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APOSTILA PARA O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO

DE SARGENTOS 2021.1

DOUTRINA E PLANEJAMENTO DA FAB


VOLUME BIZURADO

COMUM

CAS

IMPRESSO EM CASA
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS
VOLUME BIZURADO

Apostila Bizurada da Disciplina Doutrina e Planejamento do Curso de


Aperfeiçoamento de Graduados Sargentos – CAS.

OBS IMPORTANTE: RESUMO FEITO COM BASE NA


APOSTILA DE DOUTRINA E PLANEJAMENTO DA FAB
PARA O CAS 2021.1, DE AUTORIA DO SO BMA REFM
DE LIMA.
SALIENTA-SE QUE O CONTEÚDO FOI ELABORADO
COM O OBJETIVO DE TORNAR O APRENDIZADO
MAIS LEVE E DIVERTIDO, NÃO POSSUINDO O
INTUITO DE OFENDER PESSOAS, INSTITUIÇÕES,
CRENÇAS OU QUAISQUER OUTROS TIPOS DE
CONVICÇÕES FILOSÓFICAS, POLÍTICAS OU SEXUAIS.
OUTROSSIM NÃO HÁ O OBJETIVO DE OBTENÇÃO
DE LUCRO OU QUALQUER TIPO DE VANTAGEM.

BONS ESTUDOS!

2S Cavalaria RODRIGO

Edições(es):
1a Edição: Eu
2a Edição: Eu mesmo
3a Edição: Irene

Revisor(es) Pedagógico(s):
Gaguinho

Revisor(es) de Diagramação:
Stevie Wonder

BRASIL
2021
CAPÍTULO 1 – DOUTRINA MILITAR
TÓPICO 1.1 – DOUTRINA MILITAR BRASILEIRA
É estabelecida pelo MD, em consonância com as políticas de Estado.

MD35-G-01 DCA 1-1 MD51-M-04 MCA 10-4


DOUTRINA – Conjunto de DOUTRINA - Conjunto de OBS.: a apostila insere o termo Diretrizes. “É necessário
princípios, conceitos, normas princípios, conceitos, normas padronizar o entendimento de princípios, DIRETRIZES, normas,
e procedimentos, e procedimentos, exposto de conceitos e procedimentos.” (DINO PROCON)
fundamentadas forma integrada e OBS2.: A Doutrina é mais geral, não sendo específica do meio
principalmente na harmônica, destinado a militar, outras áreas do conhecimento também a utilizam.
experiência, destinado a estabelecer linhas de
estabelecer linhas de pensamentos e a orientar
pensamentos e a orientar ações. A formulação
ações, expostos de forma doutrinária é fundamentada
integrada e harmônica. principalmente na
experiência e deve refletir as
melhores práticas até então
conhecidas e aprovadas.
DOUTRINA MILITAR – OBS.: se a DOUTRINA
Conjunto harmônico de MILITAR de defesa está
ideias e de entendimentos DENTRO da DOUTRINA
que define, ordena, distingue MILITAR, segundo a MD35-G-
e qualifica as atividades de 01, ambas dizem respeito a
organização, preparo e ORGANIZAÇÃO, PREPARO E
emprego das Forças EMPREGO das FA. A primeira
Armadas. Englobam, ainda, a inclui aspectos
administração, a organização administrativos, por
e o funcionamento das exemplo, e a segunda, DE
instituições militares. DEFESA, inclui aspectos DE
DOUTRINA MILITAR DE DEFESA. A DOUTRINA MILITAR DE
DEFESA – Parte da doutrina DEFESA brasileira aborda os
militar brasileira que aborda fundamentos doutrinários,
as normas gerais da que visam ao emprego de
organização, do preparo e do forças militares na DEFESA da
emprego das Forças Pátria e em OUTRAS
Armadas, QUANDO MISSÕES previstas na
EMPENHADAS EM Constituição Federal, nas leis
ATIVIDADES RELACIONADAS complementares e em outros
COM A DEFESA DO PAÍS. diplomas legais. As
Seus assuntos relacionam-se concepções para a
diretamente com a garantia organização e o preparo das
da soberania e da integridade FA não constituem objeto
territorial e patrimonial do desta publicação, tendo em
país, além da consecução dos vista que esses fundamentos
interesses nacionais. são estabelecidos pelos
respectivos Comandos de
Força. Dessa forma, esta
publicação deve ser
complementada por
documentos operacionais
que contenham conceitos,
normas e procedimentos.
* projeção de parcela do Poder Nacional que resulta da integração dos recursos de que a DOUTRINA AEROESPACIAL –
Nação dispõe para a utilização do espaço aéreo e do espaço exterior, quer como instrumento Conjunto de princípios e
de política e militar quer como fator de desenvolvimento econômico e social, visando normas orientadores do
conquistar e manter objetivos nacionais. preparo e emprego do
PODER AEROESPACIAL* da
Nação, em tempos de paz ou
em período de conflito.
DOUTRINA BÁSICA DA
FORÇA AÉREA BRASILEIRA –
Conjunto de princípios e
normas fundamentais que
orientam o preparo e o
emprego da FORÇA AÉREA
BRASILEIRA. s.

