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LIDERANÇA MILITAR
VOLUME ÚNICO
COMUM
CAS
Edições(es):
1a Edição: SO BMA ED WILLY – 2019
2a Edição: SO BMA ED WILLY – 2020
3a Edição: SO BMA ED WILLY – 2021
Revisor(es) Pedagógico(s):
2T PED ÉRICA – 2023
Revisor(es) de Diagramação:
2S SML FABIO – 2023 SO BMA ED WILLY
GUARATINGUETÁ - SP
2023
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................................................7
CAPÍTULO 1 - CONCEITOS...................................................................................................10
TÓPICO 1.1 - INFLUÊNCIA....................................................................................................10
TÓPICO 1.2 - INFLUÊNCIA, PODER E AUTORIDADE....................................................13
CAPÍTULO 2 - LIDERANÇA MILITAR................................................................................18
TÓPICO 2.1 - LIDERANÇA MILITAR E SEUS NÍVEIS NA FAB.....................................18
TÓPICO 2.2 - NÍVEIS DE LIDERANÇA NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA.................19
TÓPICO 2.3 - DEFINIÇÕES DE COMPETÊNCIA..............................................................25
TÓPICO 2.4 - COMPETÊNCIAS PARA LIDERANÇA.......................................................26
CAPÍTULO 3 - VALORES........................................................................................................31
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................39
EEAR CAS - LIDERANÇA MILITAR 7 / 40
APRESENTAÇÃO
Possivelmente, você já teve contato com parte dos assuntos que serão tratados nesta
apostila. Entretanto, o que se pretende é sistematizar esse conhecimento de forma a capacitá-lo
para exercer as atribuições de um graduado, visto que, em sua posição hierárquica, serão
exigidos conhecimentos e habilidades para assessorar superiores e orientar equipes compostas
por militares mais modernos.
1) Registre suas observações iniciais sobre o texto destacando os pontos mais relevantes.
3) Compare o texto a outras leituras que você já tenha realizado sobre assuntos similares (Quais
correlações e associações você pode fazer com relação ao texto?) Faça breves anotações,
infográficos ou desenhos.
4) Experimente decompor o texto em tópicos acrescidos de um breve comentário. Após ter feito
essa decomposição, faça um resumo, reconstruindo o texto com suas próprias palavras a partir
dos tópicos.
5) Estabeleça um diálogo sobre o texto utilizando o fórum entre pares no AVA. Você poderá
construir um “mapa mental” sobre o assunto estudado.
ESTRUTURA DA DISCIPLINA
Buscando atingir os objetivos específicos, a disciplina contará com uma carga horária de
34 (trinta e quatro) tempos para instrução e 04 (quatro) tempos para avaliação, distribuídos em
02 (duas) unidades didáticas:
1) Introdução à Liderança; e
2) Liderança Militar
1. INTRODUÇÃO À LIDERANÇA
2. LIDERANÇA MILITAR
CAPÍTULO 1 - CONCEITOS
Neste capítulo encontram-se algumas definições sobre liderança, bem como os principais
conceitos concernentes ao assunto. Como recurso auxiliar na compreensão do texto, segue o link
de um documentário que versa sobre a atuação do 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea
Brasileira na Segunda Guerra Mundial (Documentário Senta a Pua).
https://www.youtube.com/watch?v=5DTROkLVpM4
Veja isso!
a) é um processo;
b) envolve influência;
Com base nessas quatro características consideradas pelo autor como componentes do
conceito de liderança, esta é definida como um processo no qual um indivíduo influencia um
grupo de indivíduos para alcançar um objetivo comum (NORTHOUSE, 2007). Essa será a
definição de liderança adotada neste manual. Ao indivíduo que exerce a influência atribui-se a
designação de líder; aos influenciados, a de liderados (ou seguidores).
Uma outra definição de liderança, semelhante àquela concebida por Northouse (2007), foi
idealizada por Aguilera e Lazarini (2009, p. 127) e diz que “liderança é o conjunto dos
comportamentos de um indivíduo que influenciam e coordenam as atividades de um grupo para
se chegar a um objetivo comum”.
