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Sumário
123
124 CAPÍTULO 5. TRANSFORMAÇÕES LINEARES
temática.
ser mais prática, para mostrar que determinada função entre espaços vetoriais
a1 , . . . , ar ∈ R, tem-se que
transformação linear.
1. O QUE SÃO AS TRANSFORMAÇÕES LINEARES? 125
transformação linear.
transformação linear.
função T : R[x] → R[x], dada por T (p(x)) = p(f (x)), é uma transformação
linear.
T (p1 (x) + ap2 (x)) = p1 (f (x)) + ap2 (f (x)) = T (p1 (x)) + aT (p2 (x)),
T (0) = 0. De fato,
v = a1 v1 + a2 v2 + · · · + an vn . (3)
Dena T: V →W por
T (v) = a1 w1 + a2 w2 + · · · + an wn . (4)
b1 v1 + b2 v2 + · · · + bn vn . Como
segue que
T (v + aw) = (a1 + ab1 )w1 + (a2 + ab2 )w2 + · · · + (an + abn )wn
= (a1 w1 + a2 w2 + · · · + an wn ) + a(b1 w1 + b2 w2 + · · · + bn wn )
= T (v) + aT (w).
S(v) = a1 w1 + a2 w2 + · · · + an wn = T (v).
Problemas
1. O QUE SÃO AS TRANSFORMAÇÕES LINEARES? 129
qualquer a em R;
R;
(c) T (a1 v1 + · · · + ar vr ) = a1 T (v1 ) + · · · + ar T (vr ), para quaisquer v1 , . . . , vr
em V e quaisquer a1 , . . . , ar em R.
1.2 Mostre que T : R → R é uma transformação linear se, e somente se,
se, e somente se, existem números reais aij , com 1≤i≤m e 1 ≤ j ≤ n, tais
que
1.5 Mostre que a função T : M(m, n) → M(n, m), denida por T (A) = At ,
é uma transformação linear.
postas dadas.
2 Núcleo e Imagem
O núcleo e a imagem de uma transformação linear são dois subespaços
2.1 O Núcleo
W , ou seja,
Ker T = {v ∈ V ; T (v) = 0}.
homogêneo.
T (x, y, s, t) = (x − y + s + t, x + 2s − t, x + y + 3s − 3t).
homogêneo:
x − y + s + t = 0
x + 2s − t = 0
x + y + 3s − 3t = 0 .
linear T : Rn → Rm ,
Ker T 6= {(0, 0, 0, 0)}. Já a transformação linear dada por T (x, y)=(x−y, x+y),
(x, y) ∈ R2 , é injetiva, pois Ker T = {(0, 0)}.
2.2 A Imagem
v = a1 v1 + · · · + an vn .
2. NÚCLEO E IMAGEM 133
Exemplo 1.
por
1 1 1
−1 0 1
1 2 3
1 −1 −3
1 1 1 −→ 1 1 1 1 1 1
−1 −→
0 1 L2 → L2 + L1 0
1 2
0
1 2
L3 → L3 − L2 .
3 L3 → L3 − L1 0
1 2 1 2 L → L + 2L 0 0 0
4 4 2
L4 → L4 − L1
1 −1 −3 0 −2 −4 0 0 0
Caso 1. m = n.
Neste caso, dim Ker T = dim V e, consequentemente, pelo Teorema 3.3.6,
Caso 2. m < n.
Pelo Teorema 3.3.5, podemos completar α de modo a obtermos uma base
β de V , digamos β = {u1 , u2 , . . . , um , vm+1 , . . . , vn }. Note que a fórmula (1) é
vericada se provarmos que {T (vm+1 ), . . . , T (vn )} é uma base de Im T . Pela
Proposição 5.2.2, temos que Im T = G(T (vm+1 ), . . . , T (vn )). Para provarmos
bm+1 vm+1 + · · · + bn vn = b1 u1 + b2 u2 + · · · + bm um ,
2. NÚCLEO E IMAGEM 135
ou seja,
b1 u1 + b2 u2 + · · · + bm um − bm+1 vm+1 − · · · − bn vn = 0.
(i) T é injetiva;
(ii) T é sobrejetiva.
espaços têm mesma dimensão, portanto, de (2) temos que dim Ker T = 0, o
que garante que Ker T = {0}. Pela Proposição 5.2.1, segue que T é injetiva.
Ora, como dim M(2, 2) = dim R4 , segue, da Proposição 5.2.4, que basta
Como a igualdade
" #!
a b
T = (0, 0, 0, 0)
c d
por T (x, y, z) = (x, y). Temos que T é sobrejetiva, mas não é injetiva. Já a
2 3
transformação linear T : R → R dada por T (x, y) = (x, y, 0) é injetiva, mas
não é sobrejetiva.
inversa T
−1
: W → V de T . A função T −1 é também uma transformação
linear . Com efeito, consideremos w1 e w2 em W e a em R. Como T é bijetiva,
existem únicos vetores v1 e v2 em V tais que T (v1 ) = w1 e T (v2 ) = w2 .