DOUTRINA
DOUTRINA MILITAR DOUTRINA X
DM
DOUTRINA MILITAR BRASILEIRA ESTRANGEIRA
DM
DOUTRINA MILITAR (brasileira) DE DEFESA POLÍCIAS
DOUTRINA DOUTRINA
DOUTRINA AEROESPACIAL TERRESTRE NAVAL
DOUTRINA BÁSICA DA FAB (DCA 1-1)
DOUTRINA MILITAR AEROESPACIAL
NÍVEL ESTRATÉGICO (EMAER) Princípios e conceitos que orientam o preparo da FAB.
Conceitos, normas e procedimentos que orientam
NÍVEL OPERACIONAL (ODSA) planejamento, ação e controle das ações de Força Aérea
em uma operação militar/aeroespacial.
Normas e procedimentos a serem seguidos na execução
NÍVEL TÁTICO (ODSA) das ações de Força Aérea, que sustentam o emprego do
Poder Militar Aeroespacial.

TÓPICO 1.2 – PRINCÍPIOS DA DOUTRINA MILITAR AEROESPACIAL

Para SANTOS (ele de novo...misericórdia), os PRINCÍPIOS são a base de sustentação da


Orca...digo, norma.
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS

Para a DBFAB os PRINCÍPIOS são BOD (base orientadora da doutrina), alicerçada nas teorias e
convicções (éticas) da FAB. Já a Doutrina é um conjunto de princípios e normas que orientam o
preparo e emprego da FAB.

Bode
Princípio
CONVICÇÕES
TEORIAS

O princípio é a base da doutrina, que por sua vez, orienta o preparo e emprego da FAB.
TÓPICO 1.3 – FONTES DA DOUTRINA MILITAR

Fomentam o processo de desenvolvimento doutrinário.

Quero que a FESTA


SEJA uma fonte
também!

1. Fatores contextuais e operacionais;


2. Estratégias vigentes;
3. Surgimento de novas tecnologias;
4. Teorias (experimentadas em exercícios e operações militares);
5. Análise das experiências históricas;
6. Simulações;
7. Experiências próprias;
8. Jogos de guerra;
9. Alterações na politica nacional.

A doutrina INFLUENCIA e é INFLUENCIADA. Por isso, é dinâmica e deve ser atualizada constantemente.

CAPÍTULO 2 – PODER AEROESPACIAL

TÓPICO 2.1 – A GUERRA AÉREA (CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA)

 1709 - Bartolomeu de Gusmão, pela primeira vez, ascendeu um aeróstato;