O componente do conceito de liderança que a define como um processo mostra que ela é
um fenômeno que não ocorre como um evento isolado, surgindo, de fato, da interação humana;
em outras palavras, no relacionamento entre o líder e seus liderados. De acordo com Santos
(2012), ao se assumir que liderança é um processo, passa-se a identificar uma relação biunívoca
entre o líder e os liderados. Essa relação é evidenciada pela fato de que o líder e os seus liderados
afetam-se mutuamente, ou seja, há uma relação de interdependência entre ambos os lados. Ainda
segundo Santos (2012), isso ressalta que a liderança não é um evento linear, unidirecional, mas
sim um evento interativo e bidirecional, ou seja, o fenômeno da liderança passa a ser um
processo social, construído por um grupo de pessoas.
https://www.youtube.com/watch?v=8KsuWERkk7Y
Veja isso!
também por parte dos liderados em relação ao líder ou até mesmo entre eles. Portanto, a
influência consiste em um processo multidirecional, como se pode observar na Figura 1.
Para saber mais sobre o que é influência e sobre a influência do líder em um grupo,
acesse o material na forma de artigo respectivamente por meio do link a seguir:
https://administradores.com.br/artigos/como-o-
comportamento-do-lider-pode-influenciar-seus-
Veja isso!
liderados
De acordo com Yukl (2006), a influência significa o efeito exercido por um agente sobre
um alvo, sendo que, quando exercida sobre pessoas, ela incide sobre atitudes, percepções e
comportamentos da pessoa-alvo, ou uma combinação desses fatores. Diante disso, essa
influência pode resultar em resistência, obediência ou comprometimento, ou seja, quanto mais o
liderado for influenciado no nível da percepção, mais comprometido ele será, conforme
explicitado pelo Quadro 1.
Poder, de acordo com Northouse (2007), está relacionado à prática da liderança porque é
parte do processo de influência e deve ser entendido como potencial, ou capacidade, de exercer
influência. Para o autor, as pessoas têm poder quando conseguem afetar crenças, atitudes e linhas
de ação de outras pessoas.
French e Raven (1959) apresentaram uma taxonomia de bases de poder. Por essa
taxinomia, os tipos de poder são representados por poder de recompensa, poder coercitivo, poder
legítimo, poder de especialista e poder de referência, conforme definição expressa no Quadro 2.
Por fim, a autoridade, de acordo com Yukl (2006), envolve direitos, prerrogativas,
obrigações e deveres associados a uma posição particular dentro de uma organização ou sistema
social. Portanto, a autoridade de um líder geralmente inclui o direito de decidir em nome da
organização ou então de fazer solicitações diretas aos seus subordinados que, diante da
autoridade do líder, têm a obrigação de obedecer.
Para saber mais sobre liderança, leia o artigo “O Líder militar”, disponível na plataforma
AVA.
“O líder tem que compreender e considerar a situação em que vai exercer sua chefia –
missão, tipo e perfil dos comandados e da fração ou OM –, compatibilizando sua atuação com
estes e outros aspectos.” (Gen Bgda Luiz Eduardo Rocha Paiva. O Líder Militar: uma visão
pessoal.)
d) É o efeito exercido por um agente sobre uma pessoa, que pode incidir sobre seu
comportamento, atitudes e percepções. Podemos afirmar que este é o conceito
de______________________.
e) A parte do processo de influência que deve ser entendido como potencial, ou capacidade
de exercer influência e que está relacionado à prática está ligada ao
___________________.
RESPOSTAS
d)É o efeito exercido por um agente sobre uma pessoa, que pode incidir sobre seu
comportamento, atitudes e percepções. Podemos afirmar que este é o conceito de
INFLUÊNCIA.
e) A parte do processo de influência que deve ser entendido como potencial, ou capacidade de
exercer influência e que está relacionado à prática está ligada ao PODER.
f) De acordo com Yukl (2006), os direitos, prerrogativas, obrigações e deveres associados a uma
posição particular dentro de uma organização ou sistema social estão relacionados com a
AUTORIDADE.
Todos os estilos de liderança devem se apoiar nesses dois pilares básicos. Uma liderança
eficiente é capaz de transformar potencial humano em eficiente performance no presente,
enquanto forma líderes capazes de lidar com os desafios futuros.
