Você está na página 1de 13

18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

MENU 0

MIDIATIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO

Entre o espetáculo e o
controle: a Justiça e seus
holofotes
EDIÇÃO - 101

por Grazielle Albuquerque

dezembro 7, 2015

Além das sessões do Supremo, as do Superior Tribunal de


Justiça, dos Conselhos de Justiça e do Ministério Público,
entre outros órgãos, estão disponíveis ao vivo na internet.
Longe da cúpula, a tendência é que tribunais de Justiça
regionais e estaduais sigam esse movimento, assim como as
procuradorias do Ministério PúbGrazielle Albuquerque

https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 1/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

De forma inédita, no dia 17 de junho de 2015, o Tribunal de Contas da


União (TCU) veiculou em tempo real um julgamento realizado em seu
plenário. Essa foi também a primeira sessão que avaliava as contas da
presidenta Dilma Rousseff referentes a 2014, ano que encerrou seu
primeiro mandato. As imagens estiveram no portal do TCU e no canal do
YouTube, contabilizando 2 mil visualizações ao vivo e 38 mil a posteriori.
Durante o julgamento das chamadas “pedaladas” fiscais, houve a
concessão de prazo para que a presidenta respondesse às
irregularidades apontadas pelo órgão, o que empurrou a apreciação das
contas para o dia 7 de outubro. Em meio ao acirramento político e aos
holofotes que o processo ganhou, a sessão – a segunda na história da
instituição a ser transmitida ao vivo – contabilizou o significativo
número de 23 mil visualizações em tempo real e 206 mil page views até
meados de novembro deste ano.
https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 2/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

Segundo a Secretaria de Comunicação do TCU, a ideia de transmitir ao


vivo as sessões veio como resposta ao monitoramento das redes sociais,
que indicava um número grande de pessoas interessadas em assistir in
loco ao julgamento das contas. A transmissão “esvaziaria” essa
necessidade porque seria possível acompanhar a sessão pela internet.
No entanto, a explicação técnica não exclui uma opção estratégica, já
que, entre todas as pautas do TCU, o julgamento das contas do governo
foi justamente o escolhido para iniciar as transmissões do plenário ao
vivo. “Tinha noção de que era uma sessão histórica”, explicou o
secretário de Comunicação do TCU, Alexandre França de Araújo,
referindo-se à sessão do dia 17 de junho, que iniciou o caso. Dito isso,
fica claro o posicionamento institucional de dar visibilidade ao órgão a
partir do julgamento.

O agendamento do tema se confirma por outros fatores. A sessão do dia


7 de outubro teve cobertura ao vivo da Globo News e da Band News. A
TV Câmara chegou a solicitar o acompanhamento da sessão, mas voltou
atrás no pedido. O Valor Econômico disponibilizou link para o plenário

do TCU, e até mesmo a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) colocou


em seu site uma chamada direta para a transmissão. O G1 usou trechos
com a filmagem do tribunal em sua matéria, e as coberturas do UOL e da
Folha de S.Paulo – na versão on-line – também utilizaram esse recurso.
Isso só para ficar em alguns casos, já que as postagens no site do TCU,
no canal do YouTube e as transmissões das grandes emissoras acabaram
alimentando a cobertura de outros veículos, além de postagens nas
redes sociais e em uma série de blogs.

Destaque-se que, mesmo antes do julgamento, o próprio anúncio da


transmissão gerou pauta. Petistas como o deputado Humberto Costa
https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 3/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

(PE) e a senadora Gleisi Hoffmann (PR) afirmavam que a intenção da


Corte era transformar o julgamento em um ato político. Por outro lado, o
senador do PSDB Aloysio Nunes (SP) contemporizava dizendo que
estavam fazendo um cavalo de batalha e que aquela era apenas mais uma
sessão pública. No meio da briga, a transmissão, que foi apimentada com
o envio de convites por parte do Tribunal a deputados e senadores,
conseguiu seu objetivo: colocar o TCU como instituição central em meio
à disputa política.

Vale lembrar que, no auge dos embates sobre o impeachment, analistas


levantavam duas possibilidades que caracterizariam crime e levariam à
saída da presidenta Dilma Rousseff. A primeira ocorreria via Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e impugnaria o mandato eletivo da presidenta e
do vice, Michel Temer, por suposto abuso de poder político e econômico
nas eleições 2014. A segunda aconteceria via TCU, que, ao considerar
que o balanço de 2014 do governo continha irregularidades que ferem a
Constituição e as leis que ordenam gastos públicos, abriria caminho para
o impeachment. Aqui poderíamos fazer uma análise jurídica e política do
caso ao focar os motivos que, afinal, deveriam justificar o afastamento
de um chefe de governo num sistema presidencialista e democrático. O
assunto já nos renderia muito pano para manga. Mas há, por baixo disso,
um fenômeno cujos efeitos costumamos ver sem atentar para as causas:
a aproximação entre o Sistema de Justiça e a mídia.