 1792 – emprego militar na Guerra Revolucionária Francesa;
 1849 – tropas austríacas usaram aeróstatos para transportar granadas em Veneza;
 1901 e 1906 – Alberto Santos-Dumont deu dirigibilidade aos balões;
 1911 – utilização dos “dirigíveis” na Guerra Ítalo-turca;
 1912 e 1913 – utilizados na Guerra dos Bálcãs;
 1GM – utilização da guerra aérea em intensidade relevante, com funções semelhantes às que são
desempenhadas hoje;
 1914 – a tecnologia foi ressaltada, como ArMa VeRa (Armamento, Manobrabilidade, Velocidade e Razão de
Subida)
 1915 – primeira tentativa brasileira de usar aviões como instrumento de poder aéreo em operações
militares. O Ten Ricardo KIRK armou três aeronaves para combater separatista.
 1917 – dois tenentes do Exército foram à Aéronautique Militaire para aprender sobre aviação. A Marinha
designou pilotos para a Royal Naval Air Service
 Após a 1GM países descobriram novas funções para suas Forças Aéreas;
 Guerra Civil espanhola foi um laboratório para novos equipamentos aéreos;
 O Transporte aéreo assumiu nova dimensão com a Alemanha transportando soldados pelo Mediterrâneo;
 Na 2GMa aviação alemã introduziu o conceito de guerra-relâmpago;
 1941 – criação da FAB, com a consolidação das aviações do Exército e Marinha;
 1942 – Brasil ingressa na 2GM junto dos Aliados combatendo transportes marítimos e transportando
contingentes;
 Batismo de fogo com o 1 GAV; 1 ELO e caça a submarinos.
 1945 – Guerra Fria – EUA x URSS. Capacidade de bombardeio nuclear, por aeronaves e mísseis
intercontinentais;
 1950 a 1953 – Guerra das Coreias;
 1965 a 1972 – Vietnã. Dilema entre guerra convencional e guerra contra insurgência.
 1967 – Guerra dos Seis Dias, onde a Força Aérea de Israel destruindo a Força Aérea Egípcia no solo.
 1982 – Guerra das Malvinas. Argentinos x britânicos. Foi uma guerra aeronaval.
 1991 – Guerra do Golfo considerado apogeu da guerra aérea. Operações Desert Shield e Desert Storm. Pela
primeira vez aviões comerciais transportaram tropas para o teatro de operações. O planejamento e
condução foram centralizados em um comandante único. Objetivos: eliminar comando e controle > domínio
do ar > destruição das forças de terra. Alguns teóricos afirmam que esta foi a primeira guerra espacial da
história.
 1992 a 1995 – Bósnia (Operação Deliberate Force);
 1998 a 1999 –Afeganistão (Operação Enduring Freedom); guerras aeroespaciais.
 2003 – Iraque (Iraq Freedom).

TÓPICO 2.2 – TEORIAS DO PODER AÉREO E DO PODER AEROESPACIAL

A Teoria do Poder Aéreo = teoria + observações de experiências históricas + prática + simulação + troca de
conhecimento.

Teoria do Poder Aeroespacial inclui a dimensão do espaço exterior (telecom, imagens, posicionamento geográfico,
digitalização) e o ciberespaço.

SATÉLITES E DISPOSITIVOS SIMILARES TEM SEU AMBIENTE DE OPERAÇÃO ACIMA DOS 100 KM DA SUPERFÍCIE
TERRESTRE.

TÓPICO 2.3 – PRINCÍPIOS DE GUERRA SOB A ÓTICA DO PODER AEROESPACIAL

Orientam o planejamento e a conduta das operações de combate ou de qualquer outra


natureza, sendo consolidados na forma de palavras, expressões ou ideias.

Estão conceituados na DMD.

EMMOS POSSUEM princípios de guerra

Economia de forças e meios, Manobra, Massa, Objetivo, Segurança, Prontidão,


Ofensiva, Simplicidade, Surpresa, Unidade de comando, Exploração, Moral.
ECONOMIA DE FORÇAS E MEIOS: os meios aeroespaciais e de força aérea são
caros, o que exige que sejam utilizados de forma a buscar o objetivo primário.

MANOBRA: duas perspectivas. Uma de manobrabilidade/ liberdade de movimento. A


outra está associada à variável tempo.

MASSA: está relacionado aos efeitos resultantes das ações de força aérea. A ideia de superioridade
numérica dá lugar à ideia de massa na obtenção dos efeitos.

OBJETIVOS: princípio mestre! O objetivo provê o foco para a atuação do poder


aeroespacial. Perseverança no objetivo.

SEGURANÇA: preservar a capacidade de combate, reduzir vulnerabilidade,


manter comando e controle e infligir danos.

PRONTIDÃO: estar em condições de colocar em prática todas as capacidades


demandadas em uma guerra aeroespacial. É o atendimento às demandas dos
níveis operacionais e estratégicos.
OFENSIVA: princípio importante. Com a ofensiva, o oponente é obrigado a
reagir, e não agir. Atingindo o ciclo de decisão do adversário.

SIMPLICIDADE: plena compreensão dos objetivos, facilidade de coordenação das ações e


eficácia na obtenção dos resultados.

SURPRESA: ações que obtém efeitos de forma inesperada no adversário, levando-o a


uma paralisia momentânea ou mais duradoura. Também afeta o clico de decisão do
oponente.