Qualquer pessoa, independente de posição hierárquica ou função, pode ser um líder capaz
de influenciar positivamente as pessoas para o cumprimento da missão. Liderança não equivale a
comando, mas todos os comandantes deveriam ser líderes. O exercício da liderança deve ser
cultivado desde os praças mais modernos até os mais experientes oficiais-generais, pois os
líderes influenciam positivamente toda a organização, não sendo necessário que estejam
investidos de um cargo de comando.
As competências do líder podem ser desenvolvidas por meio do hábito de praticar e agir
segundo os valores da FAB, do treinamento (quer seja formal, por intermédio de cursos, quer
seja informal, pela prática diária da liderança) e da experiência. Todos os membros da FAB
podem atingir a excelência desde que incorporem os valores da Força, busquem constantemente
o aprimoramento técnico e profissional e coloquem as suas habilidades em prol do cumprimento
da missão da sua Unidade, enquanto cuidam das pessoas que os ajudam a executar as tarefas.
O nível de atuação da liderança tem relação direta com a posição hierárquica ocupada
pelo líder. Quanto mais moderno for este líder, mais o desenvolvimento da liderança estará
relacionado com os indivíduos e as equipes. Conforme o líder vai ficando mais antigo, o foco vai
se direcionando para as decisões estratégicas da Força.
As competências do líder serão abordadas mais à frente e, por isso, não serão objeto de
estudo neste momento.
• NÍVEL TÁTICO
No nível tático, o foco primário do líder deve ser o desenvolvimento das competências
pessoais. O militar nesse nível está começando a ter noção de liderança de equipes e observando
as ações dos líderes mais antigos para aprender sobre a liderança voltada para a organização.
Nesse estágio, o componente da FAB deve desenvolver as suas habilidades técnicas e acumular
experiência funcional para poder liderar as pessoas no seu nível de atuação.
O líder ainda deve buscar o autoconhecimento e começar a perceber como o seu estilo de
liderança influencia os demais. Incorporar os valores da FAB nas suas atitudes, comunicar-se
com eficiência e ser ético são características fundamentais para conquistar a confiança do grupo.
Esses atributos, aliados à excelência na execução das suas atividades profissionais, facilitarão a
aceitação do líder pelos liderados e ajudarão a construir um ambiente de trabalho propício ao
sucesso do grupo. Vale lembrar que nesse nível tão importante quanto desenvolver as
competências de liderança é buscar o aprimoramento como liderado.
uma Base Aérea, realizar um carregamento em uma aeronave, no nível tático, a proficiência
técnica é condição indissociável da liderança.
• NÍVEL OPERACIONAL
Outrossim é esperado de um líder que está hierarquicamente no nível operacional que ele
tenha consciência dos atributos que os seus liderados devem desenvolver no nível tático e
propicie adequado equilíbrio entre a execução das tarefas diárias e o fomento ao
desenvolvimento dos seus liderados para que estejam capacitados a liderar no nível operacional
quando o momento chegar.
• NÍVEL ESTRATÉGICO
Nesse nível, os líderes de maior grau hierárquico combinam alto desenvolvimento das
competências individuais e de desenvolvimento de equipes para aplicar em um espectro mais
amplo da FAB. Eles conhecem profundamente a Força, suas capacidades e têm as habilidades
necessárias para traçar o curso de ação necessário ao alcance dos objetivos estratégicos. É
esperado dos líderes nesse nível não apenas o conhecimento da interoperabilidade entre as
Forças mas a integração e a sinergia de todas as expressões do Poder Nacional.
No mais alto nível de liderança, o pensamento estratégico e uma visão mais ampla do
cenário são fundamentais. Nesse estágio, gerenciar grandes organizações e recursos fará mais
parte da rotina do que gerenciar pessoas.
Nos três níveis citados, nenhum indivíduo é completo por si só. Ele estará sempre
inserido em um contexto de coletividade, que vai variar conforme a situação.
d) Podemos afirmar que, no nível _____________, o militar está começando a ter noção de
liderança de equipes e observando as ações dos líderes mais antigos para aprender sobre a
liderança voltada para a organização.
f) No mais alto nível de liderança, o pensamento estratégico e uma visão mais ampla do
cenário são fundamentais. No estágio_______________, gerenciar grandes organizações e
recursos fará mais parte da rotina do que gerenciar pessoas.
