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Prof.

CURSOS NA SAÚDE
RÔMULO
PASSOS

Natal, 18 de Junho de 2016


H

"O segredo da Vitória é ter Fé e


estudar com foco!!!" Não desistam amigos, se estudarem
com fé e determinação, vai dar certo!

PATRICIA DANIELA SANTOS SILVA


1º LUGAR Enfermeira HC DAIANE GONÇALVES
Goiânia-GO 1º LUGAR GERAL
Técnica em Enfermagem e Enfermeira
no concurso de CURITIBA-PR

Com fé e dedicação a aprovação


também chegará para todos os
nossos alunos.

ANDREZZA ALVES ‘‘Quem acredita em si mesmo e tem fé,


1º LUGAR Enfermeira alcançará a sua vitória". Você deve estudar
Saúde da Criança com FOCO e PLANEJAMENTO!
Ebserh - HC / Goiânia-GO
ELAINE DUARTE
1º LUGAR
Enfermeira no HU da FURG

Acredite você também e dê o


primeiro passo.

Mantenham-se firmes que a vitória é certa.

LOURIVAL JÚNIOR TASSIA LAIANE


ENFERMEIRO do IFPI Enfermeira do Ins tuto Federal
Ins tuto Federal do Piaui de Educação Baiano
"Deus ajuda quem estuda!"
Acredita, bota FÉ e estuda com FOCO!

KATIA LACERDA
Enfermeiro da Marinha
em 2015

RÔMULO LUIZ NEVES BOGÉA


1º LUGAR – FESMA 2015
Dos 80 primeiros lugares,
56 SÃO ALUNOS DO NOSSO SITE

JOSÉ GUSTAVO
Enfermeiros no Hospital
FEDERAL da FURG-RS
Mais de 70% dos
aprovados são nossos alunos.
As aulas escritas e-books em formato PDF são atualizadas mensalmente, e podem ser impressas ou
salvas em seu computador. Indicamos que isso seja feito apenas para as aulas que estiver acompanhando.
Como o material é atualizado periodicamente, imprimi-las todas de uma vez não é recomendado.

Diariamente são inseridas novas vídeo aulas nas disciplinas do curso e outras são atualizadas.
No mural de avisos, você fará esse acompanhamento.

Se você encontrar qualquer uma das nossas videoaulas ou e-books fora da plataforma
do site, cuidado Eles podem estar desatualizados ou terem sofrido modificações.

Hoje já são mais de mil questões online que estão sendo ampliadas diariamente,
comentadas em vídeo e separadas por temas. Não deixe de complementar o seu estudo,
resolvendo as questões online de cada disciplina. Esse é o treino até a sua prova.

Ao final do curso, você receberá o seu certificado com o equivalente em horas estimadas
para a conclusão do cronograma. Atualmente o certificado é de horas, mas que está
em constante ampliação. O certificado é válido em todo o território nacional e tem a
autenticidade garantida através de um código de validação.

O Curso é Completo, mas ao mesmo tempo específico para os melhores concursos e


residências no Brasil. Através o filtro inteligente e do plano de estudo, você terá garantido
o direcionamento para o seu objetivo. Com isso você não perderá tempo estudando o
que não será cobrado no concurso almejado.

Os temas na enfermagem, SUS e outras legislações são atualizados rapidamente.


Mas não se preocupe Essa é uma tarefa nossa: trazer-lhes sempre o que há de novo
em cada conteúdo.

Mantenha o contato com os nossos professores. O fórum de dúvidas é o espaço pelo qual
você terá esse contato para sanar todas as dúvidas existentes em relação ao conteúdo e
ao seu processo de aprendizagem. Esse recurso é essencial para a sua preparação.

As bancas mais importantes de concursos públicos têm atenção especial recebendo aulas
específicas com foco e direcionamento. A preparação para as residências também está
garantida através do direcionamento específico dentro de cada disciplina.

Foco, força e fé
CORPO DOCENTE

Adeilson de Melo Maria Joanna D’arc de M. França


Servidor Público vinculado ao INSS. Residente em Saúde da Família e Pós-graduanda em Enfermagem
Licenciado em Matemá ca e Física pelo IFMA. Obstétrica. Enfermeira, graduada pela UFPE
Aprovado em primeiro lugar no Concurso para Atendente Comercial
dos Correios. Primeiro lugar nos concursos do Estado para Professor de
Matemá ca, em 2005 e 2009, lecionando até 2013 como professor de
Matemá ca e Física. Primeiro lugar para Professor de Matemá ca em
Vitorino Freire-MA.

Ana Elizabeth Lopes Olívia Brasileiro de Souza Passos


Enfermeira da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Coordenadora Pedagógica e Jurídica do site professor Rômulo Passos.
Mestranda em Enfermagem pela UPE / UEPB. Licenciada em Letras e Bacharela em Direito pela Universidade Estadual
Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela UFPE. do Piauí. Oficial de Gabinete - TJ/PI.
Residência em Enfermagem em Emergência pelo Estado de Pernambuco.
Enfermeira do SAMU da Prefeitura do Recife.
Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Estácio
do Recife (ESTÁCIO/FIR).

Bruno Villar Paulo Henrique - PH


Autor de diversos livros pelas editoras Impetus e Método. Professor de Analista Tributário da Receita Federal do Brasil. Graduado em Ciência da
Raciocínio Lógico, Matemá ca, Matemá ca Financeira e Esta s ca Básica. Computação pela UNIFOR. Professor renomado nas disciplinas de Raciocínio
Lógico e Matemá co, Matemá ca Básica e Matemá ca Financeira.
Publicações de sua autoria:
*Raciocínio Lógico Facilitado – 4ª edição – Editora Método;
*Matemá ca Facilitado – Teoria e treinamento prá co – 4ª edição – Editora Método;
*Raciocínio Lógico - Questões comentadas ESAF - Editora Impetus - 2ª edição;
*Matemá ca Financeira- Questões comentadas- Editora Impetus- 1ª edição.

Caique Jordan Ribeiro Raymundo Penna


Enfermeiro no Hospital Universitário da UFBA. Mestrando em Ciências da Saúde Servidor do Tribunal de Jus ça da Bahia.
pela Universidade Federal de Sergipe. Enfermeiro graduado e licenciado pela UFS. Bacharel em Direito e Professor de Informá ca de cursos preparatórios para
Pós-graduado em Saúde da Família pela UNASUS /UnB. Aprovado nos concursos Concursos, presenciais e online, desde 2001.
públicos para enfermeiro assistencial nos hospitais universitários da UFS e da
UFBA. Aprovado em 2º lugar no concurso do Ins tuto Federal de Sergipe.

Ciro Silva Passos Romão Júnior


Servidor Público Federal do INSS. Graduado em Fisioterapia pela UFPB. Professor de Língua Portuguesa.
Graduando em Direto pela FACAPE. Aprovado em vários concursos públicos, Graduado pela UEPB e pós-Graduado em Linguís ca Aplicada ao Ensino de
dentre eles o da Receita Federal e da Secretaria Estadual de Saúde do Piaui. Português pela FIP.
Professor de Língua Portuguesa do site Rômulo Passos.

Fernanda Andrade Barboza Rômulo Silva Passos


Servidora do Tribunal Superior do Trabalho. Trabalhou 8 anos como enfermeira Enfermeiro do Hospital Universitário da UFPB.
do Hospital Sarah. Aprovada em 1º lugar para o Ministério da Jus ça, 2º lugar Especialista em Saúde Cole va pela UFBA e graduado em enfermagem pela
no Hemocentro - DF, 1º lugar para fiscal sanitário da prefeitura de Salvador, UFPB. Autor do livro Legislação do SUS pela editora Impetus. Foi aprovado em
2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi vários concursos públicos, dentre eles o do INSS, do Tribunal de Jus ça do
nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da Bahia e na SES-DF. Na área Maranhão e da Prefeitura de Juazeiro. Autor de inúmeros ar gos cien ficos
administra va foi nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), dentre publicados em periódicos.
outras aprovações. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da
Bahia. Pós-Graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária.

Francisco Santos Araújo Júnior Sandy Yasmine


Servidor público vinculado ao Ins tuto Nacional do Seguro Social – INSS. Enfermeira do Hospital Universitário da UFPB. Graduada pela UFRN.
Graduado em Letras, Especialista em Língua Portuguesa e Bacharelando em Pós-graduada em Urgência e Emergência. Autora de diversos ar gos e trabalhos
Direito pela Universidade Estadual do Maranhão. cien ficos da área de Enfermagem publicados e apresentados em revistas e
eventos nacionais e internacionais. Preceptora de estágios de nível superior em
Enfermagem.

Gilbert Patsayev Sthephanie Abreu


Servidor Público, licenciado pela UFPB. Mestrando em Formação de professores Mestranda em Enfermagem e Graduada pela UFPB.
pela UEPB. Pós-graduado em História pela UFRN. Autor de obras direcionadas Integrante do Grupo de Estudos e Qualificação em Tuberculose da Paraíba -
para concursos públicos. GRUPO TB/PB - CNPq.
Livros publicados:
*Atualidades para ves bulares e concursos.
*História da Paraíba para ves bulares e concursos.
*História e Química: Uma proposta Interdisciplinar para o Enem.

Jamille Torres Vanessa Maria Ferreira da Silva


Enfermeira Assistencial no Hospital Universitário Lauro Wanderley - UFPB. Pós-graduada em Saúde da Família e Enfermagem do Trabalho.
Graduada em Enfermagem pela UFPB. Residência Mul profissional em Saúde da Família pelo Ins tuto de Medicina
Preceptora de Estágios de Ensino Superior em Enfermagem. Integral Professor Fernando Figueira - IMIP.

Laís Helena de S. S. Lima


Residente em Saúde da Família e Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho.
Graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
SUMÁRIO
REVISÃO GERAL - SUS E POLÍTICAS DE SAÚDE...........................................................................................
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR A VIDEOAULA

1. SUS na Cons tuição Federal de 88............................................................................................................................7


2. Lei nº 8.080/90 ........................................................................................................................................................8
2.1 – Disposições Gerais do SUS .............................................................................................................................8
2.2 – Obje vos e Atribuições..................................................................................................................................9
2.3 – Princípios e Diretrizes .................................................................................................................................10
2.4 – Organização, Direção e Gestão do SUS ........................................................................................................11
2.5 – Sistema de Atenção à Saúde Indígena..........................................................................................................12
2.6 – Sistema de Atendimento e Internação Domiciliar no SUS .............................................................................13
2.7 – Assistência Terapêu ca e Incorporação de Tecnologia em Saúde no SUS......................................................14
2.8 – Serviços Privados de Assistência à Saúde em Parceria com o SUS .................................................................14
2.9 – Recursos Humanos no SUS...........................................................................................................................15
2.10 – Financiamento e Planejamento do SUS......................................................................................................15
3. Controle Social – Lei nº 8.142/90............................................................................................................................16
4. Decreto Federal nº 7.508 de 28 de julho de 2011 ....................................................................................................18
5. Pacto Pela Saúde....................................................................................................................................................19
6. Polí ca Nacional de Humanização e Acolhimento com Classificação de Risco ........................................................20
REVISÃO FINAL - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS EM ENFERMAGEM............................................................
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR A VIDEOAULA

7. Sinais Vitais............................................................................................................................................................25
8. Exame Físico ..........................................................................................................................................................28
9. Nutrição Parenteral ...............................................................................................................................................31
10. Sondagem Vesical................................................................................................................................................32
11. Sondagem Gastrintes nal ...................................................................................................................................33
12. Cálculo de Medicação – Questão Potencial ..........................................................................................................34
13. Feridas e Cura vos...............................................................................................................................................38
14. Central de Material e Esterilização (CME) ............................................................................................................42
15. Lei 7.498/86 e Decreto 94.406/87........................................................................................................................43
16. Código de É ca dos Profissionais de Enfermagem................................................................................................44
17. Imunização..........................................................................................................................................................46
18. Dimensionamento do Pessoal de Enfermagem ....................................................................................................52
19. Liderança e Supervisão na Enfermagem ..............................................................................................................53
20. Trabalho em Equipe .............................................................................................................................................55
21. Diabetes Mellitus.................................................................................................................................................55
22. Hipertensão Arterial Sistêmica.............................................................................................................................57
23. Dengue................................................................................................................................................................60
24. Febre Chikungunya ..............................................................................................................................................62
25. Zica Vírus .............................................................................................................................................................63
26. Hanseníase..........................................................................................................................................................64
27. HIV/AIDS..............................................................................................................................................................66
28. Tuberculose .........................................................................................................................................................70
29. Aleitamento Materno..........................................................................................................................................72
30. Câncer do Colo do Útero.......................................................................................................................................74
31. Câncer de Mama..................................................................................................................................................76
32. Parto....................................................................................................................................................................79
33. Planejamento Familiar.........................................................................................................................................80
34. Pré-Natal de Baixo Risco ......................................................................................................................................83
35. Pré-Natal de Alto Risco.........................................................................................................................................88
36. Saúde do Idoso.....................................................................................................................................................92
37. Choque................................................................................................................................................................94
38. Classificação de Risco e Triagem de Manchester...................................................................................................95
39. Escala de Coma de Glasgow.................................................................................................................................96
40. Suporte Básico e Avançado de Vida......................................................................................................................97
41. Queimaduras.....................................................................................................................................................102
42. Síndrome Coronariana Aguda (SCA) ..................................................................................................................103
REVISÃO GERAL
SUS E POLÍTICAS DE SAÚDE
CLIQUE PARA ASSISTIR
A VIDEOAULA NO YOUTUBE
1 - SUS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 88

Arts. Seguridade Social


194 a 195

Art. 196 Universalidade. Conceito ampliado à saúde.


Saúde na CF / 88

Art. 197 Saúde pelo Estado e Inicia va Privada. Regulamentação, fiscalização e controle.

Art. 198 Diretrizes do SUS. Aplicação Mínima de Recursos. ACS/ACE

Art. 199 Par cipação da Inicia va Privada.

Art. 200 Competências do SUS.

garan do mediante polí cas sociais e econômicas;

Saúde DIREITO de todos


e dever do Estado visa à redução do risco de doença e de outros agravos;
(CF/88, art.196)

obje va o acesso universal e igualitário às ações e


serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

atendimento integral, com prioridade para as a vidades


São diretrizes do SUS preven vas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
(CF/88, art. 198)
par cipação da comunidade;

ações e serviços públicos de saúde que integram uma rede


regionalizada e hierarquizada e cons tuem um sistema único.

1. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) Segundo a Cons tuição Federal, as ações e serviços


públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e cons tuem um sistema único,
organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II atendimento integral, sem prioridade definida para não ocasionar prejuízo dos serviços assistenciais;
III par cipação da comunidade.
Está CORRETO o que se afirma em:

a) I, II e III.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.
Página7
União a receita corrente líquida do respec vo exercício financeiro,
não podendo ser inferior a 15%

Estados 12% da receita de impostos de sua competência.


Recursos Mínimos
na Saúde
Município 15% da receita de impostos de sua competência.

Distrito 12% e 15% das receitas de impostos de competência


Federal estadual e municipal, respec vamente.

Competência do SUS:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e par cipar da produção de
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - par cipar da formulação da polí ca e da execução das ações de saneamento básico;
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento cien fico e tecnológico e a inovação; (EC nº 85, de 2015);
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas
para consumo humano;
VII - par cipar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e u lização de substâncias e produtos
psicoa vos, tóxicos e radioa vos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

2 - Lei nº 8.080/90

2.1 - Disposições Gerais do SUS - Art. 1º a 4º

Saúde Direito Fundamental

Condições indispensáveis ao seu pleno exercício

de risco de doenças e de outros agravos


ESTADO
Acesso universal e igualitário às ações e aos serviços

Promoção, proteção e recuperação

DEVER Não exclui o das

Pessoas, da família empresas Sociedade


Página8
Derterminantes e condicionantes SUS
ALIMENTAÇÃO
MEIO AMBIENTE Conjunto de ações
e serviços de saúde
EDUCAÇÃO
ATIVIDADE FÍSICA
RENDA
MORADIA, SANEAMENTO BÁSICO Federais Estaduais Municipais
TRABALHO
TRANSPORTE, LASER
Inicia va Caráter
ACESSO AOS BENS E SERVIÇOS ESSENCIAIS privada complementar

2.2 - Obje vos e Atribuições do SUS - Art. 5º a 6º

A iden ficação e divulgação Fatores condicionantes e determinantes da saúde;


Obje vos do SUS

A formulação de polí ca Promover, nos campos econômico e social, a observância


de saúde do disposto no § 1º do art. 2º desta lei (dever do estado);

A assistência às pessoas Ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, →


integração das ações assistenciais e das a vidades preven vas.

Estão incluídas ainda no campo de atuação do SUS:

Vigilância Sanitária; Vigilância Epidemiológica; Saúde do Trabalhador; e

Assistência terapêu ca integral,


inclusive farmacêu ca;

Saneamento Básico Fiscalização de serviços, produtos e substâncias


Recursos humanos Fiscalização e a inspeção de aliemntos, água e bebidas
Vigilância nutricional Produtos psicoa vos, tóxicos e radioa vos
Proteção do meio ambiente Desenvolvimento cien fico e tecnológico
Polí ca de medicamentos, Polí ca de sangue e seus derivados
equipamentos, imunobiológicos
Página9
4. (IF – Baiano/FUNRIO/2016) A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes
e dá outras providências. De acordo com a lei, estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde
(SUS) as ações citadas abaixo, EXCETO:

a) assistência terapêu ca integral, inclusive farmacêu ca.


b) fiscalização do exercício profissional de trabalhadores da saúde.
c) saúde do trabalhador.
d) vigilância sanitária.
e) vigilância epidemiológica.

5. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Entende-se por saúde do trabalhador um conjunto de


a vidades que se des na, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa a recuperação e a reabilitação da saúde dos
trabalhadores subme dos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho [...].
Lei 8080/90
Na linha do exposto acima, a saúde do trabalhador, abrange, dentre outras a vidades:
I Assistência ao trabalhador ví ma de acidente de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
II Par cipação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde-SUS, em estudos, pesquisas, avaliação e
controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
III Informação ao trabalhador e à sua respec va en dade sindical e a empresas sobre os riscos de acidente de
trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e
exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da é ca profissional;
IV Par cipação na norma zação, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador, desde que em
ins tuições e empresas públicas.
Está INCORRETO apenas o que se afirma em:

a) II.
b) II e III.
c) III.
d) IV.
e) II, III e IV.

