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no
Rio G ra n d e do N orte
F IlN O a o e EM 29 O E M A K Ç 0 D E 19 0 2
NATAL
TypograpUia do Instituto Historico
1913
directoria do instituto
A nxo Social i»k l í l l o a 1í*l 1
f‘KRUDKNTK
Vick P nmidh.ntk*
SltCRKTAHIO*
A djtrto no Orador
Or. Scbn*ti/lo Fernande* de Oliveira
TllR»Ot’REIRo
l»e*endmrnnilor JoAo Diony*io Filgueirn.
C r an d e do N o r te no pr ese n te
A N N O DE 1817, O FFE R E C ID A PE LO
a c t u a l G o vernado r Josí; I g n a
c io B o r ges . (*)
P arecer no I nstituto
O historiador perspicaz e honesto, na sua delicada missão
de reconstruir o passado, sem outro alvo que nAo seja a ver
dade, consulta necessariamente as seguintes fontes de infor
mação : tradicçAo, monumentos e narrações nnthenticas.
I
DOC. N°. 2
DOC. N. 3.
DOC. N. 4.
José Ig n . c i o B ok gfs .
DOC. N. 5.
DOC. N. 6
DOC. N. 7
DOC. Nü. S
DOC. N. 9
DOC. N. 10
DOC. N. 11
DOC. N. 12
Ao Capitão M ó r de Ordenança de
índios da Villa listremoz, .
DOC. N. 13
DOC. N 14
DOO. N. lõ.
DOC. N. Ki.
DOC. N. 17.
DOC. N. 18.
DOC. N. 11).
DOC. N. 20.
DOC. N. 21.
DOC. N. 22
Exeellentissimo Senhor :
Depois de proclamada n’esta Cidade, no
dia vinte e cinco de Abril a Real Soberania,
expedio o Governo Interino os precizos avi
sos ás Villas da Capitania, para que as au-
ctoridades constituidas levantassem ali as
Reaes Bandeiras. Os Correios porém, que le
vavam os da Villa de Portalegre, cujo
Districto se limita com os da Villa de Sou
za da Capitania da Parahyba, tiveram a
má fortuna de serem encontrados por
um malvado David Leopoldo Sargini, Emi-
sario dos rebeldes d’aquella Capitania, á
testa de uma escolta de canalha armada
que os prendeu antes de chegarem ao sen
destino, e sabendo pelos officios c car
tas dos acontecimentos da Cidade, for
cou a mais alguns moradores a que en
grossassem o seu bando, e coin elle
marchou a Villa, a onde associando-se ao
Vigário João Barbosa Cordeiro, que lhe
era semelhante em caracter, chamaram as
pessoas para quem iam os officios do Go
verno, e outros de mais alguma considera
ção, e depois de os atemorizarem com o par
tido, que tinham armado, com as ordens
despóticas, que levava da Parahyba, c com
o numero das forças, que levavamcomman-
dad asporu m Miguel Cesar, emissário dos
rebeldes de Pernambuco, os obrigaram a
que installassent um Governo, para debai
xo das suas ordens fazerem marchar forças
contra as Villas, onde se tivessem levanta
do as Reaes Bandeiras, edepois encaminha
rem- se a Capitania do Ceará. Foram mem
bros d’este Governo o infame Vigário João
Barbosa Cordeiro, o Tenente Coronel Le
andro Francisco de Bessa, o Sargento M ó r
José Francisco Vieira de Barros, o Capitão
Manoel Joaquim Palacio, e o Tenente Feli-
ppe Bandeira de Moura, todos da Ordenan-
ça montada d’aquella Villa. Este infâme
Governo, que te ve logar no dia dezue Maio.