RESPOSTAS
d) Podemos afirmar que no nível TÁTICO, o militar está começando a ter noção de liderança de
equipes e observando as ações dos líderes mais antigos para aprender sobre a liderança voltada
para a organização.
f) No mais alto nível de liderança, o pensamento estratégico e uma visão mais ampla do cenário
são fundamentais. No estágio ESTRATÉGICO, gerenciar grandes organizações e recursos fará
mais parte da rotina do que gerenciar pessoas.
A dimensão dos “Valores” aponta para o aspecto ético-moral das competências. Desta
feita, pode-se afirmar que o militar, para demonstrar competência, precisa agir em consonância
com os valores da Força Aérea, tais como a hierarquia, a disciplina e o espírito de corpo. Já a
dimensão da letra “E” aponta para a paixão por aquilo que se faz, representada pelo entusiasmo e
pela energia, bem como fala sobre a capacidade de perceber o contexto, o entorno de um
problema complexo a ser solucionado.
Assim, considerando-se todas essas dimensões apontadas, neste manual optou-se por uma
definição integrada, holística, do termo “Competências”, entendendo-o como “Combinação
sinérgica de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e entorno/entusiasmo, expressa pelo
desempenho profissional dentro de determinado contexto organizacional, que agrega valor a
pessoas e organizações” (CARBONE et al, 2008; MUSSAK, 2009).
Tendo em vista a definição do termo competência, passa-se agora a discutir sobre seu
desenvolvimento ao longo da carreira do militar, sob a perspectiva construtivista de Le Boterf
(1995), que aponta para a competência não como um estado, mas antes como um processo
dinâmico de permanente construção.
necessárias para o cargo que pretendem ocupar. Esse padrão seletivo é chamado de perfil
profissiográfico, que consiste em uma lista de competências denominadas como desejáveis para
o bom desempenho na função de militar, que servirão de base para o desenvolvimento da
liderança, como, por exemplo, comunicação, equilíbrio emocional, bom relacionamento
interpessoal, adaptabilidade, etc. O intuito é selecionar, para adentrar nas fileiras da FAB,
indivíduos que já apresentem o maior número possível de competências listadas em cada perfil.
Contudo, considerando o desenvolvimento de competências como um processo dinâmico e
contínuo, tais indivíduos terão suas competências aprimoradas e outras serão acrescidas, forjadas
nos cursos e escolas de formação. Para tornar-se um militar, o indivíduo precisa imbuir-se de
valores como hierarquia e disciplina, bem como adquirir proficiência técnica.
O militar que exerce função de liderança em sua equipe, independente de seu nível
hierárquico, deve buscar desenvolver tais competências a fim de produzir um processo de
“Há muito não se pensa mais na liderança isolada de um chefe sem a participação de
líderes intermediários. O líder deve ser um formador e condutor de líderes.” (Gen Bgda Luiz
Eduardo Rocha Paiva. O Líder Militar: uma visão pessoal.)
b) Podemos afirmar que o militar, para demonstrar competência, precisa agir em consonância
com os valores da Força Aérea, tais como ___________________, ___________________ e
___________________.
c) O Exame de Aptidão Psicológica (EAP) seleciona o perfil profissiográfico para ingresso nas
diversas carreiras da Força Aérea, buscando as competências necessárias para aqueles que
trabalharão nas diversas especialidades da FAB. Dentre tantas analisadas podemos citar:
___________________, ___________________, ___________________ e
___________________.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
RESPOSTAS
CAPÍTULO 3 - VALORES
Veja isso!
Cabe esclarecer que nem sempre os valores organizacionais coincidem com os valores
individuais. Normalmente, a ocorrência de divergências entre os princípios valorizados pela
organização e as crenças cultuadas pelos indivíduos acarreta falta de motivação profissional.
Por outro lado, sempre que os valores organizacionais coincidem com os valores
individuais, o resultado é a motivação das pessoas. Por essa razão, um dos papéis centrais a
serem exercidos pelos líderes é a construção e a manutenção de uma rede de valores claros e
indiscutíveis, compartilhados por todos. Portanto, diante do exposto, fica claro que um bom
caminho para gerar inspiração e motivação é a aproximação de todas as pessoas que compõem
uma organização por meio do culto e da prática dos mesmos valores.