2.3 - Princípios e Diretrizes do SUS - Art. 7º

Serviços públicos

Privados CF Princípios
Conveniados

Universidade Integralidade Prevenção da Igualdade


autonomia

Direito à Divulgação de U lização da Par cipação da


informação informação epidemiologia comunidade

6. (IF – Baiano/FUNRIO/2016) O princípio do SUS que garante que todos os cidadãos brasileiros, sem qualquer
po de discriminação, têm direito ao acesso às ações e serviços de saúde é o da(o):
Página10

a) equidade. b) controle social. c) universalidade. d) integridade. e) igualdade.


Descentralização

Integração Ações de saúde Saneamento


básico;

Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos


Capacidade de resolução dos serviços
Evitar duplicidade de meios para fins idên cos

8. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Conforme previsto pela lei 8080/90, as ações e serviços


públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde
(SUS), devem estar em consonância com alguns princípios e diretrizes, dentre os quais NÃO podemos
considerar:

a) Integração em nível execu vo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico.
b) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade sica e moral.
c) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
d) Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência.
e) Prioridade de assistência à saúde à população mais carente.

2.4 - Organização, Direção e Gestão do SUS - Art. 8º a 14B


Direção do SUS

União Ministério da Saúde

Estados/DF SES ou Órgão Equivalente

Municípios SMS ou Órgão Equivalente

Organização do SUS REGIONALIZAÇÃO


NÍVEIS DE COMPLEXIDADE CRESCENTE

Alta
Complexidade
Média
Complexidade
Atenção
Básica
Página11
A ar culação das polí cas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes
a vidades:

I - alimentação II - saneamento e III - vigilância sanitária e


e nutrição; meio ambiente; farmacoepidemiologia;

IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; VI - saúde do trabalhador.

São subordinadas ao CNS, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por en dades representa vas da
sociedade civil.

CIT

7 representantes 7 representantes 7 representantes


do MS do CONASS do CONASEMS

Representantes da SES

CIB
Representantes do COSEMS

10. (Prefeitura de Anápolis-GO/FUNCAB/2016) Sobre o que dispõe a Lei Orgânica da Saúde (Lei Federal nº
8.080/1990), acerca das Comissões Intergestores Bipar te e Tripar te, assinale a alterna va correta.

a) São foros de pactuação, entre gestores e usuários, de aspectos eminentemente técnicos, dentre eles,
operacionais, do SUS.
b) São foros criados para dirimir conflitos, via arbitragem, entre gestores referentes aos aspectos operacionais
do SUS.
c) São foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do SUS.

2.5 - Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no SUS

Financiamento do Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena

Obrigatório União

Outras ins tuições governamentais


Faculta vo Estados Municípios e não-governamentais
Página12
Obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da cultura
Art. 19-F. dos povos indígenas

Contemplando Aspectos Assistência à saúde, Saneamento básico Nutrição, habitação,


meio ambiente

Demarcação de terras, Integração ins tucional


educação sanitária

Art. 19-G. O Subsistema de Atenção § 1o O Subsistema de que trata


à Saúde Indígena o caput deste ar go

Descentralizado, hierarquizado Terá como base os Distritos


e regionalizado. Sanitários Especiais Indígenas.

12. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Segundo previsto pela lei 8080/90, o Subsistema de


Atenção à Saúde Indígena deverá ser:

a) Complementar, ins tucionalizado e compa bilizado.


b) Descentralizado, hierarquizado e regionalizado.
c) Centralizado, hierarquizado e regionalizado.
d) Privado, norma zado e coordenado.
e) Suplementar, autônomo e nacional.

2.6 - Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar no SUS

SUS
Atendimento e internação
domiciliar

Procedimentos médicos, Fisioterapêu cos, Entre outros necessários


de enfermagem psicológicos ao cuidado integral

Realizados por equipes mul disciplinares Medicina preven va, terapêu ca


e reabilitadora

Atendimento e a internação domiciliares Indicação médica → concordância do


paciente e de sua família.
Página13
2.7 - Assistência Terapêu ca e Incorporação de
Tecnologia em Saúde no SUS

Dispensação de medicamentos e
produtos de interesse para a saúde;
Assistência terapêu ca integral
no SUS
Oferta de procedimentos terapêu cos, em regime
domiciliar, ambulatorial e hospitalar

novos medicamentos;
Incorporação, exclusão ou novos produtos;
alteração pelo SUS de
Atribuições da
Comissão Nacional novos procedimentos.
de Incorporação de
Tecnologias no SUS
Cons tuição ou alteração de protocolo
clínico ou de diretriz terapêu ca.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no


SUS elaborará relatório sobre esses aspectos

2.8 - Serviços Privados de Assistência à Saúde


em Parceria com o SUS

en dades filantrópicas;
Par cipação da inicia va COMPLEMENTAR,
privada no SUS com preferência para
en dades sem fins lucra vos.

critérios e valores para a remuneração


de serviços do SUS;
ESTABELECIDOS Aprovados
pelo Ministério pelo CNS
da Saúde
parâmetros de cobertura assistencial do SUS

17. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) Segundo a Lei Nº 8.080/90, que, entre outros aspectos, dispõe
sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação de saúde, estabelece que a par cipação da
inicia va privada do Sistema Único de Saúde será de caráter

a) complementar.
b) proporcional à par cipação do Poder Público.
c) obrigatório.
d) excepcional, restrito às en dades filantrópicas e sem fins lucra vos.
Página14

e) prioritário.
2.9 - Recursos Humanos do SUS

quando houver compa bilidade


de horários;
Profissionais de saúde, podem acumular
com profissões até 2 cargos ou
regulamentadas empregos públicos SALVO os ocupantes de cargos ou
função de chefia, direção ou
assessoramento, em tempo integral.

2.10 - Financiamento e Planejamento do SUS

Recursos Recursos
dos estados do DF

Recursos Recursos dos


da União municípios

Recursos Finaciamento Recursos de


da Seguridade do SUS outras fontes
Social

O Ministério da Saúde acompanhará → sistema de auditoria → a conformidade à programação aprovada da


aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios.

Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as
medidas previstas em lei.
Para o estabelecimento de valores a serem transferidos aos entes federa vos → u lizada à combinação dos
seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos:

I perfil demográfico da região;

II perfil epidemiológico da população a ser coberta;

III caracterís cas quan ta vas e qualita vas da rede de saúde na área;

IV desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;

V níveis de par cipação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;

VI previsão do plano quinquenal de inves mentos da rede;

VII ressarcimento do atendimento prestados para outras esferas de governo.


Página15
ASCENDENTE, do nível local até o federal

Processo de
planejamento e com par cipação dos órgãos delibera vos desse sistema
orçamento do SUS

compa bilizando-se as necessidades da polí ca de saúde com a


disponibilidade de recursos em planos de saúde dos municípios,
dos estados, do Distrito Federal e da União.

21. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Considerando o previsto pela lei 8080/90, cabe ao


Conselho Nacional de Saúde estabelecer as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde,
em função das caracterís cas:

a) Assistenciais e dos recursos financeiros dos serviços em cada jurisdição administra va.
b) Emergenciais e da descentralização dos serviços em cada jurisdição administra va.
c) Sanitárias e da organização do poder legisla vo em cada jurisdição administra va.
d) Epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administra va.
e) Organizacionais e da atuação dos serviços em cada jurisdição administra va.

3 - Controle Social - Lei nº 8.142/90

O SUS, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do


Poder Legisla vo, com as seguintes instâncias colegiadas:

Conferência de Saúde; Conselho de Saúde.

50% de usuários
Composição dos conselhos
e conferências de saúde 25% de gestores ou
(PARITÁRIA) 50% de prestadores de serviços do SUS;
representantes
dos demais
segmentos 25% de trabalhadores da saúde.

22. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) De acordo com o previsto pela lei 8142/90, o
Sistema Único de Saúde (SUS) deve contar, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder
Legisla vo, com quais instâncias colegiadas?

a) A Secretaria Geral de Saúde e a Câmara de Saúde.


b) A Conferência de Saúde e o Conselho de Saúde.
c) A Promotoria de Saúde e o Conselho de Saúde.
d) A Conferência de Saúde e a Câmara de Saúde.
Página16

e) A Câmara de Saúde e o Colegiado de Saúde.


23. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Nos Conselhos de Saúde as vagas que devem ser ocupadas por en dades e
movimentos representa vos de usuários, correspondem em relação ao total de conselheiros a percentual de:

a) 25%.
b) 33,3%.
c) 50%.
d) 20%.
e) 75%.

Conselhos de Saúde Conferências de Saúde

caráter permanente e delibera vo A cada 4 anos

órgãos colegiados → repres. do


governo, prest. de serviço, avaliar a situação de saúde
profissionas de saúde e usuários

formulação de estratégias propor as diretrizes

e no controle da execução convocada pelo Poder Execu vo


da polí ca de saúde

inclusive nos aspectos extraordinariamente, por esta


econômicos e financeiros ou pelo Conselho de Saúde.

Os Recursos do FNS serão alocados como


Despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e en dades,
I da administração direta e indireta;

Inves mentos previstos em lei orçamentária, de inicia va do Poder Legisla vo e


II aprovados pelo Congresso Nacional;

III Inves mentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde;

Cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos municípios,


IV estados e Distrito Federal;

Transferências de 30%
Recursos da Saúde Estados
70%
Municípios
Página17
Para receberem os recursos transferidos pela União, os
municípios, os estados e o Distrito Federal deverão contar com

Conselho de Saúde, com


Fundo de Saúde; composição paritária; Plano de Saúde;

Relatórios de Gestão Contrapar da de recursos para a saúde


que permitam o controle no respec vo orçamento;
dos recursos repassados;

Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS),


previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

4 - Decreto Federal nº 7.508, de 28 de julho de 2011

Requisitos - Regiões de Saúde Portas de Entradas do SUS

I atenção primária; I atenção primária;

II urgência e emergência; II urgência e emergência;

III atenção psicossocial; III atenção psicossocial;

IV atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e IV Serviços especiais de acesso aberto.

V vigilância em saúde.

26. (EBSERH/UFC/AOCP/2014) Assinale a alterna va considerada INCORRETA. De acordo com o art. 5º do


Decreto Presidencial n° 7.508/11, para a ins tuição da Região de Saúde, está deve conter, no mínimo, ações e
serviços de

a) urgência e emergência.
b) atenção secundária.
c) atenção psicossocial.
d) atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
e) vigilância em saúde.

Portas de Entrada

Atenção primária; Referenciam


à população para Os serviços de
Atenção de urgência e emergência;
atenção hospitalar
Atenção psicossocial; e os ambulatoriais
especializados.
Página18

Serviços especiais de acesso aberto.


Redes de Atenção à Saúde

Compreendidas na Região de Saúde

Planejamento em Saúde Obrigatório → Adm. Pública Indutor de Polí cas → a


Inicia va Privada

RENASES

Protocolos Clínicos e RENAME


Assistência à Saúde Diretrizes Terapêu cas

FTN

CIR

Comissões

CIB CIT

Contrato Organiza vo da Ação Pública da Saúde

5 - Pacto pela Saúde

Pacto em Defesa
do SUS

Pacto pela Pacto de


Vida Gestão

Pacto pela Saúde


Portaria 399 de
22 de fev. 2006
Página19
6 - Polí ca Nacional de Humanização

A PNH se estrutura a par r de:

Princípios Método Diretrizes Disposi vos

Princípios

Indissociabilidade Protagonismo, co-responsabilidade


Transversalidade entre atenção e e autonomia dos sujeitos e dos
gestão cole vos

Princípios Norteadores
Valorização da dimensão subje va e social em todas as prá cas de atenção e gestão, fortalecendo/es mulando
processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização
Es mulo a processos comprome dos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos.

Fortalecimento de trabalho em equipe mul profissional, es mulando a transdisciplinaridade e a grupalidade.

Atuação em rede com alta conec vidade, de modo coopera vo e solidário, em conformidade com as diretrizes
do SUS

U lização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de


autonomia e protagonismo de sujeitos e cole vos.

33. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) Tendo em vista o previsto em Humaniza SUS –


Polí ca Nacional de Humanização – A Humanização como Eixo Norteador das Prá cas de Atenção e Gestão em
Todas as Instâncias do SUS (2004), quanto aos princípios norteadores da Polí ca de Humanização do SUS,
podemos considerar:
I O es mulo a processos comprome dos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos.
II A u lização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na
construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e cole vos.
III O fortalecimento de trabalho em equipe mul profissional, es mulando a transdisciplinaridade e a
grupalidade.

Está CORRETO o que se afirma em:

a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.


Página20
Marcas especificas da PNH que deverão ser alcançadas:
REDUÇÃO das FILAS e o TEMPO de ESPERA com ampliação do acesso e atendimento
acolhedor e resolu vo baseados em critérios de risco;

Todo usuário do SUS saberá QUEM SÃO os PROFISSIONAIS que CUIDAM de SUA
SAÚDE e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial;

As unidades de saúde garan rão as informações ao usuário, o ACOMPANHAMENTO


de PESSOAS de sua REDE SOCIAL (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários
do SUS;

As unidades de saúde garan rão GESTÃO PARTICIPATIVA aos SEUS TRABALHADORES


e USUÁRIOS assim como educação permanente aos trabalhadores.

Acolhimento com Classificação de Risco

É um processo dinâmico de iden ficação dos pacientes que


necessitam de tratamento prioritário e mais rápido, em
virtude de maior risco e vulnerabilidade.

Diretrizes Específicas para a Implementação da PNH


Atenção Básica

Elaborar projetos de saúde individuais e cole vos para usuários e sua rede social, considerando
as polí cas intersetoriais e as necessidades de saúde

Incen var às prá cas promocionais da saúde

Estabelecer as formas de acolhimento e inclusão do usuário que promovam a o mização dos serviços,
o fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos demais níveis do sistema efe vadas

Urgência e Emergência, Pronto-Socorros

Garan r a demanda acolhida através de critérios de avaliação de risco,


garan ndo o acesso referenciado aos demais níveis de assistência

Garan r a resolução da urgência e emergência, provendo o acesso à estrutura


hospitalar e a transferência segura, conforme a necessidade dos usuários

Definir protocolos clínicos, garan ndo a eliminação de intervenções


desnecessárias e respeitando a individualidade do sujeito
Página21
34. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) De acordo com Humaniza SUS – Polí ca Nacional
de Humanização – A Humanização como Eixo Norteador das Prá cas de Atenção e Gestão em Todas as
Instâncias do SUS (2004), na urgência e emergência, nos pronto-socorros, nos pronto-atendimentos, na
assistência pré-hospitalar e outros, devem ser desenvolvidas as seguintes ações:
I Acolhimento da demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garan ndo o acesso referenciado aos
demais níveis de assistência;
II Comprome mento com a referência e a contra-referência, aumentando a resolução da urgência e
emergência, provendo o acesso à estrutura hospitalar e a transferência segura, conforme a necessidade dos
usuários;
III Definição de protocolos clínicos, garan ndo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando as
diferenças e as necessidades do sujeito.

Está CORRETO o que se afirma em:


a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas. e) I e III, apenas.

Atenção Especializada
Garan r a agenda extraordinária em função da análise de risco e das
necessidades do usuário

Garan r critérios de acesso: iden ficados de forma pública, incluídos na rede


assistencial, com efe vação de protocolos de referência e contrarreferência

O mizar o atendimento ao usuário, ar culando a agenda


mul pro-fissional em ações diagnós cas e terapêu cas

Definir protocolos clínicos, garan ndo a eliminação de intervenções


desnecessárias e respeitando a individualidade do sujeito

Atenção Hospitalar
Garan r visita aberta, através da presença do acompanhante, respeitando a dinâmica de cada unidade
hospitalar

Proporcionar mecanismos de recepção com acolhimento aos usuários

Proporcionar mecanismos de escuta para a população e trabalhadores


Possibilitar a existência de mecanismos de desospitalização, visando alterna vas às prá cas hospitalares como
as de cuidados domiciliares
Garan r a con nuidade de assistência com sistema de referência e contrarreferência
Garan r equipe mul profissional (minimamente com médico e enfermeiro) de atenção à saúde

Acolhimento Ambiência Gestão par cipa va


e Cogestão

Criar espaços saudáveis, Cogestão expressa


Reconhecer o que o acolhedores e confortáveis inclusão de novos
outro traz como → respeitem a privacidade, sujeitos nos processos
legí ma e singular propiciem mudanças no de análise e decisão.
necessidade de saúde processo de trabalho. Ampliação das tarefas
Lugares de encontro da gestão
Página22
Clínica Ampliada e Compar lhada

- Ferramenta teórica e prá ca


- Contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e
do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a
complexidade do processo saúde/doença.

Anotações

Página23
REVISÃO FINAL
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
EM ENFERMAGEM
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7 - Sinais Vitais

Febre e Hipertermia
Incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanhar
Febre ou Pirexia o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando
em ↑ anormal da temperatura.

Temperatura corporal ↑ relacionada com a incapacidade do


Hipertermia organismo de promover perda de calor ou de ↓ sua produção

Tipos de Febre

Febre Uma temperatura corporal constante, con nuamente ↑


sustentada de 38ºC e com pouca flutuação

Febre Picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais.


intermitente A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma
em 24h

Febre Picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal


remitente

Febre Períodos de episódios febris e períodos com valores


recidivante de temperatura aceitáveis.

1.(IBFC/2014) A febre _________ são oscilações de temperatura maiores que 2ºC, sem retorno para os níveis
de normalidade. Assinale a alterna va que completa corretamente a lacuna.

a) Con nua.
b) Remitente.
c) Intermitente.
d) Recorrente.

Hipotermia
Leve 36 – 34 ºC
Moderada 34 – 30 ºC

Grave < 30 ºC
Página25
Variações aceitáveis da frequência cardíaca

Idade Frequência cardíaca (bpm)

Lactente 120-160

Infante (Toddler) 90-140


Pré-scolar 80-110
Escolar 75-100
Adolescente 60-90

Adulto 60-100

Frequência Respiratória
É o mecanismo que o corpo u liza para trocar gases entre a
Respiração atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células

Ven lação + Difusão + Perfusão

Bradipneia Apneia Respiração de


Cheyne-Stokes

Taquipneia Hiperven lação Respiração de


Kussmaul

Hiperpneia Hipoven lação Respiração


de Biot

Anotações
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2. (TCE/SE/FGV/2015) Durante a avaliação de um paciente em estado crí co, ví ma de AVC, o enfermeiro
observou a ocorrência de respiração de Biot (atáxica). Isso significa que o paciente apresentava:

c) períodos irregulares de apneia e repen nas respirações rápidas;

Variações aceitáveis da frequência respiratória

Idade Frequência (irpm)

Recém-nascido 30-60

Lactente 30-50
Criança pequena (2 anos) 25-32
Criança 20-30
Adolescente 16-19

Adulto 12-20

Pressão Arterial
É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo
Definição sangue pulsante sob a pressão do coração

Pressão sistólica Pressão diastólica Pressão de pulso

3. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Sobre a medida da PA, é correto afirmar que:

a) Cer ficar-se de que o paciente está com a bexiga cheia.


b) Cer ficar-se de que o paciente pra cou exercícios sicos há pelo menos 15 minutos.
c) Cer ficar-se de que o braço do paciente está na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 6º
espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para baixo e o cotovelo
ligeiramente fle do.
d) Cer ficar-se de que o paciente não fumou nos 5 minutos anteriores.
e) Cer ficar-se de que o paciente encontra-se na posição sentada, com pernas descruzadas e pés apoiados no
chão, além do dorso recostado na cadeira e relaxado.

