela Vista III foi concluído em 1977 (259 unid.) e possui um pequeno comércio, um posto de saúde e um
posto policial. Seus moradores, assim como os do Bela Vista II, foram beneficiados pelas conquistas alcançadas
pelos moradores do Bela Vista I, na melhoria das condições de vida. Ao todo, são 1500 famílias, sem espaços
de convívio e lazer. As áreas originalmente destinadas a essas atividades são hoje terrenos abandonados e
desqualificados.

O Trabalho de Campo
Durante os meses de fevereiro a junho do corrente ano, foram realizadas periodicamente duas visitas semanais
ao conjunto. As primeiras visitas foram destinadas ao reconhecimento de seus limites físicos, seu entorno
imediato, a infra-estrutura urbana disponível e os equipamentos comunitários existentes, além de servir para a
percepção da forma de apropriação dos espaços públicos e privados efetuada pelos usuários do conjunto.
Para a seleção das unidades a serem investigadas, foram estabelecidos alguns critérios no sentido de se obter
uma amostragem variada do conjunto. Desta forma, procurou-se selecionar casas implantadas em terrenos com
diferentes situações topográficas (aclive, declive, plano); casas com uso exclusivamente residencial e outras
com uso misto (comércio e/ou serviços); casas situadas em lotes de esquina e outras em lotes de meio de quadra
e casas com diferentes níveis de intervenção no projeto original (sem ampliações, com ampliações horizontais
e/ou verticais, edículas, ...).
Foram visitadas um total de dezessete moradias. Onze delas estão inseridas no Bela Vista I. Duas casas
pertencem ao Bela Vista II e as outras quatro residências integram o Bela Vista III. Ver Quadro 01
QUADRO 01
QUADRO RESUMO DOS LEVANTAMENTOS

Etapa Posição Topografia Uso Atual Condição Estado Atual


Bela Vista Quadra Lote Original
UH I II III M Esq Acl Pl Decl Res Com Ser 2Q 3Q Orig RI AH AV Edi
Q
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
UH- Unidade Habitacional Res- Residencial Orig- Original
MQ- Meio de Quadra Com- Comercial RI- Reforma Interna
Esq- Esquina Ser- Serviço AH- Ampliação Horizontal
Acl- Aclive 2Q- Dois Quartos AV- Ampliação Vertical
Pl- Plano 3Q- Três Quartos Edi- Edícula
Decl- Declive
A investigação nas unidades, compreendeu os seguintes procedimentos:
1• Contato inicial e entrevista informal com os moradores. Como documento resultante, foram produzidas as
Fichas de Relato e Observações;
2• Levantamento físico da unidade. Como documento resultante, foram produzidas os Registros Gráficos;
3• Registro das observações geradas pela leitura espacial dos ambientes, resultando nas Fichas de
Caracterização;
4• Registro fotográfico de elementos reveladores de conflitos e da apropriação dos espaços da moradia,
compondo os Registros Fotográficos.
A análise dos dados foi realizada através do cruzamento dos diferentes documentos, de modo a complementar
todo e qualquer elemento revelador de conflitos por ventura existentes.
Os documentos assim criados passaram por um processo de validação, através do qual foi possível se proceder a
uma “releitura” dos conflitos detectados.
O procedimento utilizado incluiu a identificação em planta e nas fotos, dos elementos destacados pelos
moradores e/ou pesquisadores. A equipe de “releitura” buscou aferir as informações no sentido de torná-las
estatisticamente confiáveis.
O resultado final da etapa se configurou na Relação de Conflitos Detectados, apresetada no Quadro 02.
QUADRO 02 - RELAÇÃO DE CONFLITOS DETECTADOS

1.a) (A) Transição entre espaço público e privado X Condição de segurança.