Segundo Lannes (2012), os valores não podem ser pensados separadamente da missão de
uma organização. A missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades de
um grupo ou organização. A palavra-chave para se determinar uma missão é “sentido”. As
pessoas precisam perceber que existe um sentido nas suas próprias vidas. O ser humano,
especialmente o adulto, só se dispõe a fazer algo caso identifique um sentido. Caso contrário,
não o fará ou, se obrigado a fazer, por necessidade ou coerção, tomará lugar o processo de
alienação, em que a pessoa se distancia mentalmente do objeto de seu trabalho, para concentrar-
se em algo que tenha significado para ela.
O respeito a esses preceitos visa atingir objetivos que vão além do simples jargão de
“fazer o previsto”, e sim inspirar e motivar aqueles sob sua liderança a fazer o certo pelo
exemplo e, ao mesmo tempo, aceitar as críticas de alguém que, antes de tudo, cobra o correto de
si mesmo. Entretanto, em um país de dimensões continentais, faz-se necessário aglutinar, em um
documento oficial, tudo aquilo que se espera do militar (líder e liderado) servindo nas fileiras da
Aeronáutica.
c) A execução de uma _________________não deve ser a qualquer custo. Ela deve ser
baseada em _________________, pois eles são o _________________ e ético da
_________________ e, portanto, são _________________.
d) Dentro da _________________, existem níveis de atuação possíveis no exercício da
liderança, ou seja, à medida que _________________na hierarquia organizacional, os
líderes _________________ progressivamente pelos níveis _________________,
_________________ e _________________.
e) A disseminação dos valores da Organização é de suma importância para que a
_________________ possa se concretizar. Destaca-se que esses valores devem estar em
_________________ com as definições estabelecidas no
___________________________________________________, editado pelo EMAER.
RESPOSTAS
c) A execução de uma MISSÃO não deve ser a qualquer custo. Ela deve ser baseada em
VALORES, pois os eles são o SUPORTE MORAL e ético da ORGANIZAÇÃO e,
portanto, são INEGOCIÁVEIS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando se trata de liderança, pode-se dizer que não há fórmulas mágicas. A liderança
depende de um estilo pessoal, pois cada líder desenvolve um estilo único. O melhor conselho é
este: “Seja você mesmo”! Entretanto, aspirantes a líder ainda podem se beneficiar das boas
práticas desenvolvidas por outras pessoas no passado. A leitura de cartas, livros e memorandos
de líderes militares de outrora serve para nortear o desenvolvimento do estilo pessoal daqueles
que buscam aperfeiçoamento das competências de liderança.
O primeiro foco de análise, que tem o líder como figura central, a despeito de ser uma
abordagem ultrapassada, fez referência às características e às habilidades que são até importantes
para o exercício da liderança, mas não são determinantes para que alguém consiga atuar como
um líder efetivo.
A partir do segundo foco, que tem o contexto como variável principal, há um conjunto de
conceitos que pode ser utilizado ainda hoje por aqueles que desejam exercer a influência em suas
organizações. Entretanto, cabe aqui um destaque especial aos Modelos Transacional e
Transformacional, que representam uma faixa de possibilidades de atuação, como uma referência
baseada em estudos científicos e que, por tudo que foi dito, fornece instrumentos conceituais que
configuram, de forma clara, como o líder pode estabelecer um processo de influência
exponencial, promovendo um ambiente permeado pela motivação intrínseca, pelo crescimento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARBONE, Pedro et al. Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. 3. ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2009. 176 p. (Série Gestão de Pessoas).
FACHADA, O. Psicologia das relações interpessoais. Lisboa: Edições Rumo, 1998. vol. 2,
123p.
FRENCH, J. R.; RAVEN, B. H. The bases of social power. In: CARTWRIGHT, D. (ed.).
Studies of Social Power. Ann Arbor: Institute for Social Research, 1959. p. 150-167.
NORTHOUSE, P. G. Leadership: theory and practice. 4th. ed. Thousand Oaks: SAGE
Publications, 2007. p. xx, 395 p.
YUKL, G. A. Leadership in organizations. 6th. ed. Upper Saddle River, NJ: Pearson/Prentice
Hall, 2006. p. XVI, 542.
YUKL, G. Leadership in Organizations. 4.th ed. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hal,
1998.
ZARIFIAN, Philippe. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo. Atlas, 2001.