Procedimentos para Medida da PA


I Repouso ≥ 5 minutos em ambiente calmo;

II Não conversar durante a medida;

III Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos;

IV Colocar o manguito, sem folgas, 2 a 3 cm ↑ da fossa cubital


Página27
4. (CNEN/IDECAN/2014 - Adaptada) (...) Sobre os sinais vitais, marque V ou F.

( ) A bradisfigmia é considerada como pulso fino e taquicárdico


( ) A pressão arterial diastólica em adulto considerada normal é de 100 mmHg
( ) A frequência cardíaca iden fica o ritmo cardíaco, como a bradicardia no adulto, que tem uma frequência
maior que 120 bpm
( ) Os locais para verificação do pulso são: temporal, caro dea, radial, apical, ulnar, braquial, femoral,
poplítea e pediosa, sendo os mais comuns: temporal e poplítea

8 - Exame Físico

Posições do Paciente

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Avaliação do sistema Cardiovascular – (Tórax)

Inspeção e palpação simultaneamente;

Forma do tórax e o ponto de impulso máximo (ictus cordis);

Seguir uma sequencia ordenada

Iniciando na base do coração em direção ao ápice.

Inspecionar
Pulsações visíveis e exageradamente elevadas;

Inspecionar e palpar
2° EID = área aór ca 2° EIE = área pulmonar

3° EI = segunda área pulmonar


4° ou 5° EIE = área mitral ou apical

Ausculta do coração detecta


Sons cardíacos normais, sons extra cardíacos e murmúrios

Murmúrios cardíacos
Sibilos con nuos ou sons de sopro

Ouvidos no começo, meio e final


fase sistólica ou diastólica” (POTTER; PERRY, 2013)

Auscultar o ritmo e a frequência (comparando a apical e radial);

Observar a presença de arritmias;

Avaliar os sons extracardíacos em cada campo de ausculta


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Ausculta avalia-se todo
o precórdio, com Bulhas Cardíacas Normais
atenção aos focos (1º = B1 e 2º =B2)

Aór co, pulmonar, B1: Fechamento simultâneo das


tricúspide e mitral valvas mitral e tricúspide.
Som de “tum”

E alterações dos sons


produzidos durante B2: Fechamento das valvas
as bulhas cardíacas aór ca e pulmonar.
Som de “tá”

ÁREA AÓRTICA - 2º EI À D DO ESTERNO;

ÁREA PULMONAR - 2º EI À E DO ESTERNO;

FOCO TRICÚSPIDE - MÉTADE INFERIOR DO


ESTENO AO LONGO DA ÁREA PARAESTERNAL E;

ÁREA MITRAL (APICAL) – 5º EI E NA LINHA


HEMICLAVICULAR.

Abdome – (Inspeção, Ausculta, Percussão e Palpação)

Ausculta Percussão
Sons Abdominais Obje vo → avaliar a distensão abdominal,
ascite ou massas na região abdominal;

Borborigmos: sons audíveis sem


a u lização de estetoscópio; Manobras de percussão direta e
indireta, no sen do horário;

Ruídos hidroaéreos: Movimento do ar e Podem ser encontrados sons


líquidos dentro do intes no audíveis com mpânicos, hiper mpânicos,
o estetoscópio → normais ou ausentes e maciços e submaciços
Página30

hipera vos ou hipoa vos


Palpação
Obje vo → detectar massas, forma
e consistência de órgãos; Palpação do Baço Palpação do Fígado

Superficial ou profunda; Decúbito lateral esquerdo; Decúbito dorsal;

Manobras de compressão e Padrão normal → órgão não é palpado, Pode ou não ser palpado, normal quando
descompressão brusca, o teste sendo possível apenas na presença de palpado → macio e com super cie lisa,
será posi vo quando houver dor. esplenomegalia; com seu limite inferior entre 2 ou 3 cm
abaixo do rebordo costal.

9 - Nutrição Parenteral

Enfermagem na Nutrição Parenteral


Resolução COFEN 453/2014
A NP é composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e
apirogênica;

Acondicionada em recipiente de vidro ou plás co, des nada à administração intravenosa em pacientes
desnutridos ou não.

Indicações para NPT


I Incapacidade de ingerir uma quan dade adequada de alimento ou líquido VO dentro de 7 dias;

II Capacidade comprome da para absorver alimentos VO ou enteral;

III O paciente não deseja ou não consegue ingerir nutrientes adequados VO ou enteral;

IV Necessidades pré e pós-operatórias prolongadas.

Métodos de Administração
Periférica (NPP) Central (NPC)

Soluções com osmolaridade até Soluções que tem osmolaridade ↑


900 mOsm/L que 700 mOsm/L

As fórmulas não são nutricionalmente U liza-se veia central de grosso


completas devido ao ↓ teor de glicose calibre e alto fluxo sanguíneo, tais como:
veias subclávias e jugulares

Geralmente é prescrita para suplementar Está contraindicada a femoral


a ingesta oral e sua duração usual pelo risco de infecção
é de 5 a 7 dias
Página31
Métodos de Administração
Soluções de NP → iniciadas lentamente e avançadas gradualmente a cada dia até a velocidade desejada,
conforme permi do pela tolerância do paciente aos líquidos e à glicose;
Um total de 1 a 3 L de solução → administrado durante o período de 24h;
A solução de NP é descon nuada gradualmente para permi r ao paciente ajustar-se aos níveis ↓ de glicose.

8. (Questão Inédita Equipe RP/2016) Em relação à terapia nutricional, assinale V ou F.

( ) A nutrição parenteral é administrada por via venosa, u lizando-se preferencialmente as vias subclávia,
veia cava superior e jugular interna;
( ) O pneumotórax pode ser considerado uma complicação mecânica da nutrição parenteral
( ) A via central de preferência para NP é a femoral
( ) A via periférica é indicada para soluções com osmolaridade até 900mOsm/L.
( ) A via de administração da NP não pode ser estabelecida pelo enfermeiro.

10 - Sondagem Vesical

Considerações Iniciais

Introdução de uma sonda através da uretra e para o interior


Definição da bexiga, fornecendo um fluxo con nuo de urina em clientes
incapazes de controlar a micção ou clientes com obstruções.

CLASSIFICAÇÃO RESOLUÇÃO
COFEN 450/2013

Intermitente Permanente Priva va do


ou de alívio ou de demora enfermeiro

Tipos de Cateterização Vesical


Intermitente Permanente
ou de alívio ou de demora

Introduz-se um cateter reto descartável Permanece → tempo ↑ até que o cliente


longo o suficiente para drenar a bexiga. seja capaz de urinar voluntariamente ou que
medições con nuas apuradas não sejam
necessárias.

Quando vazia, re ra-se imediatamente.


Página32

Indicada p/ alívio do desconforto


da distensão da bexiga
Cuidados Relacionados a Sondagem Vesical

Usar apenas água estéril para inflar o balão

Cateteres de plás co: sondagem intermitente

Cateteres de látex são recomendados para uso de até 3 sem.

Cateteres de teflon e de silicone puro são mais indicados para longa permanência (2 a 3 m.)

O sistema deve ser man do fechado para prevenção de infecções

Esvaziar a bolsa coletora regularmente

Os pacientes em uso de sonda de demora devem manter uma ingesta hídrica de 2.000 a 2.500 mL/dia

Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica assép ca ou vazamento

Cateter deve ser fixado de modo seguro e que não permita tração ou movimentação

A bolsa coletora deve estar sempre abaixo do nível da bexiga do cliente para evitar o refluxo urinário

9. (HU-UFMT/EBSERH/AOCP/2014) Dentre os cuidados para prevenção de infecção do trato urinário


relacionado ao catéter vesical de demora está

a) evitar fixá-lo à pele para que não ocorra tração à movimentação.


b) manter sempre a bolsa coletora acima do nível da bexiga.
c) esvaziar a bolsa coletora regularmente, u lizando recipiente coletor individual e evitar contato do tubo de
drenagem com o recipiente coletor.
d) higienizar o meato uretral com solução an ssép ca, no mínimo, duas vezes por dia.
e) fechar previamente o catéter antes da sua remoção.

11 - Sondagem Gastrintes nal

Considerações Iniciais
O método mais confiável para teste → exame de raio X → as pontas são radiopacas;

Resolução COFEN 453/2014 → compete priva vamente ao enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via
oro/gástrica ou transpilórica para a administração da NE;
Se a terapia ocorre num período de tempo inferior a 4 sem., as SNG e SNE podem ser usadas.
Página33
Testes de Posicionamento da SNG

Aspiração Aspirar um pouco de conteúdo gástrico com a seringa.

Colocar o estetoscópio na região epigástrica,


Ausculta injetar 20 mL de ar e realizar a ausculta.

Encaminhar o paciente para controle radiológico


Imagem antes de iniciar a dieta. Exame padrão ouro.

11. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) Admi do na emergência um rapaz ví ma de


afogamento. Imediatamente foi iniciado monitorização cardíaca, monitorização dos sinais vitais e inserido
uma sonda nasogástrica aberta. Qual a finalidade da sonda nasogástrica (SNG) para este paciente?

a) Promover drenagem gástrica, prevenindo broncoaspiração.


b) Promover via de acesso para administração da dieta.
c) Promover via de acesso para administração de medicação.
d) Obter material de conteúdo gástrico para análise.
e) Promover conforto ao paciente.

12. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) O enfermeiro H.M. irá realizar o procedimento de


lavagem intes nal em um paciente. Assinale a alterna va que contenha alguns dos cuidados que este
enfermeiro deverá empregar na execução do referido procedimento.

a) Adaptar o equipo de soro ao frasco com a solução preparada para a lavagem e preencher a câmara de
gotejamento e manter o ar na extensão do equipo.
b) Orientar / auxiliar / colocar o paciente em posição de trendelemburg (decúbito lateral esquerdo com MIE
estendido e o MID fle do), cama alta e com travesseiro.
c) Ao término da infusão da solução, fechar a pinça do equipo, re rar a sonda retal. Solicitar ao paciente que
respire profundamente retendo a solução pelo maior tempo que ele conseguir, contraindo o es ncter anal.
d) Usar luvas estéreis, lubrificar a sonda retal com vaselina líquida ou lidocaína em gel a 2%. Afastar a nádega
direita do paciente com uma das mãos para visualizar o ânus e observar se há presença de hemorroidas,
stulas ou lesões perianais.
e) Introduzir a sonda suavemente, por 7 a 12 cm. Abrir a pinça do equipo e infundir a solução rapidamente,
solicitando ao paciente que respire também rapidamente.

12 - Cálculo de Medicação – Questões Potenciais

13. (HU-UFMT/EBSERH/AOCP/2014) Médico prescreveu para criança internada na Pediatria: Metronidazol


125mg EV a cada 8 horas. Na ins tuição, há disponível Metronidazol 0,5% com 100ml de solução injetável.
Para execução da prescrição, quantos ml da droga serão necessários?
a) 5.
b) 10.
c) 12,5.
Página34

d) 25.
e) 50.
% cálculos de medicação Qtd de solvente é sempre 100 ml

0,5 % significa - há 0,5 gramas (ou 500 mg) de soluto em 100 ml de solvente.

500 mg ----- 100ml X= 12500


0,5% = 0,5g (500 mg) 500X=12500 X= 25 ml
125 mg ----- x 500

14. (Prefeitura de Cortês-PE/IDEST/2014) A enfermeira recebe uma prescrição médica onde está solicitado a
administração de 150mg de ampicilina. Na unidade tem frascos com 1,0 grama que deve ser diluído em 10ml
de água des lada. Após diluição, quanto deve ser aspirado?

a) 2,0ml
b) 1,5ml
c) 1,0ml
d) 0,5ml
e) 2,5ml

Prescrição Apresentação da medicação

Frasco com 1,0 g.


150 mg de ampicilina (1000 mg), diluído em 10 ml
de água des lada

Após diluição, quanto deve ser aspirado?


Como a medicação tem 1000 mg, diluída em 10 ml, 150 mg
corresponderá a quantas ml da medicação diluída?

1000x = 10 x 150
10ml ----- 1000mg X= 1500
X = 1,5ml
x ----- 150mg 1000
1000x = 1500

15. (Pref. São Gonçalo/RJ/FUNCAB) Um paciente em pós-operatório aguarda sair de alta. Porém foi orientada
que somente receberá alta quando a infusão da hidratação que está recebendo endovenosa terminar. A
paciente pergunta ao enfermeiro quando a infusão irá terminar e o enfermeiro percebe que ainda há 500ml da
solução e o gotejamento está a 10 gotas/ minuto. O enfermeiro irá responder que o paciente irá embora após:

a) 16 horas
b) 16 horas e 36 minutos
c) 17 horas
d) 20 horas e 50 minutos
e) 30 horas e 24 minutos
Página35
Cálculo de Gotejamento

Nº de gotas = Volume total Nº de microgotas = Volume total


Gotas/min 3 x Tempo (h) Microgotas/min Tempo (h)

Dados
V= 500 G = 500
G= 10/min G=V 10 = 500 30T = 500 T = 500 16,6
T= ? T.3 T.3 T.3 30

O nº após a virgula é fracionado, não se esqueça


de convertê-lo para minutos
60min ----- 1h
X min ----- 0,6
X min = 36 T = 16horas e 36min

18. (UNIMONTES-COTEC/2014) Quantos gramas de glicose existem em 80 ml de SG a 5%?

a) 400g
b) 4g
c) 80g
d) 6g

Quando se u liza porcentagem nos cálculos de medicação, o termo por cento (%)
significa que a quan dade de solvente é sempre 100 ml:

Exemplo: 8% significa que há 8 gramas de soluto em 100 ml de solvente.

O cálculo padrão leva em consideração o seguinte raciocínio: como 5% (5g) está


para 100 ml, quantos gramas estará para 80 ml?

É esse cálculo que faremos agora:


5% = 5g 100x = 5 x 80 100x = 400
5g ----- 100ml
X ----- 80 ml

X = 4g X = 400/100
Página36
19. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) O enfermeiro R.U. irá administrar medicamento
por via nasal, em um paciente de 25 anos. Relacionado à administração por essa via, para o acesso do
medicamento aos seios frontais e maxilares, o enfermeiro deve:

a) Solicitar ao paciente que incline a cabeça para trás.


b) Solicitar ao paciente que incline a cabeça para frente.
c) Colocar um travesseiro sob os ombros e inclinar a cabeça do paciente para trás.
d) Colocar um travesseiro em região poplítea, e inclinar a cabeça do paciente para frente.
e) Solicitar ao paciente que incline a cabeça para trás e para o lado que deve ser tratado.

20. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) S.D. é portador de Diabetes Mellitus tendo


procurado a Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima a sua residência levando consigo a receita médica, a qual
solicita a administração de Insulina NPH 30 UI por via subcutânea (SC). Esta UBS dispõe apenas de frasco
ampola de Insulina NPH 100UI/ml, seringa de 3 ml e agulha 10 x 5. Qual(is) o(s) procedimento(s) correto(s) que
deve realizar o enfermeiro da UBS perante esta situação?

I - Não administrar a Insulina uma vez que a unidade não dispõe de seringa apropriada para o procedimento.
II - Aspirar 0, 3 ml de Insulina NPH, na seringa de 3 ml e administrar em S.D. via SC u lizando agulha 10X5
disponível na unidade.
III - Aspirar 5 ml de Insulina NPH, na seringa de 3 ml e administrar em S.D. via SC u lizando agulha 10X5
disponível na unidade.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

a) I b) II c) III d) I e II e) I e III

{
{ Página37
13 - Feridas e Cura vos
Tipos de Cicatrização

1ª Intenção 2ª Intenção

Feridas → bordas não foram aproximadas com


perda excessiva de tecido.
De maneira assép ca,
com mín. de destruição O tecido de granulação Com a presença ou não de infecção.
tecidual e que são não é visível.
devidamente fechadas
A aproximação primária das bordas não é possível.

Aproximação das
Após o tratamento
3ª Intenção margens da ferida
aberto inicial
(pele e subcutâneo)

Fase Fase de
inflamatória maturação
(3 dias) (remodelação)

Fase Neo-angiogênese
prolifera va
(3 a 24 dias) Fibroplasia
Epitelização

21. (FMS de Teresina-PI/NUCEPE/2015) O Processo cicatricial encontra-se dividido em quatro fases dis ntas.
Assinale a alterna va com as fases e a sequência CORRETAS.

a) Coagulação, hemostasia, propagação, modificação.


b) Inflamação, hemostasia, proliferação, remodelação.
c) Hemostasia, coagulação, proliferação, modificação.
d) Inflamação, hemostasia, propagação, remodelação.
e) Hemostasia, inflamação, proliferação, remodelação.

Anotações
Página38
Estadiamento das UP

Estágio I: pele intacta com vermelhidão não branqueável de uma área


localizada, usualmente sobre uma proeminência óssea.

Estágio II: perda parcial da espessura da pele, envolvendo epiderme,


derme ou ambas. É superficial e se apresenta como uma abrasão,
bolha ou cratera rasa.

Estágio III: perda da espessura total do tecido. A gordura subcutânea


pode estar visível, mas não há exposição de ossos, tendões
ou músculos.

Estágio IV: perda da espessura total do tecido com exposição de ossos,


tendões ou músculos.

NÃO PODE SER CLASSIFICADA: aquela com perda total de tecido e


cujas bases estão cobertas por esfacelo e/ou escara no leito da ferida.

5 fatores de risco: condição sica, mental,


a vidade, mobilidade e incon nência.

Escala de Norton Pontuação total varia de 5 a 20;

↓ pontuação indica um risco mais


↑ de desenvolvimento de UP

AVALIAÇÃO
6 subescalas: percepção sensorial, umidade,
a vidade, mobilidade, nutrição, fricção e atrito.