UNIDADE DE COMANDO: decorre da premissa de controle centralizado e execução


descentralizada.

EXPLORAÇÃO: ligado à consciência situacional do comandante e à sua capacidade de


comando centralizado.

MORAL: estado de ânimo ou atitude mental das tripulações. É alcançada por uma boa
liderança, senso de disciplina consciente, preocupação com o bem-estar da tropa e clareza
nos propósitos da missão.
TÓPICO 2.4 – CARACTERÍSTICAS DO PODER AEROESPACIAL

POTENCIALIZADORES LIMITADORES
Alcance Custos
Flexibilidade/versatilidade Dependência de tecnologia
Mobilidade Dependência de infraestrutura
Penetração Fragilidade
Perspectiva Necessidade de Comando e Controle
Precisão Necessidade de Inteligência e Contra Inteligência
Pronta-resposta Permanência
Tecnologia Restrição de Útil
Velocidade Sensibilidade às Condições Meteorológicas

 ALCANCE: atingir objetivos a grandes distâncias;


 FLEXIBILIDADE/VERSATILIDADE: ideia de maleabilidade, rapidez e facilidade de movimento, mutabilidade e
mudança;
 MOBILIDADE: capacidade de desdobra-se de um aeródromo para outro;
 PENETRAÇÃO: capacidade de adentrar no território do oponente;
 PERSPECTIVA: atuação a partir da terceira dimensão do espaço de batalha;
 PRECISÃO: emprego de armamento aéreo com alto grau de precisão;
 PRONTA-RESPOSTA: capacidade de reagir, imediatamente, a uma demanda;
 TECNOLOGIA: conjunto de conhecimento aplicados na atividade aeroespacial, oriundos de pesquisas
científicas;
 VELOCIDADE: aeronaves percorrem, rapidamente, grandes distâncias.
 CUSTOS: alto valor investido na aquisição, manutenção e operação;
 DEPENDÊNCIA DE TECNOLOGIA: seu emprego é sensível às evoluções científico-tecnológicas;
 DEPENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA: necessita de instalações e equipamentos especializados;
 FRAGILIDADE: são dotados de equipamentos frágeis e fáceis de destruir;
 NECESSIDADE DE COMANDO E CONTROLE: demanda capacidade de comandar, controlar e dirigir as
aeronaves. Opera em grande parte no Domínio Cibernético;
 NECESSIDADE DE INTELIGÊNCIA E CONTR INTELIGÊNCIA: demanda conhecimento profundo do inimigo. De
modo contrário, o acesso do inimigo às informações de capacidade, disponibilidade e planejamento anula
todos os pontos fortes do Poder Aeroespacial;
 PERMANÊNCIA: incapacidade de as aeronaves voarem indefinidamente;
 RESTRIÇÃO DE CARGA ÚTIL: limitação para carregar pessoal, armamento, material, etc.
 SENSIBILIDADE ÀS CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS: as condições meteorológicas ou a falta de luz solar
influenciam sobre a capacidade das aeronaves e plataformas espaciais cumprirem determinadas missões.

TÓPICO 2.5 – A DISSUASÃO

O Brasil atua de acordo com o art. 4 da CF, dentre eles a defesa da paz e a
solução pacífica dos conflitos.” Por isso, todos os documentos de alto nível
devem abordar o tema “Capacidade de Dissuasão das Forças Armadas”.

Segundo o Glossário das FA: “atitude estratégica que, por intermédio de meios
de qualquer natureza, inclusive militares, tem por finalidade desaconselhar ou
desviar adversários, reais ou potenciais, de possíveis ou presumíveis propósitos
bélicos.”
André Beaufre: “A dissuasão tende a impedir que uma potência adversa tome a decisão de empregar suas armas ou,
mais genericamente, que atue ou reaja frente a uma situação dada, mediante a existência de um conjunto de
dispositivos que constituam uma ameaça suficiente. Portanto, o que se busca com esta ameaça é um resultado
psicológico.”

OBS.: André Beaufre...Conjunto de Dispositivos (ABCD)

A dissuasão funciona em dois tempos:

- obriga o inimigo a fazer um cálculo das reais chances de vencer; e o


temor de elementos intangíveis, como o prestígio e determinação do
adversário que se quer atacar.

OBS.: soma-se a isso os custo da guerra e a instabilidade na comunidade


internacional.