foi aniquillado ao fini de nove (lias de dura
ção pelos mesmos quatro Otficiaes, que eram
membros d’elle,levantando as Reaes Bandei
ras no dia dezenove coin manifestas pro
vas de jubilo, e socorro clos pôvos do Distri-
eto, cpie coin cautélla. ha viam junctado, e
tendo precedido na vespera a fugida dos
dois Revolucionaiios David, e o Vigario,
que foram presos tm Capitania da Parahy-
ba. 0 Govc.no Interino d’esta Cidade tez
marchar da Villa da Princeza um Corpo de
Tropa a prender os membros do aniquillado
Governo, c seus promotores, o qual cffectu-
ou a prisão do Tenente Coronel Leandro
Francisco de Bessa, do Capitão Manoel
Joaquim Palacio, do Tenente Felippe Ban
deira de Moura, e achou já preso, a instan
cias do Official Commandante das forças
do Ceará, estacionadas na sua Fronteira,
o Sargento Mór José Francisco Veira de
Barros, por noticias d’elle haver introduzi
do na sua Capitania cartas incendiarias
a favor da rebeílião, deixando de prender o
Padre Gonçalo Borges de Andrade, soeio
dos principacs cabeças David, Vigário, por
ter fugido com elles. Estes presos actual-
04
DOC. N.2.
DOC. N. 3.
DOC. N. 4.
Meu Ditvid.—
Valha-me os Ceus ! Frio, morno e amor
tecido li as linhas da vossa carta: mas o que
6 que me tens n este lethargo ? A noticia é
talsa, o povo é leal, e sucedeu esse embuste,
o parto é do falsario Governador do Cea
rá.—Meu amigo, as ordens que tivestes me
são assás necessárias, apezar de ter eu como
Padre Luiz vencido todos os obstáculos,que
nos apresentavam homens poucos pensado
res.Esta vai escriptajá na perna do estribo,
e saio para o Icó com muita gente toda bem
armada, bastante munição. Farei marchar
essas trópas para a dita Villa, que lá espe
ra por vós para d’alli marchamos a vingar
os successos d ’esse heroc, de (piem fará men
ção a posteridade, caso seja certa essa in
fausta noticia. O Capitão-M ór José Pereira
Filgueira vem com a sua gente a nosso so-
ccorro. Aindependencia do Cráto foi feita
no dia quatro, e agora respondo a carta do
meu amigo Martiniano. Adeus meu amigo,
não vos aparteis tnn só ápice da minha or
dem, que a vossa vida corre risco entre a
tvTannia d’esses pervesos partidários do
Governo.—Aeeeitai um abraço, e adeus, de
vosso fiel amigo.— Fazei marchar inialivel-
mente as tropas, para onde vos determino
para o Ieó, e fazei-me avizar da vossa mar
cha.—Villa de Souza nove do l ° - - 0 Patrio
ta Miguel Joaquim César de Mello. Lança
do no livro sessenta'e dois de notas d’est a
Villa á tolhas vinte e nove.Pombal õ de Ju
lho de 1817. 0 Tabellião publico interino
JoãoJosédeMacedo.—Numero trezmil cento
e trinta e sete — Pagou de sellos quarenta
reis. Pombal 5 dc*Julho de 1817. Rarboza.—
Macedo.—Reconheço ser a lettra,e firma da
carta retro (lo propio punho de Miguel Joa
quim César de Mello,intitulado Inspectôr das
Tropas do maldicto Governo Provisorio, de
nefanda memória, por ter visto outras cm
tudo semelhantes, de que dou fé. Pombal -í-
de Julho de 1817. Estava o signal publico.
Em fé e testemunho de verdade.—O Tabel
lião Publico interino,JoãoJosé de Macedo.—
7(5
DOC. N. 5
Ofllcio(Uri
ffklo pelo Governo Interino
(lesta Capitania ao Provedor da
Fazenda Real.
Officio do Governador
pura todas its Câmaras da Capitania
Pi incipaes Cabeças
SEQUESTROS
Meiaçiio dos bens de D. Antonia fose-
phn do Espirito Santo Ribeiro, (*)
V icente de L emos .
107
CARTA REGIA
(/I Segi7ir).
Rio Grande do Norte
• M emória relativa á defesa
da Capitania do Rio G rande no
N orte na qual se mostra o oue
É NECESSÁRIO PARA ELLA, E QUE
POZ EM PRATICA PARA O MESMO
FIM o ACTUAL GOVERNADOR POR
José F rancisco de P aula C a
valcanti de A lbuquerqe .
V icentb nu L kmos.
Nota Avulsa
O Rio Grande do Sorte foi conquistado aos
índios potrguares, em fins de dezembro de 1597,
por Manoel Mascare abas Homem, capitão-m ór
de Pernambuco.