Escala de Braden A pontuação total varia de 6 a 23

pontuação mais ↓ indica um risco


mais ↑ de desenvolvimento de UP

Principais Coberturas
Ácido Graxo Essencial

Favorece o processo de Alginato de Cálcio


cicatrização, desbridamento
e alívio da dor.
Hemostasia, a absorção Hidrocoloide
Indicado p/ hidratação da de líquidos, a imobilização
pele integra, evitando o e retenção das bactérias
aparecimento de lesões. na trama das fibras. Tatamento de feridas com
leve a moderada exsudação
Página39
Dissociação das Resultando em
Papaína moléculas de desbridamento
proteínas químico.

Contraindicado: feridas limpas; secas; queimaduras;

Carvão a vado
lesões granuladas ou com baixo exsudato; com presença
de exposição óssea ou de tendão.

Indicações
Carvão A vado

Feridas com moderado a Infectadas ou não, com Como úlceras venosas,


muito exsudato, forte odor, ou sem tecido necró co, diabé cas, por pressão,
superficiais ou profundas de diversas e ologias, fúngicas ou neoplásicas

Hidrogel

Feridas com perda Feridas com tecido Queimaduras de 1º e


tecidual superficial necró co, áreas 2º graus, radiodermites
ou profunda parcial doadoras de pele e dermoabrasões

Indicações
Sulfadiazina de prata 1%

Feridas causadas por necessitem ação


queimaduras ou que an bacteriana.

Filme transparente semipermeável

Feridas superficiais e pouco exsuda vas


Página40
Indicações
Ácidos graxos essenciais

U lizado na pele íntegra Visando à prevenção


de lesões

Papaína

Tecido desvitalizado Desbridamento


enzimá co

Indicações
Hidrocoloide

Feridas abertas não Prevenção ou


infectadas, com leve tratamento de
a moderada exsudação úlceras de pressão
não infectadas.

An -sepsia de pele e mucosas →


Povedine tópico finalidade de prevenir a colonização

An -sepsia da pele para procedimentos


Álcool 70% de curta duração, an -sepsia das mãos.

22. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) O po de cobertura indicado para feridas limpas, pouco exsuda vas e
prevenção de ulcera por pressão (UPP) e que não deve ser u lizado como cura vo secundário é chamado de:

a) Carvão A vado.
b) Hidrocolóide.
c) Hidrogel.
d) Filme transparente.
e) Sulfadiazina de prata 3 1%.

23. (EBSERH Nacional/IAOCP/2015) Referente às coberturas u lizadas em cura vos, assinale a alterna va que
apresenta uma enzima proteolí ca, sendo indicada para feridas com tecido desvitalizado.

a) Ácidos graxos essenciais.


b) Papaína.
c) Hidrocoloide.
d) Povedine tópico.
Página41

e) Álcool 70%.
14 - Central de Material e Esterilização (CME)

Central de Material de Esterilização


é aquela que realiza o processamento de produtos para a
CME Classe I saúde não-crí cos, semicrí cos e crí cos de CONFORMAÇÃO
NÃO COMPLEXA passíveis de processamento.

é aquela que realiza o processamento de produtos para a


CME Classe II saúde não-crí cos, semicrí cos e crí cos de CONFORMAÇÃO
COMPLEXA e NÃO COMPLEXA passíveis de processamento.

Limpeza
É a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou super cies, imprescindível antes da execução de
processos de desinfecção e/ou esterilização.

Desinfecção
É processo sico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos
de objetos inanimados e super cies, com exceção de esporos bacterianos, podendo
ser de baixo, médio ou alto nível.

ELIMINA bactérias vegeta vas, ALGUNS vírus e fungos.


Baixo Nível
EXCETO micobactérias ou esporos bacterianos.
Desinfecção

Elimina bactérias vegeta vas, micobactérias,


MAIORIA dos vírus e fungos.
Médio Nível
EXCETO esporos bacterianos.

Destrói TODOS os microrganismos.


Alto Nível
EXCETO um nº elevado de esporos bacterianos.

Tipos de Desinfecção
Ação térmica. ex. lavadora termodesinfectadora,
Físicos pasteurizadora, lavadoras de descarga

Químicos Desinfetantes químicos

Associam agente químicos a parâmetros sicos em


Físico-Químicos processos automa zados. ex. água eletrolisada
Página42
Esterilização
É o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, ou seja, bactérias na forma vegeta va e
esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação de agentes sicos e químicos.

Tipos de Esterilização

Métodos sicos Vapor saturado sob pressão/calor úmido e calor seco

Por meio de raios gama (produzidas pela radiação emi da


Radiação pelo elemento cobalto 60) e por meio de feixe de elétrons

Métodos Esterilização a baixa temperatura: Gás óxido de e leno, gás


plasma de peróxido de hidrogênio, vapor a baixa temperatura
sico-químicos e formaldeído e ozônio

15 - Lei 7.498/86 e Decreto 94.406/87

Enfermeiro

Téc. de
Enfermagem Enfermagem Aux. de
Enfermagem

Parteira

Planejamento

das ins tuições e


serviços de saúde INCLUEM

Programação

A programação é a prescrição da assistência de enfermagem


Página43
Atribuições do Enfermeiro

Membro da Equipe = Saúde

Priva va = Enfermagem

{
{
16 - Código de É ca dos Profissionais de Enfermagem

Aprimorar seus conhecimentos técnicos,


cien ficos e culturais
Direito (art. 2º) - relacionado Responsabilidade e Dever (art. 14) -
com a questão profissional relacionado com a qualidade da
assistência prestada

que dão sustentação a sua em bene cio da pessoa, família e


prá ca profissional. cole vidade e do desenvolvimento
da profissão.

Relações com a Pessoa, Família e Cole vidade - Proibições

É PROIBIDO Provocar cooperar em interromper


aborto prá ca para a gestação.

Nos casos previstos em lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência,
sobre a sua par cipação ou não no ato abor vo.

risco de vida
da mãe estupro/ violência fetos
causado pela sexual; anencéfalos.
gravidez;
Página44
Eutanásia
Multa/ Suspensão/ CASSAÇÃO

É proibido promover a eutanásia ou par cipar em prá ca


des nada a antecipar a morte do cliente.

Administrar medicamentos sem conhecer a ação da


droga e sem cer fica-se da possibilidade de riscos.
Em relação as
medicações
É PROIBIDO: Prescrever medicamentos e pra car ato cirúrgico,
exceto nos casos previstos e em situações
de emergência.

Executar prescrições de qualquer natureza,


que comprometam a segurança da pessoa.

As penalidades a serem impostas pelos CORENs/COFEN


I Advertência verbal - admoestação (repreensão) ao infrator, duas testemunhas;

II Multa - pagamento de 01 a 10 vezes o valor da anuidade;

III Censura - divulgada nas publicações oficiais dos COREN/COFEN e em jornais de grande circulação;

IV Suspensão do Exercício Profissional - período não superior a 29 dias;

IV Cassação do direito ao Exercício Profissional.

Para a graduação da penalidade e respec va imposição consideram-se:


I A maior ou menor gravidade da infração;

II As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;

III O dano causado e suas consequências;

IV Os antecedentes do infrator.

Classificação das Infrações


ofendam a integridade sica, mental ou moral de qualquer pessoa,
Infrações Leves sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar organizações
da categoria ou ins tuições.

provoquem perigo de vida, debilidade temporária de membro,


Infrações Graves sen do ou função em qualquer pessoa ou as que causem danos
patrimoniais ou financeiros.
Página45

provoquem morte, deformidade permanente, perda ou inu lização


Infrações de membro, sen do, função ou ainda, dano moral irremediável em
Gravíssimas qualquer pessoa.
38. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) De acordo com o Código de É ca dos Profissionais de
Enfermagem, analise as afirma vas abaixo e assinale a alterna va incorreta em relação às Proibições:

a) Negar Assistência de Enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência.
b) Executar ou par cipar da assistência à saúde sem o consen mento da pessoa ou de seu representante legal,
exceto em iminente risco de morte.
c) Provocar aborto, ou cooperar em prá ca des nada a interromper a gestação.
d) Promover a eutanásia ou par cipar em prá ca des nada a antecipar a morte do cliente.
e) Registrar informações imparciais e verídicas sobre a assistência prestada.

17 - Imunização

Sala de Vacina
Vacinas virais: tríplice viral, tetra viral,
febre amarela, VIP e VOP, varicela, hepa te A,
hepa te B, HVP, influenza e raiva humana.

Vacinas bacterianas: BCG, penta, DTP, dT,


dTpa, pneumo 10, pneumo 23, meningo C.
Diluentes das vacinas.

contra formas graves da TB


ausência de cicatrização, (miliar e meníngea)
revacinação 6 meses bactéria atenuada
do M. bovis

Vacina BCG
Ao nascer
até 5 anos
> 2 Kg
0,1 ml ID

Não vacinados 1 dose

< 1 ano Vacinados Não faz

Vacinados 1 dose 6 meses após


sem cicatriz
BCG contatos
HAS
Sem cicatriz 1 dose

> 1 ano Vacinados 1 dose 6 meses após

Vacinados
Página46

Não faz
com 2 doses
3 doses na pentavalente
Ao nascer Vacina hepa te B
até 30 dias

IM
0,5 ml < 19 anos
1 ml > 20 anos

Crianças > 1 m, < 5 a 3 doses na pentavalente


Vacina Hepa te B

≥ 5 a 49 anos 3 doses (0, 1, 6 meses)

Gestantes qualquer faixa etária 3 doses (0, 1, 6 meses)

Grupos vulneráveis, 3 doses (0, 1, 6 meses)


independente da idade

> 2012
pentavalente 2, 4, 6 meses < 5 anos
Pentavlente, DTP e Dt

tetra + Hep. B

> 4 anos,
só um reforço
DTP 15 meses, 4 anos < 7 anos
No mínimo 6 meses
após a penta

5 anos , ferimentos
e gestação*
dT > 7 anos Cada
10 anos
3 doses entre
30 a 60 dias

41. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Chega ao pronto-socorro um indivíduo que sofreu um


corte profundo no pé. Ele relatou que estava andando descalço pela areia da praia, mas não soube informar
qual objeto provocou a lesão. Ao ser atendido, constatou-se que ele nha tomado todas as vacinas desde a
infância e que a an tetânica ele havia tomado 6 anos antes, por ter sofrido um acidente. Nesse caso, a
indicação é:

a) Reiniciar o esquema de vacinação.


b) Fazer o reforço da an tetânica.
c) Aplicar o soro an tetânico.
d) Considerar o paciente imunizado.
e) Acompanhar a evolução da lesão.
Página47
Vacina dTpa
Dose Profissionais
Proteção 27ª a 36ª s
da criança -
coqueluche < 20 d parto
0,5 ml UTI Neonatal
IM maternidades
Obje vo Gestantes

2 e 4 meses Vacina Rotavírus

Não repe r se vomitar


1,5 ml
VO

> 1 mês e 15 dias


1ª dose (2 meses)
< 3 meses e 15 dias
Calendário da
Vacina Rotavírus
> 3 meses e 15 dias
2ª dose (4 meses)
< 7 meses e 29 dias

Meningocócica C x Pneumocócica 10 valente


Meningocócica C Pneumocócica 10 valente

3, 5 e 12 meses 2, 4, 6 e 12 meses

0,5 mL, IM 0,5 mL, IM

Reforço preferencialmente Reforço preferencialmente


aos 12 m – até 4 anos aos 12 m – até 4 anos

Vacina Influenza
6 meses a 2 anos 3 a 8 anos 6 meses a 2 anos

2 doses 2 doses Dose única

0,25 ml 0,5 ml 0,5 ml

Intervalo entre 3 semanas a 30 dias


Página48
Indicações da Vacina Influenza

Crianças Gestantes Puérperas Pessoas > 60 anos


entre 6 m a 5 a

Trabalhadores População privada indivíduos com povos indígenas


de saúde de liberdade comorbidades > 6 meses

Vacina Pneumocócica 23 valente


população indígena e ≥ 60 anos não Dose aos 60 anos durante a campanha
vacinados - vivem acamados e/ou em da Influenza e reforço 5 anos depois
ins tuições fechadas

Pneumocócica 23 valente

0,5 mL, IM (eventualmente SC) 23 soro pos de pneumococo

Vacinas Típlice e Tetra Viral

Sarampo,
rubeola, 0,5 mL, SC
caxumba
e varicela

12 m - tríplice 15 m - tetra

< 24 meses 12 m, 2ª dose da tetraviral, aos 15 m.

Vacinado, se comprovar esquema de 2 doses.

Vacina Tríplice > 24 meses Se comprovar 1 dose, administrar a 2ª dose.


e Tetra Viral < 19 anos

2 doses, quem não recebeu nenhuma dose.

adulto 1 dose, se não apresentar comprovação.


(20 a 49 anos)
Página49
Vacinação contra poliomielite no Brasil
VIP
1ª, 2ª e 3ª dose
aos 2 m, 4 m e 6 m
+ VIP/VOP
VOP
reforço aos
15 m e 4 a
+ VOP anualmente nas
campanhas nacionais.

0,5 ml IM / 2 gts VO

< 5 anos Seguir esquema geral


VIP/VOP

VIP 2º, 4º e 6º mês

VOP Reforço aos 15 meses e


4 anos e campanhas

≥ 5 anos sem comprovação vacinal 3 doses da VOP ou


completar o esquema

Meninas de
9 a 13 anos
Quadrivalente MS - aos 0, 6
(6, 11, 16 e 18) e 60 meses

0,5 ml IM OMS - aos 0, 2


e 6 meses

HPV

Vacina Hepa te A

0,5 ml

15 meses
até 23 meses
IM
Página50
Vacina Febre Amarela

Nota Informa va Áreas com


102/CGPNI/DEVIT/ recomendação
SVS/MS da vacina

0,5 mL, SC Não simultânea


com a tríplice viral

> 9 meses, < 5 1 dose aos 9 meses e 1 dose


de reforço aos 4 anos de idade.
Vacina Febre Amarela

> 5 a, receberam 1 dose antes Única dose de reforço,


de completar 5 a mínimo de 30 dias entre as doses.
Novo Esquema

> 5 a, nunca vacinadas ou 1ª dose da vacina e


sem comprovante de vacinação. 1 dose de reforço, 10 anos após.

> 5 anos de, receberam 2 doses Considerar vacinado.

> 60, nunca vacinadas ou Médico avaliará o bene cio/risco


sem comprovante de vacinação

Calendário Nacional de Imunização


Ao nascer BCG e Hepa te B
2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VORH
3 meses Meningocócica C
4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VORH
5 meses Meningocócica C
6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10
9 meses Febre amarela
12 meses Tríplice Viral (SRC), P10, Meningocócica C
15 meses Hepa te A , VOP, DTP, Tetra viral
4 anos VOP, DTP, Febre amarela

42. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) São orientações importantes para a vacinação da criança:

a) Administrar a vacina BCG o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento.


b) Administrar a vacina de hepa te B, obrigatoriamente, nas primeiras 2 horas de nascimento.
c) Administrar vacina adsorvida di eria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada) aos 8 e12
meses de idade.
d) Administrar vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada), 1 dose com 4 meses.
e) Administrar vacina meningocócica C (conjugada) duas doses aos 10 e 15 meses de idade, com intervalo
Página51

entre as doses de 60 dias, e mínimo de 10 dias.


18 - Dimensionamento do Pessoal de Enfermagem

Horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas

17,9 h na assistência
intensiva
9,4 h na assistência
semi-intensiva;
5,6 h na assistência
intermediária;

3,8 h na assistência
mínima ou autocuidado

Percentual do total de Profissionais de Enfermagem

Assistência mínima 33 a 37% são Enfermeiros (mínimo de 6) e os demais,


e intermediária Aux. e/ ou Téc. de Enfermagem;

Assistência de 42 a 46% são Enfermeiros e os demais,


semi-intensiva Técnicos e Auxiliares de Enfermagem;

Assistência de 52 a 56% são Enfermeiros e os demais,


intensiva Técnicos de Enfermagem.

46. (AOCP) Assinale a alterna va correta:

a) O dimensionamento e a adequação quan -qualita va do quadro de profissionais de Enfermagem devem


basear-se em caracterís cas rela vas a ins tuição, ao serviço de enfermagem e as caracterís cas dos
profissionais de enfermagem.
b) O quan ta vo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um índice de segurança técnica (IST)
não superior a 15% do total.
c) A distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem segundo o SCP para a assistência semi-
intensiva deve observar as seguintes proporções: 42 a 46% são Enfermeiros e os demais, Técnicos e
Auxiliares de Enfermagem.
d) A distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem segundo o sistema de classificação de
pacientes (SCP) para assistência intensiva deve observar as seguintes proporções: de 33 a 37% são
Enfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou Técnicos de Enfermagem.
e) Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha acompanhante, a criança menor de seis
anos e o recém-nascido devem ser classificados como necessidades de cuidados mínimos.

ATENÇÃO

O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto por

60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos


Página52

Deve ser acrescido de 10% ao IST


47. (UFF-COSEAC/Universidade Federal Fluminense-UFF/2014/Enfermeiro) Em alguns métodos para
dimensionar o pessoal de enfermagem, as ausências não previstas são iden ficadas como uma das variáveis
para aplicar o cálculo. Consideram-se como ausências não previstas:

a) folgas semanais. c) folgas por feriado. e) licenças-cobertura.


b) licenças-prêmio. d) férias gozadas.

- Ausências previstas: dias rela vos às folgas e às férias, licenças para cobertura
- Ausências não previstas: faltas, licenças e suspensões

48. (Assembleia Legisla va do Estado de Mato Grosso/FGV/2013) De acordo com os parâmetros estabelecidos
para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas unidades assistenciais das
ins tuições de saúde e assemelhados, assinale a afirma va correta.

a) A distribuição percentual de profissionais de enfermagem para o cuidado semi-intensivo deve ser na


proporção de 33% a 37% de enfermeiros e 67% a 63% de técnicos e/ou auxiliares de enfermagem.
b) O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 6% do quadro geral de profissionais de enfermagem
para cobertura de situações relacionadas à rota vidade de pessoal.
c) O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto por 60% ou mais de pessoas
com idade superior a 50 anos, deve ser acrescido de 10% ao IST.
d) Para efeito de cálculo, devem ser consideradas 9,4 horas de Enfermagem por leito, nas 24 horas, para a
assistência intermediária.

19 - Liderança e Supervisão na Enfermagem

Democrá ca Par cipa vo ou Consul vo;

Laissez-faire Sem interferência “deixar fazer”;

Autocrá ca “Chefe”, sem par cipação;


Es los de Liderança

Estratégica Empresa a longo prazo e estabilidade financeira a curto prazo;

Gerencial Voltada p/ pessoas e processos;

Situacional (Con ngencial) Es lo para cada situação;

Mo vacional Teorias mo vacionais;

Direcional Voltada p/ realizar tarefas;

Coaching Educador/educando;

Transformacional Considera o cole vo.