É neste ponto que fazemos nosso recorte ao, inclusive, destacarmos


uma ironia fundamental: o TCU, em que pese sua denominação, não
compõe o Poder Judiciário e tampouco o Sistema de Justiça. Apesar do
uso de togas, das sessões de julgamento, dos ritos e da nomenclatura de
ministros de uma corte, esse tribunal é apenas um órgão acessório do
Poder Legislativo Embora tenha autonomia sua função é auxiliar o
https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 4/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique
Poder Legislativo. Embora tenha autonomia, sua função é auxiliar o
Legislativo no exame de contas, sem ter poder de sanção. De forma
direta, sua atuação é limitada. Na prática, o TCU aconselha deputados e

senadores que podem ou não seguir seu posicionamento. Seriam


decisões técnicas que passariam pelo crivo político. Essa observação nos
remete a outro ponto: por que, então, um órgão administrativo usa
tantos elementos simbólicos próprios da Justiça? A busca pela
legitimidade ilumina a questão.

O episódio do julgamento das contas do governo Dilma mimetiza um


movimento de legitimação via mídia que há muito o Sistema de Justiça
vem trilhando. Esse é um ponto central para pensarmos como estruturas
do Estado que não passam pelo crivo das eleições começam a entrar em
outro tipo de disputa, relacionada à construção de uma imagem pública.
Na era midiática, o antigo jogo de bastidor que percorria silenciosos
caminhos institucionais agora ocorre em uma arena pública. Eis a velha
máxima: tão importante quanto ser é parecer ser.

Nesse sentido, vale não demonizar os processos, mas colocá-los em uma


perspectiva histórica. Diversos países da América Latina que passaram
por ditaduras militares fizeram sua transição para a democracia
mudando seu aparato legal. Além de novas Constituições e leis
ordinárias, a seu jeito, muitos encararam a chamada Reforma do

Judiciário e, com ela, a demanda por uma maior abertura da Justiça.


Accountability e modernização do Sistema de Justiça eram pautas
comuns. Esses foram alguns dos fatores que impulsionaram a
aproximação com a mídia. Outras variáveis entram na equação. No caso
brasileiro, por exemplo, críticas antigas ao “encastelamento” do
Judiciário (a popular “caixa-preta”) e o próprio desenho dado à Justiça
pela Constituição de 1988 potencializaram seu protagonismo, suas
https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 5/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

cobranças e, em consequência, sua exposição.

Um breve recorte no tempo ilustra as mudanças no Brasil. Durante a


ditadura militar, sobretudo após o Ato Institucional n. 2, a Justiça se
distanciou dos embates ditos “políticos” (ainda que aqui se entenda
como algo político a procura do corpo de um ente querido e outras
questões que adentram também a esfera civil) com a suspensão da
apreciação de habeas corpus de crimes políticos e crimes contra a
segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.
Em um movimento contrário, após 1988, o Judiciário passou a estar
presente tanto em disputas políticas como em processos de grande
impacto na vida cotidiana. O julgamento pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) de questões como as pesquisas com células-tronco embrionárias e
o reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo são
exemplos disso. A instituição ganhava centralidade ímpar.

Que as coisas não seriam as mesmas para o outrora “ilustre


desconhecido” Poder Judiciário é indiscutível. Mas os contornos com os
quais essa relação midiática se deu são curiosos. Um dos pontos de
destaque é seu profissionalismo. Se tomarmos como pressuposto o
marco da Constituição de 1988, vamos observar, por dentro do aparato
estatal, o fomento de uma expertise em lidar com a mídia. Eis os
sintomas da burocratização weberiana.1 Sendo direta, o que digo é: sim,
há uma nova relação entre mídia e Sistema de Justiça; mesmo que esse
fenômeno nos pareça mais visível agora, na verdade ele se desenha há
cerca de 20 anos e, por fim, ele não foi construído de forma amadora.