O forte dos Santos Reis M agos teve começo a
ti de janeiro de 1598, sendo, a 24 de junho d'esse
mesmo a nno,entregue aJeronymo de Albuquerque,
seu capitão, nomeado por Mascarcnhas Homem.
A 25 de dezembro doanno seguinte{ 1599). Jc-
ronvmo de Albuquerque demarcou o sitio da cida
de que recebeu o nome de-Natal.
Suscitando se duvidas sobre a epocha em que
Natal foi vida, e mesmo sobre si o foi, tivemos o-
ccasião de convencer nos, diante de documentos
valiosos, de que a capital da anúga Capitania foi
cidade desde os seus fundamentos, o que é confir
mado fido auto de repartições das terras,de 1614,
publicado no ultimo volume desta Revista, onde
se encontram referencias a lotes distribuídos no
sitio da cidade ou no sitio desta cidade.
Pela informação geral que prestou á M e tropo ~
íe p capitão general governador de Pernambuco,
em 1749, vê se que, a esse tempo, existiam apenas
duas cidades em todas as Capitanias que lhe eram
subordinadas—Olinda e Natal.
NO
RIO GRANDE DO NORTE
PARTE II
1832--1908
(Continuando do Yol. VI, pag. 212)
“Pola Patria
AWAY !
CONCIDADÃOS!
Como as outras províncias do extineto
império, hoje Estados livres da confedera-
174
“A TERGEIRA GRUZADA
o
197
A Republica,considerando, cm edictorial
desse numero, que aodr. Hermogenes Tino-
co faltava competência para legitimamente
praticar qualquer acto na qualidade de vic<-‘
presidente da com missão executiva do par
tido republicano, desde que se declarara em
opposição e ainda lhe não tinha sido reno
vada a confiança inherente ao cargo em que
o collocára o Directorio do mesmo partid<\
organizado a 27 de Janeiro do anno passa
do, o unieo competente para fazer aquella
indispensável renovação, logo manifestou
se a respeito e, orgam desse partido, tendo
em seu favor a approvaçãu e um voto de
confiança do respectivo Directorio, como se
vê da acta da sessão do dia 14 de Julho do
dicto anno, protestou solemne e energica
mente contra a convocação dos republica
nos feita por aquelle dr., declarando-a ille-
gal,subversiva e verdadeiramente perturba
dora da harmonia do partido republicano.
A tentativa não surtiu efifeito. Depositá
rio da confiança daquelles que depuzeram a
monarchia, considerando evidentemente sus
peitos os elementos que delia vinham e ten
do, pois, como ponto primordial de seu pro
gramam—fazer a Republica com os republi
canos, o governo provisorio dispensou ao
201
Pedro Velho” .
Occupa-se ainda esse n° dVI Republica
da partida do dr. Nascimento Castro para
o interior do Estado, a tomar posse de sua
comarca ; de sua substituição na directoria
da iihstrucção publica pelo dr. Antoniode
Amorim Garcia e da deste na Chefactura cie
policia pelo dr. Joaquim Ferreira Chaves
Filho, juiz de direito da comarca do Trahi-
ry (N ova Cruz) e que assumira o exercício
211
g o d a serie : E d u c a ç ã o k E n sin o , em qu e o-
ccupa-se d a s Escholas Normaes,c o m o s s u b
t í t u l o s —Educação dos: professores, Ensino
ohrigatorio e Ensino mix to.
S e c ç ã o d e n o t i c i a s —Passou a exercer o
cargo de capitão do porto o l°tenente Arthur
Lisboa e o de commandante da companhia
de aprendizes marinheiros o 19 tenente A-
phrodisio Barros;-echegaram a esta cidade:
major Luiz Emygdio Pinheiro da Camara,
inspector nomeado para a Thesouraria de
Fazenda; dr. Luiz José Correia de Sá, di
rector do hospital militar ; alferes Nicnnor
Guedes de M oura Alves, do 349 ; e dr. M a
nuel Augusto de Medeiros, que vinha assu
mir o exercício do cargo de inspector de hy
giene.
E com este numero termina A Republica
o primeiro anno de sua existência.
( A continuar).
Luiz E e h n a n u k s .
