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UFRRJ - Licenciatura em Filosofia Filosofia da Linguagem

Pedro Xavier do Lago Prof.: Rodrigo Brito

Matrícula: 2017300428 Data: 28/09/20

Fichamento do livro "Filosofia da linguagem" de William P. Alston

Prefácio

Embora na qualidade acadêmica filosófica, Alston apresenta suas intenções em apresentar

um exame menos geral e mais conceitual, buscando sua definição a par de sua relação “(...)

com as formas de atividades mais ou menos análogas (...)”.

Dentro do campo conceitual da linguagem, Alston também busca esclarecer a relação entre

expressões linguísticas com a significação no horizonte da linguagem.

Introdução

A gnose da filosofia da linguagem está nas súplicas ao assunto encontradas historicamente

nas obras de filosofia. Tais referências ao problema da linguagem possuem pouca conexão,

mas que são importantes para o desenvolvimento de uma filosofia da linguagem.

Fontes do interêsse do Filósofo pela Linguagem: A Metafísica

Pelo fato da linguagem estar intrínseca aos problemas metafísicos, esta área começa a

desenvolver a relação entre a linguagem e os fatos mais genericamente universais.

Começando por Platão em seu livro X da República, onde suplica a relação entre identidade
e nominação, a linguagem passa pela problematização de Aristóteles em sua obra

Metafísica, que aponta uma independência existencial da substância, em contraste aos

verbos com sua dependência a um objeto substancial de referência. Russel abstrai destas

problematizações uma relação entre símbolo e simbolizado, relacionando a complexidade

do primeiro com o segundo.

A Lógica

A lógica se define como um ramo onde usa-se a linguagem para concatenar o raciocínio por

análise de premissas e conclusões, incluindo sujeitos, quantificadores, validade e afins

dentro de seu escopo. Dada a relação efetiva do raciocínio pela linguagem, a lógica abarca

a análise da presença da linguagem por entre os campos.

A Epistemologia

A área também nomeada Teoria do Conhecimento envolve a linguagem nas

problematizações do conhecimento a priori e sua relação com a significação dos termos

envolventes de um enunciado em uma pesquisa.

Reforma da Linguagem

Havendo deficiências nas relações linguísticas, que são o palanque do ofício filosófico, tal

situação levou os filósofos a propor uma reforma da linguagem. Tal problema da linguagem

também inspira certas doutrinas que não acreditam no alcance da verdade pelo âmbito

verbal, como os defensores da intuição mística, apesar da tese histórica da inevitabilidade

da conversação no campo da filosofia.

Dois partidos sobre a situação da linguagem:


Um que defende a linguagem da conversação cotidiana como adequada aos fins filosóficos,

e que o problema reside na falta de pôr um sentido nos possíveis desvios do entendimento

dialético. Wittgenstein defende que o papel do filósofo está em remover as limitações

conceituais que o ato de filosofar possa cair.

Outro que defende uma forma de linguagem que limpe as possíveis ambiguidades,

indefinições, vagueza, equívocos e etc. Filósofos como Leibniz, Russel e Carnap defendem

uma linguagem onde se tenha cautela a contornar estes defeitos linguísticos.

A filosofia como análise

Na busca da definição do ofício filosófico, muitas hipóteses podem ter sido preliminares.

No que tange o entendimento da filosofia como análise conceitual, temos que “(...) a

filosofia da linguagem ocupa uma posição central na teoria do método filosófico”.

Problemas da filosofia da linguagem

Agora tendo a certeza de que não há panorama único sobre a filosofia da linguagem, Alston

aponta a análise conceitual como “(..) o âmago da filosofia (...)”.

Embora o ofício filosófico vá além da análise e esclarecimento conceitual, incluindo tarefas

que estão num nível mais elevado a ciências em fases iniciais, Alston foca na amplitude dos

recursos linguísticos da análise de conceitos. Um destes é a elevação da significação usando

artifícios linguísticos.

Ademais destas proposições, o livro segue a orientação filosófica analítica.

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