1.b) (P) Transição entre espaço público e privado X Necessidade de privacidade no espaço familiar.
2. (I) Identificação da porta de entrada X Condição de acessibilidade à casa.
3. (I) Localização do portão de pedestres X Necessidade de identificação do acesso à casa.
4.a) (P) Utilização do acesso social X Necessidade de privacidade.
4.b) (I) Utilização do acesso social X Necessidade de comunicação da imagem do morador.
5. (A) Localização da área de serviço X Necessidade de ambiência para as atividades diárias.
6. (A) Abrigo para veículo X Necessidade de conservação do patrimônio.
7.a) (A) Tratamento do lote X Condição de drenagem do lote.
7.b) (I) Tratamento do lote X Necessidade de integração com a natureza.
8. (A) Relação com a área pública X Condição de segurança dos transeuntes.
9.a) (A) Relação da habitação com atividade produtiva X Condição de conforto na utilização.
9.b) (I) Relação da habitação com atividade produtiva X Necessidade de identificação do uso comercial.
10.a) (A) Interrelação dos usos X Nec. de higiene, conservação dos equipamentos e de conforto na utilização.
10.b) (P) Interrelação dos usos X Condição de privacidade.
11. (A) Dimensi., local. e quant. do equipamento e/ou mobiliário X Nec. de conforto na utilização e circulação.
12.a) (A) Dimensionamento do ambiente X Necessidade de conforto na utilização.
12.b) (P) Dimensionamento do ambiente X Condição de privacidade.
13.a) (P) Utilização do ambiente X Necessidade de privacidade.
13.b) (A) Utilização do ambiente X Condição de aproveitamento racional dos espaços.
13.c) (I) Utilização do ambiente X Necessidade de comunicação da imagem do morador.
14.a) (P) Articulação espacial X Condição de privacidade na zona íntima.
14.b) (A) Articulação espacial X Necessidade de conforto na circulação e acesso.
14.c) (T) Articulação espacial X Necessidade de caracterização das zonas da habitação.
15.a) (T) Espaço de refeições X Condição de vida familiar.
15.b) (A) Espaço de refeições X Necessidade de ambiência para as atividades diárias.
16. (A) Reforma interrompida X Cond. de conforto, durabilidade dos materiais e aproveit. racional dos espaços.
17. (A) Armazenagem do bujão de gás X Condição de segurança.
18. (A) Iluminação natural e ventilação X Nec. de conf. térmico e lumínico, higiene e cons. dos amb. e equip.
19. (A) Instalação elétrica e/ou telefônica X Condição de segurança.
20.a) (A) Estado de conservação do edifício e/ou ambiente X Condição de higiene.
20.b) (I) Estado de conservação do edifício e/ou ambiente X Nec. de comunicação da imagem do morador.
21. (A) Uso de materiais de revestimento X Necessidade de conforto na utilização e ou manutenção.
22. (A) Dimensi. e/ou proteção da circulação vertical X Cond. de segurança e nec. de conf. na utilização.
23.a) (A) Proteção e/ou manutenção dos ambientes e/ou equipamentos X Cond. de higiene, cons. e segurança.
23.b) (I) Proteção e/ou manutenção dos ambientes e/ou equip. X Nec. de comunicação da imagem do morador.
24. (A) Pé-direito X Necessidade de conforto na utilização.
25. (A) Relação do banheiro com a cozinha X Condição de conforto e higiene.
O TRATO DOS CONFLITOS
Para melhor compreensão sobre os resultados obtidos até então, a seguir são apresentadas as formas de
expressão no espaço de alguns conflitos detectados e listados no Quadro 2 (ver Quadro 3):
CONFLITO 01: "Transição entre espaço público e privado x Condição de segurança"
"Transição entre espaço público e privado x Necessidade de privacidade no espaço familiar"
- A relação indesejável interfere em dois níveis fenomenológicos: no nível da privacidade (P) do espaço
familiar e no nível da segurança (A)1 do patrimônio.
- Se expressa de duas formas diferentes:
a) aproximação exacerbada do espaço privado com o espaço público
b) espaço produtivo acontecendo no fundo do lote
- Trata-se de questão arquitetônica2
CONFLITO 05: "Localização da área de serviço x Necessidade de ambiência para as atividades de apoio"
- O projeto original não previa área de serviço. Todas as unidades analisadas neste trabalho, apresentam
soluções mal resolvidas, que geralmente inviabilizam as atividades de apoio doméstico.
- Trata-se sem dúvida de questão arquitetônica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa encontra-se na fase de detalhamento dos problemas encontrados.
Pretende-se que as recomendações decorrentes desta pesquisa sejam utilizadas como subsídios para futuras
intervenções na área da habitação social. Desta forma, espera-se contribuir para que melhores condições de
vida sejam proporcionadas às populações, através de um ambiente onde a habitabilidade seja a característica
essencial.

BIBLIOGRAFIA
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São Paulo, nº 8, p. 163-189, dez. 1985.
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TUAN, Yi-Fu “Espaço e Lugar”. São Paulo: Difel. 1983.

1
P- Privacidade; A- Ambiência
2
Os conflitos podem acontecer exclusivamente no universo das relações culturais, não podendo ser tratado no
universo da arquitetura, onde se desenvolve este trabalho.

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