REPERTÓRIO
DAS
Leis estaduaes referentes aos municípios
GAIGO’
(Villa do Príncipe, até 15 de Dezembro de 1SGS ; Cidade do
Príncipe, até 1° de Fevereiro de 1890; Cidade do Seridó, até
7 de Julho do mesmo anno.)
/
269
çalo—desmembrado do da freguezia
de S. Miguel doJucurutu,pertencendo
a este mesmo districto todas as mo
radas e sitios existentes ao poente
do rio Piranhas, nos quateirões do
Estreito e SanEAnna, e no quartei
rão do Caes, por um e outro lado
do mesmo rio Piranhas.
JARDIM
AGARY
(Villa do Acary até 15 cie Agosto de 180K.)
1864— A le i n. 5 4 2 , d e 2 d e J u lh o a r t. 1.
296
I
305
CURRAES NOVOS
(Povoação de Curraes Novos até 15 de Outubro de 1890)
inclusive toei o s o s m a i s l o g a r e s , a o
poente, p e r t e n c e n t e s a q u e l l a fi e g u e -
xia. c o m o se r ra R a j a d a e o u t r o s ,
assim c o m o t o d o s o s s i t i o s e tei i c
nos cjue e s t i v e r e m c o m p r e l i e n d i d o s
na se r ra a g r í c o l a d e n o m i n a d a San*
t a n n a , d a f r e g u e z i a de S a n t a n n a d o
M a t t o s , que a n t i g a m e n t e j á p e r t e n
ceram á f r e g u e z ia d o A c a r y , a t é a o
lo g a r d e n o m in a d o C achoeira d o ( m e
des.
4-SiM)—O d e e r . n . 31), d e 1 3 d e O u t u b r o , ( g o *
v e n i o p r o v i s o r i o ) creou um n o v o
município, d e s m e m b r a d o d o de A*
c a ry , t e n d o p o r sede a p o v o a ç ã o de
C u rr a es N o v o s , que foi e l e v a d a á
c a t e g o r i a de v i l l a e deu o n o m e a o
município. O m u n ic íp io c r e n d o p o r
este d e c re t o teve p o r lim ites os
mesmos d o r e s p e c t i v o d i s t r i c t o cie
suhcl elega cia.
308
PEORES
(Povoação de Flftres até 20 de Outubro de 18íX)
SERRA NEGRA
(Povoação da Serra Negra até .'i de Agosto de 1874)
.>
I S 8 .S — A l a n. 1.00(1, de dO cie íV o v e ru h rn ,
MOTA
A C TA da 68 sessão ordinaria do
Instituto Ilistorico e Geographico do
Rio Grande do Norte.
to Maranhão,representante do Instituto no
Congresso Scicntifico Latino Americano,
remettendo a medalha c distinctivo de mem
bro db mesmo Congresso para serem reco
lhidos ao respectivo archivo, e communiean-
do que opportunamente e de aecortlo com a
deliberação da Commissão Directora, se
rão remettidas as publicações referentes aos
trabalhos do referido Congresso. Offertas ;
Do consocio. Senador Dr. Pedro Velho :
uma medalha de bronze,commemorativa do
lançamento da pedra fundamental do novo
edifício da Bibliotheea Nacional do Rio de
Janeiro, de 1905 ; uma medalha de bronze,
commemorativa da creação da sede da P r e
f e i t u r a do território do Acre, departamento
doAltoJuruá. Do consocio Dr, Pinto de
Abreu: uma medalha de prata,commemora-
tivu da Exposição Internacional de T rab a
lhos Jurídicos do Instituto da Ordem dos
Advogados Brazileiros,VII, Setembro 1843,
(\ 1894.D0 Dr. Mario Lyra j “ These l a u p t i -
1'alit— A .q A lb u m i n ú r i a s d o s A r iiin n « » « » , »-
pprovada com ílístiiicção nn racuiuauo a«
Medicina do Rio de Janeiro, c defendida
pelo offertante em 21 de Janeiro de 1005,
Das respectivas Redacções : “ A Revista da
Sociedade Scientifica,” de S. Paulo, n° 21
342
P. S o a r e s .
NOTA
(Reproduzida de pags. 'U8 desta R bvista para corrigir
o nome de José Peixoto Viegas.)
r
354-
•»
Indice d o vol. VIII
Pag.
