O documento resume duas obras sobre a história da imprensa no Brasil e em Portugal. A obra de Nelson Werneck Sodré divide a história da imprensa brasileira em seis capítulos, desde a imprensa colonial até a crise na imprensa. A obra de José Manuel Tengarrinha divide a história da imprensa portuguesa em três períodos, desde os primórdios até a industrialização da imprensa. Ambas as obras observam que a liberdade de expressão dos jornalistas foi frequentemente limitada pela censura e tentativas de cont
O documento resume duas obras sobre a história da imprensa no Brasil e em Portugal. A obra de Nelson Werneck Sodré divide a história da imprensa brasileira em seis capítulos, desde a imprensa colonial até a crise na imprensa. A obra de José Manuel Tengarrinha divide a história da imprensa portuguesa em três períodos, desde os primórdios até a industrialização da imprensa. Ambas as obras observam que a liberdade de expressão dos jornalistas foi frequentemente limitada pela censura e tentativas de cont
O documento resume duas obras sobre a história da imprensa no Brasil e em Portugal. A obra de Nelson Werneck Sodré divide a história da imprensa brasileira em seis capítulos, desde a imprensa colonial até a crise na imprensa. A obra de José Manuel Tengarrinha divide a história da imprensa portuguesa em três períodos, desde os primórdios até a industrialização da imprensa. Ambas as obras observam que a liberdade de expressão dos jornalistas foi frequentemente limitada pela censura e tentativas de cont
entre duas obras realizadas por um historiador "por ocupa��o"
brasileiro Nelson Werneck Sodr� e um jornalista portugu�s Jos� Manuel Tengarrinha. Suas obras se tornaram ref�rencia para pesquisas de futuros trabalhos na hist�ria da imprensa portuguesa e brasileira. Na obra de Nelson Werneck Sodr� Hist�ria da imprensa no Brasil publicada em 1966 divide-se em seis cap�tulos : 1� com A imprensa colonial, mencionando a explora��o colonial das culturas nativas por ordem pol�tica e reliogiosa, onde o Brasil era um pa�s atrasado na ind�stria tipogr�fica em rela��o aos outros paises da Am�rica Latina. A censura de circula��o de livros e jornais contribuiram de forma negativa sustentando o dom�nio colonial portug�es. 2� com a Imprensa da Independ�ncia , contando que mesmo o pa�s independ�nte n�o trouxe a liberdade de imprensa aos brasileiros ainda com censura e repress�o. S� depois da Revolu��o Liberal que teve um avan�o na liberdade de imprensa em 1821. 3� Pasquim, O avan�o liberal contribuiu com o surgimento de novos jornais combativos no Brasil, jornais republicanos, alternativos,panfl�ticos e humor�sticos. Conta o epis�dio que houve pris�es de jornalistas por crimes de abuso de liberdade de imprensa, manifestando contra a ordem. Neste cap�tulo critica a industrializa��o da imprensa fazendo o jornalismo brasileiro perder democraticidade e sua autenticidade. 4� A imprensa do imp�rio , o avan�o pol�tico, social e econ�mico junto com os avan�os tecnol�gicos alavancaram a imprensa, os latifundi�rios e a Corte queriam a imprensa em suas m�os para contribuir com a estrutura escravista e feudal. Houve a jun��o de imprensa e literatura , a imprensa do Romantismo que declinava a doutrinat�ria e panflet�ria. 5� A grande imprensa, mesmo com a revolu��o tecnol�gica n�o surgiram muitos jornais novos. A rep�blica n�o trouxe liberdade aos jornalistas com o tra�o burgu�s nos jornais. Surgimento de jornais de partido e politicamente independentes Se criou a estrat�gia jornal-empresa, onde era mais f�cil comprar um jornal do que fundar um jornal, ainda mais pr�tico comprar opini�o do que comprar um jornal. Onde na empresa o objetivo era somente o lucro e repleto de an�ncios. 6� A crise na imprensa Os jornais brasileiros se tornaram dependentes de ag�ncias internacionais por press�o financeira do petr�leo, outro problema , o obst�culo da imprensa se tornou o Estado por causa da censura transformando o jonal em instrumento de aliena��o com poucos esclarecimentos. Na obra de Jos� Manuel Tengarrinha Hist�ria da imprensa Per�odica portuguesa publicada em 1965 tem tr�s per�odos 1� Os prim�rdios da imprensa peri�dica em Portugal at� 1820 os jornais eram feitos baseados em cren�as, rumores e boatos e suas informa��es n�o eram verificadas pelos jornalistas, Mesmo com a diverdidade panor�mica de jornais liter�rios e id�ias do no s�culo XVIII a censura n�o deixava o jornal portugu�s se desenvolver , o jornal circulava de forma clandestina em Portugal e suas col�nias incluindo o Brasil. 2� A imprensa romantica ou de opini�o 1820 em diante O crescimento da imprensa pol�tica , a revolu��o liberal permitiu a circula��o legal dos jornais os jornais tinham um editor , um chefe de reda��o , dois noticiaristas e um folhenista juntos faziam a influ�ncia na opini�o p�blica , os jornais se tornaram o centro da vida pol�tica e social. Conhecimentos ou divertimento , os jornais os identificavam , as opini�es melhoravam , a imprensa se fez a opini�o. Alguns pol�ticos queriam tamb�m participarem a ser escritores , folhetins e redatores. 3� A organiza��o industrial da imprensa,marcada pela funda��o do Di�rio de not�cias. Teve a mudan�a da imprensa opinativa para a informativa por prefer�ncia de atingir um p�blico mais longo por uma informa��o mais objetiva e n�o opinativa. H� ent�o a cr�tica de publicar not�cias incompletas do que realmente aconteceu perdendo o seu valor informativo , o jornal passou a ser uma mercadoria.
A industrializa��o da imprensa , onde quem escreve n�o se identifica do que
escreveu com o objetivo de lucro e manter o emprego. Per�odo de tentativas de controle de imprensa.
Percebe que durante as duas obras a liberdade de express�o do jornalista durante a
linha do tempo sempre foi manchada por outros interesses, sendo em seus paises de origem atrasadas pela censura muitos jornalistas perseguidos por abuso de liberdade de imprensa, tendo a tentativa de controle dessas imprensas para outras inten��es , deixando a opini�o p�blica de lado e transformando o jornal em mercadoria.