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BRASIL
RESUMO
Objetivo: avaliar os índices de mortalidade por câncer de pulmão no Brasil entre os anos de
1990-2015
Métodos: trata-se de uma pesquisa realizada em novembro de 2018 no atlas de mortalidade
por câncer do Instituto Nacional de Câncer(INCA) acessado pelo Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) com análise dos casos de mortalidade
no Brasil.
Resultados: Segundo o INCA estimam-se 18.740 casos novos de câncer de pulmão entre
homens e de 12.530 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores
correspondem a um risco estimado de 18,16 casos novos a cada 100 mil homens, sendo o
segundo tumor mais frequente; e com um risco estimado de 11,81 para cada 100 mil
mulheres.
Conclusões: Infere-se que o câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores
malignos. Dessa forma, é imprescindível a realização de políticas públicas para prevenção,
uma vez que o diagnóstico tardio diminui em grande parte as chances de cura.
O sistema respiratório tem como órgão essencial o pulmão, sendo este um órgão que
pode ser acometido por diversas doenças causadas por inúmeros fatos, portanto é preciso um
acompanhamento medico e exames de rotina para que sejam evitados problemas com este,
principalmente por não ser possível que seja substituído por transplante e, por mais que seja
um órgão duplo, não é possível a sobrevivência apenas com apenas um, como ocorre com os
rins. Uma das doenças mais prejudiciais e graves que acomete este órgão é o câncer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2015, p.9):
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o
crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos,
podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se
rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis,
determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias
malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa
localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu
tecido original, raramente constituindo um risco de vida. Os diferentes tipos de
câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem
diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de
célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é
denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou
cartilagem é chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os
diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a
capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
2 METODOLOGIA
3 RESULTADOS
O câncer de pulmão, segunda causa de óbito por neoplasias, em 2015, para ambos os
sexos, exibiu taxa de mortalidade mais alta em homens do que em mulheres. As maiores taxas
foram observadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amazonas para homens, e no
Amazonas, Rio Grande do Sul e Acre para mulheres. Embora tenha sido verificada redução
acentuada da mortalidade de 1990 para 2015 em homens no Brasil (-12,0%) e nos estados do
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, houve aumento acentuado no Ceará e na
Paraíba; enquanto, em mulheres, houve aumento no país e nos estados do Ceará, Rio Grande
do Norte e Bahia (figuras 1 e 2).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fica evidente que o câncer de pulmão é mais incidente em tabagistas, sendo necessária
a maior disseminação de informações para com a população sobre os riscos decorrentes do
fumo. Além disso, é importante que haja maior engajamento das equipes de saúde visando um
número maior de diagnósticos precoces, com investimentos em exames para detecção do
tumor em seu estágio inicial, afim dediminuir os casos de mortalidade decorrentes dessa
neoplasia e aumentar os índices de cura, tendo em vista a maior eficácia do tratamento quando
comparado aos diagnósticos tardios.
REFERÊNCIAS
BARBOSA IR, SOUZA DL, BERNAL MM, CCC I. Cancer mortality in Brazil: Temporal
Trends and Predictions for the Year, 2030. Medicine (Baltimore) 2015 Apr; 94(16): e746.