Página53
52. (EBSERH/HE-UFJF-2015) “Na enfermagem, pode-se definir este po de liderança como a capacidade de
influenciar as outras pessoas a tomar decisões de modo que possibilitem a con nuidade da ins tuição a longo
prazo e a estabilidade financeira da organização a curto prazo”. O enunciado refere-se à

a) Liderança estratégica.
b) Liderança gerencial.
c) Liderança situacional.
d) Liderança mo vacional.
e) Liderança direcional.

Processo educa vo e con nuo, que consiste em mo var


e orientar os supervisionados na execução de a vidades
SUPERVISÃO com base em normas, a fim de manter elevada a
qualidade dos serviços prestados.

ORIENTAR FACILITAR MOTIVAR

53. (HU-UFGD) (...) De acordo com os estudos de Lewin, Lippi e White, em que po de liderança o enfermeiro
deve se basear para que seja realizada a reanimação cardiopulmonar?

a) Autocrá ca. c) Democrá ca. e) Laissez faire.


b) Transformacional. d)Coaching.

54. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) É indiscu vel a importância da par cipação do pessoal de


enfermagem, seja falando, ouvindo, escrevendo ou cuidando do paciente/cliente. Além da comunicação com
os elementos da equipe de saúde, cabe ao enfermeiro também a comunicação com o cliente e seus familiares,
no sen do de orientá-los quanto à prevenção, à profilaxia, ao tratamento e à recuperação da saúde. Assim, os
pos de comunicação variam de acordo com os instrumentos u lizados e o seu fluxo. Neste contexto,
podemos afirmar que a comunicação que se processa dos subordinados em direção aos níveis
hierarquicamente superiores chama-se:

a) Comunicação ascendente.
b) Comunicação descendente.
c) Comunicação horizontal.
d) Comunicação lateral.
e) Comunicação diagonal
Página54
20 - Trabalho em Equipe
Cada profissional exprime
Mul disciplinaridade Analisa cada elemento o parecer específico
individualmente
Trabalho em Equipe

de sua especialidade;

Interdisciplinaridade Atuação profissional- Os membros da equipe


uniforme e colabora va interagem entre si;

Não há limites entre Grau de interação ↑,


Transdisciplinaridade os profissionais a busca p/ conhecimento
é totalizante e único.

Equipe Mul profissional


Trabalho em Equipe

Modalidade de trabalho cole vo centrada na reciprocidade


Mul profissional

Entre trabalho e interação, que as principais


dimensões do trabalho em equipe

São a ar culação das ações e a interação de seus agentes.

21 - Diabetes Mellitus

Diabetes mellitus Crianças e jovens sem excesso de peso, de início abrupto, rápida evolução
po 1 para cetoacidose. Ocorre a destruição das células beta pancreá cas.

Diabetes mellitus Em adultos com longa história de excesso de peso e hereditariedade,


po 2 de início insidioso e sintomas mais brandos.

Diabetes mellitus É um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes po 1 e 2,


gestacional detectado pela primeira vez na gravidez.

TTG: Hemoglobina
Categoria Glicemia 2 h após Glicemia glicada
de jejum 75g de casual ** (HbA1C)
glicose

Glicemia
e seus Estágios Pré-clínicos

< 110 < 140 < 200


Diagnós co de DM po 2

normal

Glicemia >110 e
alterada < 126

Tolerancia ≥ 140
diminuída à glicose < 200

200 (c/ sint. > 6,5%


DM ≥ 126 ≥ 200
Página55

Clássicos***)
59. (FURG/EBSERH/IBFC/2016 - Adaptada) Sobre o tratamento medicamentoso do Diabetes Mellitus (DM),
assinale V ou F.

( ) Os an diabé cos orais cons tuem-se a primeira escolha para o tratamento do DM po 2 não responsivo
a medidas não farmacológicas isoladas.
( ) Se a pessoa não alcançar a meta glicêmica em até três meses com as medidas não farmacológicas, o
tratamento preferencial é acrescentar a me ormina no plano terapêu co.
( ) A me ormina diminui a captação da glicose e sua u lização na musculatura esquelé ca, aumentando a
resistência à insulina, e aumentando a produção hepá ca de glicose.

Complicações Agudas do DM

Cetoacidose Síndrome Hiperosmolar


Hipoglicemia
Diabé ca Hiperglicêmica Não Cetó ca

Hiperglicemia grave ↓ dos níveis glicêmicos – com


Deficiência absoluta ou ( > 600 mg/dl a 800 mg/dL) ou sem sintomas – para valores
rela va de insulina. acompanhada de desidratação ↓ de 70 mg/dL.
e alteração do estado mental,
na ausência de cetose.
Principalmente no DM Ocorre, principalmente,
po 1 e LADA em paciente em uso de
(Glicemia capilar >250mg/dl). Ocorre APENAS insulinoterapia.
no DM po 2.

Sintomas: polidipsia, poliúria, Sintomas: fome, tontura,


enurese, hálito cetônico, fadiga, fraqueza, dor de cabeça,
visão turva, náuseas e dor Mortalidade mais ↑ confusão, coma, convulsão,
abdominal, vômitos, do que a CAD. Sudorese*, taquicardia,
desidratação, hiperven lação apreensão, tremor.
e alteração do estado mental.

60. (HU-UFS - Adaptada) Sobre o Diabetes e suas complicações, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se
afirma a seguir.

( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, é mais comum em jovens com Diabetes po I.
( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dL), desidratação e alteração
do estado mental – na ausência de cetose.
( ) A re nopa a diabé ca é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil. Acomete a maioria dos
portadores de diabetes após 20 anos de doença.

Complicações do DM Re nopa a

Microvasculares Nefropa a

Neuropa a
Complicações
Crônicas
Doença coronariana

Macrovasculares Doença cerebrovascular


Página56

Doença vascular periférica


Pé Diabé co
Úlceras nos Pés - DM

isquêmico claudicação Pé frio ausência


intermitente dos pulsos

Sistema
neuropá co Nervoso ↑ temperatura alteração da
Periférico sensibilidade

61. (Equipe RP/2016) Sobre Diabetes Mellitus, avalie as questões abaixo em Verdadeiras ou Falsas.

a) A apresentação do diabetes po 1 é em geral abrupta, acometendo principalmente crianças e adolescentes


com excesso de peso
b) A aplicação de insulina de ação rápida não pode ser por via intramuscular
c) Hemoglobina glicada reflete os níveis médios de glicemia, ocorridos nos úl mos 2 a 3 meses, é
recomendado que seja u lizado como um exame de acompanhamento e de estra ficação do controle
metabólico de indivíduos diabé cos
d) O pé neuroisquêmico é menos susce vel a ulcerações traumá cas, infecção e gangrena.
e) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos para valores abaixo de 80 a 90 mg/dL. Muitas vezes leva
ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes po II
f) Em caso de combinação de insulina NPH com insulina Regular, aspirar antes a intermediária (NPH) para que o
frasco não se contamine com a insulina de ação insulina de ação curta (regular).

62. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Um senhor de 76 anos procurou a Unidade Básica de


Saúde com diagnós co de Diabetes Mellitus po 2. Considerando a suspeita diagnós ca deste paciente, o
enfermeiro deve ques onar no momento da anamnese, EXCETO:

a) Sintomas (polidipsia, poliúria, polifagia, emagrecimento), apresentação inicial, evolução e estado atual.
b) Padrões de alimentação, estado nutricional, evolução do peso corporal.
c) Prá ca de a vidade sica.
d) Infecções primordialmente das mãos e pele.
e) História familiar de DM ou outras endocrinopa as.

22 - Hipertensão Arterial Sistêmica


Já caiu em prova - HAS
O chocolate amargo (com ↑ teor de cacau) → discreta ↓ da PA → ↑ concentrações de polifenóis.

Não há evidências de que a cessação do tabagismo traga bene cios para o controle de PA.
(Porém é prevenção primária pela SBCH)

Nos negros, a prevalência e a gravidade da HAS são ↑, pode estar relacionado a fatores étnicos
e/ou socioeconômicos.
Página57
64. (FHT/NUCEPE/UESPI/2016) Sobre a hipertensão arterial sistêmica, todos os itens abaixo estão corretos,
EXCETO:

a) chocolate amargo (com alto teor de cacau), pode promover discreta redução da pressão arterial, devido às
altas concentrações de polifenóis.
b) a hipertensão sistêmica é uma condição clínica mul fatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados
de pressão arterial.
c) a hipertensão arterial sistêmica tem baixa prevalência e baixas taxas de controle e é considerada um dos
principais fatores de risco modificáveis e um dos maiores problemas de saúde pública.

Rastreamento da HAS
O diagnós co da HAS → média aritmé ca da PA ≥ 140/90mmHg, verificada em pelo 3 d.
diferentes com intervalo mínimo de 1 sem.

Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg)

Ó ma < 120 < 80

Normal < 130 < 85


Classificação da PA

Limítrofe
(pré-hipertensão)* 130–139 85–89
(> 18 anos)

Hipertensão
estágio 1 140-159 90-99

Hipertensão
estágio 2 160–179 100–109

Hipertensão
estágio 3 >180 >110

Hipertensão ≥ 140 < 90


sistólica isolada

65. (IBFC/2016) (...) Sobre a HAS em menores de 18 anos, analise as afirma vas abaixo, dê valores Verdadeiro
(V) ou Falso (F)

( ) A classificação da pressão arterial (PA) em menores de 18 anos, considera normal a PA sistólica e diastólica
percen l 90.
( ) A classificação da pressão arterial (PA) em menores de 18 anos, considera normal alta a PA sistólica média
e/ou diastólica média entre o percen l 90 e 95
( ) A classificação da pressão arterial (PA) em menores de 18 anos, considera alta ou hipertensão arterial a PA
sistólica média e/ou diastólica média > percen l 95.
Página58
Urgência e Emergência Hipertensiva

Emergência Hipertensiva Urgência Hipertensiva

Há ↑ crí ca da PA com quadro PAD ≥ 120mmHg, porém com


clínico grave, progressiva lesão estabilidade clínica, sem
de órgãos-alvo e risco de morte; comprome mento de
órgãos-alvo.
Exige imediata ↓ da PA com Tratada com medicamentos
agentes aplicados por via por via oral p/ redução da
parenteral. PA < 24 h.

Estra ficação de Risco para DCV


Baixo risco/Intermediário Alto Risco

Tabagismo Acidente vascular cerebral (AVC) prévio


Hipertensão Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio
Obesidade Lesão periférica - Lesão de órgão-alvo (LOA)
Sedentarismo Ataque isquêmico transitório (AIT)
Sexo Masculino Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE)
História familia de evento Nefropa a
cardiovascular prematuro Re nopa a
(homens <55 anos e
Aneurisma de aorta abdominal
mulheres <65 anos)
Estenose de caró da sintomá ca
Idade >65 anos
Diabetes mellitus

Escore de Framingham
Pessoa com apenas 1 fator
de baixo/intermediário risco Não precisa fazer o cálculo, classificada
cardiovascular (RCV) como de BAIXO RCV

Pessoa com apenas Não precisa fazer o cálculo, classificada


1 fator de alto RCV como de ALTO RCV

Pessoa com mais de 1 fator


de baixo/intermediário RCV O cálculo deverá ser realizado!

Risco de Evento Seguimento dos Indivíduos


Categoria cardiovascular PA Limítrofe
maior
Classificação da PA

ANUAL após orientá-los sobre


Baixo risco 10% es lo de vida saudável.
(> 18 anos)

Risco 10-20% SEMESTRAL após orientações


intermediário sobre es lo de vida saudável.

TRIMESTRAL após orientações


Alto risco > 20%
Página59

sobre es lo de vida saudável.


66. (EBSERH/HE-UFSCAR-2015) A periodicidade de Consulta Médica e de Enfermagem aos portadores de
Hipertensão Arterial com risco cardiovascular moderado, de acordo com o Escore de risco de Framinghan,
deve ser

a) semestral.
b) anual.
c) trimestral.
d) mensal.
e) bimestral.

67. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) A crise hipertensiva se caracteriza por um aumento


brusco da pressão. A constatação da pressão intensamente elevada é um dos principais sinais de uma
emergência hipertensiva no pronto socorro. Portanto, a crise hipertensiva está dividida entre a urgência e a
emergência hipertensivas. Diante disso, para que o enfermeiro preste uma adequada assistência no setor de
pronto socorro, faz-se necessário que ele saiba diferenciar a emergência da urgência hipertensiva, de modo
que podemos afirmar que nas:

a) Crises hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial (PA) pouco elevada e o mesmo não
apresenta obnubilação, vômitos, dispneia etc., ele não corre risco de morte.
b) Emergências hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial (PA) elevada e não apresenta
obnubilação, vômitos, dispneia etc., ele não corre risco de morte.
c) Urgências hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial (PA) muito elevada e não apresenta
obnubilação, vômitos, dispneia etc., ele corre risco de morte.
d) Emergências hipertensivas, quando o paciente está com a Pressão Arterial (PA) elevada e apresenta
obnubilação, vômitos, dispneia etc., ele corre risco de morte.

23 - Dengue

Quadro febril (2 a 7d), sem infecção


Criança
Área Crí ca
Suspeito
2 sintomas clássicos

Adulto Área Crí ca

Febre < 7 d

Defervescência da febre
Dengue Com sinais
de alarme 1 ou + sinais de alarme

Choque

Grave Sangramento grave

Compromet. grave de órgãos - hepá cos, coração etc.


Página60
Caso suspeito de dengue com sinais de alarme
Caso que, no período da defervescência da febre apresenta UM ou MAIS dos seguintes sinais de alarme:

Dor abdominal intensa e con nua, Hipotensão postural (lipo mia);


ou dor a palpação do abdomen;
Vômitos persistentes; ↑ repen no do hematócrito
Acumulação de líquidos (ascites, ↓ abrupta da plaqueta
derrame pleural, pericárdico);
↓ da diurese
Sangramento de mucosas ou (melena)
Desconforto respiratório
Sonolência e/ ou irritabilidade

A Tudo nega vo Ambulatório

B PL + Obs. → Aguardando exames

PL + ou -
Gravidade
da Dengue C
Sinais de alarme + Internação ≥ 48h

PL e Sinais de alarme + ou -
D
Choque + UTI

68. (CESPE/2016 – Adaptada) De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, assinale verdadeiro ou falso
acerca da doença dengue, em crianças e adultos.

Deve-se atentar para o risco de choque hipovolêmico no paciente com dengue e sintomas de dor abdominal,
que frequentemente antecede o choque.

Anotações
Página61
Prova do laço
Calcular (PAS + PAD)/2

Desinsuflar manguito → quadrado com 2,5 ↑concentração de petéquias

Tempo: 5 min

Adulto
≥ 20 petéquias

Posi vo
Tempo: 3 min
Criança
≥ 10 petéquias

69. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Iden fique abaixo as afirma vas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F )
com relação ao dengue.

( ) A primeira manifestação é a febre alta (39 a 40°C) associada à cefaleia, artralgia, adinamia, dor retro-
orbitária com presença ou não de exantema e/ou prurido.
( ) O período de incubação é de 15 a 30 dias, sendo em média de 20 dias.
( ) A sorologia é u lizada para a detecção dos an corpos an dengue e pode ser solicitada a par r do 6o dia
do aparecimento dos sintomas.
( ) A prova do laço deve ser realizada em todos os casos suspeitos de dengue, durante o exame sico.

24 - Febre Chikungunya

O que é a Febre do
Doença causada pelo vírus RNA que
Chikungunya (CHIKV)? pertence ao gênero Alphavirus da
família Togaviridae

Principais vetores Aedes Aegyp e Aedes Albopictus

Reservatório Ser humano é o principal

Via de transmissão Picada da fêmea do mosquito infectado,


transmissão ver cal e transfunsional
Página62

Incubação 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias)


Febre de início súbito (>39°C).

Aguda Dura de poucos dias até uma semana

Artralgia intensa; cefaleia, mialgia, náusea,


Febre do Chikungunya

vômito, poliartrite, etc.

Após os primeiros 10 d → melhora na saúde geral;

Subaguda Podem desenvolver distúrbios vasculares periféricos;

Além dos sintomas sicos → sintomas depressivos,


cansaço geral e fraqueza.

Persistência dos sintomas (dor ar cular e musculoesquelé ca;

Crônica Manifestações têm comportamento flutuante.

Fatores de risco para a não recuperação


(idade↑, problemas de ar culação).

70. (Pref. Ubatuba-SP/IDECAN/2015) São considerados sinais e sintomas da febre Chikungunya, EXCETO:

a) Febre alta repen na.


b) Presença de exantema.
c) Intensa dor nas ar culações.
e) Sangramentos espontâneos.

25 - Zika Vírus
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Doença viral

Possui evolução benigna

Autolimitada

ETIOPATOGENIA
Zika Vírus – ZIKAV (arbovírus)

Gênero/Família Flavivírus da família Flaviviridae

Modo de transmissão Vetorial, por meio da picada do mosquito Aedes Aegyp


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Período de incubação Aproximadamente 4 dias


QUADRO CLÍNICO

Febre baixa

Hiperemia conjun val sem secreção e sem coceira

Artralgia

Exantema máculopapular

Dores musculares

Dor de cabeça

Dor nas costas

Em menor frequência há relatos de edema, dor de


garganta, tosse, vômitos e hematospermia

71. (UNESP/VUNESP/2015) Enfermeiros que atuam em unidades básicas de saúde e prontos-socorros devem
estar atentos ao aparecimento de casos novos dessa doença, que se manifesta com sinais e sintomas tais como
febre

a) alta; icterícia; dores musculares, principalmente em panturrilha; hepatomegalia; esplenomegalia e cefaleia.


b) baixa; hiperemia conjun val, sem secreção; artralgia; exantema maculopapular; dores musculares e
cefaleia.
c) intermitente, principalmente no período vesper no, vômitos e diarreia; esplenomegalia, hepatomegalia e
anemia.

26 - Hanseníase

Bacilo álcool-ácido-resistente
Mycobacterium leprae Parasita intracelular obrigatório
Infecta nervos periféricos:
células de Schwann

I Doença crônica e infecto-contagiosa; I Incubação: 2 a 7 anos;

II ↑Infec vidade;↓Patogenicidade; II Transmissão: go culas;

III No ficação compulsória e inves gação III Reservatório: ser humano;


obrigatória;
Página64
Diagnós co e Classificação Operacional
Análise da história e condições de vida;
Clínico-epidemiológico Exame dermatoneurológico;

Baciloscopia: esfregaço intradérmico;


Laboratorial Histológico.