2. NÚCLEO E IMAGEM 137
Portanto,
R4 e M(2, 2)
Por exemplo, são espaços vetoriais isomorfos, pois a função
é um isomorsmo.
Pelo Teorema 5.2.3, segue que se dois espaços vetoriais de dimensão nita
são isomorfos, então eles têm a mesma dimensão. O próximo resultado mos-
v = a1 v1 + · · · + an vn ,
com a1 , . . . , a n ∈ R .
138 CAPÍTULO 5. TRANSFORMAÇÕES LINEARES
transformação linear.
0 = T (v) = a1 w1 + · · · + an wn ,
x y 4
Ora, como T (x, y, t, z) = é um isomorsmo de R em M(2, 2),
t z
temos que W é isomorfo ao espaço G(v1 , v2 , v3 , v4 ), onde v1 = (1, −5, −4, 2),
v2 = (1, 1, −1, 5), v3 = (2, −4, −5, 7) e v4 = (1, −7, −5, 1). Temos que a
2. NÚCLEO E IMAGEM 139
matriz
1 −5 −4 2
1
1 −1 5
2 −4 −5 7
1 −7 −5 1
se reduz, pelas transformações elementares, à matriz
1 3 0 6
0 2 1 1
.
0 0 0 0
0 0 0 0
0 1 3 0 2
quentemente, α = , é uma base de W , mostrando que
0 6 1 1
dim W = 2.
Note que, como consequência do Teorema 5.2.5, temos que todo espaço
vetorial não nulo de dimensão nita n é isomorfo ao R n
. Dessa forma, o
un+1 = un + un−1 , n ≥ 2.
T : R(1, 1) → R2
(un ) 7→ (u1 , u2 ) .
q n+1 = q n + q n−1 .
q 2 − q − 1 = 0,
R(1, 1).
2. NÚCLEO E IMAGEM 141
de equações: (
t1 q1 + t2 q2 = u1
t1 q12 + t2 q22 = u2 .
Em virtude das igualdades q12 = q1 +1 e q22 = q2 +1, este sistema é equivalente
ao sistema (
t1 q1 + t2 q2 = u1
t1 (q1 + 1) + t2 (q2 + 1) = u2 ,
Por exemplo, para a sequência de Fibonacci, onde u = u2 = 1, resolvendo
√ √ 1
o sistema acima, obtemos t1 = 1/ 5 e t2 = −1/ 5, que substituídos em (3)
nos dão a seguinte fórmula para o termo geral da sequência de Fibonacci:
√ n √ n
1+ 5
2
− 1−2 5
un = √ .
5
Finalizaremos esta seção com mais uma aplicação do Teorema do Núcleo
e da Imagem.
T: U ×W → V
(u, w) 7→ u + w
Problemas
subespaço vetorial de W.
2.2* Dada a transformação linear T (x, y, z) = (x + 2y − z, y + 2z, x + 3y + z)
3
em R :
(a) Verique que Ker T é uma reta que passa pela origem;
2.3 Explique por que não existe nenhuma transformação linear sobrejetiva
zendo:
(a) T : R3 → R2 sobrejetiva;
T (x1 , x2 , . . . , xn ) = (a1 x1 , a2 x2 , . . . , an xn ).
lineares dadas.
3. OPERAÇÕES COM TRANSFORMAÇÕES LINEARES 145
dadas por
Determinaremos T + S , 2S e T ◦ S.
Temos
dada por
T n = |T ◦ ·{z
· · ◦ T} .
n vezes
n
Pelo que vimos anteriormente, T é uma transformação linear. Denimos T0
como a função identidade em V, ou seja,
T 0 = IV .
denida por
T −n = T −1
· · ◦ T −1} .
| ◦ ·{z
n vezes
3. OPERAÇÕES COM TRANSFORMAÇÕES LINEARES 147
Problemas
3.4 Prove que (V, W ), com as operações dadas em (1) e (2), é um espaço
vetorial.
que S ◦ T = T ◦ S = IR2 .
3.11 T : W → U uma transformação linear injetiva. Prove que
Seja se
S = T1 ◦ T ;
(b) Se Im T = Im S , então existe um isomorsmo T2 : V → V tal que S=
T ◦ T2 .
Bibliograa
[1] H. P. Bueno, Álgebra Linear, um segundo curso , Coleção Textos Univer-
2001.
IMPA, 1998.
300