I—Memória sobre a revoluçAo de 1817 peio gover
nador José Ignacio Ilorges. seguida de alguns
documentos que se referem á mesma revoluçAo...........5
II— Carta Regia creando o Tribunal da Alçada..............137
III— Memória relativa A defesa da capitania do Rio
Grande do Norte, datada de 30 de Maio de 1808....144
IV— Notas avulsas................................... 152, 318 e 340
V— A Imprensa Periodica no Rio Grande do Norte—A
Kefublica—pelo dr. Luiz Fernandes........................ 153
VI— Repertório das leis estaduaes referentes aos muni
cípios—Caicó, Jardim, Acary, Curraes Novos, Flo
res e Serra Negra—pelo coronel Pedro Soares..........241
DO
Rio G ra n d e d o N o rte
F U N D A D O E M 2 9 D E M A R Ç O DE 19 0 2
N A T AL
Typjgraphia dc Instituto Histórico
DlRECTORIA DO INSTITUTO
A nno Social dk 1.910 a 1911
P residents
V ice -P residentes
S ecretários
19 Dr. Luiz Tavares de Lyra
29 ” Nestor dos Santos Lima.
A djunto no O rador
Dr. SebastiAo Fernandes de Oliveira
T hesoureiro
Desembargador JoAo Dionvsio Filgtieira.
P anecer do I nstituto
DOC. N°. 2
DOC. N. 3.
DOC. N. 4.
DOC. N. 5.
DOC. N. 6
DOC. N. 7
DOC. N°. 8
DOC. N. 0 •
DOC. N. 10
DOC. N. 11
DOC. N. 12
Ao Capitão M óv de Ordenança de
índios da ViHa Estremox.
DOC. N. 13
A n d k í : dk A k iiu ^ u r r q u ií M a r a n h Ao .
CapitAo Mór.
DOC. N 14
J o s é I c. n a c i o H o r g e s .
DOC. N. 15.
Josk Io x a c io B o r g e s .
DOC. N. K5.
A n d r é « ’A i m u Q U K R Q U E M a r a n h ã o .
4-8
DOC. N. 17.
D O C . N . 18.
D O C . N . lí).
Illu strissim o S e n h o r G o v e r n a d o r .—
R e c e b i o oifieio q u e V . S ° m e d i r i g i o c o m
data de vinte d o c o r r e n t e , e fico n a intelli-
gencia d o q u e m e o rd e n a , c das prevenções,
e cautelas, que me ensina, c de tu d o m ais
quanto 111c co m m u n ica . Fie A o a q u a rte lla.
o2
DOC. N. 20.
<juerque M nrnnhão.
DOO. N. 21.
DOC. N. 22
Protesto do Governador José Ignacio
Borges.
J osé I g nac io B o r g es .
Officia do Governador José Igna
cio Borges no fle Pernambu
co sobre os Membros do Governo
Provisorio.
José Ig n a c io B o r g e s .
José I g n a c io B o r g e s .
68
DOC. N.2.
DOC. N. 3.
DOC. N. 4.
Meu David.—
DOC. N. 5
José I g n a c io B o k g k s.
81
Oflicio do Governador
para iodas as Camaras da Capitania
Püncipaes Cabeças
SEQ UESTRO S
Meiaçâo dos bens de D. Antonia fosc-
pha do Espirito Santo Ribeiro. (*)
g ra n d e de p r a ta com c a ix a de lix a
a p a re lh a d o d a m e s m a , la n ç a d o em
seu v a lo r de se te n ta e n o v e m il e
o i t o c e n t o s r e i s , c o m q u e se s a e .................. 7 9 $ 8 0 0
Mais outro dito de viagem,
mais pequeno, lançado em seu va
lor de trintu e um mil e quatrocen
tos reis, com que se sae....................31$400
M a is u m p a r de esporas g ra n
d es, c o m fiv e la s de p r a ta , la n ç a d o
e m seu v a lo r d e d e ze se te m il e d u
z e n t o s re is, c o m q u e se s a e ................................1 7 $ 2 0 0
Mais um taxo de cobre,lançado
em sua avaliação de dois mil e oi
tocentos reis, com que se sae..............2$800
Mais outro dito,lançado cm sua
avaliação de sete mil e quatrocen
tos reis, com que se sae......................7$400
Mais um dito pequeno,lançado
em sua avaliação de um mil e du
zentos reis, com que se sae.................1$200
Mais outro dito mais pequeno,
lançado em sua avaliação de qua
trocentos reis, com que se sae...,.........$400
Mais duas espumadeiras,lança
das em sua avaliação de duzentos
reis, com que se sae..............................$200
Mais uma bacia pequena, de
118
125
CARTA REGIA
(Voando d Trilimiiil da Almada
Bernardo Teixeira Coutinho Alvares de
Carvalho, Desembargador do Paço. Amigo,*
Ru El-Rei vos envio muito saudar.