O ÊXITO da dissuasão depende de TRÊS FATORES: (obs.: êxito...três sílabas...três fatores)

POLÍTICO: análise das consequências da ação/inação;

TÉCNICO: varia com o avanço tecnológico dos armamentos;

PSICOLÓGICO: quem dissuade, convence que sua ameaça é real.

A dissuasão é um aspecto essencial para a segurança nacional e uma ferramenta de DIPLOMACIA. Sustenta-se nas
condições que a Nação tem de aplicar suas Capacidades de Proteção* e Pronta-Resposta**.

* exprime a defesa nacional: proteção da Soberania, Patrimônio, População e Território (SoPa de PoTe)

** visa prevenir o agravamento de uma situação de crise ou a encerrar de forma célere.

TÓPICO 2.6 – PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO E SEUS ELEMENTOS

É a projeção do Poder Nacional , que resulta da integração dos recursos para a utilização do espaço aéreo e exterior,
como instrumento de ação política e militar, como de desenvolvimento econômico e social.

ELEMENTOS DO PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO (RICIFA)

Recursos Humanos Especializados Em Atividades Relacionadas Ao Emprego Aeroespacial

Contingente de militares e civis que desempenham atividades relacionadas ao Poder Aeroespacial.

Infraestrutura Aeroespacial

Instalações e serviços, militares e civis, que apoiam a atividade aeronáutica e espacial.

Complexo Científico-tecnológico Aeroespacial

Organizações BRASILEIRAS de pesquisa e desenvolvimento nos setores aeronáutico e espacial. Realiza a formação de
recursos humanos.

Indústria Aeroespacial e de Defesa


Empresas do parque industrial BRASILEIRO que oferece produtos e serviços ao setor aeronáutico, espacial e de
defesa.

Força Aérea Brasileira

Conjunto de organizações, instalações, recursos humanos e materiais empenhados na missão MILITAR da FAB. É o
esforço principal da Defesa Nacional no campo aeroespacial.

OBS.: os meios aeroespaciais do EB e MB quando vinculados ao cumprimento da missão FAB, sob o comando e
controle de autoridade militar aeroespacial são designados como Poder Militar Aeroespacial.

Aviação Civil

Empresas de transporte aéreo regular e não regular, especializadas, desportivas e privadas. É fundamental para o
desenvolvimento econômico e social do país.

O preparo de tais elementos é executado à luz da Constituição/Mobilização Nacional. A MN é decretada por ato do
Executivo AUTORIZADO OU REFEREDADO pelo Congresso Nacional.

CAPÍTULO 3 – PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL DA AERONÁUTICA

TÓPICO 3.1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo a DBFAB, há uma vinculação entre Doutrina e Planejamento Estratégico Militar.

PLANEJAMENTO EU ESTUDANDO
DOURTRINA

O planejamento tem o propósito de DOr (Definir e Organizar) as atividade de preparo e emprego do Poder Militar.

Planejamento e Preparo -> constrói as capacidade do Poder Militar nacional;

Planejamento do Emprego -> organizar as estruturas operativas e formular concepções operacionais para a
aplicação do Poder Militar.

O conceito de planejamento está ligado à palavra , que descreve o caminho que leva os
exércitos a cumprirem seus objetivos. Logo, o planejamento estratégico define a missão, os objetivos da instituição,
o visão estratégica, e a hierarquia de planos.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO: se a estratégia decorre dos possíveis caminhos que


INSTITUIÇÃO
devem ser utilizados pela instituição para que ela possa atingir seus objetivos,
ligue a instituição ao seu objetivo no labirinto ao lado. Não esqueça de ponderar
seus recursos humanos, materiais e financeiros! Faça com calma...Confiamos no
seu potencial!!! 

OBJETIVOS
Para Evans estratégia é a forma como a Instituição pretende atingir seus
objetivos, mediante o emprego de recursos.

OBS: o Capitão América atingiu seus objetivos de forma separada, como


em Guerra Civil, ou junto da galera, como em Vingadores: Ultimato. A
versão em inglês é Endgame...E de Evans, E de Endgame. :)

Já para LUECKE (Loki) o termo estratégia está associado a uma


vantagem competitiva, no sentido de obter-se e manter um
posicionamento estratégico.

OBS.: a vantagem competitiva de Loki é que ele era ardiloso. :)

Um aspecto favorável do Planejamento Estratégico é que a instituição


aponta uma direção a ser seguida por todos os seus integrantes, otimizando
a aplicação de recursos.

