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FICHAMENTO DO LIVRO:

ARANTES, Roosevelt. Aprofundando Raízes: dinâmica e elementos do Relacionamento Discipulador.


Rio de Janeiro: JMN, 2016.

CAPÍTULO 2 – RELACIONAR-SE: Implementando uma Rede de Cuidado.

Relacionamento Discipulador está apoiado por seis elementos:


1) R elacionar
2) A colher
3) I nterceder
4) Z elar (cuidar)
5) E nsinar (o evangelho)
6) S olicitar contas

O primeiro elemento do Relacionamento Discipulador é o “Relacionar-se”, isto é, conviver, passar tempo juntos
(p. 30).

AJUSTANDO NOSSA AGENDA

 Falar sobre relacionamento na vida discipular implica diretamente ajustes em nossa agenda (p. 32).
 Como conciliar relacionamento com a agenda de nossas atividades?
1) Precisamos reconhecer biblicamente que o Senhor não nos criou para a exaustão ministerial;
2) Precisamos reconhecer que nossa missão primária no Reino de Deus é fazer discípulos;
3) Precisamos investigar, com muita dependência de Deus, o que temos feito que esteja além daquilo
que Deus quer que façamos e que não esteja produzindo discípulos;
4) Precisamos ajustar a nossa agenda à agenda de Jesus.

A AGENDA DE JESUS
 Os atos de Jesus estavam repletos de intencionalidade para formação de seus discípulos (p. 34).
 No Evangelho de Marcos 3: 13 – 15, encontramos a descrição do RD de Jesus: “Depois Jesus subiu a um
monte e chamou os que ele mesmo quis; e estes foram até ele. Então designou doze para estivessem
com ele, e os enviasse a pregar, e para que tivessem autoridade para expulsar demônio” (p. 34).
 Jesus Chamou seus discípulos para que estivessem com Ele – A primeira vocação do discípulo é estar
com Jesus (p. 34).
 Jesus discipulou enquanto caminhava.
1) Foi por meio de sua vida de oração que Jesus transmitiu a importância de um ministério eficaz de
oração, a ponto de seus discípulos pedirem que Ele os ensinasse a orar – Lucas 11: 1 – 2.
2) Foi no banquete na casa de seu novo discípulo Levi que Jesus corrigiu os fariseus e mostro que sua
missão estava voltada para os doentes e pecadores, e não para os sãos e justos – Lucas 5: 27 – 32.
3) Foi quando buscava uma lugar deserto para descansar que Jesus transmitiu o princípio da
compaixão, levando seus discípulos a atenderem a multidão faminta – Marcos 6: 30 – 44.
4) Foi durante uma travessia de 10 km de barco no lago da Galileia, saindo de Cafarnaum e indo para
Gadara, que Jesus ensinou sobre fé aos seus discípulos que estavam com medo da tempestade –
Lucas 8: 22 – 25.
5) Foi andando pelas searas que Jesus transmitiu muitos dos ensinamentos por meio das parábolas.
Quanto mais contato mais valores são compartilhados.
6) Foi sentado próximo à caixa de oferta que Jesus chamou os seus discípulos e os advertiu quanto à
vaidade – Marcos 12: 41 – 44.
7) Foi lavando os pés de seus discípulos que Jesus ensinou que, no reino de Deus, a liderança é
conquistada pelo serviço - João 13:15.
 O Relacionamento Discipulador não se resume a um encontro semanal de uma hora com o discípulo (p.
36).
 O RELACIONAR-SE no discipulado é a prática intencional de formar discípulos por meio de um convívio
pessoal (p. 36).
 O RD acontece quando o discípulo e o discipulador interagem durante os cultos da igreja; acontece por
meio da interação nas reuniões de oração; acontece em encontros para assistir algum filme no cinema;
acontece numa caminhada num parque. Contudo, além de todos esses contatos intencionais durante a
semana, temos que parar um dia para ter o encontro discipulador propriamente dito (p. 36).

AS DIMENSÕES DO DISCIPULADO
 Relacionamento Discipulador é definido como “o relacionamento intencional de um discípulo com uma
pessoa visando torná-la outro discípulo”. Esse relacionamento denota três dimensões:

1º CHAMAR DISCÍPULOS – Marcos 3:13


“Depois Jesus subiu a um monte e chamou os que ele mesmo quis; e estes foram até ele”.
 Assim como Jesus chamou discípulos, nós precisamos chamar novos discípulos. Isso não é apenas
missão para o pastor, missionário, ou irmãos do Departamento de Evangelismo: cada discípulo tem a
missão de obedecer a Jesus chamando novos discípulos (p. 38).

2º ACOLHER DISCÍPULOS
 Acolher discípulo implica chama-lo para junto, fazer com que ele se sinta parte (p. 38).
 Essa dimensão diz respeito à nossa intencionalidade em integrar a pessoa à vida da igreja (p. 38).

3º APERFEIÇOAR DISCÍPULOS
 Jesus não só chamou seus discípulos e os acolheu, como também desenvolveu-os – Marcos 3: 14b, 15
(p. 39).
“Então designou doze para estivessem com ele, e os enviasse a pregar, e para que tivessem autoridade
para expulsar demônio”.
 Nenhum discípulo deve se considerar conhecedor suficiente do evangelho a ponto de não se preocupar
em se desenvolver ainda mais (p. 39).

CRIANDO UMA REDE DE CUIDADO POR MEIO DOS RELACIONAMENTOS


 Nosso objetivo não é multiplicar atividades, mas sim multiplicar discípulos. Para desenvolver uma rede
de cuidado na igreja, precisamos estar cientes de algumas verdades:

1º A maioria dos membros sente-se incapaz de conduzir outras pessoas à maturidade.


 Como discípulos de Jesus Cristo, devemos acreditar que, para cumprirmos essa missão que nos foi dada
por Ele, carecemos da capacitação do Espírito Santo (p. 40).

2º Alguns membros da igreja não compreenderão a necessidade de serem discipulados


 Uma igreja que deseja desenvolver os Princípios de Igreja Multiplicadora não pode se restringir à
multiplicação de Pequenos Grupos (p. 40).
 Joel Comiskey, citado por Dave Earley, afirma que a chave para o crescimento da igreja não são os
pequenos grupos. Ele diz que “grupos pequenos vêm e vão; eles surgem e desaparecem. A menos que
os membros dos grupos pequenos se convertam em líderes de pequenos grupos, poucos frutos
duradouros vão permanecer” (p. 41).
 Precisamos formar lideres que se multipliquem. Os lideres são quem vai cuidar da colheita de novos
discípulos e esses líderes são formados por meio dos Relacionamentos Discipuladores (p. 40).

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