Sendo me presente o horrivel attentado
contra a minha Keal Soberania e Suprema
Auctoridade t|ue uns malvad< s indignos do
nome Pdrtuguez, habitantes da Província
de Pernambuco,depois de corromperem com
a execrável maldade a outros perversos, se
atreveram a commetter no dia 6 de Março
do corrente, anno fazendo uma rebelliAo e
tendo aterrorisado o povo com nssasinatos
c conduzido a Tropa, ainda incerta dos seus
projectos, surprehenderam as auetoridades
por Mim estabelecidas, c se apoderaram da
administração publica, passando a erigir
um monstruoso Governo,procurando propa
gar a rebellião por cjuasi toda aquella P ro
víncia cpelas confinantes da Parahyba, Rio
Grande c Alagoas, levantando Tropas e re
sistindo com força armada, contra nqunlles
que «u El-Rei e Senhor natural ahi tinha
para segurança interior dos meus povos,
e contra os que aceodiani a rebater tão
accelerado acontecimento.
E devendo eu fazer castigar,com a seve
ridade das Leis, a crimes tão enormes enun-
ca vistos entre os meus Vassallos ;
Fui servido nomear vos eaos Desembar
gadores Antoniojosé de Miranda, João 0-
sorio de Castro Souza Falcão e José Caeta
no de Paiva Pereira, para que vós como
Juiz, o Desembargador Antoniojosé de M i
randa, como Adjuncto, o Desembargador
João Osorio de Castro Souza Falcão, como
Escrivão, o Desembargador JoséCaetano de
Paiva Pereira, como Escrivão assistente,
passeis á Villa do Recife de Pernambuco,
onde, chamando a vós as devassas, que nhi
se tiverem já tirado e nas outras terras cir-
cumvisinhas até o Ceará,e os processos e sen
tenças que já houverem, ainda que porellas
já se tenha procedido á exccueção de penas,
procedaes a tirar nova devassa sem necessi
dade de certo tempo, ou numero de teste
munhas, e tendo-a concluido, e presos os
réos que se acharem presentes, e citados por
editaesos auzentes c os herdeiros,dos falleci-
dos ou executados, passareis á cidade da
Bahia, onde chamareis tão bem a v<>', as
139
( A Seguir).
Rio Grande do Norte
M i í M O R IA K K l.A T fV A Á D E F E S A
da C a p it a n ia do R io G r and e do
N orth na o u a i. sk m o s t r a o q ue
V icente de L emos,
Nota Avulsa
O Rio Grande do Norte foi conquistado aos
indios potyguares, em fins de dezembro de 1597,
por Manoel Mascarenhas Homem, capitão-m ór
de Pernambuco.
O forte dos Santos Reis M agos teve começo a
tí de janeiro de 1598, sendo, a 24 de junho d'esse
mesmo a nuo,entregue ajeronym o de A lbuquerque,
seu capitão, nomeado por Mascarenhas Homem.
A 25 de dezembro doanno seguinte(l599), j c -
ronymo de Albuquerque demarcou o sitio da cida
de que recebeu o nome de Natal.
Suscitando se duvidas sobre a cpocha cm que
Natal foi villa, c mesmo sobre si o foi, tivemos o-
ccasião de convencer nos, diante de documentos
valiosos, de que a capital da anúga Capitania foi
cidade desde os seus fundamentos, o que é confir
mado fteloaulo de repartições das terras,de 1614,
publicado no ultimo volume desta Revista, onde
se encontram referencias a lotes distribuídos no
sitio da cidade ou no sitio desta cidade.