O aparato das assessorias de comunicação do Sistema de Justiça


demonstra isso. Para lidar melhor com a imprensa e sofisticar sua
comunicação interna, não apenas o Poder Judiciário como também o
Ministério Público e a Defensoria Pública passaram a investir em
https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 6/13
M
18/07/2019
sté o úb co eEntre
a o espetáculo
e e soe o controle:
a úba Justiça
ca epassa a a vest e
seus holofotes - Le Monde Diplomatique

profissionais de comunicação, melhorias de estrutura, equipamentos e


técnicas. Uma pesquisa feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em
2010 nos mostra dados relevantes: tendo como base um questionário
aplicado em 91% dos tribunais do Judiciário, com exceção de apenas
quatro, todas as demais cortes pesquisadas possuíam assessorias ou
secretarias de comunicação social. Segundo o levantamento, mesmo as

quatro instituições que não tinham um setor próprio contavam com


assessorias informais ou funcionários que tratavam desses assuntos. Ou
seja, o que vemos subjacente nessa nova relação entre mídia e Justiça é
um trabalho profissional na construção desse elo.

Em agosto de 2007, a capa do jornal O Globo trazia a seguinte manchete:


“Ministros do STF combinam e antecipam voto por e-mail” e, embaixo do
título, havia trechos extraídos de conversas dos ministros do Supremo
pelo Messenger. Aquela era uma das primeiras sessões do julgamento da
Ação Penal n. 470, o famoso “Mensalão”. Enquanto o procurador-geral da
época, Antônio Fernando Souza, fazia sua sustentação oral, o fotógrafo
do Globo Roberto Stuckert Filho, com sua lente de superzoom, capturou
as imagens dos laptops dos ministros, daí foi fácil montar um quadrinho
encaixando os diálogos. O caso gerou um imenso burburinho na ocasião,
mas faço seu resgate aqui para levantar uma questão específica: cerca de
quase uma década depois, descuidos como esse por parte de qualquer
ministro de uma corte superior são pouquíssimo prováveis. Discussões
fartas e até mesmo a mais exaltada das brigas que acontece num
julgamento televisionado contam hoje com atores muito conscientes de
seu papel diante das câmeras.

A visibilidade e a construção de uma legitimidade via mídia, em especial


ao olharmos pelo ângulo da transmissão, não só ampliaram os canais de
escoamento das notícias como também mudaram as formas como elas
https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 7/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique
escoamento das notícias como também mudaram as formas como elas
são apresentadas. A transmissão direta dos julgamentos – ou da
informação, conforme queiram – faz que as instituições não se
restrinjam a tentar intervir na agenda da imprensa tradicional. Elas
passam a difundir diretamente para a opinião pública. Constituem seus
próprios meios de comunicação, como aponta o conceito de mídia das
fontes de Francisco Sant’Anna.2 Um dos primeiros efeitos disso, em
instituições não eletivas, como as que compõem o Sistema de Justiça, é
atuar em uma construção da imagem mais longeva, que não se baseia no
voto, mas se centra em uma legitimidade de outra ordem. Ao adentrar a
seara da disputa política, ainda que seja um poder contramajoritário, o
Judiciário não pode prescindir de legitimar-se publicamente. O caminho
feito pelo TCU no caso das contas da presidenta Dilma é uma espécie de
exemplo periférico desse fenômeno que já é central em outras
instituições.

O efeito disso é que, além de difundir diretamente a informação, as


instituições podem recortá-la em um frame mais adequado. Isso ocorre
na edição de matérias, na disposição de uma grade de programas e em
todas as possibilidades de seleção editorial próprias dos veículos de
comunicação. É a função de gatekeeper3 que as instituições passam a
ter ao possuírem sua própria mídia. Ao separarmos todos os programas
e todos os conteúdos editoriais, que em essência passam por esse
recorte ao se enquadrarem num determinado viés, e focarmos o coração
da programação das TVs institucionais, vamos observar um efeito
interessante. Na TV Câmara e na TV Senado, é possível ver deputados e
senadores se esmerando em discursos para uma plateia vazia – cientes
de que, mesmo que ninguém os escute naquele espaço, estão chegando
à casa dos eleitores pela transmissão. No caso dos julgamentos da TV
Justiça, observamos como cada ministro zela por seu voto tal qual uma
https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 8/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

declaração pública de eloquência e saber jurídico.

Em termos práticos, as sessões abertas de julgamento tornam difícil uma


mudança de posição por parte dos julgadores. Cada ministro chega ao
plenário com seu voto pronto e, num esquema de soma, chega-se à
maioria que dá um veredicto. Por outro lado, as sessões fechadas
tendem a favorecer composições em que a opinião de um interfere na
apreciação de outro, sem o constrangimento de um olhar externo. Isso

facilitaria a possibilidade de mudar de posição, contribuindo para uma


decisão final mais ponderada e pactuada. Muitos que defendem essa
tese sempre levantam como referência a Suprema Corte dos Estados
Unidos, na qual as sessões são fechadas e nem de longe passam por algo
semelhante a uma cobertura televisiva.