Busca resultados a longo prazo e é definida no mais alto nível da Instituição,


mas envolve todos. Deve antecipar ao máximo os fatores que interferem no
caminho.

Com a finalidade de regular as normas que balizam o PECAdO financeiro (Planejamento, Execução e Controle das
ações Administrativas, Orçamentárias e Financeiras) a FAB formulou o SPGIA – Sistemática de Planejamento e
Gestão Institucional da Aeronáutica, definida pelo EMAER.

A SGPIA DESTINA-SE a: EPPICO

- Promover maior EFICÁCIA da adm FAB;

- Harmonizar o PLANEJAMENTO orçamentário-financeiro;

- Condicionar PROCESSOS e meios destinados à consecução das metas;

- Promover a INTEGRAÇÃO entre planejamentos de médio e curto prazos;

- Propiciar CONTINUIDADE administrativa;

- Possibilitar OBTENÇÃO de capacidades militares;


PRINCÍPIOS SGPIA (PASTAM)

PREVISÃO INTEGRAL DE GASTOS – planejamento dos gastos orçamentários;

ABRANGÊNCIA INSTITUCIONAL – atuar sobre os processos do PECAdO Financeiro;

SUPORTE À DECISÃO – apoiar o processo de tomada de decisão em todos os níveis.

TRANSPAÊNCIA PROCESSUAL – proporcionar ampla visibilidade dos processos


institucionais de orçamento e gestão.

ADERÊNCIA AO MODELO GOVERNAMENTAL – prover uma estrutura compatível e


integrada às necessidades e características do modelo de gestão do Governo Federal.

MELHORIA CONTÍNUA – buscar, permanentemente, a excelência dos


serviços que se propõe presar, pelo aprimoramento de seus recursos
humanos, materiais e processuais.
TÓPICO 3.2 – FASES DO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

DCA 11-45: até 2049; PCA 11-47: 10 anos; DIPLAN: 5 anos; PLANSET: 4 anos; PTA: 1 ano;
a) Documentos do MD: utilizado para direcionar a confecção da Concepção Estratégica;

b) Plano de Articulação e Equipamento da Aeronáutica (PLAER): o PLAER decorre diretamente da Concepção


Estratégica e provê dados e informações para a confecção do PEMAER e da DIPLAN.

c) Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA): utilizado para atualizar a projeção orçamentária para o ano seguinte;

d) Plano de Ação da Aeronáutica: documento que congrega as principais informações orçamentárias que subsidiam
a execução do planejamento realizado.

TÓPICO 3.3 – DEFINIÇÃO DA MISSÃO

A Concepção Estratégica contém os Fundamentos Institucionais: missão (razão de ser), visão (posicionamento
estratégico) e valores (princípios que regem o comportamento organizacional e as atividades).

A missão:

- traduz o desígnio ou a razão de ser da instituição, em uma perspectiva ampla e duradoura;

- identifica e individualiza o escopo de operações.

Para os ÓRGÃOS governamentais, a missão pode ser entendida como a


FUNÇÃO que ela desempenha de modo a tornar útil sua ação e justificar sua
existência do ponto de vista dos seus integrantes e da sociedade.

OBS.: tipo nosso fígado. :)

Quando a ALTA ADMINISTRAÇÃO da instituição estabelece a missão e a declara formalmente são obtidos os
benefícios:

- direciona esforços para uma mesma direção;

- definição das áreas prioritárias dos recursos;

- obtenção do consenso de que os esforços e recursos propiciarão o


cumprimento da missão.

A definição da missão da FAB considera o PAPEL da VACA:

- seu PAPEL como contribuinte com o desenvolvimento da nação;

- Visão institucional;

- Atribuições legais;

- Caráter dual;

- Amplitude.
Para defender o Brasil, a FAB precisa dispor de capacidade de vigilância, controle e defesa, com recursos de
detecção, interceptação e destruição.

MISSÃO DA FAB: MANTER A SOBERANIA DO ESPAÇO AÉREO E INTEGRAR O TERRITÓRIO NACIONAL, CO VISTAS À
DEFESA DA PÁTRIA.

TÓPICO 3.4 – DEFINIÇÃO DE VISÃO DE FUTURO

Estado de futuro ambicioso e factível, exprimindo uma conquista de grande valor para a Instituição.