Pela informação geral que prestou á M étropo
le o capitão general governador de Pernambuco,
em 1749, vê se que, a esse tempo, existiam apenas
duas cidades em todas as Capitanias que lhe eram
subordinadas—Olinda e Natal.
NO
CATALOGO DOS J O R N A K S P U B L IC A D O S
N O KIO G R A N D E DO N O R T E
1832-1908
(Continuando do Vol. VI, pag. 212)
“Pela Patria
AWAY !
C O N C ID A D Ã O S !
Q u e m n o e rn n e o s e n tir c h a m a s a rd e n te s
D o s a g r a d o v u lc ã o d a L ib e r d a d e ;
Q u e m f it a r a t r a v e z d a e t e r n i d a d e
O s u b l i m e p e r f i l d e T ir a D e n t e s ;
Q u e m d e s e ja q u e o v u l t o d a J u s t i ç a
S c le v a n te n a s p ra ç a s d e s lu m b r a n te ;
Q u e m a s p ir a n o p e i t o d e g i g a n t e
V e r a p a t r i a s u b i r n a g r a n d e liça ;
Q u e m ven era o tr a b a lh o , a h o n ra , a g lo r ia
E s a c o d e o b o r é l d o s e r v ilis m o
P a r a v e s t i r a t ú n ic a d a H i s t o r i a ;
H o je d e ve , n d h e r in d o d s a n ta em p reza ,
S o b r e o s r e s to s d o e x tin c to c a ta c ly s m o
As e s tr o p h e s c a n ta r da M a r s e lh e z a .
180
“A TERGEIRA GRUZADA
A Republica,considerando, cm edictorial
desse numero, c|ue aodr. Hermogenes Tino-
co faltava competência para legitimamente
praticar qualquer acto na qualidade de vic<-‘
presidente da eommissão executiva do par
tido republicano, desde (pie se declarara em
opposição e ainda lhe não tinha sido reno
vada a confiança inherente ao cargo em que
o collocára o Directorio do mesmo partido,
organizado a 27 de Janeiro do anno passa
do, o único competente para fazer aquella
indispensável renovação, logo manifestou
se a respeito e, orgam desse partido, tendo
cm seu favor a approvaçãu e um voto de
confiança do respectivo Directorio, como se
vê da acta da sessão do dia 1-f de Julho do
dicto anno, protestou solemne e energica
mente contra a convocação dos republica
nos feita por aquellc dr., declarando-a ille-
gal,subversiva e verdadeiramente perturba
dora da harmonia do partido republicano.
A tentativa não surtiu effeito. Depositá
rio da confiança daquellcs que depuzeram a
monarehia, considerandoevidentemente sus
peitos os elementos que delia vinham e ten
do, pois, como ponto primordial de seu pro-
gramma—fazer a Republica com os republi
canos, o governo provisorio dispensou ao
201
Pedro Velho” .
GAIGO’
(Villa do Príncipe, até 15 de Dezembro de 1S68 ; Cidade do
Príncipe, até 1° de Fevereiro de 1890; Cidade do Scridó, até
7 de Julho do mesmo anno.)
çfilo—desmembrado do da freguês:ia
de S. Miguel do Jucurutu,pertencendo
a este mesmo district«) todas as mo
radas c sitios existentes ao poente
do rio Piranhas, nos quateirões do
Estreito e Sant'Anna, e no quartei
rão do Caes, por um e outro lado
do mesmo ri«) Piranhas.
JARDIM
AGARY
(Yilln do Acnrv ntí 15 de Acosto cie 1898.)
1864— A le i n. 5 4 2 , d e 2 d e Ju lh o art. 1.
29G
1867—A le i n. 5 9 9 , d e 11 d e J u n h o , fixou
297
CURRAES NOVOS
( Povoação de Curraes Novos até 15 de Outubro de 1890)
FLORES
(Povoação de Flôres até 20 de Outubro de 1890}
SERRA NEGRA
(Povoação ciri Serra Negra até d de Agosto de 1H74)
NOTA
A C TA da 70 sessão ordinarin do
Instituto Histonco e Geographico do
Rio Grande do Norte.
Presitlencia do Exm. Sr. Dr. Olympio Vital.