Paucibacilar (PB) Até 5 lesões (FI e FT);

Mul bacilar (MB) > 5 lesões e/ou baciloscopia posi va (FD e FV).

adulto = 600 mg (m)


Tratamento da Hanseníase

Rinfampicina
criança = 450 mg (m)
PB
adulto = 100 mg (m e d)
Dapsona MB
criança = 50 mg (m e d)

adulto = 300/50 mg (m e d)
Clofazimina
Criança = 150/50* mg (m e d)

Gravidez e aleitamento materno não são contraindicações;

A par r do seu início, a transmissão é interrompida.

Reações Hansênicas
Principais causas de lesões dos nervos e incapacidades;
Mais frequentes nos casos MB;
Podem acontecer antes, durante ou após a poliquimioterapia.

Aparecimento de novas lesões dermatológicas;


Reação do Tipo I:
Reversa Infiltração, alterações de cor e edema nas lesões an gas,
com ou sem espessamento e neurite.

Reação do Tipo II: Nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não de


Eritema nodoso febre, dores ar culares e mal-estar generalizado, com ou
hansênico sem espessamento e neurite.
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74. (Equipe RP/2016) Com relação à hanseníase, marque V ou F nas questões abaixo.

a) Os pacientes paucibacilares podem transmi r a infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado.
b) No tratamento da criança (PB), a poliquimioterapia é cons tuída por rifampicina (600 mg), dapsona
(100mg) e clofazimina (300 mg), com administração associada
c) A principal via de eliminação e entrada do Mycobacterium leprae no corpo são através das lesões cutâneas.
d) A baciloscopia posi va classifica o caso de hanseníase em mul bacilar (MB) independente do número de
lesões.
e) Es ma-se que 90% da população não tenha defesa natural contra o M. leprae, e sabe-se que a
suscep bilidade ao M. leprae não tem influência gené ca
f) Não é uma doença de no ficação compulsória
g) A forma mul bacilar da doença é caracterizada por até cinco lesões de pele

75. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) A Hanseníase manifesta-se através de sinais e sintomas


dermatológicos e neurológicos que podem levar à suspeição diagnós ca da doença. Portanto, assinale a
alterna va em que contenha um sinal e sintoma dermatológico da Hanseníase:

a) Tubérculo.
b) Pus.
c) Dor e espessamento dos nervos periféricos.
d) Perda de sensibilidade principalmente olhos, mãos e pés.
e) Perda de força nos músculos principalmente nas pálpebras e nos membros superiores e inferiores.

27 - HIV/AIDS
Considerações Iniciais – HIV/AIDS

Transmissão
An corpos (Elisa, IFI, Western-Blot (padrão ouro, testes rápidos);
Diagnós co An genos; Amplificação do genoma do vírus; Cultura viral.

Carga viral (RNA viral no plasma) <50 cópias/ml ou indetectável


Acompanhamento
(6 meses)
LT CD4+ normal de 800 a 1200 células/mm³

Acumulo de Gordura
Abdome costas pescoço nuca
Lipodistrofia

Perda de Gordura
Braços pernas nádegas face

I Aconselhamento pré e pós-testes para detecção do HIV;

II Início precoce da Terapia an rretroviral (TARV);

III Profilaxia da transmissão ver cal do HIV (AZT) – entre 14ª a 28ª s - desuso.
Página66
Fases da Infecção pelo HIV

Aguda Assintomá ca Sintomá ca


Inicial AIDS

Primeiras semanas ↑ interação -


da infecção, até redução acentuada Infecções
células de defesa e
soroconversão dos linfócitos T Cd4+ oportunistas
(janela imunológica) ↑ mutações do vírus

↓ LT-CD4+ O exame sico Neurotoxoplasmos


normal, exceto pela Podem ficar Neurocriptococose
transitório, linfadenopa a, < 200/mm3 Citomegalovirose;
↑ carga viral pode persis r Pneumocistose

76. (HU-UFS/EBSERH/IAOCP/2014) Em relação à fase aguda da infecção causada pelo HIV, assinale a
alterna va correta.

a) Certas neoplasias são mais frequentes nesta fase, entre elas: sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin,
neoplasias intraepiteliais anal e cervical.
b) Uma vez instalada a AIDS, as pessoas portadoras do HIV apresentam sinais e sintomas de processos
oportunistas.
c) Também conhecida como fase assintomá ca, o estado clínico básico é mínimo ou inexistente.
d) As manifestações clínicas podem variar desde quadro gripal até uma síndrome, que se assemelha à
mononucleose.
e) A história natural da infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia baixa quanto por resposta imune
suprimida.

HIV/AIDS

Prova tuberculínica (PT) é importante Adultos e adolescentes HIV

Iden ficação Infecção latente da Podem receber de bactérias


TB (ILTB) imunizações ou vírus vivos

Marcador de risco para Se LCD4+ >350cel/mm³

Desenvolvimento Feitos → todas as LCD4+ = 200 a LCD4+ <200


de TB a va pessoas com HIV 350 cel/mm³ - avaliar cel/mm³ - não vacinar

Realizada em todas as pessoas vivendo com HIV Vacinas sem contraindicação

E assintomá cas PT < 5 mm → Demais vacinas administradas


para TB repe da anualmente nesses pacientes
Página67
77. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Chegou à Unidade Básica de Saúde uma jovem de 20
anos, mãe de uma criança de quatro meses. Afirma estar amamentando e que o mo vo que a levou buscar
ajuda foi o fato de ser soro posi vo. Afirma querer informações sobre a transmissão do HIV. A enfermeira,
então, explica que o vírus não pode ser transmi do por:

a) Amamentação, portanto ela não precisa parar de amamentar.


b) Relação sexual sem proteção.
c) Compar lhar seringas e agulhas.
d) Aperto de mãos.
e) Múl plos parceiros e por compar lhar brinquedos sexuais.

Abordagem Sindrômica
ÚLCERAS GENITAIS: sífilis, cancro mole, donovanose, papiloma vírus e herpes genital

CORRIMENTO URETRAL: clamídia e gonorreia

CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE: clamídia, gonorreia, vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase

DOR PÉLVICA

IST Agente E ológico


Gonorreia Neisseria gonorrhoeae

Clamídia Chlamydia trachoma s

Sífilis Treponema pallidum


Agentes E ológicos - IST

Cancro Mole Haemophilus ducreyi

Donovanose Klebsiella granuloma s

Linfogranuloma Venéreo Chlamydia trachoma s (L1, L2 e L3)

Tricomoníase Trichomonas vaginalis

Vaginose Bacteriana Gardnerela vaginalis; Haemophilus;


Bacteroides sp; Mobiluncus sp

78. (HU-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Assinale a alterna va que indica a infecção genital causada por bactéria
denominada Haemophilus ducreyi.

a) Linfogranuloma venéreo.
b) Donovanose.
c) Cancro mole.
d) Cancro duro.
e) Tricomoníase genital.
Página68
SÍFILIS

AGENTES ETIOLÓGICO Treponema pallidum

Prá ca sexual desprotegida, por transfusão de sangue contaminado


TRANSMISSÃO ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto

Depende do estágio da doença: primária, secundária e terciária.


MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Inicialmente com úlcera indolor (ou pouco dolorosa) e autolimitada.

ATENÇÃO PRÉ-NATAL A sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou
morte ao nascer.

Regridem em período que varia de


4 a 5 semanas sem deixar marcas

Tipos de Sífilis

Latente Primária Secundária Terciária

Lesão erosada ou Lesões cutâneo-mucosas, Sinais e sintomas


Recente < 1 ano; ulcerada, geralmente 6 a 8 sem. aparecem ± 3
Tardia > 1 ano única, pouco dolorosa após o cancro duro a 12 anos

Sem sinais e sintomas. com base endurecida, Febre, faringite, Lesões cutâneo-mucosas,
Diagnós co apenas fundo liso, brilhante e perda de peso e neurológicas, cardíacas
por exames pouca secreção serosa cabelo etc. e ar culares

Sífilis Congênita
O diagnós co - estabelecido pela associação de critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais.

Surge até o 2º ano. Surge após o 2º ano.


Sintomas como ↓ peso, Sintomas como: “Lâmina de Sabre”,
hepatomegalia e osteocondrite; ar culações de Clu on, fronte
“olímpica”, nariz “em sela”.
Precoce Tardia
Outros sintomas: mandíbula
Anemia, trombocitopenia, curta, arco pala no elevado,
leucocitose ou leucopenia. surdez neurológica e dificuldade
no aprendizado.
Página69
79. (Assembleia Legisla va do Estado de Mato Grosso/FGV/2013 - Adaptada)

a) Sífilis congênita precoce caracteriza-se pelo surgimento dos sintomas tais como baixo peso, hepatomegalia
e osteocondrite até o segundo ano de vida.
b) Sífilis primária geralmente caracteriza-se pela presença de lesões cutâneo-mucosas, de 6 a 8 semanas após
o aparecimento do cancro duro.
c) Sífilis latente é aquela na qual os sinais e sintomas geralmente aparecem de 3 a 12 anos ou mais após o início
da infecção.

81. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) O enfermeiro desempenha um papel essencial na


iden ficação e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST), fornecendo orientações sobre as
prá cas sexuais seguras, o que é vital na redução das taxas de DST em todo o mundo. Assim, para promover a
prevenção e o controle das DST, o enfermeiro deve basear-se em alguns conceitos, segundo a CDC (2000),
EXCETO:

a) Orientação e aconselhamento de pessoas de risco sobre comportamento sexual seguro.


b) Iden ficação apenas de indivíduos infectados que estejam assintomá cos e que provavelmente não irão
procurar diagnós co nem tratamento.
c) Diagnós co e tratamento efe vos dos indivíduos infectados.
d) Avaliação, tratamento e orientação dos parceiros sexuais das pessoas com uma DST.
e) Vacinação pré-exposição de pessoas de risco para DST evitáveis por meio de vacina.

28 - Tuberculose

Doença infecciosa e contagiosa, causada por o


Conceito Mycobacterium tuberculosis - bacilo de koch (BK);

Mecanismo de Inalação de aerossóis, salvo raríssimas exceções;


transmissão ↓ 2 a 3 semanas após tratamento;

Sintomas Tosse produ va ou não > 2 a 3 semanas, febre vesper na,


TB pulmonar emagrecimento, sudorese noturna.

Iden ficar sintomá cos respiratórios,


Busca A va 2 baciloscopias

Definição Diagnós ca da TB
2 amostras de escarros: 1ª na consulta e outra no dia seguinte

I Duas baciloscopias diretas posi vas, ou;

II Uma baciloscopia direta posi va e cultura posi va, ou;

III Uma baciloscopia direta posi va e imagem radiológica suges va de tuberculose, ou;

IV Duas ou mais baciloscopias diretas nega vas e cultura posi va.


Página70
83. (IAOCP/EBSERH/2015) (...) A pesquisa bacteriológica é de importância fundamental em adultos, tanto para
o diagnós co quanto para o controle de tratamento, sendo o método mais u lizado

a) o raio X de tórax.
b) a ressonância magné ca.
c) a prova tuberculínica.
d) a baciloscopia direta do escarro.
e) a imunofluorescência.

Definição Diagnós ca - PPD

PPD-RT 23, Leitura 48 a 72 h


após a aplicação,
É método auxiliar no (V. ID), 0,1ml podendo ser até 96 h
diagnós co da TB.
Pessoa reatora - não
é suficiente para o
diagnós co da
doença tuberculose. no terço Genericamente,
médio da face anterior não reator < 5 mm
do antebraço esquerdo e reator ≥ 5 mm

Tratamento da Tuberculose

85. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que
afeta principalmente o parênquima pulmonar. O esquema básico no tratamento para a tuberculose no Brasil,
para adultos e adolescente, preconizada pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose
(PNCT)/Ministério da Saúde envolve:

I - Na fase intensiva regime 2 RHZE - (Rifanpicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol) por dois meses
II - na fase de manutenção o regime 4 RH - (Rifanpicina, Isoniazida) por 4 meses.
III - na fase de manutenção o regime 4 RH- (Rifanpicina, Isoniazida) por 9 meses.
Está CORRETO apenas o que se afirmar em:

a) I b) II c) III d) I e II e) I e III
Página71
86. (Questão Inédita Equipe RP/2016) Com relação à tuberculose, marque V ou F.

( ) a transmissão da tuberculose se faz por contato, salvo raríssimas exceções.


( ) A baciloscopia de escarro deve ser realizada no mínimo com 3 amostras.
( ) Em indivíduos sob suspeita de tuberculose, os exames para confirmação bacteriológica são faculta vos, a
prioridade é o exame radiológico e o PPD (purified protein deriva ve).
( ) Isoniazida, etambutol, neomicina, despacilina e penicilina cristalina são as drogas u lizadas nos
esquemas padronizados pelo Ministério da Saúde para tratamento da TB
( ) O exame sorológico an -HIV deve ser oferecido a todos pacientes com diagnós co de tuberculose
confirmado.
( ) A equipe de enfermagem para durante os cuidados prestados ao paciente deve adotar as precauções para
transmissão de aerossóis.

87. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) São atribuições das Unidades Básicas de Saúde (UBS)
para o controle da Tuberculose, EXCETO:

a) Aplicar a vacina BCG.


b) Realizar a prova tuberculínica, quando necessário.
c) Fazer visita domiciliar, quando necessário.
d) Acompanhar e tratar os casos confirmados nas UBS.
e) Informar a Prefeitura local acerca dos casos atendidos e situação de encerramento (resultado do
tratamento) desses casos

29 - Aleitamento Materno
DEFINIÇÕES

Aleitamento materno Aleitamento materno


EXCLUSIVO COMPLEMENTADO

seis meses até os dois anos ou mais

88. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Uma jovem faz acompanhamento na Unidade Básica de


Saúde, afirmando que seu filho de 2 meses recebe leite materno e outros pos de leite. Assim, o po de
aleitamento materno man do por esta jovem ao seu filho é:

a) Aleitamento materno exclusivo.


b) Aleitamento materno predominante.
c) Aleitamento materno ar ficial.
d) Aleitamento materno complementado.
e) Aleitamento materno misto ou parcial.
Página72
CONTRAINDICAÇÕES DO AM

I Mães infectadas pelo HIV;

II Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico humano de linfócitos T);

III Uso de medicamentos incompa veis com a amamentação, podendo ser contraindicação absoluta ou rela va;

IV Criança portadora de galactosemia, doença do xarope de bordo e fenilcetonúria.

CASOS DE INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA

Doença de Chagas Abcesso mamário

Infecção herpé ca Consumo de drogas Varicela

Quando há vesículas localizadas na pele da mama, a amamentação


Infecção herpé ca man da na mama sadia.

Se a mãe apresentar vesículas na pele 5 dias antes do parto ou até


Varicela 2 dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as
lesões adquiram a forma de crosta. Durante isso, ordenha do leite.

Doença de Chagas Na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar


evidente.
Até que ele tenha sido drenado e a an bio coterapia iniciada.
Abscesso mamário A amamentação na mama sadia.
O tempo de interrupção depende da droga. Ex.: Após 24 horas
Consumo de drogas para maconha, cocaína, crak e 48 horas para o LSD.

89. (Prefeitura de Farias Brito-CE/URCA/2014) São poucas as situações em que pode haver indicação médica
para a subs tuição parcial ou total do leite materno. Das situações abaixo todas estão indicadas, EXCETO:

a) Infecção herpé ca
b) Doença de Chagas
c) Varicela
d) Tuberculose
Página73
91. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) No que se refere aos cuidados de enfermagem
com a mama, que devem ser orientados para uma lactente, assinale a alterna va correta.

a) Orientar o uso de su ã de amamentação, pelo menos 6 horas por dia, a fim de suportar as mamas
aumentadas, evitar estrias e promover conforto.
b) Orientar o uso de su ã de amamentação por dois meses, tempo suficiente para evitar qualquer problema
com a mama.
c) Orientar o uso de su ã mais folgado para favorecer a produção de leite, e não comprometer a respiração.
d) Orientar a mãe a examinar as mamas diariamente: tamanho, condições dos mamilos (vermelhos,
machucados, rachados ou sangrando).
e) Orientar o uso de água e sabonete para higienizar as mamas, especialmente a área do mamilo. O sabonete
evita ressecamento.

30 - Câncer do Colo do Útero

HPV Principal fator de risco

Início precoce da a vidade sexual


Fatores de risco

Mul plicidade de parceiros sexuais

Tabagismo

Baixa condição sócio-econômica

Imunossupressão

Uso prolongado de contracep vos orais

É uma afecção progressiva iniciada com transformações intraepiteliais progressivas que podem
evoluir para um processo invasor num período que varia de 10 a 20 a.;

A desordenação → camadas mais basais do epitélio estra ficado


NIC I (1/3 proximal da membrana) → neoplasia intraepitelial cervical
grau I (lesões de baixo grau).

Se a desordenação → 2/3 proximais da membrana → neoplasia


NIC II intraepitelial cervical grau II (lesões de alto grau).

Na neoplasia intraepitelial cervical grau III (lesões de alto grau),


NIC III o desarranjo é observado em todas as camadas, SEM ROMPER
a membrana basal.
Página74
Exame Citopatológico

> 25 a, mulheres interrompidos, após 64 a,


Exame Citopatológico

com a vidade sexual até os 64 anos ≥ 2 nega vos consecu vos


nos úl mos 5 a.

após 2 exames intervalo entre


nega vos, com 3 anos
intervalo anual os exames

realizar 2 exames Se ambos forem


> 64 a, nunca nega vos, são
realizaram o exame com intervalo de
1 a 3 anos. dispensadas

92. (SESA-ES/CESPE/2013) (...) Acerca do exame citopatológico de Papanicolaou, assinale a opção correta.

a) A O início da realização do exame citopatológico deve dar-se aos dezoito anos de idade.
b) Após dois exames nega vos, o agendamento de um novo exame deverá prever intervalo bianual para sua
realização.
c) O exame de Papanicolaou é um procedimento de realização periódica que visa o rastreamento do câncer do
colo do útero e de suas lesões precursoras.
d) A vacinação contra HPV em adolescentes de nove a treze anos de idade tem eficácia em 100% na prevenção
do câncer de colo do útero.
e) Os exames citopatológicos devem ser realizados até o início da menopausa.

Coleta do material para exame colpocitopatológico

A coleta → realizada → uma amostra


da parte externa, a ectocérvice.

A coleta da parte interna, a endocérvice,


não deve ser realizada nas gestantes.

É introduzido um especulo vaginal e procede-se


à escamação ou esfoliação da super cie externa
do colo por meio de uma espátula de madeira
Endocérvice (espátula de Ayre).
Página75
Zona de transformação

93. (Equipe RP/2016) Grande parte das lesões precursoras ou malignas do colo do útero se originam no
endométrio.