Fazer essa comparação, sobretudo em termos teóricos, é um risco. É


preciso lembrar que não há sistema bom ou mau em si, mas aquele que
se adapta melhor a determinada realidade e cultura. No Brasil, não é
possível separar as transmissões dos julgamentos da demanda por
transparência. O surgimento da TV Justiça, em maio de 2002, não está
dissociado da profissionalização dos setores de comunicação e de uma
demanda represada por maior transparência de um Judiciário
enclausurado. Se por um lado há o perigo da espetacularização, por
outro as transmissões apostam numa maior “vigilância” dos julgamentos,
de seus atores e de sua argumentação. Contudo, seria ingênuo imaginar
que tudo é visto. Parte dos avanços da relação entre mídia e Justiça vem
da sofisticação das estratégias. Há um mundo por trás das câmeras, e
todos sabem que o que é ou não exposto tem impacto. Indo além: sabem
que a forma dessa exposição faz toda a diferença.

Atualmente, além das sessões do Supremo, as do Superior Tribunal de


https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 9/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

Justiça, dos Conselhos de Justiça e do Ministério Público, entre outros


órgãos, estão disponíveis ao vivo na internet. Longe da cúpula, a
tendência é que tribunais de Justiça regionais e estaduais sigam esse
movimento, assim como as procuradorias do Ministério Público nos
estados. Nesse caso, o mimetismo dessa estratégia ocorre verticalmente,
e o impacto logo será visto em instituições menos acostumadas aos
holofotes que trazem brilho, mas também sua dose de cobrança. Essa
relação dúbia que tão bem define os efeitos da exposição serve ainda
como metáfora para definir de forma ampla a relação entre a mídia e a
Justiça. Há aproximações e tensões, mas, é fato, ela se estabelece num
caminho sem volta. E, mesmo com os riscos do espetáculo, no Brasil, os
ganhos com a maior possibilidade de controle democrático das
instituições valem a pena. Afinal, quem se expõe acaba sempre tendo de
responder.

Grazielle Albuquerque é jornalista, pesquisadora do Sistema de Justiça e


doutoranda em Ciência Política na Unicamp. Twitter: @grazalbuquerque.

1 A questão da burocracia é central na obra do sociólogo alemão Max


Weber, sendo detalhada no livro Ensaios de sociologia.
2 Por meio do conceito de mídia das fontes, Francisco Sant’Anna aborda
como as instituições, ao passarem a produzir e difundir seu conteúdo,
tornaram-se fontes com sua própria mídia, alterando as regras do jogo
da relação midiática.

3 O conceito de gatekeeper tem origem nos anos 1950 e, em síntese,


aborda como a produção de conteúdo está relacionada a filtros e
escolhas, assim como no fluxo de produção a notícia passa por várias
portas até ser veiculada.

https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 10/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

0 comentários Classificar por Mais antigo

Adicione um comentário...

Plugin de comentários do Facebook

ARTIGOS RELACIONADOS

https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 11/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

FLIP 2019 HISTÓRIA DA ARTE VENENO

“Justiça social Por que não existiram Governo br


continua sendo uma grandes mulheres deixa de ar
urgência para o artistas na história? bilhões com
Brasil”, a rma ONLINE | BRASIL
scal aos a
Marilene Felinto A pergunta do título desse texto foi
feita em 1973, pela historiadora da
ONLINE | BRASIL

Neste momento d
ONLINE | BRASIL arte Linda Nochl...
brasileira domina
“É como mexer em defuntos”, diz por Raisa Pina
austeridade econ
Marilene Felinto ao folhear
por Por Lizely Borge
exemplares de livros que ... Bittencourt
por Guilherme Henrique

EDIÇÕES ANTERIORES

JUNHO 2019 MAIO 2019 ABRIL 2019 MARÇO 201

https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 12/13
18/07/2019 Entre o espetáculo e o controle: a Justiça e seus holofotes - Le Monde Diplomatique

Digite seu e-mail para nossa Newsletter Inscreva-se

Quem Somos Edições Online Contato TV Diplomatique Pelo Mundo

COPYLEFT © LE MONDE DIPLOMATIQUE

Todo nosso conteúdo é disponibilizado nos termos da licença Criative Commons (Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional)

SIGA A GENTE NAS REDES SOCIAIS

Feito por:

https://diplomatique.org.br/entre-o-espetaculo-e-o-controle-a-justica-e-seus-holofotes/ 13/13

Você também pode gostar