A visão cria uma imagem que mobiliza todas as pessoas a buscarem a conquista de forma inspiradora.

A visão deve possuir NADA (atributos) de OMI (aspectos fundamentais)

Operacionalidade: desenvolver capacidade de pronta-resposta a qualquer ameaça à soberania;

Modernidade: investimento em tecnologia de ponta, técnicas e vanguarda nos ambientes aéreos, espacial e
cibernético;

Integração: possui duas vertentes. Contribuição para uma sociedade mais evoluída; estreitar cooperação com MB e
EB, agências governamentais e nações amigas.

Concepção Estratégica: visão de longo prazo.

Plano Estratégico: pode apresentar uma ou mais visões de curto/médio prazo para darem suporte à visão de longo
prazo.

VISÃO: UMA FORÇA AÉREA DE GRANDE CAPACIDADE DISSUASÓRIA, OPERACIONALMENTE MODERNA E ATUANDO
DE FORMA INTEGRADA PARA A DEFESA DOS INTERESSES NACIONAIS.

TÓPICO 3.5 – DEFINIÇÃO DOS VALORES NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

Valores traduzem os princípios que deverão permear o comportamento organizacional e as atividades da


Instituição. Norteiam os trabalhos e auxiliam nas tomadas de decisão. Não se está disposto a abrir mão de tais
princípios.
Para a MCA 909-1 (EMAER), que dispõe sobre o Programa de Formação e Fortalecimento de Valores:

“Os valores são crenças e atitudes que dão personalidade a uma instituição. Funcionam como uma bússola
norteadora de suas condutas e políticas adotadas. Eles representam os ideais de atitude, comportamento e
resultados que devem estar presentes em todos os seus integrantes. No meio militar, transparecem o espírito da
instituição das Forças Armadas perante os seus membros e toda a sociedade. (MCA 909-1, EMAER, 2016, p. 11).”

Para a DCA 11-45 (Concepção Estratégica): “os valores são princípios duradouros que sintetizam a essência da
organização.”

Os valores que traduzem a personalidade da FAB são Compro InPaDis, que balizam as condutas dos militares e civis:

- Comprometimento: satisfação de pertencer á instituição.


Demonstração de entusiasmo, motivação profissional,
dedicação integral à missão e aos companheiros

- Profissionalismo: trabalhar de forma competente e


responsável, focado no atendimento dos compromissos
assumidos. É motivar-se por questões profissionais em vez de
pessoais.

- Integridade: vontade de fazer o que é certo em qualquer


circunstância. Bússola moral.

- Patriotismo: sentimento de orgulho, amor e devoção


incondicional a sua terra, símbolos, instituições e povo.
Traduzido pelo compromisso de fidelidade e devoção à Pátria.

- Disciplina: rigorosa observância e o acatamento integral às


leis, normas e disposições.

CAPÍTULO 4 – ÁREA DE ATUAÇÃO: DIMENSÃO 22

TÓPICO 4.1 – A DIMENSÃO 22

Missão síntese: voar, combater, vencer...digo...controlar, defender, integrar.

CONTROLAR: serviços de tráfego aéreo em cumprimento a tratados internacionais em uma área de 22 milhões de
quilômetros quadrados. Além desse: (GeIV ComeÇa Busca)

Gerenciamento do tráfego aéreo;

Informações aeronáuticas;

Vigilância do espaço aéreo;

Controle da circulação aérea;

Meteorologia aeronáutica;

Cartografia aeronáutica;

Busca e salvamento.
DEFENDER: garantia da soberania do espaço aéreo, incluindo o território nacional e a zona econômica exclusiva, 12
milhões de quilômetros quadrados. Realiza missões de APaBuReTra:

- Aviação de caça;

- Patrulha marítima;

- Busca e salvamento;

- Reconhecimento;

- Transporte.

INTEGRAR: serviços de (inventa um mnemônico aí, vai...acabou a minha criatividade)

- Ajuda humanitária;

- Ações cívico-sociais;

- Transporte de pessoas e suprimentos; órgãos e urnas eleitorais;

- Evacuações aeromédicas;

- Construções de pistas.

Dimensão 22 é algo conceitual; uma campanha institucional. Um conceito moderno que sintetiza a
responsabilidade de atuação de instituição no cumprimento de sua missão, em sintonia com os desafios do
futuro.

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