31 - Câncer de Mama

O sintoma mais comum → aparecimento de nódulo, geralmente


indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência
branda, globosos e bem definidos.

Inversão
do mamilo

Dor Hiperemia

Retração Descamação
cutânea ou ulceração
do mamilo

Edema cutâneo Secreção mamilar,


semelhante à especialmente
casca de laranja Outros quando é unilateral
e espontânea
sinais
Página76
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE MAMA

História Familiar Idade Menarca precoce Menopausa tardia

Primeira gravidez Nuliparidade Associação do uso de


após os 30 anos contracep vos orais

OBESIDADE, USO DE TERAPIA HORMONAL, ALCOOL E SEDENTARISMO


Métodos diagnós cos

Exame Clínico das


Mamas (ECM)

Mamografia

Auto-Exame das Não há evidência em ↓ a mortalidade;


Mamas (AEM) Recomenda-se como estratégia complementar

Rastreamento do CA de Mama em Mulheres Assintomá cas

Exame Clínico Todas as mulheres ≥ 40 anos, com periodicidade anual.


das Mamas INSPEÇÃO ESTÁTICA, DINÂMICA E PALPAÇÃO

Mamografia Mulheres entre 50 a 69 anos, com intervalo máximo de


2 anos entre os exames.

Exame Clínico Anualmente, mulheres ≥ 35 anos, pertencentes a grupos


das Mamas e populacionais com risco elevado de desenvolver câncer
Mamografia de mama.
Página77
94. (HU-UFS) Na faixa etária de 40 a 49 anos, a recomendação e periodicidade no rastreamento de câncer de
mama é:

a) ultrassonografia bianual e mamografia anual.


b) exame Clínico de Mama anual e, se alterado, mamografia.
c) exame Clínico de Mama anual e mamografia a cada dois anos.

Categoria Interpretação Recomendação de Conduta

Avaliação adc. com incidências e manobras; correlação com


0 Exame Incompleto outros métodos de imagem; comp. mamog. ano anterior

Ro na de rastreamento → a faixa etária ou


1 Exame Nega vo prosseguimento da inves gação, se o ECM for alterado

Exame com achado


2 picamente benigno Ro na de rastreamento conforme a faixa etária
BI-RADS

Exame com achado


3 provavelmente benigno Controle radiológico

Exame com
4 achado suspeito Avaliação por exame de cito ou histopatológico.

Exame com achado


5 altamente suspeito Avaliação por exame de cito ou histopatológico.

Exame achados
6 malignidade comprov. Terapêu ca específica em Unidade de Tratamento de Câncer

95. (Pref. São Gonçalo/RJ/FUNCAB) Os resultados do exame mamográfico são classificados de acordo com o
Breast Imaging Repor ng and Data System (BI-RADS). Esse sistema u liza categorias de 0 a 6 para descrever os
achados do exame e prevê recomendações de conduta. Quando o resultado colocado na categoria BI-RADS 1,
Significa que é um exame:

a) Nega vo
b) Com achados provavelmente benigno
c) Incompleto
d) Com malignidade já comprovada
e) Com achado suspeito

{
{
Página78
Condições para diagnós co 32 - Parto
de trabalho de parto

Contrações uterinas;

Perda de tampão mucoso


Indicadores
Apagamento menos precisos
do trabalho
de parto Formação da bolsa
de águas
Dilatação

Mecanismos do Parto
Estágios do Parto (Mãe) em Vér ce (Feto)
1º Dilatação e apagamento Insinuação

2º Expulsivo Descida ou progressão

3º Dequitação da placenta Rotação interna da cabeça


Desprendimento do polo cefálico
4º Período de Greenberg
Rotação externa da cabeça
Desprendimento do ovoide córmico
(ombros e tronco)

Mecanismos do Parto em Vér ce

Página79
Períodos Clínicos do Parto
1º período:
Dilatação e Dividido em 3 fases: latente, a va e de transição
apagamento

2º período: Inicia-se quando o colo está totalmente dilatado (10 cm)


Expulsivo e termina com o nascimento do bebê

3º período:
Inicia-se com o nascimento do bebê e termina com a
Dequitação expulsão da placenta
da placenta

4º período:
Tem início com a expulsão da placenta, ocorrendo ao
Período de longo das primeiras 1 a 4 horas
Greenberg

96. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Iden fique abaixo as afirma vas verdadeiras (V) e as falsas (F)
em relação ao assunto.

( ) A perda do tampão mucoso é um sinal de que iniciou o trabalho de parto.


( ) As contrações de trabalho de parto verdadeiro cessam somente com a sedação.
( ) O desconforto ou “dor” apenas no abdome é um sinal de falso trabalho de Parto.
( ) No verdadeiro trabalho de parto, as contrações são eficazes para apagarem e dilatarem progressivamente a
cérvix uterina.

33 - Planejamento Familiar

Ciclo Ovulatório e Menstrual Página80

Fonte: Rezende, 2012


Ciclo Ovulatório Ciclo Menstrual
Ovário Útero

FSH – desenvolver o folículo Estrógeno – aumenta a


espessura do endométrio
(14 primeiros dias). (14 primeiros dias).

LH – contribuir para liberação Progesterona - aumenta a


do óvulo do folículo para as espessura do endométrio
trompas e formação do (14 úl mos dias).
corpo lúteo.

97. (EBSERH/AOCP/2015) Logo após a ovulação, as células da granulosa, sob influência do LH, hipertrofiam-se
acentuadamente e enchem a cavidade cís ca com conteúdo hemorrágico, transformando-a em estrutura
granulosa, ngida por um pigmento amarelo denominado

a) Estrogênio.
b) Corpo Lúteo.
c) Progesterona.
d) Oócito.
e) Gonadotrofina Coriônica Humana.

98. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) O ciclo menstrual envolve uma complexa interação de


hormônios. Assim, assinale a alterna va em que contenha o hormônio que é secretado pela adeno-hipófise e
é responsável basicamente pelo amadurecimento do folículo ovariano:

a) Hormônio liberador da cor cotropina (CRH)


b) Hormônio reoes mulante (TSH)
c) Hormônio liberador das gonadotropinas (GnRH)
d) Hormônio folículo-es mulante (FSH)
e) Estrogênio

Métodos Contracep vos Defini vos

ligadura das trompas de falópio → mulheres


vasectomia → homens
(Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996)

lpessoas com mais de 25 a. lnaqueles casos em que há risco


e pelo menos 2 filhos vivos; OU de vida para a mulher ou para
o futuro bebê;

necessário aguardar 60 dias entre a manifestação


da vontade de fazer a cirurgia e sua execução
Página81
21, 22 ou 28 comp. 1° mês: 1° dia
Pílula Combinada do ciclo menstrual ou, até o 5° dia;
Orais
An concepcionais

Progestogênio 28 a 35 comp. (SEM INTERUPÇÃO).


ou minipílulas Nas lactantes - iniciado
após 6 semanas do parto.

Uso trimestral.
Progestogênio Somente após 18 anos. Em lactantes.
Injetáveis (IM)
Progestogênio
+ Estrogênios Uso mensal

Mulheres em Amamentação

Minipílula Injeção
Trimestral

Barreira que

Prolac na
+ Progesterona

=
Iniciado após seis sem. do parto. DIU imediatamente
impede uma
nova gravidez
durante a
amamentação

após o parto ou 4 sem. após o parto.

100. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Para orientar o uso de métodos an concepcionais no


pós-parto, deve-se considerar, exceto:

a) O tempo pós-parto.
b) O padrão da amamentação.
c) O retorno ou não da menstruação.
d) A condição de sono e repouso do recém-nascido.
e) Os possíveis efeitos dos an concepcionais hormonais sobre a lactação e o lactente.

Anotações
Página82
34 - Pré-Natal de Baixo Risco

Sinais de Certeza

Presença dos ba mentos cardíacos fetais (BCF)

São detectados pelo sonar a par r de 12 sem. e pelo Pinard a par r de 20 sem.

Percepção dos movimentos fetais (da 18a a 20a sem.)

Ultrassonografia
O saco gestacional →observado via transvaginal com → 4 a 5 sem. gestacionais e
a a vidade cardíaca é a 1ª manifestação do embrião com 6 sem.

Calendário de Consultas
SEIS é o nº mínimo de consultas de pré-natal, com acompanhamento intercalado entre médico e enfermeiro;
O calendário deve ser iniciado precocemente (no 1º trimestre) e deve ser regular;
Cronograma:

Até 28ª sem. – mensalmente;


Da 28ª até a 36ª sem. – quinzenalmente;
Da 36ª até a 41ª sem. – semanalmente.

Exames de Ro na

1ª consulta ou 1º trimestre
Tipagem Coombs indireto Glicemia Teste rápido
Hemograma; sanguínea para sífilis e/ou
e fator Rh (Rh nega vo) em jejum
VDRL/RPR

Teste rápido Toxoplasmose Sorologia para Urocultura +


diagnós co An -HIV IgM e IgG hepa te B urina po I
an -HIV (HbsAg)

Ultrassonografia Citopatológico* Exame da Parasitológico


obstétrica secreção vaginal* de fezes*

2º trimestre

Teste de tolerância para glicose Coombs indireto


com 75g (se a glicemia es ver ↑ de (se for Rh ̶ )
85mg/dl ou se houver fator de risco);
Página83
3º trimestre

Hemograma; Glicemia Coombs indireto


em jejum (se for Rh nega vo) VDRL

Sorologia para Urocultura + Bacterioscopia


An -HIV hepa te B urina po I de secreção
(HbsAg) vaginal

Repete-se o exame de toxoplasmose


se o IgG não for reagente

LEMBRE-SE...

Até a 6ª sem., não ocorre alteração do tamanho uterino

Na 8ª sema., o útero → ao dobro do tamanho normal

Na 10ª sem., o útero → a 3X o tamanho habitual

Na 12ª sem., o útero enche a pelve → palpável na sínfise púbica

Na 16ª sem., o fundo uterino → entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical

Na 20ª sem., o fundo do útero → na altura da cicatriz umbilical

A par r da 20ª sem., existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida da altura uterina.

Data Provável do Parto (DDP)

Gestograma Regra de Näegele

Regra de Näegele
Exemplo nº 1: DUM: 13/09/11 Exemplo nº 2: DUM: 10/02/12

DIA 13 + 7 = 20 DIA 10 + 7 = 17

MÊS 9 - 3 = 6 MÊS 2 + 9 = 11

ANO Coloca o ano seguinte ANO Permanece o mesmo ano

DDP: 20/06/12 DDP: 17/11/12


Página84
Exemplo nº 3: DUM: 27/01/12

DIA 27 + 7 = 34 34 - 31 = 3 de Fev.

MÊS 1 + 1 + 9 = 11

ANO Permanece o mesmo ano

DDP: 03/11/12

Quando o número de dias encontrado for > número de dias do mês, passe os dias
excedentes p/ o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês.

102. (Hospital Estadual de Presidente Prudente/IBFC/2014) Uma gestante é atendida na Unidade de Saúde da
Família e refere que a data da úl ma menstruação ocorreu em 20 de outubro de 2013. Segundo a regra de
Naegele, a data provável do parto será em:

a) 30 de agosto de 2014.
b) 27 de julho de 2014.
c) 20 de julho de 2014.
d) 10 de setembro de 2014.

Manobras de Palação
1º tempo 2º tempo

3º tempo 4º tempo
Página85
Manobras de Leopold

Situação

Longitudinal Transversa Oblíqua


(apresentação cefálica e pélvica)
(apresentação córmica)

A situação transversa ↓ a medida de altura uterina,


podendo falsear sua relação com a idade gestacional.

Situação
Longitudinal Transversa

Anotações
Página86
Apresentação

Cefálica Pélvica Córmica

Apresentação
Cefálica Pélvica

Apresentação Córmica

Página87
Ausculta dos Ba mentos Cardiofetais

Sonar após 12 semanas Estetoscópio após 20 semanas


dopller Pinard

FC fetal normal→ entre 120 a 160 bpm

Vacinação na Gestação

Vacina Vacina
dT dTpa Vacina contra contra
an -rábica influenza hepa te B

104. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Jovem primigesta faz o seu pré-natal na Unidade Básica
de Saúde (UBS). Esta jovem encontra-se no primeiro trimestre de gestação. Considerando os aspectos
emocionais da gravidez, são ansiedades picas, que podem ser desenvolvidas por esta jovem de acordo com o
período gestacional em que ela se encontra, exceto:

a) Ambivalência.
b) Medo de abortar.
c) Oscilação do humor (aumento da irritabilidade).
d) Desejos e aversões por determinados alimentos.
e) Percepção dos movimentos fetais e seu impacto

105. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/Makiyama/CKM/2014) D.B., 19 anos, procurou a Unidade Básica de


Saúde (UBS) acompanhada de seu esposo alegando atraso menstrual de um mês e meio. O resultado do teste
de gravidez foi posi vo dando início ao pré-natal. São obje vos do pré-natal:

I - Precisar idade gestacional. A idade gestacional é o tempo, medido em semanas ou em dias completos,
decorrido desde o início da úl ma menstruação ou data da úl ma menstruação - DUM da mulher grávida.
II - Propiciar o estabelecimento de um “espaço de diálogo” onde diferentes informações, idéias, opções e
valores envolvidos nos temas que cercam a maternidade, paternidade, saúde e doença, relação com os
serviços de saúde dentre outros, possam aparecer e cons tuir objeto de discussão.
III - Encaminhar todas as gestantes para a vacinação an tetânica.
IV - Es mular o aleitamento materno.
V - Detectar mulheres Rh posi vas para indicação de Rhogam pós-parto e rastreamento de isoimunizadas.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

a) I
b) I e II
c) I, III e IV
d) I, II, III e IV
e) I, II, III, IV e V
Página88
35 - Pré-Natal de Alto Risco
Síndromes Hipertensivas da Gestação

HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede à 20ª SEM. de GRAVIDEZ
HAS Crônica ou além de 12 sema. após o parto;

Hipertensão HAS detectada APÓS a 20ª SEM., SEM PROTEINÚRIA, → definida como “transitória”
gestacional (quando ocorre normalização após o parto) ou “crônica” (quando persis r a hipertensão);

Aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) APÓS a 20ª SEM. de gestação
Pré-eclâmpsia em mulheres previamente normotensas;

106. (HU-UFRN/EBSERH/IADES/2014) Pré-eclampsia é uma classificação de HAS que ocorre na gestação. A


respeito dos achados clínicos dessa categoria, é correto afirmar que apresenta:

a) proteinuria, além da HAS.


b) anemia associada à HAS.
c) dislipidemia associada à HAS.
d) proteinuria e convulsões associadas.
e) hemorragia associada à HAS.

Pré-eclâmpsia • ↑ aguda da PA → se agregam proteinúria, trombocitopenia ou


superposta à anormalidades da função hepá ca, em gestantes portadoras de
HAS crônica HAS crônica com idade gestacional ↑ a 20 sem;

Eclâmpsia • Pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser


atribuídas a outras causas.

Síndrome HELLP

H Hemólise (Hemolysis)

E Elevação de enzimas hepá cas


L (Elevated liver enzymes)

L Plaquetopenia
P (Low platelets)
Página89
Complicação grave → 4% a 12% de gestantes com pré-eclâmpsia ou eclampsia;
Se relaciona a ↑ índices de morbiletalidade materno-fetal;
Sintomas: mal-estar, epigastralgia ou dor no hipocôndrio direito, náuseas, vômitos, perda
de ape te e cefaleia;
Embora acompanhe outras doenças, a síndrome Hellp em Obstetrícia é considerada como
agravamento do quadro de pré-eclâmpsia.

Situações Hemorrágicas na Gravidez

Abortamento
1º metade da gestação

2º metade da gestação
Descolamento Placenta prévia (PP)
cório-amnió co

Descolamento
Gravidez ectópica prematuro de
placenta (DPP)

Mola hida forme

espontâneo

provocado
Precoce
(até a 13ª semana) ameaça de abortamento/
aborto evitável
ABORTAMENTO
Tardio inevitável
(até a 13ª e 22ª)
re do
infectado
Interrupção da gestação até a 22ª sem.
gestacional ou quando o concepto pesa ─ de 500g

107. (Prefeitura da Paraopeba-MG/IDECAN/2013) Relacione corretamente as colunas a seguir.

( ) Quando apenas parte do conteúdo uterino foi eliminado.


1. Abortamento re do. ( ) Perdas espontâneas e sucessivas de três ou mais gestações.
2. Abortamento habitual. ( ) Quando ocorre a morte do embrião ou feto e o mesmo
3. Abortamento espontâneo. permanece na cavidade uterina, sem ser eliminado.
4. Abortamento incompleto. ( ) É a ocorrência de sangramento uterino com a cérvix
5. Ameaça de abortamento. fechada sem eliminação de tecidos ovulares.
( ) É a perda involuntária da gestação.
Página90
Descolamento Prematuro da Placenta (DPP) x Placenta Prévia (PP)

Descolamento Prematuro Placenta Prévia (PP)


da Placenta (DPP)
I Separação da Placenta ≥20 semanas I Impl. da Placenta no seg. ↓ Útero;

II Sangramento Vermelho-escuro com coágulos II Sangramento Vermelho-vivo sem Coágulos

III Dor; Hipertonia; III Indolor; Tônus Uterino Normal;

IV Sinais de Choque; Sofrimento Fetal Agudo; IV Sem Sinais de Choque e de Sofrimento Fetal Agudo;

108. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Assinale a alterna va em que contenha situações


hemorrágicas que podem se desenvolver na segunda metade da gravidez:

a) Abortamento.
b) Descolamento cório-aminió co.
c) Gravidez ectópica.
d) Placenta prévia.
e) Neoplasia trofoblás ca gestacional benigna (mola hida forme).

Anotações
Página91
36 - Saúde do Idoso

Gravidade do Declínio das AVD


Independência → AUTONOMIA

Semidependência → comprome mento de 1 função de cultura e aprendizado (banhar-se, ves r-se etc.).

Dependência incompleta → comprome mento de 1 função vegeta va simples (transferência


e/ou con nência) + cultura e aprendizado, - incon nência isolada.

Dependência completa → comprome mento de todas as AVD.

AVD e Autocuidado

Alimentar-se Deambular Banhar-se Mobilizar-se

Manter o controle sobre suas


Ves r-se Ir ao banheiro necessidades fisiológicas

Principais Demências

Doença de Alzheimer Demência Vascular

I Início insidioso; I Início abrupto, geralmente, após um episódio vascular;

II Perda de memória; II Deterioração em degraus;

III Declínio cogni vo lento e progressivo; III Flutuação do déficit cogni vo;

IV Dificuldade em memória recente e an ga, aprender. IV Sinais focais, conforme região cerebral acome da.

Corpúsculos de Lewy Doença de Pick

I Flutuação na cognição; I Início pré-senil (> 45 a);

II Alucinações visuais recorrentes bem formadas; II Mudanças na personalidade e no comportamento;

III Parkinsonismo precoce; III Alteração da linguagem e comportamento sexual;

IV Doença neurodegenera va progressiva; IV Ganho de peso e obsessão em tocar objetos.


Página92
111. (Questão Potencial de Prova) Qual po de demência é caracterizada pelo início pré-senil (> 45 a), com
mudanças na personalidade e no comportamento e/ou alteração da linguagem:

a) Doença de Alzheimer.
b) Vascular.
c) Corpúsculos de Lewy.
d) Frontotemporais (Doença de Pick).

112. (HC-UFMG/AOCP/EBSERH/2015 - Adaptada) Sobre o Alzheimer, é correto afirmar que:

a) É uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar
b) É uma doença psiquiátrica, que se caracteriza pela perda do contato com a realidade e fala desconexa.
c) Tem início insidioso, perda de memória e declínio cogni vo progressivo. A pessoa apresenta dificuldade para
lembrar-se de fatos recentes e para aprender coisas novas, e lembra-se de coisas que ocorreram em um
passado mais distante.

113. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Sr.W.B., 89 anos, faz acompanhamento na Unidade Básica


de Saúde onde você é o enfermeiro. Este paciente relata, na consulta de enfermagem, que está nervoso, pois
demora para pegar no sono, que desperta muito cedo e que durante o dia fica rando cochilos. Sabe-se que
grande número de idosos apresenta alterações na qualidade do sono, assim como o Sr. W.B. Que orientação
você, enquanto enfermeiro, daria a este paciente?

a) Manter o quarto bem iluminado e silencioso, com boas condições térmicas.


b) A úl ma alimentação do dia deve ser mais pesada, de preferência feijão e arroz, e preferencialmente poucas
horas antes de deitar-se.
c) Pra car exercícios sicos antes de dormir.
d) Promover banho frio antes de se deitar, pois es mula o sono.
e) Estabelecer uma ro na na hora de se deitar.

Teste Achados
Desvio de rima/queda Normal – ambos os Anormal – um lado
facial → mostrar os lados da face se movem não se mexe da mesma
Hospitalar de Cincinna

dentes ou sorrir simetricamente forma que o outro


Escala de AVC Pré-

Queda do braço: fecha Normal – ambos os Anormal – um braço


os olhos → ambos os braços se mexem ou não se mexe ou cai, em
braços estendidos (10 s) ficam imóveis comparação ao outro.

Normal – usa Anormal – mistura as


Fala anormal: “o rato corretamente as palavras, usa palavras
roeu a roupa do Rei palavras sem erradas ou não é capaz
de Roma” alteração/fala pastosa; de falar.
Página93
Desvio de rima/queda facial Queda do braço

119. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) Considerando os critérios de inclusão para uso do rtPA (a vador do


plasminogênio tecidual recombinado) para Trombólise Endovenosa, em casos de Acidente Vascular Cerebral,
um deles é a possibilidade de se iniciar a infusão do medicamento dentro de

a) 4,5 horas do início dos sintomas.


b) 3 horas do início dos sintomas.
c) 12 horas do início dos sintomas.

37 - Choque
Tipos de Choque

Hipovolêmico Distribu vo Cardiogênico

Hemorrágico; Alterações do Coração


↓ volume sanguíneo. tônus vascular

Neurogênico, Interferência no
Desidratação; bombeamento
Vômitos. sép co e anafilá co do coração
Página94
Sinais Neurogênico Demais
Sinais - Choque Temperatura Quente, seca Fria, pegajosa

Coloração Rosada Pálida, cianó ca*

Pressão Arterial Diminuída Diminuída

Nível de Consciência Lúcido Alterado

Enchimento Capilar Normal Retardado

* A coloração do choque anafilá co é pon lhada e pálida

Choque Circulatório (distribu vo)


Hipovolemia rela va – vasodilatação inicial

Perda do tônus simpá co Liberação de mediadores


(contração dos vasos) bioquímicos
↑ Parassimpá co (dilatação)

neurogênico sép co e
(pele quente, seca e
rosada, bradicardia) anafilá co

38 - Classificação de Risco
Triagem de Manchester

Classificação de Risco (MS) Triagem de Manchester

0 Emergência - atendimento imediato. emergente – imediato.

1 Urgência - atendimento o mais rápido possível. muito urgente – 10 min.

2 prioridade não urgente. urgente – 60 min.

3 consultas de ↓ complexidade – horário de chegada. pouco urgente – 120 min.

não urgente – 240 min.


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123. (HU-UFG/AOCP/EBSERH/2015) [...] O Enfermeiro define um caso como prioridade 1 – urgência,
atendimento o mais rápido possível. Nessa situação, a cor correspondente é

a) vermelho.
b) preto.
c) verde.
d) amarelo.
e) azul.

39 - Coma Glasgow
1 ausente
ECG
descerebração
2 sons incompreensíveis
Escala de Coma de Glaslow

abre olho a dor


Resposta Ocular
(1 - 4 pontos) decor cação
3 palavras desconexas

Resposta Verbal abre olho a chamado


(1 - 5 pontos)
reflexo de re rada a dor
4 confuso, desorientado
Resposta Motora abre olho espontâneo
(1 - 6 pontos)
localiza es mulos de dor
5
Limitação da ECG - quando o paciente conversa normalmente
está sedado e intubado.
6 obedece a comandos

125. (FUNCAB/2015) (...) A um paciente que abre os olhos em resposta à dor, verbaliza sons incompreensíveis e
apresenta flexão anormal dos membros, é atribuído um escore de número:

a) 7.
b) 6.
c) 9.
d) 8.
e) 11.

127. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Uma ví ma de acidente automobilís co deu entrada no


setor de emergência, com suspeita de trauma smo cranioencefálico (TCE). Constatou-se escala de coma de
Glasgow abaixo de 7 (sete). Esse parâmetro quan ta vo significa:

a) Rebaixamento do estado de consciência.


b) Consciência preservada com déficit motor.
c) Funções somá cas preservadas com déficit motor.
d) A vidade cerebral deprimida, mas com preservação de movimentos.
Página96

e) Funções somá cas ligeiramente deprimidas e preservação motora.


40 - Suporte Básico e Avançado de Vida

Cadeia de Sobrevivência PCRIH (vigilância e prevenção) e PCREH;


Mudanças Potenciais de Prova
Diretrizes de RCP e ACE 2015

Frequência das Compressões 100 a 120 p/min;


Torácicas

Profundidade das 2 pol. (5 cm) a 2,4 pol. (6 cm) no adulto;


Compressões Torácicas

Vias Aéreas Superiores Ven lação a cada 6 s, ou seja, 10 p/min;

Administração de suspeita de emergências a opióides;


Naloxona

Vasopressina Removida do algoritmo;


Mudanças Potenciais de Prova
Diretrizes de RCP e ACE 2015

Circulação Extracorpórea Casos de PCR Conhecida -


(ECPR) Ambientes Específicos;

Controle Direcionados Comatosos com RCE (32 a 36 ºC) –


de Temperatura (CTD) pelo menos 24 h;

Disposi vos Mecânicos Não em Ro na, mas em Situações


p/ Compressões Torácicas Específicas;

↓ ETCO2 Após 20 min. de RCP, ↓ ressuscitação.

128. (Questão Inédita Equipe RP/2015) De acordo com as Diretrizes de RCP e ACE 2015 (AHA) - Suporte Básico e
Avançado de Vida, assinale a alterna va correta:

a) O procedimento “Ver, ouvir e sen r se há respiração” é o primeiro passo da RCP e deve ser realizado de
preferência nos primeiros minutos do atendimento.
b) A frequência de compressões cardíacas é de no mínimo 100 por minuto.
c) A profundidade das compressões torácicas é de no mínimo 5 cm.
d) Em VAS, a relação de ven lações é de 8 a 10 por minuto, ou seja, a cada 6 a 8 segundos.
e) No SAV, pode – se u lizar a epinefrina ou vasopressina.
f) No neonato, a relação compressão/ven lação será 3:1, quando PCR por causa suges va de asfixia.
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Suporte Básico de Vida

Checar responsividade e respiração da ví ma, Chamar por ajuda,


C Checar o pulso da ví ma e Compressões (30 compressões);

A Abertura das vias aéreas;

B Boa ven lação (2 ven lações);

D Desfibrilação.

Compressões
Adultos 30:2 -> 1 ou 2 socorristas
RELAÇÃO
COMPRESSÃO 30:2 -> Um socorrista
E VENTILAÇÃO Crianças 15:2 -> 2 socorristas
(ATÉ A COLOCAÇÃO DA
VIA AÉREA AVANÇADA)
Bebês 30:2 -> Um socorrista
15:2 -> 2 socorristas

Profundidade
Adultos no mínimo 2 polegadas (5 cm) - não exceder 6 cm;

PROFUNDIDADE no mínimo 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax -


DAS COMPRESSÕES Crianças cerca 2 polegadas (5 cm);
TORÁCICAS
no mínimo 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax -
Bebês cerca 1,5 polegadas (4 cm);

Posicionamento das Mãos


Página98
Manobra de Heimilich

Obstrução de Vias Aéreas em Crianças e Bebês

Suporte Básico de Vida


Ven lação com via aérea avançada

Ven lação 8 a 10
a cada ven lações
6 – 8 seg. /min

VAS
Ven lação 10
a cada ven lações
6 seg /min
Página99
Manobra da inclinação da cabeça e
elevação do queixo (Chin Li );
Ví ma sem suspeita
de lesão cervical
Manobra de elevação do ângulo
Abertura de da mandíbula (Jaw Thrust).
Vias Aéreas
Ví ma com suspeita Manobra de elevação do ângulo
de lesão cervical da mandíbula (Jaw Thrust).

PCR – Ritmos Cardíacos

Taquicardia Ventricular

Taquicardia sinusal, na ausência de pulso é AESP


Página100

Assistolia
129. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013)

I. A cardioversão corresponde à liberação de uma corrente elétrica sincronizada ao eletrocardiograma para


tratar uma arritmia.
II. A cardioversão sincronizada impede que a descarga ocorra durante a repolarização ventricular.
III. Em geral, na cardioversão ele va, o paciente é sedado, a respiração pode ser suplementada por oxigênio, e
raramente necessita de intubação.

cardioversão

repolarização ventricular
Ressuscitação Neonatal

ABC 90 COMP. E 30 CAUSA CARDÍACA = 15:2


ASFIXIA = 3:1 RESP. /MINUTO POR EXEMPLO

131. (AOCP) Sobre a Parada Cardiorespiratória (PCR) e a Reanimação Cardiopulmonar (RCP), avalie as questões
abaixo em Verdadeiras ou Falsas:

a) O procedimento “Ver, ouvir e sen r se há respiração” é o primeiro passo da RCP e deve ser realizado de
preferência nos primeiros minutos do atendimento.
b) Compressões torácicas - por minuto durante a RCP - aproximadamente 90.
c) O esterno do adulto deve ser comprimido, no máximo, 4 cm, promovendo o retorno total do tórax e
impedindo traumas.
d) A atropina é a droga mais recomendada para uso de ro na no tratamento da a vidade elétrica sem pulso
(AESP)/assístole.
e) Na RCP, em paciente com via aérea avançada, deve-se realizar 8 a 10 ven lações por minuto, assíncronas com
compressões torácicas.
f) Pressão cricoide durante as ven lações.
g) iniciar a RCP com 2 ven lações de resgate e, depois, aplicar as 30 compressões.
Página101
132. (Prefeitura de Jundiaí-SP/Makiyama/CKM/2012) Assinale a alterna va em que contenha como devem ser
realizadas as compressões torácicas durante uma situação de parada cardio-pulmonar-cerebral:

a) De forma intensa e rápida sob a metade superior do esterno, na linha intermamilar no centro do tórax,
causando uma depressão de 4 a 5 cm do tórax.
b) De forma lenta e intermitente sobre a metade superior do esterno, na linha intermamilar no centro do tórax,
causando uma depressão de 8 a 10 cm do tórax.
c) De forma rápida e intermitente sobre a metade superior do esterno, na linha hemiclavicular no centro do
tórax, causando uma depressão de 8 a 10 cm do tórax.
d) De forma rápida e intensa sobre a metade inferior do esterno, na linha intermamilar no centro do tórax,
causando uma depressão de 4 a 5 cm do tórax.
e) De forma intermitente sobre a porção mediana do esterno, na linha hemiclavicular, causando uma depressão
de 7 a 10 cm do tórax.

41 - Queimaduras
Principais Caracterís cas das Queimaduras

1º grau 2º grau 3º grau 4º grau

Epiderme e Epiderme, Epiderme, derme,


Epiderme parte da derme derme e epiderme tecido subcutâneo,
(superficial) ossos, ou até os
(espessura parcial) (espessura total) órgãos internos

Dor relacionada às
dor muita dor terminações nervosas Indolor

Hiperemia e Áreas desnudas, Ferimentos espessos, Semelhante e/ou


pequeno edema úmidas, flictena secos, esbranquiçados, mais grave que o 3º
e bolhas

134. (Prefeitura Teresina/PI - FMS/NUCEPE/UESPI/2015) Na emergência de um hospital, um adulto deu entrada


ví ma de queimadura por água quente. No exame sico, apresenta eritema, edema, flictemas e dor na região da
perna. De acordo com o exame sico qual a classificação da queimadura desse paciente:

a) 1º grau.
b) 2º grau.
c) 3º grau
d) 4º grau
e) Indefinida por causa do flictema.
Página102
Extensão da Queimaduras

Extensão da Super cie


Corpórea Queimada-SCQ

Regras dos 9, Super cie palmar 1%

Áreas Nobres

Olhos, orelhas, face, pescoço, ar culações e


órgãos genitais, ossos, músculos, nervos.

135. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Uma paciente de 42 anos, acompanhada por sua filha
de 05 anos, foi admi da no pronto socorro após incêndio em sua residência. Ao exame sico ela apresenta
múl plas queimaduras de 2o grau pelo corpo. Baseando-se nesse quadro, assinale a alterna va CORRETA.

a) Queimadura de 2o grau é caracterizada pela destruição da epiderme, derme, tecidos subjacentes e


terminações nervosas.
b) Grande queimado é aquele que apresenta área do corpo queimada em torno de 20% a 30%.
c) Atualmente o termo “queimado” é u lizado apenas para referir indivíduos com queimaduras causadas por
calor quente.
d) A queimadura gera perda da integridade cutânea, ocasionando descompensações hídricas importantes pela
grande perda de líquidos e eletrólitos.
e) O grande queimado deve permanecer com ferimento aberto sob tenda protetora, deitado sobre cobertura
plás ca, u lizando-se saco de leite estéril.

42 - Angina Pectoris
Síndrome clínica → dor ou desconforto em qualquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio,
mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores.

Esforço sico

Estresse emocional
Geralmente
Desencadeada Temperaturas extremas aliviada com
NITROGLICERINA!
Tabagismo
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Consumo de refeições pesadas


Tipos de Angina

Angina Dor previsível e consistente, ocorre ao esforço.


estável

Angina instável ou
angina pré-infarto Os sintomas aumentam de frequência e gravidade.

Angina intratável Dor torácica intensa e incapacitante.


ou refratária

Angina variante Dor em repouso, com elevação reversível do segmento ST


ou de Prinzmetal (vasoespasmo coronariano).

Isquemia Evidência obje va de isquemia, porém o paciente não relata


silenciosa nenhuma dor.

137. (TJ-AM/FGV/2013) A angina de peito é uma síndrome clínica comumente caracterizada por episódios ou
paroxismos de dor ou pressão na região anterior do tórax. Os sintomas variam de acordo com o po de angina,
podendo ir desde um desconforto até a dor agonizante. A dor em repouso, possivelmente causada pelo
vasoespasmo da artéria coronária, é caracterís ca da

a) angina estável.
b) angina Instável.
c) angina refratária.
d) angina Prinzmetal.
e) isquemia silenciosa.

138. (Prefeitura de Gravataí-RS/Makiyama/CKM/2015) Um trabalhador de 40 anos, ví ma de infarto agudo do


miocárdio, foi encaminhado para o pronto socorro. Ele foi admi do consciente e com sudorese, referindo
intensa dor precordial. Após atendimento inicial, apresentou parada cardiorrespiratória. Foi realizada avaliação
primária seguida de avaliação secundária, e ele foi levado para sala de emergência. Havia o enfermeiro, duas
auxiliares de enfermagem e dois médicos atendendo tal paciente.
Diante desse quadro, assinale a alterna va CORRETA quanto à sequência da avaliação secundária.

a) Ajudar na intubação endotraqueal, rever o acesso venoso, preparar as medicações solicitadas para parada
cardiorespiratória e fazer o diagnós co diferencial.
b) Ajudar na aspiração endotraqueal, preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória,
providenciar acesso venoso e fazer o diagnós co diferencial.
c) Preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória, fazer massagem cardíaca, ven lar o
paciente com máscara e fazer o diagnós co diferencial.
d) Ajudar na intubação endotraqueal, massagem cardíaca, providenciar o acesso venoso e ajudar na aspiração
endotraqueal.
e) Preparar para as medicações, ven lar o paciente com máscara e ambú, providenciar acesso venoso e
massagem cardíaca.
Página104
Gabarito (SUS)
1. B
4. B
5. D
6. C
8. E
10. C
12. B
17. A
21. D
22. B
23. C
26. B
33. E
34. C

Gabarito (Específico Enfermagem)


1. B 60. F,V,V 94. B
2. C 61. C 95. A
3. E 62. D 96. A
4. F,F,F,F 64. C 97. B
8. V,V,F,V,F 65. V,V,V 98. D
9. C 66. A 100. D
11. A 67. D 102. B
12. C 68. CERTO 104. E
13. D 69. A 105. D
14. B 70. E 106. A
15. B 71. B 107. 4,2,1,5,3
18. B 74.F,F,F,V,F,F,F 108. D
19. E 75. A 111. D
20. B 76. D 112. C
21. E 77. D 113. E
22. B 78. C 119. A
23. B 79. A 123. D
38. E 81. B 125. A
41. B 83. D 127. A
42. A 85. D 128. F,F,F,F,F,V
46. C 86. F,F,F,F,V,V 129. V,V,V
47. B 87. E 131. F, F,F,F,F
48. C 88. E 132. D
52. A 89. D 134. B
53. A 91. D 135. D
54. A 92. C 137. D
59. V,V,F 93. FALSO 138. A
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